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Relatório OCB 2013
Relatório OCB 2013
2013
RELATÓRIO OCB
2013
Presidente
Márcio Lopes de Freitas
Superintendente
Renato Nobile
Gerente geral
Tânia Zanella
Home Page
www.brasilcooperativo.coop.br
E-mail
ocb@ocb.coop.br
Equipe Técnica
Gerência de Relações Institucionais
Gerência de Finanças
Gerência de Pessoas
Gerência de Planejamento
Gerência Técnica e Econômica
Produção
Grupo Informe Comunicação Integrada
Redação e Revisão
Beth Nardelli e Nita Queiroz
Projeto Gráfico
Chica Magalhães
Ilustrações
Cícero Lopes
SUMÁRIO
.6
APRESENTAÇÃO
Mensagem do Presidente ..................................................................................................8
.10
QUEM SOMOS
Perfil institucional........................................................................................................... 12
Visão Panorâmica .............................................................................................................17
Governança Corporativa.................................................................................................. 22
.24
RESULTADOS ESTRATÉGICOS
Premissas de atuação...................................................................................................... 27
Foco de atuação...............................................................................................................29
Eixo 1: Representação .................................................................................................... 30
Eixo 2: Fortalecimento Institucional............................................................................... 57
Eixo 3: Serviços ...............................................................................................................69
Eixo 4: Organização e Gestão .......................................................................................... 75
.84
RESULTADOS FINANCEIROS
.98
ANEXOS
APRESENTAÇÃO
MENSAGEM DO PRESIDENTE
O
ano de 2013 certamente vai ficar na his-
tória do cooperativismo brasileiro como
um período de fortalecimento do modelo
sistêmico e integrado de governança adotado
pelo Sistema OCB. Isso significa que as entida-
des nacionais de representação (OCB), atuação
sindical (CNCoop) e formação das cooperativas
(Sescoop) estão mais sintonizadas com os inte-
resses e particularidades dos diferentes ramos
do movimento, em cada uma das regiões.
APRESENTAÇÃO
da equipe técnica esteja atento às transformações,
mesmo as mais sutis, fazendo análises do cenário
atual e pensando em alternativas para enfrentar os
desafios. Em busca de mais eficiência, a Casa do
Cooperativismo definiu em 2012 sete valores es-
tratégicos que passaram a pautar cotidianamente
a atuação de todo o time de colaboradores: austeri-
dade, objetividade, tempestividade, comunicação,
transparência, foco em resultados e mensuração.
QUATRO DÉCADAS DE
LUTA PELO AVANÇO DO
COOPERATIVISMO NO BRASIL
H
á 44 anos, a Organização das Cooperativas Brasileiras MISSÃO
(OCB) representa nacionalmente os interesses das 7
milhares de cooperativas que contribuem para o de-
Representar o sistema
senvolvimento sustentável do país e também desempenham cooperativista nacional,
papel decisivo na superação de momentos de crises econômi- respeitando sua
cas. Conhecida como Casa do Cooperativismo, a OCB atua na
diversidade e promovendo
promoção e no fomento do sistema cooperativista em todas
as instâncias políticas e institucionais. A entidade investe em a eficiência e a eficácia
produtos e serviços estratégicos que vão desde o cadastro de econômica e social das
cooperativas até as articulações políticas em defesa do setor. cooperativas.
Ao lado da Confederação Nacional das Cooperativas
(CNCoop) – órgão de representação sindical – e do Serviço VISÃO
Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) – Ser reconhecida como
voltado a atividades de educação, monitoramento e promo- entidade de excelência,
ção social –, a Organização das Cooperativas Brasileiras for-
ma o tripé que sustenta o sistema cooperativista nacional, responsável pela
conhecido como Sistema OCB. sustentabilidade do
cooperativismo nacional
Como integrante da Aliança Cooperativa Internacional
e pela promoção
(ACI), a experiência da OCB, em quatro décadas de trabalho,
tem contribuído também para incentivar o modelo coopera- socioeconômica das
tivista em outras partes do mundo. pessoas que o integram.
ESSÊNCIA DIRETORIA
O cooperativismo é um
modelo socioeconômico TITULARES
fundamentado na
Região Sul: João Paulo Koslovski – secretário geral (Ocepar)
participação democrática,
na solidariedade, na Região Sudeste: Edivaldo Del Grande (Ocesp)
independência e na Região Nordeste: João Nicédio Alves Nogueira (OCB-CE)
autonomia dos que se unem Região Norte: Petrucio Pereira de Magalhães Junior (OCB-AM)
de forma voluntária em prol Região Centro-Oeste: Celso Ramos Regis (OCB-MS)
de um objetivo econômico e
social comum. Sendo assim,
no mundo cooperativo, a meta SUPLENTES
é atender às necessidades do
Região Sudeste: Esthério Sebastião Colnago (OCB-ES)
grupo e garantir o bem-estar
Região Nordeste: André Pacelli Bezerra Viana (OCB-PB)
de cada integrante.
Região Norte: Ricardo Benedito Khouri (OCB-TO)
As pessoas que se reúnem Região Centro-Oeste: Haroldo Max de Sousa (OCB-GO)
em cooperativas acreditam Região Sul: Marcos Antônio Zordan (Ocesc)
em um modelo econômico
diferenciado, no qual as
CONSELHO FISCAL
decisões são coletivas e
os resultados distribuídos Raimundo Sérgio Campos (Conselheiro da Ocemg)
com equidade, conforme a
Malaquias Ancelmo de Oliveira – (presidente OCB-PE)
participação de cada um.
Silvio Silvestre Carvalho (presidente OCB-RR)
Honestidade, transparência,
responsabilidade social e João Carlos Spenthof – Suplente (presidente do Sicredi PA, MT, RO)
preocupação com o meio
ambiente são valores essenciais CONSELHO DE ÉTICA
das cooperativas. A regra
de ouro é buscar resultados Ruiter Luiz Andrade Pádua (ex-presidente da OCB-TO)
economicamente viáveis, Evaristo Câmara Machado Netto (ex-presidente da Ocesp)
ecologicamente corretos e Márcio Antonio Portocarrero (ex-presidente da OCB-MS)
socialmente justos. Dick Carlos de Geus – Suplente (ex-presidente da Ocepar)
QUEM SOMOS
Márcio Lopes de Freitas
Presidente do Sistema OCB
Renato Nobile
Superintendente do Sistema OCB
Daniela Lemke
Gerente de Comunicação
ASSEMBLEIA GERAL
Composta pelos presidentes das 27 organizações cooperativas estaduais (OCE) localizadas em todas as
unidades federadas.
Assembleia Geral
Presidência
PRESID
Conselhos Consultivos
Superintendência
SUPER
Assessoria Jurídica
ASJUR
Gerência Geral
GGER
Gerência de Controladoria
Subordinação hierárquica GECONT
Relação funcional
QUEM SOMOS
PANORÂMICA
MUNDO COOPERATIVO
Estudos da Aliança Cooperativa Atualmente, o modelo
Internacional mostram que o cooperativismo econômico focado na partilha de
vem ganhando força no mundo inteiro. As decisões e resultados alcança
cooperativas estão presentes em
1 bilhão
100 países de pessoas. O número de
e geram mais de cooperados já ultrapassou, por
exemplo, a população de todo o
100 milhões continente americano (em torno
de empregos. de 980 milhões de habitantes).
BRASIL COOPERATIVO
Mais de
11 milhões
de brasileiros participam de algum ramo do
cooperativismo. O número de cooperados mais que
dobrou na última década – em 2002, eram
5,2 milhões
de brasileiros agrupados em cooperativas.
13 ramos
de atividades diferentes que juntos somam
6.603
cooperativas. Interessante observar que Sudeste: 2.357 cooperativas
O Sudeste é a região que concentra o maior número de sociedades cooperativas (2.357), sendo
que 949 se localizam no estado de São Paulo. Em seguida, aparece o Nordeste, com 1.755
– 788 somente na Bahia. Juntas, as duas regiões detêm 62% das cooperativas existentes no
país. Confira, a seguir, a distribuição em todo o Brasil e os estados que mais se destacam.
RR AP
AM
PA MA CE
RN
PB
PI PE
AC AL
RO
TO SE
BA
MT
DF
GO
Agropecuário MG
Consumo MS ES
Crédito
SP
Educacional RJ
Especial
PR
Habitacional
Infraestrutura
SC
Mineral
Produção RS
Saúde
Trabalho
Transporte
Turismo e Lazer
QUEM SOMOS
O sistema cooperativista tem contribuído de forma significativa para a redução
dos índices de desemprego. A força de trabalho das cooperativas, desde 2002,
quase dobrou, passando de 171,3 mil empregados para os atuais 321,4 mil. O
ramo agropecuário é o que mais gera empregos diretos: 164,2 mil (51%). Em
seguida, aparecem as cooperativas de saúde (78,2 mil) e crédito (38,1 mil).
PRINCIPAIS DESTINOS
Em 2013, as vendas das cooperativas
alcançaram 143 países. 15,4% 10,9% 7,8% 6,5%
PRINCIPAIS EXPORTADORES
Das 27 unidades da Federação,
21 realizaram exportações por 31,4% 30,9% 10,1% 7,8%
meio de cooperativas em 2013.
Paraná São Paulo Minas Gerais Santa Catarina
(US$ 1,9 bilhão) (US$ 1,8 bilhão) (US$ 613,6 milhões) (US$ 471,4 milhões)
P
O movimento cooperativista ara facilitar a gestão do setor, levando
em conta a diversidade cultural, eco-
tem avançado em todas as
nômica e social que coexiste no terri-
regiões do país. Ano após ano, tório brasileiro, o Sistema OCB conta
aumenta o número de pessoas com 27 organizações cooperativas estaduais.
que apostam nesse modelo Cabe às OCEs disseminar a doutrina coopera-
solidário de fazer negócios. tivista, levando em conta as particularidades
dos estados e do Distrito Federal.
O
novo modelo de governança ado-
tado pelo Sistema OCB trouxe
inúmeros avanços em 2013, des-
tacando-se a integração operacional sis-
têmica da Casa. A organização de áreas
fundamentais e a efetiva participação de
profissionais das unidades estaduais no
planejamento estratégico tornaram mais
ágeis o atendimento às demandas do coo-
perativismo e facilitaram a defesa de inte-
resses dos diferentes ramos.
RESULTADOS
DE ATUAÇÃO
E PILARES DO
m 2013, o novo modelo de gestão e governança
adotado pelo Sistema OCB provocou uma reflexão
COOPERATIVISMO
sobre a importância de planejar e decidir a partir de
proposições surgidas do diálogo e do compartilhamen-
to de experiências. Debates e avaliações demonstraram, AUSTERIDADE
ao longo do ano, que a gestão sistêmica e participativa, Como gerir o controle de
uma iniciativa desta diretoria, chegou para ficar. gastos, com foco no alcance
dos objetivos estratégicos
Trata-se de um modelo contemporâneo de administração
no qual são ouvidas pessoas que desenvolvem atividades TEMPESTIVIDADE
nas diversas instâncias de uma organização, o que resulta Como definir prazos e
em satisfação pessoal e gera comprometimento com os realizar tarefas no tempo
resultados. Todos querem que o trabalho atenda aos que- oportuno
sitos eficiência, eficácia e qualidade e, dessa forma, o apri-
moramento dos processos de gestão torna-se contínuo.
COMUNICAÇÃO
Mas o Sistema OCB quis ir além. Para que suas ações e de- Como fortalecer a imagem
cisões tivessem um impacto positivo ainda maior na vida e preservar a reputação do
dos associados, a diretoria da OCB definiu sete premissas cooperativismo brasileiro
de atuação que se tornaram os pilares de sustentação do
cooperativismo, com o objetivo de fortalecer a visão sis- TRANSPARÊNCIA
têmica: austeridade, objetividade, tempestividade, comu- Como dar publicidade e
nicação, transparência, foco em resultados e mensuração. realizar tarefas no tempo
oportuno
Com sua atuação pautada nessas premissas, o Sistema
OCB marcou presença nos três poderes da República.
FOCO EM RESULTADOS
No Legislativo, trabalhou para adequar a legislação aos
Como focar as ações em
anseios do segmento; no Executivo, discutiu subsídios
para medidas provisórias em benefício desse modelo objetivos estratégicos
socioeconômico e participou de reuniões em ministérios
para subsidiar importantes deliberações; no Judiciário, MENSURAÇÃO
acompanhou processos para garantir decisões favoráveis Como medir e avaliar a
ao cooperativismo. eficiência dos processos
TRANSPARÊNCIA QUE DÁ
CREDIBILIDADE AO COOPERATIVISMO
A
transparência faz parte da essência
do cooperativismo, por ser este um
modelo econômico de propriedade
coletiva, em que as decisões são tomadas
de forma compartilhada. É ela também que
imprime a credibilidade necessária para
que o empreendimento cooperativo se fir-
me no mercado.
Eixo 2
FORTALECIMENTO
INSTITUCIONAL
Estratégias para consolidar
o trabalho da entidade como
referência nacional e internacional Eixo 4
no assunto cooperativismo, ORGANIZAÇÃO
incluindo a participação em E GESTÃO
conselhos, fóruns e Incentivo à formação
outros espaços gerencial e profissional
Eixo 1 públicos de debate. Eixo 3 das unidades nacional e
REPRESENTAÇÃO SERVIÇOS estaduais, cooperativas e
Ações para fortalecimento do Apoio ao desenvolvimento cooperados.
movimento cooperativista perante da comunidade
os poderes Executivo, Legislativo cooperativista brasileira,
e Judiciário – nas esferas a partir da produção
federal, estadual e municipal –, e divulgação de
a opinião pública, as lideranças conhecimentos e boas
cooperativistas e os organismos práticas.
internacionais.
A Organização das Cooperativas Brasileiras tem Munidas de dados estatísticos, documentos e pa-
consciência da sua importância como entidade re- receres técnicos, as equipes da OCB vão ao encon-
presentativa de mais de 11 milhões de pessoas. Por tro das autoridades constituídas e demonstram
isso, não poupa esforços para fazer ecoar, nas instân- que as necessidades do cooperativismo são dife-
cias de poder público, as vozes dos seus associados rentes das empresariais e, por isso, precisam ser
distribuídos pelo país. analisadas com um olhar específico.
11 milhões de pessoas
De maneira espontânea, os
parlamentares associam o
cooperativismo com conceitos
relacionados a: união, associativismo,
Um a cada quatro deputados é associado solidariedade e cooperação.
a pelo menos uma cooperativa.
ESTRATÉGICOS
RESULTADOS
proposições que afetam o cooperativismo
são acompanhadas pela OCB. Destas,
57
integram a Agenda
Legislativa do Cooperativismo.
67
A aprovação da MPV nº 615/2013 atendeu também à
demanda das cooperativas de taxistas. Pela proposta,
a permissão para realizar transporte de passageiros
propostas legislativas com resultado poderá ser repassada, como herança, aos sucessores di-
favorável ao Sistema OCB. retos, caso o condutor venha a falecer. Isso proporciona
o direito à exploração do serviço do titular, durante o
20
período de validade da concessão. Tal medida propor-
ciona às famílias um tempo de recuperação e reorga-
nização patrimonial. Uma medida justa, visto que elas
medidas provisórias de interesse do também herdam as dívidas relativas aos veículos.
cooperativismo acompanhadas pelo
Sistema OCB. Em 12 delas foram feitas Desoneração da Folha de Pagamento
inclusões favoráveis ao setor. Mais de
Atenta às diferentes realidades dos 13 ramos do coo-
240
perativismo, a OCB lutou no Congresso Nacional pela
adequação das medidas de desoneração da folha de
pagamentos propostas pelo Poder Executivo ao lon-
discursos sobre temas relacionados ao go de todo o ano de 2013. Graças à sua atuação – em
cooperativismo, na Câmara e no Senado. reuniões e audiências com representantes do gover-
no e parlamentares –, a questão foi resolvida na Me-
130
dida Provisória nº 610/2013 (Lei nº 12.844/2013),
respeitando as especificidades do setor.
dias, o equivalente a 1.040 horas, A forma apresentada inicialmente pelo governo fe-
dedicados pelo Sistema OCB à defesa dos deral – de contribuição das sociedades empresariais
interesses do cooperativismo em MPVs. e cooperativas para o Instituto Nacional do Seguro
Social (INSS) – que tinha como objetivo desonerar
153
a economia brasileira, acabaria por onerar grande
parte das cooperativas. A proposta do Executivo era
alterar a cobrança: a alíquota sairia, então, dos atu-
audiências públicas no Congresso Nacional ais 20% sobre a folha de pagamento para 1% sobre
foram acompanhadas pelo Sistema OCB. o faturamento total de cada instituição.
Por ano, uma das cooperativas tribuição para o PIS/Pasep, Cofins, PIS/Pasep Im-
contempladas pela medida economizará portação e Cofins Importação incidentes sobre a
receita decorrente da venda no mercado interno
R$ 4 milhões
e sobre a importação de produtos que compõem
a cesta básica.
Por terem um quadro reduzido de funcionários, a O objetivo é garantir que os consumidores finais
mudança no cálculo provocaria exatamente o re- das cooperativas de energia elétrica obtenham os
sultado contrário nas cooperativas: aumento do mesmos benefícios dos que são atendidos pelas
valor pago à Previdência Social. Com a atuação concessionárias.
da OCB no Ministério da Fazenda, Receita Fede-
ral e Congresso Nacional, o texto legislativo foi Renegociação de dívidas
ajustado e as mudanças no cálculo da contribui-
ção para o INSS passaram a valer apenas para as A aprovação da MPV nº 619/2013 (Lei nº
cooperativas agroindustriais que, por possuírem 12.873/2013) facilitou a renegociação das dívidas
uma extensa folha de pagamentos em decorrên- das cooperativas armazenadoras com a Companhia
cia dos serviços agregados, são beneficiadas pela Nacional de Abastecimento (Conab). Em negocia-
proposta do governo. ções com representantes do governo federal e par-
lamentares, a OCB e as entidades de representação
Desoneração da Cesta Básica do setor agropecuário viabilizaram a inclusão de
e Energia Elétrica pontos importantes no texto legal – a ampliação
dos prazos de reembolso de cinco para 15 anos; a
A Organização das Cooperativas Brasileiras redução dos encargos de 6% para 3,5%; e, depen-
teve contribuição decisiva no texto da MPV nº dendo dos prazos de parcelamento, o desconto dos
609/2013, que reduz a zero as alíquotas de con- juros em 60%, 80% e até 100%.
8
sentes, defendendo as demandas das cooperativas.
Como resultado, foi apresentado para tramitação
no Congresso Nacional o PL 4.246/12. O projeto já
contempla, em seu texto original, 85% das sugestões reuniões com representantes
do Sistema OCB à Lei nº 12.619/2012 – resultado do do setor nos estados;
trabalho da OCB – tanto na Comissão quanto com o
7
relator da matéria. Dentre elas, está a necessidade
de melhoria na estrutura de pontos de parada nas
estradas brasileiras e a revisão dos intervalos entre
as jornadas e do período de descanso obrigatório. com o governo federal e
2
Fundo de Amparo ao Trabalhador
De autoria do Poder Executivo e em tramitação no Preocupada com isso, em 2013 a OCB mobilizou
Congresso Nacional, o Novo Código de Mineração, suas unidades estaduais e, por meio do Conselho
Exatamente por isso, a Organização das Coope- cada produtor rural saltou de R$ 800 mil para
rativas Brasileiras acompanha de perto a elabo- R$ 1 milhão.
ração e execução das políticas públicas voltadas
◗ Inovação – O Programa de Incentivo à
para o desenvolvimento do setor agropecuário.
Inovação Tecnológica na Produção Agropecuária
(Inovagro) passou a permitir financiamento de
Em 2013, graças à atuação da OCB, muitas conquis-
custeio associado ao projeto de investimento e à
tas foram alcançadas para fortalecimento das 1.561
aquisição de matrizes e reprodutores.
cooperativas agropecuárias, que reúnem mais de 1
milhão de cooperados no país. Historicamente, o
Plano Safra da Agricultura Familiar
Sistema OCB tem sido um importante parceiro na
construção de políticas públicas para o desenvolvi-
Lançado em junho, o Plano Safra da Agricultura
mento de suas cooperativas, com foco em programas
Familiar 2013/2014, ao incorporar as sugestões da
de investimento e de capital de giro.
OCB, garantiu mais R$ 21 bilhões para o Programa
de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf),
Plano Agrícola e Pecuário
principal fonte de crédito das cooperativas agrope-
cuárias. A seguir, algumas das principais conquistas:
Com orçamento de R$ 136 bilhões, o Plano Agrícola
e Pecuário (PAP) para o biênio 2013/2014 é o mais
◗ DAP Jurídica – Cooperativas com 60% de
abrangente já lançado no Brasil. As medidas do gover-
agricultores familiares já podem solicitar a
no federal refletem as contribuições do Sistema OCB e
Declaração de Aptidão ao Pronaf, instrumento
trazem ganhos importantes para as cooperativas.
que permite a contratação do crédito. Antes era
necessário um mínimo de 70% de agricultores
◗ Capital de giro – Aumento de
familiares para a obtenção da declaração.
R$ 3 bilhões para R$ 3,24 bilhões da verba
destinada ao Programa de Capitalização das ◗ Renda familiar – A renda bruta máxima
Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro), que para enquadramento da família no programa
contribui para a recuperação patrimonial das aumentou de R$ 160 mil para R$ 360 mil
cooperativas; redução das taxas de juros de 9% por ano. Isso possibilita que mais agricultores
para 6,5% ao ano, gerando uma economia de tenham acesso às linhas de crédito para
R$ 172,4 milhões; e possibilidade de abertura custeio e financiamento.
de margem de contratação frente à liquidação
◗ Pronaf agroindústria – O limite de contratação
das operações vencidas.
de financiamentos para cooperativas aumentou
◗ Custeio – Ampliação do limite de captação de para R$ 35 milhões, acréscimo de 17% em
recursos para custeio. O valor disponível para comparação à safra anterior.
Armazenagem
Organização das
cooperativas de trabalho
O cooperativismo de trabalho é um modelo de
negócios que tem se firmado como uma alter-
nativa diferenciada de inserção econômica e
social. A proposta se baseia em uma relação de
Em 2013, foi a vez de atuar na construção do de-
trabalho e renda decente, sustentada pelo es-
creto regulamentador da lei, que define como serão
forço conjunto de pessoas que escolheram ser
as relações entre cooperativas de trabalho e toma-
cooperativistas.
dores de serviços. O marco regulatório é de grande
importância para garantir aos cooperados alguns
Mais de 178 mil brasileiros fazem direitos sociais dos trabalhadores, previstos na
parte das 946 cooperativas de Constituição Federal de 1988, e acabar com a ideia
trabalho, que geram 2,3 mil de que cooperativas são instrumentos de interme-
empregos diretos em diversas áreas. diação de mão de obra.
Essa legião de trabalhadores tem crescido gra- A OCB participou de cinco reuniões presenciais
dativamente e já exerce um papel importante na Secretaria Nacional de Economia Solidária
na economia nacional, ao contribuir diretamen- (Senaes), do Ministério do Trabalho e Empre-
te para a redução da pobreza e das desigualda- go, para discussão e apontamento dos pleitos
des sociais. das cooperativas quanto à regulamentação, de-
monstrando empenho em adequar as normas
Regulamentação das ao segmento. Foram apresentadas à Senaes,
Relações Trabalhistas ao longo do processo de discussão, nove ma-
nifestações formalizadas por meio de ofícios,
Durante os oito anos de tramitação no Congresso contendo considerações sobre as diversas e su-
Nacional da Lei nº 12.690/2012 – que dispõe so- cessivas versões do decreto.
bre a organização e o funcionamento das coope-
rativas de trabalho e institui o Programa Nacional Dentre as considerações, reitera-se a importância
de Fomento às Cooperativas de Trabalho (Prona- de se preservar, na composição do Comitê Gestor
coop) – a OCB trabalhou fortemente na defesa dos do Pronacoop, a participação da Organização das
interesses dos cooperados. Uma grande conquista Cooperativas Brasileiras como única entidade de
foi a inserção de um parágrafo que assegura às co- representação do sistema cooperativista nacio-
operativas de trabalho o direito de participar de nal. Outra sugestão é estender os critérios para
licitações públicas para a prestação dos serviços definição da cooperativa de trabalho de produção
previstos em seu estatuto social. às cooperativas de trabalho de serviço.
PODER JUDICIÁRIO
A Organização das Cooperativas Brasileiras
(OCB), como entidade máxima do cooperativis- aproximação se desenvolve de diversas formas,
mo, é responsável pela aproximação do setor com seja por meio da participação em eventos jurí-
o Poder Judiciário. Uma aproximação necessária dicos, com palestras e mesas de debates sobre
em função de peculiaridades que devem ser con- cooperativismo e Direito Cooperativo, seja pela
sideradas no momento de decisões judiciais. atuação direta nos Tribunais Superiores.
Modelo de negócio que alia o desenvolvimen- Um exemplo dessa atuação é o monitoramento das
to econômico ao bem-estar social e respeita o ações referentes ao ato cooperativo no Superior Tri-
meio ambiente, o cooperativismo apresenta-se bunal de Justiça (STJ) e Supremo Tribunal Federal
como o caminho a ser seguido por todos que (STF). Em 2013, a OCB esteve em audiência com
defendem a sustentabilidade e uma qualidade dez dos 11 ministros do STF para fundamentar a
de vida melhor. intributabilidade do ato cooperativo, assunto que já
mereceu decisão favorável do STJ.
As cooperativas não visam ao lucro, mas às neces-
sidades do grupo. Com uma gestão democrática e
uma atuação baseada em valores como igualdade,
equidade e solidariedade, têm um perfil singular ATUAÇÃO
e, portanto, não devem ser reconhecidas como
empresas comerciais. Os aspectos legais e doutri- INTERNACIONAL
nários do cooperativismo diferem bastante dos de
outras sociedades. O cooperativismo não tem fronteiras físicas. Essa
prática econômica voltada ao desenvolvimento
O trabalho desenvolvido com o Judiciário tem social, que se difunde pelo mundo, descobriu logo
por objetivo apresentar as características desse no seu surgimento que as divisas dos países não
modelo socioeconômico, levando aos juristas restringem o anseio de contínuo desenvolvimento
o conhecimento da realidade cooperativista, das pessoas mediante uma atividade econômica
de modo a subsidiá-los em suas decisões. Esta ética e sustentável.
A OCB, ao longo de mais de quatro décadas produtos. Uma das estratégicas é participar, em
à frente da representação do cooperativismo outros países, de feiras internacionais articuladas
brasileiro, acumulou respeito e prestígio in- pelo governo federal. Para isso, mantém parce-
ternacionais e, em 2013, manteve contato ria com os ministérios da Agricultura, Pecuária
com organizações representativas da África do e Abastecimento (Mapa) e do Desenvolvimento
Sul, Argentina, Alemanha, Austrália, Botsuana, Agrário (MDA).
Canadá, China, Colômbia, Espanha, Estados
Unidos, Etiópia, Índia, Itália, Japão, Paraguai, Em 2013, aproximadamente 40
Rússia, Uruguai e Venezuela.
cooperativas fecharam negócios nessas
feiras. Outra estratégia é participar de
Missões Internacionais eventos cooperativistas pelo mundo.
Como organização de representação, a OCB A OCB participou este ano do III Encontro de
está engajada na visibilidade internacional Lideranças Cooperativistas do BRICS, na África
das cooperativas brasileiras, seus serviços e do Sul. O grupo internacional de cooperativas
RECM
OCPLP
Aliança Cooperativa Internacional
A Organização das Cooperativas dos Povos de Lín-
Membro da Aliança Cooperativa Internacional
gua Portuguesa (OCPLP) é outro exemplo da força
há mais de 20 anos, a OCB se consolidou como
da atuação da OCB em prol da intercooperação
internacional. Reeleito presidente da OCPLP em líder nas negociações do grupo que concentra re-
2013, o presidente do Sistema OCB está à frente presentantes de 96 países. A aproximação com a
das ações de aproximação que visam unir os movi- ACI e com o escritório regional da ACI-Américas
mentos cooperativistas nos oito países lusófonos. rendeu, em 2013, convites para participação em
comitês especializados para o capital cooperati-
A organização está focada no fortalecimento de bases vo e para discussão de medidas financeiras in-
legais eficientes nos países do grupo. Com esse obje- ternacionais.
tivo, foi organizado em Dili, capital do Timor Leste, um
seminário internacional que buscou dar visibilidade Pesquisa WCM
ao movimento junto aos governos. O resultado para
o país-sede foi imediato. Durante o seminário, anun- Pelo terceiro ano, a OCB apoiou a realização do
ciou-se a criação da confederação de cooperativas do Monitor Global de Cooperativas, pesquisa in-
Timor-Leste, reconhecida e apoiada pelo governo. ternacional da ACI que visa dimensionar os nú-
4
meros mundiais do cooperativismo, listar as
maiores cooperativas e identificar os ramos de
atuação mais fortes.
cooperativas brasileiras
O trabalho, realizado em parceria com o insti- no ranking das
tuto de pesquisa europeu Euricse, mostra que o
30
Brasil começa a se destacar no cenário do coo-
perativismo global. Das 30 maiores cooperati-
vas agrícolas do mundo, quatro são brasileiras.
No ramo saúde, entre as 10 maiores cooperati- maiores cooperativas
vas estão sete brasileiras. agrícolas do mundo
7
Cicopa
10
OCB é vice-presidente deste último subgrupo. A
OCB tem se mantido aliada da organização na
geração de conhecimento. Em 2013, apoiou a
maiores cooperativas de
realização de pesquisas em âmbito regional e
saúde do mundo.
global, oferecendo os dados do cooperativismo
brasileiro e se beneficiando das informações so-
bre o panorama global.
Icao
ACI-Américas
O Icao é o órgão setorial da ACI para o coope-
rativismo agropecuário. A OCB é membro-funda- As pesquisas e levantamentos organizados pela
dor do bloco e seu presidente é o vice-presidente ACI-Américas têm participação da OCB, que vê
do Icao para as Américas. A OCB acompanhou a nesses mecanismos subsídios tanto para de-
assembleia geral do grupo em 2013 e colaborou mandas conjuntas de cooperativas do continen-
com as pesquisas realizadas pela organização. te quanto para o trabalho interno.
22
países participantes
Importante passo foi dado durante o encontro de
parlamentares sul-americanos, no quinto dia da
conferência. O Brasil, que até então não integra-
va a comissão de parlamentares das Américas,
800
passou a ser representado por um deputado fe-
deral que é da diretoria da Frente Parlamentar
do Cooperativismo (Frencoop), aliada do setor no
visitantes ao estande da Congresso Nacional.
20
mesas de debates.
Sempre voltada ao atendimento das deman-
das das cooperativas, essa atuação é essencial
para a conquista de marcos regulatórios que
impulsionem o cooperativismo no país. Duran-
A OCB participou de 15. te o encontro de parlamentares, além da troca
O
aumento da profissionalização e os
bons resultados alcançados ano após
ano demonstram a evolução do coo-
perativismo brasileiro. E para que este ins-
trumento de desenvolvimento econômico e
inclusão social se torne mais conhecido é ne-
cessário expandir o diálogo com a sociedade.
Ao imprimir um modelo de governança sistêmico Com o objetivo de divulgar ainda mais o papel do
e participativo, o Sistema OCB reforça sua missão cooperativismo no crescimento nacional, o Sistema
OCB trabalha com ações de comunicação voltadas dessas ferramentas de comunicação institucional é
para os públicos interno e externo. alto. A leitura já faz parte do dia a dia da grande
maioria. Dos entrevistados, 93,9% leem frequen-
temente o Informativo Sistema OCB, 91,5% espe-
Os diferenciais do cooperativismo
Saber Cooperar, em 2013: também são pauta em importantes
veículos de comunicação do país.
Publicadas 5 edições e 61
1.242
reportagens sobre 22 estados
brasileiros
Quantidade de matérias
Iniciada produção de edição especial sobre cooperativismo
sobre Prêmio Excelência em Gestão
1,07
rar” ganhou ainda mais destaque.
525
nacional das Cooperativas, instituído pela Organi-
zação das Nações Unidas e comemorado em 2012.
Com tiragem de 2 mil exemplares, o livro foi dis-
Quantidade de matérias tribuído para as unidades estaduais, para as co-
elaboradas pela unidade nacional operativas que tiveram sua história retratada e
também para parceiros do cooperativismo e for-
713
madores de opinião.
1.238
talhes, depoimentos e fotos dos principais eventos
promovidos pelo Sistema OCB. É uma forma de po-
tencializar a divulgação de ações importantes para
o movimento cooperativista brasileiro.
Número total de notícias
veiculadas
Informativo Sistema OCB
Histórias de cooperação Boletim que divulga as ações do Sistema OCB pelo
crescimento do setor cooperativista. Ele também
É papel do Sistema OCB identificar e disseminar traz notícias sobre as experiências das cooperativas.
boas práticas desenvolvidas pelo cooperativismo
brasileiro (Leia mais em Serviços na página 69). Foi
pensando nisso que a Casa do Cooperativismo edi- Hino Nacional no ritmo
tou uma publicação especial, bilíngue, que apresenta do cooperativismo
relatos exitosos de cooperativas de todos os ramos,
localizadas nos 26 estados e no Distrito Federal. Em 2013, o Sistema OCB inovou ao produzir uma
nova versão do Hino Nacional Brasileiro. Com ar-
“Histórias de cooperação – 366 cooperativas brasi- ranjo diferenciado – perpassando ritmos das cinco
leiras que constroem um mundo melhor” é o nome regiões do país – o vídeo com a execução do hino
do livro que também faz referência ao Ano Inter- foi composto por imagens que representam todas
agora contam com a presença de um dos direto- definição de um posicionamento único quanto à
res, que participam ativamente das discussões so- interpretação da legislação cooperativista e de
bre as demandas e estratégias de ação. outros normativos, auxiliando as cooperativas na
tomada de decisões.
Formados por representantes estaduais de cada se-
tor, os conselhos consultivos são o principal canal Participação de Pessoas Jurídicas
de interlocução com os ramos. Cabe a eles ouvir as
bases e trazer os pontos que precisam ser trabalha- Formado por técnicos e assessores jurídicos da OCB
dos para o crescimento do negócio da cooperativa. e de seis unidades estaduais, o GT de Transporte
debateu a participação de pessoas jurídicas nas
Também foram designados técnicos para aten- cooperativas do ramo. Após três reuniões presen-
dimento prioritário a cada ramo de atividade. ciais e várias trocas de e-mails para compartilhar
A atuação dos conselhos consultivos está ainda informações, foi elaborada uma recomendação que
mais estruturada. Cada conselho possui um re- concilia a interpretação do texto legal à realidade
gimento interno próprio que define, entre outras do cooperativismo.
questões, sua composição e periodicidade das
reuniões. Após um mapeamento das demandas, As conclusões do grupo de trabalho
são traçados planos de ação com foco nas priori- subsidiaram uma nota técnica da OCB
dades das diferentes realidades cooperativistas.
para orientar e alertar sobre os riscos
dessa prática.
Agropecuário
Encerramento do Rally da Safra 2013, em São Paulo (SP)
Workshop de Capacitação do Programa Mais Gestão, em São Paulo (SP)
Palestra sobre Mercado de Leite – Expozebu, em Uberaba (MG)
Seminário Ameaças Fitossanitárias: Novas pragas que colocam em risco a produção de alimentos no
Brasil, em São Paulo (SP)
Workshop BMF&Bovespa – Perspectivas
para o Agribusiness 2013 e 2014, em São Paulo (SP)
Seminário do Observatório do Clima – REDD, em Brasília (DF)
II Encontro de Pecuária Leiteira da Scot Consultoria, em Ribeirão Preto (SP)
12º Congresso da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), em São Paulo (SP)
III Congresso Iberoamericano de Suinocultura, em Gramado (RS)
Workshop de Classificação de Grão de Descontos de Soja, em Brasília (DF)
13º Simpósio Internacional sobre Produção Competitiva de Leite (Interleite), em Uberlândia (MG)
I Encontro Panamericano de Jovens Produtores de Leite, em Colônia del Sacramento, no Uruguai
Desafio 2015 – Inovação, agricultura e alimentos para o futuro sustentável, em São Paulo (SP)
Workshop - Formas de Integração das Cooperativas Paulistas, em São Paulo (SP)
1° Workshop Brasil de Educação e Segurança no Campo, em Brasília (DF)
2º Seminário Internacional de Seguro Rural, em Piracicaba (SP)
Seminário Gestão dos Gases de Efeito Estufa: um novo mercado para as empresas, em Brasília (DF)
Workshop Embrapa – Agropensa, em Brasília (DF)
Exchange Meio Ambiente – O novo Código Florestal: instrumentos econômicos, em São Paulo (SP)
Consumo
Seminário dos Presidentes e Dirigentes do Ramo Consumo do Estado de São Paulo, em São Paulo (SP)
Crédito
I Fórum Mato-grossense de Cooperativas de Crédito, em Cuiabá (MT)
Seminário Internacional Regulación y Supervisión de Cooperativas de Ahorro y Crédito en América Latina y el
Caribe, em São Paulo (SP)
XII Fórum de Aspectos Legais do Cooperativismo, com ênfase no Ramo Crédito, em São Paulo (SP)
World Credit Union Conference 2013, em Otawa, Canadá.
Crédito
XVIII Fórum Ibero-Americano de
Sistemas de Garantias e Financiamento para Micro e Pequenas Empresas, no Rio de Janeiro (RJ)
II Encontro Paraibano de Cooperativas de Crédito, em Campina Grande (PB)
V Fórum sobre Inclusão Financeira do Banco Central do Brasil, em Fortaleza (CE)
Educacional
Fórum das Cooperativas Educacionais, no Rio de Janeiro (RJ)
Infraestrutura
XXXIII Encontro Nacional da Infracoop, em Florianópolis (SC)
Seminário Fecoergs, em Porto Alegre (RS)
Seminário Resolução 414 da Aneel, em Porto Alegre (RS)
Mineral
II Encontro dos Municípios com o Desenvolvimento Sustentável, em Brasília (DF)
II Seminário sobre Inovação em Geologia, Mineração e Transformação Mineral, em Brasília (DF)
Fórum do Ramo Mineral do Sistema OCB/MT, em Cuiabá (MT)
X Seminário e VII Encontro da Rede APL Mineral, em Vitória (ES)
Seminário sobre Minerais Estratégicos e Terras Raras, em Brasília (DF)
Saúde
Fórum Político do Sistema Unimed, em Brasília (DF)
V Fórum Nacional sobre Inovação Tecnológica na Área de Saúde no Brasil, em Brasília (DF)
Fórum Jurídico, Contábil e Tributário da Unimed Paraíba, em João Pessoa (PB)
22º Seminário Nacional Jurídico, Contábil, Atuarial e Financeiro do Sistema Unimed, em São Paulo (SP)
Workshop Uniodonto do Brasil, em São Paulo (SP)
VI Fórum de Cooperativismo Médico do CFM, em Brasília (DF)
V Fórum Nacional sobre Políticas de Saúde no Brasil, em Brasília (DF)
I Seminário das Cooperativas de Especialidades Médica do Espírito Santo, em Vitória
Seminário ANS – As Mudanças Demográficas e seus Impactos sobre a Saúde Suplementar, no Rio de
Janeiro (RJ)
43ª Convenção Nacional Unimed, em Belo Horizonte (MG)
23ª Convenção Nacional Uniodonto, em Manaus (AM)
Trabalho
Fórum Mato-grossense de Cooperativas de Trabalho, em Cuiabá (MT)
Seminário IDP – Mesa sobre Cooperativismo e Trabalho, em Brasília (DF)
Seminário Alusivo ao Primeiro Aniversário da Lei nº 12.690/2012, no Rio de Janeiro (RJ)
Transporte
5º Seminário Estadual das Cooperativas de Transporte do Espírito Santo, em Vitória
2º Encontro Setorial das Cooperativas de Transporte de Goiás
IV Seminário de Transporte Cooperativo do Rio Grande do Sul, em Arroio do Meio
Fórum das Cooperativas do Ramo Transporte do Paraná, em Curitiba
Fórum do Ramo Transporte do Mato Grosso, em Cuiabá
Todos os Ramos
I Seminário de Direito Cooperativo, em Manaus (AM)
F
alar em desenvolvimento sustentável
é falar do cooperativismo, da força de
um movimento que, ao unir pessoas,
conjuga crescimento econômico, justiça so-
cial e uso consciente de recursos naturais e
humanos. Cooperar é encontrar forças para
transformar a realidade, atuar em parceria,
subverter uma ordem dominante injusta.
Cooperar é oportunizar, desenvolver, susten-
tar as bases de um mundo melhor.
117
Comitê Jurídico do Sistema OCB, com o propó-
sito de ampliar e fortalecer a representativida-
de e a capacidade de agregação dos interesses Média de
cooperativos. Composto por 47 advogados, den- ações estratégicas por mês
tre os quais os gerentes e analistas dos jurídicos
indicados pela OCB, CNCoop, Sescoop e por 21
unidades estaduais, o Comitê pretende alinhar Um instrumento de prestação de contas
o entendimento a respeito de questões sistêmi- que reafirma uma gestão pautada pela
cas, unificando discursos em busca de consenso. transparência, pelo foco em resultados e
pela mensuração. Assim pode ser defi-
Em sua primeira reunião, os participantes defi- nido o relatório mensal elaborado pela
niram os temas prioritários para debate. Foram OCB e distribuído aos diretores, repre-
criados Subcomitês Temáticos, coordenados sentantes dos ramos e dirigentes das
pela Assessoria Jurídica da OCB e integrados unidades estaduais. Nele, é possível
pelas demais unidades estaduais que se candi- encontrar todas as ações desenvolvidas
dataram ao debate de cada assunto. ao longo do mês, o que possibilita às
lideranças acompanhar a evolução dos
Ao longo do segundo semestre, foram debati- projetos. A partir dessa análise, é pos-
dos os seguintes Subcomitês Temáticos: Lei nº sível propor novas estratégias para o
12.690/2012, reforma da Instrução Normati- cumprimento das metas, o que fortalece
va 101 do Departamento Nacional de Registro o relacionamento com a base.
Comercial, reformulação do convênio da contri-
buição cooperativista e as novas resoluções do Com o relatório mensal, a OCB envia o
Ministério Público sobre Termos de Ajustamento plano de ação dos ramos, com as respec-
de Conduta (TAC). Em novembro de 2013, as tivas atualizações mensais. O objetivo
discussões do Comitê Jurídico, antes coordena- é conferir maior efetividade ao planeja-
das por e-mail, passaram a contar com um fó- mento dos conselhos consultivos – que
rum virtual, uma ferramenta desenvolvida pela são um importante canal de interlocu-
OCB para facilitar os debates via web. ção com as cooperativas.
18
superintendentes das unidades estaduais, parla-
mentares e assessores legislativos, o Mapa de De-
cisão obedece a critérios metodológicos da ciência
política, mostrando também as tendências de mer- unidades da Federação,
cado e a conjuntura econômica. participaram da pesquisa. O
percentual de participação –
Em 2013, foram elaboradas três edições do mapa:
a primeira abordou as manifestações realizadas que corresponde a
em todo o país durante o mês de junho; a segun-
da tratou da reforma política; e a terceira debateu
a aliança entre Eduardo Campos e Marina Silva.
47%
do total de cooperativas
DIAGNÓSTICO educacionais – é bastante
significativo para pesquisas
DO RAMO feitas pela internet.
EDUCACIONAL
A ideia partiu do
Em parceria com as organizações estaduais, a OCB Conselho Consultivo do
promoveu a 1ª Rodada do Diagnóstico do Ramo
Educacional. O objetivo é contar com dados que au-
Ramo Educacional e foi
xiliem o trabalho de representação, resultando em abraçada pela Casa do
mais ganhos para o segmento. Cooperativismo.
79%
A segunda etapa do diagnóstico, que será realizada em
2014, vai focar em questões mais específicas referen-
tes à tributação e demandas judiciais, por exemplo. O
objetivo da OCB é estender essa metodologia de pes-
delas, em 2012, chegou a
quisa aos outros ramos, começando pelo consumo.
80%
para afinar a sintonia entre a atuação da entidade na-
cional e a realidade vivenciada pelas cooperativas.
PROFISSIONALIZAÇÃO EM BUSCA DE
MAIS AGILIDADE E EFICIÊNCIA
A
transformação do modelo
de governança adotado
pelo Sistema OCB, com
foco na profissionalização, trou-
xe mais agilidade e eficiência às
ações de defesa e promoção do
sistema cooperativista.
◗ Modernizar, profissionalizar e agilizar a gestão. Em 2013, a Casa do Cooperativismo buscou inovar nas
estratégias de seleção de pessoal, capacitação, educa-
De nada adianta planejar estrategicamente e es- ção corporativa, reconhecimento profissional, atenção
tabelecer metas ambiciosas se não houver uma à saúde, qualidade de vida, gestão do conhecimento
equipe qualificada e disposta a encarar os desafios. e clima organizacional. Algumas dessas ações se es-
O sucesso de qualquer plano de trabalho é direta- tenderam, inclusive, às famílias dos funcionários. Com
mente proporcional ao empenho daqueles que vão essa política interna, a OCB quer criar um ambiente
executá-lo. Por essa razão, o investimento contínuo institucional cada vez mais positivo e atraente, no qual
no chamado capital humano é uma das prioridades as pessoas possam expandir seus talentos e aplicá-los
da Organização das Cooperativas Brasileiras. com desenvoltura em prol da causa cooperativista.
Na área da gestão de pessoal, a OCB atua em três fren- Mas também de nada adianta planejar se não
tes principais: atração, desenvolvimento e retenção de houver um monitoramento eficaz das metas dos
profissionais com as competências necessárias para indicadores relacionados à execução do plano de
ajudar a organização a alcançar seus objetivos. trabalho, bem como o desenvolvimento de me-
todologia capaz de mensurar resultados, sempre Os bons resultados alcançados no ano refletem
sob a ótica sistêmica. o desempenho de todos os colaboradores, inde-
pendentemente da função que ocupam. Cada
Isso tem sido feito pela OCB com maestria. O plano jogador, em sua respectiva posição, contribuiu
de trabalho é desenvolvido a partir de entrevistas com com belos passes para os vários gols marcados
gestores e coordenadores da unidade nacional e apro- pela organização.
vado em Assembleia Geral Ordinária; os fóruns de
presidentes, superintendentes e dirigentes garantem
uma atuação integrada e subsidiam o monitoramento Revisão da Estrutura
de indicadores; cada ramo tem suas ações acompa-
Organizacional
nhadas de perto. É a garantia de uma atuação parti-
cipativa e alinhada com os princípios cooperativistas.
Com a implantação de um novo modelo de go-
vernança na unidade nacional onde a superin-
tendência passou a ser unificada, a exemplo da
ESTRUTURA presidência, a estrutura organizacional da Casa
do Cooperativismo precisou ser revisada para se
ORGANIZACIONAL adequar à nova proposta de atuação sistêmica e
integrada. Essa mudança se refletiu nas compe-
Capital Humano tências das áreas técnicas e, consequentemente,
nas atribuições das funções do plano de cargos,
A OCB encerrou 2013 com uma força de carreiras e salários que foram adaptadas aos no-
vos processos de trabalho.
trabalho formada por 65 colaboradores,
sendo 46 efetivos, 2 estagiários e 17 A Gerência de Relações Institucionais da OCB, por
terceirizados, que atuam em projetos e exemplo, passou a atuar também pelo Sescoop de
atividades de apoio. forma compartilhada. Já a Gerência de Planeja-
mento incorporou a Assessoria de Planejamento
De modo semelhante aos esportes coletivos, a re- e a Assessoria em Gestão Estratégica do Sescoop
gra de ouro da Casa do Cooperativismo é o traba- para atender as três instituições do Sistema OCB.
lho em equipe. E o Time OCB entrou em campo Nessa nova estrutura também foi criada a Gerên-
com muita vontade de vencer. cia de Controladoria.
83
Os colaboradores fizeram ainda um curso bá-
sico sobre cooperativismo e, ao final, puderam
conferir de perto a estrutura e o funcionamen-
to de uma cooperativa. capacitações, totalizando
Desenvolvimento Profissional
1.455
horas de cursos e
1.368 participações.
Essa análise cuidadosa embasou a elaboração Painel de Entregas. Nele, estão consolidados os
de planos de trabalho para implantação de produtos e entregas pactuados para o exercício de
melhorias visando à padronização de proces- 2013, o que possibilitou acompanhar a execução
sos e ao compartilhamento de conhecimento das metas e avaliar a execução das prioridades.
entre as áreas técnicas.
Execução Orçamentária
PLANEJAMENTO A OCB desenvolveu uma metodologia que faci-
litou o monitoramento da execução orçamentá-
ria, para tomada de decisão, bem como acelerou
Plano de Trabalho esse processo. A ferramenta, utilizada nas reuni-
ões mensais da diretoria, possibilitou o acompa-
O Plano de Trabalho da OCB de 2013 resultou
nhamento e a análise mensal das decisões to-
de amplo processo de articulação de parcerias
madas pelos dirigentes e demais interessados.
internas e externas, tendo como premissa a
simplicidade.
Painel de Entregas
Fluxo de Aquisição e Compras
Outra ferramenta que facilitou o monitoramento
dos indicadores vinculados aos planos de traba- A especificação do fluxo de aquisição e compras
lho das gerências e coordenações da OCB foi o da Organização das Cooperativas Brasileiras é
Por meio dele, é possível monitorar a execução O Programa de Qualidade de Vida foi remode-
do orçamento da instituição e otimizar o acom- lado em 2013 e agora tem um enfoque mais
panhamento de todas as compras e aquisições. abrangente. As estratégias envolvem não
apenas a prevenção de doenças, mas o estí-
Plano de Ação dos Ramos mulo a atividades físicas e mudanças de hábi-
tos prejudiciais à saúde do corpo e da mente.
Para conferir maior efetividade ao planejamen-
to dos conselhos consultivos dos ramos, que são Dentre as ações realizadas no ano estão a
o maior canal de interlocução com as coopera- Campanha de Vacinação contra Gripe, a ofer-
tivas, e uniformizar sua atuação em níveis esta- ta de exames médicos preventivos e o apoio à
dual, regional e nacional, a OCB estruturou uma 13ª edição dos Jogos de Integração Coopera-
metodologia capaz de definir responsabilidades tivista (Cooperjogos), realizados em novem-
e prazos, monitorar as ações planejadas e divul- bro pela OCDF.
gar resultados. É mais um instrumento utilizado
para ampliar a representatividade e a capacida- Para promover uma integração maior dos
de de agregação de interesses corporativos. colaboradores, a OCB realizou em 2013 vá-
rios eventos para celebrar datas especiais:
Aniversariantes do Mês, Dia Internacional da
Mulher, Páscoa, Dia das Mães, Dia dos Pais,
QUALIDADE DE VIDA Dia da Criança; Arraiá Cooperativo; e confra-
ternização de fim de ano, seguida de visita a
A experiência acumulada pela OCB em mais uma instituição de apoio aos idosos para en-
de quatro décadas comprova que o bem-estar trega de doações.
FINANCEIROS
socioeconômico que prevê atuação baseada em
RESULTADOS
valores como igualdade, equidade e solidariedade,
tem o compromisso de melhorar a qualidade de
vida não só dos cooperados e funcionários, mas da
comunidade na qual está inserido.
Região Sul
Paraná – OCEPAR