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Aluno:
Sociologia da Propriedade
Ao que parece o conceito de propriedade parece que inato ao ser humano, ainda
que o mesmo seja inculto ou de menor idade, mesmo sem saber definir o que é, aplica o
conceito em sua realidade. O conceito de propriedade a luz do código de napoleão versa
sobre a ideia de usufruto "absoluto” da propriedade, porém quando refletimos vemos
que a propriedade está subordinada as leis vigentes e entende-se que essa ideia cai por
terra, pois o que é absoluto não está subordinado a algo. Já o Direito brasileiro não
define o qual é o conceito de propriedade e sim quais são os poderes do proprietário,
sendo a propriedade um direito, que contempla o poder gozar, dispor da coisa e
reivindica-la de quem injustamente a detenha. Esses atributos quando todos reunidos
numa pessoa só temos a definição de propriedade plena e quando uma das faculdades é
perdida a propriedade é definida como menos plena ou limitada, sendo a condição
normal a plenitude de todos os elementos e excepcional a limitação de um dos
elementos.
Os direitos que fazem parte do direito de propriedade são: Direito de usar (ius
utendi), de gozar (ius fruendi), de dispor (ius abutendi) e de reaver a coisa (rei
vindicatio).
O Direito de usar está nas escolhas de o dono empregar a propriedade em
benefício próprio ou de uma outra pessoa ou até mesmo deixando-a inerte, ter a coisa
em condição de ser utilizada em algum momento. O uso é delimitado caso o benefício
acabe prejudicando um terceiro, sendo subordinado as normas de boa vizinhança e ao
Art.1228 do CC de 2002.
O Direito de gozar versa sobre o direito de gozar e usar os produtos advindos da
coisa, sejam o que são advindos de forma natural como os frutos civis.
O Direito de dispor nos mostra que é a propriedade é mais que usar ou o gozar
da coisa, sendo o dispor a o elemento definitivo pra o domínio, tendo o poder de fazer o
que quiser com a propriedade, respeitando os limites da lei, podendo vende-la, doar,
trocá-la, transforma-la ou até mesmo destruí-la.
O Direito de Reaver a coisa acontece quando um terceiro possui injustamente
sua propriedade, e assim o proprietário pode recuperar sua coisa da pessoa alheia
retoma-la da posse sem causa jurídica ou injusta.
O Objeto de direito de propriedade, sendo o texto, pode ser qualquer bem, pois
todos os bens são apropriáveis. Algumas teorias definem que apenas coisas corpóreas
podem ser consideradas, porém é possível também se interpretar coisa incorpóreas.