Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Clã: Gangrel
Senhora: Freya
Natureza: Sobrevivente
Comportamento: Solitário
Geração: 10ª
Nascimento: 1813
Abraço: 1840
Idade Aparente: 27
Descrição física:
Com vinte anos, lutou mais guerras do que podia contar. Seu pai, a
todo custo protegia o vilarejo com a ajuda de Siegfried e seus demais filhos.
Siegfried, ao longo do tempo, ia aprimorando suas habilidades, e longos anos
de paz se instalaram no vilarejo. No ano de 1833, o mundo enfrentava a praga
que assolava a Europa. Muitos morriam todos os dias. A situação estava
ficando cada vez mais impossível. A praga já assolara a família, levando à
primogênita, Ysild, no final do ano de 1835.
- Quem és tu?
- Não temas, meu filho.
- Uma valquíria? Então os portões do Valhala estão realmente
próximos.
- Há muito venho acompanhando sua vida e seus feitos, criança.
Você dedicou muito tempo de sua vida em combates e a natureza. Mesmo
quando não possuía mais forças, você não desistiu de sua luta. E nesse
momento eu tive a certeza de que você seria um excelente filho.
Siegfried escutava o que o ser dizia e não entendia o que ele queria
dizer com “filho”. Ele já possuía um pai, uma mãe. Uma família. “O que estaria
acontecendo ali?” “Estaria alucinando em seu leito de morte?” “Estaria
procurando uma forma de confortar-se nos momentos finais?”
- Siegfried, por esse motivo eu vim lhe ver. Escutei ao longe o som
do massacre. Consegui me livrar de alguns invasores, outros fugiram, porém o
único que consegui salvar foi você. Aquele que realmente me importa. A partir
de hoje, serás o meu filho. Ensinar-te-ei tudo aquilo que souber. Como se
proteger e como lutar. Contudo esse poder vem com um preço.
Prisão - 1835
Acordei em uma cela, sem janelas, em chão puro e metal com uma
única saída obstruída por uma porta também metálica, não havia luz. Tentando
me comunicar constatei que estava em um mesmo agrupamento de celas,
algumas pessoas estavam a duas celas da minha. Prisioneiros. Não falavam a
minha língua.
“Segundo dia de cárcere, ainda não consegui me comunicar com os
soldados que me aprisionaram e nem mesmo com os outros prisioneiros. Não
recebi comida e nem mesmo água. Só me deixaram parte das roupas. A cela é
muito quente, abafada e pequena pra mim (nunca pensei que meu tamanho
fosse ser um problema dessa magnitude, não têm espaço suficiente pra ficar
em pé, nem consigo me mover direito, na verdade ficava o tempo todo
agachado, tentando caber ali) e as paredes da cela ainda me queimavam a
pele. Estou tentando a todo custo evitar tocar as partes metálicas, mas mesmo
o concreto está quente demais e com o meu tamanho não consigo não me
encostar-se a nada. Já tenho queimaduras nas mãos, braços e pés e venho
tentando controlar o grau de exposição pra que elas não se agravem, mas
droga, sou grande demais. Usei minha blusa para proteger meus pés e estava
comprimindo ao máximo meu corpo (na tentativa falha de caber aqui), também
comecei a ingerir minha urina tentando me manter hidratado, mas estava
suando demais. Preciso de alternativas ou não vou durar muito tempo.”
Jurei a mim mesmo e por meu orgulho, que não morreria naquele
lugar. Havia passado por coisas demais para ser simplesmente jogado em uma
cela qualquer e ficar por isso mesmo. Durante dois anos servi como escravo
naquele lugar, mas cada saída da cela me proporcionou investigar aquele local.
Aquela prisão. Não havia muitos guardas no local. Com certeza supunham que
os prisioneiros, privados de água e comida, seriam fracos demais para
tentarem uma fuga.
No dia seguinte, o guarda veio até minha cela. Abriu-a. Mais um dia
de trabalho me aguardava. Como sempre, fingi-me de moribundo. Fui andando
vagarosamente. Quando saímos da zona das celas, investi contra meu captor.
Estava fraco, porém a selva e aquela prisão me ensinaram a sobreviver. Faria
o que fosse possível para sair dali. Ou morreria tentando. Usei de meu corpo
como arma, consegui levar o guarda ao chão. Quebrei seu pescoço.
Revistando-o percebi que dispunha de chaves e uma arma. Retirei as chaves e
comecei minha fuga. Furtivamente andei pelos corredores da prisão. Um a um,
os guardas que se interpunham em meu caminho, caíam mortos ao chão. Não
sei o certo se os deuses estavam sorrindo para mim naquele momento, mas
aproveitei de minha sorte para escapar.
- Você provou ser digno de receber os dons dos quais lhe falei. E
mais importante, ganhou o direito de ser meu filho.
- Obrigado Freya. Creio ter entendido o motivo de me fazer passar
por tudo que passei. E por isso sou grato.
- Vamos. Sente-se. Temos muito a conversar.
- Naquele tempo, o que lhe salvou a vida foi obra do que chamamos
disciplina. Particularmente prefiro me manter distante dessas guerras inúteis.
Sou bastante velha, digamos que muito velha. Jamais revele isso a outros
membros. Se você bem prestou atenção no que eu disse a diablerie (apesar de
ser um crime) é praticada por muitos membros que buscam poder imediato.
Quanto às seitas, nosso clã pertence a Camarilla. Porém, repito novamente, só
me pronuncio quando realmente necessário. Aconselho a fazer o mesmo.
...
Em uma noite, ainda no ano de 1840, Freya chegou em nossa casa,
acompanhada do que parecia ser um mordomo.
- Beba.
Atualmente
Apelido: Bestas
Valor: 9
Orientação Moral: Envolver-se com política.
Base Racional: As lutas políticas não conduzem o sustento.
Valor: 8
Orientação Moral: Permanecer na presença do fogo ou da luz do sol, exceto
para matar um inimigo.
Base Racional: Não faz sentido cortejar a Morte-Final.
Valor: 7
Orientação Moral: Agir de maneira excessivamente cruel.
Base Racional: A morte é uma coisa natural, a alimentação é uma coisa
natural. A tortura e a crueldade não o são.
Valor: 6
Orientação Moral: Deixar de caçar quando estiver faminto.
Base Racional: O objetivo do vampiro é se alimentar.
Valor: 5
Orientação Moral: Deixar de apoiar seu bando.
Base Racional: Apoie sua família e ela o apoiará.
Valor: 4
Orientação Moral: Matar sem necessidade.
Base Racional: Uma pessoa morta não servira de alimento no futuro.
Valor: 3
Orientação Moral: Deixar de seguir os próprios instintos.
Base Racional: Os instintos são a base para a natureza predatória.
Valor: 2
Orientação Moral: Matar uma criatura que não seja pela sobrevivência.
Base Racional: O propósito da morte é o sustento.
Valor: 1
Orientação Moral: Recuser-se a matar para sobreviver.
Base Racional: Os vampiros são caçadores, todo o resto é caça.