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0
10
quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia,

62
84
divulgação e distribuição.

66
83
É vedado, também, o fornecimento de informações cadastrais

F:
CP
inexatas ou incompletas – nome, endereço, CPF, e-mail - no ato da

,
matrícula.

os
nt
Sa
O descumprimento dessas vedações implicará o imediato

po
cancelamento da matrícula, sem prévio aviso e sem devolução de
Pu
valores pagos - sem prejuízo da responsabilização civil e criminal do
e
ip

infrator.
il
Fh

Em razão da presença da marca d’ água, identificadora do nome e


0
10

CPF do aluno matriculado, em todas as páginas deste material,


62

recomenda-se a sua impressão no modo econômico da impressora.


84
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F:
CP
,
os
nt
Sa
po
Pu
pe
i li
Fh

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CURSO ON-LINE - AUDITORIA – CURSO REGULAR - PROVAS COMENTADAS


PROFESSOR: MARCELO ARAGÃO
Como vai pessoal? Nesta aula comentaremos as questões objetivas das seguintes
provas:

ƒ FISCAL DE RENDAS (SEFAZ/RJ – 2007) – FGV;


ƒ ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO (TCE/AC-2006) – CESPE;

0
10
ƒ ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO (TCU – 2007) – CESPE; e

62
ƒ ANALISTA JUDICIÁRIO – CONTABILIDADE (STF – 2008) – CESPE.

84
66
Além das questões objetivas, abordaremos também uma das questões da prova

83
subjetiva de ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO DO TCU – 2007 – CESPE, relativa à
dissertação sobre o processo de auditoria do TCU.

F:
CP
No final da aula, registramos as questões sem os comentários.

,
os
FISCAL DE RENDAS (SEFAZ/RJ – 2007) - FGV

nt
Sa
Esse concurso foi realizado em 2007 pela Fundação Getúlio Vargas. A auditoria teve um

po
peso inexpressivo, sendo elaboradas apenas três questões em um total de 200 questões.
Pu
Como geralmente ocorre em concursos para área fiscal-tributária, o edital do concurso
e
ip

cobrou apenas auditoria privada: auditoria interna, independente e contábil. O programa foi o
il

seguinte:
Fh

AUDITORIA − Noções gerais sobre auditoria: conceituação e objetivos. Distinção entre auditoria
00

interna, auditoria externa ou independente. Normas de Auditoria Independente das


21

Demonstrações Contábeis. Normas aplicáveis à Auditoria Interna. Normas das Transações e


46

Eventos Subseqüentes. Normas da fraude e erro. Normas dos papéis de trabalho e


68

documentação da auditoria. Planejamento da auditoria. Relevância. Risco de auditoria. Carta de


36

responsabilidade da administração. Contingências. Supervisão e controle de qualidade.


8

Procedimentos de auditoria. Amostragem. Controle interno: conceito; responsabilidade e


F:

supervisão; rotinas internas; aspectos fundamentais dos controles internos (relação


CP

custo−benefício; definição de responsabilidade e autoridade; segregação de funções; acesso


aos ativos; comprovações e provas independentes; método de processamento de dados;
s,

pessoal). Auditoria Contábil.


n to
Sa

Eis as questões:
po

95. Avalie as afirmativas a seguir:


Pu

I. O controle físico sobre os ativos pode envolver a guarda de numerários e títulos em


pe

cofre.
li

II. O estabelecimento da entidade deve ser, preferencialmente, cercado e deve haver


i

inspeção das pessoas que entram e saem do estabelecimento.


Fh

III. Os controles físicos se preocupam tanto com acessos físicos diretos quanto acessos
indiretos.
IV. Atividades de controle físico incluem contagens periódicas de ativos e comparação
com quantias apresentadas nos registros de controle.

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PROFESSOR: MARCELO ARAGÃO
Assinale:
(A) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
(B) se somente as afirmativas I e IV estiverem corretas.
(C) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.

0
(D) se somente as afirmativas III e IV estiverem corretas.

10
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.

62
84
Gabarito oficial: E

66
83
Segundo Marcelo Cavalcanti Almeida, no livro Auditoria Um Curso Moderno e Completo, 2007,

F:
p. 66, o acesso aos ativos é um princípio de controle interno, devendo a empresa limitar o

CP
acesso dos funcionários a seus ativos e estabelecer controles físicos sobre esses. O acesso
aos ativos da empresa representa:

,
os
- manuseio de numerário recebido antes de ser depositado em conta corrente bancária;
- emissão de cheque sozinho (única assinatura);

nt
- manuseio de cheques assinados;

Sa
- manuseio de envelopes de dinheiro de salários;

po
- custódia de ativos.
Pu
São exemplos de controles físicos sobre ativos:
e
ip

- local fechado para o caixa;


il

- guarda de títulos em cofre;


- a fábrica deve ser totalmente cercada e na saída os funcionários ou terceiros com
Fh

embrulhos e carros devem ser revistados.


00
21

Por fim, ainda segundo o referido autor, o acesso aos ativos pode ser de forma direta
46

(fisicamente) ou de forma indireta, por meio da preparação de documentos que autorizam sua
68

movimentação.
8 36

Outro princípio de controle interno destacado pelo autor (p. 67) é o confronto dos ativos com os
F:

registros. A empresa deve estabelecer procedimentos de forma que seus ativos, sob a
CP

responsabilidade de alguns funcionários, sejam periodicamente confrontados com os registros


da contabilidade. O objetivo desse procedimento é detectar desfalque de bens ou até mesmo
s,

registro contábil inadequado. Todavia, cabe lembrar que esse controle físico não deve ser
to

realizado por funcionários que custodiam os ativos, em função da preservação do princípio da


n
Sa

segregação de funções.
po

Portanto, todas as afirmativas da questão estão corretas e se referem a procedimentos de


Pu

controles internos, destacados por Almeida, de acesso aos ativos ou confronto dos ativos com
os registros, visando a proteger o patrimônio de uma entidade. Concordamos com o gabarito.
pe
i li

96. Avalie as afirmativas a seguir:


Fh

I. A amostragem de atributos é um teste de controle.


II. A amostragem de variáveis é um teste substantivo.
III. A amostragem de atributos visa a estimar um total monetário de uma população ou o
valor monetário de erros em uma população.

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IV. A amostragem de variáveis visa a estimar a taxa de desvios em uma população.
Assinale:
(A) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
(B) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.

0
(C) se somente as afirmativas II e IV estiverem corretas.

10
(D) se somente as afirmativas III e IV estiverem corretas.

62
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.

84
66
Gabarito oficial: A

83
F:
No livro de William Boynton e outros, intitulado Auditoria, da Editora Atlas, p. 459, os autores

CP
abordam as técnicas de amostragem de auditoria, ressaltando que o auditor pode utilizar
amostragem para obter informações sobre muitas características diferentes de uma população.

,
os
Contudo, a maioria das amostras leva a uma estimativa de (1) uma taxa de desvios ou de (2)
um valor monetário. Quando a amostragem estatística é utilizada, essas técnicas de

nt
amostragem são identificadas como amostragem de atributos e amostragem de variáveis.

Sa
po
A amostragem de atributos é um tipo de teste de controles cuja finalidade é estimar uma taxa
Pu
de desvios em uma população. O objetivo global de testes de controles é avaliar a eficácia do
desenho e da operação dos controles internos. Um ou mais planos de amostragem de atributos
e
ip

podem ser desenhados para avaliar a eficácia de controles relacionados com determinada
il

classe de transações.
Fh

A amostragem de variáveis é um teste substantivo cuja finalidade é estimar um total monetário


00

de uma população ou o valor monetário de erros em uma população. A abordagem clássica de


21

variáveis utiliza a teoria da distribuição normal para avaliar características de uma população,
46

com base nos resultados de uma amostra dela extraída. Essa abordagem é útil para o auditor
68

quando o objetivo de auditoria relaciona-se com possíveis sub ou superavaliações de um saldo


36

de conta.
8
F:

Pelo exposto, vê-se que as afirmativas I e II estão corretas, posto que vinculam adequadamente
CP

as técnicas de amostragem aos tipos de testes. Já as afirmativas III e IV estão incorretas, pois
inverteram as finalidades das técnicas e testes. Concordamos com o gabarito oficial.
s,
to

97. Avalie as afirmativas a seguir:


n
Sa

I. Risco de auditoria é o risco de que o auditor possa inadvertidamente não modificar


adequadamente seu parecer sobre demonstrações contábeis que contêm erros ou
po

classificações indevidas materiais.


Pu

II. Risco inerente é o risco de que um erro ou classificação indevida materiais que
pe

possam constar de uma afirmação não sejam evitados ou detectados tempestivamente


li

pelos controles internos da entidade.


i

III. Risco de controle é a suscetibilidade de uma afirmação a um erro ou classificação


Fh

indevida materiais, supondo que não haja controles.


IV. Risco de detecção é o risco de que o auditor não detecte um erro ou classificação
indevida relevantes que existam em uma afirmação.
Assinale:

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(A) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
(B) se somente as afirmativas I e IV estiverem corretas.
(C) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
(D) se somente as afirmativas II e IV estiverem corretas.

0
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.

10
62
Gabarito oficial: B

84
66
Essa questão refere-se às normas do IFAC – Federação Internacional de Contadores,

83
orientadoras da verificação dos controles internos de uma entidade auditada para efeito do

F:
planejamento da auditoria e para avaliação dos riscos da auditoria. O livro de Hilário Franco e

CP
Ernesto Marra, Auditoria Contábil, Editora Atlas, 2002, p. 280/292, transcreve a orientação do
IFAC na íntegra.

,
os
Segundo a norma, o auditor deve obter um entendimento dos sistemas contábeis e de controle

nt
interno suficiente para planejar a auditoria e desenvolver uma abordagem de auditoria eficaz. O

Sa
auditor deve usar julgamento profissional para avaliar o risco de auditoria e para projetar

po
procedimentos de auditoria que garantam que esse risco de auditoria foi reduzido a um nível
relativamente baixo e aceitável. Pu
e
ip

Risco de Auditoria significa o risco de que o auditor possa inadvertidamente não modificar
il

adequadamente seu parecer sobre as demonstrações financeiras que contenham distorções


relevantes (no caso de auditoria contábil) ou sobre o objeto avaliado que contém erros ou não–
Fh

conformidades relevantes. O risco de auditoria compreende três componentes: risco inerente,


00

risco de controle e risco de detecção. Em auditoria contábil, os conceitos dos três componentes
21

podem ser assim descritos:


46
68

Risco inerente é a suscetibilidade do saldo de uma conta ou classe de transações a uma


36

distorção que poderia ser relevante, individualmente ou quando considerada em conjunto com
8

distorções em outros saldos ou classes, presumindo que não houvesse controles internos
F:

correlatos.
CP

Risco de controle é o risco de que os sistemas contábeis e de controles internos deixem de


s,

prevenir ou detectar, e corrigir em tempo hábil, uma distorção relevante no saldo de uma conta
to

ou classe de transações.
n
Sa

Risco de detecção é o risco de que o auditor não detecte uma distorção ou erro de classificação
po

indevida relevante que existe em uma afirmação nas demonstrações contábeis, seja em um
Pu

saldo de uma conta ou classe de transações. Assim, o risco de detecção é aquele relacionado
ao próprio trabalho do auditor e à possibilidade de que os testes substantivos aplicados não
pe

detectem erros, omissões ou irregularidades existentes.


i li
Fh

A afirmativa I está correta, cabendo apenas lembrar que, em auditoria contábil, materialidade
pode ser considerada sinônimo de relevância, quando se referem a um erro ou distorção nas
demonstrações contábeis. A afirmativa II está incorreta, pois se refere ao risco de controle. A

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afirmativa III está incorreta, pois representa o risco inerente. Por fim, a afirmativa IV está
correta, correspondendo ao risco de detecção dos procedimentos de auditoria.

Passaremos, a seguir, a comentar as questões da prova de Analista de Controle Externo


para o Tribunal de Contas do Estado do Acre, no concurso de 2006, elaborada pelo

0
10
CESPE/UNB.

62
84
ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO (TCE DO ACRE – 2006) - CESPE

66
83
Esse concurso do Tribunal de Contas do Estado do Acre acompanhou a tendência até

F:
então do próprio TCU de abordar apenas as normas e disposições sobre auditoria interna e

CP
auditoria independente das demonstrações contábeis, bem como as normas relativas às ações
de controle do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, contidas na Instrução

,
os
Normativa da SFC de nº 01, de 2001.

nt
Sa
De acordo com as normas brasileiras para o exercício da auditoria interna, julgue os
itens abaixo.

po
Pu
56 A auditoria interna é exercida tanto sobre as pessoas jurídicas de direito público
quanto sobre as pessoas jurídicas de direito privado. O auditor interno é, portanto, um
e
ip

servidor público ou empregado da empresa em que se executa a auditoria e não deve


il

estar subordinado ao trabalho que examina. Assim, um auditor interno não pode, por
Fh

exemplo, elaborar lançamentos contábeis, para que não haja interferência em sua
independência.
00
21

57 Entre os objetivos da auditoria interna, incluem-se o de verificar se as normas internas


46

estão sendo seguidas e o de avaliar a necessidade de novas normas internas ou de


68

modificações das já existentes, por meio de recomendações de soluções apontadas nos


36

relatórios, que podem ser, em caso de necessidade, parciais.


8
F:

58 Entre os procedimentos de auditoria interna, incluem-se os testes de observância, em


CP

cuja aplicação o auditor considera inspeção, observação e investigação, e confirmação.


s,

Quando o auditor avalia o que efetivamente está sendo praticado no controle dos ativos
to

da empresa e na produção de dados confiáveis, ele, geralmente, cumpre esse


procedimento mediante a observação e a investigação, e a confirmação.
n
Sa

Gabarito oficial: C – C - E
po
Pu

56. Conforme dispõe a NBC-T-12, a auditoria interna é exercida tanto nas empresas privadas
pe

como nas entidades públicas. Nas empresas, o auditor interno é empregado da organização em
li

que trabalha e nas pessoas jurídicas de direito público, empregado ou servidor público,
geralmente de carreira.
i
Fh

Apesar de pertencer à estrutura do órgão ou organização, a atividade de auditoria interna deve


gozar da maior independência possível em relação às áreas e atividades que auditam. Essa

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independência é alcançada com o posicionamento na organização suficientemente elevado
para permitir-lhe desincumbir-se de suas responsabilidades com abrangência e independência.

Os auditores internos não devem assumir responsabilidades executivas nas áreas operacionais
ou qualquer função que o impeça de examinar e relatar sobre ela. Assim, não deve elaborar

0
10
lançamentos contábeis, para que não haja interferência em sua independência. Item certo.

62
84
57. Marcelo Cavalcanti Almeida, em Auditoria Interna Um Curso Moderno e Completo, 2007, p.

66
30, afirma que os principais objetivos do auditor interno são:

83
ƒ verificar se as normas internas estão sendo seguidas;
ƒ verificar a necessidade de aprimorar as normas internas vigentes;

F:
ƒ verificar a necessidade de novas normas internas; e

CP
ƒ efetuar auditoria das diversas áreas das demonstrações contábeis e em áreas

,
operacionais.

os
nt
A NBC-T-12 define que o relatório é o documento pelo qual a Auditoria Interna apresenta o

Sa
resultado dos seus trabalhos, de forma a expressar, claramente, suas conclusões,

po
recomendações e providências a serem tomadas pela administração da entidade. A Auditoria
Interna deve avaliar a necessidade de emissão de relatório parcial, na hipótese de constatar
Pu
impropriedades, irregularidades e/ou ilegalidades que necessitem providências imediatas da
e

administração da entidade e que não possam aguardar o final dos exames. Item certo.
ip
il

58. Conforme dispõe a NBC-T-12, os testes de observância visam à obtenção de razoável


Fh

segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo


00

funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da


21

entidade. Na sua aplicação, devem ser considerados os seguintes procedimentos:


46

a) inspeção – verificação de registros, documentos e ativos tangíveis;


b) observação – acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execução;
68

c) investigação e confirmação – obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas


36

conhecedoras das transações e das operações, dentro ou fora da entidade.


8
F:
CP

O erro do item consiste na vírgula colocada entre as palavras investigação e confirmação, como
se fossem dois procedimentos distintos. Não fosse isso, o item estaria certo, pois o auditor
s,

interno utiliza a observação, a inspeção e a investigação e confirmação para testar controles


to

(testes de observância). O exemplo dado na questão, qual seja, verificação do efetivo


n

funcionamento dos controles sobre o ativo e na produção de dados confiáveis, configura


Sa

procedimento típico de teste de controles. Item errado.


po
Pu

A Instrução Normativa n.º 1/2001, entre outras disposições, definiu conceitos e diretrizes,
e estabeleceu normas de controle interno e da auditoria governamental. Considerando
pe

essa instrução, julgue os itens que se seguem.


i li
Fh

59 A auditoria do setor público é um conjunto de técnicas que visam avaliar a gestão


pública buscando melhor alocação dos recursos e procurando corrigir desperdícios,
sendo restrita ao controle externo a comprovação da legalidade dos atos e fatos
administrativos.

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60 Processos de concessão de aposentadoria constituem um dos objetos sujeitos à


atuação do controle interno, mantido tanto nas empresas privadas quanto no poder
governamental.

0
10
61 Uma das competências do sistema de controle interno é a realização de auditoria nos

62
processos de tomadas de contas especiais, seguida da emissão do relatório.

84
66
62 Quando o governo do estado repassa ao município, sob forma de convênio, recurso

83
destinado à construção de um hospital, cabe à auditoria governamental acompanhar a

F:
aplicação desse recurso público.

CP
63 Aos órgãos da administração indireta dos estados não cabem procedimentos do

,
os
sistema de controle interno, dado que a auditoria governamental é voltada para a
administração direta.

nt
Sa
65 Quando as auditorias são executadas por servidores em exercício no órgão central do

po
sistema de controle interno, diz-se que a forma de execução dessa auditoria é direta
centralizada. Pu
e
ip

66 O rastreamento, uma das técnicas de auditoria, configura-se pelo exame de


il

processos, atos formalizados e documentos avulsos.


Fh

67 Compete ao controle interno avaliar a execução da construção de um posto de saúde


00

firmada entre o estado do Acre e um município desse estado.


21
46

68 O estado poderá intervir no município se este não prestar contas devidas, conforme a
68

lei. Nesse caso, a análise quanto à eficiência e à eficácia da gestão orçamentária e


36

financeira do município será feita pelo controle interno.


8
F:

69 Não é finalidade do controle interno exercer controle das operações de crédito dos
CP

municípios.
s,

Gabarito oficial: E – C – C – C – E – C - E – C – C – E
n to
Sa

59. Conforme dispõe a Instrução Normativa 01, de 2001, da Secretaria Federal de Controle, a
auditoria é o conjunto de técnicas que visa avaliar a gestão pública, pelos processos e
po

resultados gerenciais, e a aplicação de recursos públicos por entidades de direito público e


Pu

privado, mediante a confrontação entre uma situação encontrada com um determinado critério
técnico, operacional ou legal. Trata-se de uma importante técnica de controle do Estado na
pe

busca da melhor alocação de seus recursos, não só atuando para corrigir os desperdícios, a
li

improbidade, a negligência e a omissão e, principalmente, antecipando-se a essas ocorrências,


i
Fh

buscando garantir os resultados pretendidos, além de destacar os impactos e benefícios sociais


advindos.

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O art. 74 da Constituição Federal estabelece como finalidade dos sistemas de controle interno
comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão
orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem
como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado.

0
10
A IN SFC 01/2001 define ainda que cabe ao Sistema de Controle Interno do Poder Executivo

62
Federal, por intermédio da técnica de auditoria, dentre outras atividades, apurar os atos e fatos

84
inquinados de ilegais ou de irregulares, praticados por agentes públicos ou privados, na

66
utilização de recursos públicos federais; realizar auditorias nos sistemas contábil, financeiro, de

83
pessoal e demais sistemas administrativos e examinar a regularidade e avaliar a eficiência e
eficácia da gestão administrativa e dos resultados alcançados nas ações de governo.

F:
CP
Portanto, a comprovação da legalidade dos atos administrativos não é restrita ao controle

,
externo. Cabe também aos órgãos de controle interno. Item errado.

os
nt
60. Em primeiro lugar, há uma imprecisão redacional que dificulta a análise da questão, no

Sa
seguinte trecho: “... mantido tanto nas empresas privadas quanto no poder governamental”. O

po
que será mantido nas empresas privadas e no poder público, os processos de concessão de
aposentadoria ou o controle interno? Não há como precisar. Pu
e

De fato, processos de concessão de aposentadoria constituem um dos objetos sujeitos à


ip

atuação do controle interno. A IN SFC 01/01 define como atividade complementar do Sistema
il

de Controle Interno do Poder Executivo Federal a análise de processos de pessoal, que


Fh

consiste na análise dos atos de admissão, desligamento, aposentadoria, reforma e pensão e


00

visa a subsidiar o Tribunal de Contas da União no cumprimento do disposto no inciso III, do art.
21

71, da Constituição Federal, que trata da apreciação dos atos de pessoal, quanto à legalidade,
46

para fins de registro.


68

A banca considerou o item certo, em função do disposto na Seção I do Capítulo II da IN SFC


36

01/2001. Segundo esse dispositivo, constituem objetos de exames realizados pelo Sistema de
8
F:

Controle Interno do Poder Executivo Federal, nos órgãos da Administração Direta, entidades da
CP

Administração Indireta Federal e entidades privadas, dentre vários outros, os processos de


admissão e desligamento de pessoal e os de concessão de aposentadoria, reforma e pensão.
s,
to

Contudo, a atuação do controle interno restringe-se, por óbvio, à gestão de pessoal nos órgãos
n

públicos, entidades autárquicas e fundacionais, empresas públicas e sociedades de economia


Sa

mista. A atuação do controle não alcança os atos de aposentadoria das empresas privadas. É
po

possível que o controle interno alcance atos de gestão de pessoal de entidades privadas
Pu

mantidas ou subvencionadas pelo poder público que, no entanto, são entidades sem fins
lucrativos, o que não é o caso de empresas privadas. Assim, cabe-nos discordar do gabarito
pe

oficial.
i li
Fh

61. A auditoria de Tomada de Contas Especial (TCE) é uma atividade exercida pelos órgãos
que compõem os sistemas de controle interno dos poderes, em apoio à atuação do Tribunal de
Contas da União (TCU). O Controle Interno audita esses processos, emite relatório de auditoria,
certificado e parecer e os submete para julgamento pelo TCU.

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A TCE é um processo administrativo, instaurado pela autoridade administrativa competente,


quando se configurar omissão no dever de prestar contas, a não comprovação da aplicação dos
recursos repassados pela União, da ocorrência de desfalque ou desvio de dinheiros, bens
Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal e valores públicos, ou, ainda, da

0
10
prática de qualquer ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico de que resulte dano ao Erário.

62
84
A obrigatoriedade de instauração da TCE está disposta no artigo 8º, da Lei n.º 8.443/92, sendo

66
este um procedimento de exceção que visa apurar os fatos, identificar os responsáveis e

83
quantificar o dano causado ao erário sempre que a Administração Pública tiver que ser
ressarcida de prejuízos que lhe foram causados.

F:
CP
Conforme dispõe a IN SFC 01/2001, a atuação dos órgãos do Sistema de Controle Interno do

,
Poder Executivo Federal, sobre os processos de TCE, dar-se-á em conformidade com as

os
orientações e disposições próprias e as emanadas do TCU. Item certo.

nt
Sa
62. Os recursos transferidos por um ente público (União, Estados e Municípios) a uma entidade

po
pública ou privada, mediante convênio ou outro instrumento, denominadas de transferências
voluntárias, sujeitam-se à fiscalização do respectivo órgão de controle interno do ente
Pu
repassador. Item certo.
e
ip

63. A atuação da auditoria governamental abrange tanto a administração direta quanto a


il

administração indireta. Assim, tanto aos órgãos da administração direta dos estados como da
Fh

administração indireta cabem procedimentos do respectivo sistema de controle interno. Item


00

errado.
21
46

65. A IN SFC 01/2001 define os tipos de auditorias que são realizadas pelos órgãos de controle
interno, quais sejam: avaliação de gestão, acompanhamento de gestão, contábil, operacional e
68

especial.
8 36
F:

A mesma IN define também as formas de execução das auditorias, que são as seguintes:
CP

I. Direta – trata-se das atividades de auditoria executadas diretamente por servidores em


s,

exercício nos órgãos e unidades do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal,
to

sendo subdividas em:


n
Sa

a) centralizada – executada exclusivamente por servidores em exercício nos Órgãos


po

Central ou setorial do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal.


Pu

b) descentralizada – executada exclusivamente por servidores em exercício nas


pe

unidades regionais ou setoriais do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo


li

Federal.
i
Fh

c) integrada – executada conjuntamente por servidores em exercício nos Órgãos


Central, setoriais, unidades regionais e/ou setoriais do Sistema de Controle Interno do
Poder Executivo Federal.

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II. Indireta – trata-se das atividades de auditoria executadas com a participação de servidores
não lotados nos órgãos e unidades do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal,
que desempenham atividades de auditoria em quaisquer instituições da Administração Pública
Federal ou entidade privada.

0
10
62
a) compartilhada – coordenada pelo Sistema de Controle Interno do Poder Executivo

84
Federal com o auxílio de órgãos/instituições públicas ou privadas.

66
83
b) terceirizada – executada por instituições privadas, ou seja, pelas denominadas
empresas de auditoria externa.

F:
CP
III. Simplificada – trata-se das atividades de auditoria realizadas, por servidores em exercício

,
nos Órgãos Central, setoriais, unidades regionais ou setoriais do Sistema de Controle Interno

os
do Poder Executivo Federal, sobre informações obtidas por meio de exame de processos e por

nt
meio eletrônico, específico das unidades ou entidades federais, cujo custo-benefício não

Sa
justifica o deslocamento de uma equipe para o órgão.

po
Portanto, quando as auditorias são executadas por servidores em exercício no órgão central do
Pu
sistema de controle interno, diz-se que a forma de execução dessa auditoria é direta
e

centralizada. Item certo.


ip
il

66. A IN SFC 01/2001 apresenta os tipos básicos de técnicas de auditoria que são adotadas
Fh

pela auditoria governamental. Dentre essas técnicas, a referida norma contempla o


00

rastreamento, que consiste em uma investigação minuciosa, com exame de documentos,


21

setores, unidades, órgãos e procedimentos interligados, visando dar segurança à opinião do


46

responsável pela execução do trabalho sobre o fato observado. Portanto, trata-se de um exame
em profundidade da matéria auditada. O exame de processos, atos formalizados e documentos
68

avulsos constitui a técnica de análise documental. Item errado.


8 36
F:

67. Considerando que aos órgãos de controle interno compete verificar a execução de recursos
CP

repassados a outro ente mediante convênios, está certa a afirmação de que compete ao
controle interno avaliar a execução da construção de um posto de saúde firmada entre o estado
s,

do Acre e um município desse estado. Item certo.


n to

68. Conforme dispõe o art. 35 da CF, os Estados poderão intervir nos municípios quando não
Sa

forem prestadas contas devidas, na forma da lei. O art. 31 da Carta Magna define que a
po

fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle
Pu

externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.
Assim, a análise quanto à eficiência e à eficácia da gestão orçamentária e financeira do
pe

município será feita pelo controle interno. Item certo.


i li
Fh

69. O art. 74 da CF dispõe que uma das finalidades dos sistemas de controle interno é exercer
o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da
União, cujo comando se aplica aos órgãos de controle interno estaduais e municipais. Item
certo.

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As normas brasileiras de auditoria interna são de fundamental relevância à administração


das empresas públicas ou privadas. A esse respeito, julgue os itens abaixo.

0
118 Configuram atribuições da auditoria interna, entre outras, as análises, as avaliações,

10
os levantamentos e as comprovações com o objetivo de agregar valor ao resultado da

62
organização e dos controles internos, por meio de recomendações de soluções, quando

84
for o caso, para as não-conformidades. Dessa forma, cabe ao auditor interno, ao elaborar

66
seu relatório para os administradores, opinar sobre as demonstrações financeiras da

83
empresa.

F:
CP
119 Na auditoria interna, os testes de observância visam ao controle interno para
obtenção de razoável segurança de seu efetivo funcionamento; já os testes substantivos

,
os
visam à obtenção de evidências de modo a se obter uma boa base para as conclusões e
recomendações aos administradores da entidade.

nt
Sa
120 A contagem de caixa e sua comparação com o saldo do razão geral constituem

po
exemplo de confronto dos ativos com os registros contábeis. Esse procedimento deve
Pu
ser efetuado por funcionário que tenha acesso aos ativos para se garantir a eficiência do
sistema de controle interno da empresa.
e
ip
il

Gabarito oficial: E – C - E
Fh

118. Segundo a NBC-T-12, a Auditoria Interna compreende os exames, análises, avaliações,


00

levantamentos e comprovações, metodologicamente estruturados, para a avaliação da


21

integridade, adequação, eficácia, eficiência e economicidade dos processos, dos sistemas de


46

informações e de controles internos integrados ao ambiente, e de gerenciamento de riscos,


68

com vistas a assistir à administração da entidade no cumprimento de seus objetivos.


8 36

A atividade da Auditoria Interna tem por finalidade agregar valor ao resultado da organização,
F:

apresentando subsídios para o aperfeiçoamento dos processos, da gestão e dos controles


CP

internos, por meio da recomendação de soluções para as não-conformidades apontadas nos


relatórios.
s,
to

Portanto, a primeira parte da questão está certa. O erro está na segunda parte, ao afirmar que
n
Sa

cabe ao auditor interno, ao elaborar seu relatório para os administradores, opinar sobre as
demonstrações financeiras da empresa. Como visto, a auditoria interna não abrange apenas as
po

demonstrações contábeis, mas todos os processos, operações, sistemas de informações e


Pu

controles da organização à qual se inserem.


pe

O relatório do auditor interno, portanto, contém as conclusões e as recomendações resultantes


li

dos fatos constatados e, quando cabível, a opinião do auditor acerca dos aspectos examinados,
i
Fh

que podem ou não ser relativos às demonstrações financeiras. Item errado.

119. A primeira parte do item está certa, pois os testes de observância visam à obtenção de
razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em

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efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e
administradores da entidade.

A segunda parte também está certa, considerando que tanto os testes de observância quanto
os substantivos permitem ao auditor interno obter subsídios suficientes para fundamentar suas

0
10
conclusões e recomendações à administração da entidade. Item certo.

62
84
120. As atividades de controle físico incluem, dentre outros procedimentos, as contagens

66
periódicas de ativos e comparação com quantias apresentadas nos registros de controle ou

83
saldo do razão. Nesse sentido, a contagem de caixa e sua comparação com o saldo do razão
geral constituem exemplo de confronto dos ativos com os registros contábeis. Todavia, esse

F:
procedimento não deve ser efetuado por funcionário que tenha acesso ou a custódia sobre os

CP
ativos, pois são funções incompatíveis, devendo-se preservar o princípio (ou atividade) de

,
controle da segregação de funções, para evitar que um indivíduo cometa um erro ou fraude e

os
esteja em posição que lhe permita esconder o erro ou a fraude no curso normal de suas

nt
atribuições.

Sa
po
Em síntese, um funcionário que mantém a custódia de ativos não deve também ser responsável
pela operação que deu origem ao ativo, pelo registro contábil da operação e tampouco pela
Pu
verificação periódica desses ativos, mediante, por exemplo, procedimento de contagem física.
e

Item errado.
ip
il

ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO (TCU – 2007) - CESPE


Fh
00

O concurso do TCU de 2007 trouxe uma grande mudança com relação à disciplina de
21

auditoria. A disciplina passou a ser denominada de auditoria governamental e o conteúdo foi


46

significativamente ampliado, passando-se a exigir além das normas nacionais de auditoria


68

pública (IN SFC 01/01), de auditoria interna e de auditoria independente, normas de auditoria
36

editadas pelo próprio TCU e internacionais, com destaque para as normas do Instituto
8

Internacional de Auditores Internos – The IIA e da Organização Internacional das Entidades


F:

Superiores de Auditoria – INTOSAI, além de temas novos, como a governança e o


CP

gerenciamento de riscos.
s,

Além da mudança de conteúdo, a auditoria passou a ter um peso considerável no


to

concurso, com 25 questões em um total de 200 questões (12,5%), representando cerca de 17%
n
Sa

do total de pontos em disputa, em função do peso 2. O programa foi o seguinte:


po

AUDITORIA GOVERNAMENTAL: 1 Governança e análise de risco. Governança no setor


Pu

público. O papel da auditoria na estrutura de governança. Estrutura conceitual de análise de


risco (COSO). Elementos de risco e controle. Aplicação da estrutura conceitual de análise de
pe

risco. 2 O papel das normas de auditoria. Normas internacionais para o exercício profissional da
li

auditoria interna. Definição de auditoria interna, independência, proficiência e zelo profissional,


i
Fh

desenvolvimento profissional contínuo, programa de garantia de qualidade, planejamento,


execução do trabalho de auditoria, comunicação de resultados, monitoramento do progresso,
resolução da aceitação dos riscos pela administração. NBC T 11 – normas de auditoria
independente das demonstrações contábeis. Normas da INTOSAI: Declaração de Lima. Código

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de ética e padrões de auditoria. 3 Auditoria no setor público federal. Finalidades e objetivos da
auditoria governamental. Abrangência de atuação. Formas e tipos. Normas relativas à
execução dos trabalhos. Normas relativas à opinião do auditor. Relatórios e pareceres de
auditoria. Operacionalidade. 4 Prática de auditoria governamental: administração da função de
auditoria; necessidade de definição de propósitos, autoridade e responsabilidade;

0
10
procedimentos e políticas; controle de qualidade em auditoria. Planejamento.

62
Missão/papel/produtos da função de auditoria no contexto governamental. Programas de

84
auditoria. Papéis de trabalho. Testes de auditoria. Amostragem estatística em auditoria. Eventos

66
ou transações subseqüentes. Revisão analítica. Entrevista. Conferência de cálculo.

83
Confirmação. Interpretação das informações. Observação. Procedimentos de auditoria em
áreas específicas das demonstrações contábeis. 5 Tipos de auditoria: auditoria de

F:
conformidade; auditoria operacional; auditoria de demonstrações contábeis; auditoria de

CP
sistemas financeiros; atividades de estudo e consultoria; atividades de detecção de fraude. 6

,
Metodologias e habilidades em auditoria governamental: mensuração de desempenho;

os
avaliação de programas; métodos estatísticos e analíticos (revisão analítica, amostragem,

nt
regressão linear simples e múltipla). Métodos qualitativos: entrevistas, questionários e

Sa
fluxogramação. Técnicas de coleta de dados e pesquisas. Habilidades analíticas (distinção

po
entre informações significantes e insignificantes). 7 Processo de apresentação do trabalho de
auditoria: auditoria como um projeto; práticas de avaliação de risco e controle; o trabalho de
Pu
execução; comunicação dos resultados; monitoramento.
e
ip

Seguem as questões, com os nossos comentários.


il
Fh

Julgue os itens subseqüentes, a respeito da execução do trabalho de auditoria.


00
21

102 De acordo com a estrutura conceitual da análise de risco do tipo COSO, é


46

imprescindível a existência de controles internos para o cumprimento das metas e


68

objetivos da entidade. Caso se detecte potencial de risco na obtenção desses objetivos,


36

poderá o controle interno atuar como a auditoria interna.


8
F:

103 O uso da técnica de amostragem é facultativo para o auditor interno; entretanto, a


CP

realização de exames e investigações, como a verificação junto a terceiros sobre


operações de grande vulto, as inspeções no capital financeiro e o registro de transações
s,

de recursos financeiros, é obrigatória. São esses resultados, denominados achados de


to

auditoria, que irão fundamentar as conclusões do auditor.


n
Sa

Gabarito oficial: E - C
po
Pu

102. De acordo com a estrutura integrada de controles internos do Coso, controles internos
ajudam a assegurar que as diretrizes da administração sejam realmente seguidas e que sejam
pe

adotadas medidas adequadas dirigidas contra eventos negativos (riscos) que possam
li

prejudicar o alcance dos objetivos da entidade.


i
Fh

Portanto, a primeira afirmação, de que é imprescindível a existência de controles internos para


o cumprimento das metas e objetivos da entidade, está certa. Porém, há erro na questão
quando afirma que o controle interno poderá atuar como a auditoria interna caso se detecte

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potencial de risco na obtenção dos objetivos. O controle interno compreende um conjunto de
atividades e procedimentos de responsabilidade dos gestores e demais empregados da
entidade e deve propiciar a detecção e o tratamento dos riscos. A auditoria interna tem papel de
periodicamente examinar e avaliar a adequação de controles internos e fazer recomendações
para aperfeiçoamentos, mas não atua como o controle interno na garantia de que as medidas

0
10
concretas sejam adotadas contra os riscos. Item errado.

62
84
103. Essa questão causou certa polêmica, pois muitos candidatos assinalaram o item como

66
errado, em função de que as normas de auditoria não definem como procedimentos

83
obrigatórios as inspeções no capital financeiro e o registro de transações de recursos
financeiros.

F:
CP
No entanto, o gabarito oficial aponta o item como certo, cuja razão, a nosso ver, está

,
relacionada ao fato de a expressão “é obrigatória” estar concordando com “a realização de

os
exames e investigações”, havendo uma oração intercalada, que apenas exemplifica

nt
determinados exames na área financeira. Assim, o enunciado estabelece que a amostragem é

Sa
facultativa para o auditor interno, porém, a realização de exames e investigações em busca de

po
achados de auditoria é obrigatória.
Pu
O item 12.2.3.1 da NBC-T-12 define que os procedimentos da Auditoria Interna constituem
e

exames e investigações, incluindo testes de observância e testes substantivos, que permitem


ip

ao auditor interno obter subsídios suficientes para fundamentar suas conclusões e


il

recomendações à administração da entidade.


Fh
00

Já o item 12.2.4.1 da mesma norma estabelece que o auditor interno, ao determinar a extensão
21

de um teste de auditoria ou um método de seleção de itens a serem testados, pode empregar


46

técnicas de amostragem, ou seja, a sua adoção é de caráter facultativo.


68

Em que pese a polêmica gerada, concordamos com o gabarito que define o item como certo.
8 36
F:

Acerca da auditoria no setor público federal, bem como à administração da função de


CP

auditoria, julgue os itens que se seguem.


s,

104 É responsabilidade da auditoria interna fazer periodicamente uma avaliação dos


to

controles internos. Nesse sentido, é correto afirmar que a auditoria interna representa um
n
Sa

controle interno.
po

105 Considere que a União tenha repassado vultosa quantia a um estado da Federação,
Pu

com objetivo de aquisição de maquinário para uma corporação militar daquele estado, e
que, após determinação do Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, foi realizada
pe

uma auditoria que constatou irregularidades na aplicação desses recursos federais da


li

ordem de R$ 49 milhões. Foram detectados tanto vícios na dispensa de licitação quanto


i
Fh

inadequação dos bens adquiridos. Nessa situação hipotética, a auditoria realizada é


classificada como especial, de forma indireta compartilhada.

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106 Em cada auditoria realizada, o auditor governamental deverá elaborar relatório que
refletirá os resultados dos exames efetuados. Entretanto, nos relatórios de auditorias
realizadas com base no processo de tomada e prestação de contas, nas quais se detectar
desvio de bens públicos, a autoridade administrativa competente deverá comunicar

0
imediatamente o resultado ao TCU, para que este instaure processo de tomada de contas

10
especiais.

62
84
Gabarito oficial: C – E - E

66
83
104. Uma das principais atividades da auditoria interna é avaliar periodicamente a adequação e

F:
a eficácia dos controles internos da organização. Segundo Marcelo Cavalcanti Almeida, no livro

CP
Auditoria - Um Curso Moderno e Completo, da Editora Atlas, não adianta a empresa implantar
um excelente sistema de controle interno sem que alguém verifique periodicamente se os

,
os
funcionários estão cumprindo o que foi determinado no sistema, ou se o sistema não deveria
ser adaptado às novas circunstâncias. Portanto, nesse sentido, pode-se considerar que a

nt
auditoria interna constitui ou representa um mecanismo de controle interno das organizações.

Sa
Item certo.

po
Pu
105. Como já visto nesta aula, a IN SFC 01/01 define os tipos de auditorias que são realizadas
pelos órgãos de controle interno - avaliação de gestão, acompanhamento de gestão, contábil,
e
ip

operacional e especial -, e as formas de execução das auditorias, que são a direta, a indireta e
il

a simplificada.
Fh

No item em questão, não existem informações suficientes no enunciado que permitissem aos
00

candidatos concluir quanto ao tipo e quanto à forma de execução da auditoria. A auditoria foi
21

realizada em função de solicitação de uma autoridade ministerial, porém, não há nada que
46

indicasse tratar-se de situação considerada relevante, de natureza incomum ou extraordinária,


68

que caracterizasse uma auditoria do tipo especial. Quanto à forma de realização, também não
36

existem dados que indicassem que a auditoria foi realizada de forma direta (pelos órgãos e/ou
8

unidades do SCI) ou indireta (com o auxílio de terceiros ou terceirizada).


F:
CP

Em nosso entendimento o item deveria ter sido anulado, por não permitir a conclusão quanto ao
tipo e quanto à forma de execução da auditoria. Porém, foi considerado errado pela banca, pois
s,

nessa situação hipotética, não se pode afirmar que a auditoria realizada é classificada como
to

especial, de forma indireta compartilhada.


n
Sa

106. As irregularidades constantes dos relatórios de auditorias de tomadas e prestações de


po

contas são levadas ao conhecimento do TCU nos processos das contas, cujos atos e fatos de
Pu

gestão são submetidos a julgamento pelo Tribunal. Conforme disposto no art. 8º da Lei 8.443,
de 1992 (Lei Orgânica do TCU), o gestor ou autoridade administrativa, ao tomar conhecimento
pe

das irregularidades (desvio de recursos) comunicadas pelo órgão de controle interno, deverá
li

imediatamente adotar providências com vistas à instauração de processo de tomada de contas


i
Fh

especial – TCE, para apuração dos fatos, identificação dos responsáveis e quantificação do
dano. Portanto, não cabe comunicar ao TCU para que este instaure a TCE, pois a própria
autoridade administrativa é quem tem o dever de instaurar. Item errado.

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Para concluir, lembramos que o TCU pode determinar a conversão de um processo de
fiscalização, como uma denúncia ou representação, em uma tomada de contas especial, caso
seja detectado prejuízo ao Erário.

0
Julgue os próximos itens, relativos a tipos de auditoria.

10
62
107 O julgamento das contas dos gestores públicos em virtude de danos ao erário

84
decorrentes de atos de gestão ilegítima ou antieconômica, ou por desfalques ou desvio

66
de dinheiros, bens e valores públicos, é um meio de detecção de fraudes propiciado pela

83
fiscalização adotada pelo TCU, e a modalidade específica de auditoria que o TCU utiliza

F:
para detectar fraudes é a auditoria de conformidade.

CP
108 Suponha que uma auditoria, realizada em uma escola agrícola federal subordinada

,
os
ao Ministério da Educação, tenha constatado falhas e deficiências na área orçamentário-
financeira, no sistema escola-fazenda e na área de recursos humanos. Nessa situação

nt
hipotética, a auditoria descrita é um exemplo de auditoria de natureza operacional, que

Sa
abrange, inclusive, avaliação de programas, o que permite à equipe de auditoria

po
pronunciar-se sobre o aumento da evasão escolar em virtude da situação.
Pu
Gabarito oficial: E – C
e
ip
il

107. O julgamento do Tribunal, com as possíveis sanções previstas em lei, constitui um meio de
repressão às fraudes. Os meios de detecção de fraudes são as atividades e procedimentos de
Fh

fiscalização, ou atividades especiais com esse propósito. Portanto, o item está errado quando
00

afirma que o julgamento é um meio de detecção de fraude.


21
46

Outro aspecto abordado na questão e por demais polêmico diz respeito à modalidade de
68

auditoria específica para se detectar fraudes. Alguns colegas do próprio TCU, de fato, não
36

vislumbram a hipótese de que fraudes e desvios sejam detectados em auditorias operacionais,


8

por considerarem que essas auditorias têm o foco exclusivamente voltado para resultados e
F:

oportunidades de melhoria de desempenho.


CP

Nossa opinião, baseada nas normas da INTOSAI e até mesmo no Livro Amarelo (Normas de
s,

Auditoria do GAO, que é o Escritório do Controlador Geral dos Estados Unidos), é a de que,
to

apesar das auditorias operacionais estarem voltadas para resultados, também é possível que
n
Sa

essas auditorias detectem fraudes, até porque atos ilícitos e irregulares podem ser a causa
determinante de um mau desempenho.
po
Pu

Assim, consideramos inadequada a afirmação de que a modalidade específica de auditoria que


o TCU utiliza para detectar fraudes é a auditoria de conformidade.
pe
li

108. As auditorias realizadas pelo TCU são classificadas conforme os seus objetivos em:
i
Fh

ƒ Auditorias de conformidade: visam a examinar a legalidade e a legitimidade dos atos de


gestão dos responsáveis sujeitos a sua jurisdição, quanto ao aspecto contábil,
financeiro, orçamentário e patrimonial; e

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ƒ Auditorias de natureza operacional: visam a avaliar o desempenho dos órgãos e


entidades jurisdicionados, assim como dos sistemas, programas, projetos e atividades
governamentais, quanto aos aspectos de economicidade, eficiência e eficácia dos atos
praticados.

0
10
62
As Auditorias de Natureza Operacional do Tribunal classificam-se, conforme os aspectos que

84
examinam, nos seguintes subtipos:

66
83
ƒ Auditorias de desempenho operacional: exame da ação governamental quanto aos
aspectos da economicidade, eficiência, eficácia; e

F:
CP
ƒ Avaliação de programas: exame da efetividade dos programas e projetos

,
governamentais, o que inclui a dimensão de eqüidade.

os
nt
Na questão em exame, as falhas e deficiências constatadas na auditoria dizem respeito ao

Sa
processo de gestão dos recursos de uma escola agrícola ou mesmo de execução de um

po
programa governamental com o propósito de formar técnicos agrícolas para melhorar o setor
agropecuário do país. Como são aspectos relativos à eficiência e à eficácia da gestão da
Pu
escola, cabe concluir tratar-se de uma auditoria de natureza operacional - ANOP.
e
ip

A segunda parte da questão, referindo-se à situação hipotética colocada, afirma que a auditoria
il

é um exemplo de auditoria de natureza operacional e ressalta que as ANOPs abrangem a


Fh

avaliação de programas, o que, nesse caso, permitiria à equipe concluir pelo aumento da
00

evasão escolar. Consideramos certa a afirmação, pois a avaliação de programa é uma das
21

formas de ANOP com o propósito de avaliar os efeitos produzidos pela intervenção


46

governamental. O aumento ou a redução da evasão escolar constitui um indicador de


efetividade do programa, elemento caracterizador da avaliação de programa.
68
36

Certa ocasião, em sala de aula, um aluno ponderou que a questão estaria errada, com o
8
F:

argumento de que, somente com base nos aspectos apontados no enunciado, não seria
CP

possível concluir pela evasão escolar. Porém, caso esse raciocínio prevalecesse, toda questão
que se referisse a um caso prático de auditoria estaria errada, pois que constitui apenas uma
s,

hipótese simplificada da realidade. Em questões dessa natureza, deve-se estar atento aos
to

objetivos do trabalho, pois são esses objetivos ou finalidades que irão determinar o tipo de
n

auditoria adotado.
Sa
po

Julgue os itens a seguir, que tratam de metodologias empregadas em auditoria


Pu

governamental e da etapa de monitoramento do trabalho de auditoria.


pe

109 O monitoramento é um instrumento de fiscalização exclusivo da auditoria, cujas


li

finalidades são desenvolver metodologias, corrigir desvios e assegurar os objetivos


i
Fh

previstos.

110 O TCU, nos processos de auditorias operacionais, usa metodologias específicas para
análise do objeto auditado e apresentação dos dados coletados. Um dos métodos é o

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modelo insumo-produto, que objetiva demonstrar como o objeto da auditoria desenvolve
as suas atividades, identificando, por exemplo, as informações e os recursos humanos,
físicos e financeiros exigidos (insumos), os processos de transformação dos insumos
em produtos e os bens e serviços ofertados (produtos).

0
10
Gabarito oficial: E - C

62
84
109. De acordo com a IN SFC n° 01/01, o monitoramento é um instrumento de controle de

66
qualidade e de análise tanto dos trabalhos de auditoria quanto de fiscalização e que tem por

83
finalidade básica desenvolver metodologias, corrigir desvios e garantir os objetivos previstos,

F:
constituindo-se em processo usado como orientação, desenvolvimento das equipes e

CP
aprimoramento dos trabalhos. Portanto, não é exclusivo da fiscalização.

,
Cabe lembrar que a Controladoria-Geral da União, em função do disposto no Decreto nº 3.591,

os
de 2000 e na IN SFC nº 01, de 2001, adota dois tipos de técnicas de controle: a auditoria e a

nt
fiscalização.

Sa
po
A auditoria é o conjunto de técnicas que visa avaliar a gestão pública, pelos processos e
Pu
resultados gerenciais, e a aplicação de recursos públicos por entidades de direito público e
privado, mediante a confrontação entre uma situação encontrada com um determinado critério
e

técnico, operacional ou legal.


ip
il

A fiscalização é uma técnica de controle que visa a comprovar se o objeto dos programas de
Fh

governo existe, corresponde às especificações estabelecidas, atende às necessidades para as


00

quais foi definido e guarda coerência com as condições e características pretendidas e se os


21

mecanismos de controle administrativo são eficientes.


46
68

Pelo Regimento Interno do TCU, o monitoramento é um instrumento de fiscalização utilizado


para verificar o cumprimento das deliberações do Tribunal e os resultados delas advindos.
8 36
F:

O item misturou os dois conceitos – da CGU e do TCU -, estando, portanto, errado.


CP

110. O Manual de Auditoria de Natureza Operacional do TCU, em sua última versão do ano de
s,

2000, cujas normas estão sendo atualizadas, prevê a adoção de modelos analíticos para
to

análise preliminar do objeto da auditoria, que são:


n
Sa

ƒ Modelo Marco Lógico: Esse modelo analítico foi criado pelo Banco Interamericano de
po

Desenvolvimento – BID para orientar a formulação, execução, acompanhamento e


Pu

avaliação de programas ou projetos governamentais submetidos a sua apreciação. O


Modelo de Marco Lógico propicia a análise detalhada do programa ou do projeto objeto
pe

da auditoria e visa retratar como estão logicamente estruturadas as atividades


li

desenvolvidas por programas ou projetos governamentais, identificando-se as suas


i
Fh

principais atividades, produtos (bens e serviços), objetivos e finalidades.

ƒ Modelo Insumo-Produto: Esse modelo procura exprimir como o objeto da auditoria


desenvolve as suas atividades, identificando: a) as informações e os recursos humanos,

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físicos e financeiros exigidos (insumos); b) os processos de transformação dos insumos
em produtos; c) os bens e serviços ofertados (produtos); d) os benefícios
proporcionados (impacto); e) os possíveis indicadores de desempenho; f) a demanda
existente para os produtos gerados; e g) os benefícios desejados (escala de
preferências). O Modelo de Insumo-Produto facilita os trabalhos de análise acerca dos

0
10
aspectos da economicidade, eficiência, eficácia e, também, da efetividade do objeto da

62
auditoria. Ademais, a identificação dos principais processos permite que a equipe apure

84
o controle que os gestores têm sobre esses processos.

66
83
ƒ Modelo de Condições Ambientes: Esse modelo identifica os fatores internos e externos
(clientes, fornecedores, competidores, sindicatos, associações profissionais, autoridades

F:
diversas, etc.) que influenciam as atividades desenvolvidas pelo objeto da auditoria. O

CP
modelo deve exibir as interações e inter-relações existentes entre os vários grupos de

,
interessados, indicando se são ou não estáveis, complexas ou concorrentes.

os
nt
A questão apenas reproduz o conceito do modelo insumo-produto contido no Manual de

Sa
Auditoria de Natureza Operacional do TCU. Uma das técnicas utilizadas nesse modelo é o

po
Mapa de Produtos, que está vinculada à definição ou identificação de indicadores para medir o
desempenho da entidade ou programa auditado. Item certo. Pu
e
ip

Julgue os seguintes itens, que versam sobre auditoria governamental.


il

111 De acordo com a estrutura conceitual de análise de risco do tipo COSO, em uma
Fh

negociação que envolva gestão de dívida pública sob a responsabilidade da Secretaria


00

do Tesouro Nacional junto a terceiros, a avaliação dos riscos deve ser responsabilidade
21

da auditoria interna.
46
68

112 A função dos administradores públicos é utilizar, de forma econômica, eficiente e


36

eficaz, os recursos ao seu dispor para a consecução das metas que lhes foram
8

determinadas, devendo ser observado, nesse aspecto, em sentido amplo, o conceito de


F:

governança, cuja finalidade é atingida por meio da técnica denominada análise de risco.
CP

113 Compete ao auditor interno verificar se as normas internas de execução do controle


s,

interno estão sendo cumpridas, utilizando-se, para tanto, dos procedimentos de


to

auditoria. Nesse caso, se o auditor necessitar confirmar junto a terceiros as transações


n
Sa

da empresa, ele deve efetuar teste de observância.


po

114 A INTOSAI é um organismo internacional cujo objetivo é fomentar o intercâmbio de


Pu

idéias e experiências entre entidades fiscalizadoras superiores quanto ao controle das


finanças públicas. Entre os documentos elaborados pela INTOSAI, destacam-se a
pe

Declaração de Lima, o código de ética e normas de auditoria. Na Declaração de Lima, só


li

constam o controle prévio e o controle posterior, ao passo que, no Brasil, além desses,
i
Fh

há o controle concomitante, por expressa disposição legal.

Gabarito oficial: E – C – C – C

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111. Para o Coso, até certo ponto, o gerenciamento de riscos corporativos é responsabilidade
de todos aqueles que trabalham em uma organização, devendo, portanto, fazer parte explícita
da descrição do cargo. Contudo, a Administração é diretamente responsável por todas as
atividades de uma organização, inclusive pelo gerenciamento de riscos. Com relação aos
auditores internos, esses desempenham uma função essencial ao avaliar a eficácia do

0
10
gerenciamento de riscos e ao recomendar melhorias.

62
84
O item descreve um processo de renegociação de dívidas sob a responsabilidade da Secretaria

66
do Tesouro Nacional e apresenta erro quando afirma que, conforme o Coso, a avaliação de

83
riscos caberia à auditoria interna. Nesse caso, a identificação de riscos, sua avaliação em
termos de probabilidade e impacto e o seu tratamento caberiam ao gestor responsável pela

F:
gestão da dívida e não à auditoria interna. Item errado. Ressalta-se que a STN, por ser uma

CP
unidade da administração direta federal, não dispõe de uma unidade própria de auditoria

,
interna, sendo essa atividade realizada, no caso, pela Controladoria-Geral da União.

os
nt
112. Não existe uma única forma de conceituação ou de definição de um modelo de

Sa
Governança Pública, podendo assumir diferentes dimensões em função dos objetivos dos

po
órgãos públicos e do seu papel dentro da estrutura governamental. Todavia, a boa governança
pública pressupõe a adoção de princípios e valores, tais como o controle, a supervisão, a
Pu
transparência, a eqüidade, a responsabilidade, a ênfase no desempenho e a prestação de
e

contas.
ip
il

Por outro lado, a análise de risco é uma atividade de fundamental importância na estrutura de
Fh

governança tanto no setor público quanto no setor privado, posto que auxilia na adoção de
00

medidas contra os riscos, visando a assegurar o atingimento dos objetivos. O item apresenta
21

uma possível incoerência, quando afirma que o administrador público deve observar, em
46

sentido amplo, o conceito de governança, que engloba vários princípios, valores e boas práticas
e, em seguida, restringe o seu conceito, asseverando que a sua finalidade é atingida por meio
68

da técnica denominada análise de risco.


8 36
F:

Porém, como a análise de risco visa a assegurar o atingimento da finalidade da governança, e a


CP

afirmação contida no item não exclui a possibilidade de outros instrumentos que também
possam auxiliar no alcance dessa finalidade, concordamos com o gabarito oficial. Item certo.
s,
to

113. A questão trata de procedimentos da auditoria interna, portanto, a referência é a NBCT-12.


n

Segundo essa norma, os procedimentos da Auditoria Interna constituem exames e


Sa

investigações, incluindo testes de observância e testes substantivos, que permitem ao auditor


po

interno obter subsídios suficientes para fundamentar suas conclusões e recomendações à


Pu

administração da entidade.
pe

Os testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de que os controles internos


li

estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu


i
Fh

cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade. Na sua aplicação, devem ser


considerados os seguintes procedimentos:

ƒ inspeção – verificação de registros, documentos e ativos tangíveis;

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ƒ observação – acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execução;
e
ƒ investigação e confirmação – obtenção de informações perante pessoas físicas ou
jurídicas conhecedoras das transações e das operações, dentro ou fora da entidade.

0
10
Analisando o item, de fato, a verificação do cumprimento das normas internas de execução do

62
controle interno constitui teste de aderência ou de observância e a confirmação junto a terceiros

84
das transações da empresa pode se utilizada com esse propósito, de testar a eficácia dos

66
controles. Item certo.

83
Cabe alertar que, apesar da NBCT-12 silenciar quanto aos tipos de procedimentos ou técnicas

F:
utilizadas pelos auditores internos para testes substantivos, a investigação e confirmação

CP
também poderia ser utilizada como teste substantivo, com intuito de testar a existência e

,
validade de uma transação, saldo ou informação.

os
nt
114. A Organização Internacional de Entidades Fiscalizadoras Superiores (Intosai, em inglês)

Sa
foi fundada em 1953 por 34 países, entre eles o Brasil. A organização conta hoje com mais de

po
170 membros. A INTOSAI é um organismo internacional autônomo, independente e apolítico
que congrega as entidades fiscalizadoras superiores dos países membros da Organização das
Pu
Nações Unidas – ONU.
e
ip

A organização trabalha no sentido de promover o intercâmbio de informações e de experiências


il

sobre os principais desafios enfrentados pelas EFS no desempenho de suas funções. Para
Fh

atingir público alvo tão diversificado, a Intosai possui cinco idiomas oficiais: alemão, árabe,
00

espanhol, francês e inglês.


21
46

Os principais documentos ou normas da INTOSAI são: (a) a "Declaração de Lima sobre


Preceitos de Auditoria", adotada no Congresso Internacional de 1977 e reconhecida como a
68

Magna Carta da auditoria governamental, fornecendo as bases filosóficas e conceituais dos


36

trabalhos desenvolvidos pela Intosai; (b) o Código de Ética para os auditores governamentais,
8
F:

aprovado na 42ª Reunião do Conselho Diretor em Viena, em 1996; e (c) as Normas de


CP

Auditoria, publicadas pela Comissão de Normas de Auditoria no XIV Congresso da INTOSAI de


1992, realizado em Washington.
s,
to

A Declaração de Lima, em seu capítulo inicial, aborda dois tipos de controles ou de auditoria no
n

setor público, conforme o momento, que são o controle/auditoria prévio aos atos administrativos
Sa

(ou pré-auditoria) e o posterior aos atos de gestão (ou subseqüente). No Brasil, além desses,
po

há o controle concomitante, em função do disposto no art. 77 da Lei 4.320/64, que prevê os três
Pu

tipos de controles da legalidade dos atos de gestão ou da execução do orçamento: prévio,


concomitante e subseqüente. Item certo.
pe
li

A auditoria no setor público federal, conceituada como o conjunto de técnicas utilizado


i
Fh

na avaliação da gestão pública, é ferramenta de controle do Estado para melhor


aplicação de seus recursos. Com relação a esse tema, julgue os itens que se seguem.

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115 Suponha-se que determinada auditoria, com o objetivo de verificar a execução de
convênio, tenha sido executada exclusivamente por servidores lotados nos órgãos
setoriais do sistema de controle interno, os quais, após terem utilizado os procedimentos
e as técnicas de controle, elaboraram uma forma de comunicação com o seguinte

0
conteúdo: I) introdução, que fazia remissão ao processo de tomada de contas, período

10
examinado e à unidade examinada; II) controles internos; III) exames das peças que

62
orientavam o processo, IV) legalidade, legitimidade e economicidade na realização das

84
despesas; V) recomendações; VI) conclusão. Nessa situação, considerando-se os

66
tópicos do documento descrito, é correto afirmar que foi elaborado relatório de auditoria

83
de acompanhamento de gestão, cuja forma de execução foi a direta descentralizada.

F:
CP
116 A aplicação dos recursos transferidos pelo Tesouro Nacional a entidades privadas é
um dos objetos dos exames de auditoria, cuja finalidade primordial é garantir resultados

,
os
operacionais na gerência da coisa pública.

nt
Gabarito oficial: E – E

Sa
po
115. Em função da auditoria ter sido realizada por servidores de órgãos setoriais do SCI, a
Pu
forma de execução dessa auditoria seria a direta centralizada. Relembrando: Direta é a
auditoria realizada exclusivamente por servidores do Sistema de Controle Interno, que pode ser
e
ip

centralizada, quando executada por servidores do órgão central (CGU) ou de órgãos setoriais
il

(CISET dos Ministérios da Defesa e das Relações Exteriores e da Casa Civil da Presidência
das República), descentralizada, quando realizada por servidores das unidades regionais ou
Fh

setoriais (comandos militares) e integrada, quando realizada conjuntamente por servidores


00

desses órgãos e unidades de controle interno.


21
46

Quanto ao tipo, a auditoria é de avaliação de gestão, pois está vinculada à verificação da


68

regularidade e desempenho da gestão demonstrada em um processo de tomada de contas


36

anual, conforme pode ser visto no enunciado, ao listar as principais informações do documento
8

que comunica os resultados do trabalho, no caso, um relatório de auditoria. Item errado, quanto
F:

ao tipo e à forma de realização da auditoria.


CP

116. A questão trocou finalidade por objetivo primordial da auditoria. Conforme dispõe a IN SFC
s,

01, de 2001, a auditoria tem por objetivo primordial garantir resultados operacionais na gerência
to

da coisa pública. Essa auditoria é exercida nos meandros da máquina pública em todas as
n
Sa

unidades e entidades públicas federais, observando os aspectos relevantes relacionados à


avaliação dos programas de governo e da gestão pública. A finalidade básica da auditoria é
po

comprovar a legalidade e legitimidade dos atos e fatos administrativos e avaliar os resultados


Pu

alcançados, quanto aos aspectos de eficiência, eficácia e economicidade da gestão


orçamentária, financeira, patrimonial, operacional, contábil e finalística das unidades e das
pe

entidades da administração pública, em todas as suas esferas de governo e níveis de poder,


li

bem como a aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado, quando
i
Fh

legalmente autorizadas nesse sentido. Item errado.

Um dos objetivos fundamentais da auditoria é a avaliação dos controles internos dos


órgãos e entidades sob exame. Somente por meio do conhecimento da efetiva

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estruturação e funcionamento desses controles, poderá o auditor fundamentar, com a
devida segurança, a sua avaliação sobre a gestão examinada. Considerando as práticas
de auditoria governamental, julgue os itens subseqüentes.

0
117 Em uma situação em que se avaliem dados e informações de licitações e contratos, o

10
sistema de controle interno do Poder Executivo federal deve, necessariamente, adotar os

62
critérios de economicidade e efetividade.

84
66
118 Considere-se que o Ministério da Saúde, com o aval da União, tenha firmado contrato

83
com o Banco Mundial (BIRD), para obtenção de recursos para compra de vacinas.

F:
Considere-se, também, que, conforme o acordo de cooperação, a competência para a

CP
auditoria desse contrato estava a cargo da Controladoria-Geral da União (CGU) e que
tenham sido constatadas, na realização da auditoria interna para fiscalização da

,
aplicação dos recursos, incompatibilidades entre os desembolsos efetuados pelo órgão

os
beneficiado e os extratos fornecidos pelo Banco Mundial. Nessa situação, compete ao

nt
auditor da CGU opinar sobre as contas do projeto, por meio de parecer, destacando o

Sa
ocorrido, e encaminhá-lo ao banco financiador, junto com a movimentação financeira dos

po
recursos oriundos do contrato referente ao exercício anterior à auditoria realizada.
Pu
119 Um dos meios utilizados para a obtenção de informações em auditoria do TCU é a
e
ip

entrevista, a qual, ainda que tenha cunho informal, pode ser utilizada no relatório de
auditoria.
il
Fh

120 Os projetos autorizados na lei orçamentária anual terão pareceres emitidos por uma
00

comissão mista permanente de senadores e deputados e, caso haja denúncia anônima


21

ao TCU sobre projetos dessa natureza, deverá o tribunal determinar a devida auditoria
46

para apuração dos fatos.


68
36

121 O plano de auditoria do TCU deve ser elaborado semestralmente pela unidade
técnica responsável pela coordenação e controle das auditorias. Todo o trabalho de
8
F:

auditoria, desde o planejamento até a emissão de parecer, deve ser supervisionado pelo
CP

titular da unidade técnica, e, na sua execução, todas as requisições de documentos e


informações devem ser feitas por escrito.
s,
to

122 O planejamento de auditoria objetiva a elaboração do programa de auditoria. Nessa


n
Sa

fase, a equipe de auditoria deve buscar, por meio de fontes internas e externas,
elementos que permitam o pleno conhecimento da organização que se vai auditar. Como
po

exemplo de fontes internas citam-se as secretarias de controle externo e a secretaria de


Pu

controle interno.
pe

Gabarito oficial: E – E – C – E – E
i li
Fh

117. O gabarito preliminar dava o item como errado. Em auditorias ou análises de licitações e
contratos, geralmente os auditores e analistas consideram, em seus exames, critérios de
legalidade, legitimidade e economicidade dos procedimentos licitatórios e contratuais. Todavia,

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não há obrigatoriedade, nessas auditorias, de adoção dos critérios de economicidade e,
especialmente, de efetividade dos processos.

Contudo, a banca alterou o gabarito para certo, com a seguinte justificativa: “tendo em vista
que critérios de economicidade e efetividade (este abrangido pelo conceito de eficiência,

0
10
que é um dos princípios norteadores da Administração Pública) devem estar presentes em

62
qualquer atividade do serviço público, em particular na situação descrita no item”.

84
66
Discordamos da atitude da banca de ter alterado o gabarito, bem como do argumento

83
apresentado, sem muita consistência, de que a eficiência abrange a efetividade e de que esses

F:
critérios devem estar presentes na situação descrita no item, que se referia a um trabalho do

CP
controle interno.

,
118. O item refere-se à auditoria de recursos externos (tipo contábil) que é realizada pela CGU

os
em contratos financiados pelo Banco Mundial (BIRD). A IN SFC 01, de 2001, define o conteúdo

nt
do relatório dessas auditorias que contêm, dentre outros, os seguintes documentos e aspectos:

Sa
a) opinião sobre as contas do projeto (Parecer);

po
b) opinião sobre o cumprimento de cláusulas contratuais, de leis e regulamentos (Parecer);
Pu
c) opinião sobre os "Statement of Expenditures - SOE" (demonstrativos dos certificados de
despesas) ou outros demonstrativos que os substituam (Parecer);
e
ip

d) Carta Gerencial à direção executiva do projeto ou entidade contendo:


- levantamento e avaliação dos controles internos, quando então serão apresentadas
il

observações;
Fh

- comentários sobre aspectos financeiros específicos, abordando: compatibilidade entre os


00

desembolsos previstos ou orçados, do Banco co-financiador e da Contrapartida Nacional, com


21

os recursos realizados até o período auditado; compatibilidade entre os desembolsos efetuados


46

no período examinado, em confronto com os extratos fornecidos pelo Banco co-financiador; e


68

compatibilidade entre os recursos utilizados, do Banco co-financiador e da Contrapartida


36

Nacional, com os montantes apresentados nos relatórios de progresso encaminhados


periodicamente ao primeiro.
8
F:

- comentários sobre a implementação das recomendações de auditorias anteriores; e


CP

- recomendações como resultado dos exames de auditoria e fiscalização efetuados.


e) opinião sobre a Conta Especial administrada pela Secretaria do Tesouro Nacional do
s,

Ministério da Fazenda (Parecer); e


to

f) Procedimentos de Auditoria Aplicados.


n
Sa

A redação do item é um pouco confusa, porém, identifica-se um erro na afirmação de que


po

incompatibilidades entre os desembolsos efetuados pelo órgão beneficiado e os extratos


Pu

fornecidos pelo Banco Mundial devem ser consideradas no parecer emitido pelo auditor, posto
que o auditor emite um relatório, cuja falha apontada deveria ser registrada na carta gerencial
pe

que compõe esse relatório e não no parecer sobre as contas do projeto. Outros erros no
li

enunciado do item seriam: a omissão de que o auditor que emite o parecer deveria ser contador
i
Fh

com CRC (auditoria de recursos externos = auditoria contábil) e a afirmação de que o parecer
seria enviado ao banco financiador com a movimentação financeira do projeto, quando o
correto seria demonstrações financeiras.

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119. A meu ver, esse item gera dúvidas, em função de que não há como precisar o que seja de
cunho informal, dando margem a múltiplas interpretações pelos candidatos. O cunho informal
de uma entrevista poderia ser interpretado como uma entrevista não estruturada, ou por contato
telefônico, ou sem planejamento e registro, ou cuja resposta não seja reduzida a termo. Enfim,
não foi feliz o enunciado, com redação imprecisa. Se interpretarmos que o cunho informal

0
10
refere-se a uma entrevista que não seguiu as etapas e formalidades previstas no manual de

62
técnicas de entrevistas do TCU, quais sejam: preparação, início, desenvolvimento, conclusão e

84
registro, então a questão deveria ser considerada errada e não certa, como no gabarito oficial.

66
83
Sabemos que a prova ou evidência coletada em entrevista, durante uma auditoria de
conformidade, tem um peso relativo, devendo a informação obtida ser confirmada por outra

F:
técnica ou procedimento, com outra fonte. Em auditorias operacionais, os resultados das

CP
entrevistas podem ser levados a relatório sem as grandes preocupações de uma auditoria de

,
conformidade, mas, mesmo nesse caso, é fundamental que a entrevista seja planejada e

os
preparada adequadamente, assim como as informações obtidas e as conclusões sejam

nt
registradas de forma apropriada.

Sa
po
A hipótese mais plausível para a Banca ter considerado o item como certo, é que algumas
informações obtidas em uma entrevista menos estruturada, portanto, considerada informal,
Pu
acabam sendo levadas para o relatório, pois apenas auxiliam os usuários a uma melhor
e

compreensão dos fatos, não estando vinculadas a uma evidência de irregularidade.


ip
il

120. O Tribunal só deve admitir denúncias que atendam aos requisitos de admissibilidade
Fh

definidos no RITCU, que não prevê hipótese de denúncia anônima, em função de princípios
00

constitucionais. Em alguns casos, a Ouvidoria do TCU recebe reclamações sem identificação


21

da autoria, mas nesse caso, não é autuada como denúncia. Caso os elementos sejam graves e
46

confirmados por fontes internas ou externas, autua-se um processo de representação por


unidade Técnica do próprio Tribunal. Item errado.
68
36

121. Conforme a Resolução TCU nº 185/2005, o plano de fiscalização do Tribunal terá


8
F:

periodicidade anual e será compatível com os planos Estratégico e de Diretrizes do TCU e com
CP

as diretrizes aprovadas para subsidiar o exame das Contas do Governo da República.


s,

O plano de fiscalização será elaborado pela presidência, com auxílio da Secretaria-Geral de


to

Controle Externo e mediante consulta prévia aos relatores das listas de unidades
n

jurisdicionadas, sendo apresentado pelo Presidente do Tribunal para aprovação pelo Plenário,
Sa

em sessão de caráter reservado, até o fim do primeiro trimestre de cada ano.


po
Pu

O plano de fiscalização conterá exclusivamente as diretrizes que orientarão as atividades de


fiscalização, a definição dos temas de maior significância que nortearão as fiscalizações a
pe

serem realizadas e os respectivos recursos a serem alocados, com demonstração da


li

compatibilidade com as demais atividades definidas no Plano de Diretrizes do TCU. Temas de


i
Fh

maior significância são aqueles identificados em função de fatores de risco, materialidade,


relevância e oportunidade e que estejam em consonância com o Plano de Diretrizes do
Tribunal.

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Assim, o item apresenta vários erros, pois o plano de fiscalização do TCU (e não de auditoria,
que é um dos instrumentos previstos no plano) deve ser elaborado anualmente (e não
semestralmente) pelo presidente do Tribunal, com o auxílio dos relatores (e não pelas áreas
técnicas). Concordamos com o gabarito.

0
10
122. Conforme dispõe o Roteiro de Auditoria de Conformidade do TCU, na fase de

62
planejamento, a equipe de auditoria deve, preliminarmente, construir uma visão geral do objeto

84
a ser auditado, podendo fazer uso, entre outras, das seguintes fontes de informação:

66
ƒ sistemas informatizados;

83
ƒ cadastros existentes na Unidade Técnica a que se vincula o órgão/entidade auditado;
ƒ legislação e normas específicas;

F:
ƒ contas dos últimos exercícios;

CP
ƒ fiscalizações anteriores, incluindo os respectivos papéis de trabalho;

,
ƒ outros processos relacionados ao órgão/entidade auditado ou ao objeto da auditoria;

os
ƒ servidores do TCU que tenham participado de trabalhos recentes no órgão/entidade

nt
auditado ou em objetos afins;

Sa
ƒ órgãos de controle interno;

po
ƒ próprio órgão/entidade auditado;
ƒ notícias veiculadas na mídia; Pu
ƒ trabalhos acadêmicos publicados;
e

ƒ Tribunais de Contas Estaduais e Municipais e Ministério Público;


ip

ƒ possíveis ações judiciais concernentes ao órgão/entidade auditado;


il

ƒ levantamentos anteriores sobre o objeto.


Fh
00

A visão geral objetiva o conhecimento e a compreensão do objeto a ser auditado, bem como do
21

ambiente organizacional em que este está inserido. Em geral, é composta das seguintes
46

informações:
ƒ descrição do objeto auditado, com as características necessárias a sua compreensão;
68

ƒ legislação aplicável;
36

ƒ objetivos institucionais do órgão/entidade auditado, quando for o caso;


8
F:

ƒ setores responsáveis, competências e atribuições;


CP

ƒ pontos críticos e deficiências no sistema de controle.


s,

Considerando-se a auditoria como do TCU, as Secretarias de Controle Externo seriam fontes


to

internas de consulta, dentro do próprio Tribunal, e a Secretaria de Controle interno


n

correspondente ao órgão auditado seria uma fonte externa. Caso considerássemos a auditoria
Sa

como sendo da CGU, as secretarias de controle externo seriam fontes externas. Portanto, o
po

item está errado. Outro problema está na afirmação de que o estudo na fase de planejamento
Pu

permite pleno conhecimento da organização a ser auditada, posto que o conhecimento e a


avaliação sobre o objeto auditado permite ao auditor apenas conhecimento e segurança
pe

razoáveis e não de forma plena e absoluta.


i li
Fh

Julgue os itens a seguir, que dizem respeito aos tipos de auditoria e a sua metodologia.

123 Em auditoria realizada pelo TCU, com base no modelo analítico do tipo marco lógico,
obrigatoriamente adotado nas auditorias operacionais para avaliação de programa

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governamental, é possível obter, ao final dos trabalhos, um completo sistema de
informações quanto ao impacto e à finalidade do projeto executado.

124 Considere-se que, em cumprimento a decisão do TCU, tenha sido elaborado relatório

0
de auditoria na área de licitações e contratos de determinado tribunal e tenham sido

10
constatadas as seguintes falhas na condução de procedimentos licitatórios: edital de

62
licitação com imposições restritivas à competição; prévio cadastramento de licitantes no

84
sistema integrado de cadastramento unificado de fornecedores; exigências, durante a

66
fase de habilitação de licitantes, de documentos não-previstos em lei específica; falta de

83
critério de aceitabilidade dos preços unitário e global. Nesse caso, a situação descrita

F:
caracteriza uma auditoria operacional.

CP
Gabarito oficial: E – E

,
os
123. Esse modelo analítico foi criado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID

nt
para orientar a formulação, execução, acompanhamento e avaliação de programas ou projetos

Sa
governamentais submetidos a sua apreciação. Trata-se de um instrumento de planejamento

po
obrigatoriamente adotado por todas as organizações públicas que postulam financiamento junto
Pu
àquele Banco. Por ser um modelo com grande potencial analítico, o seu desenvolvimento pela
equipe de auditoria no decorrer da etapa de levantamento, propiciará uma visão abrangente e
e

uma análise detalhada do programa ou projeto sob estudo. A equipe deve avaliar, contudo, a
ip

conveniência do emprego desta técnica, pois, por ser complexa, requer considerável
il

disponibilidade de tempo, além da existência de sofisticado sistema de informações gerenciais.


Fh

Portanto, não é obrigatoriamente utilizado nas auditorias. Item errado.


00
21

124. Todas as constatações da auditoria, apontadas no item, referem-se à conformidade e à


46

legalidade dos procedimentos licitatórios, com base na Lei 8.666/93 e demais dispositivos
68

legais e/ou normativos. Assim, o tipo de auditoria utilizado é o de conformidade. Para


caracterizar uma auditoria operacional, os aspectos abordados no relatório seriam a eficiência
36

na utilização dos recursos e a eficácia da gestão, em termos de metas e objetivos atingidos


8
F:

pela área auditada. Item errado.


CP

Em auditoria, as técnicas de amostragem objetivam coletar e avaliar evidências


s,

numéricas das entidades administrativas no intuito de determinar e relatar o grau de


to

adequação das informações obtidas. O método de amostragem probabilístico envolve a


n
Sa

amostra aleatória simples, a estratificada e a amostra por conglomerados. Quanto a esse


método, julgue o item abaixo.
po
Pu

125 Suponha-se que, em uma pesquisa, se pretenda estimar a proporção de beneficiários


pe

do crédito educativo que conseguem completar o curso superior. Suponha-se, ainda, que
a metodologia de coleta de dados desse estudo seja feita por meio de questionários
li

compulsórios e que estes sejam remetidos pelo correio. Nesse caso, a estratificação por
i
Fh

curso, gênero ou localidade é relevante para o resultado da pesquisa, cujo método


probabilístico é exemplo típico de amostra aleatória simples.

Gabarito oficial: E

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125. Essa questão foi retirada do Manual de Amostragem em Auditoria do TCU, que pode ser
consultado e obtido no site do TCU, em avaliação de programas/técnicas de auditoria.

A pesquisa pode ser utilizada em auditorias governamentais, com a adoção, conforme o caso,

0
10
de três tipos de métodos de amostragem probabilística, que são: a amostragem aleatória

62
simples, a amostragem por estratificação e a amostragem por conglomerados. O item afirma

84
que a pesquisa foi realizada mediante a estratificação por curso, gênero e localidade, pois essa

66
forma seria relevante para o resultado da pesquisa. Assim, o método probabilístico é o de

83
amostragem estratificada, em cada estrato apresenta elementos com características
homogêneas (para cada curso, por exemplo), o que permite a seleção de uma amostra menor

F:
em cada estrato, porém, com maior margem de confiança. Item errado.

CP
,
os
ANALISTA JUDICIÁRIO – CONTABILIDADE (STF – 2008) - CESPE

nt
O programa relativo ao concurso para Analista Judiciário, cargo 2 – especialidade

Sa
contabilidade, exigiu o seguinte conteúdo em auditoria:

po
Pu
AUDITORIA. 1 Normas brasileiras para o exercício da auditoria interna: independência,
competência profissional, âmbito do trabalho, execução do trabalho e administração do órgão
e
ip

de auditoria interna. 2 Auditoria no setor público federal. Finalidades e objetivos da auditoria


il

governamental. Abrangência de atuação. Formas e tipos. Normas relativas à execução dos


trabalhos. Normas relativas à opinião do auditor. Relatórios e pareceres de auditoria.
Fh

Operacionalidade. 3 Objetivos, técnicas e procedimentos de auditoria: planejamento dos


00

trabalhos. Programas de auditoria. Papéis de trabalho. Testes de auditoria. Amostragem


21

estatística em auditoria. Eventos ou transações subseqüentes. Revisão analítica. Entrevista.


46

Conferência de cálculo. Confirmação. Interpretação das informações. Observação.


68

Procedimentos de auditoria em áreas específicas das demonstrações contábeis.


8 36

No que concerne à responsabilidade do auditor interno na execução dos trabalhos de


F:

auditoria, julgue os itens subseqüentes.


CP
s,

126 A amplitude do trabalho do auditor interno e sua responsabilidade não estão


to

limitadas à sua área de atuação, pois compete à auditoria interna avaliar o grau de
confiabilidade dos controles internos.
n
Sa

127 Cabe ao auditor interno, quando solicitado, prestar assessoria ao conselho fiscal ou
po

a órgãos equivalentes.
Pu
pe

Gabarito oficial: E - C
li

126. Conforme estabelecem as Normas Brasileiras para o Exercício da Auditoria Interna,


i
Fh

aprovadas pelo Instituto dos Auditores Internos do Brasil – AUDIBRA, o âmbito do trabalho de
auditoria interna envolve a determinação do trabalho de auditoria a ser feito, cabendo à Alta
Administração, contudo, fornecer orientação geral quanto ao âmbito desse trabalho e os setores
a serem examinados.

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No âmbito do trabalho dos auditores internos devem estar considerados os controles internos
da organização. Porém, as responsabilidades da Administração e dos auditores são claramente
estabelecidas e distintas. A Administração planeja, organiza, implementa e mantém controles
internos e aos auditores internos cabe revisar, avaliar e contribuir para a melhoria da eficácia

0
10
desses controles. Portanto, a amplitude do trabalho e a responsabilidade estão limitadas à sua

62
área de atuação, ou seja, dentro da própria organização e até o limite definido em normas e

84
regulamentos, para que não haja prejuízos a sua independência e objetividade. Item errado.

66
83
127. Conforme as normas da AUDIBRA, o âmbito do trabalho do auditor interno inclui os
exames da integridade e fidelidade das informações gerenciais, sejam contábeis, financeiras,

F:
operacionais e estratégicas, assim como os meios utilizados para localizar, aferir e comunicar

CP
essas informações.

,
os
Na execução do seu programa de auditoria na área contábil, o auditor tem a responsabilidade

nt
de examinar sistemas, critérios e procedimentos contábeis adotados pela organização, a

Sa
eficácia e qualidade da estrutura de controles internos, bem como sua observância. Dentre

po
outras atribuições e competências, nesse sentido, o auditor interno deve estar capacitado a
prestar o apoio necessário ao Conselho Fiscal ou a órgãos equivalentes, no tocante à
Pu
explanação, comparação, análise, avaliação e opinião sobre os dados, cifras e fatos gerados
e

pela organização e fornecidos a esse conselho. Item certo.


ip
il

Acerca das características e propriedades dos documentos emitidos pela unidade de


Fh

controle interno do Poder Executivo federal, julgue os itens a seguir.


00
21

128 O TCU deve emitir certificado de auditoria levando em consideração a jurisprudência


46

da unidade de controle interno do Poder Executivo federal, de modo a garantir adequada


68

uniformidade de entendimento.
8 36

129 No caso de auditoria contábil, o certificado de auditoria ou parecer deve apresentar o


F:

nome e o número de registro, no Conselho Regional de Contabilidade, do servidor do


CP

controle interno que examinou as demonstrações financeiras.


s,

Gabarito oficial: E - C
n to
Sa

128. A competência pela emissão de certificado de auditoria é dos órgãos de controle interno,
na forma estabelecida no art. 9º da Lei 8.443/92 (Lei Orgânica do TCU) e não do TCU. Os
po

órgãos de controle interno, ao decidirem pelo tipo de certificado, devem considerar a


Pu

jurisprudência do TCU. Item errado.


pe

As Normas Relativas à Opinião do SCI, definidas na IN SFC 01, de 2001, estabelecem que o
li

Órgão ou Unidade de Controle Interno do Poder Executivo Federal deve usar de toda acuidade
i
Fh

e prudência no momento de definir o tipo de Certificado que emitirá como resultado dos
trabalhos realizados.

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Deve levar em conta, principalmente, que determinadas constatações relacionadas com falhas,
omissões e impropriedades, podem significar, situações simplesmente impróprias, quando
caberá a emissão de Certificado de Regularidade ou de Regularidade com Ressalvas, ou até
mesmo irregulares, quando caberá a emissão de Certificado de Regularidade com Ressalvas
ou de Irregularidade. Tudo dependerá do acurado exame de todas as circunstâncias envolvidas

0
10
na situação em julgamento, quando o Órgão ou Unidade de Controle Interno do Poder

62
Executivo Federal terá de avaliar, em conjunto, fatores tais como: freqüência da incidência no

84
exercício; reincidência de constatação em exercícios anteriores; descumprimento a

66
recomendações anteriores; evidência da intenção; ocorrência de prejuízo à Fazenda Nacional;

83
jurisprudência de decisões do Tribunal de Contas da União na apreciação de casos
semelhantes; e outros fatores que possam contribuir para a adequada definição do tipo de

F:
certificado a ser emitido.

CP
,
129. O Certificado ou Parecer de auditoria é elaborado como resultado de uma auditoria de

os
avaliação de gestão ou de uma auditoria contábil. Conforme dispõe a IN SFC 01/2001, os

nt
Certificados são assinados pelo Coordenador-Geral ou Gerente Regional de Controle Interno

Sa
(atualmente chefe da CGU no estado), ou ainda, autoridades hierárquicas equivalentes nos

po
órgãos e unidade setoriais do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal. No caso
específico de auditoria contábil, o Certificado ou Parecer de auditoria deve conter o nome e o
Pu
número de registro no Conselho Regional de Contabilidade do servidor do Sistema de Controle
e

Interno do Poder Executivo Federal que examinou as demonstrações financeiras. Item certo.
ip
il

Com relação às formas de execução da fiscalização na administração direta, julgue o


Fh

item abaixo.
00
21

130 Para avaliar a execução dos programas de governo, a fiscalização pode ocorrer nas
46

formas centralizada, descentralizada e integrada.


68
36

Gabarito oficial: C. Como já visto nesta aula, os órgãos de controle interno dispõem de duas
8

técnicas ou instrumentos de controle: a auditoria e a fiscalização. A IN SFC 01/2001 estabelece


F:

as seguintes formas de execução para os dois instrumentos:


CP

Para a Auditoria: direta (centralizada, descentralizada ou integrada); indireta (compartilhada ou


terceirizada); e simplificada.
s,

Para a Fiscalização: direta (centralizada, descentralizada ou integrada) e indireta


to

(compartilhada ou terceirizada).
n
Sa

A única diferença consiste na ausência da forma simplificada para a fiscalização. Item certo.
po

Considerando as características dos tipos de auditoria realizados na gerência da coisa


Pu

pública, julgue o item a seguir.


pe
li

131 A auditoria operacional é realizada ao longo dos processos de gestão de uma


i

entidade federal, prevenindo empecilhos ao desempenho de sua missão institucional.


Fh

Gabarito oficial: E. A auditoria que é realizada ao longo dos processos de gestão de uma
entidade federal, prevenindo empecilhos ou gargalos gerenciais e operacionais ao desempenho
da sua missão é a auditoria de acompanhamento de gestão. É uma auditoria concomitante aos

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atos de gestão com papel preventivo. Os candidatos devem ter especial atenção quanto aos
conceitos definidos nas normas, no caso, a IN SFC 01/2001, para cada tipo de auditoria
praticada no setor público federal. Item errado.

0
Considerando que o auditor deve identificar e atestar a validade das operações de

10
auditoria além de aplicar as técnicas adequadas a cada caso, na extensão e profundidade

62
necessárias, julgue os seguintes itens, acerca das técnicas e procedimentos utilizados

84
pelo auditor.

66
83
132 O tamanho da amostra independe do nível do risco de amostragem dos seus

F:
resultados, pois cada item da população tem a mesma probabilidade de ser selecionado.

CP
133 Os procedimentos para identificar transações e eventos que podem requerer ajuste

,
os
ou divulgação nas demonstrações contábeis devem ser executados tão próximos da data
do parecer do auditor quanto for praticável.

nt
Sa
134 Mesmo no caso de auditorias realizadas em vários períodos consecutivos, os papéis

po
de trabalho de uma não podem ser reutilizados nas outras.
Pu
135 Sempre que novos fatos recomendarem, o planejamento e os programas de trabalho
e
ip

devem ser revisados e atualizados.


il

Gabarito oficial: E – C – E - C
Fh
00

132. A NBC-T-11.11 sobre amostragem, aprovada pela Resolução CFC nº 1.012, de 2005,
21

estabelece que, ao determinar o tamanho da amostra, o auditor deve considerar o risco de


46

amostragem, bem como os erros toleráveis e os esperados. O risco de amostragem surge da


68

possibilidade de que a conclusão do auditor, com base em uma amostra, possa ser diferente da
36

conclusão que seria alcançada se toda a população estivesse sujeita ao mesmo procedimento
8

de auditoria. Item errado.


F:
CP

Adicionalmente, fatores como a avaliação de risco de controle, a redução no risco de detecção


devido a outros testes executados relacionados com as mesmas asserções, número de itens da
s,

população e valor envolvido, afetam o tamanho da amostra e devem ser levados em


to

consideração pelo auditor.


n
Sa

133. A NBC-T-11.16 sobre transações e eventos subseqüentes, aprovada pela Resolução CFC
po

nº 1.040, de 2005, define que os procedimentos para identificar transações e eventos que
Pu

podem requerer ajuste ou divulgação nas Demonstrações Contábeis devem ser executados tão
próximos da data do parecer do auditor quanto for praticável. Isso porque a data do parecer
pe

coincide com a data do encerramento dos trabalhos de campo e até esta data o auditor
li

independente se responsabiliza pela identificação dos eventos e transações subseqüentes que


i
Fh

tenham efeito relevante sobre as demonstrações contábeis e que podem exigir ajustes ou
simplesmente divulgação em nota explicativa das demonstrações contábeis. Item certo.

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Como complemento, cabe destacar os principais procedimentos que o auditor independente
aplica para revelar eventos e transações subseqüentes relevantes:
a) revisão dos procedimentos que a administração estabeleceu para assegurar que
eventos subseqüentes sejam identificados;
b) leitura de atas de assembléia de acionistas ou quotistas, de reunião dos conselhos de

0
10
administração e fiscal, da diretoria, bem como de comitês executivos e de auditoria,

62
realizadas após o fim do período, e indagação sobre assuntos discutidos nas reuniões e

84
para os quais ainda não se dispõem de atas;

66
c) leitura das Demonstrações Contábeis intermediárias posteriores àquelas auditadas e, à

83
medida que for considerado necessário e apropriado, dos orçamentos, das previsões de
fluxo de caixa e de outros relatórios contábeis; comparação dessas informações com

F:
as constantes nas Demonstrações Contábeis auditadas, na extensão considerada

CP
necessária nas circunstâncias. Neste caso, o auditor deve indagar da administração se

,
as informações mais recentes foram elaboradas nas mesmas bases utilizadas nas

os
Demonstrações Contábeis auditadas;

nt
d) indagação ou ampliação das indagações anteriores, escritas ou verbais, aos advogados

Sa
da entidade a respeito de litígios e reclamações; e

po
e) indagação à administração sobre se ocorreu qualquer evento subseqüente que possa
afetar as Demonstrações Contábeis e obtenção de carta de responsabilidade, com a
Pu
mesma data do parecer do auditor.
e
ip

134. A NBC-T-11.3 sobre papéis de trabalho e documento da auditoria, aprovada pela


il

Resolução CFC nº 1.024/05, define que, no caso de auditorias realizadas em vários períodos
Fh

consecutivos, alguns papéis de trabalho, desde que sejam atualizados, podem ser reutilizados,
00

diferentemente daqueles que contêm informações sobre a auditoria de um único período. Os


21

papéis de trabalho utilizados em mais de um período ou exercício são considerados papéis de


46

trabalho permanentes, como por exemplo, assuntos de valor e interesse contínuo,


organograma, histórico da empresa, estatuto, legislação, participação no mercado, etc. Item
68

errado.
8 36
F:

135. A NBC-T-11.4 sobre planejamento da auditoria, aprovada pela Resolução CFC nº


CP

1.035/05, estabelece que o planejamento e os programas de trabalho devem ser revisados e


atualizados sempre que novos fatos o recomendarem. Isso porque somente durante a
s,

execução dos exames o auditor poderá perceber a necessidade desse ajuste, o que poderá
to

levar o auditor, por exemplo, a revisar os níveis de risco e de relevância estabelecidos


n

anteriormente e modificar a natureza, a extensão e a oportunidade dos testes de auditoria.


Sa

Nesse caso, o auditor deve revisar e atualizar, formalmente, o planejamento e o programa de


po

trabalho/auditoria. Item certo.


Pu

DISSERTAÇÃO – AUDITORIA REALIZADA PELO TCU


pe

(PROVA ACE TCU – 2007 - CESPE)


i li
Fh

O Tribunal de Contas da União (TCU), obedecendo a plano específico aprovado por seu
Plenário em sessão extraordinária de caráter reservado, realizou fiscalização em
determinada entidade que recebera recursos públicos oriundos de contratos
administrativos. Para tanto, adotou auditoria contábil, financeira e orçamentária nas

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licitações e contratos dessa entidade, celebrados com a União no ano de 2006, com o
objetivo de apurar a consistência de prestações/tomadas de contas apresentadas ao
TCU, assim como verificar os aspectos técnicos da legalidade e legitimidade na
aplicação desses recursos.

0
10
Em virtude da grande quantidade de contratos celebrados entre a União e a entidade

62
auditada, a auditoria utilizou-se da técnica de amostragem para otimizar seu trabalho.

84
Após a conclusão, apurou-se que 20% das prestações de contas dos contratos

66
apresentavam irregularidades de natureza financeira, causando danos ao erário.

83
F:
Com referência ao trabalho de auditoria acima descrito, realizado pelo TCU, redija um

CP
texto dissertativo que atenda aos seguintes questionamentos/instruções:
¾ em que consiste a auditoria contábil, financeira e orçamentária do TCU? Em sua

,
resposta, aborde a importância do aspecto técnico da legalidade e de legitimidade

os
na aplicação dos recursos pela auditada;

nt
¾ em que consistem a avaliação dos controles internos e a auditoria interna da

Sa
entidade auditada?

po
¾ que técnicas de amostragem probabilística o TCU pode utilizar em situações como
a descrita? Comente o risco na aplicação de cada uma dessas técnicas; Pu
¾ a propósito do trabalho de auditoria em questão, quais são a função e a
e
ip

competência do TCU nas Irregularidades detectadas?


il

COMENTÁRIOS:
Fh
00

A questão apresenta uma situação hipotética de fiscalização realizada pelo TCU em


21

contratos celebrados por uma entidade com a Administração Pública. Essa é uma situação
46

típica da relação existente entre uma Universidade Federal e sua Fundação de Apoio.
68

Pede-se ao candidato que elabore um texto dissertativo que atenda aos


36

questionamentos apontados no enunciado. Quanto à estrutura, a dissertação, ou mesmo um


8
F:

relatório ou um parecer, deve conter a seguinte estrutura básica: introdução, desenvolvimento e


CP

conclusão.
s,

No parágrafo introdutório o candidato poderia, aproveitando os dados do enunciado,


to

mencionar os objetivos da fiscalização do TCU, no caso em exame.


n
Sa

Os parágrafos de desenvolvimento deveriam seguir os questionamentos propostos pela


po

banca examinadora, de preferência, na seqüência indicada no enunciado. O primeiro


Pu

questionamento diz respeito ao conceito ou propósito da auditoria contábil, financeira e


orçamentária do TCU. É a auditoria de conformidade realizada pelo Tribunal, com o objetivo de
pe

avaliar a conformidade da gestão contábil, financeira e orçamentária quanto aos aspectos da


li

legalidade e da legitimidade dos atos de gestão. Importante seria o candidato destacar cada
i
Fh

aspecto abordado nessa auditoria, a saber:

ƒ Fiscalização contábil: refere-se à verificação da conformidade dos registros e das


demonstrações contábeis com base nas normas e princípios contábeis.

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ƒ Fiscalização Financeira: refere-se à verificação da regularidade das despesas de acordo


com a legislação, em termos de legalidade, legitimidade e economicidade, bem como do
fluxo dos recursos (entradas e saídas de recursos).

0
10
ƒ Fiscalização Orçamentária: refere-se à verificação da conformidade da execução das

62
despesas de acordo com as destinações e os limites estabelecidos no orçamento

84
público.

66
83
ƒ Legalidade: Refere-se ao cumprimento das leis, normas e regulamentos.

F:
ƒ Legitimidade: Trata da verificação do interesse público do ato administrativo e a

CP
moralidade administrativa do ato do administrador.

,
os
O segundo questionamento vincula-se aos objetivos da avaliação de controles internos e

nt
da auditoria interna. Quanto a essa questão, caberia apontar que o auditor governamental deve

Sa
avaliar o sistema de controle interno das organizações auditadas, a fim de contribuir para

po
melhoria de sua eficácia e determinar a natureza, época e extensão dos procedimentos de
auditoria. O papel da auditoria interna seria auxiliar a entidade auditada a melhorar suas
Pu
operações e resultados, mediante a avaliação dos controles internos e contribuindo com
e

recomendações para aprimoramento da eficácia dos processos, normas e procedimentos de


ip

controle.
il
Fh

A terceira questão refere-se às técnicas de amostragem probabilística que o TCU


00

poderia utilizar no caso. As técnicas de amostragem probabilísticas mais utilizadas pelo Tribunal
21

e que estão descritas em seu Manual de Amostragem em Auditoria são a amostragem aleatória
46

simples, a amostragem estratificada e a por conglomerados.


68

A Amostragem aleatória simples é aquela em que todos os elementos da população têm


36

igual probabilidade de ser selecionados para compor a amostra. Isso possibilita dizer que todas
8
F:

as amostras possíveis de tamanho n de uma população N têm a mesma probabilidade de ser


CP

obtidas. Os elementos da amostra são escolhidos ao acaso ou por sorteio, sem meios de
organização da população por conjuntos homogêneos e ou heterogêneos. No caso, poderia ser
s,

utilizada a amostragem aleatória simples para selecionar a amostra dos contratos e examinar
to

sua prestação de contas.


n
Sa

A Amostragem estratificada consiste basicamente em segmentar a população em


po

estratos. Em cada estrato, verifica-se um comportamento mais homogêneo do que o observado


Pu

na população. Em conseqüência, o desvio padrão em torno da média de cada estrato é menor.


Quanto menor for o desvio padrão, menor será o tamanho da amostra necessária para fazer
pe

inferências sobre a população e, em função disso, há redução do custo da amostragem e


li

também do tempo necessário para a realização da auditoria/pesquisa. No caso, poder-se-ia


i
Fh

organizar os contratos por objeto ou por faixa de valor, buscando subconjuntos mais
homogêneos.

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A Amostragem por conglomerado consiste na divisão da população em subgrupos ou
conjuntos heterogêneos que sejam tão semelhantes à população total quanto possível. É como
se gerássemos diversos grupos populacionais em escala reduzida, e cada um desses grupos
representasse a população que lhes deu origem. Assim, cada grupo populacional forma o que
se denomina de conglomerados. A finalidade desse tipo de amostragem é a busca de maior

0
10
quantidade de informações sobre o parâmetro populacional de interesse, ao menor custo.

62
Tratando-se de uma população dispersa, a realização de uma amostragem aleatória simples

84
pode revelar-se dispendiosa e demorada. Sua divisão em conglomerado acaba viabilizando a

66
amostragem em termos de custo e tempo.

83
Com relação aos riscos, poder-se-ia apenas abordar o risco de amostragem de uma

F:
forma geral, que é o risco de que o auditor chegue a uma conclusão inadequada sobre a

CP
amostra examinada, de forma diferente se tivesse examinado todos os elementos da

,
população.

os
nt
Com relação ao quarto e último questionamento a ser abordado pelo candidato, refere-

Sa
se às funções e competências do TCU.

po
De uma forma geral, o TCU possui as seguintes funções básicas: Pu
e

1. Fiscalizadora:
ip
il

• Atos de admissão de pessoal e de aposentadorias;


Fh

• Convênios com Estados, Municípios e DF;


00

• Bens e rendas de autoridades públicas;


21

• Subvenções;
46

• Renúncias de receitas;
68

• Entrega das cotas do FPE, do FPM, do IPI – exportações e da CIDE;


36

• Desestatização;
8

• Avaliação de programas;
F:

• Recursos do COB e do CPB;


CP

• Despesas com pessoal (inclusive cálculo de limites), endividamento público e


s,

receitas;
to

• Alcance das metas da LDO, de metas fiscais e de metas físicas de programas;


n

• Limites e condições de operações de crédito e de inscrição em restos a pagar;


Sa

• Medidas para retorno aos limites da despesas com pessoal e endividamento;


po

• Recursos de alienação de ativos;


Pu

• Relatórios de Gestão Fiscal e Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária.


pe

2. Consultiva:
i li

• Parecer Prévio sobre contas do Presidente da República e dos Chefes dos


Fh

Poderes Legislativo e Judiciário e do Ministério Público;


• Parecer prévio sobre contas de território federal;
• Consultas sobre assuntos de competência do Tribunal;

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• Parecer sobre regularidade de despesas, por solicitação da Comissão Mista de
Orçamento.

3. Informativa:

0
10
• Informações ao Congresso Nacional sobre fiscalizações efetuadas;

62
• Representação sobre irregularidades;

84
• Relatórios de atividades para o Congresso Nacional;

66
• Página na Internet sobre contas públicas;

83
• Lista de inelegíveis;

F:
• Alertas sobre ultrapassagem de 90% dos limites de gastos com pessoal,

CP
endividamento, operações de crédito e concessão de garantias;
• Alerta sobre ultrapassagem do limite de gastos com inativos e pensionistas;

,
os
• Alertas sobre fatos que comprometam custos ou resultados de programas e indícios

nt
de irregularidades;

Sa
• Informação à Comissão Mista de Orçamento sobre a possibilidade de frustração de
previsão de receita;

po
• Alerta sobre a possibilidade de limitação de empenho e de movimentação financeira
em decorrência de frustração de receita. Pu
e
ip

4. Judicante:
il
Fh

• Contas dos responsáveis por bens e valores públicos;


• Contas dos responsáveis por prejuízos ao Erário;
00

• Infrações decorrentes da não publicação de Relatório de Gestão Fiscal, da


21

elaboração de anteprojeto de LDO sem metas fiscais, da inobservância de limitação


46

de empenho ou movimentação financeira ou por falta de adoção de medidas para


68

redução de despesas de pessoal.


8 36
F:

5. Sancionadora:
CP

• Recolhimento de débitos;
s,

• Multa proporcional ao débito imputado;


to

• Multa por irregularidade, por descumprimento de determinação ou por obstrução a


n

auditoria ou inspeção;
Sa

• Multa por não publicação de Relatório de Gestão Fiscal, por elaboração de


po

anteprojeto de LDO sem metas fiscais, por inobservância de limitação de empenho


Pu

ou movimentação financeira ou por falta de adoção de medidas para redução de


despesas de pessoal;
pe

• Declaração de inabilitação para exercício de função comissionada;


li

• Declaração de inidoneidade para licitar;


i
Fh

• Afastamento provisório do cargo por obstrução a auditoria ou inspeção;


• Decretação da indisponibilidade de bens;
• Determinação à Advocacia-Geral da União para arresto de bens;
• Inelegibilidade.

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6. Corretiva:

• Fixação de prazo para adoção de providências;


• Sustação de ato irregular, exceto de contrato (Congresso Nacional – 90 dias);

0
10
• Recomendações e determinações.

62
84
7. Normativa:

66
83
• Expedição de atos normativos, de cumprimento obrigatório, sobre matérias de sua

F:
competência;

CP
• Fixação de coeficientes do FPE e do FPM, do IPI – exportações e da CIDE.

,
os
8. De Ouvidoria:

nt
• Denúncia feita por cidadão, partido político, associação civil ou sindicato;

Sa
• Representação feita pelo controle interno;

po
• Representação sobre irregularidade em licitação ou contrato administrativo;
• Pu
Representação sobre ausência de divulgação de transferência voluntária federal.
e
ip

No caso em exame, em função do objetivo de apurar a consistência de


il

prestações/tomadas de contas apresentadas ao TCU, assim como verificar os aspectos


Fh

técnicos da legalidade e legitimidade na aplicação desses recursos, e em virtude das


irregularidades constatadas, caberia ao TCU julgar as contas irregulares (função judicante),
00

multar os gestores responsáveis (função sancionadora) e determinar ou assinalar prazo para


21

adoção de medidas para cumprimento da lei (função corretiva).


46
68

SOLUÇÃO PROPOSTA
8 36

O Tribunal de Contas da União – TCU é um órgão constitucional, cuja competência


F:

fiscalizadora engloba a auditoria de conformidade para examinar a legalidade e a legitimidade


CP

dos atos de gestão dos responsáveis sujeitos a sua jurisdição, quanto ao aspecto contábil,
s,

financeiro, orçamentário e patrimonial. O Tribunal pode utilizar técnicas de amostragem


to

probabilística em suas auditorias.


n
Sa

A auditoria contábil, financeira e orçamentária do TCU verifica a conformidade das


demonstrações e elementos contábeis com as normas aplicáveis à contabilidade pública –
po

aspecto contábil -, a aplicação dos recursos públicos, conforme limites e destinações previstos
Pu

nas leis orçamentárias, avaliando a arrecadação dos recursos e sua aplicação – aspecto
pe

orçamentário - e a entrada e a saída de recursos financeiros efetuados pela entidade – aspecto


li

financeiro.
i
Fh

A análise desses aspectos da gestão pública deve considerar se os órgãos e entidades


respeitaram os princípios da legalidade e da legitimidade na aplicação dos recursos públicos. O
princípio da legalidade, devidamente consignado no artigo 37 da Lei Maior, exige que a
aplicação dos recursos públicos ocorra nos termos da Constituição, das leis e dos

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regulamentos. No que tange à legitimidade, além da obediência às leis, o administrador público
deve praticar atos de forma legítima, ou seja, que atenda aos interesses públicos e à
moralidade administrativa.

Nessas auditorias, o TCU avalia os controles internos mantidos pela entidade auditada

0
10
para proteger seus ativos e garantir o atingimento dos objetivos. Na fase de planejamento,

62
busca-se identificar a natureza, a oportunidade e a extensão dos procedimentos que serão

84
adotados na auditoria. Conforme a confiabilidade da avaliação, será possível identificar áreas

66
que necessitarão de maiores testes substantivos. A avaliação dos controles internos objetiva,

83
ainda, contribuir para o aprimoramento e a eficácia dos procedimentos de controles. Nesse
sentido, a auditoria interna exerce relevante papel nas organizações, pois tem a função de

F:
avaliar e melhorar a eficácia dos processos de gerenciamento de riscos, controles internos e

CP
governança corporativa, de modo que a entidade possa cumprir os objetivos planejados.

,
os
Quando a quantidade de atos e contratos a serem examinados é expressiva, pode o

nt
TCU realizar exames parciais ou testes seletivos, mediante a utilização de técnicas de

Sa
amostragem probabilística, tais como a amostragem aleatória simples, a estratificada e a por

po
conglomerados. Em situações como a descrita, o TCU pode utilizar a amostragem aleatória
simples ou a amostragem estratificada. A amostragem aleatória simples possui o risco de que a
Pu
seleção de um item interfira na seleção dos demais, tornando a amostra inviesada e o tamanho
e

da amostra não se revelar uma forma econômica e eficiente. O risco da amostragem


ip

estratificada é que os estratos não contenham características ou variáveis relevantes para o


il

resultado da auditoria.
Fh
00

Caso a auditoria revele a existência de irregularidades de natureza financeira, com dano


21

ao erário, o TCU exerce função corretiva, determinando que o gestor suste a execução dos
46

contratos e adote outras medidas necessárias ao exato cumprimento da lei. Caso a fiscalização
tenha como propósito subsidiar o exame das contas prestadas pela entidade, exercerá o
68

Tribunal sua função judicante, julgando irregulares as contas, competindo-lhe, ainda, condenar
36

os responsáveis em débito e em multa proporcional ao dano causado, considerando sua função


8
F:

e competência sancionadora.
CP

O TCU exerce, portanto, importante papel de controle e fiscalização da gestão pública,


s,

verificando, mediante instrumentos e técnicas de auditoria, a efetiva e a regular aplicação dos


to

recursos públicos em benefício da sociedade.


n
Sa

Chegamos ao final desta aula. Espero que tenham gostado. Bons estudos e até a
po

próxima aula!
Pu

*************************************************************************************************************
pe
li

QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA


i
Fh

FISCAL DE RENDAS (SEFAZ/RJ – 2007) – FGV

95. Avalie as afirmativas a seguir:

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I. O controle físico sobre os ativos pode envolver a guarda de numerários e títulos em
cofre.
II. O estabelecimento da entidade deve ser, preferencialmente, cercado e deve haver
inspeção das pessoas que entram e saem do estabelecimento.

0
III. Os controles físicos se preocupam tanto com acessos físicos diretos quanto acessos

10
indiretos.

62
IV. Atividades de controle físico incluem contagens periódicas de ativos e comparação

84
com quantias apresentadas nos registros de controle.

66
Assinale:

83
(A) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.

F:
(B) se somente as afirmativas I e IV estiverem corretas.

CP
(C) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
(D) se somente as afirmativas III e IV estiverem corretas.

,
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.

os
nt
96. Avalie as afirmativas a seguir:

Sa
I. A amostragem de atributos é um teste de controle.

po
II. A amostragem de variáveis é um teste substantivo.
Pu
III. A amostragem de atributos visa a estimar um total monetário de uma população ou o
valor monetário de erros em uma população.
e
ip

IV. A amostragem de variáveis visa a estimar a taxa de desvios em uma população.


Assinale:
il

(A) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.


Fh

(B) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.


00

(C) se somente as afirmativas II e IV estiverem corretas.


21

(D) se somente as afirmativas III e IV estiverem corretas.


46

(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.


68
36

97. Avalie as afirmativas a seguir:


I. Risco de auditoria é o risco de que o auditor possa inadvertidamente não modificar
8
F:

adequadamente seu parecer sobre demonstrações contábeis que contêm erros ou


CP

classificações indevidas materiais.


II. Risco inerente é o risco de que um erro ou classificação indevida materiais que
s,

possam constar de uma afirmação não sejam evitados ou detectados tempestivamente


to

pelos controles internos da entidade.


n
Sa

III. Risco de controle é a suscetibilidade de uma afirmação a um erro ou classificação


indevida materiais, supondo que não haja controles.
po

IV. Risco de detecção é o risco de que o auditor não detecte um erro ou classificação
Pu

indevida relevantes que existam em uma afirmação.


Assinale:
pe

(A) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.


li

(B) se somente as afirmativas I e IV estiverem corretas.


i
Fh

(C) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.


(D) se somente as afirmativas II e IV estiverem corretas.
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.

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ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO (TCE/AC-2006) – CESPE

De acordo com as normas brasileiras para o exercício da auditoria interna, julgue os


itens abaixo.

0
10
56 A auditoria interna é exercida tanto sobre as pessoas jurídicas de direito público

62
quanto sobre as pessoas jurídicas de direito privado. O auditor interno é, portanto, um

84
servidor público ou empregado da empresa em que se executa a auditoria e não deve

66
estar subordinado ao trabalho que examina. Assim, um auditor interno não pode, por

83
exemplo, elaborar lançamentos contábeis, para que não haja interferência em sua

F:
independência.

CP
57 Entre os objetivos da auditoria interna, incluem-se o de verificar se as normas internas

,
estão sendo seguidas e o de avaliar a necessidade de novas normas internas ou de

os
modificações das já existentes, por meio de recomendações de soluções apontadas nos

nt
relatórios, que podem ser, em caso de necessidade, parciais.

Sa
po
58 Entre os procedimentos de auditoria interna, incluem-se os testes de observância, em
Pu
cuja aplicação o auditor considera inspeção, observação e investigação, e confirmação.
Quando o auditor avalia o que efetivamente está sendo praticado no controle dos ativos
e
ip

da empresa e na produção de dados confiáveis, ele, geralmente, cumpre esse


procedimento mediante a observação e a investigação, e a confirmação.
il
Fh

A Instrução Normativa n.º 1/2001, entre outras disposições, definiu conceitos e diretrizes,
00

e estabeleceu normas de controle interno e da auditoria governamental. Considerando


21

essa instrução, julgue os itens que se seguem.


46
68

59 A auditoria do setor público é um conjunto de técnicas que visam avaliar a gestão


36

pública buscando melhor alocação dos recursos e procurando corrigir desperdícios,


sendo restrita ao controle externo a comprovação da legalidade dos atos e fatos
8
F:

administrativos.
CP

60 Processos de concessão de aposentadoria constituem um dos objetos sujeitos à


s,

atuação do controle interno, mantido tanto nas empresas privadas quanto no poder
to

governamental.
n
Sa

61 Uma das competências do sistema de controle interno é a realização de auditoria nos


po

processos de tomadas de contas especiais, seguida da emissão do relatório.


Pu

62 Quando o governo do estado repassa ao município, sob forma de convênio, recurso


pe

destinado à construção de um hospital, cabe à auditoria governamental acompanhar a


li

aplicação desse recurso público.


i
Fh

63 Aos órgãos da administração indireta dos estados não cabem procedimentos do


sistema de controle interno, dado que a auditoria governamental é voltada para a
administração direta.

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65 Quando as auditorias são executadas por servidores em exercício no órgão central do


sistema de controle interno, diz-se que a forma de execução dessa auditoria é direta
centralizada.

0
10
66 O rastreamento, uma das técnicas de auditoria, configura-se pelo exame de

62
processos, atos formalizados e documentos avulsos.

84
66
67 Compete ao controle interno avaliar a execução da construção de um posto de saúde

83
firmada entre o estado do Acre e um município desse estado.

F:
CP
68 O estado poderá intervir no município se este não prestar contas devidas, conforme a
lei. Nesse caso, a análise quanto à eficiência e à eficácia da gestão orçamentária e

,
financeira do município será feita pelo controle interno.

os
nt
69 Não é finalidade do controle interno exercer controle das operações de crédito dos

Sa
municípios.

po
Pu
As normas brasileiras de auditoria interna são de fundamental relevância à administração
das empresas públicas ou privadas. A esse respeito, julgue os itens abaixo.
e
ip

118 Configuram atribuições da auditoria interna, entre outras, as análises, as avaliações,


il

os levantamentos e as comprovações com o objetivo de agregar valor ao resultado da


Fh

organização e dos controles internos, por meio de recomendações de soluções, quando


00

for o caso, para as não-conformidades. Dessa forma, cabe ao auditor interno, ao elaborar
21

seu relatório para os administradores, opinar sobre as demonstrações financeiras da


46

empresa.
68
36

119 Na auditoria interna, os testes de observância visam ao controle interno para


obtenção de razoável segurança de seu efetivo funcionamento; já os testes substantivos
8
F:

visam à obtenção de evidências de modo a se obter uma boa base para as conclusões e
CP

recomendações aos administradores da entidade.


s,

120 A contagem de caixa e sua comparação com o saldo do razão geral constituem
to

exemplo de confronto dos ativos com os registros contábeis. Esse procedimento deve
n
Sa

ser efetuado por funcionário que tenha acesso aos ativos para se garantir a eficiência do
sistema de controle interno da empresa.
po
Pu

ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO (TCU – 2007) – CESPE


pe

Julgue os itens subseqüentes, a respeito da execução do trabalho de auditoria.


i li
Fh

102 De acordo com a estrutura conceitual da análise de risco do tipo COSO, é


imprescindível a existência de controles internos para o cumprimento das metas e
objetivos da entidade. Caso se detecte potencial de risco na obtenção desses objetivos,
poderá o controle interno atuar como a auditoria interna.

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PROFESSOR: MARCELO ARAGÃO

103 O uso da técnica de amostragem é facultativo para o auditor interno; entretanto, a


realização de exames e investigações, como a verificação junto a terceiros sobre
operações de grande vulto, as inspeções no capital financeiro e o registro de transações

0
de recursos financeiros, é obrigatória. São esses resultados, denominados achados de

10
auditoria, que irão fundamentar as conclusões do auditor.

62
84
Acerca da auditoria no setor público federal, bem como à administração da função de

66
auditoria, julgue os itens que se seguem.

83
F:
104 É responsabilidade da auditoria interna fazer periodicamente uma avaliação dos

CP
controles internos. Nesse sentido, é correto afirmar que a auditoria interna representa um
controle interno.

,
os
105 Considere que a União tenha repassado vultosa quantia a um estado da Federação,

nt
com objetivo de aquisição de maquinário para uma corporação militar daquele estado, e

Sa
que, após determinação do Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, foi realizada

po
uma auditoria que constatou irregularidades na aplicação desses recursos federais da
Pu
ordem de R$ 49 milhões. Foram detectados tanto vícios na dispensa de licitação quanto
inadequação dos bens adquiridos. Nessa situação hipotética, a auditoria realizada é
e
ip

classificada como especial, de forma indireta compartilhada.


il

106 Em cada auditoria realizada, o auditor governamental deverá elaborar relatório que
Fh

refletirá os resultados dos exames efetuados. Entretanto, nos relatórios de auditorias


00

realizadas com base no processo de tomada e prestação de contas, nas quais se detectar
21

desvio de bens públicos, a autoridade administrativa competente deverá comunicar


46

imediatamente o resultado ao TCU, para que este instaure processo de tomada de contas
68

especiais.
36

Julgue os próximos itens, relativos a tipos de auditoria.


8
F:
CP

107 O julgamento das contas dos gestores públicos em virtude de danos ao erário
decorrentes de atos de gestão ilegítima ou antieconômica, ou por desfalques ou desvio
s,

de dinheiros, bens e valores públicos, é um meio de detecção de fraudes propiciado pela


to

fiscalização adotada pelo TCU, e a modalidade específica de auditoria que o TCU utiliza
n
Sa

para detectar fraudes é a auditoria de conformidade.


po

108 Suponha que uma auditoria, realizada em uma escola agrícola federal subordinada
Pu

ao Ministério da Educação, tenha constatado falhas e deficiências na área orçamentário-


financeira, no sistema escola-fazenda e na área de recursos humanos. Nessa situação
pe

hipotética, a auditoria descrita é um exemplo de auditoria de natureza operacional, que


li

abrange, inclusive, avaliação de programas, o que permite à equipe de auditoria


i
Fh

pronunciar-se sobre o aumento da evasão escolar em virtude da situação.

Julgue os itens a seguir, que tratam de metodologias empregadas em auditoria


governamental e da etapa de monitoramento do trabalho de auditoria.

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109 O monitoramento é um instrumento de fiscalização exclusivo da auditoria, cujas


finalidades são desenvolver metodologias, corrigir desvios e assegurar os objetivos
previstos.

0
10
110 O TCU, nos processos de auditorias operacionais, usa metodologias específicas para

62
análise do objeto auditado e apresentação dos dados coletados. Um dos métodos é o

84
modelo insumo-produto, que objetiva demonstrar como o objeto da auditoria desenvolve

66
as suas atividades, identificando, por exemplo, as informações e os recursos humanos,

83
físicos e financeiros exigidos (insumos), os processos de transformação dos insumos

F:
em produtos e os bens e serviços ofertados (produtos).

CP
Julgue os seguintes itens, que versam sobre auditoria governamental.

,
os
111 De acordo com a estrutura conceitual de análise de risco do tipo COSO, em uma

nt
negociação que envolva gestão de dívida pública sob a responsabilidade da Secretaria

Sa
do Tesouro Nacional junto a terceiros, a avaliação dos riscos deve ser responsabilidade

po
da auditoria interna.
Pu
112 A função dos administradores públicos é utilizar, de forma econômica, eficiente e
e
ip

eficaz, os recursos ao seu dispor para a consecução das metas que lhes foram
determinadas, devendo ser observado, nesse aspecto, em sentido amplo, o conceito de
il

governança, cuja finalidade é atingida por meio da técnica denominada análise de risco.
Fh
00

113 Compete ao auditor interno verificar se as normas internas de execução do controle


21

interno estão sendo cumpridas, utilizando-se, para tanto, dos procedimentos de


46

auditoria. Nesse caso, se o auditor necessitar confirmar junto a terceiros as transações


68

da empresa, ele deve efetuar teste de observância.


36

114 A INTOSAI é um organismo internacional cujo objetivo é fomentar o intercâmbio de


8
F:

idéias e experiências entre entidades fiscalizadoras superiores quanto ao controle das


CP

finanças públicas. Entre os documentos elaborados pela INTOSAI, destacam-se a


Declaração de Lima, o código de ética e normas de auditoria. Na Declaração de Lima, só
s,

constam o controle prévio e o controle posterior, ao passo que, no Brasil, além desses,
to

há o controle concomitante, por expressa disposição legal.


n
Sa

A auditoria no setor público federal, conceituada como o conjunto de técnicas utilizado


po

na avaliação da gestão pública, é ferramenta de controle do Estado para melhor


Pu

aplicação de seus recursos. Com relação a esse tema, julgue os itens que se seguem.
pe

115 Suponha-se que determinada auditoria, com o objetivo de verificar a execução de


li

convênio, tenha sido executada exclusivamente por servidores lotados nos órgãos
i
Fh

setoriais do sistema de controle interno, os quais, após terem utilizado os procedimentos


e as técnicas de controle, elaboraram uma forma de comunicação com o seguinte
conteúdo: I) introdução, que fazia remissão ao processo de tomada de contas, período
examinado e à unidade examinada; II) controles internos; III) exames das peças que

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orientavam o processo, IV) legalidade, legitimidade e economicidade na realização das
despesas; V) recomendações; VI) conclusão. Nessa situação, considerando-se os
tópicos do documento descrito, é correto afirmar que foi elaborado relatório de auditoria
de acompanhamento de gestão, cuja forma de execução foi a direta descentralizada.

0
10
116 A aplicação dos recursos transferidos pelo Tesouro Nacional a entidades privadas é

62
um dos objetos dos exames de auditoria, cuja finalidade primordial é garantir resultados

84
operacionais na gerência da coisa pública.

66
83
Um dos objetivos fundamentais da auditoria é a avaliação dos controles internos dos

F:
órgãos e entidades sob exame. Somente por meio do conhecimento da efetiva

CP
estruturação e funcionamento desses controles, poderá o auditor fundamentar, com a
devida segurança, a sua avaliação sobre a gestão examinada. Considerando as práticas

,
de auditoria governamental, julgue os itens subseqüentes.

os
nt
117 Em uma situação em que se avaliem dados e informações de licitações e contratos, o

Sa
sistema de controle interno do Poder Executivo federal deve, necessariamente, adotar os

po
critérios de economicidade e efetividade.
Pu
118 Considere-se que o Ministério da Saúde, com o aval da União, tenha firmado contrato
e
ip

com o Banco Mundial (BIRD), para obtenção de recursos para compra de vacinas.
Considere-se, também, que, conforme o acordo de cooperação, a competência para a
il

auditoria desse contrato estava a cargo da Controladoria-Geral da União (CGU) e que


Fh

tenham sido constatadas, na realização da auditoria interna para fiscalização da


00

aplicação dos recursos, incompatibilidades entre os desembolsos efetuados pelo órgão


21

beneficiado e os extratos fornecidos pelo Banco Mundial. Nessa situação, compete ao


46

auditor da CGU opinar sobre as contas do projeto, por meio de parecer, destacando o
68

ocorrido, e encaminhá-lo ao banco financiador, junto com a movimentação financeira dos


36

recursos oriundos do contrato referente ao exercício anterior à auditoria realizada.


8
F:

119 Um dos meios utilizados para a obtenção de informações em auditoria do TCU é a


CP

entrevista, a qual, ainda que tenha cunho informal, pode ser utilizada no relatório de
auditoria.
s,
to

120 Os projetos autorizados na lei orçamentária anual terão pareceres emitidos por uma
n
Sa

comissão mista permanente de senadores e deputados e, caso haja denúncia anônima


ao TCU sobre projetos dessa natureza, deverá o tribunal determinar a devida auditoria
po

para apuração dos fatos.


Pu

121 O plano de auditoria do TCU deve ser elaborado semestralmente pela unidade
pe

técnica responsável pela coordenação e controle das auditorias. Todo o trabalho de


li

auditoria, desde o planejamento até a emissão de parecer, deve ser supervisionado pelo
i
Fh

titular da unidade técnica, e, na sua execução, todas as requisições de documentos e


informações devem ser feitas por escrito.

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122 O planejamento de auditoria objetiva a elaboração do programa de auditoria. Nessa
fase, a equipe de auditoria deve buscar, por meio de fontes internas e externas,
elementos que permitam o pleno conhecimento da organização que se vai auditar. Como
exemplo de fontes internas citam-se as secretarias de controle externo e a secretaria de

0
controle interno.

10
62
Julgue os itens a seguir, que dizem respeito aos tipos de auditoria e a sua metodologia.

84
66
123 Em auditoria realizada pelo TCU, com base no modelo analítico do tipo marco lógico,

83
obrigatoriamente adotado nas auditorias operacionais para avaliação de programa

F:
governamental, é possível obter, ao final dos trabalhos, um completo sistema de

CP
informações quanto ao impacto e à finalidade do projeto executado.

,
124 Considere-se que, em cumprimento a decisão do TCU, tenha sido elaborado relatório

os
de auditoria na área de licitações e contratos de determinado tribunal e tenham sido

nt
constatadas as seguintes falhas na condução de procedimentos licitatórios: edital de

Sa
licitação com imposições restritivas à competição; prévio cadastramento de licitantes no

po
sistema integrado de cadastramento unificado de fornecedores; exigências, durante a
Pu
fase de habilitação de licitantes, de documentos não-previstos em lei específica; falta de
critério de aceitabilidade dos preços unitário e global. Nesse caso, a situação descrita
e
ip

caracteriza uma auditoria operacional.


il

Em auditoria, as técnicas de amostragem objetivam coletar e avaliar evidências


Fh

numéricas das entidades administrativas no intuito de determinar e relatar o grau de


00

adequação das informações obtidas. O método de amostragem probabilístico envolve a


21

amostra aleatória simples, a estratificada e a amostra por conglomerados. Quanto a esse


46

método, julgue o item abaixo.


68
36

125 Suponha-se que, em uma pesquisa, se pretenda estimar a proporção de beneficiários


do crédito educativo que conseguem completar o curso superior. Suponha-se, ainda, que
8
F:

a metodologia de coleta de dados desse estudo seja feita por meio de questionários
CP

compulsórios e que estes sejam remetidos pelo correio. Nesse caso, a estratificação por
curso, gênero ou localidade é relevante para o resultado da pesquisa, cujo método
s,

probabilístico é exemplo típico de amostra aleatória simples.


n to
Sa

ANALISTA JUDICIÁRIO – CONTABILIDADE (STF – 2008) – CESPE


po

No que concerne à responsabilidade do auditor interno na execução dos trabalhos de


Pu

auditoria, julgue os itens subseqüentes.


pe

126 A amplitude do trabalho do auditor interno e sua responsabilidade não estão


li

limitadas à sua área de atuação, pois compete à auditoria interna avaliar o grau de
i
Fh

confiabilidade dos controles internos.

127 Cabe ao auditor interno, quando solicitado, prestar assessoria ao conselho fiscal ou
a órgãos equivalentes.

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Acerca das características e propriedades dos documentos emitidos pela unidade de


controle interno do Poder Executivo federal, julgue os itens a seguir.

0
128 O TCU deve emitir certificado de auditoria levando em consideração a jurisprudência

10
da unidade de controle interno do Poder Executivo federal, de modo a garantir adequada

62
uniformidade de entendimento.

84
66
129 No caso de auditoria contábil, o certificado de auditoria ou parecer deve apresentar o

83
nome e o número de registro, no Conselho Regional de Contabilidade, do servidor do

F:
controle interno que examinou as demonstrações financeiras.

CP
Com relação às formas de execução da fiscalização na administração direta, julgue o

,
item abaixo.

os
nt
130 Para avaliar a execução dos programas de governo, a fiscalização pode ocorrer nas

Sa
formas centralizada, descentralizada e integrada.

po
Pu
Considerando as características dos tipos de auditoria realizados na gerência da coisa
pública, julgue o item a seguir.
e
ip

131 A auditoria operacional é realizada ao longo dos processos de gestão de uma


il

entidade federal, prevenindo empecilhos ao desempenho de sua missão institucional.


Fh
00

Considerando que o auditor deve identificar e atestar a validade das operações de


21

auditoria além de aplicar as técnicas adequadas a cada caso, na extensão e profundidade


46

necessárias, julgue os seguintes itens, acerca das técnicas e procedimentos utilizados


68

pelo auditor.
36

132 O tamanho da amostra independe do nível do risco de amostragem dos seus


8
F:

resultados, pois cada item da população tem a mesma probabilidade de ser selecionado.
CP

133 Os procedimentos para identificar transações e eventos que podem requerer ajuste
s,

ou divulgação nas demonstrações contábeis devem ser executados tão próximos da data
to

do parecer do auditor quanto for praticável.


n
Sa

134 Mesmo no caso de auditorias realizadas em vários períodos consecutivos, os papéis


po

de trabalho de uma não podem ser reutilizados nas outras.


Pu

135 Sempre que novos fatos recomendarem, o planejamento e os programas de trabalho


pe

devem ser revisados e atualizados.


i li
Fh

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