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Ergonomia Industrial
Ergonomia Industrial
ERGONOMIA
INDUSTRIAL
ERGONOMIA INDUSTRIAL
ISBN 978-85-8768-678-7
9 788587 686787
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Ergonomia
industrial
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Ergonomia
industrial
© 2014 by Unopar
ISBN 978-85-87686-78-7
CDD-620.82
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Sumário
vi ERGONOMIA INDUSTRIAL
Carta ao aluno
Apresentação
x ERGONOMIA INDUSTRIAL
Unidade 1
Fundamentos
da ergonomia
Seção 4: Antropometria
Nessa seção aprenderemos a importância dessa
área de conhecimento, pois a indústria moderna
precisa de medidas antropométricas cada vez mais
detalhadas e confiáveis. De um lado, isso é exigido
pelas necessidades da produção em massa; do outro,
surgiram muitos sistemas de trabalho complexos.
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Fundamentos da ergonomia 3
Introdução ao estudo
O início da ergonomia se deu durante a Segunda Guerra Mundial, quando
cientistas e pesquisadores se reuniram para estudar um novo campo de apli-
cação interdisciplinar da ciência. A Ergonomics Research Society (2013, p. 1,
tradução nossa) define a ergonomia como o “[...] estudo do relacionamento
entre o homem e o seu trabalho, equipamento e ambiente, e particularmente a
aplicação dos conhecimentos de anatomia, fisiologia e psicologia na solução
dos problemas surgidos desse relacionamento”.
Num momento de exercício do seu papel, a ergonomia volta-se a uma ob-
servação e análise de vários aspectos do comportamento do homem no trabalho
e de fatores externos importantes ao projeto de sistema de trabalho. A seguir,
estudaremos os seguintes assuntos: fundamentos da ergonomia: histórico, ori-
gem e evolução; conceitos; definições e seus objetivos básicos.
4 ERGONOMIA INDUSTRIAL
Fundamentos da ergonomia 5
6 ERGONOMIA INDUSTRIAL
Fundamentos da ergonomia 7
8 ERGONOMIA INDUSTRIAL
Fundamentos da ergonomia 9
10 ERGONOMIA INDUSTRIAL
Fundamentos da ergonomia 11
12 ERGONOMIA INDUSTRIAL
Fundamentos da ergonomia 13
Entradas
Entradas
Matéria-prima
Matéria -prima Saídas Saídas
Posto de
Energia
Energia (gasta)
(gasta)
trabalho
Produtos
Produtos
Energia (gerada)
Informações
Informações Energia (gerada)
Conhecimentos
Conhecimentos
Subprodutos
Subprodutos
Sucatas
Sucatas
Dejetos
Dejetos
Lixo
Lixo
14 ERGONOMIA INDUSTRIAL
Fundamentos da ergonomia 15
Seção 4 Antropometria
É um ramo das ciências biológicas que estuda os caracteres mensuráveis da
morfologia humana. Foi definida como a ciência da medida do tamanho do
corpo. Como diz Sobral (1985, p. 25), “[...] o método antropométrico baseia-se
na mensuração sistemática e na análise quantitativa das variações dimensionais
do corpo humano”.
O tamanho físico de uma população pode ser determinado através da
medição de comprimentos, profundidades e circunferências corporais, e os
resultados obtidos podem ser utilizados para a concepção de postos de trabalho,
equipamentos e produtos que sirvam as dimensões da população utilizadora
(SANTOS; FUJÃO, 2003).
16 ERGONOMIA INDUSTRIAL
Fundamentos da ergonomia 17
A estrutura atinge o seu ponto máximo em torno dos vinte anos e permanece
praticamente inalterada dos 20 aos 50 anos, mas “[...] a partir dos 55 a 60 anos,
todas as dimensões lineares começam a decair. Outras medidas, como o peso
e a circunferência dos ossos, podem aumentar” (IIDA, 2005, p. 100).
Ainda em Iida (2005, p. 100) “[...] durante o envelhecimento, observa-se
também uma gradativa perda de forças e mobilidade”, isso se deve aos pro-
cessos da perda da elasticidade das cartilagens e de calcificação. A força de
uma pessoa de 70 anos equivale à metade de uma outra de 30 anos. Todavia,
o sistema nervoso degenera-se em uma velocidade menor, podendo haver um
mecanismo de compensação à perda no sistema muscular.
Além dessas variações intraindividuais, que acompanham a pessoa ao
longo da vida, existem também as variações interindividuais, que diferenciam
os indivíduos de uma mesma população. Estas são decorrentes de duas causas
principais: etnia e genética.
Variações étnicas
Vários estudos antropométricos realizados durante várias décadas compro-
varam a influência da etnia nas variações das medidas.
São encontradas na África, por exemplo, variações extremas, como os
pigmeus da África Central, que medem 143,8 cm para homens e 137,2 cm
para mulheres, e os de maior estatura também estão ali inseridos. Os negros
nilóticos moram na região Sul do Sudão: os homens medem 182,9 cm e as
mulheres 168,9 cm, e os mais altos também se encontram ali e medem 210
cm. Isso mostra que a diferença do homem mais alto da África para o mais
baixo é de 62%.
Hoje, a diferença antropométrica tornou-se um problema com o aumento do
comércio internacional, pois o mesmo produto deve ser fabricado em diversas
versões ou ter regulagens suficientes para se adaptar às diferenças antropomé-
tricas de diversas populações. Essas adaptações geralmente envolvem peças
móveis que aumentam os custos e fragilizam o produto. É necessário saber quais
variáveis devem ser adaptadas e quais as faixas de variações de cada uma delas.
No final do século XIX e começo do século XX, ocorreu um movimento
migratório muito intenso. Vários povos foram em busca de outros locais com
clima, hábitos alimentares e culturais diferentes daqueles de seus locais de
origem, causando influência desses fatores sobre as medidas antropométricas.
Os descendentes dos japoneses, chineses mexicanos e indianos nascidos
nos Estados Unidos são mais altos e mais pesados que seus ancestrais, indi-
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18 ERGONOMIA INDUSTRIAL
Fundamentos da ergonomia 19
Não há, naturalmente, uma rigorosa classificação nesses tipos básicos. Uma
mistura básica pode ser endoformo-mesoformo, mesofórmico-ectoformo e assim
sucessivamente, observando também características no seu comportamento
vindo a influir até na escolha da profissão.
Variações seculares
Para Iida (2005, p. 105), as variações seculares
[...] estudam as mudanças antropométricas ocorridas em
longo prazo, abrangendo varias gerações. Diversos estudos
comprovam que os seres humanos têm aumentado de peso e
dimensões corporais ao longo dos últimos séculos.
Ainda segundo Iida (2005), isso seria explicado pela melhoria da alimentação
e do saneamento, pela abolição do trabalho infantil e pela adoção de hábitos
mais salutares, como as práticas desportivas. Essas mudanças ocorreram sobretudo
nos últimos duzentos anos.
Isso se deu devido ao avanço tecnológico, principalmente na tecnologia de
alimentos e sua conservação no clima frio. O avanço dos meios de transporte
melhorou a oferta de alimentos.
O crescimento das medidas antropométricas de uma população é mais pro-
nunciado quando povos subalimentados passam a consumir maior quantidade
de proteínas. Já se observou, por exemplo, crescimento de até 8 cm na estatura
média de homens de uma população em apenas uma década.
É interessante notar que essa aceleração do crescimento é um fenômeno
mundial que não se restringe apenas aos adultos.
20 ERGONOMIA INDUSTRIAL
Fundamentos da ergonomia 21
pessoa sentada. Tal conceito deve ser aplicado nos casos de trabalhos que exi-
gem muitos movimentos corporais ou quando se deve manipular partes que
se movimentam em máquinas ou postos de trabalho.
A funcional está relacionada com a execução de tarefas específicas. Ob-
serva-se que cada parte do corpo não se move isoladamente, mas há uma
conjugação de diversos movimentos para se realizar uma função.
Passando-se da antropometria estática para a dinâmica e, desta para a fun-
cional, observa-se um aumento do grau de complexidade, exigindo-se também
instrumentos de medidas mais complexos (IIDA, 2005).
Definição de medidas
A medida compreende o detalhamento dos pontos do corpo onde serão
feitas as medidas.
Em geral, cada medição a ser efetuada deve especificar claramente a sua
localização, direção e postura. Exemplo: comprimento ombro a ombro.
Os métodos para realizar as medições se classificam basicamente em dois:
diretos e indiretos.
Os métodos diretos são aqueles que envolvem ferramentas que entram em
contato com o corpo: raios laser, trenas, fitas métricas e réguas. Os indiretos
envolvem fotos do corpo ou parte dele contra uma malha quadriculada. As
medidas são tomadas posteriormente à imagem, podendo haver correções.
Os itens da amostragem dos indivíduos a serem mensurados devem ser es-
tabelecidos conforme o universo a que serão aplicados. Nesta escolha, devem
ser pré-determinadas todas as características inatas e biológicas adquiridas pelo
treinamento ou pela experiência no trabalho. Como exemplo, temos a enfer-
magem, geralmente dominada por mulheres, e a construção civil, por homens.
No que tange às medições, podem ser adotados cuidados prévios, como:
elaboração de um roteiro para a tomada de medidas e o desenho de formu-
lários apropriados pra anotações. Para quem irá participar dessas medições
deve haver um treinamento prévio, abrangendo conhecimentos mínimos de
anatomia humana, posturas, identificação dos pontos de medida e uso correto
do seu instrumento, além de um teste após treinamento, verificando se há
consistência entre eles.
Antes de começar as medições, deve-se fazer um planejamento do
experimento.
Esse planejamento envolve as definições sobre:
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22 ERGONOMIA INDUSTRIAL
Fundamentos da ergonomia 23
24 ERGONOMIA INDUSTRIAL
Fundamentos da ergonomia 25
O que é ergonomia?
O termo é frequentemente usado e muitas vezes mal enten-
dido. ERGONOMIA é uma ciência que considera o desempe-
nho e o bem-estar humano e sua relação com vários tipos de
empregos, equipamentos, ferramentas e ambientes.
[...] O Instituto Joyce em Seattle, Washington. Especializado
em ERGONOMIA desde 1981, o Instituto Joyce auxilia organi-
zações a implementar programas de ergonomia para melhorar
a segurança, a produtividade e qualidade. Com ergonomistas
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26 ERGONOMIA INDUSTRIAL
Links
Para mais informações de ergonomia, vale a pena visitar os sites:
<www.iea.cc>
<www.abergo.org.br>
Você terá à disposição tudo o que precisa sobre o tema, além de outros links muito interessantes
a partir deles.
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Fundamentos da ergonomia 27
Resumo
Vimos que a ergonomia estuda o trabalho, visa a estabelecer critérios
e procedimentos que permitam integrar eficiência, qualidade, produtivi-
dade, sem ultrapassar os limites humanos.
A ergonomia, segundo a Ergonomics Research Society (2013) é o es-
tudo do relacionamento entre o homem e o seu trabalho, equipamento e
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28 ERGONOMIA INDUSTRIAL
Atividades de aprendizagem
1. Qual é o significado da palavra ergonomia?
2. O desenvolvimento atual da ergonomia pode ser caracterizado se-
gundo quatro níveis de exigências, descreva-os.
3. Descreva os diferentes tipos de ergonomia.
4. Durante a avaliação de antropometria utilizam-se instrumentos.
Quais são?
5. O que significa IMC, e qual é a equação aplicada?
6. Quais são as principais diferenças antropométricas entre homens
e mulheres?
7. Como ocorrem as variações seculares das medidas antropométricas?
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Unidade 2
Organismo humano
Objetivos de aprendizagem: Nesta unidade, descreveremos de ma-
neira resumida as principais funções do organismo humano, que são
pertinentes à ergonomia. Serão apresentadas as funções que influem
no desempenho do trabalho e também trabalharemos a biomecânica
ocupacional, que estuda os movimentos corporais e forças relacionadas
ao trabalho.
30 ERGONOMIA INDUSTRIAL
Introdução ao estudo
Caro leitor, até este ponto do livro concentramos nossos estudos em funda-
mentos, princípios e conceitos antropométricos. A partir desta unidade, trata-
remos as questões mais inclusivas na ergonomia. O organismo humano é uma
máquina que exerce força e comando para sua existência, tendo que ser dosada
e alinhada para o seu bom desempenho. A biomecânica nos traz subsídios para
que possamos entender e amadurecer estas questões dentro da ergonomia.
Organismo humano 31
1.1.2 Sinapses
As células nervosas conectam-se para formar uma cadeia de transmissão
de sinais. Essas conexões são chamadas de sinapses.
As células nervosas são formadas de três partes:
O corpo e dois tipos de terminações, chamadas de dendrites e axônio.
Em uma célula pode haver várias dendrites, mas há sempre um único axô-
nio. Exemplo na figura abaixo.
NÚCLEO
CORPO CELULAR
AXÔNIO
TERMINAÇÕES DO AXÔNIO
DENDRITOS DENDRITOS
CORPO CORPO
CELULAR CELULAR
NÚCLEO NÚCLEO
AXÔNIO AXÔNIO
BAINHA DE MIELINA BAINHA DE MIELINA
TERMINAÇÕES TERMINAÇÕES
DO AXÔNIO DO AXÔNIO
32 ERGONOMIA INDUSTRIAL
1.1.4 Fadiga
As sinapses, quando utilizadas com muita intensidade, reduzem a sua capa-
cidade de transmissão. Com capacidade de transmitir dez mil sinais de ligação
sináptica, podem esgotar-se em poucos segundos.
Quando o mesmo estímulo se repete rapidamente, um após o outro, no
mesmo canal, o segundo transmite-se mais facilmente que o primeiro, causando
a suposição de que que os neurônios são capazes de armazenar informações
por alguns minutos, ou por horas, em alguns casos.
1.1.5 Desenvolvimento
No desenvolvimento, o estímulo prolongado pode levar a sinapse a uma
alteração física, podendo ser estimulada com muito mais facilidade, produzindo
mais memória e aprendizagem.
1.1.6 Acidez
De acordo com Ferraz (2013, p. 9):
[...] um aumento do teor alcalino no sangue aumenta a
excitabilidade, enquanto o aumento da acidez tente a dimi-
nuir consideravelmente a atividade neural. Por exemplo, a
cafeína ajuda a aumentar a excitabilidade neural, enquanto
os anestésicos a diminui.
1.1.7 Músculos
Eles são responsáveis por todos os movimentos do corpo. Transformam a
energia química em contrações, por tanto, em movimentos. Isso acontece por
causa da oxidação de gorduras e hidratos de carbono numa reação química
exotérmica, resultado em trabalho e calor.
Os músculos classificam-se em três tipos: músculos lisos, estriados ou es-
queléticos e músculos do coração.
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Organismo humano 33
Os músculos lisos encontram-se nas paredes dos intestinos, nos vasos san-
guíneos, na bexiga, no aparelho respiratório e em outras vísceras.
Os músculos do coração são diferentes de todos os outros. Os músculos
lisos e do coração não podem ser comandados voluntariamente.
Os músculos estriados estão sob o controle consciente e é através deles que
o organismo realiza trabalhos externos. Apenas o estudo destes é importante
para a ergonomia.
Músculos estriados
Estes são assim chamados porque apresentam estrias em sua visão micros-
cópica, que apresenta formação longa e cilíndrica. Tal formação compõe-se de
centenas de elementos delgados chamados de miofibrilas, e estas apresentam
segmentos funcionalmente completos, chamados de sarcômeros. Os sarcômeros
são constituídos de dois tipos de filamentos de proteínas, a miosina e a actina,
aqueles mais grossos e este mais delgado (FERRAZ, 2013).
Contração muscular
A contração muscular ocorre quando os sarcômeros se contraem, no sen-
tido longitudinal das fibras, reduzindo os seus comprimentos, estimulado por
correntes elétricas. O tempo decorrido entre a chegada da corrente e a con-
tração é de 0,003 s. Com esse processo, os sarcômeros podem reduzir o seu
comprimento, chegando à metade do seu tamanho anterior. Assim sendo, as
fibras só apresentam dois estados possíveis: contraídas ou relaxadas. A força
de um músculo depende da quantidade de fibras contraídas.
Irrigação sanguínea do músculo
Cada músculo recebe suprimento de oxigênio, glicogênio e outras subs-
tâncias, pelo sistema circulatório que é constituído de artérias, que vão se ra-
mificando até se transformarem em vasos capilares. No interior dos músculos,
existem inúmeros vasos capilares onde os glóbulos vermelhos passam em fila.
Quando um músculo se contrai e estrangula as paredes dos capilares, o sangue
deixa de circular, podendo causar a fadiga muscular. Para permitir a circulação
sanguínea, o músculo deve se contrair e relaxar com alguma frequência.
“Quando se inicia um trabalho muscular, as próprias substâncias geradas
pelo metabolismo durante a contração muscular estimulam a dilatação dos capi-
lares, e com isso permitindo maior circulação sanguínea” (FERRAZ, 2013, p. 1).
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34 ERGONOMIA INDUSTRIAL
Organismo humano 35
36 ERGONOMIA INDUSTRIAL
raiz dorsal
gânglio espinhal
substância cinzenta
substância branca
raiz ventral
ramo comunicante
corpo da
vértebra
gânglio simpático
tronco simpático
forame intervertebral
Organismo humano 37
38 ERGONOMIA INDUSTRIAL
Lombalgia
Significa “dor na região lombar”, é provocada pela fadiga dos músculos
das costas, é mais comum sua presença quando se permanece muito tempo
na mesma postura, com a cabeça inclinada para a frente.
1.1.9 Metabolismo
É o estudo dos aspectos energéticos do organismo humano. A energia do
corpo humano é proveniente da alimentação. Ela sofre diversas transforma-
ções químicas, sendo uma parte usada para construção de tecidos e outra
como combustível.
Conforme IIda (2005), do ponto de vista energético, o organismo humano
pode ser comparado a uma complexa máquina térmica. Parte dos alimentos con-
sumidos converte-se no combustível chamado glicogênio, que é oxidado, numa
reação exotérmica, gerando energia. Essa reação produz subprodutos como
calor, dióxido de carbono e água, que devem ser eliminados pelo organismo.
Metabolismo basal
É a energia necessária para manter apenas as funções vitais do orga-
nismo, sem realizar nenhum trabalho externo. O organismo funciona como
uma máquina térmica que nunca é desligada. A pessoa, mesmo estando
viva, em repouso absoluto, consome uma certa quantidade de energia para
o funcionamento de órgãos como o coração, pulmões e rins, que nunca
deixam de funcionar.
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Organismo humano 39
40 ERGONOMIA INDUSTRIAL
gasta 2.500 kcal/dia e uma trabalhadora com tarefa pesada e uma bailarina,
3.000 kcal/dia.
A figura a seguir apresenta gastos energéticos de algumas tarefas típicas
desde pequenas atividades até trabalhos na indústria, construção e agricultura
(PASSMORE; DURNIN, 1955).
1.1.10 Visão
É considerado o órgão do sentido mais importante, tanto para o trabalho
quanto para a vida diária. O olho é uma esfera revestida por uma membrana
cheia de líquido, cuja estrutura assemelha-se a uma câmara fotográfica.
Os estímulos são transmitidos pelo nervo óptico ao cérebro, que produz a
sensação visual:
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Organismo humano 41
1.1.11 Audição
A função do ouvido é captar e converter as ondas de pressão do ar em sinais elétri-
cos, que são transmitidos ao cérebro para produzir as sensações sonoras. Se os olhos
se assemelham a uma câmara fotográfica o ouvido assemelha-se a um microfone.
Percepção do som
Segundo Amaral (2010, p. 13, grifo do autor)
Os movimentos bruscos produzem flutuações da pressão
atmosférica e se propagam em forma de ondas que quando
atingem os ouvidos produzem uma sensação sonora. O som
é caracterizado por três variáveis:
A. Frequência: é o número de vibrações ou flutuações por
segundo e é expressa em hertz (Hz). O ouvido humano é
capaz de perceber sons na frequência de 20 a 20.000 Hz.
B. Intensidade: depende da energia das oscilações e é definida
em termos de potência por unidade de área a gama da
intensidade de sons audíveis é muito grande. Assim, para
simplificar as anotações convencionou-se medi-las por
uma unidade logarítmica chamada decibel (dB). O ouvido
humano é capaz de perceber sons de 20 a 140 dB.
C. Duração: é medida em segundos, os de curta duração
(menos de 0,1s) dificultam a percepção e aparentam ser
diferentes daqueles de longa duração (acima de 1s).
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42 ERGONOMIA INDUSTRIAL
Organismo humano 43
44 ERGONOMIA INDUSTRIAL
manter a posição de pé. Por ser altamente fatigante, deve ser evitado quando
possível ou, se não, pelo menos aliviado com mudanças de posturas e apoio
para partes do corpo.
Organismo humano 45
pode ocasionar danos, e elas são: os trabalhos estáticos, que envolvem uma
mesma postura durante longos períodos; trabalhos que exigem muita força e
trabalhos que exigem posturas desconfortáveis, como com o tronco inclinado.
Existem certos tipos de posturas que podem ser considerados mais adequa-
dos para cada tipo de tarefa, e se essa má postura for mantida durante certo
tempo, ela pode acabar ocasionando dores e desconfortos localizados.
Quadro 2.1 Localização das dores no corpo, provocadas por posturas inadequadas
2.4.1 Posturas
Inadequadas: projeto deficiente das máquinas, equipamentos, postos
de trabalho e as exigências da tarefa.
Básicas: posições deitada sentada e em pé.
46 ERGONOMIA INDUSTRIAL
Organismo humano 47
48 ERGONOMIA INDUSTRIAL
Organismo humano 49
Você teve que deixar de trabalhar algum dia nos últimos doze meses
devido ao possível problema?
O questionário é distribuído juntamente com uma carta explicando os ob-
jetivos do levantamento e solicitando a colaboração.
50 ERGONOMIA INDUSTRIAL
Organismo humano 51
Varia de uma pessoa para outra a capacidade de carga utilizada, como tam-
bém os músculos das pernas, braços e dorso, sendo que as mulheres possuem
metade da força muscular para os levantamentos de pesos se tomarmos como
referência os homens.
As mulheres, além de terem capacidade menor de levantamento dessas
cargas, sofrem uma redução mais rápida com o afastamento das mesmas.
Sendo assim, a sua capacidade de carga tem a influência da sua localização,
levando em conta outras características, como as formas, dimensões e facili-
dade de manuseio.
A equação de NIOSH (National Institute for Occupational Safety and
Health — Estados Unidos) para levantamento de carga foi desenvolvida para
calcular o limite recomendável em tarefas repetitivas de levantamento de cargas,
sendo desenvolvida em 1981 e revisada em 1991, tendo o objetivo de prevenir
ou de reduzir a ocorrência de dores causadas pelo levantamento de cargas.
52 ERGONOMIA INDUSTRIAL
Organismo humano 53
Links
Para saber mais sobre o assunto, sugiro que acesse o link a seguir:
<www.cefid.udesc.br>.
54 ERGONOMIA INDUSTRIAL
Resumo
A biomecânica ocupacional é uma parte da biomecânica geral, que
se ocupa dos movimentos corporais e forças relacionadas ao trabalho.
Assim, preocupa-se com as interações físicas do trabalhador, com o seu
posto de trabalho, máquina ferramentas e materiais, visando a reduzir os
riscos de distúrbios musculoesqueléticos. Analisa basicamente a questão
das posturas corporais de trabalho, a aplicação de forças, bem como as
suas consequências. Por fim, pode-se mostrar o trabalho inadequado que
provocam estresses musculares, dores e fadiga que as vezes podem ser
resolvidas com providências simples, com o aumento da redução da altura
da mesa ou da cadeia, melhoria do layout ou concessão de pausas no
trabalho. Essa unidade apresentou diversas recomendações sobre posturas
do corpo e os limites das forças que podem ser exercidas, sem provocar
danos ao trabalho.
Atividades de aprendizagem
1. Elabore, de forma esquemática, um levantamento dentro do seu ambiente
laboral, em cima do contexto abordado, os pontos positivos e negativos
para termos os melhores resultados dentro da biomecânica ocupacional.
2. Compare os efeitos fisiológicos dos trabalhos estáticos e dinâmicos.
3. Quando e como se aplica o diagrama de dores?
4. Analise as consequências dos vários tipos de carga sobre a coluna.
5. Apresente pelo menos três recomendações para o transporte manual
de cargas.
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Unidade 3
Segurança e
Qualidade de Vida no
Trabalho (QVT)
56 ERGONOMIA INDUSTRIAL
Introdução ao estudo
O período de desenvolvimento do capitalismo industrial caracteriza-se
pelo crescimento da produção, pelo êxodo rural e pela concentração de novas
populações urbanas. Alguns elementos marcantes podem ser retidos: duração
de trabalho que atinge de 12 a 16 horas por dia; o emprego de crianças na
produção industrial, de 3 a 7 anos de idade; salários muito baixos; falta de
higiene; promiscuidade; acidente de trabalho etc. Este era o quadro da classe
operária no século XIX.
Concentrações operárias, em função das necessidades da produção, emer-
gem nas novas relações sociais, permitindo ao Estado tornar-se autônomo,
progressivamente, em sua tutela patronal. A aparição das câmaras sindicais,
das associações, das federações nacionais e dos partidos políticos dá ao
movimento operário uma dimensão significativa, principalmente a partir da
comuna.
As reivindicações operárias chegam a um nível propriamente político. As lutas
operárias neste período histórico têm, essencialmente, dois objetivos: o direito à
vida (ou à sobrevivência) e a construção de instrumento necessário à conquista:
a liberdade de organização. “No que concerne ao que se poderia chamar de
‘pré-história da saúde dos trabalhadores’, vê-se emergir uma palavra de ordem
que vai, por assim dizer, cobrir todo o séc. XIX: a redução da jornada de trabalho”
(DEJOURS, 1980, p. 17, grifo do autor).
De acordo com Dejours (1980), somente no final do século são conquistadas
leis sociais pertinentes, especificamente, à saúde dos trabalhadores:
1890 – reformulou-se normas de segurança nas minas;
1893 – lei sobre os acidentes de trabalho e sua indenização;
1905 – aposentadoria dos mineiros;
1910 – aposentadoria para o conjunto dos trabalhadores após 65 anos.
Segundo Dejours (1980), a partir da Primeira Guerra Mundial, até meados
de 1968, o movimento operário adquiriu bases sólidas e atingiu a dimensão de
uma força política, que foi crescendo nas relações de força. Podendo-se dizer
que a organização dos trabalhadores traduziu-se na conquista primordial do
direito de viver, mesmo se as condições de existência estavam longe de serem
unificadas para o conjunto da classe operária.
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S e g u r a n ç a e Q u a l i d a d e d e Vi d a n o T r a b a l h o ( Q V T ) 57
O autor citado afirmou que, neste período, houve um salto qualitativo nas
produções industriais, com o esforço de produção para as necessidades da guerra.
O desfalque, resultante do número de mortos e feridos da guerra, no reservató-
rio de mão de obra, os esforços da reconstrução e a reinserção dos inválidos na
produção foram as condições de uma reviravolta na relação homem-trabalho.
Outro conceito encontrado diz que a segurança no trabalho pode ser en-
tendida “[...] como os conjuntos de medidas que são adotadas visando a mi-
nimizar os acidentes de trabalho, doenças ocupacionais, bem como proteger
a integridade e a capacidade de trabalho do trabalhador” (INTRODUÇÃO...,
2013, p. 1).
Concluímos então que segurança no trabalho é a ciência que atua na pre-
venção de acidentes de trabalho decorrentes dos fatores de riscos ocupacionais.
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58 ERGONOMIA INDUSTRIAL
S e g u r a n ç a e Q u a l i d a d e d e Vi d a n o T r a b a l h o ( Q V T ) 59
Prevenção de erros
Uma das formas para prevenir os erros está na substituição do homem pela
máquina em tarefas simples e repetitivas ou que precisem de muita força, ob-
servando que as máquinas erram menos, mas não corrigem seus erros.
A aplicação dos conhecimentos ergonômicos contribui claramente para
a redução dos erros, sendo que as máquinas devem ser construídas de modo
que não funcionem enquanto todos os procedimentos de segurança tenham
sido adotados.
A seleção, o treinamento e a supervisão adequada de operadores contribuem
na redução de erros. Naturalmente, um operador treinado executará o trabalho
em ritmo adequado e com menos erros.
60 ERGONOMIA INDUSTRIAL
S e g u r a n ç a e Q u a l i d a d e d e Vi d a n o T r a b a l h o ( Q V T ) 61
62 ERGONOMIA INDUSTRIAL
S e g u r a n ç a e Q u a l i d a d e d e Vi d a n o T r a b a l h o ( Q V T ) 63
Concepções evolutivas da
Características ou visão
QVT
QVT como uma variável Reação do indivíduo ao trabalho. Investigava-se como me-
(1959 a 1972) lhorar a qualidade de vida no trabalho para o indivíduo.
O foco era o indivíduo antes do resultado organizacional;
QVT como uma aborda-
mas, ao mesmo tempo, buscava-se trazer melhorias tendo
gem (1969 a 1974)
o empregado como direção.
Um conjunto de abordagens, métodos ou técnicas para
melhorar o ambiente de trabalho e tornar o trabalho mais
QVT como um método produtivo e mais satisfatório. QVT era visto como sinô-
(1972 a 1975) nimo de grupos autônomos de trabalho enriquecedor de
cargo ou desenho de novas plantas com integração social
e técnica.
Declaração ideológica sobre a natureza do trabalho e as
QVT como um movimento relações dos trabalhadores com a organização. Os termos
(1975 a 1981) “administração participativa” e “democracia industrial” eram
frequentemente ditos como ideias do movimento de QVT.
continua
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64 ERGONOMIA INDUSTRIAL
continuação
Como panaceia contra a competição estrangeira, problemas
QVT como tudo
de qualidade, baixas taxas de produtividade, problemas de
(1979 a 1982)
queixas e outros problemas organizacionais.
No caso de alguns projetos de QVT fracassarem no fu-
QVT como nada (futuro)
turo, não passará de um “modismo” passageiro.
Fonte: Vasconcelos (2001, p. 24-25)
S e g u r a n ç a e Q u a l i d a d e d e Vi d a n o T r a b a l h o ( Q V T ) 65
66 ERGONOMIA INDUSTRIAL
S e g u r a n ç a e Q u a l i d a d e d e Vi d a n o T r a b a l h o ( Q V T ) 67
Fernandes (1996 apud MORETTI, 2007, p. 10) propõe sete categorias con-
ceituais, incluindo critérios da QVT, veja o quadro abaixo.
68 ERGONOMIA INDUSTRIAL
continuação
Possibilidade de carreira
4. Oportunidade de cresci- Crescimento pessoal
mento e segurança Perspectiva de avanço salarial
Segurança de emprego
Ausência de preconceitos
Igualdade
5. Integração social na
Mobilidade
organização
Relacionamento
Senso comunitário
Direitos de proteção ao trabalhador
Privacidade pessoal
6. Constitucionalismo Liberdade de expressão
Tratamento imparcial
Direitos trabalhistas
Papel balanceado no trabalho
7. O trabalho e o espaço Estabilidade de horários
total de vida Poucas mudanças geográficas
Tempo para lazer da família
Fonte: Walton (1973 apud FERNANDES, 1996, p. 48).
S e g u r a n ç a e Q u a l i d a d e d e Vi d a n o T r a b a l h o ( Q V T ) 69
70 ERGONOMIA INDUSTRIAL
S e g u r a n ç a e Q u a l i d a d e d e Vi d a n o T r a b a l h o ( Q V T ) 71
72 ERGONOMIA INDUSTRIAL
S e g u r a n ç a e Q u a l i d a d e d e Vi d a n o T r a b a l h o ( Q V T ) 73
74 ERGONOMIA INDUSTRIAL
É subdividido em:
Estresse agudo: reação imediata do organismo diante de pressões
específicas ou momentâneas.
Estresse crônico: desenvolve-se a partir da permanência das reações
de stress no organismo por intervalos maiores de tempo.
Quando o processo de estresse se torna repetitivo e constante, o indivíduo
pode estar em fase de exaustão ou Burnout. Quem sofre de Burnout apresenta
um quadro de exaustão física e mental, e manifesta vários sintomas. Quem
sofre da síndrome de Burnout sente-se perseguido ou segregado no ambiente
de trabalho, e pode tornar-se agressivo ou apático e desenvolver quadros de
depressão e ansiedade excessiva.
Agentes estressores:
Nos tempos atuais:
aglomeração de pessoas;
ruídos;
trânsito;
violência;
mudanças rápidas;
consumo de drogas e álcool.
Individuais:
sensibilidade pessoal;
órgão de choque;
experiências;
estado de ânimo;
demandas familiares;
perfil socioeconômicos.
Organizacionais:
participação;
planejamento;
carga de trabalho;
subsídios para as metas;
critérios de remuneração;
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S e g u r a n ç a e Q u a l i d a d e d e Vi d a n o T r a b a l h o ( Q V T ) 75
promoções;
empregabilidade.
Não são muitas as organizações que não possuem pelo menos uma forma
de benefício social além do trabalho para seus empregados.
Para Aquino (1979, p. 192 apud MORETTI, 2007, p. 7), “[...] no Brasil a
assistência médica constitui o benefício de melhor aceitação, seguido pela
ajuda à refeição e transporte”.
No entanto, como benefícios custam dinheiro a implantação
de um programa de benefícios deve ser planejado e tais custos
devem ser calculáveis para poder repousar em financiamento
sólido e garantido. E, porque custa dinheiro, a existência de
muitos benefícios atualmente sustentam-se não pela filosofia
humanista, mas por intermédio de tratamento tributário favo-
rável por parte do Estado para as organizações que os mantêm
(QUALIDADE..., 2013, p. 3)
76 ERGONOMIA INDUSTRIAL
S e g u r a n ç a e Q u a l i d a d e d e Vi d a n o T r a b a l h o ( Q V T ) 77
78 ERGONOMIA INDUSTRIAL
continuação
( ) normal
( ) bastante
( ) muito
6. No que diz respeito ao ambiente tóxico, existe algum incômodo
(fumaça etc.)?
( ) muito pouco ou quase nada
( ) pouco
( ) normal
( ) bastante
( ) muito
7. Com relação ao ambiente bacteriológico (ar-condicionado etc.) o
que você tem a dizer?
( ) está muito bom
( ) está bom
( ) normal
( ) não está muito bom
( ) está péssimo
8. Em sua opinião, como você encara a adequação entre a formação
do funcionário e o cargo ocupado por ele?
( ) deve haver total adequação
( ) deve haver adequação sempre que possível
( ) indiferente
( ) não precisa haver nenhuma adequação
9. Como é o poder de decisão dentro da organização?
( ) muito satisfatório
( ) satisfatório
( ) pouco satisfatório
( ) insatisfatório
( ) muito insatisfatório
10. A integração entre o pessoal da administração, entre os funcionários
entre si e entre a administração e os funcionários é um fator:
( ) muito importante
( ) importante
continua
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S e g u r a n ç a e Q u a l i d a d e d e Vi d a n o T r a b a l h o ( Q V T ) 79
continuação
( ) não é importante
11. Sobre a jornada de trabalho, como você a avalia?
( ) muito satisfatório
( ) satisfatório
( ) pouco satisfatório
( ) insatisfatório
( ) muito insatisfatório
12. A questão do acúmulo de tarefas é preocupante para você?
( ) sim, muito
( ) sim, pouco
( ) indiferente
( ) não é importante.
13. E o rodízio de postos, preocupa?
( ) sim, muito
( ) sim, pouco
( ) indiferente
( ) não é importante
14. Sobre a questão do tratamento dos erros cometidos, existe algum
tipo de preocupação?
( ) sim, muito
( ) sim, pouco
( ) indiferente
( ) não é importante
15. Você concorda que as instruções através de manuais, cartas circu-
lares e relatórios são claras, objetivas e concisas?
( ) concordo totalmente
( ) concordo
( ) indiferente
( ) discordo
( ) discordo totalmente
16. Em sua opinião, o que mais dificulta a atualização do funcionário?
( ) excesso de instruções
( ) falta de objetividade nas informações tramitadas
continua
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80 ERGONOMIA INDUSTRIAL
continuação
S e g u r a n ç a e Q u a l i d a d e d e Vi d a n o T r a b a l h o ( Q V T ) 81
Resumo
A QVT e a segurança no trabalho atuam de forma conjunta para que
o trabalhador tenha seu desempenho pleno. Oferecendo um diferencial,
as organizações estão mais voltadas a este aspecto. Tendo uma qualidade
superior, é certa a sua sobrevivência. Nesse mesmo olhar temos os nossos
clientes, que irão apreciar essa melhora na qualidade como um reflexo
mais do que certo. Sendo assim, a QVT é o somatório das experiências
individuais do funcionário com a empresa, tal como ela as encara.
Acontece também que, muitas vezes, os próprios funcionários acham
que problemas de cultura, clima, QVT ou circunstância além do alcance
da administração não importam.
Entretanto, os seguintes fatores são definidos em termos de percepções
dos empregados:
trabalho que valha a pena fazer;
condições seguras de trabalho;
supervisão competente;
feedback;
oportunidades para crescer e aprender;
meritocracia;
clima social positivo;
justiça.
Cada um desses fatores desempenha um papel na percepção do indi-
víduo quanto a “como é trabalhar ali”.
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82 ERGONOMIA INDUSTRIAL
Atividades de aprendizagem
1. Descreva um acidente que você ou alguém da sua família tenha
sofrido. Construa a árvore de causas do mesmo e faça uma análise
fatorial desse acidente.
2. Descreva a relação entre as oportunidades de aplicação da ergonomia
que vão desde a indústria até o setor primário da economia, onde as
condições de trabalho são as mais árduas e os índices de acidentes
são elevados. A rápida expansão do setor de serviços, o advento da
informática e da automação, criam novas oportunidades e desafios
à ergonomia.
3. Faça uma análise a respeito do estresse, suas divisões e subdivisões,
apresentando exemplos práticos.
4. Cite a evolução da QVT e suas categorias.
5. Desenvolva, de forma resumida, seu ambiente no trabalho, levando
como referência os conceitos oferecidos nesta unidade.
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Unidade 4
Tipos de riscos
ergonômicos
Objetivos de aprendizagem: Nesta unidade, você identificará os
riscos ergonômicos e sua grande fonte de tensão no trabalho — são
as condições desfavoráveis, como excesso de calor, ruídos e vibrações.
Esses fatores causam desconforto, aumentam o risco de acidentes
e podem provocar danos consideráveis à saúde. Para cada uma das
variáveis ambientais, há certas características que são mais prejudiciais
ao trabalho.
84 ERGONOMIA INDUSTRIAL
Introdução ao estudo
Caro leitor, seria recomendável que você fizesse uma rápida releitura dos
principais tópicos abordados neste livro, porque nesta unidade todos esses
conceitos se convergirão para atuar de forma integrada, a fim de definir tipos
de risco e suas implicações.
Com esse intuito e buscando um entendimento pleno do conteúdo, inicia-
mos esta unidade conceituando os dois ambientes que determinam a forma de
atender ao conteúdo aqui colocado.
Tip o s d e r i s c o s e rg o n ô m i c o s 85
Solicitação
Risco =
Capacidade funcional
86
Este quadro deve ser lido na horizontal e é colocado por área do corpo; no final dele discorremos sobre as situações de sobrecarga ergonômica para todo o corpo. A
ERGONOMIA INDUSTRIAL
classificação é de responsabilidade técnica do autor deste livro, que, para alguns riscos, faz referência à literatura científica existente. (*)
SITUAÇÕES DE
AÇÃO IMPROVÁVEL,
PARTES DESCONFORTO, ALTO
TÉCNICA MAS RISCO (D) REFERÊNCIAS
DO CORPO DIFICULDADE OU RISCO (E)
NORMAL (A) POSSÍVEL (B)
FADIGA (C)
1 – Olhos 1 – Visão 1 – Manutenção de 1 – Trabalho com 1 – Fixação visual 5
1.1 – Visão para longe fixação visual para fixação visual em com peça em 16
longe / perto alternada perto, com pausas tela de computador movimento
com visão bem definidas ou em ambiente com 2 – Empenho visual
para perto e com atividades de ar condicionado, prolongado em
vice-versa descanso rotineiras fazendo uso de detalhes exibidos
lentes de contato pelo monitor de
2 – Trabalhar vídeo, sem pausas
mais que 6 horas regulares
por dia em posto 3 – Monitor de
de trabalho vídeo apresentando
informatizado, sem tremores na tela
pausas regulares ou 4 – Empenho visual
sem possibilidade prolongado em
de mecanismos de ações técnicas
regulação de precisão feitas
próximo dos
olhos, sem pausas
regulares
1.2 — Ofusca- 1 – Claridade 5
mento incidindo 16
diretamente ou por
reflexo nos olhos
continua
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continuação
SITUAÇÕES DE
AÇÃO IMPROVÁVEL,
PARTES DESCONFORTO, ALTO
TÉCNICA MAS RISCO (D) REFERÊNCIAS
DO CORPO DIFICULDADE OU RISCO (E)
NORMAL (A) POSSÍVEL (B)
FADIGA (C)
1.3 - 1– 1 – Situação de 1 – Contraste ruim, 1 – Visibilidade 1 – Visibilidade 5
Visibilidade e Visibilidade visibilidade difícil, seja no monitor de difícil, com difícil, de forma 16
contraste normal porém sem maiores vídeo, no papel ou possibilidade constante – exemplo:
consequências no revestimento de de acidentes dirigir sempre à
mesas e bancadas (especialmente noite, em estrada
2 – Contraste humanos), gerando ruim ou perigosa,
excessivo tensão ao fazer a sem sinalização,
3 – Distância de operação condições
visão muito longa meteorológicas
ou muito curta desfavoráveis
2 – Pescoço 1 – Posicionamento 1 – Posicionamento 5
2.1 – Posicio- estático estático maior que 40 8
namento 2 – Posicionamento graus
Tip o s d e r i s c o s e rg o n ô m i c o s
estático com objeto 2 – Pescoço mantido
visualizado acima em torção ou
da horizontal dos inclinação
olhos
2.2 – Monitor 1 – Monitor 1 – Monitor de 1 – Monitor de 1 – Posicionamento 1 – Idem ao item 10
de vídeo de vídeo na vídeo ligeiramente vídeo lateralizado, estático ao 2.2 D1, porém sem
frente dos lateralizado, mas uso ocasional trabalhar com espaço para os
olhos ainda centralizado terminal de vídeo membros inferiores,
colocado na exigindo desvios
lateral do posto de posturais adicionais
trabalho
continua
87
continuação
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88
SITUAÇÕES DE
AÇÃO IMPROVÁVEL,
PARTES DESCONFORTO, ALTO
TÉCNICA MAS RISCO (D) REFERÊNCIAS
ERGONOMIA INDUSTRIAL
DO CORPO DIFICULDADE OU RISCO (E)
NORMAL (A) POSSÍVEL (B)
FADIGA (C)
2.3 – Uso de 1 – Uso 1 – Ombreira para 1 – Telefone preso 1 – Telefone preso
telefone normal do usar o telefone no pescoço, uso no pescoço, uso
telefone; uso ocasional frequente
de headset
3 – Ombro e 1 – Elevação 1 – Elevação até o 1 – Elevação até o 1 – Elevação 1– Acima do nível 20
braço eventual nível dos ombros, nível dos ombros, acima do nível dos ombros, mais 22
3.1 – Flexão/ até o nível ação e volta ao menos que 1.000 dos ombros, mais de 1.000 vezes
elevação do dos ombros, ponto neutro vezes por turno, que 1.000 vezes por turno e ações
braço ação e volta menos que 1.000 porém ações por turno, ações técnicas difíceis ou
ao ponto vezes por turno, técnicas difíceis técnicas rápidas; prolongadas
neutro esforço fácil ou menos de
1.000 vezes por
turno, porém ações
técnicas difíceis
3.2 – Abdução 1 – Abdução 1 – Abdução 45 1 – Sustentação em 1 – Sustentação em 5
do braço até 45 graus, a 90 graus, não abdução sem força abdução com força 17
não estática estática
2 – Braços
abduzidos, porém
com apoio
continua
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continuação
SITUAÇÕES DE
AÇÃO IMPROVÁVEL,
PARTES DESCONFORTO, ALTO
TÉCNICA MAS RISCO (D) REFERÊNCIAS
DO CORPO DIFICULDADE OU RISCO (E)
NORMAL (A) POSSÍVEL (B)
FADIGA (C)
3.3 – Áreas de 1– 1 – Movimento 1 – Movimento 1 – Movimento 1 – Movimentos fora 5
alcance dos Movimento dentro da área de frequente dentro frequente além da da área de alcance 19
braços e mãos dentro da alcance máximo da área de alcance área de alcance máximo (31 cm) 22
área de (31 cm trabalhando máximo (mais de máximo (31 cm) exercendo força
alcance sentado ou 61 1.000 vezes por 2 – Movimento intensa
normal (25 cm trabalhando turno) dentro da área de
cm na frente de pé) menos de 2 – Movimento alcance exercendo
do operador) 1.000 vezes por dentro da área de força intensa para
turno, com flexão alcance máximo, se empurrar ou
ou abdução de no com flexão ou puxar peças, usar
máximo 45 graus. abdução entre 45 e parafusadeiras ou
90 graus, até 1.000 ferramentas
vezes por turno
3 – Movimentos
Tip o s d e r i s c o s e rg o n ô m i c o s
raros além da
área de alcance
máximo, porém
como rotina.
4 – Cotovelo 1– 1 – Cotovelos 1 – Cotovelos em 1 – Cotovelos
4.1 – Susten- Cotovelos fletidos com posição neutra com fletidos com
tação de pesos em posição sustentação sustentação de sustentação de peso
neutra ou de pesos peso não excessivo elevado e esforço
fletida sem ocasionalmente 2 – Cotovelos estático constante
sustentação fletidos com 2 – Carregar cargas
de peso sustentação mais pesadas que
de pesos 12 kg de forma
frequentemente constante
89
continua
continuação
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90
SITUAÇÕES DE
AÇÃO IMPROVÁVEL,
PARTES DESCONFORTO, ALTO
TÉCNICA MAS RISCO (D) REFERÊNCIAS
ERGONOMIA INDUSTRIAL
DO CORPO DIFICULDADE OU RISCO (E)
NORMAL (A) POSSÍVEL (B)
FADIGA (C)
4.2 – Força 1 – Esforços 1 – Flexão ou 1 – Flexão ou 5
normais de extensão do extensão do 20
flexão ou antebraço fazendo antebraço fazendo
extensão do força súbita força súbita, em alta
antebraço 2 – Alta intensidade intensidade
de força enquanto 2 – Força nítida
roda o antebraço com os membros
ou braço superiores, utilizando
o tronco para auxiliar
no esforço
5 – Antebra- 1 – Trabalho 1 – Trabalho em 1 – Trabalho em 1 – Alternância 1 – Cotovelo 5
ços na posição pronação supinação entre pronação e comprimido contra 22
5.1 – Posicio- neutra 2 – Alternância supinação mais superfície dura
namento 2 – Trabalho entre pronação e de 1.000 vezes
estático, supinação mais de por turno e com
porém com 1.000 vezes por esforço.
apoio turno, sem esforço;
ou com esforço,
porém menos de
1.000 vezes por
turno
3 – Membro
superior mantido
em pronação
estática
continua
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continuação
SITUAÇÕES DE
AÇÃO IMPROVÁVEL,
PARTES DESCONFORTO, ALTO
TÉCNICA MAS RISCO (D) REFERÊNCIAS
DO CORPO DIFICULDADE OU RISCO (E)
NORMAL (A) POSSÍVEL (B)
FADIGA (C)
5.2 – Apoio 1– 1 – Antebraços sem 1 – Antebraços
para os Antebraços apoio tendo que trabalhar
antebraços apoiados 2 – Antebraços apoiados em
sobre encostando em quinas vivas.
superfície quinas vivas
arredondada ocasionalmente
ou macia
6 – Punhos 1 – Postura 1 – Desvio ligeiro 1 – Desvio ulnar 1 – Fazer força 1 – Fazer força intensa 5
neutral do punho significativo intensa ou muito ou muito intensa com 17
2 – Desvio radial intensa com a mão extensão significativa
significativo em desvio ulnar ou do punho
3 – Extensão ou radial
flexão do punho 2 – Fazer força
Tip o s d e r i s c o s e rg o n ô m i c o s
intensa ou muito
intensa com flexão
significativa do
punho
7 – Mãos 1 – Mão 1 – Mão como 1 – Mãos como 1 – Mão como 20
7.1 – Preensão exerce a morsa, alternando morsa, sem morsa, em esforço
função de com repouso, mecanismos de intenso
agarrar rodízio ou em regulação 2 – Preensão com
(preensão) baixa frequência 2 – Preensão com força intensa ou
e solta logo força excessiva, muito intensa,
em seguida ocasional frequente
continua
91
continuação
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92
SITUAÇÕES DE
AÇÃO IMPROVÁVEL,
PARTES DESCONFORTO, ALTO
TÉCNICA MAS RISCO (D) REFERÊNCIAS
ERGONOMIA INDUSTRIAL
DO CORPO DIFICULDADE OU RISCO (E)
NORMAL (A) POSSÍVEL (B)
FADIGA (C)
7.2 – Pinça 1 – Pinça 1 – Pinça com 1 – Pinça com 1 – Pinça com 20
sem esforço esforço, alternando esforço, de forma esforço, alta 22
com repouso, prolongada frequência (mais
rodízio ou em que 1.000 vezes no
baixa frequência turno)
7.3 – Pegas 1 – Pegas muito 1 – Fazer força com 5
largas ou muito pegas muito largas
estreitas ou muito estreitas,
2 – Falta de mais que 1.000
encaixe adequado vezes no turno
para os dedos 2 – Pegas com
3 – Pegas quinas vivas
cilíndricas, lisas e
sem ranhuras
7.4 – 1– 1 – Repetição do 1 – Repetição do 1 – Repetição do 1 – Repetição do 20
Repetição de Repetição mesmo movimento mesmo movimento mesmo movimento mesmo movimento 22
movimentos do mesmo de 1 a 3 mil vezes de 1 a 3 mil vezes de 1 a 3 mil vezes entre 3.000 e 6.000
das mãos movimento por turno, com por turno, com por turno, com vezes por turno,
menos que rodízio eficiente e rodízio eficiente ou força ou desvio exercendo força ou
1.000 vezes pausas pausas postural, mesmo em desvio postural
por turno com rodízio e 2 – Repetição do
pausas mesmo movimento
2 – Repetição do mais que 12.000
mesmo movimento vezes por turno
mais de 6.000
vezes por turno
continua
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continuação
SITUAÇÕES DE
AÇÃO IMPROVÁVEL,
PARTES DESCONFORTO, ALTO
TÉCNICA MAS RISCO (D) REFERÊNCIAS
DO CORPO DIFICULDADE OU RISCO (E)
NORMAL (A) POSSÍVEL (B)
FADIGA (C)
8 – Digitação 1 – Até 1 – De 8.001 a 1 – De 12.001 a 1 – Mais de 15.000 15
de dados 8.000 12.000 toques por 15.000 toques por toques por hora;
toques por hora, com pausa hora, com pausa; ou mais de 12.000
hora, com 2 – Até 8.000 ou mais de 8.000 toques por hora,
pausa de toques por hora, toques por hora, sem pausas
10 minutos sem pausas sem pausa
a cada 50
minutos
trabalhados
9 – Postura 1 – Trabalhar 1 – Trabalhar 1 – Trabalho 1 – Trabalhar 1 – Trabalhar 5
para o alternado, sentado, com sentado durante de pé, parado, continuamente com
trabalho sentado e de pouca alternância, a maior parte ou com pouca exigências posturais
pé em cadeira em da jornada, em movimentação extremas
Tip o s d e r i s c o s e rg o n ô m i c o s
boa condição cadeira em más durante a maior
ergonômica condições parte da jornada.
2 – Trabalhar de pé, 2 – Trabalhar
com possibilidade sentado, estático
de sentar-se em 3 – Postura de
intervalos regulares cócoras com
ou quando movimentação do
necessário corpo
continua
93
continuação
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94
SITUAÇÕES DE
AÇÃO IMPROVÁVEL,
PARTES DESCONFORTO, ALTO
TÉCNICA MAS RISCO (D) REFERÊNCIAS
ERGONOMIA INDUSTRIAL
DO CORPO DIFICULDADE OU RISCO (E)
NORMAL (A) POSSÍVEL (B)
FADIGA (C)
9 – Postura 1 – Trabalhar 3 – Trabalho 4 – Trabalho de 2 – Trabalhar 1 – Trabalhar 5
para o alternado, de cócoras, cócoras, constante sentado, tendo continuamente com
trabalho sentado e de ocasionalmente 5 – Trabalhar que levantar ou exigências posturais
pé deitado com os movimentar pesos extremas
braços elevados, com mais de 3 kg,
ocasionalmente como rotina no
6 – Trabalhar ciclo, especialmente
em postura de longe do corpo; ou
torção do corpo levantar mais de 10
ocasionalmente, kg, ocasionalmente,
com alternância nesta posição
(ex. manutenção) 3 – Trabalho sentado
7 – Trabalhar em durante a maior
pé, andando, sem parte da jornada em
carga, mais que 5,5 condições extremas
km por dia de desconforto
8 – Posições 4 – Trabalho de
incômodas, cócoras com
frequentes deslocamento do
corpo
5 – Trabalho com
torção do corpo,
constantemente
6 – Trabalho
deitado com os
braços elevados
constantemente
continua
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continuação
SITUAÇÕES DE
AÇÃO IMPROVÁVEL,
PARTES DESCONFORTO, ALTO
TÉCNICA MAS RISCO (D) REFERÊNCIAS
DO CORPO DIFICULDADE OU RISCO (E)
NORMAL (A) POSSÍVEL (B)
FADIGA (C)
10 – Eixo do 1 – Corpo 1 – Inclinação 1 – Tronco 1 – Permanência de 1 – Torção do tronco 5
corpo na posição ocasional do encurvado até tronco encurvado e flexão da coluna
vertical tronco 60 graus algum durante boa parte manuseando carga
2 – Torção do período da jornada, da jornada de pesada
tronco, sem flexão sem apoio trabalho, sem
com pesos leves, 2 – Torção do apoio
ocasional tronco, sem 2 – Torção do
flexão, com tronco
pesos moderados e flexão da coluna,
ou pesados, ou tendo que
frequentemente manusear
ou levantar pesos,
mesmo que leves
Tip o s d e r i s c o s e rg o n ô m i c o s
11 – Esforços 1 – Esforços 1 – Esforços 1 – Esforços 1 – Esforços 5
musculares dinâmicos estáticos ocasionais estáticos frequentes estáticos contínuos 10
12 – Levan- 1 – Levan- 1 – Levantamento 1 – Idem anterior, 1 – Levantamento 1 – Levantamento de 1
tamento de tamento ocasional de cargas porém frequente mesmo que cargas acima de 35 23
cargas ocasional de até 14 kg (a partir ocasional de cargas kg (a partir do piso)
12.1 – Critério cargas até 10 do piso), 18 kg (a entre 18 e 35 kg ou acima de 45 kg
qualitativo kg partir da canela) ou (a partir do piso) (estando elevada no
até 23 kg (elevada ou de 25 a 45 kg nível do púbis)
no nível do púbis) (estando elevada
no nível do púbis)
2 – Tronco
encurvado
sustentando pesos
95
continua
continuação
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SITUAÇÕES DE
AÇÃO IMPROVÁVEL,
PARTES DESCONFORTO, ALTO
TÉCNICA MAS RISCO (D) REFERÊNCIAS
ERGONOMIA INDUSTRIAL
DO CORPO DIFICULDADE OU RISCO (E)
NORMAL (A) POSSÍVEL (B)
FADIGA (C)
12.2 – Critério 1 – Índice de 1 – IL até 1,2 1 – IL de 1,21 a 2,5 1 – IL > 2,5 23
quantita-tivo Levantamento
(NIOSH, (IL) ≤ 0,7
1994)
13 – Manuseio 1 – Situações em 1-Situações idênticas
de cargas que, embora seja ao
impossível definir 13-D-1, porém
um Limite de Peso frequentes.
Recomendado,
haja movimentação
frequente de cargas
acima de 20 kg
sem possibilidade
de posturas
corretas – por
exemplo, pessoal
de manuseio
de bagagens
em aeroportos,
colocação
de bagagens
no interior de
aeronaves,
manuseio
de aparelhos
domésticos pesados
continua
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continuação
SITUAÇÕES DE
AÇÃO IMPROVÁVEL,
PARTES DESCONFORTO, ALTO
TÉCNICA MAS RISCO (D) REFERÊNCIAS
DO CORPO DIFICULDADE OU RISCO (E)
NORMAL (A) POSSÍVEL (B)
FADIGA (C)
14 – Esforços 1 – Esforço que 1 – Esforço que 1 – Esforço que 1 – Esforço que 4
estudados resulte em força resulte em força resulte em força resulte em força de
em modelo De compressão de compressão no de compressão no compressão no disco
biomecânico no disco L5-S1 até disco L5-S1 entre disco L5-S1 entre L5-S1 acima de 6.400
3 DSSPP 3.400 N 3.400 e 5.000 N 5.000 N e 6.400 N N
Universidade
de Michigan
14.1 – Coluna
14.2 – Demais 1 – Mais 1 – Entre 75 e 1 – Entre 50 e 1 – Menos que 1 – Menos de 20% da 4
articulações que 90% da 90% da população 74% da população 50% da população população masculina
população feminina é capaz feminina é capaz feminina é capaz é capaz de fazer o
feminina de fazer o esforço de fazer o esforço de fazer o esforço esforço
é capaz
Tip o s d e r i s c o s e rg o n ô m i c o s
de fazer o
esforço
continua
97
continuação
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SITUAÇÕES DE
AÇÃO IMPROVÁVEL,
PARTES DESCONFORTO, ALTO
TÉCNICA MAS RISCO (D) REFERÊNCIAS
ERGONOMIA INDUSTRIAL
DO CORPO DIFICULDADE OU RISCO (E)
NORMAL (A) POSSÍVEL (B)
FADIGA (C)
15 – Vibração 1 – Trabalhar 1 – Idem, em 1 – Trabalho em 1 – Vibração acima 12
15.1 – De sentado durante piso irregular escavadeiras em de 2,5 m/s2 sem
corpo inteiro a maior parte (por exemplo, piso irregular; respeito ao limite de
da jornada em empilhadeira em motoniveladoras exposição definido
equipamento piso irregular de ou equipamento de pela Norma ISO
pouco dotado de fábrica) arraste de madeira 2631, de 1997 (seja
amortecimento, 2 – Vibração até em trabalho florestal equipamento móvel
porém deslocando 1,6 m/s2 (necessariamente ou fixo)
em piso liso 3 – Vibração maior em piso irregular)
que 2 – Vibração entre
1,6 m/s2, porém 1,6 e 2,5 m/s2 sem
respeitado o limite respeito ao limite de
de exposição exposição definido
definido pela pela Norma ISO
Norma ISO 2631 2631, de 1997 (seja
(1997) equipamento móvel
ou fixo)
15.2 – 1 – Equipa- 1 – Equipamentos 1 – Equipamentos 13
Vibração mentos com com alta com alta
mão-braço baixa velocidade ou alta velocidade ou
(proveniente velocidade e aceleração, porém alta aceleração,
de ferramentas baixa utilizados em utilizados em
vibratórias) aceleração tempo compatível tempo acima dos
com as definições limites definidos
da norma ISO 5349 pela normal ISO
(2001) 5349, 2001
continua
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continuação
SITUAÇÕES DE
AÇÃO IMPROVÁVEL,
PARTES DESCONFORTO, ALTO
TÉCNICA MAS RISCO (D) REFERÊNCIAS
DO CORPO DIFICULDADE OU RISCO (E)
NORMAL (A) POSSÍVEL (B)
FADIGA (C)
16 – Duração 1 – Até 480 1 – Até 480 1 – Até 480 1 – 480 minutos 1 – 480 minutos por 9
da jornada minutos minutos por dia – minutos por dia, por dia e, além dia e mais que 8
em atividade por dia, pausas equivalentes pausas menores disso, mais que horas extras por mês
repetitiva com pausas a 8% da jornada que 8% da jornada 8 horas extras (como continuação
(Considerar equivalentes (sem pausas) por mês (como de jornada) ou prática
até 528 a 17% da Ou com pausas continuação de de dobras de turno
minutos por jornada equivalentes a 8%, jornada)
dia se for para porém com horas
compensação extras de até 8h por
de sábados) mês
17 – Sistema 1 – Taxa de 1 – Taxa de 1 – Taxa de 1 – Taxa de 1 – Taxa de ocupação 7
de trabalho ocupação ocupação máxima ocupação máxima ocupação máxima máxima <85% e TOR-
Atividades máxima entre 85 a 91% < 85% e TOR-TOM < 85% e TOR-TOM TOM >+10
Tip o s d e r i s c o s e rg o n ô m i c o s
repetitivas >91% 2 – TOM menor até +5. de +6 a +10
avaliadas pelo que 85% porém
Método TOR- TOR-TOM igual a
TOM zero ou menor que
zero
18 – Grau de 1 – Tarefas 1 – Tarefas difíceis, 1 – Tarefas difíceis, 1 – Tarefas muito 7
dificuldade difíceis, frequentes, porém frequentes e difíceis, durando 14
porém de pouca duração; durando muito muito tempo e
pouco ou de longa tempo frequentes
frequentes duração, porém
ou de curta pouco frequentes
duração
continua
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SITUAÇÕES DE
100
AÇÃO IMPROVÁVEL,
PARTES DESCONFORTO, ALTO
TÉCNICA MAS RISCO (D) REFERÊNCIAS
DO CORPO DIFICULDADE OU RISCO (E)
NORMAL (A) POSSÍVEL (B)
ERGONOMIA INDUSTRIAL
FADIGA (C)
19 – 1 – Tarefas 1 – Idem ao item 5
Atividades de em que, 19 B1, porém
mecânicos embora haja com esforços
posicionamentos críticos ou grande
forçados do corpo, repetitividade ou
são de curta postura inadequada
duração ou por tempo
de baixa prolongado
frequência e não
contêm esforços
críticos
20 – Ambiente 1 – 1 – Temperatura 1 – Temperatura 1 – Ver critérios 15
– conforto Temperatura efetiva entre 19ºC e efetiva abaixo de do IBUTG
térmico efetiva entre 20ºC ou entre 23ºC 19ºC ou acima de relacionados ao
20ºC e 23ºC e 24ºC 24ºC grau de exigência
física da tarefa
21 – Ambiente 1 – Nível 1 – Nível de ruído 1 – Nível de ruído 1 – Ver critérios 15
– conforto de ruído entre 60 e 65dBA acima de 65dBA da higiene
acústico < 60dBA ocupacional
22 – Ambiente 1 – Nível de 1 – Nível de 1 – Nível de 15
– iluminação iluminamento iluminamento um iluminamento
adequado à pouco abaixo (até abaixo de 80% do
exigência da 80%) ou um pouco recomendado ou
NBR 5413 acima (até 120%) acima de 120% do
do recomendado recomendado pela
pela NBR 5413 NBR 5413
continua
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continuação
SITUAÇÕES DE
AÇÃO IMPROVÁVEL,
PARTES DESCONFORTO, ALTO
TÉCNICA MAS RISCO (D) REFERÊNCIAS
DO CORPO DIFICULDADE OU RISCO (E)
NORMAL (A) POSSÍVEL (B)
FADIGA (C)
23 – Geral 1 – Trabalho físico 15
(Pressupõe-se pesado;
exposição não 2 – Trabalho pesado
ocasional aos em ambiente quente
itens citados a 3 – Protetores
seguir) tipo concha em
ambiente quente
4 – Ambiente de
trabalho muito
ruidoso
5 – Trabalho com
alta carga mental
6 – Trabalho de alta
Tip o s d e r i s c o s e rg o n ô m i c o s
densidade
7 – Jornadas
prolongadas
8 – Sistemas e
recursos auxiliares
do trabalho
trazendo dificuldade
para o trabalhador
(não ocasional)
9 – Posição gargalo
10 – Layout
apertado e falta de
espaço
continua
101
continuação
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102
SITUAÇÕES DE
AÇÃO IMPROVÁVEL,
PARTES DESCONFORTO, ALTO
TÉCNICA MAS RISCO (D) REFERÊNCIAS
DO CORPO DIFICULDADE OU RISCO (E)
ERGONOMIA INDUSTRIAL
NORMAL (A) POSSÍVEL (B)
FADIGA (C)
11 – Ter que
trabalhar em
ambiente
quente ou frio
(independente
de avaliação
quantitativa)
12 – Veículos
apertados
13 – Veículos sem
ar condicionado
14 – Veículos com
direção mecânica
15 – Falta de
sanitários no
campo
16 – Odor fétido
ou forte
17 – Exposição a
intempéries, sol ou
frio excessivo
18 – Botina de
segurança muito
pesada
continua
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continuação
SITUAÇÕES DE
AÇÃO IMPROVÁVEL,
PARTES DESCONFORTO, ALTO
TÉCNICA MAS RISCO (D) REFERÊNCIAS
DO CORPO DIFICULDADE OU RISCO (E)
NORMAL (A) POSSÍVEL (B)
FADIGA (C)
Observações:
t
2VBOEPOÍPIÈSFGFSÐODJBTDJFOUÓGJDBT
PBVUPSVUJMJ[PVPTFOTPDPNVNEBWFSJGJDBÎÍPFYUFOTJWBFNDBNQPEFTJUVBÎÜFTEFUSBCBMIPDBVTBEPSBTEFUSBOTUPS-
nos e lesões, contando que a validação seja pelo critério da intersubjetividade (isto quer dizer, profissionais da área que possuam bom conhecimento técnico-
-científico sobre Ergonomia e sobre doenças relacionadas com as condições ergonômicas desfavoráveis tenderão a concordar com a classificação aqui colocada).
t /BT TJUVBÎÜFT DMBTTJGJDBEBT DPNP EF 3*4$0 PV"-50 3*4$0 Ï TFNQSF QPTTÓWFM QSFWFS VNB DPOTFRVÐODJB FN UFSNPT EF EJTUÞSCJP
MFTÍP PV BEPFDJNFOUP
do trabalhador.
t/ÍPTFEFWFQFOBMJ[BSBDPOEJÎÍPEFUSBCBMIPRVBOEPBNFTNBÏBEFRVBEBFFYJTUFVNBNÈQPTUVSBEPUSBCBMIBEPS
t1BSBNVJUBTEBTTJUVBÎÜFT
VNBDPOEJÎÍPRVFTFSJBDMBTTJGJDBEBDPNPEF3*4$0QPEFTFSSFWFSUJEBQBSB*.1TFIPVWFSNFDBOJTNPTBEFRVBEPTEFSFHVMBÎÍP
rodízio com tarefas de exigências biomecânicas distintas, atividades de baixa exigência ergonômica e pausas suficientes. Não aplicar este critério se a situação
for classificada como de ALTO RISCO.
Tip o s d e r i s c o s e rg o n ô m i c o s
t4FHVJOEPPNFTNPSBDJPDÓOJP
VNBEFUFSNJOBEBDMBTTJGJDBÎÍPQPEFSÈTFSBHSBWBEBTFIPVWFSDPFYJTUÐODJBEFPVUSBTJOBEFRVBÎÜFTø
t"DPEJGJDBÎÍPDPMPDBEBOPTRVBESPTGBDJMJUBPNBQFBNFOUPFSHPOÙNJDPEFVNBEFUFSNJOBEBÈSFBPQFSBDJPOBM%PJTFYFNQMPT B
OVNBGÈCSJDB
VNBUBSFGBEF$035&%&
FIOS foi classificada como de RISCO pelos motivos 7.2 D 1 e 16 D 1; buscando na tabela, verificamos com facilidade que os fatores levantados para classificá-la como de
risco foram: 7.2 D 1 (pinça com esforço, alta frequência, mais que 1.000 vezes no turno) e 16 D 1 (480 minutos por dia e, além disso, mais que 8 horas extras por mês como
continuação de jornada); (b) num call center, o trabalho do pessoal de atendimento foi classificado como de RISCO ERGONÔMICO pelos motivos 2.1 D 1 – (posicionamento
estático do pescoço) e 17 D 1 (taxa de ocupação máxima de 80% e taxa de ocupação real de 89%).
t*TTPQFSNJUFUBNCÏNËDIFGJBUFSVNBOPÎÍPDMBSBFSÈQJEBEPTBTQFDUPTRVFEFWFTPMVDJPOBSBGJNEFNFMIPSBSBDPOEJÎÍPFSHPOÙNJDBEBRVFMBUBSFGB
103
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Em geral, há três tipos de medidas que podem ser aplicadas para reduzir
ou eliminar os efeitos nocivos dos fatores ambientais.
1. Na fonte: eliminar ou reduzir a emissão de poluentes.
2. Na propagação entre a fonte e o receptor: isolar a fonte e/ou a pessoa.
3. No nível individual: reduzir o tempo de exposição ou usar equipamentos
de proteção individual.
1.2.1 Ruídos
A sua presença elevada no ambiente de trabalho pode perturbar e, com o tempo,
acaba provocando surdez. O primeiro sintoma é a dificuldade cada vez maior para
entender a fala em ambientes barulhentos. Isso provoca interferência nas comunicações
e redução da concentração, que podem ocorrer até com ruídos relativamente baixos.
As recomendações referem-se à prevenção da surdez, bem
como a redução da perturbação causada pelos ruídos.
Manter o ruído abaixo de 80dB (A):
Um ruído que ultrapassa a média de 80dB (A), durante oito
horas de exposição, pode provocar surdez. Se o ruído tiver
uma intensidade constante de 80 dB (A), o tempo de exposição
máximo permitido e de oito horas. A cada aumento de 3dB(A),
deve haver uma redução do tempo para a metade. Assim se o
ruído for de 83 dB(A), o tempo de exposição se reduz para quatro
horas e, com 89dB(A), para uma hora. Recomenda-se, portanto,
que as máquinas não emitam ruídos superiores a 80dB(A). Em
caso contrário, providências adicionais devem ser tomadas para
proteger o trabalhador (CONDIÇÕES..., 2013, p. 7-8).
Tip o s d e r i s c o s e rg o n ô m i c o s 105
Quadro 4.3 Limites máximos de ruídos que não provocam perturbações nas atividades
Tipo de atividade dB (A)
Trabalho físico pouco qualificado 80
Trabalho físico qualificado (garagista) 75
Trabalho físico de precisão (relojoeiro) 70
Trabalho rotineiro de escritório 70
Trabalho de alta precisão (lapidação) 60
Trabalho em escritório com conversas 60
Concentração mental moderada (escritórios) 55
Grande concentração mental (projeto) 45
Grande concentração mental (leitura) 35
Uma das medidas mais importantes para diminuir o ruído ambiental consiste
em reduzi-lo na própria fonte (RUÍDO, 2013).
Algumas formas para fazer isso consistem na seleção de um método silen-
cioso que deve pensar nos ruídos quando se escolhe um determinado método
produtivo. Um processo menos barulhento é benéfico não apenas para os
trabalhadores, mas pode significar também menos desgaste das máquinas e
menos dano aos produtos.
Um número cada vez maior de máquinas silenciosas tem sur-
gido no mercado. Isso é, substituindo peças metálicas por plás-
ticas, fazendo confinamento das partes ruidosas, [colocando-
-se amortecedores de] vibrações, providenciando isolantes
acústicos ou substituindo partes mecânicas por eletrônicas.
A manutenção regular das máquinas contribui para reduzir os
ruídos. Fixações, soldas e atritos são causas de vibrações, que
produzem ruídos. A substância [periódica de peças gastas],
regulagem e uma boa lubrificação contribuem para reduzir
esses ruídos.
Quando as outras medidas não forem eficientes, pode-se con-
finar amáquina ruidosa dentro de uma câmara acústica. Isso
pode reduzir consideravelmente o ruído, mas tem a desvanta-
gem de dificultar a operação e manutenção (CONDIÇÕES...,
2013, p. 1).
Tip o s d e r i s c o s e rg o n ô m i c o s 107
Quando esses métodos não atingirem bons resultados deve-se correr a alter-
nativa onde os próprios colaboradores utilizem uma barreira de som específica
a cada um e que sejam adaptados para cada trabalho e som ocasionado.
1.2.2 Vibrações
Consistem em uma mistura complexa de ondas com frequências e diferentes
direções que podem afetar o corpo inteiro ou apenas parte dele, a vibração
inteira do corpo ocorre quando uma vibração atinge os pés e parte dela quando
afetam apenas as mãos e os braços, e são ocasionadas por ferramentas elétricas
ou pneumáticas (furadeiras).
Cada parte do corpo é vulnerável a uma determinada vibração que com
certa frequência podem ocasionar desde enjoos, dificuldades respiratórias até
distúrbios em músculos, articulações e ossos.
Para prevenir as vibrações existem as medidas que podem ser aplicadas
desde a fonte das vibrações que são as máquinas e ferramentas motorizadas
fazendo manutenção nelas regularmente, se não for possível atuar sobre as
máquinas procure uma maneira de reduzir as transmissões que ocorrem entre
as fontes e as pessoas, se não forem suficientes essas prevenções então em
último caso atue sobre o próprio trabalhador disponibilizando ferramentas e
meios para que esta ocorra.
1.2.3 Iluminação
A sua intensidade deve ser suficiente sobre a superfície do trabalho e deve
garantir uma boa visibilidade do objeto de labor. A luz ambiental é suficiente
para locais em que não são executadas tarefas exigentes como corredores e
depósitos sendo um pouco mais intensa em certos pontos desse ambiente onde
são colados avisos e anúncios. Já nas tarefas normais como montar peças e
operar máquinas são necessários maiores contrastes e intensidades luminosas,
e as tarefas especiais que exigem grande esforços visuais deve-se aumentar a
intensidade e focar a luz sobre o objeto, que, na maioria das vezes, contém
diversos detalhes e pequenas peças para serem manuseadas.
Para que haja melhor iluminação, deve-se evitar diferenças exageradas entre
a intensidade e o brilho dela à luz natural deve estar em harmonização com a
luz do ambiente de trabalho que pode ser utilizada para a melhoria deste tam-
bém. Evitar reflexos e sombras também garantem a melhoria da realização da
tarefa, pois garantem um cuidado especial com o desenvolvimento do trabalho
que está sendo executado.
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1.2.4 Clima
O clima no trabalho deve atender às diversas condições e ser considerado
confortável por todos. Os fatores que podem contribuir para que isso ocorra
são: a temperatura do ar; calor radiante; velocidade do ar; e a umidade re-
lativa e indiretamente depende do tipo de atividade física e da vestimenta
do trabalhador.
A temperatura do ar pode estar atrelada ao esforço físico de cada trabalha-
dor, ou seja, se são executados trabalhos mais pesados existe a tendência da
preferência ser maior a temperaturas mais baixas e se o trabalho for mais leve
também pode levar a preferência por temperaturas um pouco mais elevadas.
Tip o s d e r i s c o s e rg o n ô m i c o s 109
Para evitar o uso exagerado dessas substâncias, deve existir uma substitui-
ção de produtos por outros que sejam menos agressivos ou, de preferência,
inofensivos ao trabalhador.
Quando o uso for realmente necessário deverá existir proteções para que
este trabalhador não sofra nenhuma consequência advinda desses produtos.
Essa precaução deve ser toma apenas durante seu uso e podem ser feitas com
máscaras, aventais e luvas. Outra grande precaução é a higiene pessoal, que
pode contribuir para a redução da contaminação através da pele e ela pode ser
feita de maneira que o trabalhador mantenha limpo o vestuário e o equipamento
que ele utiliza, lavar a mão e os braços com água e sabão e tratar rapidamente
qualquer tipo de lesão que venha a ocorrer.
89805-Ergonomia industrial_29jan2014.pdf, page 135 @ Preflight Server ( Ergonomia industrial.indd ) - 06:35:24 - January 31, 2014 - PG-120
Ti p o s d e r i s c o s e rg o n ô m i c o s 111
acidentes de trajeto;
conflitos familiares/envolvimento em outros conflitos extratrabalho.
Evidentemente, cada situação individual necessitará ser adequadamente
avaliada para que possa ser identificado se, e como, as ocorrências descritas
representam, de fato, expressão de perturbação psíquica e, neste caso, se está
relacionada ao trabalho.
Quando os níveis de autocontrole emocional são muito elevados, e ao
mesmo tempo existe restrição à comunicação significativa e espontânea no
ambiente de trabalho, aumentam as chances de que se manifestem expressões
do mal-estar fora deste ambiente.
O que não quer dizer que, simultaneamente, deixem de ocorrer também
repercussões intratrabalho, como os incidentes e acidentes.
O deslocamento das tensões para o círculo familiar é frequente, como
bem confirma a experiência clínica de médicos e psicólogos que realizam o
atendimento de familiares de empregados(as) altamente pressionados ou pro-
fundamente insatisfeitos em sua experiência de trabalho.
Ti p o s d e r i s c o s e rg o n ô m i c o s 113
Quem não participa deste clima cria para si mesmo riscos de ser considerado
inadequado ou indesejável pela equipe de trabalho e pela estrutura hierárquica
(SELIGMANN-SILVA, 2010).
Essa cultura exerce uma pressão invisível e poderosa para que ninguém
ouse ser dissidente.
A exacerbação na busca de competitividade trouxe novas pressões. Estas se
expressam na retórica empresarial direcionada para a excelência, impregnado
pela ideia de perfeição.
Desse modo, instaura-se uma espécie de coação ao fingimento, de ordem
geral, que tudo tinge com o esplendor do ufanismo “somos os melhores em
tudo”, da qual faz parte a denominação de ideologia da saúde perfeita.
A idealização dos avanços científicos, ao disseminar-se na opinião pública,
também contribui para construir a ideologia da saúde perfeita. Essa questão é
bem exposta por Sfez (1996 apud MENDES, 2005), que analisou os possíveis
desdobramentos do pensamento utópico referente ao homem perfeito.
Marie-Clarire Carpenteir (ROY, 1996 apud
MENDES, 2005), no Canadá, estudou aspec-
tos contemporâneos das transformações das
políticas de pessoal, apontando para o que Links
designou como “ideologia da performance”,
Para mais informações, vale a pena
da excelência e da competição exacerbada. visitar os sites:
Em suma, o empregado tem liberdade, <http://www.cmqv.org>
desde que esta se exerça dentro dos parâme- <www.scielo.br>
tros estabelecidos para que seja responsabi-
<portal.mte.gov.br>
lizado pelo cumprimento de metas quantita-
<www.fundacentro.gov.br/>
tivas e de qualidade da produção e inclusive
pela proteção de sua própria saúde.
Ruídos
Nível de ruídos
O ruído tem intensidade abaixo de 80dB?
A perturbação causada pelo ruído é evitada?
O ambiente não é silencioso?
Redução de ruído na fonte
O método de trabalho escolhido é silencioso?
As máquinas usadas são silenciosas?
continua
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Ti p o s d e r i s c o s e rg o n ô m i c o s 115
continuação
continua
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continuação
As tarefas com o mesmo nível de exigência física são agrupadas?
As exigências físicas são ajustadas ao clima?
A velocidade do ar é adequada?
Há previsão contra radiações indesejáveis?
A exposição a temperaturas muito altas ou baixas é limitada?
Há roupas especiais para temperaturas altas ou baixas?
Substâncias químicas
Exposição a substâncias químicas
As concentrações das substâncias químicas estão dentro dos limites de tolerância?
As substâncias cancerígenas são evitadas?
São evitadas as exposições à mistura de substâncias?
São evitadas as exposições aos picos de contaminações?
As concentrações estão bem abaixo dos limites de tolerância?
As embalagens dos produtos químicos contêm avisos sobre a toxicidade dos mesmos?
Controle da poluição na fonte
A fonte da poluição pode ser removida?
A emissão de poluentes pode ser reduzida?
A fonte pode ser isolada?
Ventilação e exaustão
As substâncias químicas são extraídas junto a fonte poluidora?
A exaustão do ar é eficiente?
A exaustão ou ventilação não prejudica o clima do local?
Há troca de ar em volume suficiente?
Proteção individual
É possível adotar medidas organizacionais?
Há disponibilidade de equipamentos de proteção individual?
Há disponibilidade de mascaras para gases e poeiras?
São conhecidas as diferenças entre mascaras para gases e peira?
Existem roupas e luvas protetoras?
A higiene pessoal é preservada?
Tip o s d e r i s c o s e rg o n ô m i c o s 117
Resumo
Riscos ergonômicos existentes no ambiente de trabalho. Devemos nos
atentar para as formas e movimentos de nosso corpo e para a maneira
como ele está envolvido com tudo o que nos rodeia. Certamente nos
educaremos quanto à mudança de alguns hábitos que devemos adotar
em nosso ambiente de trabalho, bem como aprender a trabalhar de forma
mais segura eficiente. Analise o trabalho, minimize a necessidade do uso
da força e de movimentos repetitivos. Finalmente, neutralize os efeitos
negativos causados pela má postura, relaxando o corpo. Procurar traba-
lhar assumindo posições naturais, ou seja, evitando as posições forçadas.
Adotando estes princípios, há de tornar o ambiente de trabalho mais ágil
e, ao mesmo tempo, mais suave.
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Atividades de aprendizagem
1. Qual é o objetivo da ginástica laboral quando se fala em levantamento
de peso?
2. O manuseio de transporte de cargas tem sido uma das causas mais
comuns de lesões osteomusculares, isto ocorre devido a que fator?
3. Descreva a relação entre estresse, qualidade de vida e ergonomia.
4. Quais doenças e sintomas mais comuns causados pelo estresse
ocupacional?
5. Qual é o efeito dos turnos de trabalho nos trabalhadores?
6. Trabalho monótono forma sonhadores, descreva-os.
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Unidade 5
Desenvolvimento
atual da ergonomia
e seu embasamento
legal
Objetivos de aprendizagem: Nesta unidade, temos como foco mos-
trar como o progresso tecnológico e a crescente automação industrial.
Há uma tendência de liberar o trabalhador daquelas tarefas que exigem
muitos esforços ou aquelas de natureza simples e repetitiva, diante
disso, há uma redistribuição social da força de trabalho, com uma
grande maioria da humanidade se dedicando ao setor de serviços.
Com a distribuição do seu tempo no ambiente doméstico, público
e nos transportes, os conhecimentos da ergonomia que foram antes
aplicados apenas na produção industrial, têm o seu foco também dire-
cionado no setor de serviços, comércio, educação, saúde, transporte e
lazer. A aplicação da ergonomia a esses casos deve ser feita de maneira
diferente, pois fica difícil definir o tipo de usuário.
Introdução ao estudo
Caro leitor, seria recomendável que você fizesse uma rápida releitura
dos principais tópicos abordados até agora neste livro, porque, nesta unidade,
todos esses conceitos se convergirão para atuar de forma integrada na melhoria
do uso da ergonomia. Com esse intuito e buscando um entendimento pleno do
conteúdo, iniciamos esta unidade dando um enfoque na atual análise da ergonomia
no trabalho e na sequência a utilização das Normas Regulamentadoras (NR): NR
11 (BRASIL, 2013a) e NR 17 (BRASIL, 2013b).
Links
Para mais informações vale a pena visitar os sites:
<www.posturar.com.br>, <www.cipanet.com.br>,
<www.higieneocupacional.com.br>, <www.saudeetrabalho.com.br>.
Resumo
Nessa unidade, apresentamos a utilidade prática de todo o embasa-
mento legal como ferramenta eficiente no trato da ergonomia relacionada
ao trabalho. A importância na observação desta legalidade é que nos fará
diligentes em relação às questões do trabalho. A fundamentação legal é
o marco fundamental para tal desenvolvimento. A instrução aos traba-
lhadores para que não venham a sofrer do mal do século, produzindo o
cotidiano de forma mais saudável, é a intenção neste contexto.
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Atividades de aprendizagem
1. Referente à NR 17, descreva os itens sobre levantamento, transporte
e descarga individual de materiais.
2. Qual é a norma que rege os valores de iluminância nos locais de
trabalho e qual aparelho utilizado para medição?
3. Em relação ao mobiliário do checkout, este deve atender a quais
requisitos?
4. A pesagem de mercadorias pelo operador de checkout só poderá
ocorrer seguindo quais requisitos?
5. Em relação ao trabalho de teleatendimento/telemarketing, como deve
ser o mobiliário do posto de trabalho?
6. A capacitação dos atendentes de telemarketing deve incluir quais
itens?
7. Em relação a NR 11, descreva a forma correta do armazenamento de
materiais.
8. Quais os cuidados especiais que se deve tomar na operação de
elevadores, guindastes, transportadores industriais e máquinas
transportadoras?
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Referências
Referências 133
Referências 135
ERGONOMIA INDUSTRIAL
ISBN 978-85-8768-678-7
9 788587 686787