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Diagmanetismo,
paramagnetismo,
ferromagnetismo (transistor
ferromagnéticos/Spintrônica)
Marcone Gabriel Da Silva
• Há mais de 2500 anos, os gregos sabiam da existência de um certo tipo de pedra (hoje chamada de magnetita ou ímã
permanente)
• Os primeiros estudos foram feitos no século VI (antes de Cristo) por Tales de Mileto, que observou a capacidade que
algumas pedras de atraírem umas às outras e também ao ferro.
• Os chineses foram os primeiros a encontrar aplicação para tal fenômeno, no inicio da era cristã eles já utilizavam o
precursor da bussola, uma colher feita de magnetita que colocada sobre um ponto de apoio central podia girar livremente,
apontando sempre para o sul.
• Europeus: navegação, início da ciência moderna do magnetismo.
• Pierre de Maricourt: estudioso francês do século XIII que realizou experimentos sobre magnetismo e escreveu o primeiro
tratado existente sobre as propriedades dos ímãs. Existência dos polos Norte e Sul.
• 1600 De Magnete, de William Gilbert: Primeiro tratado científico de magnetismo. A terra é um grande ímã.
• 1820 Hans Christian Oersted: efeito magnético das correntes.
• 1820-21 André Marie Ampère: atribui o magnetismo da matéria a “correntes moleculares”.
• 1831 Michael Faraday: indução eletromagnética. Campo variável induz corrente elétrica em um circuito.
• 1864 James Clerk Maxwell cria a teoria eletromagnética.
• 1895 Pierre Curie descobre a lei da dependência da magnetização com a temperatura.
• 1897 descoberta do elétron.
https://www.if.ufrj.br/~tclp/estadosolido/diaeparamagnetismo.pdf
https://wiki.ifsc.edu.br/mediawiki/images/9/93/Aula_2_Magnetismo.pdf
https://www.ufjf.br/fisicaecidadania/conteudo/magnetismo-2/
• Diversos dispositivos modernos fazem uso de propriedades magnéticas dos materiais, como transformadores, motores
elétricos, rádios, TVs, telefones, computadores, aparelhos de som etc.
• O ferro, alguns aços e a magnetita – de ocorrência natural – são exemplos de materiais que exibem propriedades
magnéticas. Mas é importante frisar que todas as substâncias são influenciadas de alguma forma pela presença de um
campo magnético.
• Dipolos magnéticos são encontrados nos materiais magnéticos e, em alguns sentidos, guardam analogias com dipolos
elétricos. No entanto, em vez de dipolos elétricos formados por uma carga elétrica positiva e uma negativa, o dipolo
magnético pode ser entendido como um pequeno “ímã em barra” com polos norte e sul.
• Na presença de um campo magnético, há um torque que orienta o dipolo em relação a este. Um exemplo clássico disso
é a forma pela qual uma bússola se alinha com o campo magnético da Terra
https://www.dca.fee.unicamp.br/~attux/topico11.pdf
• Momento angular intrínseco conhecido como momento angular de spin. Associado a esse spin, existe um momento
dipolar magnético de spin.
• Em que e é a carga elementar e m é a massa do elétron. O sinal negativo significa que S e µs e têm sentidos opostos. ms
é número quântico magnético de spin e h é a constante de Planck.
• Quando faz parte de um átomo, um elétron possui um momento angular adicional que recebe o nome de momento
angular orbital. Associado a ele existe um momento magnético dipolar orbital.
• Em que e é a carga elementar e m é a massa do elétron. mℓ é chamado de número quântico magnético orbital.
HALLIDAY,, RESNICK, Robert, WALKER, Jearl. Óptica e Física Moderna - Vol. 3 - Eletromagnetismo, 10ª edição. LTC, 2016
https://www.dca.fee.unicamp.br/~attux/topico11.pdf
Experimento Stern-Gerlach
• Em 1922, Otto Stern e Walther Gerlach, da Universidade de Hamburgo, na Alemanha, mostraram experimentalmente que
o momento magnético dos átomos de prata é quantizado.
• Hipótese: O momento angular de átomos neutros é ou não quantizado, na presença de um campo magnético externo.
• Uma amostra de prata é vaporizada em um forno, e alguns dos átomos do vapor escapam por uma fenda estreita na
parede do forno, entrando em um tubo evacuado. Alguns desses átomos passam por uma segunda fenda, paralela à
primeira, para formar um feixe estreito de átomos. (Dizemos que os átomos estão colimados, isto é, suas trajetórias são
paralelas, e a segunda fenda recebe o nome de colimador.) O feixe passa entre os polos de um eletroímã e atinge uma
placa de vidro, onde forma um depósito de prata.
HALLIDAY, RESNICK, Robert, WALKER, Jearl. Óptica e Física Moderna - Vol. 4 – Óptica e Física Moderna, 10ª edição. LTC, 2016
https://www.scielo.br/j/rbef/a/g7F4wDfZYtBSGjB66bg9B8L/?lang=pt#
Experimento Stern-Gerlach
• A escolha do elemento químico prata deve-se a este ser um hidrogenóide, i.e, possuir apenas um elétron de valência, e
ser de mais fácil manipulação do que um feixe de átomos de hidrogênio. O campo magnético utilizado necessitava ser
fortemente não homogêneo na direção perpendicular ao deslocamento do feixe. Devido à forma do imã (uma cunha na
parte superior e uma estreita canaleta na parte inferior), o gradiente do campo magnético não era facilmente conhecido.
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Experimento Stern-Gerlach
• O charuto. O enxofre que o ar exalado continha (por causa do charuto) reagiu com a prata para formar um composto
preto(sulfeto de prata) bem mais visível que a prata pura.
• Isso queria dizer que a componente μ z do momento magnético dos átomos de prata não podia ter qualquer valor entre –μ
e +μ, como previa a teoria clássica. Em vez disso, μ z podia ter apenas dois valores, um para cada mancha no vidro.
Assim, o experimento de Stern-Gerlach mostrou que a componente μ z era quantizada, o que levou os cientistas a
suspeitar (corretamente) que o vetor μ também era quantizado. Além disso, como existe uma relação entre o momento
magnético μ e o momento angular L, tudo levava a crer que o momento angular e sua componente Lz também eram
quantizados.
• Dessas medidas resulta
que o momento
magnético do átomo de
prata normal no estado
gasoso é de 1
magneton de Bohr.
HALLIDAY, RESNICK, Robert, WALKER, Jearl. Óptica e Física Moderna - Vol. 4 – Óptica e Física Moderna, 10ª edição. LTC, 2016
Experimento Stern-Gerlach
• Como se vê, o experimento de SG era aparentemente simples, mas repleto de sutilezas. Talvez a principal delas seja a
suposição de que o momento magnético do átomo seria advindo do movimento orbital do elétron de valência. Isto se
revelou, posteriormente, um equívoco. Segundo Friedrich e Herschbach, o que ocorreu foi uma " afortunada
coincidência". A prata possui 47 elétrons, dos quais 46 formam uma camada fechada e o último elétron ocupa o nível 5s 1.
Isto significa que o momento angular orbital do elétron de valência é zero e não uma unidade como presumido pelo
modelo de Bohr. O momento magnético medido por Stern e Gerlach era, na verdade, o momento angular de spin do
elétron. Assim eles acreditavam ter confirmado a teoria de Bohr-Sommerfeld, mas na verdade eles trataram do único
caso em que a teoria (da época) e os resultados experimentais coincidiam!. Foi proposto por Goudsmit e Uhlenbeck em
1925. Um fato curioso é que, mesmo após o surgimento do conceito de spin, transcorreu algum tempo até que o
experimento de SG fosse reinterpretado à luz deste conceito. O primeiro trabalho a relacionar o spin a esse experimento
apareceu em 1927 devido a Fraser.
• O momento magnético total do átomo de prata é igual ao momento magnético de spin de um único elétron.
HALLIDAY, RESNICK, Robert, WALKER, Jearl. Óptica e Física Moderna - Vol. 4 – Óptica e Física Moderna, 10ª edição. LTC, 2016
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• Os prótons e os nêutrons também possuem um momento angular intrínseco chamado spin e um momento dipolar
magnético de spin associado. No caso do próton, os dois vetores têm o mesmo sentido; no caso do nêutron, eles têm
sentidos opostos. as contribuições do momento dipolar dos prótons e nêutrons para o campo magnético dos átomos são
cerca de mil vezes menores que a contribuição do momento dipolar dos elétrons .
• Cada elétron de um átomo possui um momento dipolar magnético orbital e um momento dipolar magnético de spin, que
se combinam vetorialmente. A resultante dessas duas grandezas vetoriais se combina vetorialmente com as resultantes
dos outros elétrons do átomo, e a resultante de cada átomo se combina vetorialmente com as resultantes dos outros
átomos em uma amostra de um material. As propriedades magnéticas dos materiais são o resultado da combinação de
todos esses momentos dipolares. Essas propriedades podem ser classificadas em três tipos básicos: diamagnetismo,
paramagnetismo e ferromagnetismo.
• Para um átomo com camadas ou subcamadas completamente preenchidas, existe um cancelamento total do momento
associado ao átomo. Por isso, materiais compostos por átomos que possuem camadas totalmente preenchidas não
podem ser permanentemente magnetizados. Isso inclui os gases nobres e alguns materiais iônicos.
HALLIDAY,, RESNICK, Robert, WALKER, Jearl. Óptica e Física Moderna - Vol. 3 - Eletromagnetismo, 10ª edição. LTC, 2016
https://www.dca.fee.unicamp.br/~attux/topico11.pdf
https://sistemas.eel.usp.br/docentes/arquivos/5840726/LOM3035/PropriedadesMagneticas_I_atualizado.pdf
• O campo magnético aplicado externamente, algumas vezes chamado de intensidade de campo magnético, é designado por
H (A/m).
• A indução magnética ou densidade de fluxo magnético B (Tesla) representa a magnitude do campo no interior de uma
substância sujeita à ação de H.
• M: magnetização (A/m)
https://sistemas.eel.usp.br/docentes/arquivos/5840726/LOM3035/PropriedadesMagneticas_I_atualizado.pdf
https://pt.wikipedia.org/wiki/Susceptibilidade_magnética
Diamagnetismo
• Diamagnetismo é o termo utilizado para designar o comportamento de materiais que são repelidos na presença de
campos magnéticos, ao contrário dos materiais paramagnéticos e ferromagnéticos que são atraídos por campos
magnéticos.
• É um efeito quântico que existe em todos os materiais, mas é tão fraco que normalmente não pode ser observado
quando o material possui uma das outras duas propriedades: ferromagnetismo ou paramagnetismo. Ou seja, o
diamagnetismo corresponde ao tipo mais fraco de resposta magnética de um sistema.
• Todo material diamagnético submetido a um campo magnético externo apresenta um momento dipolar magnético líquido
orientado no sentido oposto ao do campo magnético externo (combinação desses momentos dipolares induzidos resulta
em um campo magnético de baixa intensidade no sentido contrário ao do campo externo, que desaparece quando esse é
removido). Se o campo magnético externo é não-uniforme, o material diamagnético é repelido da região onde o campo
magnético é mais intenso para a região onde o campo magnético é menos intenso.
• Materiais diamagnéticos tem uma permeabilidade magnética relativa menor ou igual a 1, consequentemente sua
susceptibilidade magnética é menor ou igual a zero. Isso indica que materiais diamagnéticos são repelidos por campos
magnéticos.
• Exemplos: o bismuto, o cobre, a prata e etc .
• Aplicação : comboio de levitação magnética ou Maglev (em inglês: Magnetic levitation transport).
https://pt.wikipedia.org/wiki/Diamagnetismo
https://www.dca.fee.unicamp.br/~attux/topico11.pdf
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4319475/mod_resource/content/1/
gab7.pdf#:~:text=Diamagnéticos%3A,o%20Cobre%20e%20a%20Prata.
https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/levitando-sapos-experimento-andre-
geim.htm
http://www.sbfisica.org.br/fne/Vol1/Num1/artigo6.pdf
• Mas como não existem monopolos magnéticos ( ∇.B = 0) e como não existem correntes na região do centro do magneto
(∇xB = 0), pode-se mostrar que ∇2B2 ≥ 0. Portanto, a equação (4) implica que uma condição necessária para levitação
estável é χ ser menor que zero. Ou seja, levitação estável só pode ocorrer para materiais diamagnéticos.
• Teorema de Earnshaw diz “não é possível atingir levitação estável de um objeto feito de cargas, magnetos e massas com
uma configuração fixa, com uma combinação qualquer de forças magnetostáticas, eletrostáticas e gravitacional’’.
• O diamagnetismo emerge do movimento dos elétrons em torno do núcleo e, portanto, o sistema não pode ser
considerado como “cargas, magnetos e massas com uma configuração fixa”.
https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/levitando-sapos-experimento-andre-
geim.htm
http://www.sbfisica.org.br/fne/Vol1/Num1/artigo6.pdf
Vídeo
http://www.sbfisica.org.br/fne/Vol1/Num1/artigo6.pdf
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4319475/mod_resource/content/1/gab7.pdf#:~:text=Diamagnéticos%3A,o%20Cobre%20e%20a
%20Prata.
HALLIDAY,, RESNICK, Robert, WALKER, Jearl. Óptica e Física Moderna - Vol. 3 - Eletromagnetismo, 10ª edição. LTC, 2016
https://www.ifi.unicamp.br/~lunazzi/F530_F590_F690_F809_F895/F809/F609_2017_sem2/ViniciusG_Alvarez_RF_F609_atualizada.pdf
Paramagnetismo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Paramagnetismo
https://www.dca.fee.unicamp.br/~attux/topico11.pdf
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4319475/mod_resource/content/1/gab7.pdf#:~:text=Diamagnéticos%3A,o%20Cobre%20e%20a
%20Prata.
HALLIDAY,, RESNICK, Robert, WALKER, Jearl. Óptica e Física Moderna - Vol. 3 - Eletromagnetismo, 10ª edição. LTC, 2016
Ferromagnetismo
• As propriedades ferromagnéticas do ferro, do níquel, do cobalto, do gadolínio, do disprósio e de muitas ligas que contêm
esses elementos são consequência de um efeito quântico, conhecido como acoplamento de câmbio, que faz os spins dos
elétrons de um átomo interagirem fortemente com os spins dos elétrons dos átomos vizinhos. O resultado é que os
momentos dipolares magnéticos dos átomos se mantêm alinhados apesar da agitação térmica. É esse alinhamento
persistente que proporciona aos materiais ferromagnéticos um magnetismo permanente.
• O material, no estado normal, apresenta vários domínios magnéticos, regiões em que o alinhamento dos dipolos
atômicos é praticamente perfeito. Acontece que os domínios não estão todos alinhados. Na verdade, a orientação dos
domínios pode ser tal que quase todos os momentos magnéticos se cancelam.
• Quando magnetizamos uma amostra de um material ferromagnético, submetendo-a a um campo magnético externo que
é aumentado gradualmente, acontecem dois efeitos. O primeiro é o aumento do tamanho dos domínios que estão
orientados paralelamente ao campo externo aplicado, enquanto os domínios com outras orientações diminuem de
tamanho. O segundo efeito é uma mudança da orientação dos dipolos dentro de um domínio, no sentido de se
aproximarem da direção do campo.
• Um material ferromagnético submetido a um campo magnético externo adquire um grande momento dipolar magnético
na direção do campo externo. Se o campo é não uniforme, o material ferromagnético é atraído da região onde o campo
magnético é menos intenso para a região onde o campo magnético é mais intenso.
• A relação entre a indução magnética H e a magnetização M não é linear em tais materiais.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ferromagnetismo
HALLIDAY,, RESNICK, Robert, WALKER, Jearl. Óptica e Física Moderna - Vol. 3 - Eletromagnetismo, 10ª edição. LTC, 2016
Ferromagnetismo
HALLIDAY,, RESNICK, Robert, WALKER, Jearl. Óptica e Física Moderna - Vol. 3 - Eletromagnetismo, 10ª edição. LTC, 2016
• Historicamente, o termo ferromagnético foi usado para qualquer material que exibisse magnetização espontânea, i.e,
um momento magnético na ausência de um campo magnético externo. Esta definição geral é ainda de uso comum.
Mais recentemente, no entanto, diferentes classes de magnetização espontânea foram identificadas.
• Em particular, um material é ferromagnético somente se todos os seus íons magnéticos adicionarem uma contribuição
positiva para a magnetização líquida. Se alguns dos íons magnéticos subtrair a magnetização líquida (se forem
parcialmente antialinhados), então o material é ferrimagnético. Se os momentos dos íons alinhados e antialinhados
forem iguais, de modo a ter magnetização líquida zero, apesar do ordenamento magnético, então o material é um
antiferromagneto.
• Estes efeitos de alinhamento só ocorrem em temperaturas abaixo de uma determinada temperatura crítica,
denominada temperatura Curie (para ferromagnetos e ferrimagnetos) ou a temperatura Néel (para antiferromagneto).
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ferromagnetismo
http://coral.ufsm.br/cograca/graca9_1.pdf
Spintrônica
• Spintrônica (um neologismo para "eletrônica baseada em spin"), também conhecida como magnetoelectrônica.
• Lord Kelvin em 1857, que observou que a presença de um campo magnético alterava sua resistência elétrica. magneto-
resistência ou MR.
• Albert Fert (França) e Peter Grünberg (Alemanha) ganham o nobel em 2007 por estudos sobre a Magneto-Resistência
Gigante ou GMR.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Spintrônica
https://newtoncbraga.com.br/index.php/eletronica/52-artigos-diversos/5834-art758
Spintrônica
• Graças à spintrônica foi possível aumentar tremendamente a velocidade de leitura e escrita dos atuais discos rígidos
graças a GMR. O sensor GMR de spin é chamado de válvula de spin.
• Nos dispositivos atuais, com o encolhimento dos pontos de dados, fica cada vez mais difícil fazer sua leitura, Com A GMR
o desenvolvimento de novos discos rígidos com altíssima capacidade se torna possível.
• A spintrônica também está presente nas novas memórias de computador, chamadas de memórias MRAM Magnetoresistive
Random Access Memory.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Spintrônica
https://newtoncbraga.com.br/index.php/eletronica/52-artigos-diversos/5834-art758
Disco Rígido
• São usadas 4 camadas (ou mais) com a seguinte estrutura. A primeira camada (em geral de Níquel e Ferro) é magnética e
seus spins podem ser alinhados em qualquer direção por campos magnéticos externos. Depois, vem uma camada não-
magnética, de cobre. A seguir, outra camada de níquel-ferro. Só que os spins dessa camada são “pinados”, isto é, são presos
em uma única orientação que é forçada pela presença da quarta camada, a mais baixa, feita de ferro-manganês.
https://www.if.ufrj.br/~elis/topicos/tatiana.pdf
Spintrônica
• Os qubits são a unidade de informação na spintrônica, são a abreviatura de “bits quânticos”.
• Existe diversas aplicações, por exemplo usando o "entrelaçamento" quântico que existe entre os elétrons assim sendo
possível transmitir uma informação apenas com o gasto de energia de produzir o primeiro pulso (mudar a orientação do
seu spin), pois a partir deste pulso toda a cadeia ligada a este elétron ira responder da mesma forma mudando a
orientação do seu spin e não gastando energia a mais para isso.
Algumas vantagens sobre a eletrônica como:
• Não há necessidade de corrente elétrica para reter o spin, memória pode ser armazenada sem energia;
• Para controlar o spin é necessário menos energia do que para controlar fluxo de corrente, portanto, o consumo de potência
é reduzido;
• Redução significativa da emissão de calor;
• Maior velocidade de processamento com processadores magnéticos reprogramáveis;
• Extensão da Lei de Moore com componentes menores.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Spintrônica
https://www.electricalelibrary.com/2017/08/02/o-que-e-spintronica/
https://www.cienciahoje.org.br/coluna/o-desafio-da-spintronica/
https://www.rug.nl/research/zernike/education/topmasternanoscience/ns190modarresi.pdf
Spintrônica
• Magnetoresistência de túnel (TMR).
• Transistor ferromagnéticos. A primeira proposta nesse sentido foi apresentada no final de 1989 por dois professores da
Universidade Purdue (EUA), Supryio Datta e Biswajit Das. O dispositivo é similar ao MOSFET, sendo os semicondutores da
fonte e do dreno substituídos por um material ferromagnético, com spins polarizados no mesmo sentido.
• O transistor de efeito de campo spintrônico aproveita o chamado efeito de acoplamento spin-órbita Rashba ou
Dresselhaus, o que sugere que se pode controlar o spin do elétron pelo campo elétrico. No referencial do elétron, que está
em movimento, o campo elétrico estático aparece como um campo magnético e é este campo magnético que vai manipular
o spin. O campo elétrico e o campo magnético estão interligados. “A depender do referencial em que é observado um troca
no outro. Essa é a transformação-D ou transformação da dualidade”.
• Para uma eficiente manipulação dos spins ao longo do canal, o material semicondutor deve apresentar um intenso
acoplamento (ou interação) spin-órbita.
• O transistor ferromagnético só apresentará rendimento superior ao MOSFET quando materiais com forte interação spin-
órbita forem desenvolvidos. Ou seja, no atual estágio do desenvolvimento tecnológico, o transistor da spintrônica não
cumpre as promessas apresentadas na literatura: maior rapidez e menor consumo de energia.
https://www.iue.tuwien.ac.at/phd/osintsev/disserch8.html
https://www.cienciahoje.org.br/coluna/o-desafio-da-spintronica/
Spintrônica
https://www.i-programmer.info/babbages-bag/322-spintronics.html?start=3
• ASTM A342/A342M-21 - Métodos de teste padrão para permeabilidade de materiais magnéticos fracos.
• A ASTM (American Society for Testing and Materials) é um órgão internacional que desenvolve e publica normas de
diversos produtos, sistemas e até mesmo serviços.
• Estes métodos de teste abrangem quatro procedimentos para determinação da permeabilidade [permeabilidade
relativa] 2 de materiais com uma permeabilidade relativa não superior a 6,0.
• Método de Teste 1— O Método Fluxmétrico é adequado para materiais com permeabilidades relativas entre 1,0 e 4,0.
• Método de teste 2— A permeabilidade de materiais paramagnéticos foi eliminada como método de teste aceitável.
• Método de teste 3— Indicador de permeabilidade de baixo Mu é adequado para medir a permeabilidade de um material
como "menor que" ou "maior que" aquele de inserções padrão calibradas com permeabilidades relativas entre 1,01 e 6,0,
conforme designado para uso em uma baixa -Mu Indicador de permeabilidade.
• Método de teste 4— A distorção de fluxo é adequada para materiais com permeabilidades relativas entre 1,0 e 2,0.
• Método de teste 5— A magnetometria de amostra vibratória é adequada para materiais com permeabilidades relativas
entre 1,0 e 4,0.
https://www.astm.org/a0342_a0342m-21.html