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Zona Vermelha

Sinopse

Nicholas Stevens está começando a pensar que ele nunca iria encontrar
o homem que ele estava destinado a passar o resto da vida. Quando o ônibus
de uma equipe de futebol da Universidade Seattle vira na interestadual, não é
por acaso, que o detetive Stevens é colocado sobre o caso, para descobrir
quem está ameaçando os jogadores de futebol homossexuais. A entrevista de
rotina com o quarterback gay gera uma vantagem importante: Sebastian
Prince é seu companheiro.
Após anos de assistir a um amigo de infância ser perseguido pela
polícia, Sebastian Price odeia policiais com uma paixão mortal. Mas há algo
sobre o detetive Nicholas Stevens que desperta seu interesse, e isso não é
apenas a excelente aparência do homem. Quando a vida de Sebastian está
ameaçada, ele pode confiar em um homem que jura que vai protegê-
lo? Surpresas aguardam os dois homens quando Sebastian detém um segredo
que nem ele mesmo sabia que ele estava mantendo.

Capítulo Um
— Jesus, Wyatt! — Sebastian bateu o chão com um grunhido alto. O
ar deixou seus pulmões e ele tossiu, empurrando Wyatt fora ele. A próxima
coisa que ele soube, foi que mais dos seus companheiros de equipe estavam
em cima dele.

—Será que vocês vão parar com isso? Isto é sério! — Sebastian
tentou levantar-se e foi empurrado de volta para baixo, com o seu
companheiro de equipe Brock montado em seus quadris.

— Bem, ei cara sexy, — Brock sacudiu as sobrancelhas.

Sebastian sorriu. Brock era um dos outros caras gays do time de


futebol e uma prostituta masculina. Sebastian tinha saído com ele por
algumas semanas antes de descobrir isso, e Brock realmente não pediu
desculpas por seu comportamento.

Sebastian empurrou Brock fora dele e sentou-se. Wyatt estava olhando


para ele com uma sobrancelha levantada.

— Ok, o que é?—, perguntou Sebastian.

— Vocês ainda estão saindo? — Wyatt observou Brock se afastar,


sacudindo sua bunda apertada.

— Não, pensei que eu lhe disse isso.

Sebastian levantou-se, espreguiçando-se. — Talvez eu tenha que lhe


dizer que você estava tão envolvido em sua própria vida, com o amor que você
tinha perdido, que nem sequer prestou atenção ao que eu lhe disse.

Wyatt fez uma careta. — Eu sinto muito, eu sei eu estive preocupado


com Preston. Mas eu estou aqui para você, apesar de tudo.

Sebastian gemeu, segurando sua cabeça.


—Não, eu sinto muito. Eu não posso invejar sua felicidade, você
merece ser feliz e Preston é um cara bom. Estou feliz por você, Wyatt. Eu só
queria...

— Você queria o quê?

Sebastian suspirou, olhando para o céu. — Eu gostaria de ter aquele


cara que me faz feliz. Quem sabe hum, que goste das mesmas coisas que
eu. Estou tão cansado de estar sozinho. Deus sabe que eu fui um idiota. Eu
fui um grande asno para você quando nós namoramos, eu estou feliz que
apesar de tudo, que você me perdoou.

Wyatt sorriu. — Bem, Nikolai não me deu muita escolha. Droga, que
o homem é ferozmente protetor de você, Bastian. Por que não vocês dois
nunca ficaram juntos?

— Nikolai? — Sebastian sorriu. — Ele é como meu irmão, eu não posso


vê-lo assim.

—Será que você disse isso a ele? Sobre as notas? — Perguntou Wyatt.

— Você está brincando comigo? Você quer Nikolai aqui? Em Seattle?


Fazendo um tumulto?

— Bom ponto. —, Wyatt fez uma careta. Por meses, os jogadores de


futebol homossexuais tiveram recebendo notas ameaçadoras, seus carros
haviam sido arrombado e seus armários desfigurados. Até aí, nada muito
ruim tinha acontecido, mas Wyatt sabia que as coisas poderiam mudar
rapidamente. Ele olhou para Sebastian, que tinha começado a cambalear e ir
para trás.

— Ei, você está bem?

— Sim, acho que sim. Eu estou apenas... Eu não sei, eu me sinto


estranho.
—Como o quão estranho? — Wyatt chegou mais perto de Sebastian,
cheirando-o fazer com que parecesse o que ele estava. Seu olfato de
lobisomem não cheirou nada incomum, mas Bas tinha agido de forma
estranha cada vez que eles foram a torno de si. — Será que bateu com a
cabeça, talvez?

Wyatt ajudou Sebastian a se sentar. Eles se sentaram silenciosamente e


viram o resto da equipe executar jogadas. Sebastian tinha mudado muito uma
vez que tinha saído, ele tinha crescido reservado e silencioso.

— Está tudo bem em casa?

Sebastian abafou um sorriso incrédulo. — Oh, ótimo. Meu pai


continua perguntando quando eu vou deixar de ser ridículo e admitir que
não seja gay. Ele está cortando-me em todos os sentidos desde que eu saí,
disse que eu tive que conviver com minhas ações. Agradeço a Deus pelo pai
de Nikolai .

Wyatt sorriu. Vicious Vince Markov tinha sido uma era vez um
assassino fora de controle, e agora ele era um assassino para o governo,
que tinha se estabelecido e casado com um agente do FBI.

De acordo com Nikolai, seu pai ainda estava vicioso, mas estar
apaixonado manteve sua matança para um mínimo. — Ele tem pagado o seu
caminho na escola, não tem?

— E mais algumas coisas. — Sebastian se inclinou de volta na grama


sintética. — Ele está lá para me desde o início. Bem, ele e George.

— Como está George? Eu não o vi durante um longo tempo.


Provavelmente porque eu não fui mais para a sua casa —, Wyatt sorriu.

— Ele é bom, ainda me chama uma vez por semana e me pergunta


sobre minhas aulas, minha vida e futebol. Eu acho que ele foi para cada jogo
meu —, ponderou Sebastian.
— Merda, seu pai nem sequer fez isso.

Sebastian sorriu. — George foi a minha babá por toda a minha vida.

Uma bola de futebol veio voando no colo de Sebastian, e ele e Wyatt


olharam até ver sua equipe em pé ao seu redor deles, com as mãos nos
quadris.

—Então, vocês vão apenas sentar em nossas bundas agora? — Brock


sorriu.

— Oh, joga pra mim. — Wyatt gritou.

Sebastian levantou-se, rindo quando Wyatt decolou depois de Brock.


Ele olhou para o resto dos jogadores. — Bem? Corram idiotas.

Nicholas se recostou na cadeira e verificou o tempo. Sua mudança foi


quase feita, mais ele estava esperando que ele não fosse chamado antes
que ele tivesse a chance de sair. Ele suspirou, passando as mãos sobre o
rosto.

Quem ele estava enganando? O trabalho era tudo o que ele tinha nos
dias de hoje. Ele tomou turnos extras apenas para manter-se ocupado e
gastava seu tempo com Scott e Jude ou qualquer outra coisa que
mantivesse sua mente fora do fato de que ele não tinha um companheiro.
Foi deprimente realmente.
Aos trinta e dois anos, as coisas estavam desoladoras. Ele tinha
nascido um lobo, um lobisomem nascido só era possível vindo através de
dois lobisomens pelo menos era o que ele sabia. Ele não tinha ouvido muitas
histórias. Sua mãe tinha ficado louca e se matado, o lado selvagem nunca
deixava as mulheres que tinham sido mordidas. Seu pai o tinha deixado
depois disso. Ele não conseguia lidar com a criação de um lobisomem bebê.
Alexander tinha entrado em cena e o criado desde quando ele era um filhote
de cachorro.

Nick fez uma careta pensando em seu pai. Que tipo de homem se
afastou de um recém-nascido? Um idiota, esse é o tipo. Ele pegou sua xícara
de café e tomou um gole.

— Merda! — Nick cuspiu-o de volta no copo.

O refugo marrom espirrou em torno do copo novamente. — Oh, eu


preciso de um real café.

— Continue pedindo que receba.

Nick se inclinou para trás, olhando para seu parceiro. — Bem, você
não é apenas um idiota?

Casey O’shea foi o maior idiota na delegacia, ninguém iria trabalhar


com ele, exceto Nicholas. No dia em que eles tinham se conhecido, Casey
tinha o chamado de um menino bonito e perguntado como ele gostava de
seu leite e cookies.

O cabelo de Casey era tão vermelho que você acharia que ele o tinha
tingido. Sua pele estava pálida e seu seus olhos eram de um azul claro. Se o
seu nome não desse a dica que ele era irlandês, todo o resto fez.

—Eu sou? — Casey franziu as sobrancelhas enquanto pensava. — Oh!


Isso é certo. Eu sou.

— Urso idiota —, Nick sorriu, jogando sua rosquinha em Casey.


— Bunda Pansy1. — Casey a pegou, dando uma mordida. — Então,
você não tem um novo brinquedo menino ainda?

—Não, eu não encontrei o cara que eu quero curvar para foder, ainda
—, Nick balançou suas sobrancelhas.

— Oh, pelo amor de Deus, Stevens, — Casey suspirou alto. — Agora


eu tenho um visual disso.

— Você é bem-vindo —, Nicholas sussurrou sedutoramente.

A porta do seu escritório bateu aberta e Nick sentou-se rapidamente.


Com seu capitão parecendo em pânico.

— O que é Cap? — Nick se levantou.

— Um ônibus escolar cheio de jogadores de futebol acabou de virar na


interestadual.

Nick olhou para Casey. — Vamos para lá agora, Capitão. — Ele nunca
tinha visto seu capitão olhar tão abalado, não em todos os anos que ele tinha
vindo trabalhando na delegacia. O capitão Rhoades normalmente era um
homem muito calmo - quando ele teve seu café. Os olhos de Nick se
arquearam.

— Travis estava no ônibus? Oh Deus, Wyatt também? — a voz de Nick


levantou-se.

— Eu não sei. Os agentes estão na cena, mas eu não tenho nenhuma


maneira de saber até que eles ligarem para mim.

— Estamos fora, eu vou chamar ok?— Nick parou ao lado do seu


capitão, colocando a mão dele sobre o ombro do homem mais velho. — Vai
estar tudo bem.

O recebedor d o sexo anal.


Nick praticamente correu para o caminhão com Casey tentando
manter ao seu passo.

— Droga, Stevens, retarde a porra do passo! — Casey chiou.

— Parar de fumar, meu velho. — Nick bateu o controle remoto em seu


caminhão. Ele deslizou para o assento do motorista e disparou o caminhão
para a vida.

Casey deslizou para o banco do passageiro, respirando com


dificuldade.

— Eu estou disposto a um maço por dia —, Casey tossiu. — Jesus,


você poderia ter obtido um caminhão mais alto porra?

Nick tirou seu caminhão da delegacia de polícia não respeitando os


limites de velocidade. — É diesel, e eu gosto de enormes e altos caminhões
beberrões de gasolina.

Nick chegou à estrada com um propósito e sua sirene estridente. Ele


costurou dentro e fora do tráfego habilmente. Eles chegaram para a zona do
acidente no meio da estrada em tempo recorde. Nick pulou para fora do
caminhão e correu para os jogadores de futebol que estava, ao redor do
ônibus, parecendo atordoados. Ele viu Travis a distância.

— Travis — Nick agarrou-o pelos ombros. — Você está bem? O que

Aconteceu?

Travis piscou os olhos e tentou se concentrar. — Detetive Stevens?

— Sim, o que aconteceu? Wyatt estava com vocês? — Nick olhou ao


redor da área e entrou em pânico.

— Nah homem, ele estava no outro ônibus com Bas —, Travis passou
a mão trêmula por seu cabelo curto e espetado.
—O que aconteceu? Você se lembra? — Nick avaliou Travis; fora um
pequeno corte acima do olho, ele parecia tudo bem.

—Não sei. Parecia que um dos pneus estourou na frente, então o


ônibus tombou. O motorista do ônibus tentou segurar, mas então eu acho
que ele tentou e... E...

— Foi sobrecompensado? — Nick fornecido.

— Sim, isso. De qualquer forma, nós batemos no lado do túnel e


rolamos.

— Ok, eu posso ouvir os paramédicos chegando, eu quero que você


chame seu pai, ok? Ele está doente de preocupação. — Nick passou o braço
em torno de Travis, tentando confortá-lo. Ele ouviu um apito curto de Casey
e viu-o olhando para o lado de baixo do autocarro.

— Fique aqui, ok?

— Sim—, Travis assentiu. — ok.

Travis parecia estar em transe, ainda assim, assim Nick pegou seu
celular e ligou para seu capitão. — Olho, eu tenho Travis aqui. Ok, Cap ? —
Nick passou o telefone para Travis. — Eu vou encontrá-lo em um segundo,
fique exatamente neste ponto até que os paramédicos cheguem aqui.

Nick correu para o ônibus virado, onde Casey estava ajoelhado.

—O que está acontecendo?

Casey apontou para a traseira do ônibus.

— Algo olha suspeito para você?

Nick estreitou os olhos. — Os pneus, o ar está baixo em todos eles. —


Ele observou o ônibus de trás para frente. — As linhas de freio foram
cortadas, também.
Casey olhou para Nick. — Isso não foi um acidente.

— Parece que temos um caso, parceiro —, Nick declarou.

Nick seguiu as ambulâncias de volta para Harborview, ele esperou que


todas as crianças fossem vistas antes de começar a questioná-las.

Alguns tiveram concussões, outros tinham quebrado alguns ossos. O


motorista estava na UTI, o para-brisa dianteiro tinha batido nele com a força
do impacto. Nick passou para a próxima criança na lista, Lance Walker, o
tight end2 do time de futebol. Ele entrou na sala e sorriu para a mãe do
jovem que andava de um lado pro outro.

— Sra. Walker? Eu sou o detetive Nicholas Stevens, eu gostaria de


fazer ao seu filho algumas perguntas sobre esta noite, se isso esta tudo
bem?

— Sim, claro, tudo bem —, disse ela distraidamente.

Nicholas sentou-se ao lado da cama e puxou seu bloco de notas para


fora. — O que você se lembra, Lance?

Lance sentou-se, tomando uma respiração profunda.

O tight end é muitas vezes visto como uma posição híbrida com as características e as funções tanto de
um jogador de linha ofensiva e um receptor do futebol americano.
— Tínhamos acabado de chutar as bunda do Oregon... — Lance olhou
para sua mãe. — Desculpe mãe. Enfim, estávamos cantando como sempre
fazemos os novos jogadores, você sabe os calouros que fizeram a equipe,
eles estavam cantando com a gente. Ouvimos, como, este alto ‘pop ‘, então
a parte de trás do ônibus meio que mudou. Em seguida, ouvimos outro. E
Bubba era tipo que estava travando uma guerra contra o inferno. Bubba é o
motorista do ônibus, por sinal. — Lance olhou para o detetive.

— Então, assim, ele virou o volante e eu o ouvi dizer que ele não
conseguia parar e para que todos tentassem se segurar você sabe? Em
seguida, o batemos na parede do túnel e derrapamos nas pistas de tráfego.
A próxima coisa que eu sei, é o ônibus estava de lado.

— Quando você diz que ouviu um estalo, você quer dizer, como uma
pequena explosão? Ou fez isso talvez soar como uma semi, quando os pneus
sofrem um golpe?

Lance franziu a testa. — Como um semi, era alto como o inferno. —


Lance olhou sua mãe. — Desculpe mãe.

— Houve algumas ameaças? Qualquer coisa que você possa se


lembrar contra o time de futebol? — Nick escreveu em seu notebook.

— Tivemos algum grafite e outras coisas no vestiário.

— De que tipo? — Nick olhou para cima.

As bochechas de Lance ficaram vermelhas. — Coisas contra os gays,


principalmente no armário de Bas e Wyatt, eles são dois dos gays em nossa
equipe. Isso não nos importa, você sabe? Eles jogam bola então e não
ligamos para o que o filho da puta pensa—. Lance olhou para sua mãe
novamente.

— Eu sei, eu sei você senti muito, — ela conseguiu sorrir. — Você tem
vinte e dois anos, Lance. Eu acho que você pode amaldiçoar .
Nick sorriu, continuando a rabiscar em seu notebook. — Mais alguma
coisa?

—Nós tínhamos algumas coisas acontecendo na fraternidade e outras


coisas.

Nick levantou-se, fechando o notebook e colocando na bolsa. Ele


entregou a Lance o seu cartão. — Se você puder se lembrar de qualquer
outra coisa, me ligue ok? — Nick colocou a mão para fora para a mãe de
Lance. — Prazer em conhecê-la, minha senhora.

Nick fechou a porta atrás dele e Casey correu para fora no corredor.
— O que você descobriu?

Casey pegou seu notebook. — Eu conversei com Brock Holloway e


Jordy Crain. Grafite nos vestiários, notas ameaçadoras, carros sendo
invadido e tudo isso acontecendo com os jogadores de futebol. Parece que
Sebastian Price recebe o pior de tudo .

— O ex do Wyatt? Nunca conheci o cara. — Nick olhou para o tempo.


— Ele vai ter que esperar até amanhã. É depois das duas da manhã.

— Merda! — Casey olhou para o relógio. — Onde diabo a noite foi?

Nick passou as mãos sobre o rosto. — Eu vou deixá-lo na delegacia.


Eu estou indo para ir para casa e tomar uma bela chuveirada.
No momento em que Nick chegou a casa era bem após as três. Ele
estacionou no lado da rua e caminhou até sua casa de dois andares em
Adler Street.

Entrando em sua casa ele se arrastou até as escadas, abriu a porta,


deslizou para dentro e acendeu as luzes. Ele virou o alarme e tirou seus
sapatos fora da porta da frente. Fazendo o seu caminho para a sala, ele
jogou sua arma e emblema no sofá e fez o seu caminho para a cozinha
encolhendo as dobras de sua camisa. A luz em cima do fogão estava acessa
e ele desligou-a, alcançando sua garrafa de água na geladeira.

Ele subiu as escadas para o seu quarto no piloto automático, se


despindo e jogando suas roupas na cadeira lateral. Ele entrou no banheiro e
ligou o chuveiro para aquecê-lo. Sua secretária eletrônica estava piscando
na mesa de cabeceira e ele a ligou enquanto terminou de despir. A voz de
Scott quebrou o silêncio.

— Cara, vamos fazer uma corrida neste fim de semana no parque,


assim que você tomar algum tempo livre e parar de se punhetar! — Scott
sorriu. — Chame-me!

Nick sorriu e entrou no chuveiro, deixando a água quente relaxar


seus músculos e limpar a sujeira do dia. Ele tinha sido um detetive há quase
quatro anos, ele tinha chegado até aqui por capturar os criminosos mais
rápido do que quase qualquer outra pessoa. No início ele usou seus traços
lobo ao máximo. Agora ele confiou em seu instinto.

Enxugando, ele verificou o seu reflexo no espelho. Olhos cinzentos e


cabelos pretos olharam para ele. Ele supôs que ele era bonito; ele tinha uma
mandíbula quadrada e maçãs do rosto salientes. Seu nariz era fino e ele
tinha lábios cheios e completos. Nick sorriu para seu reflexo.

— Você está indo para masturbar até que seu pulso quebre —, Nick
riu de si mesmo.
Ele bateu na cama e fechou os olhos.

Ele teria que ir até a faculdade e falar com o resto dos jogadores de
futebol. Alguma coisa estava acontecendo, e ele não gostou do sentindo em
seu intestino. Se alguém estava atrás dos jogadores gay de futebol, Wyatt
estava em perigo também. Nick respirou fundo, deixando seus músculos
relaxarem. Ele fechou seus olhos e caiu na escuridão do seu sono.

O alarme de Nicholas disparou as sete e ele gemeu. Rolando na


cama e desligando-o, ele jogou as pernas para o lado da cama e esfregou
seu rosto. Ele levantou-se, estremecendo quando suas costas protestaram.
Ele teve tempo suficiente para parar e tomar um café antes de ir para a
delegacia, em seguida, para a faculdade.

Tomando um rápido café da manhã ligou sua caminhonete pelo


controle remoto. O equipamento veio a calhar, especialmente quando o
tempo era extremo. Ligando o caminhão a distancia e pelo tempo que ele
deslizou para o assento do motorista, a ar já estava confortável.

Nick fez um bom tempo para chegar à delegacia. Ele entrou em seu
lugar e correu para dentro do prédio. Casey já estava em sua mesa, olhando
através das declarações.

— Bem, você está animado —, Nick sorriu.

— Você parece uma merda. — Casey inclinou-se para trás em sua


cadeira, esticando os braços para fora. — Será que você me trouxe um café? —
— Não —, Nick sorriu, tomando a xícara de café por trás de suas
costas. Ele olhou para as cafeteiras que se alinhavam no contador na área
principal. — Qual é a idade disso?

— Não me importo —, Casey bocejou. — Eu preciso de algo homem


—. Casey tomou o café de Nick e engoliu um grande gole. — Ahhh —. Casey
inclinou a cabeça. — Você parece que foi atingido com um grande saco de
porra.

— Caramba, você é um Shortcake 3 de morango amargo, não é? Tudo


que você precisa é do chapéu maldito e meios listradas de verde e branco
—, Nick sorriu . — Estou indo à faculdade para falar com Sebastian Price, e
você?

— Casa da fraternidade —, Casey revirou os olhos. — Isso é tudo que


eu preciso esta manhã, ir conversar com um bando do Delta Gamma Phi
Omega .

Nick sorriu. — Não muito feliz com esse detalhe, é você? —

— O que eu posso dizer? Eu era a criança inteligente independente. E


eu não tinha que me juntar a um grupo de sopa de letrinhas para pegar
garotas. — Casey levantou-se, agarrando seu bloco de notas. — Almoço
mais tarde?

— Sim, eu vou chamar —, afirmou Nicholas.

Saindo de seu caminhão, ele viu Tucker e Wesley apenas saindo do


turno. Ele riu quando Tucker tropeçou fora da viatura. Os dois policiais
haviam escolhido o turno da noite para que pudessem passar mais tempo
com seus noivos bombeiro.

Literalmente é um bolo quebradiço de morango, mas é usado como u m apelido dado a uma pessoa que está
faltando um pouco de órgão vital. Usado geralmente em situações de agressão verbal.
— Nick —, Tucker assentiu e estendeu a mão bocejando.

— Tucker. Longa noite? — Nick sorriu.

— Oh, sim, nós temos todos os malucos na última noite —, Wesley


riu. — Um cara foi correndo nu no Pede Place4.

—Eu perdi toda a diversão! — Nick sorriu.

— Você não perdeu merda nenhuma —, disse Tucker. — Seu pau era
do tamanho do meu dedo mindinho.

— Bem, com toda a justiça, estava frio na última noite —, Nick sorriu.

Tucker olhou para sua virilha. — Sim? O meu ainda é grande.

— O meu é maior. — Wesley bateu na bunda de Tucker, andando em


direção ao prédio. — Até mais tarde, Nick.

— Uh huh, tomem um banho quente—, Nick piscou.

Era quase nove horas quando Nick estacionou na frente dos


dormitórios da Universidade de Washington. Algumas classes ainda estavam
em sessão por mais algumas semanas, e então seriam as férias de Natal. Ele

Pike Place Market é um mercado público, com vista para a Baía de Elliott beira-mar em Seattle, Washington,
Estados Unidos.
fez o seu caminho para o McCarty Hall 5 para sua primeira visita, com
Sebastian Price.

Ele caminhou pelo longo corredor, sentindo os olhos nele. Ao se


aproximar do quarto de Sebastian, o cheiro de amêndoas era forte - muito
forte. Nick bateu na porta de Sebastian e esperou. A porta estava
escancarada e quando Nick deu uma boa lufada do cara ali, seus olhos e seu
pau cresceram de espessura em segundos. Oh merda. Esse garoto era seu
companheiro.

— Sim? — Sebastian passou de um pé para o outro.

— Sebastian Price? — Nick tentou controlar seu lado tremoço, mas o


aroma vindo de Sebastian era forte. Não só ele cheirava deliciosamente
amêndoas, mas outro aroma francamente emanava dele. Sebastian estava
com um pote em sua mão, com o dedo dentro, escavando fosse o que fosse.

— Sim, sou eu. Quem é você?

Sebastian olhou para o homem sexy em sua porta. Caramba, o cara era
quente como o inferno. ele lambeu seu dedo , que estava atualmente coberto
de Nutella, seu lanche favorito de todos os tempos .

— Eu sou o detetive Nicholas Stevens.

— Ah, cara merda, você é um policial? — Sebastian tentou, sem


sucesso, fechar a porta quando o pé do policial deslizou entre a porta e a
ombreira da porta. — Olha cara, eu não fiz merda nenhuma.

— Estou aqui para pedir-lhe um par de perguntas sobre o acidente de


ônibus na noite passada. — Nick fingiu olhar para o seu notebook enquanto ele
esperou ver aqueles olhos novamente.

McCarty Hall é a moradia totalmente equipada de conforto e tecnologia para os estudantes


da universidade Washington.
— Eu não estava no ônibus, caso encerrado. — Sebastian tentou
novamente fechar a porta.

Nick pôs a mão na porta. —Eu sei que você não estava, mas seus
colegas jogadores disseram que você tem sido alvo de assédio. O acidente de
ônibus não foi um acidente.

Sebastian abriu a porta um pouco. — O que você quer dizer?

— O ar foi solto dos pneus e as linhas de freio foram cortadas —, Nick


teve uma profunda respiração e olhou para cima, o que foi um grande erro.

Os olhos de Sebastian eram uma luz cativante de azul com manchas


de cinza e ouro em sua íris. Seu cabelo era loiro, cortado no comprimento no
topo, e ele tinha os lábios mais deliciosos...

— Um você vai entrar ou o quê? — Sebastian abriu a porta mais


largamente.

— Eu não fui convidado. — Nick lambeu os lábios, tentando controlar-


se.

Sebastian inclinou a cabeça para o lado.

— O que é você? Um vampiro? Apenas entre.

Nick levantou uma sobrancelha. — É costume esperar para ser


convidado para o alojamento de alguém vive.

Sebastian sorriu. — Um vampiro do século 18?

Nick quase suspirou em voz alta; Jesus, Sebastian era lindo e


construído como uma casa de tijolo. Ele entrou no quarto e olhou em volta.
Troféus de Futebol forravam a estante de livros e fotos de Sebastian e seus
amigos cobriam as paredes. Nick caminhou até o extremo da parede e
inspecionou uma das fotos de perto. Wyatt estava sorrindo, com seu braço
em volta de Sebastian. Do outro lado de Sebastian estava Nikolai Markov.
— Então, você é amigo de Nikolai Markov, né?

—Sim, eu sou. O que tem isso? — Sebastian deixou-se cair na cadeira


em sua mesa.

— Nada, só perguntando. — Nick finalmente desceu para os negócios.


— Então, pelo que me foi dito, você teve alguns problemas.

Sebastian encolheu os ombros. — Eles riscaram meu carro,


perfuraram os quatro pneus, deixaram anotações em meu armário, debaixo
da minha porta...

— Você as tem? As notas? — Perguntou Nick.

Sebastian balançou a cabeça, abrindo sua gaveta. — Wyatt me disse


para mantê-las, caso eu pudesse precisar delas.

Nick tomou as notas de Sebastian, com o cuidado de manter os


dedos em apenas um lugar.

Ele olhou para baixo e franziu a testa, todas elas foram digitadas. A
maioria delas dizia a mesma coisa, que, como um homem gay, Sebastian teria
que estar indo para o inferno e que eles eram mais do que feliz em mostrar-lhe
o caminho.

— Eu não gosto disso—, Nick fez uma careta. — Nenhum deles foi
escrito à mão? — Nick olhou para cima, fechando os olhos com Sebastian.

A temperatura da sala foi a um grau e Nick jurou que cheirava um


novo cheiro vindo de Sebastian, mas ele não poderia colocar o dedo sobre
ele.

Sebastian se mexeu na cadeira; algo sobre esse policial estava lhe


dando um pau duro. Ele odiava policiais, sempre os odiou. Ele tinha assistido
Nikolai ser culpado por coisas que ele não tinha feito apenas para que a
polícia pudesse dizer que eles prenderam um Markov. Policiais acabaram lhe
deixando um gosto ruim na boca.
— Não —, Sebastian esfregou o rosto com suas mãos — Meu pai
disse que isso iria acontecer.

—O que aconteceria? — Nick se inclinou contra a parede.

— Que os loucos fanáticos viriam quando eu saio do armário. Eu disse


ao meu pai que eu era bi, esperando para amortecer o golpe, mas eu gosto
de homens, puro e simplesmente. Eu nunca encontrei uma mulher atraente.

— Há quanto tempo isso está acontecendo?

Nick mudou de posição, tentando endireitar seu pau duro sem ser
óbvio.

—Tudo começou cerca de um mês depois que eu saio. Tem sido cada
vez pior, mas não quero fazer ninguém se preocupar. Deixei a casa da
fraternidade porque eu pensei que eu estaria colocando os caras em perigo,
eu estava com medo que essa merda iria ficar pior —, Sebastian suspirou
em frustração. — Eu estava esperando que eles fossem acabados se
cansando e ir embora me deixando sozinho sabe? Quero dizer, e daí? Eu sou
um jogador de futebol gay, há mais de um na equipe.

Nicholas andou pela sala. — Existe mais alguma coisa? Você já sentiu
como se alguém estivesse seguindo você, a qualquer momento?

—Eu senti como se estivesse sendo observado algumas vezes, mas...


— Sebastian encolheu os ombros.

Nick parou de andar. — Eu quero que você vá para um lugar seguro


até que descobrimos o que esta acontecendo .

—Estou seguro aqui, além disso, este é o único lugar onde eu posso
ir. Bem, exceto o de Nikolai e eu realmente não quero tomar o voo para a
Rússia. Eu só quero relaxar durante as férias de Natal .

— Ok, o seu pai? — Nick cruzou os braços sobre o peito.


— Não, ele ainda está chateado que eu saí para todo o mundo. Como
se Seattle fosse o mundo inteiro —, Sebastian revirou os olhos, bufando. —
Além disso, ele provavelmente terá sua festa anual de Natal na casa de seus
investidores, Deus sabe que ele não pode ter seu filho gay lá o fazendo ficar
mal.

— E a sua mãe? —, Perguntou Nick.

—Não. . Ela morreu logo depois que eu tinha nascido com algum tipo
de câncer. —

— Qualquer outra família que eu poderia levar você? —, perguntou


Nick.

— Não, nós mudamos para cá da Rússia quando eu estava no ensino


médio, que é como eu conheci Wyatt. Meu pai mudou de país porque ele não
me queria com os Markovs, disse que era ruim para negócios —, Sebastian
sorriu. — Como se isso manteria Nikolai longe de mim. Ele tem sido o meu
melhor amigo desde sempre —, Sebastian adicionou.

— E quanto a ficar com Wyatt? — Perguntou Nick.

— No barraco do amor? — Sebastian balançou sua cabeça. — Nãooo


obrigado.

— Alguém mais?

Sebastian franziu a testa pensativo. Ele poderia ficar com George,


mas ele não queria seu pai descendo no George por abrigar seu filho.
Sebastian suspirou. — Não

— Você precisa de algum tipo de proteção. — Nick andava para frente


e para trás.

— Oh, o inferno não. — Sebastian levantou-se sacudindo a cabeça. —


Eu não vou ter policiais na minha bunda todos os dias, eu não suporto vocês
idiotas. Eu vou ficar bem por conta própria.
Nick estreitou os olhos para seu companheiro. — Eu não acho que
você não entendeu...

— Sim, eu faço. Eu sou um homem crescido e eu posso cuidar de minha


própria merda, Detetive Idiota.

Nick levantou uma sobrancelha. — Idiota?

— Se o pau se encaixa —, Sebastian encolheu os ombros, sorrindo. —


Você vai me prender?

— Não. — Nick escondeu o sorriso. Seu companheiro era lindo mal-


humorado e sua mente estava gritando com ele para puxar Sebastian e o
marcá-lo. — Mas, eu vou estar em contato .

— Oh, eu já me sinto mais seguro. — Sebastian disse secamente.

Nick atravessou a sala e parou na frente de Sebastian. Ele estava


poucos centímetros mais alto do que Sebastian e talvez um pouco maior no
departamento de músculos, mas Sebastian era apenas de tirar o fôlego, ele
nunca visto um homem mais bonito. O cheiro de excitação infiltrou a partir
de Sebastian e Nick sorriu quando o nariz de Sebastian contraiu.

— Você deveria ser mais agradável para mim, eu vou ser o que você
vai chamar quando a merda atingir o ventilador .

— Eu duvido disso. — Sebastian olhou para os prateados olhos


cinzentos, ele tinha certeza de que sua boca estava aberta. Os olhos do
detetive Stevens eram hipnotizantes e o cheiro vindo do homem... Sebastian
respirou fundo, inalando o maravilhoso perfume. O que era aquele cheiro?
Algum tipo de colônia que fazia as pessoas querer cair em cima de você?

— Aqui está o meu cartão. — Nick pegou o cartão de sua carteira e


colocou na mão de Sebastian. Ambos tiveram uma reação, como um choque
elétrico e Sebastian se afastaram longe dele. — Se em algum momento você
se sentir ameaçado, me ligue. Eu não me importo que horas sejam,
compreendido?

Sebastian assentiu.

— Bom, eu vou indo. Eu tenho que esperar até a noite para sair,
porque você sabe, eu brilho, mas eu realmente tenho um criminoso para
pegar —, Nick piscou quando ele saiu do quarto de Sebastian.

Sebastian sentou-se na cama em um transe. Ele ainda podia sentir o


cheiro do detetive no quarto e seu pênis endureceu ainda mais.

Mas que diabos? Tudo bem, assim como os policiais foram, este estava
bem e realmente quente maldito!

Ele olhou para o tempo e gemeu. Ele ia se atrasar para a sua classe
executiva.

Sebastian pegou seus livros e deu um olhar ao redor de seu quarto,


porque se ele esquecesse alguma coisa, ele estava ferrado.

Nick fez o seu caminho para o apartamento de Wyatt e Preston, logo


que ele deixou a faculdade. Seu pau ainda estava duro e seus sentidos
estavam em sobrecarga. Quando os membros do bando tinham ido para
França para prender um lobisomem que estava causando problemas, Nick
havia se tornado viciado em bolos de amêndoa e eles comeram quase todos
os dias. Ele tinham Claire para enviá-los uma vez por mês para que ele
pudesse obter o seu pedaço. Agora, Sebastian cheirava a amêndoas. Era
quase demasiado muito. Nick saltou do caminhão e correu para a unidade
Preston e Wyatt. Ele tocou a campainha e ouviu Preston gritar com ele para
esperar um segundo. A porta se abriu e Preston estava com uma toalha
enrolada em seus quadris.

— Ei, Nick, vamos lá dentro— Preston afastou-se.

— Eu preciso falar com Wyatt, ele está aqui? — Perguntou Nick.

— Sim, ele está apenas se preparando para a classe —. Preston


entrou na cozinha.

— Você quer algo para beber? Você olha meio... Confuso. — Preston
pegou uma garrafa de água do frigorífico.

— Porque eu sou. Eu encontrei o meu companheiro hoje. — Nick


sentou-se no banco.

Preston deixou cair à garrafa de água que ele estava segurando. — O


quê? Nós o conhecemos? É ele ou ela?

Nick sorriu. — É um cara e sim, você conhece. É Sebastian Price.

— O quê?

Nick se virou para ver Wyatt no corredor. Ele se levantou


rapidamente. — Eu não pedi para isso, Wyatt, você sabe disso, né? Nós não
conseguimos escolher o nosso companheiro e...

Wyatt sorriu. — Nick, acalme-se. Eu nunca amei Sebastian, além


disso, eu tenho Preston. — Wyatt entrou na cozinha e pegou a garrafa de
água do chão. — Então ? Como foi isso?

Nick suspirou, arrastando os dedos através de seu cabelo. — Oh


Deus, eu queria ele tão ruim. Ele cheira tão bom, como amêndoas e outra
coisa que eu não consigo colocar meu dedo.
— Espera, onde você encontrou com Sebastian —, perguntou Preston.

— Um dos ônibus da equipe de futebol bateu ontem à noite. Parece


que os jogadores de futebol, pelo menos os homossexuais, têm tido alguns
problemas. — Nick olhou para Wyatt. — Por que você não me contou?

Wyatt olhou nervosamente entre Preston e Nick. — Não foi tão


grandes de uma coisa, apenas algumas letras sobre o meu armário.
Sebastian recebe o pior de tudo. Eu são sei se é porque ele é o quarterback
ou o quê. Mas eles mexem com ele muito mais.

— E eu só estou ouvindo sobre isso agora? — Preston levantou uma


sobrancelha para o seu companheiro.

— Eu sou um lobisomem, não é como se eu não pudesse cuidar de


mim —, Wyatt recusou.

— Sim? Mas, como seu companheiro eu deveria estar a par de tudo.


Agora, no futuro eu quero saber tudo, você tem isso? — Preston pegou
Wyatt, prendendo-o a seu peito. — Você é meu, Wyatt Quinton .

Nick sentou-se na banqueta da ilha.

— Você não cheirou nada em torno quando você encontrou as notas?


Como alguém que pode saber?

Wyatt franziu a testa no pensamento.

—Não, e essa é a parte estranha. É como que quem está fazendo isso
é ou não a mesma pessoa, ou eles estão cobrindo seu cheiro muito bem. —
Wyatt beijou Preston nos lábios, sorrindo. — Eu conversei com Jordy ontem
à noite, ele está fazendo bem. Bas e eu estávamos no primeiro ônibus e eu
não ouvir falar nada até quatro da manhã. — Wyatt olhou Preston. —
Enquanto você ainda estava no trabalho no corpo de bombeiros. —
Preston acariciou o pescoço de Wyatt. — Eu me preocupar com você,
mesmo que você pode cuidar de si mesmo, não importa. Você é meu
companheiro, Wyatt, para a vida.

— Então, — Wyatt sorriu para Nick. — Como foi seu encontro com
Bas ir?

Nick sorriu timidamente. — Ele foi... Muito franco. Ele não gosta de
policiais, isso é certo.

—Isso é por causa de Nikolai, eu sei como ele se sente embora. Eu


assisti Nik obter-se transportado pela polícia só porque ele é um Markov.
Nikolai é um bom rapaz, é só não entrar no seu lado ruim.

— Bem, não importa como ele se sente sobre a polícia, ele está em
perigo e eu não vou deixar alguém machucar meu companheiro. O acidente
de ônibus não foi um acidente —, Nick suspirou.

—Isso é o que eu ouvi, — Preston assentiu. — Quando chegamos ao


local, os policiais que estavam ainda lá estavam falando sobre isso.

— Você não me disse que você estava lá —, Wyatt disse, olhando


para Preston com surpresa.

— Eu não queria que você se preocupasse. A maioria das crianças


saíram, sem um arranhão. Alguns deles tinham ossos quebrados —, Preston
disse.

—Sim, eu sei que Brock tem um braço quebrado. — Wyatt olhou para
Nicholas. — Você sabe, Sebastian vai falar na reunião da aliança gay /
hetero no campus amanhã. Isso é tipo, a perfeita oportunidade para que
alguém venha a ele.

— Ele não mencionou isso, — Nick fez uma careta. — Provavelmente


ele não quer policiais ao redor.
Wyatt sorriu. —Eu acho que você pode influenciá-lo, Nick. Quero
dizer, olhe para você.

Preston sorriu. — Eu ficaria com ciúmes, mas ele está certo.

— Será que Bastian olhou para você? Eu quero dizer para mais do
que alguns segundos? Ele fez contato visual direto? — Wyatt sorriu
perversamente. —Eu sei como Sebastian pensa, se ele olhou para você por
mais de alguns segundo, ele o encontrou atraente. —

—Eu não me lembro. Eu estava muito ocupado ficando com excitação


—, Nick sorriu.

—Eu me lembro daqueles dias, — Preston suspirou feliz. — O que estou


dizendo? Eu ainda obtenho ereções para Wyatt.

— Sim, nessa nota, — Nick se levantou, ajustando seu coldre de arma.


— Eu acho que eu tenho um lugar para esta amanhã.

—Eu tenho que ir também, eu posso manter meus olhos e nariz


abertos —, disse Wyatt.

— Tudo bem. Bem, eu estou indo para ir de volta para o vestiário, da


uma olhada ao redor. Vejo você amanhã, Wyatt.

—Sim, vá com calmo Nick. — Wyatt levou Nick até a porta. Assim que
ele saiu, Wyatt virou-se e olhou para Preston.

— Sebastian? Quais são as chances?

— Não me diga, — Preston sorriu.


Nicholas passou o resto do dia verificando o vestiário e falando com
mais jogadores de futebol. Eles tinham-lhe dado alguns nomes de alunos
que odiava os jogadores de futebol e fez comentários regulares sobre eles
no jornal da escola. Ele reuniu-se com Casey em torno das quatro, para seu
compromisso de almoço que tinha se transformado em um de jantar mais
cedo. Nick entrou no restaurante lotado e Casey estava no fundo, já
tomando uma boa bebida fria. Nick se sentou e pegou um cardápio.

—Então? Como foi com o Delta Gamma Phi Omega? — Nick sorriu.

— Eu juro que um monte deles eram gays —, Casey sorriu . — Um


deles perguntou se podia tocar a minha arma.

— Sim? — Nick gargalhou.

—Foi o ponto alto do meu dia, até que eu conversei com as líderes de
torcida —, Casey balançou as sobrancelhas. Ele tomou um gole de cerveja,
olhando seu parceiro. Nicholas Stevens foi um osso duro de roer, mas ele
gostava do homem. Ele não era chorão como o resto dos homens que ele
tinha tido parceria com o passar dos anos.

— Então, eu fiz algumas pesquisas sobre o menino Price. E adivinha o


que eu encontrei?

— O quê? — Nicholas agarrou

Atenção.

— O nome dele é legalmente Sebastian Prata, seu pai mudou quando


ele mudou-se para os Estados Unidos. Sergei Pratham , ou Price se você
quiser, tem as mãos em tudo. Petróleo, gás natural, tudo tem o nome dele.

— Quaisquer antecedentes sobre Sebastian? — Nick perguntou.

—Não, limpo como um assobio.

Nick sentou-se com um suspiro de alívio.


— Bem, isso é bom.

Casey olhou para seu parceiro. — Você o conheceu hoje...

— Sim? — Nick se mexeu na cadeira.

Os lábios de Casey se curvaram em um sabedor sorrir. — Poderia ter


você encontrado alguém que você gostaria de se curvar? Ou é você que o
curvaria?

— Cara — Nick olhou ao redor do restaurante, certificando-se de que


ninguém podia ouvir ele. — Ok, tudo bem, ele é mais quente que o inferno,
ok? Feliz agora?

— Eu vou ser, se você me disser que o garoto tem excitação por você
—, respondeu Casey.

— Eu não sei. — Nick tomou um longo gole de sua cerveja.

Casey inclinou para frente. — Eu também li o relatório das


autoridades russas sobre a morte da mãe de Sebastian. Foi considerado um
suicídio.

— Um suicídio? Sebastian disse que ela morreu de câncer —, disse


Nick, surpreso.

— Talvez seja isso que o velho disse a ele, mas não foi. Foi suicídio e
ela atirou direito através do seu coração. — Casey sentou de volta para olhar
para Nick. — Tenha cuidado nisto, Nick.

Nick sentou-se, processamento a informação. Por que o pai de


Sebastian mentiu para ele? Para impedi-lo de saber que sua mãe tinha
tomado sua própria vida? E por que ela fez isso? Nick tinha mais perguntas
do que respostas agora.
Capítulo Dois

Nicholas acordou revigorado e pronto para começar a trabalhar.


Sebastian ia falar na reunião da aliança gay / hetero hoje e ele tinha toda a
intenção de manter seu companheiro seguro. Ele tomou banho e em tempo
recorde e dirigia como um morcego do inferno para a delegacia. Casey já
estava lá, bebendo seu Starbucks e comendo seus Kremes Krispy 6. Nick
notou que ele tinha seu próprio café e donuts em sua mesa.

— Olhe para isso—, Nick sorriu largamente. — Meu parceiro me


comprou café e rosquinhas?

— Não, Wyatt parou por aqui esta manhã —, Casey murmurou, com a
boca cheia de donut.

— Wyatt? Por quê? — Nick se sentou e tomou um grande gole de


café. — Oh Deus, isso é o céu.

— Algo sobre a reunião que será ao meio-dia, agora no campo de


futebol —, Casey disse.

— Bem, isso é uma merda do caralho! Basta colocar Sebastian


exposto em um pódio onde um atirador pode ter facilmente seu caminho —,
Nick gritou.

A boca de Casey se abriu e uma mordida rosquinha pousou sobre a


mesa. — Droga, Nick, você realmente acha que ele vai tão longe? —

— Eu trouxe as notas de volta comigo, você as leu? Eu não estou


tomando nenhuma chance. — Nick pegou o café e colocou um donut na boca.
— Ummmmmm.

Kremes Krispy marca de donuts.


—Acho que isso significa que você está indo embora? — Casey
levantou uma sobrancelha e sentou-se assistindo Nick correr para fora do
escritório. Pegando o telefone, ele tomou outro grande gole de café.

— Sim, O’shea, você esta certo .

Sebastian dirigia em direção ao colégio. Ele tinha parado no B-Bam 7

para pegar uma camisa que ele tinha estado olhando e agora estava correndo
um pouco para não chegar atrasado.

Ele estaria lá com tempo de sobra, mas ele queria passar por cima de
seu discurso novamente. Ele estava achando difícil se concentrar após sua
reunião com o Detetive Stevens. O homem tinha ocupado seus pensamentos
a partir do momento em que ele colocou os olhos em cima dele. Ele parecia
apenas um pouco mais velho do que ele, talvez vinte anos, possivelmente
vinte e um? Por que ele mesmo estava considerando alguma coisa sobre o
policial? Ele odiava policiais. Sebastian sorriu para si mesmo. Esse policial
era diferente. Ele era mais quente do que o inferno.

Verificando o espelho retrovisor, ele notou dois carros logo atrás dele.
Ele pegou velocidade, deslocando o Jeep na quinto engrenagem. Quando ele
se virou para a Avenida Ninth, com os carros ligado com ele. Sebastian levou
mais alguns quarteirões antes de virar novamente para a Rua Broad.
Novamente, os carros o seguiram.

B-Bam loja de roupa personalisada.


Agora ele sabia que estava sendo seguido e o medo o penetrou. Ele
agarrou seu celular e puxou o cartão do Detetive Stevens fora do porta-
luvas. O telefone tocou uma vez e o detetive respondeu.

— Detetive Stevens.

— Há dois carros me seguindo, o que eu faço? — Sebastian manteve


os olhos no dois carros atrás dele, uma vez que eles viravam quando ele fez.

— Sebastian? O que você está dirigindo? — Perguntou Nick.

— Um Jeep Wrangler preto .

— Onde está você? — Nick sentiu a bile subindo em sua garganta.

— Rumo à Denny Way .

— Tudo bem, vá para a Rua Five, ok? Eu te encontro lá. — Nick virou
na Broad Street.

— Oh, merda, merda, merda! Eles estão puxando- em ambos os


meus lados! — Sebastian gritou. O primeiro carro ziguezagueou, tentando
mandá-lo para o outro lado.

— Pise no freio — Nick gritou. —Eles vão continuar; vire a cadela 8e


volte para o Broad Street!

— Virar o quê? — Sebastian bateu nos freios. Os dois carros


continuaram e ele fez um grande círculo, voltando para a Broad Street.

— Você está bem? — Nick gritou.

— Sim, acho que sim. Eles bateram em mim, embora. — Sebastian


verificou as estradas. — Onde você está?

Vire a cadela é uma gíria que significa fazer uma inversão de marcha enquanto estiver dirigindo.
— Vire para a sua direita, estou em um enorme caminhão preto. —
Nick passou Sebastian e virou ficando bem em sua cauda. — Mantenha indo
para a delegacia, eu quero o seu Jeep verificado.

— Onde fica isso? —, Perguntou Sebastian.

— Virginia Street. — Nick manteve os olhos na estrada atrás dele


enquanto seguia Sebastian para a estação. Assim que eles chegaram, Nick
saltou de seu caminhão e correu para verificar Sebastian.

—Você está bem? — Nick abriu a porta para Sebastian, que parecia
um pouco abalado.

— Eu acho que sim. — Sebastian olhou para o lado de seu jipe. —


Oh, não.

Nick olhou para a porta amassada do Jeep. Pintura estava faltando,


onde o carro havia tentado empurrá-lo para fora da estrada. — Precisamos
levar para os caras examina-lo, posso te dar uma carona, uma vez que você
for verificado.

Sebastian considerou o detetive. Ele parecia preocupado, talvez até


mesmo com um pouco medo. — Você não é como a maioria dos policiais,
não é?

— Se há uma coisa que posso prometer para você agora, Sebastian,


é que eu vou sempre estar aqui para você, não importa o quê. — Nick pegou
o braço de Sebastian, levando-o no interior do edifício. Ele apontou para a
recepcionista. — O Kellan Brady-Fournier esta por aqui.

— Por que você está chamando Kellan? — Sebastian sentou-se em


uma das cadeiras de espera da sala. — Eu estou bem, apenas um pouco
abalado.
— Eu só quero que você seja olhado, ok?— Nick sentou-se ao lado de
Sebastian e passou os dedos pelo cabelo. — Espere como você conheceu
Kellan?

— É uma longa história —, disse Sebastian.

— Você conseguiu uma boa olhada nos caras dos veículos?

Sebastian balançou a cabeça. — Não, as janelas estavam escuras.


Mas um dos deles era um BMW e o outro era um Lexus, eu acho.

— Cor? —, perguntou Nick.

— Hum, o BMW foi prata, e o Lexus era negro.

— Placas?

Sebastian suspirou. — Não vi muito, eu me apavorei.

— Está tudo bem, apenas relaxe —, Nick respondeu.

Demorou um pouco mais de cinco minutos e então Kellan entrou na


delegacia. Ele foi direto para Nick.

— O que aconteceu? — Kellan tirou o manguito de pressão.

— Sebastian esteve quase sendo jogado da estrada, eu só quero ter


certeza que ele está bem.

Nick mandou uma mensagem mental para Kellan.

“Ele é meu companheiro.”

Kellan levantou uma sobrancelha, sorrindo.

“Meio jovem, não é?”

Nick suspirou alto. “Agora não é o tempo”.


“Estou tão feliz por você! Agora você finalmente vai relaxar!” Kellan
sorriu.

“Você vai examina-lo? Isso é sério!”

— Quantos anos você tem, Sebastian? — Kellan apertou a bola de


borracha, inflando o manguito de pressão.

— Vinte e dois, eu sou um velho homem. — Sebastian olhou de


Kellan para a o detetive.

Kellan franziu a testa. —Seu pulso é um pouco alto. Você se sente


bem? Qualquer tontura? — Kellan olhou para Nick. — Seu pulso está
acelerado, quanto tempo ele tem sido sentado?

Nick olhou para o relógio. —Ao longo de cinco minutos. Tem alguma
coisa errada?

— É preciso repousar um pouco, tudo certo? — Kellan olhou para


Sebastian. Ele foi perfeito para Nick. O destino sabia o que estava fazendo.
Novamente.

— Espere, eu ainda tenho que dar o discurso! — Sebastian se


levantou.

—Espere um minuto, você não pode estar falando sério Sebastian!


Eles só tentaram de tirar para fora da estrada! — Nick quase rugiu.

—Eu não vou deixar eles me assustarem. Eu prometi que ia fazer


esse discurso e eu serei amaldiçoado se algumas táticas ameaçadoras me
pararem! — Sebastian colocou sua mandíbula apertada, olhando para o
detetive.

Nick suspirou em derrota. —Tudo bem, mas eu vou com você. —

Sebastian cruzou os braços. — Não gosto que você vai comigo. Você
grita policial.
Nick levantou uma sobrancelha. — Tudo bem, mas você fica aqui
enquanto eu me troco , entendeu?

Sebastian fez beicinho. — Tudo bem!

Kellan sorriu. —Eu vou ficar de olho nele.

—Eu não sou uma criança. — Sebastian estreitou os olhos para o


detetive.

— Apenas... Fique aqui. — Nick caminhou de volta para os vestiários.

Sebastian olhou para Kellan. — Então, como você conhece o Detetive


Stevens? —

Kellan se sentou. — Ele é meu irmão.

— Vocês não se parecem. — Sebastian sentou-se ao lado de Kellan.


— É bom te ver. Como esta o Sr. Brady? — Sebastian sorriu.

— É Caden Fournier e ele está bem—, Kellan sorriu.

—Tudo bem? Ele é como, uau quente! — Sebastian sorriu.

— Oh, realmente? — Kellan recostou-se, rindo.

Poucos minutos depois, Nick saiu em jeans com uma camiseta preta
esticando seu peito e bíceps enorme. Ele tinha botas e sua camisa revelava
sua tatuagem de cruz celta em seu bíceps.

— Oh inferno... — Sebastian murmurou.

Kellan cutucou Sebastian. — O que foi que você estava dizendo sobre
‘wow’ quente?

— Melhor? — Nick colocou as mãos sobre seus quadris estreitos.

Sebastian engoliu em seco, tentando na olhar para o detetive. —


Hum, sim, com certeza. — Sebastian sentiu os cabelos do seu pescoço
arrepiados, as palmas das mãos suadas e cresceu um sentimento estranho
torcendo o seu intestino em nós.

Seus olhos se embaçaram e ele piscou rapidamente, tentando se


concentrar.

Kellan olhou para Sebastian. — Você está bem?

— Sim, eu acho que...

Kellan ergueu o rosto de Sebastian, vendo que suas pupilas estavam


se expandindo e em seguida se contraindo.

— Você bateu sua cabeça?

—Não, eu não penso assim —, disse Sebastian lentamente.

—O que há de errado com ele? — Nick veio para o lado de Sebastian,


agachando na frente dele. — O que é isso? Fale comigo. — Nick tomou o
rosto de Sebastian em suas mãos. — Você tem certeza que quer dar este
discurso?

A visão de Sebastian turvou novamente olhando para o detetive. —


Sim, eu faço. Eu não faço promessas que não posso cumprir.

— Nem eu — Nick ajudou Sebastian a ficar em pé, colocando um braço


em torno de sua cintura.

Kellan tomou o pulso de Sebastian, fechando os olhos. — Alguma vez


você já teve uma lesão na cabeça?

Sebastian sorriu. — Você está falando sério? Eu jogo futebol.

— Todas as cirurgias? Qualquer coisa que foi necessário uma


internação hospitalar durante a noite? — Kellan perguntou.

—Não, nunca estive doente em nenhum dia da minha vida —,


Sebastian se gabou.
Kellan olhou para Nick. — O pulso é ainda esta acelerado. Quando ele
é terminar com o discurso o leve para casa e faça-o relaxar. Foi bom vê-lo
novamente, Sebastian, — Kellan sorriu, apertando a mão dele.

— Você também. — Sebastian sentiu uma quente mão no seu lado, e


o calor infiltrou através de sua camisa. Nick estava do seu lado.

— Olha, Caden e eu estamos decolando por alguns dias, você vai ficar
bem? Quer dizer, eu posso adiar isso, se você precisar de mim.

— Não, eu vou ficar bem. Tenho Preston, Scott e Jude se alguma coisa
vir para baixo. Você aproveite seu tempo com o seu marido. — Nick deu a
Kellan um abraço apertado. — Eu te amo .

— Eu também te amo. — Kellan levou o rosto de Nick com as mãos. —


Estou tão feliz por você. — Kellan abraçou Nick mais uma vez antes de deixar a
delegacia, ele acenou para Sebastian em seu caminho para fora.

— Vamos lá. — Nick liderou Sebastian em seu caminhão. Ele abriu a


porta do passageiro e colocou Sebastian dentro. Ele fez o seu caminho de
volta ao redor do caminhão, deslizando para trás do volante e olhando para
Sebastian, que parecia preocupado com suas mãos. — Tem certeza que você
está pronto para isso?

— Sim —, Sebastian assentiu. — Eu estou.

Durante todo o discurso, Nick manteve seus olhos sobre Sebastian e


na área circundante.
Kellan tinha falado com Scott e Jude e eles estavam agora à procura
de qualquer coisa fora do comum. Wyatt e Preston estavam na fila da frente
mantendo um olho para fora também.

Assim que o discurso acabou, Nick seguiu Sebastian de volta para o


vestiário.

— Ei, Bas!

Nick virou-se para ver um dos jogadores de futebol que estava no


acidente de ônibus, Lance Walker.

Sebastian sorriu. — Ei, é bom ver que você veio.

— Eu posso não ser gay, mas eu ainda posso apoiar os meus amigos.
— Lance olhou para o detetive. — Detetive Stevens? O que você está
fazendo aqui?

Nick lançou um olhar para Sebastian. —Estou aqui para garantir que
nada dê errado.

— Oh, ok. Bem, eu só queria dizer que foi um grande discurso! Eu


vou vê-lo na prática do grande jogo de sábado!

Nick esperou até que Lance tinha ido embora e, em seguida, virou-se
para Sebastian. — Que jogo?

— Oh, vamos jogar contra a Universidade do Arizona, no sábado. —


Sebastian olhou o conteúdo de seu armário.

— Você tem certeza que é sábio? — Nick perguntou.

Sebastian fechou o armário e virou para enfrentar Nicholas. — Olho,


eu não vou me esconder dessas pessoas.

— Da mesma forma, eu acho que nós precisamos ir fazer ao seu pai


uma visita, para ver se ele pode abrigar você até eu pegar esses caras.

Sebastian balançou a cabeça. —Ele não vai deixe-me ficar lá.


— Deixe-me tentar, ok? —, Perguntou Nick.

Sebastian encolheu os ombros. — É a sua gasolina .

Nick caminhou ao lado de Sebastian para o estacionamento. — Onde


está sua casa?

— Mercer Island.

A viagem ate Mercer Island parecia levar uma vida inteira, quando
eles entraram na garagem da casa Price eram quase três horas. A casa era
linda, dois andares com um pátio no terraço com vista para a água.

Nick pensou em sua casa, em comparação, ele não tinha uma


extrema carga de dinheiro, mas ele era confortável. Nick saiu do caminhão e
deu a volta para ajudar Sebastian a sair.

—Eu estou bem, você sabe, — Sebastian sorriu , observando o


detetive.

— Chame-me de louco, mas eu estou preocupado sobre você. — Nick


levou Sebastian pelo braço.

A porta da frente se abriu e um homem estava na porta de entrada.

— Oh maravilhoso, o que ele fez agora —, perguntou o homem.

Sebastian franziu os lábios. —Eu não tenho feito nada, pai.

— Sr. Price? Eu sou o detetive Nicholas Stevens do Departamento de


Polícia de Seattle. Você se importa se eu entrar e falar com você?
— Eu pensei que você disse que não tinha feito alguma coisa? E você
pode me chamar Sergei, detetive, - Sergei disse suavemente.

Por alguma razão, Nick não era confortável chamado o pai de


Sebastian de “Sergei”. Na verdade, ele não estava confortável com todo o
homem.

— Seu filho não fez nada de errado, é sobre o que está sendo feito
para ele.

Sergei olhou para o filho. — Bem, entre.

Nick deixou Sebastian ir primeiro à medida que eles entraram na casa


quente. Uma propagação de bambu pavimentava toda a entrada e a sala de
estar. As paredes eras todas brancas, sem fotos, em absoluto. Parecia que
alguém tinha acabado de se mudar.

Nick sentou-se ao lado de Sebastian no sofá de pelúcia e olhou para


Sergei Price. Nick observou o outro homem que estava atrás de Sergei. Ele
era sobre a sua altura, e usava calças pretas lisas com um botão branco
acima da camisa. Ele parecia ter uns quarenta e tantos anos, com cabelo
loiro acinzentado e olhos azuis. Ele ficou atrás de Sergei e pigarreou
baixinho.

—Você vai precisar de alguma coisa, senhor?

—Não, obrigado, George. — Sergei acenou com a mão, dispensando o


homem do quarto.

— Oi, George —, Sebastian sorriu calorosamente.

— Sebastian —, George assentiu com a cabeça, dando a Sebastian


uma piscadela.

— Como eu já disse, Sebastian foi tendo alguns problemas. — Nick


seguiu George fora da sala em sua visão periférica.
— Oh? —Sergei olhou para o filho.

—Sim, ele tem recebido ameaças e hoje alguém tentou atropelá-lo


fora da estrada —, explicou Nick.

— Eu sabia que isso ia acontecer! — Sergei gritou. —Eu lhe disse


quando você decidiu sair que as pessoas não entenderiam! Eles acham que
ser gay é uma doença, Sebastian!

Nick se levantou. — Desculpe-me, senhor. Se for gay é uma doença,


então estou infectado também .

A mandíbula de Sebastian caiu.

—Eu acredito que Sebastian deve viver aqui por enquanto, apenas para
garantir que ele permaneça seguro —, Nick continuou.

Sergei sacudiu a cabeça. — Não. Eu disse a Sebastian que esta foi a


sua decisão e ele tinha de viver com as consequências de suas ações.

Nick estreitou os olhos para Sergei Price. — Você deixaria seu filho
fora, para essas pessoas que estão tentando pegá-lo?

—A menos que Sebastian concorde em retirar sua declaração, ele tem


que lidar com o que ele iniciou. Isso vai fazê-lo mais forte. Ele deve saber
que há consequências e toda ação tem uma reação —, Sergei se levantou. —
Acredito que esta conversa acabou.

Nick se aproximou de Sergei. — Se alguma coisa acontecer com


Sebastian, confie em mim, minha reação terá ação.

— Você está me ameaçando, detetive? — Sergei rosnou.

Nick se inclinou ainda mais perto. — Não, isso é uma promessa,


Sergei .

Sebastian sentou, com os olhos arregalados, e a mandíbula caída


para o chão. Ele nunca tinha visto nada parecido. Ninguém nunca se
levantou ao seu pai assim, exceto Nikolai. Ele tinha um recém-respeito pelo
detetive Stevens agora.

— Um...

— Vamos, Sebastian. — Nick teve certeza que Sebastian estava na


frente dele, quando ele saiu da casa.

Assim quando Nick puxou para fora da calçada, Sebastian virou em


seu assento.

— Uau, eu nunca vi nada parecido com isso.

—Você vai ficar comigo. Não há argumentos —. Nick olhou para


Sebastian.

— Ok —. Sebastian olhou para fora da janela, sorrindo.

Nick olhou para Sebastian no banco do passageiro, ele estava


olhando para fora da janela, mas Nick podia ver o sorriso em seu rosto. —
Quem é George?

Sebastian moveu no assento um pouco para olhar para o detetive. —


Ele tem sido braço direito do meu pai, desde que eu era um bebê. Eu acho
que ele me ensinou a andar. Ele está sempre em torno. A primeira vez que
eu me machuquei, ele foi o único que cuidou de mim. — Sebastian sorriu
com a lembrança. — Ele colocou álcool no meu joelho e soprou sobre ele
para torná-lo a parar de doer. Ele me disse que eu era especial .

— Soa como um bom homem —, Nick observou.

— Ele é.

Eles estavam puxando de volta para Seattle quando Nick ouviu o som
inconfundível de um estômago roncando. Ele olhou para Sebastian.

— Com fome?
—Sim, eu não sei por que, mas eu estou morrendo de fome —,
Sebastian sorriu.

Nick pensou sobre isso. — Você gosta de carnes defumadas? Há um


lugar na rua treze que faz um delicioso sanduíche.

— Salami de Armand? —, Disse Sebastian.

Nick quase pisou nos freios de surpresa. — Sim? Você comeu lá?

— É como se fosse o melhor lugar da Terra —, Sebastian sorriu. —


Você quer que eu ligue enquanto você dirige?

— Hum, sim, com certeza —, Nick entregou seu telefone celular para
Sebastian. — Esta na rediscagem.

— No meu também. — Sebastian sorriu, levando o celular.

— Nós podemos passar por seu quarto, para pegar algumas roupas e
qualquer outra coisa que você vai precisar —, disse Nick.

Sebastian apertou um botão em sua telefone, olhando para o detetive


quando ele sorriu. — O que você quer?

— Surpreenda-me —, disse Nick.

Uma vez que ele tinha pegado as roupas e outros itens que ele ia
precisa, eles foram pegar seus sanduíches no Armand. O cheiro no caminhão
era de dar água na boca e Nick tentou pagar atenção para a estrada.

— Você pode comer. Você sabe que você não tem que esperar por
mim —, Nick sugeriu.

— Eu posso esperar. — Sebastian olhou a janela do caminhão. —


Você mora por aqui?

— Sim, apenas na colina. — Nick dirigiu-se a estrada e estacionou na


frente de sua casa. Ela não foi ao Mercer Island, mas ele gostava. A casa de
dois andares parecia confortável e ele e os caras tinham acabado de dar
uma nova camada de pintura. Abrindo a porta do caminhão, ele agarrou a
mochila de Sebastian e deu a volta do outro lado do veículo. Sebastian foi já
saindo, segurando os sanduíche firmemente em suas mãos.

— É isso? — Sebastian acenou para a casa de dois andares.

— Sim, não é a casa de seu pai, mas eu gosto dela , — Nick sorriu,
esperando por Sebastian alcançá-lo.

Eles chegaram ao topo das escadas e Nick abriu a porta. Ele virou o
alarme desligado e tirou seus sapatos. — Bem, vou lá dentro eu vou te dar o
código para a porta, mas eu duvido que eu vá deixar você fora da minha
visão.

Sebastian sabia que seu rosto estava vermelho.

— Uh, tudo bem. — Ele deu uma olhada em torno quando ele seguiu
Nicholas para a cozinha. O sofá era de um chocolate escuro de camurça.
Imagens do detetive e outros homens cobriam as paredes, juntamente com
algumas fotos das montanhas cobertas de neve. Uma das fotos pegou sua
atenção e ele se aproximou dela.

— Uau, isso é realmente muito bonito. É a aurora boreal?

Nick olhou para fora da cozinha.

— Sim, um amigo meu pegou no inverno passado.

— Tipo, um namorado? — Sebastian se manteve de costas para a


cozinha.

Nick sorriu para si mesmo na cozinha.

— Não, nenhum namorado. Eu realmente não saí muito.

— Oh? — Sebastian não sabia o porquê, mas essa afirmação o


colocá-lo à vontade.
— Bem, sendo um detetive vampiro torna difícil ter um encontro, —
Nick sorriu.

Sebastian sorriu, olhando mais quadros na parede. Um deles mostrou


um grupo de homens, pelo menos, doze, toda na mesma posição com
grandes sorrisos. Sebastian encontrou o detetive na imagem. Ele olhou
absolutamente lindo, sem camisa, e seu abdômen foi trincado. — Quem são
esses caras?

Nick saiu da cozinha com duas garrafas de água e guardanapos. —


Realmente bons amigos. — Nick apontou para o chão em frente à mesa do
café. — Eu gostos de jogar almofadas para sentar-me, eu realmente não
como muita na mesa.

Sebastian sentou-se em um dos travesseiros e abriu o sanduíche, o


cheiro fez água na sua boca. — Oh Deus, o cheiro é maravilhoso , —
Sebastian gemeu , tendo uma grande mordida.

Nick abriu o sanduíche e teve que sorrir, foi exatamente o que ele
teria ordenada. Finocchiona9 no pão italiano aquecido. Era o paraíso, e Nick
teve uma grande mordida, saboreando o gosto de curry.

— Deus, isso é muito bom —, Nick murmurou através de uma boca


cheia. Nick engoliu em seco e olhou para o sanduíche de Sebastian. —Você
tem a mesma coisa?

—É o que eu normalmente peço—, Sebastian sorriu. — Eu tentei


todos eles, mas este é tipo wow!

Nick sorriu. —Sim, é o curry.

— Eu posso fazer frango ao curry, quero dizer, se eu vou ficar aqui,


eu posso cozinhar.

Finocchiona é uma espécie de salame aromatizado com sementes de erva-doce


— Sério?— Nick olhou para Sebastian surpreso.

— Bem, sim. Tomei aulas de culinária durante todo ensino


fundamental e médio. Você não cozinha?

Nick balançou a cabeça. — Não, não tenho tempo. No momento em


que eu me arrasto para casa do trabalho, eu estou muito cansado para
cozinhar.

— Mas você sabe cozinhar? — Sebastian persistiu.

—Eu posso fazer ovos, isso conta? — Nick sorriu.

—Eu acho que eu vou ter que lhe dar algumas aulas de culinária —,
disse Sebastian. Ele descansou seu sanduíche e olhou para o detetive. —
Olha, obrigado por me deixar ficar aqui. Isso hoje... Meio que assustou a
merda fora de mim.

—Eu quero que você seja seguro, Sebastian. Se isso significa ter você
ao meu lado 24 horas por dia, até eu pegar estes caras... — Nick encolheu
os ombros.

— Por que você faria? Quero dizer, olhe como eu agi com você. —
Sebastian olhou para os olhos do detetive.

Nick se inclinou, espalmando o rosto de Sebastian. — Ninguém vai


machucar você, nunca. Não no meu turno, entendeu?

A pele de Sebastian pegou fogo e seu pau estava endurecendo em


seus jeans. O cheiro do detetive subia para suas narinas, dominando seus
sentidos, e ele sentiu-se corar. Sua visão turvou novamente, fazendo-o um
pouco tonto.

— Ei, você está bem? — Nick sentiu a testa de Sebastian. — Jesus,


você esta queimando.

— Eu me sinto bem, eu acho, — Sebastian piscou.


Nick estreitou os olhos. —Eu não acredito nisso. Eu estou chamando
Scott agora.

—Quem é Scott —, perguntou Sebastian.

— Outro irmão e também um EMT10 .

Nick pegou Sebastian o levantando do chão e levou-o para o quarto


extra na sua casa. Ele o colocou na cama com cuidado, enquanto ele tirou
seus sapatos.

— O que há de errado comigo? — Sebastian tentou concentrar-se no


quarto.

—Eu não sei, mas eu não gosto disso.

Nick sentou Sebastian tirou sua camisa, olhando para suas costas, ele
engasgou em surpresa. Uma grande cruz celta 11
cobria as costas de
Sebastian, mas Nick podia ver o que parecia marcas de garras longas de
seus ombros a parte inferior de suas costas. — O que é isso?

Sebastian sorriu maliciosamente. — É uma Cruz Celta, você deve


saber já que você tem uma, também.

— Não é isso. As marcas em suas costas.

— Oh. Eu não falo sobre isso. — Sebastian fez uma careta.

Nick estreitou os olhos. — Sebastian ?

10

Emergency medical technician (EMT) é um termo usado em vários países para designar um
prestador de cuidados médicos treinado para desempenhar serviços pré-hospitalares de emergência
médica.

11

As suas origens são desconhecidas mas é de consenso geral que se trata de um símbolo solar. Como seu significado é
associado ao símbolo solar, pode-se afirmar com grande segurança que representa a prosperidade e fertilidade. O símbolo evoca o
equilíbrio e a harmonia, bem como a proteção dos Ancestrais.
— Sim...

— O seu pai fez isso? — Nick perguntou.

— Não, ele me disse que não, disse que eu fui atacado por um puma
quando eu era mais jovem —, Sebastian bocejou , movendo-se a seu lado.

— Eu estou indo para obter Scott aqui, tente descansar um pouco,


tudo bem? — Nick agarrou seu telefone celular e sentou-se na borda da
cama. Que diabo havia acontecido com seu companheiro? Ele jurou que se
Sergei Pratham teve algo a ver com essas cicatrizes, ele o mataria com suas
próprias mãos.

— Detetive? — Sebastian bocejou, fechando os olhos.

— O que foi Sebastian?

— Qual a colônia que você usa?

Nick franziu as sobrancelhas. — Eu não uso Colônia, apenas


sabonete.

— Tem um cheiro muito bom—, Sebastian resmungou.

Nick inclinou-se de Sebastian levantando sua pálpebra para cima e


olhando para sua pupila. Eles foram contraindo, e em seguida, expandindo ,
sangrando toda a cor para fora.

—Que diabos?
Scott não demorou muito, ele chegou meia hora depois que Nick tinha
chamado. Passou as escadas e abrindo a porta da frente. Ele tirou seus
sapatos, e deu bateu nos números do painel de alarme.

— Nick?

—Aqui .

Scott foi para o quarto de hóspedes e encontrou Nick pairando sobre


um homem na cama. Quando Kellan lhe tinha dito que Nick tinha encontrado
seu companheiro, ele tinha sido feliz. Scott olhou para o homem mais jovem
na cama, ele era loiro e bonito.

— O que está acontecendo?

— Eu não sei. Ele está pegando fogo, Scott, seu pulso é ultrajante.
Quero dizer, ele quase esteve em um acidente hoje, mas ele diz que não
bateu com a cabeça. Suas pupilas mantêm se dilatando. Eu estou
preocupado.

Scott moveu para o lado da cama que Nick estava e gentilmente o


empurrou de lado. — Deixe-me dar uma olhada nele, ok?

Scott olhou para cima. Nick não se mexeu.

— Você sabe que eu nunca iria machucá-lo, eu prometo.

— Eu sei disso—, Nick assentiu. — Eu só... Eu não posso suportar


ficar longe dele.

Scott sorriu, dando um tapinha na cama. — Você não tem que sair,
apenas se mova um, ok?

—Tudo bem. — Nick sentou-se no topo da cama, tomando a mão de


Sebastian na sua.

Um pequeno arrepio percorreu ambos e o cheiro de amêndoas


invadiu seus sentidos.
— Você cheira isso?

Scott olhou para cima. — O quê?

— Amêndoas. Você não sente o cheiro? — Nick perguntou.

—Não, mas ele é seu companheiro, de modo que não é estranho. —


Scott brilhou a lanterna nos lhos de Sebastian. Suas pupilas se contraiam e
logo voltava ao normal quando ele removia da luz. — Além da alta febre, eu
não consigo encontrar nada de errado com ele.

— Ele precisa ver Alex. — Nick pegou o rosto de Sebastian, alisando o


cabelo suado da testa.

— Mantenha- o hidratado, — Scott sorriu no olhar de amor no rosto


de Nick. — Você já o ama, não é?

— Eles não estavam mentindo—, Nick sussurrou. — Eu morreria por


ele, mataria por ele e faria tudo em meu poder para protegê-lo.

— Durma um pouco, mano. Eu irei observa-lo.

—Eu não quero deixa-lo. — Nick disse com a voz embargada em volta
da emoção que estava sentindo. E se algo estivesse errado com o seu
companheiro? O pensamento de não ser capaz de passar a vida com
Sebastian esmagava seu coração.

— Então, estique no outro lado. Eu vou ficar acordado. Você precisa


descansar. — Scott escorregou uma aspirina entre os lábios de Sebastian. —
Vá dormir Nick.
Quando Nick abriu os olhos, a luz solar surgiu na sala através de uma
pequena rachadura nas cortinas. Ele se esticou na cama e olhou para
Sebastian. Ele ainda estava dormindo, respirando normalmente. Nick relaxou

com um suspiro alto. Graças a Deus.

— Ele está bem, sua febre cedeu em torno das três. Ele precisa de
líquidos, no entanto, — Scott disse.

— Você não dormiu em tudo? — Nick sentou-se na cama.

— Não, eu não preciso de muito sono. Ele precisa de muito descanso,


apesar de tudo. — Scott acenou para Sebastian.

— Você cozinha certo?— Nick sorriu para Scott.

— Oh, não... Sim eu faço, mas...

— Por favor? — Nick fez beicinho.

— Droga você e seu irresistível amuos —, Scott sorriu baixinho. —Eu


estava indo para dizer que não tem comida em casa.

Nick sorriu largamente.

— Oh Jesus, tudo bem, dá-me um pouco dinheiro —, Scott suspirou


em frustração.

Nick esperou por Scott sair e então verificou Sebastian antes de


entrar para o banheiro para tomar um banho rápido.

Ele lavou o cabelo rapidamente e depois foi ensaboar seu corpo. Ele
parou e olhou para o sabonete. Não foi nada caro, apenas algum tipo de
hidratante. Nick trouxe-o para o seu nariz, e não sentiu o cheiro tão forte,
assim. Talvez Sebastian tivesse um senso de olfato sensível? Ele lavou-se
rapidamente e se rastejou de volta para o quarto para ver que Sebastian
ainda estava dormindo. Ele não sabia se era para acordá-lo ou não. No final,
ele checou seu pulso e se arrastou para fora do quarto, deixando a porta
aberta apenas em caso de precisão. Nick abriu a despensa e ficou aliviado
ao ver que ele pelo menos tinha muito café. A campainha tocou e Nick
correu para a porta antes de ver quem estava lá à campainha tocou
novamente. Casey ficou nos degraus com um sorriso.

— Café? —, perguntou Casey, empurrando o recipiente de café em


direção a Nick, juntamente com um saco de Kremes Krispy.

—O que você quer? — Nick estreitou seus olhos. — Desde quando você
virou entregador?

— Desde que eu estou curioso para saber por que o meu parceiro não
esta no trabalho. — Casey entrou, empurrando Nick. — Você teve uma
selvagem noite? Tem alguns dos seus boxers suspendidos em seu ventilador de
teto?

— Shh! — Nick arrastou Casey para a cozinha.

—Nossa então você fodeu mesmo durante toda a noite? — Os olhos


de Casey observaram ao redor. — Você deve ter sido o topo, porque você
esta conseguindo caminhar muito bem. — Casey sorriu.

— Quer calar a boca? — Nick sussurra um pouco alto demais.

Casey encostou-se no balcão rindo. — Vamos lá, dar ao velho aqui


algo para me emocionar. —

— Você tem apenas quarenta —, Nick levantou uma sobrancelha.

— Seja qual for —. Casey acenou com a mão no ar. —Vamos lá,
Stevens, derrame.

— Sebastian está no quarto—, Nick admitiu.

— Caramba, você com certeza fez todo o “Processo de entrevista”


para um novo nível —, Casey sorriu.
— Não foi assim! — Nick bateu Casey no braço.

— Então ele o levou?

— Nenhum de nós estava dirigindo!

Nick disse, exasperado.

Casey fez uma careta. — Como é que isso trabalhou então?

— Jesus, O’shea, — Nick suspirou. —Olha ontem antes do discurso de


Sebastian ele foi atado por dois carros, eles decidiram tomar uma golpe para
ele. Ele me chamou e eu fui encontrá-lo. No momento em que eu cheguei lá,
os dois carros foram muito longe. Sebastian ficou abalada. Eu o levei para a
casa de seu pai, que verdade seja dita é um idiota. De qualquer forma, eu
não quis deixá-lo nos dormitórios, então eu o trouxe aqui —, Nick respirou
fundo.

— Não —. Casey cruzou os braços. — Então você vai mantê-lo aqui?

—É o único lugar que eu sei que ele vai ser seguro —, afirmou Nick.

Casey estreitou os olhos. —Você tem uma coisa para ele. —

Nick passou as mãos sobre o rosto em frustração. — É difícil de


explicar...

Ambos ouviram uma tosse curta e olharam para cima. Sebastian


estava no corredor, não tendo certeza do que fazer. Os olhos de Nick
correram o comprimento de Sebastian lentamente. Jesus, o garoto foi belo.

— Um, oi? — Sebastian tentou sorrir.

— Bem, eu sou hetero e eu posso ver por que você o trouxe para
casa —, Casey sorriu suavemente.

Nick deu a Casey uma cotovelada no estômago.


— Bom dia. Este é o meu parceiro. Ele não um vampiro —, Nick
piscou.

— O quê? —, Perguntou Casey.

Sebastian sorriu, entrando na cozinha. Ele estendeu a mão para o


parceiro de Nick. — Sebastian Price.

— Casey O’shea. Prazer em conhecê-lo, Sebastian —. Casey olhou


para Nick e depois voltou para Sebastian. — Bem, eu vou ir agora. Espero
que você goste de seu café, Nick, — Casey sorriu largamente. —Eu só vou
dá o fora.

Scott estava entrando quando Casey foi deixando , Scott sorriu ,


batendo na bunda de Casey.

— Hey, sexy.

— Você sabe você sempre me faz sentir melhor, Scott, — Casey


sorriu.

—É essa bunda, Casey. Algum dia, eu vou mordê-lo. — Scott


balançou suas sobrancelhas.

Casey sorriu. — Pervertido.

Scott pegou o saco de mantimento para a cozinha e parou. Sebastian


estava em pé ao lado do fogão. — Nick, há mais sacos no caminhão, você
pode obtê-los?

— Claro. — Nick fez um gesto para Sebastian. — Sente-se.

Assim quando Nick saiu, Scott voltou sua atenção para Sebastian. —
Então, eu vejo que você está andando. Como você se sente nesta manhã?

Sebastian esticou os braços para fora.

—Como se eu só dormi 24 horas direto.


— Qualquer náuseas? Visão obscura? — Scott agachou-se na frente
de Sebastian, tendo seu pulso.

— Não, eu me sinto bem. — Sebastian olhou para o irmão de Nick. —


Então, hum, você é o irmão de Nick?

— Sim —. Scott manteve contato com o pulso de Sebastian.

Sebastian olhou para fora da janela. — Ele é , tipo, envolvido?

Scott olhou para cima. — Nick? Não, ele não namora muito. Seus
encontros nunca deram certo. Ou o seu trabalho ficou no meio ou as suas
necessidades.

— Necessidades? — Sebastian puxou sua atenção a partir da janela


de volta para Scott.

— Bem, Nick é um cara mais para um relacionamento, ele não gosta


apenas da emoção de uma noite —, Scott sorriu.

Nick caminhou de volta para a cozinha, fazendo malabarismos com


quatro sacolas de compras. — Que diabos, Scott?

— Sua geladeira está vazia, Nick, — Scott revirou os olhos.

— O que você comprou? — Sebastian observava um dos sacos. —Eu


posso fazer algo com isso.

— Oh! Olhe só, Sebastian pode cozinhar. — Scott se levantou,


endireitando-se. — Então eu poso ir para casa e dormir.

— Sebastian, você tem certeza que pode está fazendo isso? — Nick
colocou as sacolas de supermercado para baixo na mesa da cozinha.

— Bem, com certeza. Quero dizer, cozinhar é um tipo de relaxamento


—. Sebastian disse vasculharam as sacolas.

— Na mesma nota, — Scott disse: — não hesite em ligar se precisar


de algo. Jude esta fora para os próximos três dias.
— Quem é Jude? — Sebastian olhou entre Nick e Scott.

— Outro irmão —, respondeu Nick.

— Mais um? — Sebastian sorriu.

— Quantos irmãos você tem?

— Muitos —, Scott sorriu , pensando em todas as matilhas


combinadas. — bem, eu estou indo para dormir um pouco. Não matem uns
aos outros —, Scott piscou.

— Prazer em conhecê-lo! — Sebastian falou quando Scott saiu.

Nick sentou-se à mesa da cozinha. — Então, o que vamos comer? —

—Bem, nós temos os ovos e algum queijo. Eu posso fazer uma


omelete média. Mais há alguma salsicha e outras coisas. — Sebastian
começou a tomar os mantimentos do saco e colocá-los na geladeira.

— Você não tem que fazer isso. — Nick levantou-se e começou a


desembalar um pouco dos mantimentos.

— Eu não sou um inválido —, Sebastian sorriu , levando o galão de


leite de Nick.

Seus dedos roçaram e Nick sentiu os cabelos na parte de trás do seu


pescoço levantar.

Sebastian se apoiou no fogão.

— Você está bem? — Nick moveu-se rapidamente para Sebastian, que


estava segurando o fogão com força.

— Sim, acho que sim. — Sebastian olhou nos muito preocupados


olhos de prata.

—Talvez você não estivesse pronto para estar torno ainda. — Nick
colocou o galão de leite no balcão.
— Não, eu vou ficar bem—, Sebastian deu uma respiração profunda.

— Tudo bem, se você precisar de mim, eu vou estar no meu gabinete


—, disse Nick.

— Ok —. Sebastian virou-se para o fogão quando Nick saiu. Ele tomou


outra profunda respiração e se firmou. Ele podia ouvir seu coração batendo em
seus ouvidos. — O que no inferno?

Nick fechou a porta, encostando-se nela. Como diabos ele deveria


estar na com Sebastian, quando tudo o que ele queria fazer era beijá-lo e
abraçá-lo?

Isso ia ser o pior tipo de tortura. Não é como se ele poderia


simplesmente dizer “Ei, a propósito, eu sou um lobisomem, e não um vampiro,
e você é meu”.

Nick afundou em sua cadeira e virou o computador. Ele tinha algum


tipo de investigação para fazer. Ele espera que a equipe da pericie tinha
encontrado algo sobre o Jeep que eles poderiam usar. Nesse meio tempo,
ele foi ia ter que lidar com esta na mesma casa com o seu companheiro,
sem tocá-lo.

Nick bateu a cabeça sobre a mesa.

— Merda.

Capítulo Três

Os próximos dias foram um inferno. Nick estava em um estado


constante de excitação cada vez que ele via Sebastian. Ele poderia dizer que
o garoto estava ficando louca e que estava sofrendo de febre da cabine 12
,

12
mas não havia nenhuma maneira no inferno que ele ia deixá-lo fora da casa
sem alguma forma de proteção.

Eles tinham discutido na noite anterior, acaloradamente, sobre


Sebastian precisar chegar as suas aulas. Wyatt tinha deixado toda a lição de
casa que Sebastian tinha perdido e Nick recebeu o brilho da morte da parte
de Sebastian. Esta manhã, ele estava em seu caminho para a faculdade para
verificar o quarto de Sebastian para quaisquer sinais de adulteração.
Sebastian ainda estava dormindo, então Nick percebeu que poderia ir e
voltar antes que ele acordasse. Ele deixou uma nota sobre a geladeira e saiu
da casa calmamente.

O estacionamento em frente dos dormitórios estava lotado; Nick


puxou para o único local disponível.

Ele estudou o estacionamento enquanto caminhava para o edifício.


Tomando as escadas, ele saiu da escada para encontrar uma multidão de
crianças amontoadas em grupos. Quando ele se aproximou, ele podia ver que
eles estavam reunidos em torno do quarto de Sebastian.

— O que está acontecendo aqui? —, Perguntou Nick, mostrando seu


emblema.

A multidão se moveu e Nick pegou um vislumbre da porta de


Sebastian. O sangue estava manchado para baixo todo o comprimento da
porta e a palavra “Bicha”foi escrito no sangue. Nick pegou seu telefone
celular e chamou a delegacia.

— Venha para a faculdade agora e traga uma equipe. — Nick desligou


o telefone e olhou para os adolescentes.

— Há quanto tempo isso está aqui?

Febre da Cabana ocorre em locais muito isolados da civilização onde as pessoas não se comunicam com ninguém além de não terem
passatempos, o que consequentemente, ocorrerá os sintomas, que podem levar a loucura, que são: ansiedade, irritabilidade, esquecimento, muita
vontade de dormir e de sair do espaço mesmo num clima desfavorável.
—Desde esta manhã. Eu ando por aqui o tempo todo e isso não
estava ai ontem.

Nick olhou para o garoto que tinha falado. Talvez quinze anos,
cabelos pretos e escuros olhos castanhos. — Seu nome?

— Colin, Colin Greystone.

— Alguém mais viu isto esta manhã? — Nick perguntou à multidão.


Nenhum dos quais lhes responderam. — Saiam daqui então.

Nick levou Colin Greystone de lado.

— Colin, eu sou o detetive Nicholas Stevens, do departamento de


Seattle. Quando você percebeu isso?

—Eu estava no meu caminho para a escola a cerca de seis da manhã?


—, disse Colin.

— Você viu alguém nos corredores?

—Não, quero dizer, nós tivemos exterminadores aqui toda a semana,


mas eu não vi nada estranho.

— Exterminadores? —, perguntou Nick.

— Sim, parece que o pessoal não consegue manter seus dormitórios


limpos. Tivemos um problema de barata aqui. Eles estão por toda parte no
campus há meses, tentando controlar o problema .

Nick levantou uma sobrancelha. — Você disse que você trabalha para
o jornal da escola?

— Sim, eu sou o editor, — Colin inclinou sua cabeça. —Por quê?

—Você tem um problema os com gays no time de futebol? — Nick


estudou o rosto de Colin.
Colin sorriu. — Você está falando sério? Ok em primeiro lugar, eu sou
gay e segundo? Eu sou o wide receiver13 .

— Mas você permite que os outros possam escrever o que eles querem
sobre os jogadores de futebol? — Nick perguntou.

— A liberdade de imprensa, liberdade de discurso, chame como


quiser, mas eles são permitidos a sua opinião. Eu não tenho que gostar, mas
eu tenho que imprimir. — Colin olhou a porta. — Bastian é um cara bom.
Quero dizer, ele tem seus problemas de raiva, mas ele é um bom cara —,
afirmou Colin.

— Problemas de raiva?

— Bem, sim, quero dizer, eu não posso culpa-lo. Tudo começou


quando ele estava namorando Wyatt. Ele nunca tinha sido rápido para lutar,
mas então... Eu não sei, ele só tinha todos os tipos de raiva nele. Outras
equipes o enfrentam mesmo depois que ele deixava ir à bola, tentando tirá-
lo do jogo. Ele foi duramente atingido algumas vezes, e então... Eu não sei
algo apenas estalou.

—Ele bateu com a cabeça? Quero dizer ao ponto que ele não se
levantou imediatamente? — Perguntou Nick. Alguma coisa estava
começando a fazer sentido agora. Se Sebastian tinha uma lesão na cabeça
isso poderia explicar algumas coisas.

Colin franziu a testa no pensamento.

—Talvez contra Oregon pela primeira vez? Eu quero dizer, ele foi
batido muito difícil e seu capacete foi jogado fora. — Colin passou de um pé
para o outro. — Hum, se é isso, eu preciso ir. Temos um jogo de hoje à
noite.

13

A wide receiver é uma posição ofensiva no futebol americano e canadense, e é o jogador-chave na maioria
dos jogos de passe.
—O quê? — Nick voltou sua atenção.

—Jogamos contra o Arizona esta noite e eu tenho que obter o


documento em ordem antes de eu sair para pré-jogo. — Colin olhou o
detetive. —Você precisa de meu número ou alguma coisa?

—Deixe-me dar-lhe o meu cartão, se você pensar em outra coisa, me


ligue ok?

Colin assentiu. —Claro tudo o que puder fazer para ajudar. — Colin
começou a descer o corredor, e, em seguida, virou-se. —Detetive?

— Sim —, perguntou Nick.

—Eu espero que você encontre quem fez isso. Eu também recebi
minhas próprias cartas, mas não é nada em comparação com as de Bastian.

— Você pode me dar às cartas que você tem? Posso compará-las com
a de Wyatt e de Sebastian.

—Claro—, Colin sorriu. — Eu vou pegá-las.

— Obrigado. — Nick virou-se para a porta. Ele abriu-a e entrou, a


bagunça estava por toda parte. A janela estava quebrada e a cama tinha
sido cortada. Sangue embevecia os lençóis e se espalhava por toda as
paredes.

— Oh, meu Deus—, Nick sussurrou.

— Jesus Cristo!

Nick virou-se para ver Casey na porta.

—Porra, Casey! — Nick colocou a mão em seu peito. — Você assustou


a merda fora de mim.

— O que diabos aconteceram aqui? — Casey ficou em um ponto. —


Nós não podemos tocar em merda nenhuma até os caras chegarem aqui.
— Onde eles estão? —, Perguntou Nick.

— Logo atrás de mim, vou voltar para o corredor, eu não quero fazer o
seu trabalho mais difícil.

Nick seguiu Casey para fora, ele se inclinou na parede do outro lado do
quarto de Sebastian, arrastando a mão pelo cabelo.

— O que diabos estão acontecendo, Casey? Esta é uma escalada — Nick


cheirava o ar. ; o sangue não era humano, era animal, sangue de porco como
uma questão de fato. Que diabo estava acontecendo?

—Isso é como aquele filme Carrie14·, — Casey espreitou para dentro


do quarto.

—Isso foi um livro? —, Nick levantou uma sobrancelha.

—Tudo o que for... Isso parece um filme de terror —, Casey olhou em


volta.

— Onde está o seu filho?

— Em casa e ele não é um menino—, Nick rosnou.

—Você tem certeza que ele está lá? Há um jogo hoje à noite, e ele é
o quarterback —, Casey apontou.

— Eu disse a ele que ele não pode sair. Agora, ele realmente não
pode, — Nick suspirou.

— Oh, e ele esta tão obediente assim? — Casey estreitou os olhos.

—Detetive?

Nick se virou para ver Colin segurando uns pedaços de papel em suas
mãos.

14

É um dos livros mais banidos nas escolas estadunidenses e também o filme foi banido na Finlândia
do escritor Stephen King, que foi adaptado para o cinema.
— Aqui estão as notas, — Colin ofereceu.

— Obrigado, Colin. — Nick tentou sorrir.

Casey olhou para o garoto. — Você é?

— O jogador de futebol, Casey. Ele encontrou a porta esta manhã.

— O jogador de futebol, né? — Casey sorriu. — Diga- me, você acha


que o seu quarterback perderia o jogo hoje à noite?

Colin sorriu tanto que quase vomitou. — Claro que não! Ele tem um
rancor contra os Wildcats .

Casey ergueu os olhos para Nick. — Caso fechado.

— Ele não faria isso. — Nick fechou os olhos.

— Oh merda, ele o faria. — Colin viu Will fazendo o seu caminho até
eles com a boca aberta. — Will?

— Que diabos? — Will sussurrou.

— Você é? — Nick olhou para o jovem homem.

— Nós nos encontramos, fora da delegacia, lembra-se? — Will


estendeu a mão. — Will Cooper, eu estava lá conversando com Tucker e
Wesley.

— Oh, sim. Sinto muito. — Nick sacudiu a cabeça em desculpas. — Com


tudo isso acontecendo, eu estou um pouco nervoso.

— O que diabos aconteceram aqui?

Will se inclinou tanto quanto podia para ver o quarto de Sebastian. —


Oh meu Deus. — Ele colocou as mãos sobre a parte inferior do rosto em
choque.

Casey estava olhando par Will. — E você conhece Sebastian como?


— Nós dois estamos no comando da aliança gay / hetero —,
respondeu Will lentamente. Ele franziu os lábios quando Casey levantou uma
sobrancelha para ele. — Eu sou gay, portanto, eu não faria isso —, Will
apontou para a porta do quarto. — Você vai ter algum tipo de vigilância
sobre ele no jogo de hoje à noite?

Casey sorriu. — O Detetive Stevens não acha que Sebastian vai.

A boca de Will caiu. —Eu sinto muito, mas você já conheceu


Sebastian Price?

— Foda-se, eu estou fora —, disse Nick, saindo em uma corrida.

Nick dirigia em alta velocidade de volta para casa. Ele correu para
dentro, verificando todo o quartos.

— Sebastian! — Nick gritou.

Ele caminhou até a cozinha para ver uma nota sobre a geladeira.

“Detetive, obrigado pela sua ajuda e espaço, mas eu tenho que estar em

algum lugar hoje à noite”.

Bastian. “

Nick amassou a nota em seu punho.

— Maldição! Como é que eu vou mantê-lo a salvo, se eu não posso


nem ficar de olho nele? — Nick olhou para o tempo, foi quase uma da tarde.
Ele tinha saído a muito mais tempo do que ele pensava. — Merda .
Nick saltou em sua caminhonete e dirigiu em direção para a
faculdade. Ele pegou o celular e chamou Wyatt.

— Eu estou procurando por Sebastian, Wyatt. Você já o viu? —,


Perguntou Nick.

— Sim, eu tenho, — Wyatt levantou uma sobrancelha. — Estamos nos


preparando para sair para encontrarmos com a equipe. Gostaria de falar
com ele? Ele está sentado bem aqui.

Sebastian fez uma careta. — Traidor .

— Mantenha-o ai, eu estou no meu caminho — Nick quase gritou no


telefone.

Wyatt desligou o telefone, olhando para Sebastian. — Ele se importa,


ele só quer manter você seguro. Olha, eu conheço Nick a um longo tempo e
ele é um cara bom.

— Como é que eu nunca ouvi falar sobre ele —, Sebastian perguntou.

Wyatt deu de ombros. — Eu não sei, eu quero dizer, ele é mais velho
do que eu. Eu não gastei muito tempo com ele quando eu era mais jovem.
Eu o conheço por toda a minha vida... Eu acho.

— Ele é tão... Irritante. — Sebastian não pode deixar de sorrir. — Mas


ele enfrentou meu pai. Apenas Nikolai fez isso.

— Sério?— Wyatt sorriu largamente. — Eu teria gostado de ter visto


isso! Sei pai é um idiota.

— Sim, bem, o detetive Stevens foi praticamente a seu rosto. Foi


muito legal.

Wyatt se sentou no banquinho, cruzando seus braços. — Você acha


que ele é quente, não é?
Wyatt quase riu; Sebastian sentou-se rígido no banco e olhou para
longe.

— Ele é mais velho que eu, quero dizer, não é? — Sebastian


perguntou. — Eu acho, eu quero dizer... Ele é um detetive. Mas ele parece
jovem.

Wyatt esboçou um sorriso. — Você gosta dele.

— Cale a boca, — Sebastian sorriu. — Você esta pronto para o jogo


de hoje à noite?

— Claro que sim, esses caras precisam de um tapa para baixo —,


Wyatt sorriu.

A campainha tocou e Wyatt olhou para Sebastian com um sorriso. —


Seu homem esta aqui.

— Pare com isso —, Sebastian sentiu suas bochechas corarem.

— Talvez ele possa revistar você? — Wyatt sorriu. Ele gritou quando
Sebastian bateu em sua bunda quando ele foi atender a porta.

Nick veio entrando na cozinha, olhando para Sebastian com o que ele
sabia que era um olhar de raiva completa, ele não poderia ajudar a si
mesmo, não depois do que ele tinha visto esta manhã. — Você está louco?

— Não, eu tenho um jogo de futebol esta noite. Eu não estou


perdendo isso porque alguns fanáticos homofóbico imbecis querem me
assustar , — Sebastian disse , elevando a voz.

— Você não tem ideia do que aconteceu esta manhã. Isto não é uma
piada, Sebastian! Seu quarto foi arrombado esta manhã.

Sebastian se levantou. — Levaram alguma coisa?

— Esse é o menor dos seus problemas! — Nick gritou. — Não há


nenhuma maneira no inferno que você vai a lugar nenhum! Faço-me claro?
—Você não é meu pai! — Sebastian gritou. —Você não manda em
mim! — Sebastian correu para fora do apartamento, batendo a porta. Ele
ainda não tinha chegado à grama quando ele foi abordado por trás, e bateu
no chão com um grunhido alto. — Caia fora de mim!

Nick puxou Sebastian em suas costas e o montou. — Eles


arrombaram seu quarto, mancharam de tudo de sangue e rasgaram sua
cama em pedaços. Isto esta ficado fora de controle, Sebastian. Você entende
o que estou dizendo?

A boca de Sebastian abriu em um “O” de surpresa. — Eles... Eles o


quê?

— Você me ouviu. Tinha sangue por toda parte, sua cama, suas
roupas rasgadas em pedaços. Isto não é algum tipo de piada, Sebastian, isto
é perigoso.

Sebastian franziu os lábios. — Tudo o que isso quer dizer é que eu


tenho que ir esta noite. Eu não posso deixar essas pessoas me assustarem e
me esconder!

— Jesus Cristo, Sebastian! Você tem um desejo de morte?

—Eu estou indo para esse jogo—, Sebastian resmungou , lutando


para se libertar.

— O inferno que você vai! — Nick levantou-se, estendendo sua mão


para Sebastian.

Sebastian aceitou e apontou para ele. — A menos que você me


prenda por alguma coisa, você não pode me prender, detetive, e você não
pode me obrigar a fazer nada.

—Eu posso levá-lo, eu vou fazer qualquer merda que eu precise.

— Eu estava errado —. Sebastian olhou para Nick. — Você é igual a


todos os policiais, dispostos a dobrar a lei quando lhe convier. Você fica o
inferno longe de mim, detetive. Eu deveria ter ido com o meu instinto e
batido a maldita porta na sua cara!

— Eu estou indo para te proteger, goste você ou não, Sebastian! —


Nick gritou.

Nick observava impotente enquanto Sebastian corria dele. Ele


abaixou a cabeça, sua raiva tinha conseguido o melhor dele.

—Merda.

Nick sentiu uma mão em seu ombro e olhou para ver Wyatt com um
pequeno sorriso simpático no rosto.

— Vou manter o meu olho nele hoje à noite. Talvez você deva vir para
o jogo, também?

Nick balançou a cabeça. — Ele só vai empurrá-lo mais longe. Vou


pedir para os caras irem. Por favor, certifique-se que ele permaneça seguro,
Wyatt.

Wyatt viu quando Nick subiu de volta em seu caminhão. Ele podia ver
a dor que ele estava carregando, preocupado com o seu companheiro. Ele só
esperava que o seu temor fosse infundado.

Sebastian andou pelo corredor estreito para o vestiário em alerta


máxima. Verdade seja dita, o pensamento de alguém invadindo seu quarto e
o manchando de sangue por toda parte o assustou, mas caramba, ele foi o
quarterback e ele não ia deixar sua equipe na mão. Quanto mais ele se
aproximava, mais alto as vozes tornaram-se atrás das portas fechadas do
quarto. Ele colocou a mão na porta, tomando uma respiração profunda.
Empurrando a porta aberta, toda a conversa parou e todos os olhos foram
voltados nele.

—Gente, — Sebastian assentiu , dirigindo em direção ao seu armário.

—Não achei que você estava jogando—, Lance disse.

Sebastian parou de andar e virou-se lentamente. — É claro que eu


estou jogando, vocês precisam de mim.

— Sim, mas... — Travis olhou para seus companheiros de equipe. —


Depois de todas as coisas...

— Oh inferno, isso é brincadeira de criança. Não é isso certo, bumbum


de abóbora?

Sebastian sorriu, sem se virar. Ele conhecia aquela voz em qualquer


lugar.

— Oh merda. Foda-se minha vida. Olá, Nikolai.

—Bebê — Nikolai colocou os braços para fora. — Venha dar um


abraço no papai urso!

Sebastian se virou e olhou para Nikolai. — Que diabos você está


fazendo aqui?

Nikolai fez beicinho. —Isso é tudo que você tem para mim? — Nikolai
acenou com os dedos. — Venha aqui, deixe-me sentir esse rabo apertado .

— Oh merda, — Sebastian gemeu, caminhando para Nikolai. — É


bom ver você —, Sebastian grunhiu quando ele foi puxado em um esmagado
abraço. — Não é que eu estou reclamando, mas o que o traz aqui?

— Wyatt fez—, disse Wyatt, de pé em frente de seu armário com os


braços cruzados.
— Oh inferno, eu deveria saber —, Sebastian suspirou. — Você vai
parar de acariciar minha bunda? — Sebastian sorriu quando Nikolai amassou
seus globos.

— Droga, ele poderia pegar minha bunda a qualquer hora, — Brock


olhou de soslaio.

Nikolai levantou uma sobrancelha. — Tenho certeza que sim, doce. —

Brock sacudiu sua sobrancelhas sugestivamente. — O caminho certo


funciona muito bem.

— Woof! — Nikolai caminhou até Brock. — Olhe para os bíceps desse


cara. — Nikolai inclinou a cabeça, inclinando-se para olhar para virilha de
Brock. —Sim, eu posso trabalhar com isto .

Sebastian sorriu. — Nik, de volta ao por que você está aqui?

Nikolai se endireitou, batendo na bunda de Brock. — Alguém me


disse que você tem tido problemas e você me conhece... — Nikolai sorriu.

— Sim, eu sei o que significa que a destruição esta a caminho. —


Sebastian arqueou uma sobrancelha.

Nikolai sorriu. —É minha reputação.

—Porra, isso é quente. — Brock olhou para Nikolai; músculos


saltaram para fora de todas as direções e as tatuagens no cara... Um.

Nikolai virou a cabeça, lambendo sua lábios. — Mais tarde, baby, eu vou
cuidar de você.

Sebastian revirou os olhos. — Nik!

— O quê? — Nikolai rebateu a atenção. — Olha, você sabe por que


estou aqui. Wyatt me contou tudo. Então, agora, quem é este policial
designado para você?

— Ele não está atribuído a mim—, Sebastian corrigiu rapidamente.


— Parece que ele teve a ideia certa de mantê-lo escondido. Eu ouvi
falar sobre seu quarto. — Nikolai pegou as mãos de Sebastian. — Agora,
você realmente não me quer vasculhando essa cidade, não é? Eu me sentiria
muito melhor se você ficasse com o policial .

—Ei, — Travis olhou em volta. —Onde está Greystone?

— Eu pensei que ele estava no campo já? — Wyatt olhou para os


outros jogadores.

— Ele não está no vestiário? — Jordy desceu uma das linhas. —


Colin?

Wyatt cheirou sangue no ar, e sangue humano. Ele caminhou ao


redor do armário, tentando ter uma noção de onde estava vindo. O som de
água corrente veio dos chuveiros. Wyatt entrou e olhou em volta, todos os
chuveiros estavam ligados de uma só vez e a sala estava cheia de vapor. Ele
foi para o primeiro para desligá-lo. Seu pé chutou alguma coisa sobre o chão
e ele ouviu um gemido baixo. Wyatt curvou-se, deixando que seus olhos
mudarem. Lá, sob um dos chuveiros, estava um espancado Colin Greystone.

—Gente! — Wyatt gritou. — Aqui!

Wyatt desligou todos os chuveiros enquanto o resto da equipe correu


para os chuveiros.

— Colin? — Wyatt levantou suavemente o rosto de Colin.

— Quem fez isso? Você os viu?

Colin balançou a cabeça lentamente. — Não, eles me batem por trás.

— Chame uma ambulância —, disse Travis.

— Eu estou bem—, Colin tentou se levantar. — Eu posso jogar.

— Você esta porra louco? — Brock gritou. — Você não está fazendo
nada, alem de ir para o hospital.
Wyatt ajudou Colin e então ele notou a escrita na parte de trás de
sua camisa.

— Oh, Deus.

— O quê? — Nikolai entrou no chuveiro. Na camisa de futebol de


Colin estava escrito o nome de Sebastian. Nikolai virou para ver o rosto de
Sebastian, toda a cor tinha drenado a partir dele.

— Você vê isso, Bas? Você vê o que fizeram com esse garoto? Eu vou
matar alguém, porra! — Nikolai rugiu.

—Whoa! — Brock se assustou.

— Nikolai, acalme-se —, disse Wyatt suavemente. — Você pode


conseguir Colin para o hospital, por favor?

—Eu vou ficar bem—, Colin tentou ficar de pé. A próxima coisa que
ele soube era que estava sendo varrido fora de seus pés e em braços
enormes. Ele olhou nos olhos muito escuros. — Quem é você?

— Colin, este é o meu melhor amigo, Nikolai Markov, — Sebastian os


introduziu.

Os olhos de Colin se arregalaram. — Markov?

—Eu posso ver que a minha reputação me precede. Não se preocupe


você não está na minha lista negra — Nikolai disse levemente.

— Devemos todos ir para o hospital —, Travis disse.

—Não!— Colin olhou para sua equipe. — Obtenham-se lá e chutem a


bunda daqueles filhos da puta!

Nikolai levantou uma sobrancelha. — Ele tem coragem.

—Você tem certeza, Colin? —, perguntou Lance, em voz baixa.

— Foda-se, sim, e faça doer —, Colin rosnou.


— Oh, eu gosto dele —, Nikolai sorriu. — Vocês ouviram o garoto,
pegue suas bundas lá fora e coloquem um bom machucando em seus ovos.

— Nikolai —, Wyatt repreendeu. — Ligue para o detetive Nicholas


Stevens, tudo bem? Diga a ele o que aconteceu aqui, ele é o único
responsável pelo caso.

— Ele é confiável? — Nikolai inclinou a cabeça.

—Sim, ele é — Wyatt sorriu.

Nick voou para a sala de emergência em pânico. Alexander tinha dito


que um jogador de futebol tinha sido trazido, espancado. Ele não podia ter
certeza de qual era. O pulso de Nick bateu quando ele encontrou o posto de
enfermagem.

— Eu sou o detetive Nicholas...

— No final do corredor, sala 212, — a enfermeira sorriu. — Alex disse


que você viria.

— Obrigado! — Nick correu pelo corredor.

Ele parou de correr quando o cheiro de testosterona invadiu seus


sentidos. Uma rápida olhada pelo corredor disse-lhe o porquê. Ele caminhou
rapidamente, vendo o homem se endireitar.

— Detetive Stevens? — Nikolai colocou sua mão para fora. — Eu sou


Nikolai...
— Eu sei. Eu conheci o seu pai — , Nick sorriu, apertando a mão de
Nikolai. —É como esta olhando seu gêmeo.

— Eu tentei ligar para a delegacia, mas foi direto para o correio de


voz —. Nikolai olhou o detetive. — Espere o quê? Quando você conheceu o
meu pai?

— Denali, na festa pós-casamento.

Nick olhou para a porta. — É... Sebastian?

— Não, é Colin Greystone —, Nikolai sorriu , olhando para o detetive.


— Você gosta de Bas, não é?

Nick endureceu. — Eu estou tentando protegê-lo, ele foi para o jogo de


qualquer maneira, não foi ele?

— Sim, você deveria ter sabido que ele faria isso. Bastian não é o tipo
de cara de ficar baixo, mas eu acho que você já figurou isso, não é? —,
perguntou Nikolai.

— Colin está bem? Alguém deveria tê-lo visto me ajudando nesta


manhã —, Nick suspirou, olhando para a porta. — Foi ruim?

— Bem, vamos lá para que você possa olhar por si mesmo —. Nikolai
abriu a porta. — Ele esta sedado, e tem uma concussão e contusões por
todo o corpo. Eu acho que eles racharam sua cabeça e, em seguida, o
chutaram quando ele caiu .

— Filho da puta —, Nick sussurrou olhando Colin Greystone na cama.

— Ele é um baita de um lutador, porém, — Nikolai estava sobre a


cama, sorrindo para Colin. — Ele teve alguns sucessos ao longo do caminho.
Olhe para seus dedos.
Nick inclinou-se, olhando para o rosto de Colin. — Jesus, o garoto levou
uma surra. — Nick olhou para Nikolai. — É exatamente por isso que eu queria
Sebastian seguro.

— Você tem que deixá-lo vir até você. É parcialmente minha culpa, que
ele odeia policiais, ele sempre os tem odiado. A merda que eu já passei com
policiais... — Nikolai sacudiu a cabeça com um triste sorriso.

— Sim, bem, seu pai e eu nos damos muito bem. Keegan é perfeito
para ele, o acalma de alguma forma —, Nick refletiu.

Nikolai assentiu com a cabeça em acordo. —Ele é tão maldito bonito,


também.

—Eu sei certo?— Nick disse, rindo baixinho. Ele ficou sério e
gesticulou para Nikolai sobre as cadeiras. — O quanto você sabe sobre a
mãe de Sebastian?

— Não muito. Eu sei que ela morreu não muito tempo depois que ele
nasceu. Ele não queria falar muito sobre isso.

— E as cicatrizes nas suas costas? — Perguntou Nick.

Nikolai deu de ombros. —Eu perguntei sobre elas uma vez, ele me
disse que foi atacado por um puma ou algo assim. Eu não questionei muito,
ataques como esses acontece muito no área onde nós crescemos.

— Sua mãe se suicidou, Nikolai —, disse Nick.

— Ela fez isso? — Nikolai franziu as sobrancelhas. —Por quê? Por que
ela faria isso?

—Eu não sei, mas eu aposto que isso tinha algo a ver com estar
casada com uma idiota —, Nick disse ironicamente.

— Oh, vamos conviver muito bem —, Nikolai sorriu. Virando-se na


cadeira, ele olhou para o detetive. — Eu conheço Bastian, você precisa
recuar. Ele virá para você se ele se sentir ameaçado ou com medo. Eu acho
que se você o teve em sua casa já, você com certeza fez uma boa
impressão.

— Estou preocupada com ele, ele tem tido febres altas e suas pupilas
dilatam. — Nick passou as mãos sobre o rosto. — Ele precisa consultar um
médico.

— Eu vou fazer o que posso. — Nikolai sentou na cadeira. —Você


sabe você é legal, para um policial.

—Detetive —, Nick corrigiu com um sorriso.

—Detalhes...

O jogo estava indo devagar; ele provavelmente tinha muito a fazer


com a equipe do que se preocupar com a condição de Colin. Sebastian havia
sido atingido mais vezes do que podia contar e a raiva foi aumentando no
tempo que o jogo continuou. Wyatt estava tirando jogadores à esquerda e
direita e Travis já tinha tomado dois jogadores fora do jogo completamente.
Eles estavam atrás de um touchdown15 e havia pouco menos de minutos
restantes. Sebastian amontoou com sua equipe, olhando para todos os caras
que ele aprendeu a amar.

15

Touchdown (TD) é uma pontuação do futebol americano.


— Tudo bem, é hora de viramos esse jogo, — Sebastian falou,
esfregando as mãos em contentamento.

— Oh, inferno, — Wyatt sorriu.

— Você sabe o que fazer —, Sebastian olhou para seus companheiros


de equipe. — Nós só temos uma chance. Eu me recuso a passar o resto do
meu último ano sabendo que perdi para o Wildcats. Vocês estão dentro? —

— O inferno, sim! — Veio o coletivo grito.

— Quem somos nós? — Sebastian gritou.

— Os Huskies!

—Vamos fazer essa merda!

A peça caiu perfeitamente. Sebastian pedalou, erguendo o braço para


o lance que ele sabia que tinha que ser impecável. A bola voou quarenta e
cinco metros e aterrissou perfeitamente nas mãos estendidas de Travis.
Wyatt tirou um dos Wildcats perseguindo Travis enquanto ele correu para a
end zone 16, jogando a bola e balançando a rede.

— Claro que sim! — Sebastian gritou. O treinador sinalizou o jogo


para a conversão de dois pontos e Sebastian correu para o amontoado.

Ele sorriu para seus companheiros. — Funcionou caras, agora o


quarterback furtivo. Estou correndo direto para suas malditas gargantas!
Atacantes, limpem o meio para mim e eu vou comprar jantares para todos.
Vamos quebra-los!

A linha ofensiva cavou, à espera de um encaixe. Quando chegou a


hora, foi criando um buraco que você poderia dirigir um ônibus dentro e
Sebastian deslizou no final da zona intocada.

16

É na end zone que se marca o touchdown, e outras formas de pontuação.


O campo de futebol eclodiu em caos quando os fãs gritaram para
felicitá-los.

Wyatt correu para os braços de Sebastian, abraçando-o firmemente.

— Nós fizemos isso! — Wyatt gritou.

Sebastian foi agarrado e içado nos ombros de seus companheiros de


equipe enquanto a multidão enlouqueceu. A banda estava tocando We are
the Champions17, do Queen quando eles deixaram o campo.

Sebastian estava no chuveiro depois pensando sobre a vitória. Mas, a


mais estranha parte foi que ele desejava que o detetive quente estivesse lá
para vê-lo. Deus sabe que ele odiava policiais com uma paixão, mas por
algum motivo este Detetive tinha ocupado o seu pensamentos a partir do
momento em que Sebastian tinha aberto a porta para encontrá-lo ali
parecendo uma estrela de cinema.

Ele vestiu-se rapidamente e saiu para o estacionamento. Ele não


tinha percebido quanto tempo ele esteve no chuveiro; o estacionamento
estava quase vazio agora.

Sebastian abriu seu jipe e jogou sua mochila no banco de trás. Ele
subiu e foi colocar a chave na ignição. Fazendo uma pausa, ele olhou ao
redor. Ele jurou que sentiu olhos nele de algum lugar. Fechando a porta do
Jeep, ele ligou o motor e saiu do seu lugar. O detetive tinha estava certo
sobre uma coisa - ele sabia que estava em perigo agora. As coisas tinham
tomado outra proporção com o sucateamento de seu dormitório e agora o
ataque de Colin. Ele só esperava que o Detetive Stevens fosse descobrir
quem estava fazendo tudo isso.

17

Nós somos os campeões . Musica de Queen


Os próximos dias foram de silêncio para Sebastian. Ele e Nikolai
estavam hospedados com Wyatt e Preston. Ele não teve quaisquer mais
notas ou ameaças. Ele estava em seu caminho para ver Colin hoje, Nikolai já
estava lá, puxando sua guarda na sala. Colin ia ficar no hospital por mais
alguns dias.

As coisas tinham sido boas. Exceto por uma coisa - ele sentiu falta do
Detetive Nicholas Stevens. Sebastian franziu seus lábios, ele odiava admitir
isso, até para si mesmo. Ele queria o cara. Ele queria suas mãos sobre, ele
queria seus lábios, ele queria sentir seus corpos pressionados juntos. Seu
pênis engrossou só de pensar nele. Sebastian soltou um suspiro de
frustração. Um policial, por Cristo, ele tinha perdido sua mente?

Sebastian chegou ao quarto de Colin para ouvir Nikolai no telefone,


ele bateu na porta e espiou pela porta. Colin estava dormindo e soou como
se Nik estava conversando com seu pai.

— Sim, eu entendi, até logo. — Nikolai desligou e sorriu para


Sebastian. — Ei, o que está acontecendo?

Sebastian fechou a porta silenciosamente. — Como ele está? —


Sebastian fez um sinal para a cama.

— Ainda dormindo pacificamente. O médico Romasko disse que é


uma coisa boa. Assim seu corpo cura mais rápido. Você está bem?
Sebastian tentou sorrir. — Sim, eu sou bom. Apenas cansado, eu
acho. Eu continuo tendo estes sonhos estranhos. — Sebastian sentou-se em
uma das cadeiras

— Como o quê? —, Perguntou Nikolai, tendo o assento ao lado de


Sebastian.

— Lobos —. Sebastian olhou Nikolai. — Eu sei estranho, hein? Estou


correndo na praia em algum lugar e então há este enorme lobo correndo ao
meu lado. O que faz isso querer dizer?

Nikolai deu de ombros. —Eu não sei. Qualquer outra coisa que
acontece nesses sonhos?

Sebastian ficou com o rosto aquecido. — Hum, bem... Eu paro sabe?


E então, quando eu viro aí... — Sebastian abaixou a voz, — É o detetive, ali
de pé nu.

Nikolai levantou uma sobrancelha. — Droga, eu pagaria para ver seus


sonhos.

— Droga, Nik! — Sebastian bateu o braço de Nikolai.

— Oh, vamos lá! Eu vi o cara! Puta merda porra, ele é quente! —


Nikolai sussurrou.

—Sim? — Sebastian sorriu maliciosamente.

— Sim, ele passou por aqui esta manhã para ver Colin. Quando ele
me conheceu ele não bateu um cílio para mim e que ele conheceu meu pai.

Sebastian olhou para o seu telefone celular; o número do policial foi


programado nele. Ele queria chamá-lo tão mal. — Eu não sei Nikolai.
Quando eu tentei sair, ele disse que ia fazer qualquer merda para me
prender.
—Ele estava com medo —, disse Nikolai. —Você sabe que você gosta
dele. — Nikolai inclinou-se sobre a cadeira. — Oooh! Detetive! Oh sim, me
revista!

Sebastian teve de rir; Nikolai estava dobrado sobre a cadeira,


fingindo transar, enquanto batia sua bunda por trás. — Você é tão torcido. —

— Bem, isso não é algo com que eu quero acordar a cada dia? —
Colin sorriu da cama.

— Ei! — Nikolai caminhou para Colin. — Você acordou.

— E vi um show, — Colin sorriu.

— Como você se sente, Colin? — Sebastian perguntou.

— Como se eu só tivesse a minha bunda entregue a mim. — Colin


trocou de posição, suspirando.

— Hum, eu ouvi as enfermeiras falando , eu acho que seus pais estão


em seu caminho ? — Nikolai disse.

Colin sentou-se. — Oh merda, eles estavam na Irlanda para renovar


seus votos, eu acho. Espere que dia seja hoje?

— 20 —, disse Sebastian.

Colin se inclinou para trás com um suspiro de contentamento. — Ah


bom, eles não renovam até a Véspera do Ano Novo .

— Bem, de qualquer maneira, eles estão a caminho —, Nik deu de


ombros.

— Será que aquele detetive vem hoje?— Perguntou Colin.

— Ele estava aqui antes, por quê? — Nikolai sentou-se ao lado da


cama de Colin.

—Ele era muito bom —, disse Colin.


— Vê? — Nikolai levantou uma sobrancelha em Sebastian. — Agora
pare de ser um babaca e chamar o cara.

— Seja qual for —. Sebastian rolou os olhos. — Eu tenho que pegar


meus livros, para que eu possa estudar. Eu vou ver você de volta no Wyatt
mais tarde?

— Sim, fique seguro, Bas —. Nikolai bateu punho com Sebastian.

Colin relaxou na cama, sorrindo, quando Sebastian saiu da sala


olhando confuso. — Você acha que ele vai chamá-lo?

— Ora, você sorrateiro desgraçado! — Nikolai sorriu.

Sebastian voou na Avenida Mercer com o vento soprando no seu


cabelo, desfrutando do sol. Ele mudou de pista, guiando seu jipe até a
movimentada Rua de Seattle. O farol estava mudando e Sebastian bateu os
freios. Nada aconteceu. O pânico se estabeleceu e Sebastian se preparou
para ser atingido pelo tráfego provenientes de ambas as direções. Ele voou
através da intersecção, ganhando velocidade à medida que ele desceu a
rampa íngreme.

— Ah, foda-se. — Ele tirou o celular, contemplando quem ele


chamaria. No final, ele chamou o detetive Stevens. Ele realmente não tinha
muita escolha. O telefone foi atendido no primeiro toque.

— Sebastian?
— Eu estou na Avenida Mercer e estou sem freios! — Sebastian gritou
para o telefone.

Nick estava em um instante, agarrando suas chaves. — Fique na


estrada! Não tente virar, senão o Jeep vai virar. Eu estarei lá assim que
puder!

Sebastian ouviu a linha ir morta.

— Mas que diabos? Detetive Stevens? — A linha foi tranquila e


Sebastian jogou seu celular no assento do passageiro. Ele supôs que ele
poderia ter chamado Nikolai, mas isso deixaria uma confusão de corpos em
na Avenida Mercer. Sebastian sorriu o que era estranho, considerando que
ele estava voando muito ocupado na rua com nenhuma maneira de parar.
Ele buzinou enquanto voava através de outra interseção, só falta ser atingido
de raspão por um SUV. Outro rebaixamento íngreme e Sebastian sentiu a
Jeep pegar mais velocidade, ele sabia que deveria estar fazendo alguma
coisa, ele simplesmente não conseguia lembrar o quê. O medo estava
paralisando-o.

— Jesus! Será que esta maldita estrada iria para cima?

Nick voava pelas estradas, ele tinha chegado à posição de Sebastian


com Casey, que estava observando as câmeras de rua. Ele tinha chamado
Preston, Scott e Jude para atender ele na interseção da a.v Mercer com a
Rua Third. Sua mente estava correndo; Sebastian estava em perigo e ele
parecia petrificado. Seu celular tocou, exibindo o número de Preston.

—Estamos fazendo o nosso caminho através do tráfego, mas vamos


encontra-lo lá —, Preston disse.

— Obrigado, Preston. Você é o única um aqui com as linhagens de


Wayne, se algo acontecer com Sebastian... — Nick fechou os olhos.

— Não vai, você sabe disso. Estarei lá .

— Tudo bem, eu vejo vocês.

Sebastian tentou manter seu Jeep na estrada, mas os cruzamentos


fez ele voou mais, e mais ele se preocupou sobre ser atropelado. Os sons
fracos de uma sirene poderia ser ouvida ao longe e, em seguida, uma
ambulância veio à tona. Seu telefone celular tocou de novo, mostrando o
numero do Detetive Stevens.

— Sebastian, ouça com atenção. Tente mudar para uma marcha mais
baixa. — Nick estava na frente da ambulância, observando o Jeep de
Sebastian voando pela estrada.

Sebastian mudou de marcha, sentindo o Jeep arrastar um pouco para


trás. —Ok, e agora?
— A rua é nivelada, isso deve atrasá-lo um pouco. Puxe o freio de
estacionamento.

Sebastian fez o que lhe foi dito, o Jeep abrandou um pouco, mas não
o suficiente.

—E agora? Eu ainda estou indo muito rápido.

—Você ver que o meio-fio para a direita esta chegando? Vá para lá.

— O quê? Você está louco? — Sebastian gritou.

— Se você não fizer isso, você corre o risco de ir através de outro


cruzamento. Mantenha-se no telefone comigo. — Nick observava o Jeep
descer o morro e atingir o nivelamento da porção da estrada. Parecia ter
abrandado consideravelmente, mas ainda não era suficiente. — Eu não vou
deixar nada acontecer para você, você sabe disso, certo?

Sebastian fechou os olhos. — Eu sei. Você disse que sempre iria me


proteger.

Nick viu o jipe. — Eu estou bem aqui, eu não vou te deixar.

—Estou com medo—, Sebastian sussurrou.

Nick engoliu em seco. — Eu sei apenas se segure. Prepare-se. Agora!

Nick observou Sebastian bater no meio-fio. Ele perdeu o controle do


jipe e capotou, batendo de cabeça para baixo. Ele rolou novamente e chegou
a uma parada.

— Sebastian! — Nick correu para o jipe. Ele abriu a porta para fora de
suas dobradiças.

— Nick! — Preston gritou, pulando da ambulância. Ele correu para


Nick e colocou a mão em seu ombro. — Você precisa se acalmar —, disse-
lhe em voz baixa, - Todo mundo está observando você com sua força sobre-
humana.
Nick deu de ombros afastando Preston e pegando Sebastian em seus
braços. —Eu tenho você.

—Detetive? — Os olhos de Sebastian foram ligeiramente abertos. —


Você está aqui .

—Eu não vou deixar você, eu prometo. — Nick acariciou o rosto


coberto de sangue de Sebastian.

—Ele precisa de sangue, Nick, — Preston inclinou-se, sussurrando. —


Ele pode ter lesões que não podemos ver.

— Vamos levá-lo no ônibus. — Nick olhou ao redor , as pessoas


estavam escancaradas no acidente. — Saiam da rua, idiotas! Vocês querem
causar outro acidente?

Nick levou Sebastian de volta à ambulância e Scott criou uma linha


IV. — Nós temos que lhe dar alguns fluidos, ok? Segure-se lá, Sebastian. —

Nick olhou ao redor, enquanto Preston deixou cair sangue de seu


pulso dentro do saco.

Encontrar uma boa veia, Scott espetou a agulha em Sebastian.


Preston assistiu a cor voltando para o rosto de Sebastian, as feridas já
curando com o sangue de lobisomem. Sebastian gemeu enquanto Jude
limpou seu rosto.

Nick segurou a mão de Sebastian quando ele abriu os olhos, a dor em


seu peito fez mais difícil para ele respirar. Alguém estava tentando matar seu
companheiro. — Como você se sente? — Nick alisou os cabelos loiros da
testa de Sebastian.

— Como se eu corri em um meio-fio e capotei —, Sebastian tentou


sorrir. Seus olhos se encontraram com os do Detetive Stevens. — Você ficou
comigo.
—Eu te disse, eu sempre estarei aqui para você —, Nick sorriu ,
acariciando o rosto de Sebastian.

Sebastian procurou o rosto de Nicholas; certo, então ele sabia que


tinha sentimentos para o homem. Ele seria muito feliz se o Detetive sentia o
mesmo. — Qual mal eu estou ferido?

Jude limpou o sangue remanescente do nariz de Sebastian e removeu


a agulha de seu braço. — Bem, você tem um nariz sangrando do air bag,
fora isso não há nenhum arranhão .

— Sério? — Sebastian sentou-se e mexeu os dedos dos pés e dedos.

—Sério, — Preston piscou. — Parece que Nick tinha um bom plano.

Sebastian arqueou uma sobrancelha. — Parecia louco na época.

— Alguns dos melhores planos são os loucos queridos. — Nick ajudou


Sebastian a sentar, enganchando um braço ao redor de sua cintura para firmá-
lo. — Você se sente bem? Eu posso levá-lo de volta para a minha casa, ou
seja, se você quiser ir?

— Isso soa bem, — Sebastian assentiu com a cabeça, olhando nos


olhos do policial. Maldição mas eles eram bonitos. Ele nunca tinha notado
como cinza que eram antes, provavelmente porque ele estava muito
envolvido em odiar o detetive idiota. Sebastian riu suavemente.

—O que é tão engraçado? — Nicholas apertou seu braço em torno de


Sebastian.

—Eu estava pensando em nosso primeiro encontro detetive .

Nick parou de andar, ele puxou Sebastian para encará-lo. — Eu acho


que você deve me chamar de Nick a partir de agora.

—E se eu quiser chamá-lo Nicholas? — Sebastian brincou.


Nick inclinou-se, com a respiração ofegante para beijar Sebastian, e
sorriu. — Melhor que Detetive idiota .

A pele de Sebastian pegou fogo e ele foi instantaneamente duro. —Ok


—, Sebastian sorriu. — Nick .

— Melhor —. Nick caminhou para Sebastian em seu caminhão, abrindo


a porta para ele. —Eu acho que você deve ir para o hospital, apenas no caso .

Sebastian assentiu distraidamente, sua mente ainda sobre Nick estar


tão perto dele. —Ok .

Depois de uma rápida visita à emergência, Nick finalmente levou


Sebastian de volta para sua casa. Ele estacionado na estrada e virou no
assento, olhando para Sebastian. — Você tem certeza? Eu só quero você aqui,
se isso é o que você quiser.

Sebastian pegou a mão de Nick e olhou em seus olhos. — Eu quero


estar aqui. Eu me sento seguro com você.

—Isso é tudo que eu quero, para você ser seguro. — Nick engoliu em
seco. —Eu sinto muito sobre a maneira como agi. Eu estava tão preocupado. —

—Eu acho que você tinha o direito de ser, né?— Sebastian disse. Ele
olhou para baixo, o seu dedos se entrelaçavam e ele não tinha ainda
percebido isso. O cheiro do detetive inundou seu nariz e seus olhos
cresceram embaçados novamente. — Oh Cristo—, Sebastian sussurrou.
—O que há de errado? — Nick observou suor se formar ao longo da
testa de Sebastian. Ele estendeu a mão e tocou sua pele. —Puta merda!
Você está pegando fogo!

— Estou com frio — Os dentes de Sebastian bateram.

—Precisamos voltar para o hospital. — Nick começou a ligar a


caminhonete.

—Não! Eu estou bem, eu só quero me deitar. Por favor! — Sebastian


pediu. — Nenhum mais hospitais .

Nick suspirou profundamente, desligando o caminhão. — Tudo bem,


mas você vai me deixar cuidar de você.

Sebastian assentiu. — Ok, eu estou tão frio.

— Vamos lá. — Nick saiu do caminhão e correu para o lado de


Sebastian, abrindo a porta e o levantado do assento. — Ponha seu braço ao
redor do meu pescoço. — Nick levou Sebastian à porta da frente e a
destrancou.

Batendo a porta fechada com seu pé, ele rapidamente perfurou os


números para o alarme e levou Sebastian ao quarto de hóspedes. Ele o
colocou para baixo e tomou seus sapatos. Sebastian arrastou para a cama,
puxando as cobertas até o pescoço.

— Eu vou pegar outro cobertor.

— Espera... — Sebastian agarrou a mão de Nick. — Você poderia...


Ficar comigo?

Nick sorriu, agachando-se para o nível de Sebastian. — Sim, eu vou.


Apenas deixe- me obter outro cobertor, ok?

— OK —, Sebastian assentiu.
Nick pegou o edredom do armário de linho e puxou sua camisa no
caminho de volta. Desabotoando as calças, Nick deixou sua cueca diante; ele
colocou o edredom sobre Sebastian, e depois se arrastou do outro lado. O
corpo de Sebastian era como um forno, mas seus dentes ainda estavam
batendo.

— Venha aqui—, Nick sussurrou puxando Sebastian em seu peito.

—Você é tão quente—, Sebastian suspirou se aninhando em Nick.

Nick inalou o cheiro de amêndoas do cabelo de Sebastian, o


acariciando e fechou os olhos.

— Nick?

— Sim?

—Obrigado por tudo.

Sebastian fechou os olhos e relaxou no calor de Nick.

— Você é bem-vindo —, Nick sussurrou ternamente.

Sebastian abriu os olhos para um peito lindamente bronzeado. Ele


tocou a pele, saboreando como se sentia em seus dedos. Ele olhou para o
rosto de Nicholas Stevens, dormindo. Senhor, o homem era lindo. Ele tinha
grossos e longos cílios e a pele macia. Eram os olhos que tinham Sebastian,
no entanto. Eles eram uma sombra de cinza que ele nunca tinha visto antes,
com um brilho de prata. Sebastian sorriu, ele tinha o chamado de vampiro
no dia em que se conheceram e, mesmo em seguida, ele foi atraído para o
policial.

Sebastian puxou as cobertas para trás um pouco olhando para o


corpo na cama com ele.

Um grande bíceps foi envolto protetoramente ao seu redor, enquanto


o outro estava embaixo do seu travesseiro. O abdômen tonificado e os
músculos peitorais moviam-se com a ingestão de cada respiração de Nick.

Sebastian se inclinou mais perto, inalando o cheiro de Nick, seu pênis


engrossou imediatamente e seu nariz se contraiu. Deus, ele estava com tão
maldito excitação por esse homem. Sebastian percebeu que ele realmente
precisava fazer xixi. Ele mudou-se cautelosamente, tentando não acordar
Nick.

—Onde você pensa que vai?

Sebastian congelou, braços fortes o puxaram mais perto, até que ele
estava pele a pele com Nick. O calor disparou em seu torso indo à linha reta
até seu pênis, tornando-o ainda mais duro.

— Um banheiro? — Sebastian sorriu, olhando para o rosto de Nick. Seus


olhos estavam ainda fechados, mas os lábios se curvaram em um sabedor
sorrir.

—Eu me sinto confortável, porém, — Nick sorriu.

—Você quer que eu faça xixi na cama? — Sebastian sorriu enquanto


os olhos de Nick abriram lentamente. E lá estavam eles: Aqueles olhos que
pareciam olhar através dele em seu coração. Sebastian estava paralisado,
caindo nos olhos prateados que pareciam absorver e o puxar, e ele se sentiu
inclinando para frente. O calor fluiu sobre seus lábios e os braços de Nick
veio ao seu redor.
Sebastian teve seus braços livres, envolvendo-os em torno do pescoço
de Nick quando eles lentamente beijaram pela primeira vez , com as suas
línguas pesquisando, provando ansiosamente e avidamente. Sebastian
pressionou seu corpo mais perto, necessitando da pele quente de Nick na sua.
Ele deslizou seus dedos nos cabelos de Nick, os movendo para baixo até a
nuca de seu pescoço e puxando sua boca mais perto. Deus, ele não conseguia
o suficiente, o gosto suficiente ou sentir o suficiente este homem.

— Nick... — Sebastian gemeu quando os dentes de Nick morderam


seu lábio inferior.

— Jesus, você tem um gosto tão bom—, Nick rosnou , puxando


Sebastian mais perto dele, apertado sua mão na emocionante bunda de
Sebastian.

Sebastian sentiu o calor subindo no cobertor, chicoteando-o em um


frenesi enquanto ele agarrou o cabelo de Nick com força. O beijo tornou-se
mais explosivo e Nick os rolou, esmagando Sebastian com seu peso. Foi
delicioso, Nick foi delicioso, ele queria mais, ele não poderia ficar perto o
suficiente.

— Ow. — Nick se afastou do beijo, sentindo o lábio. — Você me


mordeu.

—Eu fiz? — Sebastian olhou para os lábios de Nick e uma única gota
de sangue escorria de seu lábio inferior. — Oh Deus, eu sinto muito!

—Droga. Você é um gatinho brincalhão, não? — Nick sorriu,


limpando o lábio.

—Você não é louco? — Sebastian sentou-se, descansando em seus


cotovelos.

Nick inclinou-se, elevando-se centímetros dos lábios de Sebastian. —


Você me dirige louco.
— Isso é bom? — Sebastian sorriu, passando o dedo pelo peito
tonificado de Nick, tornando preguiçosos círculos ao redor de seus mamilos.

O barulho muito alto na porta parou Nick de proferir suas palavras.


Ele levantou uma sobrancelha para Sebastian.

—Esperando alguém?

—Não, mas agora eu realmente tenho que fazer xixi — Sebastian


sorriu.

—Vá em frente —, Nick deu um tapa na bunda de Sebastian quando ele


saiu da cama. Ele fez o seu caminho para a porta da frente e espiou pelo
buraco. O olho de Casey estava nem em seu rosto. — Jesus, Casey!

— Abra a porta! Tenho café!

Nick suspirou e abriu a porta.

Casey ficou nos degraus com uma enorme sorriso. — O quê?

— Caramba, que merda de loucura você teve ontem à noite? — Casey


empurrou Nick entrando na casa.

— O que significa isso? — Nick caminhou para a cozinha com Casey


quase pisando sobre ele ao longo do caminho.

— Bem, vamos ver. — Casey colocou o café no balcão e se virou para


dar a Nick um praticado olhar de policial. — Um deles, seu cabelo parece
algumas aves se aninharam no mesmo. Dois, seu lábio está sangrando e
três, as suas costas estão cobertas de longas marcas. E marcas parecendo
que foram feitas com pregos —, Casey balançou as sobrancelhas.

— Huh? — Nick aproximou-se do espelho na sala de estar. Seus olhos


foram amplos nas longas marcas vermelhas em suas costas. — Puta merda
—, Nick sussurrou.
— Caramba, você deve ser um inferno de uma foda, Nick —, Casey
inclinou-se, rindo.

— Cale a boca, — Nick sorriu. —Nada aconteceu ontem à noite.

— Suas costas dizem o contrário. — Casey encostou-se ao balcão. —


Será que você e o zagueiro ficaram um pouco difícil ontem à noite?

Nick sorriu e abriu a boca para responder quando um calor súbito


atravessou suas veias. Ele agarrou o contador quando ele sentiu se espalhar
por seu corpo. Sugando a respiração, ele fechou os olhos, forçando seu lado
tremoço de volta. Seu coração batia em suas orelhas e sua pulsação
acelerou.

Sebastian deixou a lâmina de água fria ir pelas suas costas, ele


decidiu tomar banho depois de ter ouvido que Nick estava com seu parceiro.

Ele estava em chamas e seu pulso acelerava e pulsava, fazendo sua


cabeça sentir como se fosse um vício. Ele segurou na parede do chuveiro
quando sua visão turvou, mais uma vez. O frio da água mal registrou em
sua ardente pele e sua respiração tornou-se irregular.

Sebastian desligou a água e agarrou uma toalha. Saindo do chuveiro


ele olhou no espelho. Seu rosto estava corado e seus pupilas dilatadas.

—Que diabos? — Sebastian olhou mais de perto, algo estava errado


com seus olhos.
Ele respirou fundo, tentando regular seu batimento cardíaco. — O que
há de errado comigo? — Seus pensamentos se desviaram para Nick na cama
na noite passada no corpo quente de Nick apertou contra ele o segurando. O
pau de Sebastian cresceu grosso com o pensamento dos lábios de Nick, sua
língua lambendo o interior de sua boca, suas mãos, apertando sua bunda.

Nick.

—Ei, você está bem, Nick? — Casey colocou a mão no ombro de Nick,
empurrando–a longe vendo que a pele de Nick ardia. — Merda!

Nick respirou fundo, puxando seu lado tremoço sob controle. — Estou
bem, só... Um pouco quente.

— Você está passando pela mudança homem?

—Huh? — Nick olhou para cima, focando em Casey.

—Você sabe. Menopausa? — Casey sorriu, tentando aliviar o clima. —


Olha, eu estou indo, venha para a delegacia, ok. O relatório sobre as provas
devem chegar hoje. Liga-me mais tarde? — Casey deu um tapinha no ombro
de Nick. — Se você precisar de qualquer coisa é só me chamar.

—Claro—, Nick levou Casey de volta para a porta. —Eu vou. Chame-me
se você descobrir qualquer coisa. — Nick fechou a porta e inclinou-se contra
ela. Algo muito estranho estava acontecendo. Ele tinha acabado de ouvir
Sebastian em sua cabeça.
Capítulo Quatro

Nick tentou organizar seus pensamentos. Ele não sabia o que o


diabos estava acontecendo, mas se ele tivesse ouvido Sebastian, havia uma
boa chance de Sebastian poder ouvi-lo também. Nick arrastou os dedos
pelos cabelos indisciplinados.

Ele precisava falar com Preston, tipo, agora.

Nick fez o seu caminho até as escadas para o seu quarto. Sebastian
estava puxando sua calça jeans e Nick observou seu corpo tonificado.

Ele riu, pensando em Sebastian sendo o quarterback. Deus, isso só o


fazia ainda mais sexy. Ele limpou a garganta e sorriu quando Sebastian se
virou com um sorriso.

—Bela definição —, Nick olhou de soslaio.

Sebastian fechou sua calça jeans e sorriu. — Como se eu não já


tivesse ouvido isso.

— Sim? — Nick avançou em Sebastian, com um sorriso malicioso no


rosto. —Mas eu o obtenho só para mim.

Sebastian passou os braços em torno do pescoço de Nick. — Sim,


você faz. Detetive —. Olhos de Sebastian caíram nas costas de Nick no
espelho. — Oh meu Deus, eu fiz isso?

Os arranhões tinham começado a curar, mas ainda eram


proeminente.

Nick sorriu, inclinando-se para apanhar o lábio inferior de Sebastian


entre os dentes.
— Sim, você é um animal.

—Eu sinto muito. — Sebastian arrastou seus dedos levemente sobre


os arranhões. —Eu não até percebi que eu tinha feito isso.

— Está tudo bem, é meio sexy. — Nick balançou as sobrancelhas. —Eu


pensei que talvez pudessem ir ver Wyatt esta manhã?

Sebastian olhou para o relógio. — Sim, nós poderíamos fazer isso.

—Nós podemos parar para comer em nosso caminho. — Nick pegou


sua calça jeans e uma camiseta.

Sebastian pegou os tênis e olhou para as costas de Nick novamente. —


Tem certeza... Eu quero dizer, eu sinto muito que eu fiz isso com você.

Nick puxou sua camiseta sobre a cabeça e se virou para Sebastian.


Ele tomou as mãos de Sebastian e beijou as palmas de ambas. — Eu estou
bem, agora venha aqui.

Nick puxou Sebastian mais perto, tomando seus lábios em um beijo


áspero. Quando eles finalmente pararam para o ar, Nick podia ver que as
pupilas de Sebastian estavam dilatadas novamente. — Você está bem?

— Sim, merda, você tira meu fôlego.

— Ok, vamos lá.

A ida a unidade de Wyatt e Preston foi tranquila. Sebastian estava


disposto a olhar pela janela enquanto Nick dirigia. Ele tinha perguntas para
Preston, muitas poucas como de fato. Nick parou para conseguir comida no
McDonald e poucos minutos depois eles puxaram para dentro do complexo
de apartamentos. Nick correu para o lado de Sebastian, ajudando-o a sair.

—Eu estou bem, você sabe, — Sebastian beijou Nick suavemente.

— Eu sei. Eu estou apenas... — Nick espalmou o rosto de Sebastian.


—Estou preocupado com você.

—Eu estou bem. Agora, vamos lá. — Sebastian arrastou Nick para a
unidade de Wyatt.

Preston abriu a porta de calças de moletom, com seu cabelo espetado


em todas as direções.

— Ei .

— Sim, ei —. Nick levantou uma sobrancelha. — Eu preciso falar com


você, como agora. Cadê Wyatt?

— No quarto assistindo ao noticiário — Preston acenou para


Sebastian. — Ele está lá com Nikolai, por que não se junta a eles?

Sebastian beijou Nick rapidamente e caminhou pelo corredor para o


quarto. Preston esperou que a porta se fechasse antes de voltar sua atenção
para Nick.

— O que está acontecendo?

— Você me diz. — Nick puxou Preston do lado de fora do


apartamento, na área gramada abaixo. — Algo estranho está acontecendo.
Eu pensei que você disse que seu sangue curava as pessoas, mas não as
transformava em lobisomens?

— Sim —. Preston olhou para Nick mais perto. — O que aconteceu?

— Bem, Sebastian e eu estávamos nos pegando esta manhã e ele me


mordeu.
Preston sorriu maliciosamente. — Ohh, não diga. —

Nick suspirou em frustração. — Olha não muito tempo depois? Eu


juro que o meu sangue estava pegando fogo, eu quebrei de suou como você
nunca viu e meu coração estava batendo em meus ouvidos.

Preston franziu as sobrancelhas. — Parece como a reação que eu tive


quando Wayne me mordeu .

— Oh, isso não é tudo. Juro que ouvi Sebastian dizer o meu nome.

—Tudo bem? O que há de tão errado com isso?

—Ele estava no chuveiro, no andar de cima. — Nick cruzou os braços.

Os olhos de Preston se arregalaram. — Mas, isso é não é possível. Eu


juro, Wayne disse que o sangue cura e isso é tudo. — Preston correu um mão
pelo cabelo e, em seguida, olhou para cima rapidamente. — A menos que...

— A não ser o quê?

— A menos que ele já era um lobisomem para começar.

Nick deu um passo atrás em estado de choque. — Mas, nós teríamos


sabido.

— Só há uma maneira de ter certeza. — Preston olhou para o tempo.


— Alex esta de plantão no hospital, não é?

—Eu acho que sim. — Nick passou as mãos em seu rosto.

— Olha, é a única explicação cabível agora. Não há nenhuma maneira


que o meu sangue o teria mudado.

— Tudo bem, deixe-me ver se consigo levá-lo lá. Ele já esteve lá por
algumas vezes e eu juro que ele vai lutar sobre voltar. — Nick seguiu Preston
de volta para o apartamento.
Wyatt, Nikolai e Sebastian estavam no balcão da cozinha bebendo
café.

—Ei, o detetive —, Nikolai colocou sua.

Mão para fora. — É bom ver você.

— Como esta Colin? — Nick sentou-se em um dos bancos, puxando


Sebastian em seu colo.

— Bom, seus pais vieram buscá-lo. — Nikolai sorriu vendo Sebastian


nos braços do Detetive Stevens. — Ele me deu um fora de merda e me falou
que foi avisado que sou chamado de prostituto. Maravilha, de onde ele ouviu
isso? — Nikolai estreitou os olhos para Sebastian.

— Tal pai, tal filho? — Sebastian rachou sorrindo.

— Ei! — Nikolai deu um tapa no braço de Sebastian. — Meu pai é um


homem casado agora.

— Sim, ele é, mas você ainda está solteiro e tira o máximo proveito
disso. Eu tinha que avisar Colin.

— Bas eu vou te matar—, Nikolai murmurou.

Nick entrelaçam os dedos, puxando Sebastian mais firmemente a ele.


— Eu tenho um favorecer a lhe pedir. — Nick correu o nariz no pescoço de
Sebastian, tomando nota da aceleração do seu pulso. Nick resolveu que um
teste estava em ordem, ele ouviu a história de Preston liberando seu lado
tremoço para Wyatt quando eles tinham finalmente chegado juntos.

— Você tem? — Sebastian respirou profundamente.

—Sim—, Nick deixou um pouco de seu lado tremoço sair, a reação foi
imediata. O corpo de Sebastian explodiu em chamas.

— Sebastian? — Nikolai inclinou-se, sentindo a testa de Sebastian,


ele puxou sua mão para trás rapidamente. —Puta merda!
Os olhos de Sebastian se voltaram preto. — Oh, meu Deus

Nikolai se afastou. — Que diabos?

— Jesus Cristo! — Wyatt gritou, enquanto o corpo de Sebastian


convulsionou. — O que no inferno?

— Coloque-o no carro! — Preston gritou.

Nick pegou Sebastian, corendo para seu carro. —Siga-me para o


hospital!

Nick parou na frente da sala de emergência buzinando seu alarme.


Preston tinha ligado e dito que Alex iria encontrá-los na frente.

Nick correu para o lado de Sebastian, ele estava encharcado de suor,


com seu corpo ainda em convulsão. Alex se encontrou com eles sob o toldo
e imediatamente levou Nick em uma das salas de exame, onde ele colocou
Sebastian na cama.

—O que diabos está acontecendo, Alex?

Nick passeou para frente e para trás.

—Talvez você devesse esperar no corredor, Nicholas, - Alexander


sugeriu. Ele estava verificando a pressão arterial de Sebastian e tomando
sua temperatura. — Ele deveria estar morto; isto é cento e dez —. Alex
administrou um sedativo diretamente no pescoço de Sebastian.
— Jesus! — Nick pegou a mão de Sebastian. — Eu estou aqui, eu não
vou te deixar.

— Explique- me o que aconteceu.

Alexander verificou as pupilas de Sebastian e anexou-lhe um monitor


cardíaco.

— Ele estava em um acidente ontem. E Preston deu-lhe uma gota de


seu sangue, apenas no caso de que ele tivesse ferimentos internos. Bem,
esta manhã, foram... Bem, nós estávamos nos beijando e ele me mordeu.
Eu juro Alex, não muito tempo depois o meu sangue estava em chamas.
Preston disse que parecia o que aconteceu com ele depois de Wayne tê-lo
mordido. Então, eu acho que você precisa testar Sebastian. —

—Você acha que ele é um lobisomem?

Os olhos de Alexander inspecionaram Sebastian.

— Sim, mas eu não sei como. — Nick andou de um lado pra outro. —
Eu o ouvi dizer meu nome esta manhã, como se ele estivesse de pé ao meu
lado, só que ele estava lá em cima.

Alexander assentiu. — Tudo bem, eu vou fazer um teste em seu


sangue. Nesse meio tempo, — Alexandre abraçou Nick, — está tudo certo.
Se ele é na verdade um lobisomem, você não precisa se preocupar com a
temperatura do seu corpo. Eu vou também chamar Wayne e perguntar-lhe o
que esperar talvez ele possa lançar alguma luz sobre por que você não sabia
que ele era um lobisomem, isso, se ele é, de fato, um .

Nick sentou-se quando Alexander saiu. Ele segurou a mão de Sebastian,


fechando os olhos. — Eu estou aqui, eu não vou te deixar.

A porta se abriu de repente e Nikolai invadiu o local, com os punhos


enrolados apertados. Wyatt correu logo atrás dele, junto com Preston.
— Que porra é essa que você deu nele, huh? — Nikolai arrastou Nick
para fora da cadeira. — O que você fez com ele?

— Nikolai, recue —, disse Wyatt, em voz baixa.

— Que porra que eu vou! Ele fez alguma coisa para Bas! — Nikolai
enfiou o antebraço através do pescoço de Nick. — Comece a falar, Com. —.

Os olhos de Nick mudaram e seus caninos alongaram e um rosnado


baixo saiu de sua garganta.

— Cai fora, agora.

Nikolai recuou, com os olhos arregalados, olhando para Nick. — Que


diabos é você?

Wyatt suspirou alto. — O que todos nós somos, Nikolai. Lobisomens .

Nick caminhou para Nikolai. — Sim, e Sebastian é meu companheiro.


Eu nunca faria nada para machucá-lo. Eu morreria por ele, mataria por ele.
Eu tomaria o seu lugar, se isso significasse que ele não sentiria dor.

Nikolai olhou de Nick para Wyatt e Preston. — Todos vocês?

—Sim—, Wyatt se aproximou de Nikolai com cuidado. —Seu pai sabe


Nikolai. Ele pode confirmar isso.

Nikolai sentou-se na cadeira olhando de um homem para os outros.


— Eu estou indo para matar Pops por não me dizer isso.

O sorriso de Wyatt subiu lentamente. — Você não está assustado, não


é?

Nikolai passou as mãos sobre o rosto. — Claro que eu estou


assustado . Mas eu o conheço por um longo período de tempo, Wyatt, e isto
não faz mudar minha amizade com você. — Nikolai olhou para Sebastian. —
Então, você acha que ele é um também?
Nick aproximou-se da cama; Sebastian tinha rolado para o lado dele.
Nick puxou sua camiseta e engasgou. As cicatrizes nas costas de Sebastian
tinham ido embora. — Nikolai, olhe.

— Como você sabe? — Nikolai perguntou.

— Se ele é um lobisomem, as cicatrizes iriam curar. Isso deve ter sido


provocado por ele ser meu companheiro. Ele já mostrou sinais antes? — Nick
perguntou a Wyatt e Preston.

— Quando nós namoramos... Quero dizer, ele era completamente


diferente. Ele estava muito irritado e ficou um pouco abusivo, — Wyatt
lembrou.

— Territorial —, Preston assentiu.

—Bem, nós podemos especular o tanto que nós queremos , mas até
que Alex confirme, é apenas uma teoria —, Nick suspirou , sentando-se.

— Alexander vai descobrir Nick. — Wyatt abraçou seu amigo com


força. — Tudo vai ficar bem.

Sebastian abriu os olhos lentamente. A luz do teto estava baixa,


lançando uma sombra sinistra em toda a sala. Ele olhou para baixo em seu
braço, avistando uma linha de IV. O monitor cardíaco ao lado dele buzinou
uma batida constante. Sebastian ingeriu. Sua garganta estava seca e
dolorida. Que diabos aconteceu? Por que ele estava aqui, mais uma vez?
Deus, ele odiava hospitais, isso cheirava a doentes e morte. Sebastian
fechou seus olhos, tentando lembrar o que tinha acontecido na casa de
Wyatt e Preston. Nada estava chegando, era tudo um branco em sua mente.
Ele ouviu vozes nas proximidades, em algum lugar no corredor talvez? Mas
parecia que eles estavam certos em seu ouvido. Ele ouviu a voz de Nick, e
ele parecia preocupado. Sebastian se concentrou sobre as vozes.

— Que diabos você quer dizer que ele não é normal?

— Se você se acalmar, eu posso dizer a você. Seu exame de sangue


voltou com um resultado estranho .

Os olhos de Sebastian se arregalaram. Algo estava errado com ele,


algo ruim. Ele se arrastou para fora da cama, tirou a IV e agarrou sua roupa.
Tentando ficar calmo, ele abriu a janela e olhou para fora. Merda, segundo
andar. Sebastian olhou para a porta, ele tinha que ir, eles iriam fazer testes
com ele novamente. Algo havia de errado com ele e ele não queria ficar e
descobrir o que era. Ele tinha estado no hospital tempo suficiente. Ele virou-
se, desligando o monitor cardíaco para se certificar de não fazer barulho e
rastejou de volta para a janela.

Alexander suspirou em frustração. — Ele é um lobisomem.

— Você não poderia ter acabado de dizer isso? — Nick levantou uma
sobrancelha.

—Eu estava tentando. Agora, permitam-me terminar, - Alexander


olhou para os exames.
—Ele tem o gene de lobisomem do sexo feminino.

—Então, como ele é transgênero? — Nikolai questionou.

—Não—, Alexander sorriu. — Ele carrega o gene da mulher, sua mãe


era uma lobisomem.

Nick sentou-se. — Mas, eu não entendo. Por que isso está


acontecendo agora?

— O gene dormente, tornou-se pouco ativo quando Sebastian estava


em torno Wyatt. Um lado tremoço reconhece o outro, mas isso não aconteceu
totalmente até que ele encontrou você, Nicholas. Quando Preston administrou
seu sangue, ele desencadeou uma reação em Sebastian; seu lado tremoço foi
libertado. Você deve ajudar, ele será confundido.

— Bem, inferno, eu sei que estou confuso.

Nikolai sentou-se, arrastando os dedos através de seu cabelo e


colocando seu rosto em seu mãos.

— Wayne Maccon é um lobisomem criado, Nikolai —, disse Wyatt. —


Seu sangue, quando passado para outro lobisomem , é tão forte que é quase
como um veneno. Em seguida, ele dispara uma reação em seu corpo e o
lado tremoço torna-se muito mais forte.

— Defina “criado”—, disse Nikolai confuso.

Alexander levantou a mão quando Wyatt abriu a boca para explicar.


— Wayne é da Linhagem de lobisomem de Maccon que foi criado pelo que
chamamos de Artemis e Gaia. Artemis era o deus da luz e dos vulneráveis e
Gaia, a deusa da Mãe Terra. Juntamente com o destino eles criaram os
lobisomens. Meio homem, meio lobo, eles se moviam entre os dois mundos.
Ele é um dos primeiros de seu tipo e foi feito para descartar todos os outros
lobisomens.

— Então, como um super lobo de merda? — Perguntou Nikolai.


— Sim, como um super- lobisomem, — Wyatt reconheceu com uma
risada.

—Eu tenho que falar com ele, eu preciso que ele nos diga o que está
acontecendo. — Nick levantou-se, olhando para o grupo. — Nós precisamos
estar aqui para ele.

Wyatt abriu a porta do quarto.

— Ele se foi.

— O que foi? — Nick correu passando Wyatt e entrando no quarto. A


janela estava aberta e Sebastian tinha desaparecido. — Oh, Deus.

— Você tem que encontrá-lo. — Alexander disse nervoso.

Nick procurou por todos os lugares que podia pensar de onde


Sebastian poderia ser. Ele coordenou a pesquisa com Wyatt, Preston e
Nikolai e todos eles cobriram vários partes da cidade. A temperatura estava
caindo e ele estava com medo por Sebastian.

Quando o granizo começou a descer, ele entrou em pânico. Nick


observava as estradas, olhando para qualquer sinal de seu companheiro. Ele
precisava de respostas e que ele precisava agora. Como Sebastian não
poderia ter sabido? Ele tinha vinte e dois, a maioria dos lobisomens que ele
conhecia estavam mudando imediatamente nessa idade. Isso só não fez
sentido, ele não tinha sentido nada em Sebastian, exceto o cheiro de
amêndoas, e ocasionalmente sua excitação. Nick bateu com a cabeça no
volante.

— Por favor, seja bem, Sebastian. — Nick parou em um sinal


vermelho e se concentrou.

— Sebastian...

— Nick? — Sebastian olhou ao redor, não havia ninguém à vista.

— Sim, sou eu...

— Como... Como você está fazendo isso?

Sebastian percebeu que ele estava falando com alguém, pelo menos,
não em torno dele.

— Você não tem que falar em voz alta, só na sua mente .

Sebastian fechou os olhos. — O que é de errado comigo?

— Oh Deus, bebê, onde está você?

— Como estamos fazendo isso? Tem alguma coisa errada comigo, eu


ouvi você e o médico...

—Por favor, confie em mim, Sebastian. Eu nunca lhe fiz mal e eu não
vou mentir para você. Onde você está?

— Sentado em seus degraus da frente.

— Eu estarei ai, por favor, não saia. Há um chave na planta.

—Tudo bem...

Nick pegou o telefone e ligou para Wyatt imediatamente. — Ele está


na minha casa, diga aos caras que eu aprecio isso.

— Eu vou—, disse Wyatt, aliviado. — Boa sorte.


Nick dirigiu com sua sirene estridente e as luzes acesas. Ele não se
importava, ele precisava chegar a Sebastian. Quando ele puxou para Adler,
os faróis mostrou a silhueta de uma pessoa sobre os seus passos. Por que
Sebastian ainda estava do lado de fora? Nick estacionou no meio-fio e saiu
do caminhão, batendo a porta. Ele tomou as escadas três de uma vez e
agarrou Sebastian em seus braços. Sua pele era como gelo e Nick segurou-o
perto, respirando seu perfume.

—Por que você ainda está aqui fora?— Nick beijou o pescoço de
Sebastian, amando o gosto de seu companheiro.

—Eu estava quente de novo. — Sebastian passou os braços em volta do


pescoço de Nick. — O que há de errado comigo? Eu sou algum tipo de
aberração?

Nick abriu a porta ainda segurando Sebastian em seus braços.


Perfurando o código, ele se virou e puxou Sebastian para encara-lo. —Não
há nada de errado com você, e não, você não é uma aberração. — Nick
pegou as mãos de Sebastian nas suas. — Na verdade, você é igualzinho a
mim.

—O que... O que você quer dizer?

Sebastian se afastou, ele não sabia o que isso significava e agora o


quarto parecia muito pequeno.

— Por favor, não fique com medo. Você tem que saber que eu nunca te
machucaria —, Nick espalmou o rosto de Sebastian.

Sebastian assentiu. — Eu sei. Eu posso senti-lo. O que significa isso?


Por que o Doutor Romasko disse que eu não era normal?

Nick levou Sebastian para sala enquanto eles se se sentaram no sofá


e Nick tentou chegar a alguma forma de dizer a verdade a Sebastian sem
pira-lo. — Lembra quando você me ligou a um vampiro?
Sebastian levantou uma sobrancelha. — Você não é vai-me dizer que é
o que nós somos certo? Eu quero dizer, sim, vivemos em Washington, mas nós
não vivemos em Forks.

— Não, nós não vivemos. Mas nós não somos vampiros... Nós somos
o outro — Nick se sentou para trás e esperou a informação afundar. Ele se
assustou quando Sebastian riu alto.

—Você não pode estar falando sério?

—Eu posso provar isso, Sebastian —, disse Nick calmamente.

—Você vai se transformar em um lobisomem? —, perguntou


Sebastian.

— Eu não quero te assustar muito, por isso vamos começar pequeno.


— Nick deixou seus caninos alongarem.

Sebastian voou para fora do sofá e se se encostou à parede. — Jesus!

— Por favor, não fique com medo. — Nick levantou-se. — Você é igual
a mim, Sebastian. Sua mãe era um lobisomem, você não sabia, porque seu
lado animal tem sido dormente por todo esse tempo. Quando você namorou
Wyatt, parte de você sabia o que vocês eram e respondeu ao lado tremoço
de Wyatt. Agora, desde que você me conheceu, ele está se manifestando
mais rápido.

— O que você quer dizer? Desde que eu conheci você? — Sebastian


avançou mais longe, sua mente indo a mil por hora. — Espere o que sobre
Wyatt?

—Eu sou seu companheiro, Sebastian. — Nick andou um pouco mais


perto. — E Wyatt também é um lobisomem. Eu vou deixar meu lado tremoço
livre, eu não vou mudar em um, basta deixar o perfume para fora. Você vai
sentir isso, eu não sei como você vai reagir, apesar de tudo.
Sebastian passou a mão pelo seu cabelo. — Isso é loucura!
Lobisomens não existem!

Nick fechou os olhos, ele tomou uma profunda respiração e lançou


seu lado tremoço. Sebastian deu um suspiro e Nick foi derrubado no chão.
Ele derrapou, rasgando suas costas em cima do tapete quando Sebastian
agarrou suas roupas. Eles eram um emaranhado de pernas no tapete da sala
de estar e Sebastian o bateu na mesa de café subindo ao longo do corpo de
Nick.

Em seguida, seus lábios foram atacados com tanta força que Nick
gritou. Sebastian o comeu avidamente, mergulhando em sua boca enquanto
suas mãos o agarraram por toda parte. Um rosnado baixo veio profundo da
garganta de Sebastian quando Nick rasgou a camisa e o jeans de Sebastian
com suas garras. De repente, um suspiro alto veio de cima dele. Sebastian
tinha parado e estava montado nele. Nick podia ver que os olhos de
Sebastian tinha mudado e seus caninos foram espreitando através de suas
gengivas.

— É... Preto e branco. — Sebastian levantou a mão à boca. — Esta


picando. Oh, Deus, eu tenho dentes!

— Está tudo bem —, Nick acalmou Sebastian com uma mão quente
em suas costas. — Esta tudo bem, apenas deixe ir.

Sebastian olhou para o corpo nu de Nick debaixo dele. — Eu quero


você, agora.

Nick puxou Sebastian para baixo. —Então, me leve, eu sou toda seu.

Nick rapidamente desejou que ele tivesse pensado antes de fazer


essa declaração. Ele foi colocado em suas mãos e joelhos e Sebastian comeu
sua literalmente sua bunda. Suas garras deslizaram para fora
automaticamente, agarrando o tapete, deslizando através dele, deixando um
longo talho. O único pensamento racional que ele tinha era onde é que
Sebastian tinha aprendido a fazer isso? Será que ele realmente queria

saber? Não.

A língua de Sebastian estava transando com ele no esquecimento e


em seguida, um calor escaldante subiu por sua espinha e em seus ombros
quando o pau de Sebastian o encheu e estendeu-o a seus limites. Nick
choramingou, tentando desesperadamente empurrar o membro o invadindo
atualmente. Os braços de Sebastian vieram ao seu redor. Só então, os dedos
longos e magros agarraram seu pau carinhosamente, esfregando-o no mais
relaxando caminho. Dedos calejados varreram sua fenda, mergulhando e
fazendo-o estremecer nos braços de Sebastian.

— Eu sinto muito—, Sebastian sussurrou em seu ouvido.

— Eu nunca... Fui fundo —, Nick sufocou as palavras. Na verdade, ele


apenas tinha fodido dois homens em sua vida. Ele realmente não tinha
desejado ter relações sexuais com outra pessoa que não o seu companheiro.
Agora ele desejava que ele tivesse batido metade de Seattle, só para ter sua
bunda usada para o pau gigantesco o enchendo ao máximo.

Sebastian abrandou, retirando cuidadosamente e em seguida,


avançando um pouco de cada vez. — Assim é melhor? — Sebastian beijou os
ombros de Nick, segurando-o em seu enquanto a outra mão trabalhou em
seu pau lentamente.

— Sim, oh Deus, assim se sente muito melhor, não pare —, Nick


soluçou.

— Shh... Está tudo bem. Eu não vou parar.

Sebastian manteve seu ritmo lento e fácil, dando a Nick o que ele
poderia tomar. Nunca em um milhão de anos, ele pensaria que seria o único
a levar o detetive no sexo anal. Não que ele tivesse tido um monte dele. Ele
tinha tido muito medo de alguma coisa na sua bunda. Ele só tinha deixado
um cara ser topo e tinha doido como o inferno.
A maioria das vezes ele tinha sido o topo, mas ele poderia contar em
seus dedos. — Deus você cheira tão bem , como Nutella .

—O quê? — Nick inclinou a cabeça para trás, atender os lábios de


Sebastian em um preguiçoso lento beijo.

— Nutella, é uma avelã... — Sebastian gemeu. — Estamos realmente


indo para falar durante isso?

—Não. — Nick recuou , empurrando

Sebastian foi todo o caminho de uma vez. Faíscas bateram por trás de
seus olhos e seu pau soltou jorros de ejaculação bater à sua volta.

Ele sentiu Sebastian forçar seu caminho, e um rugido alto perfurou a


casa silenciosa quando Sebastian gozou. A onda de calor subiu na bunda de
Nick e caninos afundaram em seu ombro. Nick gozou novamente, chorando ,
com seu corpo tremendo quando Sebastian o mordeu , bombeando seu
sangue em seus ouvidos.

— Oh... Jesus! — Sebastian amaldiçoou contra o ombro de Nick, seus


olhos se fecharam e seu corpo estremeceu, enquanto ele bombeava mais
sêmen na bunda de Nick. Uma luz brilhante estalou em sua cabeça e uma
visão apareceu, como se ele estivesse assistindo TV. Ele estava correndo
pela praia com um lobo negro ao seu lado, o olhos do lobo olhou para ele e
Sebastian se aninhou no lobo bonito ao seu lado. Espere, ele se aninhou?
Sebastian viu-se claramente nos olhos de seu companheiro. Sua pelagem
era como seu cabelo, loiro, com tons de ouro. Ele era um lobo, também,
correndo ao lado de seu companheiro. Ele Parecia à praia de Steilacoom,
talvez?

Antes que ele pudesse pensar mais, a visão desapareceu.

Sebastian deslizou para fora do corpo de Nick lentamente, caindo ao


lado dele. Ele estendeu a mão e puxou Nick em seus braços, inalando aquele
cheiro doce de avelã. Deus ele adorava o cheiro de Nick, que agora ele sabia
que não era seu sabão, e sim era só ele.

— Você está bem?

Nick sorriu para o belo rosto de Sebastian Price, ele já estava caindo
duro para o garoto. Bem, ele supôs que ele não poderia chamá-lo mais de
uma criança, não depois do selvagem amor que eles fizeram. A testa de
Sebastian arqueou e Nick suspirou. Ele tinha se esquecido de desligar seus
pensamentos.

— Merda—, Nick sorriu , escondendo seu rosto.

—Sério? Eu fui tão bom assim? — Sebastian levantou o rosto de Nick


até o seu. — Eu sinto muito se eu te machuquei. Eu estou... Acostumado
com isso.

Nick apertou os lábios para Sebastian em um beijo carinhoso. — Eu


não sou qualquer um, eu não tenho namorado um monte.

—Eu sei, seu irmão me contou. Ele disse que você queria o que eles
não podiam dar a você.

—Eles não eram você, Sebastian. Você me preenche em todos os


sentidos, e eu nunca vou querer ou precisar de alguém além de você. —

Sebastian sentou-se. — Oh merda! Nós não usamos qualquer coisa!


Quer dizer, eu estou limpo e tal...

Nick sorriu, puxando Sebastian para baixo com ele. — Está tudo bem,
somos lobisomens, não pegamos nada, portanto, não podemos passar nada.

Sebastian se inclinou para beijar Nick; Deus, ele amava o gosto dele.
— E deveria se sentir assim? — Sebastian sussurrou. — Eu quero você o
tempo todo, é como se eu não pudesse respirar quando estamos separados.
Nick assentiu. —É o vínculo de companheiro. Eu sabia na hora que eu
te vi, que você era o meu companheiro. O puxar, a necessidade de protegê-
lo acima de qualquer outra coisa. Eu quero você, a cada momento de cada
dia. É um sentimento avassalador que tomou conta de mim.

Sebastian traçou as curvas suaves dos lábios de Nick com a ponta


dos dedos. — Eu quero você, também, o tempo todo. Eu não posso sentir
nada sem você, eu sofro por você.

Nick puxou Sebastian mais perto, envolvendo suas pernas ao redor


dele. —Eu quero contar-lhe tudo. Eu quero que você entenda quem você é,
o que você é e, acima de tudo, eu quero que você entenda que isso o torna
melhor. Você pode correr mais rápido, ver mais longe, sua força é dez vezes
maior também.

— Será que isso te assustou? Você sabe, quando você percebeu? —,


perguntou Sebastian.

—Não, eu sou como você de certa maneira. Minha mãe era um


lobisomem e assim foi o meu pai. Ele tinha estado sozinho por um longo
tempo. Eu acho que ele só queria alguém para passar a sua vida. Bem, ele a
encontrou nas montanhas da Romênia —, Nick suspirou pesadamente. — Ela
já tinha sido alterada em um lobisomem quando o meu pai a encontrou e ele
pensou que poderia controlá-la. Ele a ajudou e eles foram acasalados de
alguma forma. Eu não entendo a coisa toda de companheiros dos lobos, eu
nunca tinha entendido como isso funciona. Tudo o que eu sei, é que de
alguma forma, de alguma maneira, quando você está destinado a alguém
nada os separara.

— Então, o que aconteceu? — Sebastian aconchegou-se mais perto


de Nick.

— As lobas, levam anos para se tornarem controláveis. Elas são feral


no início, atacando tudo e todos. Meu pai conseguia porque eles eram
companheiros, ele poderia controlá-la. Não deu certo, ela veio atrás de mim
quando eu era um bebê e quando ela percebeu o que ela poderia ter feito...
— Nick fechou a olhos. — Ela se matou, para me proteger dela.

— Seu pai te disse isso? — Sebastian perguntou.

— Não, Alex fez. Ele estava lá, e depois que minha mãe morreu, meu
pai me entregou para ele e fugiu.

— Oh, Deus, Nick. — Sebastian puxou Nick para ele com firmeza. —
Eu sinto muito.

— Ela se matou com um tiro no peito. — Nick fechou os olhos. Isso o


bateu como uma tonelada de tijolos. Ele sentou-se, olhando para Sebastian.
— Assim como sua mãe fez.

— O quê? — Sebastian sentou-se. — Mas ela morreu de câncer.

Nick poderia ter golpeado a si mesmo, por que ele tinha que deixar
isso escapar assim? Ele tomou o rosto de Sebastian em suas mãos. — Deus,
Sinto muito. Eu não deveria ter dito isso assim. Meu parceiro puxou os
arquivos da sua família, ele encontrou o relatório da polícia da Rússia. Ela
atirou em si mesma, Sebastian, eu acho que, pelas mesmas razões que a
minha mãe fez. Eu não acho que essas cicatrizes que estavam em suas
costas eram de um ataque de um puma. Eu acho que sua mãe tentou matá-
lo, da mesma forma que a minha mãe tentou me matar.

— O que isso quer dizer? — Sebastian levantou-se de repente. —


Você me investigou?

Nick se levantou; ele ficou em seu joelhos na frente de Sebastian. —


Olhe para mim. Eu fiz o que tinha que fazer para protegê-lo, eu não fiquei
olhando para qualquer coisa que eu não precisa saber. Eu faria tudo de novo,
Sebastian, apenas para manter a salvo.
Sebastian virou a lâmpada e caminhou até o espelho. Ele se virou e
olhou as suas costas. Suas cicatrizes tinham ido embora.

— Como... ?

—Você é totalmente lobisomem agora, Sebastian. Seu próprio corpo o


sarou.

Sebastian virou-se lentamente. — Mostre-me .

— O quê? — Nick sentou-se, perplexo.

— Mude, faça do seu jeito —. Sebastian acenou com as mãos no ar.


— Torne-se um lobisomem.

—Sério?

Sebastian pôs as mãos nos quadris e considerou Nick com um olhar


sério. — Mude .

Nick sorriu, levantando-se do chão ainda nu como no dia em que ele


nasceu. —Ok .

Sebastian esperou; Nick estalou o pescoço de um lado para outro e,


em seguida, balançou sua braços.

— Leva a noite toda?

Nick deu a Sebastian um sorriso irônico.

— Segure-se em suas porcas.

A mandíbula de Sebastian bateu no chão quando, em poucos segundos,


Nick era um lobo. Ele sentou-se nas patas traseiras, com a cabeça inclinada
para o lado. Sebastian jurou que ele estava sorrindo. — Nick?

Nick assentiu e Sebastian veio um pouco mais perto. — Você me


entende?
— Sim... Você pode falar comigo, você sabe.

Sebastian pulou e caiu no sofá em surpresa. Nick levantou-se e


sentou-se ao lado dele, acariciando seu rosto e o lambendo. — Isso é tão
estranho!

Nick inalou o cheiro de seu companheiro em forma de lobo. Jesus foi


duas vezes mais forte, e seu corpo estremeceu. —Deus, você cheira tão bom!

Sebastian passou os dedos através da pele na nuca de Nick. —Você é


tão bonito. Eu sonhei com você, sabe? De alguma maneira, antes de nos
conhecermos, eu costumava ter esses sonhos que eu estava correndo com
um lobo. Eu acho que eu sabia de alguma forma, que você era meu, Nick. —

—Eu sou seu para a vida toda, Sebastian. Eu não posso dizer quanto
tempo eu esperei o dia em que eu iria encontrar meu companheiro, e nas
noites que passei perguntando se eu jamais iria ter um amor verdadeiro na
minha vida. Então, eu vi você em lá, com os dedos em um frasco de Nutella,
parecendo assim incrivelmente comestível e eu pensei, bem merda. Os
deuses que escolhem os companheiro sabiam o que faziam, porque ele é
perfeito para mim - alto atlético e bonito. Você é tão bonito, Sebastian. —
Nick aproximou-se, esfregando seu corpo em Sebastian.

Sebastian puxou Nick para ele, até mesmo o lobo cheirava avelãs. Era
quente e reconfortante e ele sentiu seu corpo sucumbindo ao sono. —Estou
tão cansado, Nick.

Sebastian fechou os olhos, e dentro de segundos os braços fortes de


Nick estavam envoltos em torno dele para pegá-lo. Ele sentiu como se eles
flutuassem até as escadas e seu último pensamento consciente foi que ele
queria esta com Nick por um tempo muito longo.
Com os raios da manhã veio um novo tipo de sentimento para Nick.

Paz.

O som suave da respiração de Sebastian encheu seus ouvidos e o


hálito quente fazia cócegas no seu pescoço. Sebastian estava aconchegado a
ele no estilo colher, com uma perna jogada sobre as coxas de Nick e um
braço envolto protetor em torno dele. Nick correu seu nariz sensível na testa
de Sebastian inalando o perfume que ele sabia que apenas o seu
companheiro tinha.

Sebastian gemeu contra ele, seu corpo se movimentando em Nick de


uma maneira sedutora. Nick beijou os olhos de Sebastian, e então fez o seu
caminho até a sua bochecha, chegando finalmente a seus lábios. Nick beijou
Sebastian baixinho, mordiscando o lábio inferior até a boca de Sebastian se
abrir para ele instintivamente. Um gemido baixo saiu de Nick enquanto ele
deslizava dentro da boca quente de Sebastian. Em poucos segundos, as
mãos de Sebastian estavam em seu cabelo e sua parte inferior do corpo
estava balançando em Nick.

Nick não conseguia o suficiente Sebastian, ele provou tão bom quanto
ele olhou. Sebastian puxou para cima dele e eles continuaram se beijando
lentamente, aprendendo cada parte da boca um do outro.

Nick levantou a cabeça com relutância quando uma alto batida veio
do andar de baixo.

—E agora? —, Ele gemeu.


Sebastian puxou os lábios de Nick para os seus. — Só os ignore, eles
vão embora.

—Não, eu não vou.

Nick quase caiu da cama.

— Wayne?

— Sim, agora abra a maldita porta. Eu quero ver o filho de Katya com
os meus próprios olhos.

— Estou indo! Espere um segundo. — Nick levantou-se, puxando as


calças. Sebastian estava escondendo o rosto no travesseiro, rindo. —O quê?

—Você acabou de ouvir o que você disse? — Sebastian deu uma


gargalhada.

Nick sorriu. — Saia da cama, você precisa conhecer Wayne.

Eles se vestiram de forma rápida e Sebastian quase tropeçou


tentando puxar suas calças enquanto andava. Descendo as escadas até a
porta da frente, ele podia sentir o poder do homem por trás dela. Ele parou,
puxando Nick de volta.

Nick apalpou o rosto de Sebastian. — Ei, está tudo bem. Wayne não
vai te machucar. — Sebastian seguiu Nick para a porta da frente, segurando
sua mão. Ele ficou atrás de Nick quando ele abriu a porta. Espreitando ao
redor dos ombros de Nick, ele viu um homem que parecia estar na casa dos
trinta. Ele olhou como Bradley Cooper18.

—Você vai me convidar para entrar? — Wayne sorriu. — Eu tenho


café junto com donuts. Eu sei como vocês policiais amam donuts —, Wayne
piscou. Ele olhou para trás de Nick. — Você deve ser Sebastian?

18
Sebastian saiu um pouco e assentiu.

— Vamos, rapaz; saia para que eu possa vê-lo. — Wayne mudou Nick
de lado. — Olhe para você! A imagem de sua mãe cuspida .

— Você conhecia a minha mãe?— Sebastian engasgou.

— Claro que sim, ela era uma mulher muito bonita. — Wayne entrou
na casa e caminhou a passos largos para a cozinha. — Eu tenho que dizer
que quando Preston me ligou, fiquei chocado. Tem sido um longo tempo
desde que eu vi uma criança de uma fêmea lobisomem - bem, além de
Nicholas aqui — Wayne sorriu calorosamente para Sebastian. — Você é
perfeito para Nicholas. — Wayne se inclinou contra o balcão, inspecionando o
mais jovem homem ao lado de Nick. — Ouvi dizer que você esteve tendo
alguns problemas .

Nick assentiu, tomando seu café. — Oh Deus, isso é bom —, Nick


inalou o maravilhoso rico aroma. — Então agora, não temos nada. Não há
impressões digitais, sem pegadas, sem DNA. Estamos ainda fazendo o
acompanhamento de algumas pistas.

—Bem, eu estou chamando alguns executores mais fortes de Cali, eu


ainda tenho que obter uma conversa com o alfa de Oregon.

— Como eles são? — Nick levantou uma sobrancelha. — Eu conheci os


alfas, mas não os membros da matilha .

— Os membros da matilha são como vocês caras sarcásticos como o


inferno. Eu juro que é como ter vocês ao meu lado quando estou a falar com
eles.

Nick sorriu maliciosamente. —Então, eles estão incrível e eu gosto


deles?
— Talvez. A matilha de Cali adora surfar. — Wayne levantou a mão. —
Eu sei toda a coisa clichê dos surfistas da Califórnia. — Wayne cruzou os
braços. — Uma vez que você tem um casa...

— Você não disse que eles poderiam ficar aqui! — Nick advertiu.

— Ok, eu não vou te dizer então que eu disse a eles, — Wayne sorriu.
— Relaxe, quando eu conversei com Tristan ele disse que ia ficar em outro
lugar. Quanto ao resto deles —, Wayne deu de ombros. — Eu não sei o que
eles vão fazer ou onde eles vão ficar. Eles tipo que operam do seu jeito. Ah,
e mais uma coisa - Tristan é um promotor público e os outros dois são
policiais —, explicou Wayne.

— Quantos anos são esses caras? — Nick perguntou.

Wayne encolheu os ombros. — Vinte? Eu acho que o mais antigo é


Tristan Miles, — Wayne abriu um largo sorriso. — Ele meio parece com Brad
Pitt, você sabe, quando ele era mais jovem.

— Você se parece com Bradley Cooper .

Sebastian deixou escapar. Ele sentiu suas bochechas corarem e se


escondeu atrás de Nick.

—Então, eu ouvi isso. — Wayne cruzou os braços. — Preciso ver esse


cara?

— Você não sabe quem o Bradley Cooper é? — a mandíbula de Nick


caiu.

— Eu pareço que eu tenho tempo para assistir TV? Muito menos


filmes? — Wayne sorriu.

— Então, é bom que eu pareça com ele?

— Oh, sim—, Sebastian sorriu por trás de Nick.


—Como é que você sabe o que Brad Pitt parece então? — Nick
arqueou uma sobrancelha.

— Thelma e Louise —, Wayne sorriu.

Nick inclinou a cabeça. — Como esta o Conner?

Wayne deslocou inquieto. — Temos mal falado no último mês. Ele


anda muito ocupado no trabalho.

—Quem é Conner —, perguntou Sebastian.

— Alguém que Wayne gosta —, Nick estreitou os olhos. — Você sabe


que você se importa.

— Nunca disse que não, não é o ponto. Eu ainda estou me


acostumando com a ideia de que eu encontro um homem atraente —,
Wayne suspirou profundamente. — Eu não quero machucá-lo. — Wayne
apontou para Nick. — Pare de querer ver o que estou sentindo.

— Bem, Sebastian e eu agora temos sua linhagem correndo através


de nós, graças a Preston.

— Vocês dois estão bem? Eu sei que pode ser doloroso —. Wayne
puxou Sebastian sobre ele. Ele o olhou por cima da cabeça aos pés. Olhando
para os olhos de Sebastian, ele sorriu. — Você esta acasalado com Nick .

—Huh? — Sebastian olhou intrigado.

— Você o mordeu —, Wayne sorriu.

— Assim, que isso foi normal? — Sebastian perguntou, aliviado.

Wayne sorriu. — Oh, o inferno sim, filho. Isso é muito normal. —


Wayne levou Sebastian pelos ombros. — Nós somos sua família agora, você
faz parte deste pacote e com isso vem proteção e amor. Se você precisar de
mim para qualquer coisa, é só chamar. — Wayne abraçou Sebastian com
força. —É bom ver a descendência de Katya.
— O que ela era? A minha mãe?

Sebastian se inclinou contra Nick e fortes braços o rodearam.

— Ela era bonita—, Wayne sacudiu a cabeça, rindo. — Mas ela tinha
um círculo vicioso de sequência de um quilômetro de largura. Ela tinha sido
alterada por mais de trinta anos e ainda era selvagem ao núcleo. Quando
Sergei mostrou-se, nas montanhas da Irlanda, eu tinha certeza de que ela
iria matá-lo. — Wayne sentou-se na cadeira da cozinha. — Sergei tinha
vindo para olhar para algumas terras e ele só passou a vagar para uma área
que manteve fechado para as fêmeas. Quando finalmente cheguei a descer a
montanha, eu encontrei-a agachada sobre ele em forma de lobo; Parece que
ele era seu companheiro. Eu acho que uma parte dela o reconheceu e ela
tentou mantê-lo vivo.

—Então o quê? Você apenas a deixou ir embora? — Perguntou


Sebastian.

— Ela parecia ter se acalmado em sua presença, — Wayne olhou para


Sebastian. —Deixei-a sozinha depois disso, porque pensei que se eu a
impedisse, eu iria empurrá-la para o seu lado feral novamente. Eu não sabia
que ela tinha um criança —. Wayne procurou o rosto de Sebastian. — Você
parece tanto com ela, ela tinha uma beleza que a maioria das mulheres
matariam para ter.

— Ela se matou —, Sebastian sussurrou. —Logo depois que ela


tentou me matar.

Wayne se levantou, tomando Sebastian pelos ombros.

— Ela deve ter te amado muito para tirar sua própria vida. Foi à
mesma coisa com a mãe Nicholas. Ela tentou matá-lo e, naquele momento,
ela tomou sua própria vida. Mesmo como lobos selvagens, mulheres têm
esse instinto para proteger o seu filho acima de tudo. Quando ela viu o que
ela tinha feito, deve ter provocado alguma coisa.
— Eu acho que eu não sei, até eu falar com meu pai —, disse
Sebastian.

— Será que ele sabe o que você é? — Perguntou Wayne.

— Ele tem que saber—, exclamou Nick.

— Bem, o lado lobisomem de Sebastian não saiu até agora, talvez


seu pai pensasse que você não foi afetado, — Wayne ponderou.

—Isso acontece? —, Sebastian perguntou preocupado.

— Uma vez ou duas vezes, depende da composição genética da


criança —, Wayne explicou.

A mente de Nick estava em uma corrida. Algo estava o roendo e ele


não poderia colocar o dedo sobre isso. Ele tinha que sair para a delegacia e
conversar com Casey. Ele virou-se para Sebastian com um sorriso. — Você
pode ficar aqui com Wayne um pouco? Eu só quero descer para a estação e
procurar um par de coisas.

Sebastian assentiu. — Sim, com certeza.

— Ele vai ficar bem, detetive, — Wayne piscou. — Eu sou um osso


duro .

— Sim, você é —, Nick sorriu, batendo Wayne nas costas. —Cuidado


com o meu homem, deve ser apenas um par de horas.

— Vai fazer. — Wayne voltou sua atenção para Sebastian. — Então,


agora, quem é este Bradley Cooper?

Capítulo Cinco
Casey estava em sua mesa, como sempre, com uma xícara de café e
uma caixa de rosquinhas dentro do alcance. Nick deslizou sua cadeira em
frente a ele e sorriu. Casey estava lendo tão ocupado no arquivo que ele
nem percebeu que Nick estava sentado lá até que Nick agarrou sua caixa de
donuts. Ele sorriu quando Casey bateu no topo de sua mão.

— Meu!

Nick sorriu.

— Nosso —. Ele pegou um donut. — Então, qual é o plano?

—Eu estou indo para a faculdade para falar com as crianças do jornal.
Existem três deles que escreveram alguma porcaria bastante desagradável
sobre os jogadores de futebol. Além disso, tem os relatórios do quarto no
dormitório. Nada. Nem um fragmento de evidência levou a alguma pista. Eu
não estou gostando, Nick.

— Eu não acho que as crianças do jornal estão fazendo isso, eu corri


uma verificação de antecedentes sobre todos deles. Nada. Todos estão
limpos. — Nick fechou os olhos, tentando fazer com que seu cérebro
trabalhasse. Ele pegou o telefone e chamou Sebastian.

— Qual é o sobrenome de George?

—Huh? —, Perguntou Sebastian.

— Sabe George, o cara que trabalha para seu pai?

— Hum, Heine ? Eu acho que é isso. Por quê? — Perguntou


Sebastian.

— Basta ir com o meu intestino, como eu deveria ter ido todo o


tempo. Tudo bem com você?
— Você acabou de sair, Nick, — Sebastian sorriu. —Eu estou bem, eu
estou introduzindo Wayne com o “The Hangover 19“.

Nick sorriu. — Divirta-se! — Nick desligou e olhou para Casey. —


Vamos ver o que George Heine tem sobre ele.

— Estamos lançando uma rede mais ampla? Você acha que seu pai tem
algo a ver com isso, não é? — perguntou Casey.

— Eu não tenho certeza, mas eu não tenho tempo para desperdiçar


enquanto outra tentativa é feita contra o meu namorado.

Casey arqueou uma sobrancelha. — Hoooo, agora ele é seu


namorado?

—Sim, ele é. — Nick sentou-se e puxou o laptop aberto. — Comece a


trabalhar.

Eles tinham estado dobres os arquivos por mais de uma hora, quando
Nick ouviu Casey jurar sob sua respiração. Casey olhou para só então, ter
seus lábios desenhados em uma linha apertada.

— Adivinha quem é dono de um açougue?

— Foda-se! Eu sabia! — Nick pegou suas chaves. — Vamos pegar o


maldito mandado.

Nick estava chutando-se enquanto dirigia. Ele estava tão obcecado


em salvar Sebastian, que ele não estava pensando claramente no que
poderia ter o perturbado. Agora fazia sentido: George, o servo fiel, estava
tentando assustar Sebastian, de modo que ele se calasse. Foi à maneira de
George proteger os bens de seu patrão.

Nick suspirou pesadamente e bateu com o punho no volante. Casey


tinha sido tranquilo para a maioria do tempo, mas agora ele falou.
19

Filme de comedia.
— Pare de bater-se, Nick.

— Eu deveria ter visto isso! Porque não eu vi? — Nick gritou.

—Porque você está no amor e ficou distraído, — Casey disse


calmamente.

— Sim? Bem, então eu deveria ter sido olhando para a minha cara,
em vez de cair sobre mim mesmo. Eu sou um policial pelo amor de Deus. —

— Vamos pegar esse cara, ok?— Casey sentou-se para frente no


assento. — Bem ali, essa é a casa.

Nick puxou para uma parada em frente de uma casa estilo fazenda.
Não era grande, e dois carros estavam na garagem ao lado. Nick acenou
para Casey e os dois caminharam até a garagem. Nick espiou dentro.

Havia folhas ou algum tipo de cobertores sobre a janela, mas Nick


podia ver que dentro havia um carro preto, juntamente com uma prata. Nick
tentou abrir a porta da garagem, que não estava trancada. Nick levantou
uma sobrancelha para Casey e eles abriram uma fresta da porta. O BMW
estava estacionado ao lado do Lexus, e o lado da BMW estava raspado a
tinta preta.

Nick esperou por Casey para fazer a chamada e, em seguida, eles


mudaram para frente da casa. Ele se arrastou até a porta da frente e Casey
se posicionou de um lado, enquanto Nick estava do outro. Nick tocou a
campainha e ouviu alguém se movendo dentro.

— George Heine, este é o detetive Nicholas Stevens da Polícia de


Seattle. — Nick preparou-se quando os passos se aproximaram, e a porta
estava aberta. George ficou com os braços para fora.

— Vá em frente —, disse George.

Casey prendeu os punhos de George enquanto Nick lia os direitos


dele.
— Você entende esses direitos que li para você? — Nick estava na
frente de George. O homem estava calmo como demais para o gosto dele.

— Sim —, disse George.

Dentro de uma hora, a casa de George Heine estava cheia de policiais


e sacos de provas foram removidos, juntamente com os dois carros na
garagem. Nick encostou-se A e em seu caminhão enquanto os homens
entravam e saíam da casa.

George tinha sido levado para a delegacia por Tucker e Wesley meia
hora mais cedo.

Ele não disse uma palavra e ele não ia dizer. Sua boca se fechou
como uma armadilha de aço quando Nick começou a interrogá-lo. As únicas
palavras que ele disse foram para chamar seu advogado. Nick imaginou se
Sergei Price proporcionaria um para o seu antigo servo. Casey lhe deu uma
cotovelada na lateral. — Vá para casa, Nick. Tenho certeza de que Sebastian
está se perguntando o porquê você está demorando tanto.

— Como é que eu vou dizer-lhe isso? George tem vindo a trabalhar


para eles por toda sua vida.

— Você só vai dizer—, Casey tentou sorrir. — Esteja lá para ele. Ele é
bom para você, você sabe? Eu nunca vi você sorrir tanto.

— Você vai suave em mim agora, O’shea? — Nick sorriu.

— Nunca! — Casey piscou, e saiu em direção a casa.

Nick tomou o seu tempo para conduzir de volta para casa. Ele não
sabia o que fazer para dizer a Sebastian. O garoto tinha acabado de
perceber que ele era um lobisomem, e ele tinha sido aterrorizado por meses
e agora estava acasalado com um velho homem. Pô, sua vida poderia ser
mais asneira? Nick suspirou em frustração.
Sim, ele era mais velho, mas ele não se sentia um. Ser um
lobisomem significava parecer muito mais jovem do que sua idade real, o
que poderia explicar só de olhar para Wayne... Merda, quantos anos tinha
Wayne? Nick sorriu suavemente.

Voltando para Adler, ele viu um carro desconhecido estacionado na


frente de sua casa. O medo penetrou imediatamente e Nick correu,
arrebentando com a porta da frente.

Sebastian sentou-se no sofá com um homem de cabelos loiros. Assim


que ele bateu a porta, a loira levantou-se e arqueou uma sobrancelha em
sua direção.

— Quem diabos é você?— Nick rosnou.

— Whoa... Espere um minuto. — Sebastian levantou-se e ficou na


frente de Nick.

— Esse é Tristan; Wayne o chamou para ficar comio, enquanto ele foi
falar com Preston.

Nick não gostou disso, Tristan era loiro e bonito da cabeça aos pés.
Droga, ele parecia Brad Pitt quando jovem.

— Nicholas Stevens, sinto muito por isso —, Nick estendeu a sua


mão.

— Não tem problema. — Tristan inclinou a cabeça, apertando a mão


de Nick. — Acho que Sebastian é o seu companheiro?

—Sim, ele é. — Nick colocou o braço em torno da cintura de


Sebastian, puxando-o para ele.

Tristan sorriu. — Eu não estou atrás dele, você sabe. Estou apenas
fazendo um favor para Wayne e agora que você está aqui, eu posso ir.
Tristan se esticou e voltou sua atenção para Sebastian. — Foi muito
bom conhecê-lo, Sebastian .

— Gostaria de ficar? Eu quero dizer para um café ou algo assim?


Estou muito interessado na sua linha de trabalho. — Sebastian olhou para
Nick. — Ele pode? Por favor?

Nick olhou para o belo rosto de Sebastian e sentiu seus ossos em


fusão.

— Sim, claro que pode. — Nick olhou para Tristan. — Ou seja, você
gostaria de ficar?

Tristan sentou-se no sofá. —Claro, se você não se importa?

— Não, eu só vou fazer algum café. — Nick beliscou a bunda de


Sebastian. —Nós precisamos conversar.

Enquanto Nick fez o café, ele podia ouvir as perguntas animadas de


Sebastian para Tristan. Quanto tempo ele tinha sido um advogado? Será que
ele colocou os bandidos na prisão? O salário era bom? Era a faculdade de
direito duro? Nick sorriu enquanto mediu o café e encheu a cafeteira com
água. Ele pegou alguns dos donuts que Wayne trouxe e fez seu caminho de
volta para a sala. Tristan olhou para cima enquanto ele caminhava com o
café e donuts.

— Então, Wayne me disse que você pegou alguém, no caso de


Sebastian? — Tristan perguntou.

Sebastian virou-se rapidamente no sofá. — Você fez?

Nick olhou para Tristan. — Sim, nós fizemos. Eu estava indo para
discutir isso com você mais tarde...

— Desculpe, uma mensagem mental atravessou, eu não sou boa em


distingui-las —, Tristan deu de ombros.
— Maravilhoso —, Nick suspirou em frustração e se sentou no sofá.

Ele tomou as mãos de Sebastian nas suas e tentou sorrir.

— Foi George, Sebastian. Encontramos os dois carros em sua


garagem, e ele possui um açougue. Os caras estavam indo para questionar o
cara que trabalha lá, mas isso é provavelmente o lugar de onde todo o
sangue veio.

— George? Mas por quê? Ele sempre tem sido tão bom para mim. —
Sebastian abaixou a cabeça. — É porque eu sou gay? —, ele sussurrou. —
Ele acha que eu estou doente?

Tristan recostou-se, em relação à Sebastian. — Por favor. Não há


nada de errado em ser gay. Eu julgo toneladas de processos contra idiotas
homofóbicos e sempre ganhei deles. E cada vez que eu faço, eu inclino-me
sobre eles enquanto eles estão andando só para informá-los que eles apenas
foram presos por um homem gay.

A cabeça de Sebastian surgiu. — Você... Você é gay também?

Tristan sorriu. — Yep. Quer dizer, eu não estou correndo para assistir
a um show da Broadway, mas sim .

Nick balançou Sebastian em seus braços. — Eu sinto muito.

Tristan levantou-se e tossiu discretamente. —Eu deve deixar vocês


dois sozinhos. Eu estarei por perto antes de eu voltar para LA. — Ele tirou
um cartão de visita de sua carteira e entregou a Sebastian. — Sempre que
você quiser falar sobre a carreira na lei, ou apenas para conversar, eu vou
estar aqui.

Tristan estendeu a sua mão para Nick.

— Foi um prazer conhecer você, Nicholas.

— Você também. — Nick levou Tristan à porta.


Tristan parou e olhou para Nick. — Ele é bom para você e você para
ele. Vocês fazem um casal bonito.

— Obrigado—, Nick sorriu. —Qualquer um em sua vida?

—Não, não há tempo. Além disso, — Tristan encolheu os ombros, -


não é qualquer cara legal, lembra?

Nick sorriu baixinho. — Sim, mantenha dizendo a si mesmo isso,


Tristan.

Uma vez que Tristan tinha ido, Sebastian manteve-se ocupado na


cozinha fazendo o jantar. Nick estava no chuveiro e Sebastian não tinha
nada para fazer, além de fazer o jantar e pensar por que o homem que
praticamente o criou faria todas essas coisas horríveis que ele foi acusado.

Sebastian sentiu seu coração quebrar pouco a pouco. George tinha


jogado com ele quando ele era mais jovem, levado ele para a escola e
empacotado seus almoços. Ele ainda brincou de policiais e ladrões com ele
às vezes. Foi difícil imaginar que só porque ele era gay, George viria contra
ele. Sebastian enxugou as lágrimas que ameaçavam derramar. Isso não era
justo. O fato de que ele era gay não o tornava uma pessoa diferente. Isso
não mudava quem ele era por dentro.

— Pare com isso. — Nick veio atrás de Sebastian e envolveu seus


braços ao redor de sua cintura. — Você é linda por dentro e por fora.

—Por quê? Por que ele faria isso para mim? — Sebastian enxugou os
olhos novamente, fungando.

— Eu não sei querido. Eu não posso fingir saber por que algumas
pessoas reagem da forma que eles fazem a alguém que é gay. Olhe para
Casey, ele é católico nascido e criado, vai à missa fielmente aos domingos e
ele não dá duas merdas sobre eu ser gay. Ele acha que apenas tenho gostos
diferentes e ele faz suas próprias opiniões. Eu não sei por que algumas
pessoas pensam que os gays são doentes ou abominação e eu não me
importo. — Nick beijou o pescoço de Sebastian, aninhando seu cabelo. —
Você é lindo.

Sebastian se virou e foi arrastado para os braços fortes de Nick. A


boca quente desceu sobre ele e suas línguas se encontraram em um
preguiçoso beijo lânguido. O calor estava aumentando na cozinha e não era
do fogão.

Sebastian gemeu contra os lábios de Nick e foi pego. Ele mal tinha
consciência de estar subindo as escadas, e ainda menos consciente de sua
roupa saindo. Os lábios de Nick nunca deixou os seus quando ele foi
rebaixado para a cama e colocado suavemente sobre suas costas.

As mãos de Nick investigaram todas as partes de sua pele, provocando


e mergulhando entre suas pernas. A mão forte circulou em torno de seu
vazante pau e começou um lento arrastar da raiz às pontas. Sebastian arqueou
contra seu corpo pairando sobre ele e foi recompensado com outro mergulho
da língua de Nick em sua boca. Sua respiração estava se tornando mais
trabalhosa e seus quadris se moveram no mesmo ritmo da mão de Nick.

Ele queria que Nick dentro dele, enchendo ele, tirando toda a dor e o
medo que ele estava sentindo. Ele nunca tinha feito amor, até Nick. Agora,
ele queria saber o que ele sentiu em ser completamente ligado a uma
pessoa.

— Nick... Por favor, faça amor comigo — Sebastian gemeu contra os


lábios de Nick.

Nick pegou na sua cabeceira, ele puxou a gaveta aberta e agarrou o


tubo de lubrificante. Ele se posicionou entre as pernas de Sebastian e olhou
para baixo para o rosto do homem pelo qual ele se apaixonou. — Você tem
certeza?

Sebastian assentiu. —Sim, eu tenho... Por favor, Nick.


Sebastian fechou os olhos enquanto Nick deslizou a mão lentamente
para baixo de sua coxa. Ele sentiu uma frieza em sua entrada e, em seguida,
Nick empurrou um dedo dentro dele. Sebastian arqueou na pressão. Um
calor, e uma sensação de formigamento lentamente viajou por sua espinha
quando Nick acrescentou outro dedo, esticando-o. A deliciosa massagem em
seu doce ponto o fez choramingar de prazer. Os lábios de Nick estavam de
volta em sua boca, brincando e mordiscando enquanto outro dedo violou seu
apertado anel de músculos.

Sebastian se moveu no mesmo tempo com os dedos de Nick , cada


empurrão o tinha chorando , implorando por mais. Sua primeira vez não
tinha sido nada assim, e agora ele queria que tivesse sido com Nick. Ele era
tão cuidadoso, tão atencioso que quando Nick deslizou seu comprimento
quente dentro não havia nenhuma dor, só uma plenitude que parecia se
espalhar para fora, tirando seu fôlego.

— Nick... Oh merda... Nick... — Sebastian gemeu.

— Oh Deus, Sebastian. — Nick parou.

A sensação de ter Sebastian sem preservativo... Ele fechou os olhos e


respirou através do desejo de gozar gritando. As pernas de Sebastian
enrolaram na cintura de Nick e ele moveu-se experimentalmente, testando o
quão rápido e quão longe ele podia ir perante o sentimento que o tomou.

Sebastian era tão apertado, tão quente e ele deslizou dentro com
facilidade, como se eles fossem feitos para se adequar.

Ele observou o rosto de Sebastian quando ele deslizou, enchendo


Sebastian ao máximo. Seus olhos estavam fechados. Nick não tinha pensado
que Sebastian podia olhar mais bonito, mas ele fez. Seus lábios estavam
parcialmente abertos, com os olhos trancado e suspiros suaves e baixos
gemidos continuamente ecoou pelo quarto.
Nick se moveu num ritmo lento, certificando-se que Sebastian estava
bem, e quando as unhas de Sebastian arranharam suas costas, e ele pediu
mais “mais rápido, mais duro” Nick agradeceu aos deuses. Eles moveram-se
em sincronia, Sebastian atendendo suas estocadas com tanto fervor que ele
estava recebendo. Mais e mais ele afundou em Sebastian de novo e de novo,
enquanto ele podia ouvir os pensamentos de Sebastian. Eles combinavam
com seus corpos e almas, como inacreditável parecia estar juntos como um
só, como se eles fossem feitos ser um.

Não houve dor, apenas prazer, batendo repetidamente como uma


onda para a praia, trazendo novas sensações e novas emoções para ambos.
O calor no quarto era quase insuportável e Nick pensou que eles iriam
queimar quando seus orgasmos os atingiram, enviando um espiral em uma
zona de prazer tão profunda que ele nunca quis sair.

O uivo alto de Sebastian quase balançou a casa, seus dedos se


cravaram nas costas de Nick com tanta força que Nick sabia que teria
marcas. Um fluxo de ejaculação disparou no peito de Sebastian e Nick
desabou sobre ele, com seus caninos perfurando a pele no ombro de
Sebastian. Outro alto uivo deixou os lábios de Sebastian e Nick gozou
novamente, atirando quente e duro dentro do buraco de Sebastian que pela
segunda vez gozou e estremeceu debaixo dele.

Eles se abraçaram em silêncio, ambos sacudindo a partir das réplicas


pós-orgástica. Os lábios de Sebastian estavam correndo ao longo do
comprimento do seu pescoço, sua língua quente deslizando ao longo do
pulso aquecida. Nick passou os braços em torno de Sebastian, acariciando
seu pescoço e beijando seu ombro, onde seus caninos o tinha marcado. Nick
fechou os olhos, ele amava Sebastian, ele estava apaixonado por ele. Ele
nunca tinha amado ninguém, nunca tinha sentido nada como ele tinha
sentido agora.

— Nem eu —, Sebastian sussurrou. — Eu também te amo.


Nick sorriu, levantando a cabeça. — Não é bom ouvir os pensamentos
dos outros.

Sebastian tomou o rosto de Nick em suas mãos. — Eu te amo,


detetive Nicholas Stevens. Eu nunca vou amar mais ninguém.

Nick beijou Sebastian suavemente. — Eu amo você, Sebastian Prince.

Nick acordou com a suave respiração de Sebastian contra o pulso de


seu pescoço. Uma coxa foi jogada em cima dele e uma mão estava
descansando em seu peito. Nick adorava olhar para Sebastian enquanto ele
estava dormindo, ele olhou tão angelical. Os acontecimentos da noite
passada voltaram em sua mente e Nick sorriu, beijando a testa de
Sebastian. Eles fizeram amor, e foi tudo o que Nick sempre sonhou. O toque
do seu telefone celular lhe trouxe fora de sua fantasia. Ele agarrou-o fora da
mesa de cabeceira e se arrastou para fora da sala em silêncio. — O que está
acontecendo, Casey? Ainda é cedo —, Nick sussurrou.

— Sim, é onze, Nick. — Casey olhou para o relógio. — Desça aqui,


Heine pediu um advogado e o açougueiro da loja do homem não esta
falando.

— Espere! Heine tem um advogado? — Nick perguntou.

— Sim. Adivinha para quem foi o seu primeiro telefonema?

Nick parou no meio da caminhada. — De jeito nenhum. Price? Porque


na terra que ele arrumou um advogado para o homem que tentou matar seu
filho? —
— Isso é o que quero saber. Obtenha-se aqui embaixo.

Nick abriu a porta do quarto. Sebastian ainda estava dormindo e ele


não tinha coragem de acordá-lo. Ele pegou sua roupa e os sapatos e vestiu
em seu caminho descendo as escadas.

— Espere o açougueiro não falou nada?

— Sim. Trancou-se como uma virgem. —, Casey estalou os dedos em


Tucker e Wesley. — Sentem-se por aí gente, por favor.

—Sim, não há problema. — Tucker puxou uma das cadeiras na frente


da mesa de Casey.

— Olha, Nick, eu tenho Flotsam e Jetsam 20aqui esperando apenas no


caso da merda ir pro sul. Apresse-se. — Casey desligou e sorriu com o olhar
no rosto de Wesley. — O quê?

— Flotsam e Jetsam? — Wesley perguntou.

— Starsky e Hutch21 melhor? — Casey sorriu.

— Bem, pelo menos eles são fantásticos polícias ficcionais e não


enguias de desenhos animados do mal — Wesley falou indignado.

20

Flotsam and Jetsam é uma banda de thrash metal norte-americana do Arizona.

21

Starsky & Hutch é uma série americana dos anos de 1970 de suspense policial.
Nick acelerou quase todo o caminho para a delegacia, porque na terra
que Sergei Price ou Pratham, qualquer que seja, iria fornecer um advogado
para George Heine? O homem tinha aterrorizado seu filho e quase o matou,
executando-o fora da estrada. Quando isso não funcionou, ele tinha cortado
suas linhas de freio. Nick puxou para o seu estacionamento e correu para a
delegacia.

— Onde está Heine —, perguntou Nick.

— Ainda em uma sala de interrogatório, por quê? Você vai ter uma
chance com ele? — Perguntou Casey.

— Até que seu advogado chegue aqui, eu vou atrás dele .

Nick pegou o arquivo de Sebastian fora de sua mesa e caminhou pelo


corredor. Ele olhou através da janela da sala de interrogatório. George Heine
parecia como se ele não tivesse um cuidado no mundo. O sangue de Nick
ferveu e ele bateu a porta aberta.

— Bom dia, George. Presumo que suas acomodações eram


confortáveis ? — Nick jogou o arquivo na frente de George.

—Tudo bem —. George olhou para o arquivo.

— Veja isso. — Nick abriu o arquivo , na primeira imagem do Jeep de


Sebastian com a porta danificada. A segunda era do Jeep de Sebastian
virado do lado da estrada.
— Sebastian poderia ter morrido, ele foi forçado a saltar de um meio-
fio e seu Jeep capotou. — Nick observava os olhos de George quando ele
lentamente olhou para as fotos.

— Ele está comigo agora, eu vou matar quem chegar perto dele. Você
sabe como machucado ele foi ontem à noite? Ele chorou, pensando que você o
odiava porque ele era gay .

A cabeça de George agarrou a atenção em Nick.

— Sim, George, — Nick se inclinou para frente. — Ele está


machucado, ele não entende por que alguém que cuidou dele como uma
criança iria querer vê-lo morto.

— Eu nunca machucaria Sebastian! — George gritou.

— Sim? — Nick empurrou as imagens no rosto de George. — Que


porra é essa, então? Algum tipo de brincadeira doentia? Ele poderia ter
morrido! Ele quase morreu!

A boca de George ficou apertada, e ele virou o rosto.

—Por que você faria isso com ele? Ele amava você, você era a coisa
mais próxima que ele tinha de um pai, George. — Nick se sentiu mal em
usar os pensamentos de Sebastian, mas ele não tinha escolha; algo não
estava certo. — Ele está arrasado.

— Eu nunca machucaria Sebastian. — George olhou para o detetive


nos olhos. — Eu o amá-lo como se fosse meu filho.

Nick olhou atentamente para George e respirou fundo. — Oh Deus,


ele é seu filho. — Nick assistiu George quebrar.

As lágrimas continuavam a cair e Nick ficou atordoado.

— Eu adorei Katya com todo o meu coração— George disse. — Sergei


não sabia a joia que ele tinha. Ele a deixou sozinha o tempo todo; era como
se a sua ligação de companheiro não existia. Ele era cruel e frio. Eu estava
com ela quando as mudanças vieram e nós... Apaixonamos-nos. Eu cuidei
dela, cuidei dela durante sua gravidez. Sergei nunca quis uma criança e
quando Sebastian nasceu eu tinha a certeza que Sergei não soubesse que
não era dele. Mas ele nunca deu a Sebastian deu um segundo pensamento.
Escondemos-nos o segredo da paternidade de Sebastian bem o quanto
podíamos. Foi fácil, ele nunca se tornou doente e Katya estava convencida
de que tinha passado o gene lobo para ele. Na noite quando ela atacou
Sebastian... — George fechou os olhos. — Quando ela viu o que ela tinha
feito, ela ficou horrorizada, e em seguida, ela levou a própria vida. Sergei
entrou enquanto ela tinha a arma, ele estava gritando com ela para colocá-la
para baixo e ela lhe disse que tinha que fazer isso por Sebastian. Eles
lutaram Sergei a agarrou e a arma disparou. — George fechou os olhos. —
Ela colocou a mão para mim na morte, não na dele. Eu prometi que a partir
daquele dia eu cuidaria de Sebastian. Eu nunca faria colocaria o meu próprio
filho em perigo, Detetive .

Nick sentou-se em estado de choque total. — Sergei sabia. De


alguma forma, ele descobriu e ele enquadrou você. Quando Sebastian saiu
do armário, foi à gota d’água para ele, não foi?

George assentiu. — Ele estava gritando com Sebastian para retirar


sua declaração, disse que ter um filho gay o fez parecer um idiota. Quando
Sebastian saiu, eu podia ouvir Sergei falando com alguém no telefone. Eu
não pensei que Sergei sabe iria tentar machucar o meu filho.

— Eu acredito em você, George. Eu acho que é melhor se nós


mantivermos isso aqui até chegarmos a Sergei e seu cúmplice. Eu estou
disposto a apostar minha a vida que é o maldito açougueiro.

— Posso ver o meu filho... —, perguntou George.

Nick levantou-se e sorriu. — Eu vou trazê-lo aqui, tudo bem?


— Obrigado, Detetive. Você deve se importar muito por Sebastian —,
George disse.

— Eu sou seu companheiro, George — Nick observou os lábios de


George se curvaram em um sorriso.

— Então, ele tem o gene, ele é um lobisomem.

Nick assentiu com a cabeça, olhando para a janela da sala de


interrogatório. Ele sabia que ninguém o estava assistindo ou ouvindo, mas
de qualquer forma, ele colocou o dedo aos lábios. George assentiu
lentamente, recostando-se na cadeira.

— Eu vou ter certeza que você está confortável e eu vou ter


Sebastian aqui para ver você. — Nick virou-se indo para a porta.

—Detetive? — Nick se virou. — Sim?

— Você... O ama, não é? — George perguntou.

— Com todo o meu coração.

Nick encontrou Casey, Tucker e Wesley no escritório. Ele ligou para


casa e esperou por Sebastian responder. Depois do quinto toque, a
secretária eletrônica chutou adiante.

— Sebastian, por favor, atenda se você estiver ai... Tudo bem, me


chame assim que conseguir isso, ok? — Nick desligou, olhando para Tucker e
Wesley. — Vocês podem ir para minha casa? Conferir Sebastian para mim?

— Sim, sem problemas, Nick, — Tucker, levantou esticando os braços.


— Meu homem ainda está no trabalho de qualquer jeito, então eu sou bom
para um pouco .

— Ok, bom. — Nick pegou suas chaves. — Casey, precisamos pagar


a Sergei Price uma visita. George é inocente.
— Achei isso também, ele olhou horrorizado quando eu o acusei de
tentativa de assassinato —. Casey pegou sua jaqueta. — Vamos.

Sebastian balançou a janela da cozinha da casa de seu pai e puxou-a


para cima. Ele subiu e olhou ao redor do escuro quarto. A TV estava ligada
na sala de estar e Sebastian podia ouvir seu pai no telefone. Ele fez o seu
caminho pelo corredor, mantendo um olho para seu pai. Ele tinha ouvido
Nick ao telefone, seu pai tinha proporcionando um advogado para George, o
homem que tinha tentado matá-lo. Depois disso, ele facilmente tomou a
decisão de fazer uma visita ao seu querido e velho pai.

Sebastian viu seu pai em sua cadeira favorita com um copo de vodka;
aparentemente, velhos hábitos são difíceis de quebrar.

— Feliz pai? — Sebastian estava na porta de entrada da sala de estar.

Sergei virou a cadeira para estudar Sebastian. — Eu sabia que você


viria .

— Oh, não é? Foi porque eu estou com o detetive e agora eu sei que
você enviou um advogado para ajudar George? Como você pôde? Ele tentou
me matar!

Sergei sorriu e levantou-se com o seu copo de vidro. — Você garoto


estúpido. George nunca tentaria matá-lo. Ele é o seu pai.

Sebastian franziu a testa. — O que você quer dizer?


Sergei caminhou ao redor do quarto, mantendo o olho em Sebastian.

— Eu sabia desde o momento em que sua mãe morreu que ela e


George haviam se tornado amante. Na sua morte, ela o queria e estendeu
sua mão para ele, chamando por ele. Minha companheira estava com outro
homem —. Sergei jogou o copo contra a parede. — Eu trabalhava dia e noite
para oferecer a ela com o melhor de tudo, e ela estava com ele! —Sergei
rugiu. — Eu nunca quis uma criança! Ela só tinha de tê-lo! Eu estava junto e
olhei como eles o olhavam com carinho, eu não sabia o porquê disso até que
ela morreu. Foi porque você era dele e não meu —. Sergei estreitou seus
olhos em Sebastian. — Você se transformou em uma abominação! Amar um
homem, se acasalar com um homem? Você me deixa doente !

Sebastian cruzou os braços. — Talvez George tivesse um pau maior.

Sergei convulsionou com raiva e Sebastian foi atingido no rosto. —


Nunca me fale de tal modo!

— Se você odeia tanto George, porque ajudá-lo? — Sebastian


esfregando o rosto onde ele tinha sido atingido. Ele observou o lento e mau
sorriso, vir ao rosto de Sergei. — Oh Deus, era você!

Sergei deu uma risadinha. — Parece que você não está tão estúpido
depois de tudo. Era tão fácil. Eu sabia que você poderia ter o gene, sabia que
você poderia ser capaz de me cheirar. Eu empreguei o homem que trabalha
para George no açougue, lhe pago um pouco de dinheiro como uma questão
de fato. Ele costumava trabalhar em carros, veio a calhar —, Sergei divagava.
— Ele sabia exatamente como cortar os freios em seu carro. Quanto ao resto,
foi fácil para nós obter os fatos e fingirmos sermos exterminadores. Nós
andamos livremente ao redor do campus, deixando notas para todos os
jogadores de futebol homossexuais. Eu estava no processo de deixar um em
seu armário quando esse maldito menino entrou então eu tive que acalmá-lo.

— Você bateu em Colin? — Sebastian deu um passo para trás em


surpresa.
—É claro que eu fiz—, Sergei sorriu maníaco. — Eu queria que você
calasse a boca, Sebastian, mas você é apenas como ela - teimosa além da
razão. Eu pensei que seria muito melhor para a minha empresa se o meu
filho gay estivesse morto.

Sebastian não podia acreditar, o homem que ele pensava ser seu pai
havia tentado matá-lo, repetidamente. — Você me odeia... Tanto assim? —

— Você não é a minha carne e sangue, Sebastian. Eu não poderia me


importar menos se você vivesse ou morresse.

O pulso de Sebastian correu e o ar foi aquecido em torno dele, seus


olhos se voltaram e seus caninos alongaram. Ele sorriu quando Sergei se
afastou dele. — O que está errado, Sergei?

— Então você é um lobisomem, eu sabia! — Sergei gritou. — Eu


deveria ter atirado em você quando tive a chance! Sozinho no
estacionamento da escola foi o local perfeito e a oportunidade de matá-lo!

Sebastian sentiu seu coração guinar. —Por você está me dizendo tudo
isso? Você sabe que vou dizer a Nick. — Sebastian viu a arma no reflexo da
TV e correu; uma bala passou zunindo por centímetros de sua cabeça.

— Eu vou te encontrar Sebastian! — Sergei gritou.

Sebastian correu para a porta da frente, só para ouvir o alarme de a


casa disparar.

Nick!
— O que quer dizer que ele não está lá? — Nick gritou ao telefone.

—Só o que eu disse Nick. Sebastian não esta aqui —, Tucker


respondeu.

—Será que você checou... — Nick parou no meio de uma frase, os


pensamentos de Sebastian empurraram em sua mente completamente. —
Oh Jesus, Sebastian está em apuros! Chegue à casa de Sergei Price, na
Mercer Island, agora! — Nick desligou o telefone e olhou sobre Casey no
banco do passageiro. — Eu não posso explicar tudo agora, mas você tem
que confiar em mim, Case. Precisamos ir a armas porque Sergei está
tentando matar Sebastian!

Casey tirou a arma do coldre e olhou para o clipe. — Vá mais rápido.

Três minutos mais tarde, eles se chocaram com a grama do gramado


do Sergei Price. Nick pulou para fora do caminhão e percebeu três lobos
correndo em volta. Qual foda-se? Outro tiro saiu da casa e Nick correu para
a porta da frente, que estava trancada. Ele olhou ao redor da casa e depois
para o pátio, onde viu sombras movendo-se através do telhado. Ele apontou
para Casey ir a torno e Nick subiu a lado da casa.

— Eu lhe disse que iria encontrá-lo, Sebastian , — Sergei sorriu ,


penteando o pátio no terraço ao ar livre. — Você não pode se esconder.
— Por que você não me matou quando eu era uma criança? —
Sebastian espiou por trás da enorme grade. — Por que me deixou viver?

—Muito suspeito, as autoridades não estavam convencidas que Katya


tinha tirado a própria vida. Eu não podia me dar ao luxo de ter mais
suspeitas sobre mim mesmo. George fez tudo tão fácil para mim, sempre
fazendo o que lhe foi dito, nunca fazendo perguntas. Eu plantei provas, ele
será condenado por tentar matá-lo. E seu assistente do açougue vai ficar
com ele como um acessório. Eu vou despejar seu corpo em algum lugar que
nunca vai ser encontrado —, Sergei continuou enquanto ele chutou uma
mesa de vidro, olhando para trás das grandes plantas.

— E o seu Detetive? Ele vai morrer, porque eu já contratei alguém


para levá-lo.

Sebastian voou de trás da churrasqueira, ele mudou em segundos


pousando em Sergei em plena forma de lobo. Ele rasgou as mãos de Sergei
e a arma disparou, acertando Sebastian em seu lado. Ele soltou um grito
alto e um gemido e foi expulso para o lado.

—Eu sei como matá-lo, Sebastian. Isso foi à única coisa que Katya
deixou escorregar. —Sergei apontou a arma para o coração de Sebastian. De
repente, ele foi atingido com força nas costelas e a arma caiu de sua mão e
deslizou pelo pátio, deslizando para uma parada na beira.

—Eu sei como matá-lo, também! — Nick rosnou. Calor atravessou seu
peito enquanto Sergei empurrou uma faca nele.

— Eu não sou estúpido, detetive. — Sergei desenrolou debaixo de


Nick indo para a arma. Três lobos pularam na frente dele, bloqueando seu
caminho. Ele se virou para ver outro homem olhando para ele com um
sorriso.

— Nem somos nós, — Casey brincou.


Sergei virou-se, com a faca na mão. O detetive tinha uma arma na
mão e Sergei avançou para ele. Ele e o detetive lutaram antes da arma
disparar. Sergei arregalou os olhos.

— Nunca lute com um detetive irlandês. — Casey ficou para trás


quando Sergei caiu no chão. — Idiota —, Casey cuspiu. Ele olhou para cima
para ver Nick rastejando para um lobo descansando em seu lado, respirando
pesadamente.

— Sebastian —. Nick correu os dedos através da pele na nuca de


Sebastian. — É preciso mudar de volta. Você pode fazer isso? — Nick beijou
o focinho de Sebastian. — Basta concentrar-se, olhe nos meus olhos.

Sebastian gemeu, fechando os olhos com os de Nick. Nicholas


segurou-o quando o tremor iniciou, a temperatura no pátio foi aumentando
rapidamente. — Eu estou aqui, eu não vou sair —, Nick sussurrou.

Os músculos de Sebastian contraíram e ele soltou um uivo alto


quando seus ossos quebraram e eles próprios se reajustaram. Pareceu levar
uma eternidade, e então ele pôde ver cor. Ele podia ver a bela prata dos
olhos de Nick olhando para ele com tanto amor.

— Nick...

Nick olhou para o peito de Sebastian; a bala tinha entrado logo


abaixo de sua costela esquerda. Graças a Deus, Sergei tinha um tiro ruim.
Sua pele ondulou e a bala saiu e o buraco foi fechado. Houve uma tosse
curta e Nick olhou para cima para ver Casey olhando para ele.

—Então... Hum ... — Nick se esforçou para encontrar as palavras para


explicar.

— Lobisomens, né?— Casey colocou as mãos nos quadris. — Não acho


que você poderia-te me dito isso, Nick? Quem são os três?
Casey apontou para os três lobisomens sentados em suas ancas, os
observando.

— Eu acho que é Tristan, — Sebastian sentou lentamente.

— Hum, Casey, se importaria de ir na casa, e talvez encontrar


algumas calças para essas quatro pessoas? —, perguntou Nick .

— Agora eu sou o homem do guarda-roupa? — Casey ergueu as


mãos no ar. — deus e Mãe Maria!

Poucos minutos depois, Sebastian estava vestindo em calças jeans e


sentadas no banco perto da fogueira. Tristan tinha sido o primeiro a mudar e
agora estava puxando as calças para cima, fechando-as.

— E você é? — Casey levantou uma sobrancelha.

— Tristan Miles, promotor público na Califórnia. Eu conheci


recentemente Sebastian quando Wayne ligou para perguntar se poderíamos
fazer alguns... Bem... Segurança, eu e o resto dos caras aceitamos. Fomos
observar Sebastian desde a noite passada.

— Na noite passada? — Nick estreitou seus olhos. — Você disse que


estava indo embora.

— Eu menti —, Tristan sorriu. —Além disso, os caras estavam


entediados .

— O resto dos caras são? — Nick perguntou.

Tristan virou-se para olhar para os caras se preparando para mudar.


— Esse cara é Jacob Steele. — Tristan ouviu uma risadinha de Sebastian. —
Sim, ele sabe que isso soa como um nome pornô. O outro é Seth Ralston, e
você pode apostar que se você estiver sempre em uma situação complicada,
você vai querer esses dois com você.
Assim que os dois homens haviam mudado, Nick descobriu o por que.
Eles eram enormes.

Nick deu um passo adiante, esperando que os dois deles terminassem


de amarrar suas calças de moletom, antes de colocar a mão para eles.

— Nicholas Stevens.

— Prazer em conhecê-lo —, disse Jacob. —Como Tristan disse, se


você alguma vez precisar de nós, estamos aqui. Seth e eu fomos Navy
SEALs 22durante seis anos. Vimos de tudo, fizemos de tudo. —

Casey ficou de boca entreaberta, olhando. — Jesus Cristo. — Ele


nunca tinha visto ninguém tão grande. Jacob elevou-se sobre ele e teve os
maiores bíceps que ele já tinha visto.

—Nós temos muito isso. — Seth levou a mão de Casey. — Prazer em


conhecê-lo, Detetive.

— Nós... Hum ... Estamos esquecendo alguma coisa, né? — Casey


olhou para Nick.

— Sim, o cara morto ali. — Jacob apontou para Sergei. — Vocês não
costumam ligar para alguém?

Sebastian ouviu sirenes à distância e olhou para Nick. — Tucker e


Wesley? —

— Sim, e nós temos uma rodada no telhado que precisa desaparecer.


— Casey inclinou-se e pegou a bala que tinha sido em Sebastian.

Nick pegou as mãos de Sebastian. — Seu pai gostaria de falar com


você. Ele ama muito você, Sebastian, mas eu acho que você sabia disto,
quando uma criança , não é?

22

Os SEALs São a principal Força de Operações Especiais da Marinha dos Estados Unidos.
Sebastian assentiu. — Eu sempre soube que George me tratava de
forma diferente. Tivemos servos na casa na Rússia. George não era o único,
mas ele sempre fez coisas, que eu sabia que eu era especial. Ele me levou
para a escola no meu primeiro dia e ficou porque eu estava tão assustado.
— Sebastian enxugou seus olhos, olhando para Sergei morto no chão. — Eu
não estou triste. O que isso quer dizer sobre mim?

— Isso não significa nada. — Nick levou Sebastian em seus braços. —


Isso não significa absolutamente nada .

— Bem—, Tristan esticou os braços para fora. — Nosso trabalho aqui


está feito. Se vocês precisarem de nós...

— O Flash de um pau grande no céu e você vai correr? — Casey


sorriu.

— O dedo médio funciona, também, — Jacob deu a Casey um soco de


brincadeira.

— Ow —, Casey olhou para Jacob.

—Você não é... Gay, não é?

—Você tem um problema com gays? — Seth olhou para Casey.

— Não! Oh inferno, não! Basta perguntar a Nick, ele vai dizer. — Casey
olhou para Nick, implorando para apoiá-lo.

— Ele me chama de uma fruta diariamente. —, Nick suspirou ,


balançando a cabeça em tristeza fingida.

— Cadela Pansy. —, Casey rosnou.

— Pau pequeno —, Nick sorriu. — Relaxe caro, ele é legal com o lado
gay .

Seth despenteou o cabelo de Casey. — Isso é bom homem pequeno,


eu odiaria ter de ferir você.
—Eu odiaria que você tivesse que me machucar, também. — Casey
olhou para o muito grande peito de Seth e em seu rosto. — Como alto é você?

— 1,97m, querido —, Seth piscou , batendo na bunda de Casey.

O celular de Jacob buzinou, alertando ele de um texto. Ele franziu a


testa e olhou para Seth. —Nós temos problemas.

— Rogues —, perguntou Seth.

— Sim —. Jacob guardou o celular e voltou sua atenção para


Nicholas.

—Nós temos que ir, chama-nos se você precisar de qualquer coisa.

— Bem, vamos nos mover para fora do telhado. Nós temos uma série
de questões que precisam ser respondidas—, disse Nick.

Capítulo Seis

Sebastian observou como a casa de seu pai ia cada vez mais longe, o
azul das luzes desaparecendo quando Nick virou a esquina, deixando a
Mercer Island e a vida que ele uma vez tinha tido. O que ele faria agora?
Aonde ele iria? Ele sabia que Nick era seu companheiro, mas o que isso
significava? George era seu verdadeiro pai, o homem que o havia criado,
cuidado dele e brincado com ele. Ele Era um monte de processamento para
se fizer em uma noite. Natal era daqui um dia e como seria gastá-lo com
Nick? Ele sentiu dedos entrelaçando com os seus, e ele olhou para cima para
ver os olhos de Nick na estrada.
— Você pode morar comigo, Sebastian. — Nick apertou seus dedos
juntos. — É onde você pertence.

— Você tem certeza? Quero dizer, o que nós realmente sabemos


sobre o outro? E se a gente nem sempre se der bem e então você querer me
chutar para fora?

— Nunca vai acontecer, Sebastian. Estamos acoplados para a vida.


Podemos ter nossas discordâncias e nós vamos brigar, mas vamos sempre
olhar isso com o amor. —, Nick disse

Sebastian puxou para mais perto dele. Sebastian se inclinou contra o


corpo forte de Nick, inalando o perfume que ele conhecia tão bem agora. —
Você me ouviu, não é?

Nick assentiu. — Eu fiz, eu também senti medo imaginado como seria


resolvido tudo isso. Acho que ele rasgou na frente do gramado. — Nick beijou
o topo da cabeça de Sebastian. — Eu te disse, eu sempre estarei aqui para
você.

— Eu amo você, Nick. — Sebastian se aninhou para o lado de Nick,


inclinando a cabeça contra um braço forte. O braço de seu companheiro.

—Eu também te amo.

No momento em que eles estacionaram em frente à delegacia era


quase meia-noite. O dia tinha tomado o seu tempo sobre Sebastian tanto
mentalmente quanto fisicamente. Ele tinha mudado pela primeira vez, e o
homem que ele acreditava que foi seu pai tentou matá-lo e agora estava
morto. Nick estendeu a mão quando eles caminharam para dentro junto e
cutucou em seu lado suavemente.

—Eu acho que alguém quer falar com você —, ele acenou com a
cabeça em direção à sala de espera.

George estava inquieto, apertando suas mãos. Sebastian sabia que


George não tinha certeza de como ele se sentia sobre tudo.
Ele caminhou até George e ficou em frente a ele.

— Você está... Bem? Ele não machucou você, não é? — George olhou
para seu filho da cabeça aos pés.

— Ele tentou, — Sebastian admitiu.

—Eu nunca iria machucá-lo, Sebastian. Eu sempre te amei. — George


estava chocado quando Sebastian desatou a chorar e estendeu a mão para
segurá-lo. — Eu não me importo que você seja gay, não faz diferença para
mim.

— Eu pensei que você me odiava —, Sebastian enxugou os olhos,


afastando-se de seu pai.

George pegou o rosto de seu filho em suas mãos. — Eu nunca


poderia te odiar, você é o meu filho amado.

Nick estava encostado no balcão, sorrindo para seu companheiro com


seu pai. Eles tinham uma grande perda de tempo para compensar.

Sebastian parecia feliz.

— Droga que isso aquece o coração de um homem —, Casey disse.

Nick olhou por cima do ombro. —Eu não sabia que você estava de
volta.

— Sim, eles limparam o pátio. A maravilha do trio foi embora antes


da polícia até mesmo os ver. Que bom que você me disse o seu segredo,
Stevens. Agora eu sei como você tem resolvido todos esses casos, — Casey
o acusou de brincadeira.

Nick virou-se e sorriu. — Eu os resolvi, porque eu sou um bom


policial, O’shea.

—Eu sempre me perguntei. Eu li as pessoas bem, e eu simplesmente


não conseguia entender você. Realmente me irritava —, Casey sorriu.
Nick virou-se para enfrentar o seu parceiro. —Então, você não está
todo assustado?

—Eu sou um menino católico resistente, criado em Boston, nada me


assusta —, disse Casey.

— Você deve saber então... — Nick baixou a voz . — Tucker, Wesley,


Scott, Jude, Kellan...

Os olhos de Casey se arregalaram. — Todos vocês?

—Sim, e se você contar a alguém eu vou realmente deixar Scott morder


sua bunda, — Nick golpeou Casey na cabeça. — Não admira que ele queira
mordê-lo!

Casey sorriu. Observando Sebastian com George Heine feito para os


eventos da noite. Os dois estavam se abraçando e chorando juntos. — Estou
feliz que ele tem um verdadeiro pai.

Nick sorriu, observando Sebastian rir e chorar ao mesmo tempo. —


Sim, eu também.

Nick abriu os olhos para um brilhante fluxo de luz solar. O céu de


Seattle estava azul com o sol alto no céu. Braços estavam em volta dele e o
rosto de Sebastian estava enterrado em seu pescoço. Tinha sido uma longa
noite, e Sebastian merecia dormir, porque George era devido fazer uma
visita hoje; Sebastian queria começar seu relacionamento imediatamente
com o seu pai biológico.
George Heine era um bom homem, ele tinha sido emoldurado por um
homem sádico por um crime que não cometeu. Sergei Pratham era
pronunciado morto na cena do crime e o empregado do açougue, Clive
Warkoso, foi preso por tentativa de homicídio.

Tristan Miles havia se voluntariado para olhar sobre as participações


de Sergei. Mesmo sendo do Ministério Público, ele sabia que a lei iria fuçar
para trás e para frente, e ele estaria tendo certeza que Sebastian teria o que
era seu por direito.

Nick puxou Sebastian mais perto, beijando sua testa. Ele não podia
deixar de toca-lo e beijá-lo. Sebastian era sua vida.

—Bom dia, — Sebastian esticou, cavando mais fundo no pescoço de


Nick.

—Bom dia, desculpe se eu te acordei, — Nick acariciou o cabelo de


Sebastian, inalando profundamente. — Caramba, você cheira tão bem. O
que há com as amêndoas?

—Eu não sei, mas você cheira Nutella, — Sebastian sorriu.

—Eu vou ter que manter isso estocado na despensa, não é?

—Claro que sim—. Sebastian rolou para cima de Nick, apoiando-se


em ambos os braços.

Olhando por cima do belo rosto de Nicholas, Sebastian gabava-se da


sorte de ter um homem tão lindo como um companheiro. — Olha você —,
Sebastian passou a ponta do dedo para baixo do abdômen rasgado de Nick.
— É muito bonita.

Nick fechou os olhos enquanto a boca quente de Sebastian o


acariciava. Mãos provocaram seu umbigo, mergulhando abaixo da cintura de
sua cueca boxer. — Você está tentando me seduzir? — Nick sorriu.

— Está funcionando? —, Perguntou Sebastian.


— Sim, esta definitivamente trabalhando. — Nick passou os dedos no
cabelo de Sebastian, puxando sua boca mais perto, mais profunda. A
campainha tocou e Nick suspirou na boca de Sebastian.

—E agora?

Sebastian inclinou a cabeça para o lado. — Alguém está pegando a


chave do plantador.

— Casey —, Nick gemeu. Nick podia ouvir vozes lá embaixo, um


monte delas. —Que diabos?

Sebastian pulou da cama, pulando em sua calça de moletom. —


Vamos lá!

Nick agarrou seu próprio moletom e puxou uma camiseta. Ele tomou
a mão de Sebastian enquanto eles desciam as escadas. A sala estava cheia
de homens sorrindo. Casey ficou na frente deles, com braços cruzados.

—Que diabos, Casey? — Nick demandou.

— Feliz Natal para você também—, Casey sorriu.

A mandíbula de Nick caiu. — Oh homem, eu esqueci-me.

— Você se esqueceu do Natal? — Casey franziu a testa. — Idiota .

Nick olhou para todos os caras sorridentes.

Tucker tinha o braço em torno de Austin e Kurt estava em pé na


frente de Wesley, com os braços enrolados em torno de si. Scott e Jude
estavam radiantes como crianças pequenas. — Oh Senhor, de onde é que
vocês vieram?

— Nós compramos uma árvore, uma vez que você não ter uma. —
Scott caminhou até a porta da frente. — Dê uma olhada.
Nick arrastou Sebastian com ele para a porta da frente. Amarrada ao
topo do carro de Scott foi uma enorme árvore. Ele virou-se para olhar para
seus irmãos. — Vocês, vocês não precisavam.

— Oh , nós sabemos, estamos simplesmente fantástico. Dessa forma...


— Jude piscou. — É Natal, agora nos ajude a obter essa coisa aqui, para que
possamos decorá-la.

O riso era alto quando os caras estavam decorando a árvore. Nick


tinha dado a Sebastian a tarefa de colocar o anjo no topo. George chegou
não muito tempo depois que eles tinham começado e já estava ajudando
com a decoração. O peru estava no forno, graças a Scott e Jude.

Nick sentou-se, observando sua prolongada família em sua sala de


estar. Sebastian foi entregando ornamentos para seu pai, que tinha dado um
para Sebastian como um presente. Foi um anjo com asas e o nome de
Sebastian foi gravado em sua harpa. À medida que o dia passava mais e
mais amigos apareceram. Wyatt veio com Preston e Nikolai, e Wayne,
eventualmente, apareceu , vestindo seu sorriso de marca registrada.

Eles se sentaram em torno da mesa da sala de jantar, rindo e


contando histórias. Casey tinha tomado à notícia de que todos eles eram
lobisomens muito bem, ele não tinha pestanejado, quando ele foi introduzido
a Wayne. Uma vez que o peru bateu na mesa, as garras saíram. Graças a
Deus que o peru era grande, caso contrário Casey teria morrido de fome em
uma sala cheia de lobisomens.

Em menos de uma hora e meia a mesa tinha sido praticamente


limpada, com o peru comido até os ossos, as tortas e tudo mais tinham
acabado. Eles sentaram-se em torno bebendo café enquanto Nick assistiu
Sebastian no canto com Nikolai e George.

— Ele vai ficar bem , Nick — Wayne disse , inclinando-se contra a


parede. — Graças a você.
— Ele passou por muita coisa e ele ainda é todos sorrisos e risos. Ele
é forte.

— Assim como sua mãe —, disse Wayne. — Katya era uma boa
mulher, é uma vergonha que o vínculo de companheiro não foi inculcado em
Sergei. Isso não acontece com frequência, mas acontece. Às vezes, o vínculo
só é forte por um lado e é prejudicial para quem sente a atração por si só. —

—Isso que aconteceu? —, Perguntou Nick.

Wayne assentiu. — Eu já vi isso uma vez ou duas vezes. Katya deve


ter se sentido muito só, acoplada a alguém que não tinha o puxar. George
veio em um momento oportuno e preencheu esse vazio. Estou feliz que ela o
tinha no final.

— Ele ama muito o Sebastian — Nick disse. — Deve ter sido difícil
para ele, todos esses anos, não sendo capaz de dizer a Sebastian quem ele
era, e assistir a outro homem tratar seu filho como uma merda.

— Sergei não foi concebido para ser um pai; George foi — Wayne
sorriu, quando George abraçou novamente Sebastian. — Olhe para ele, ele é
positivamente radiante com orgulho .

— Seu filho tem feito muito em seus 22 anos. Concedido, ele errou
um pouco antes, mas isso foi só porque ele não entendia o que estava
acontecendo com ele. Preston disse que ele era francamente territorial
quando se tratava de Wyatt, e abusivo.

— O gene feminino pode ser difícil de controlar —. Wayne olhou para


Nick.

— Você dominou bem a sua raiva. Alexander deve ter tido as mãos
cheias .
Nick sorriu. —Ah, eu era um inferno de uma força da natureza
crescendo. Eu acho que eu dei sorte de ter tido o gene masculino, bem
como, me equilibrando.

Wayne tomou as mãos de Nick. — Eu tenho sempre dito a todos


vocês, quando for à hora certa, o seu companheiro vai chegar até você. O
destino tem um jeito de trazê-lo junto quando você menos espera. —

— Eu sei, mas ele tem que ser assim muito mais jovem? — Nick
sorriu.

— Ouvi você dizer isso , — Sebastian resmungou, olhando por cima


do ombro para Nick.

— Claro que você fez—, Nick piscou.

Nikolai sentou-se, observando seu melhor amigo. Nunca em um


milhão de anos, ele imaginou que lobisomens existiam e ele estava sentado
ao lado de um. Sebastian tinha sido seu amigo desde o início. Ele só queria
que ele tivesse conhecido quem Sergei realmente era, porque ele teria
tomado com prazer a sua vida para salvar seu amigo de tanto dano. Ele
olhou para cima para ver Sebastian olhando para ele.

— O quê?

— O que você está pensando? — Sebastian perguntou.

— Eu estou pensando que eu teria amado colocar o selo “Markov” em


Sergei —, Nikolai recostou-se, unindo as mãos atrás cabeça.

Sebastian torceu o nariz. — Ew .

Nikolai olhou para Nick falando com Wayne. — Ele realmente se


importa com você, Bas. Eu adoraria ter alguém assim na minha vida, sabe?
Alguém que não corre gritando pra cima de mim, que me ama por quem eu
sou.
Sebastian pegou as mãos de Nikolai.

—Você vai encontrá-lo, ou ele vai encontrá-lo. Você merece isso Nikolai,
você foi sozinho para a maior parte de sua vida. As pessoas simplesmente não
o compreendeu, mas olhe para o seu pai, ele encontrou o amor.

Nikolai sorriu. — Sim, Keegan é especial. Ele dá ao meu pai uma


erupção de merda durante todo o tempo. Você pode dizer que eles estão
apaixonados, pela maneira que Pops olha para ele, — Nikolai suspirou. — Eu
adoraria isso. —

— Bem basta parar de bater meia de Seattle — Sebastian sorriu.

— Terminando Seattle, vou ramificar para Bremerton, — Nikolai


piscou sorrindo.

Os olhos de Sebastian turvaram e uma branca luz brilhou por trás de


seus olhos. A visão apareceu. Scott estava sorrindo para alguém. Foi quase
como se ele estivesse em pé ao lado dele, observando toda a cena e quando
sua visão viu para quem Scott estava sorrindo, Sebastian respirou fundo.
Seus olhos se abriram e ele olhou para Wayne.

— O que há de errado? — Nikolai levou a mão de Sebastian.

— Eu acho que... Eu acho que eu acabei de ver o futuro —, disse


Sebastian.

— Eu estava nele? Eu estava transando com algum gato? — Nikolai


sorriu lascivamente.

— Não. Cale a boca, pervertido , — Sebastian sorriu, levantando-se.


Ele fez o seu caminho para Wayne e Nick. — Wayne?

— Diga filho. —, Perguntou Wayne.

— Hum, é possível que os lobisomens vejam futuro? — Sebastian


perguntou em voz baixa.
— O quê?— Nick disse.

Wayne agarrou a mão de Sebastian, puxando-o para a cozinha, com


Nick em seus calcanhares. — O que você vê?—

— Bem, a primeira vez eu pensei que era um sonho, que foi eu e Nick
correndo na praia em forma de lobo. Desta vez eu vi Scott e eu acho que eu
vi quem o seu companheiro é.

Sebastian olhou para Scott, falando com Jude. — Então? Isso é


possível?

— Sim, é —, Wayne disse lentamente.

Ele havia lido sobre isso nos diários dos anciãos.

A prole de lobisomens mulheres mudadas pelos os criados tiveram a


visão, o que significava que Katya havia sido alterado por um lobo criado.
Wayne franziu as sobrancelhas.

Ele teria que lê-los novamente, ele nunca tinha visto o nome de
Katya.

— Você tem recebido um presente, Sebastian. Eu tenho que pedir


que você mantenha você vê a si mesmo, no entanto.

Sebastian esfregou as mãos.

— Isso vai ser difícil, eu estou ansioso para correr gritando para Scott.

— Ele vai encontrar o seu companheiro quando for o tempo certo —,


Wayne disse gentilmente.

— Não posso simplesmente dar-lhe uma pequena dica? — Sebastian


colocou os dedos a centímetros de distância. — Uma minúscula?

— Não é possível ele me dizer? — Nick disse rindo.

— Não —, Wayne disse, sorrindo.


— Merda! — Sebastian sorriu.

— Feliz Natal, vocês dois —, Wayne abraçou os dois.

— Feliz Natal—, Nick murmurou.

A véspera de Ano Novo todos foi encontrada na sua maioria da matilha


Queets na reserva. Wayne queria uma grande reunião.

Scott, Alexander e Jude foram os únicos três que não foram. Os dois
alfas da mais nova matilha tinham vindo com os seus homens.

Sebastian já tinha conhecido os lobos da Califórnia e agora ele estava


conhecendo o do Oregon. Jonas Brooks elevou-se sobre a sua matilha, e
eles não eram pequenos também. Os três deles se encaixam muito bem.
Sebastian estava ao lado de Nick quando eles foram introduzidos.

— Sebastian, este é o meu beta, Hayden Cox —. Jonas empurrou


Hayden a frente.

— Ele é um pouco tímido —, Jonas sorriu.

— Eu não sou —, Hayden rosnou, e depois sorriu para Sebastian. —


Ele gosta de mexer comigo, porque eu não falo muito.

Jonas fez um sinal para os outros dois.

— Esse é Ross e o outro é o Noah .


— Os silenciosos são sempre os mais mortais. — Ross brincou.

Sebastian virou-se para olhar para o homem que tinha falado.

— Eu sou o alívio cômico —, Ross sorriu.

— Uh hum , que esse é o meu trabalho . — Noah estendeu a mão


para fora. — Noah King .

Sebastian sorriu e balançou suas mãos, seus olhos brilharam quando


ele viu Tristan e seus companheiros de matilha vagando.

— Tristan! — Sebastian o abraçou duro.

Tristan abraçou Sebastian de volta antes dele se afastar e arquear


uma sobrancelha. — Por você está olhando para mim como se soubesse algo
que eu não sei?

— Eu estou? — Sebastian sorriu. Deus olhos reuniram-se com os de


Jacob. —Hey, Jacob.

— Pequeno homem —, Jacob despenteou o cabelo de Sebastian e o


abraçou. Ele sentiu Sebastian chupar em uma respiração e se afastou
rapidamente. — O quê? Eu machuquei você?

— Você... Você sabe quem o seu companheiro é! — Sebastian


apontou para Jacob.

— Sim, ele faz. Isso é tão injusto —, Seth amuou.

— Você pode gritar mais alto? Eu não acho que meu companheiro o
ouviu de Seattle, - Jacob rolou seus olhos.

— Será que Kory sabe? Quero dizer... O que você é? Quem você é?
—, Perguntou Sebastian.

—Não, e ele não vai até que ele vem para os termos com quem ele é.
— Jacob cruzou seus braços. — Eu não estou a tentar ter um relacionamento
com um cara que não sabe se ele é gay ou não. — Jacob ouviu o riso atrás
dele e virou-se, estreitando os olhos para Kurt. — O que é tão engraçado,
Maguire?

— Tal como o seu irmão, você quer dizer? — Kurt agarrou a mão de
Wesley. — Eu percebi isso.

— Sim, eventualmente, — Jacob suspirou em voz alta. — Espera aí,


como é que você sabe que eu sei? — Jacob disse, estreitando os olhos para
Sebastian.

— Eu não posso dizer. — Sebastian sentiu todos os olhos nele. — Não


realmente, eu não posso.

— Não, ele não pode, de volta para fora os meninos. — Wayne entrou
no meio de todos eles. — Eu tenho certeza de que todos sabem que a mãe de
Sebastian era um lobisomem, o que lhe dá um especial... Habilidades que ele
não pode abusar. — Wayne virou-se para olhar severamente para Sebastian. —
Não é isso certo?

Sebastian assentiu. — Eu sei, eu não vou abusar disso.

— Isso é tão legal, — Ross suspirou. — O que eu não daria para saber
quem é o meu companheiro.

— Eu acho que aqueles de nós que ainda estão na escuridão se sentem


da mesma forma, irmão —, Noah abraçou Ross.

— Então —, Seth olhou para os recém-membros da matilha. — Cops,


paramédicos, médicos, bombeiros e advogados, não é? Como é engraçado
isso?

— Eu acho que todos nós, eventualmente, fomos a uma profissão que


nos permitiria ajudar as pessoas —, Hayden disse calmamente.

Wayne levou Sebastian de lado, ele colocou seus braços ao redor dele
e sorriu. — Eu sei isto é esmagador. Você não pode controlá-lo Sebastian,
você nunca será. Você vai ter que aprender a viver com isso.
— Será que você procurou saber mais sobre coisas assim? —
Perguntou Sebastian.

Wayne assentiu. — Eu fiz, eu também olhei em que poderia ter


mordido Katya. Pode ser que tenho que voltar cem anos ou mais para saber
essa pesquisa —, Wayne suspirou cansado.

— Como esta Conner? — Sebastian sorriu quando Wayne endureceu.


— Olha, eu sei que eu sou jovem, mas você não está com medo de que você
pode vim a perdê-lo?

Wayne estreitou os olhos. — Você está tentando me dizer alguma


coisa?

Sebastian sorriu. — Agora você sabe que eu não posso abusar desse
poder.

— Espertinho —, Wayne sorriu.

Com todos ocupados na fogueira, Sebastian tomou uma caminhada


pela praia. A lua estava fora, cheia no céu. Ele pensou sobre o resto do ano,
logo ele estaria se graduando com um diploma em negócios. Agora ele não
sabia se esse era o caminho que ele queria ter seguido. Tinha sido ideia de
Sergei e não dele.

Quanto mais ele pensava sobre isso, mais ele queria ir para p setor
da lei. Seu verdadeiro pai tinha dito que ele poderia ser o que ele quisesse.
Ele tinha guardado dinheiro suficiente durante o seu emprego para pagar
uma boa faculdade para Sebastian. Era doce, mas Sebastian tinha herdado
todo o dinheiro de Sergei e planejado dar mais do mesmo para o centro e
acampamento. Ter o dinheiro de Sergei o fez doente, mas entre o campo e a
faculdade de direito ele seria capaz de usá-lo para ajudar os outros.

Ele foi morar com Nick e ele tinha feito a casa em Adler de dois andares
em sua casa. Ele amava Nick, mais do que ele pensava que ele podia. Com o
vínculo companheiro ou não, eles estavam nele para a vida. Sebastian olhou
para cima no céu, sua vida tinha chegado a uma surpresa total.

Ele tinha um homem e um pai que o amava, e amigos que ele podia
contar.

— Bem, obrigado, eu aprecio o pensamento.

Sebastian se virou com um sorriso, Wyatt estava sorrindo atrás dele.


— Você não sabe que é rude ouvir os pensamentos de outras pessoas?

— Pfft, como se seguíssemos as regras.

Wyatt se aproximou de Sebastian, olhando as ondas silenciosamente


batendo na costa. — É tão calmo.

— Eu amo isso aqui, eu não posso acreditar que você saiu daqui
quando tinha doze anos.

— Eu não poderia ficar eu sabia que meu pai estava mentindo para
mim sobre eu não ter visto o meu companheiro. Eu pensei que se eu saísse,
eu poderia encontrar o meu companheiro novamente mais facilmente. —
Wyatt rolou seus olhos .

— Você sabe por que eles mentiram, porém, certo? — Sebastian


finalmente tinha ouvido toda a história de Nick.

Wyatt passou a mão pelo cabelo.


— Sim, eu faço. Mas isso não tornou mais fácil quando eu descobri
que era Preston e que ele sabia o tempo todo. — Wyatt sorriu pensando
sobre Preston. — Droga, ele era tão foda sexy.

Sebastian sorriu. — O inferno, olhe par o que o destino me mandou!


— Sebastian sorriu e notou Nick fazendo o seu caminho para baixo. — Hey,
bebê.

— Eu adoro quando você me chama assim —, Nick sorriu.

— Bem, eu vou deixar vocês dois sozinhos —, Wyatt sorriu. —


Lembre-se, a areia da praia é um cadela para sair de sua bunda.

— Ew! — Sebastian bateu em Wyatt. — Vá! Pervertido!

Sebastian sorriu enquanto Nick golpeou Wyatt na bunda. Só de


observar Nick fez o seu coração disparar. Seu cabelo preto brilhava a luz da
lua e seus olhos pareciam brilhar de malícia.

— O que você está fazendo, Detetive?

— Olhando para o amor da minha vida. — Nick levou Sebastian em


seus braços. —Porque você passou despercebido?

— Eu só queria limpar a minha cabeça e pensar. — Sebastian sentiu,


os braços quentes e fortes se envolvendo em torno dele. Ele se inclinou para
trás contra o peito de Nick. — Você está bem por eu ser muito mais jovem?

—De onde vem isso? — Nick acariciou o pescoço de Sebastian.

Sebastian encolheu os ombros. — Eu tenho vinte e dois anos, você


está... — Sebastian olhou para Nick. — Bem, mais velho. Não vai incomodá-lo
que as pessoas vão pensar que eu sou o seu menino brinquedo?

— Claro que não! Eu mesmo estarei comentando —, Nick sorriu alto.

— Pare com isso —, Sebastian sorriu , batendo a mão de Nick.


— Olhe para mim. — Nick virou Sebastian para encará-lo. — Quantos
anos eu pareço para você?

Sebastian olhou. —Eu não sei, quando eu o vi pela primeira vez


pensei em uns vinte e poucos?

— Ok, então lá nos vamos. As pessoas sempre pensam que eu estou na


casa dos meus vinte anos, e mesmo que eles tenham um problema com isso,
eu não me importo. Eu amo você, eu vou sempre te amar.

Sebastian sorriu. — Eu também te amo.

— Agora, vamos nos reunir com todos os membros da matilha. —

Sebastian deu uma última olhada na praia. Ele sabia que ele estaria
de volta, ele tinha visto isso.

Ele e Nick estariam se casando onde ele estava. Sebastian sentiu


lábios quentes nos seus e envolveu seus braços em torno do pescoço de
Nick. Eles pareciam beijar por uma eternidade antes de Nick levantar a
cabeça lentamente. Seus olhos se encontraram e Nick acariciou seu nariz.
Seu coração acelerou quando Nick pegou sua mão. Ele tinha um homem ao
seu lado e um futuro que parecia brilhante.

— Vamos, detetive .

— Sim senhor, Sr. Price.

Que logo será Stevens.

Epílogo
Sebastian correu até a praia em plena forma de lobo, a areia e a
água do mar pulverizava seu pelo. Seus olhos se encontraram com Nick, ele
era belo em forma de lobo. O casaco preto brilhava ao sol, os olhos de prata
pareciam pairar sobre ele com tanto amor. Não tinha sido a praia de
Steilacoom que ele tinha visto em sua visão. Tinha sido a praia da reserva
Queets. Desde então, ele teve mais visões. Ele as manteve para si mesmo,
ao pedido de Wayne, mas era difícil saber o futuro e não sair cantando nos
telhados.

Nicholas Stevens tinha lhe proposto casamento e ele aceitou. O


casamento iria ser no próximo ano, exatamente um ano desde o dia em que
eles se conheceram. Foi romântico. Os uivos dos outros lobos tinha-lhe virando
na areia; Wyatt e Preston, juntamente com Kurt e Wesley, foram quase em
seus calcanhares e o resto da matilha não estava muito longe. Eles se
reuniram para correr e Wayne foi à frente, sentado sobre as suas patas
traseiras. Ele ainda não conseguiu assimilar o tamanho de Wayne em sua
forma de lobo, ele tinha o tamanho de um cavalo. George tinha estado
passando o tempo com ele em uma base regular e Caden tinha dado a George
um trabalho em sua empresa. Isso tinha trabalhado bem para ambos.

O centro de ajuda tinha sido preenchido diariamente, era desolador


saber que tantos filhos foram expulsos de suas casas por suas preferências
sexuais. O acampamento estava recebendo inscrições também. Ele, Wyatt,
Will, Kory e Olivia trabalhariam durante o verão, para ajudar outras crianças.
Sebastian parou na frente de Wayne e Nick esfregou-se contra ele,
acariciando seu pescoço.

Conner estava do lado com um amplo sorrir, tirando fotos. Eles


precisavam de uma foto de todas as matilhas combinadas e Sebastian
sentou-se na frente de Nick, aninhando-se nele. Wayne trotou ao redor do
bloco, farejando o ar limpo do oceano.
— Da próxima vez que nos encontrarmos, seremos como um. Eu
passei a minha linha para todos, alguns mais que outros. Caberá a todos
vocês que não tem sido mordido decidir se é isso que vocês querem. Eu tive
mais matilhas fazendo contato comigo, querendo se juntar a nós e eu posso
dizer que é um alívio saber que a minha linhagem vai continuar. Todos vocês
se tornaram minha família; nós trabalhamos como um só, vivemos como um
só. — Wayne chegou até Conner, e esfregou-se contra sua coxa.

Sebastian sorriu ao ver a expressão de choque no rosto de Conner.


Wayne estava tentando, com pequenos gestos, garantir ao homem mais jovem
que ele se importava. Foi um passo.

— Agora, vamos correr! — Wayne sorriu.

Sebastian seguiu Nick abaixo da praia, eles tomaram um lento


passeio, vendo os outros jogarem na água.

Sebastian esfregou-se contra Nick, bufando.

— Eu posso ouvir seus pensamentos... — Nick bufou.

—Sim? — Sebastian sacudiu a cauda no rosto de Nick.

— Wyatt disse que há uma toca de lobo perto daqui. — Nick parou,
olhando para Sebastian em forma de lobo. Senhor, mas ele era tão bonito. O
casaco de pelo de mel e ouro, com seus olhos azuis incríveis brilhando.

— Você está dizendo que você deseja montar-me? — Sebastian


sorriu.

Nick torceu o nariz em desgosto.

— Ew .

Sebastian esfregou-se contra Nick, tomando uma respiração profunda


de seu cheiro de avelãs. — É um traço do gene fêmeo.

— O quê?
— Como cheiramos o outro, se trata a partir do gene do sexo
feminino.

— Bem, isso me faz sentir melhor, eu pensei que eu estava ficando


louco.

— Wayne tem me explicado algumas coisas, eu nem mesmo sabia


que existia isso nos livros dos anciãos. É uma responsabilidade muito
grande.

— Não importa para mim porque eu cheiro amêndoas em você, e eu


adoro isso.

Sebastian olhou para fora através da água. — Então, aqui, eu me


tornarei Sebastian Stevens.

— Sim, você vai. Para toda a vida, Sebastian. Porque eu te amo e


minha vida é e será sempre ao seu lado.

— Eu também te amo Nicholas Stevens, para toda a vida.

Fim

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