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CARTAS
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p O C U M E N T O S
DIRIGIDOS A SUA MAGESTADE
O SE N H O R D. J O AO VI I
LISBOA:
NA IMPRENSA NACIONAL.
A H N'() DE l8~U.
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sem serem ouvidos todos os Deputado~ do Br~z:i;l , , ,ouSá_rã?_
despl~jar-Me, eonio he : notor io.~ E . terdo . Eu acceitado _ ou~ro
sim o Titi.!lo e encargos de pefensor P~rpetuo de~te Itei-,
ne, ,que ·9s mesmos Povos tão . gene~os,a, e .lealmente !We con'" . ,
-ff;'r1r:1o; :- Cumprintlo-Me por ta .nto _ em , d~s~mpenhQ ~os meus~
Sà'gra~os D~veres, ·e em reqonhecimento de tai?Jo a'mo.r e fi:..
delidade, TomaJ: todas 1\S .medidas indispensavçís á . salvaçãp
desta maxima- parte da Monarquia P.ortugueza, q_u e ,em Mim.
se confiou , e cujos · dir,eitos .Jurei Conservar ille~os de q't~,al
quer ataque: E co,mo as Cqrte~ ·de\Lisboa . continuüo 11,~ tp ~s,.. · ·
mo ~rrado sy~tema, e.~ a. todas as}_l]z;es injusto, de rec,olonizar o,
BraziJ , . ai ntla ;í fo,•ça à~ a r mas ; ,a· r,e~a ~; . de, ter o ·.me~(no já.:
proclamado a sua Jild e pen(len-ci à P o.litica , a ponto de estªr,
j;{ Jegalínen{e" convoc ada ,pelo Me1-1 R:eaJ· I),ec,r e tp .de tre:s ·de·
Junho proximo p~ssad o uma. A s,sembléa ·Geral C p nstituinte .
/ e Leg islativa a req-uerimento geral de todas as Camaras , ,
procedendo-se assim , eo.m uma formalidade, qne nãp houve
e m Portug·al , por ser . a c<mvoca ção <;lo Congresso em sua·
orige m sómente um acto .de .clubs . occolto~ e faccioso·s ·: E<
Consicle~anciÇ> . ~u ig u~lrnent~ ª _Sua J.YI~ge~tade · El.Rei o Se-:.··
1
I.
( 6) .
tfuí)Y -as-- ~ottesJ -s~tv1r~se· ·par~-~ b$ sêu:s li'~s sfni's tros' , 'com"ô_,
Prizioneiro . riaq.uelle Reino:", sem vontade Propria ) e séní
ne
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.'-·a _.~ 'Que nÓ c~so <le. não ,quererem . as ditas Tropas obede-
êer a estas Oraens , ·e ousarem desern bar.c'ar ; sejão rechaça- ·
~~~ co_m as arma~ na: ~:)ão, ~~r_.tO'?ã-s _·as: Forças ~ilifares d_a:'
:Pnme1ra·e 'Segt,~nija Lmha, e até ·pelo PO'vo e~n massa-; pon.;.
Jde:.se em ;exec~ção todps os J!leios.\possiveis ··ra.ra , se))reciso "'
fór -, se I!}Cep'diarem os naVlos ., · e' se· rnetterem ap1que al:J'
lLa-n cbas de desembarque. · ' · ''
• 1 #.1' · 'Que- se a pé~at (.le ·todos'- estes esforços succeder , que ,..
eéfas· Tropas tom~m p~ em algum Porto ·, ou parte da Costa ·
d.t? Bta~.il, tedos o's ·habitantê.s ·que· o nã·o, po 'é rem\ irbJ)edir ~ sé"
~ êt,i·rem· para o centro l!rvan.do 'p aqi· às' ma'tt ~ s é m~mtá·nhas 'to: 1
.dé>s <rs -mantime,ntos e ~oi~da's, : de q u'.e eU as ·possão utílizar-
;:te ·; e, âs Tropas qo Piiz· lhe· fação cri.! a guerra" de postos, e
guef.rílha·~ ; · evHand-o toda•·a: océasi-ão ·de con.t bates geraes ,
~té que!. c,e nsigão ver-se livres 'de similhantes>inimigos.
5." Qü.e- desde já fiqllefn obrig~das ~odas as Arthor.jqades
l\'lilüares: .e Çivis, a q~e,ni isto co'r11petir, a for-tificarJ~l to- .
d'os ; o·s .Porto.s rlo~ ,Rri}ZÍ'l ' , · enl. •que possão êffeÇ'tuar-se ~~ imi
lii-àn tlês· deseJ?baiqu:es ; debaixó daf·mais· ·restricta 1 e rigoros~
respoQsabihdaae.- - '.l
( '1 ~-
-,
:.. Desej~nd@, preve~ir· qualquer duvida, q'tte:-<flósb; ~JseitaT.~·
se sobre a ver_dad'eira intelligencia. do :Artige sexto do C.apitul-
Jb .qriin.to. d:ás:Jnst.rueçõe$- pã.rl\ ·ii'B :E~Jç§.es .cl_.gs, P.epH,t!,l~~Js da·
.A:ssernbléa< Geral Constitojnk.~· , e L.f:18'·i~<Jtiv~ . g~ ,r. ~e}pQ -,Gl;~
;B.r.az·i l: H'e.i ·por. hem . qu,e d.o .C.oll.egjo. "El,e.jtoJ~I . d~ ~'t d~-~l!ljil·a,
--d:a s Calí)eças..de .li>istr-i.ato,. s,e .~m.etta : 3. rV.m~a;r,~ §11\:_ C4M~AW ·
da respectiva :Rro:v.íincia ,r e· á- S:eer,e.~aria .d.e Esta&o. •d<t!S: Meg_~
"C'ios do Reinõ~ ufn3. t;ista.- àGs flomes d-e ·tado.s os ·;;voJ-atd~ r> or
-oada El'leito·r~ cmn o .tD-pim~:po,_ pe . vo.to.s; ~ue. crudá uml t4)Ylf' f' par-
ra se apurarem na Camara mencionada ns· Depu1&1:d:ns ;cl·aPr.Or ·
:vi·nc.ia r E Hei qu.tr.oJ sfm r-:(W U~ffi; ~ea]a..ra;r; ' .~pa ria n .mesmo
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1. fbn .de: evitar -,embara.~gs ~ e·· .nel.ongas;, .C!J-l·iro .a .qooliH~atle1 à-el ltêr
domicilio~ certo po:r· quatro annqs na P:rovincili:, .:.e.xig:i·dat· lfP·
.A rl.i~o se:8;f.o, do Capit-ul<;> segundo. para ser Eleitor, dev:,e' s~r ·
considi"rad)l _como, rAquisito ned,essaTio para Eleito.r, ·e não:
para Deputado: E porque póde \aconteeer. que mesmo in-- o j'
dividuo seja nomeado por doas Hrovinc'i:1s para sear Deputa-
do; em cuja hypothese ordena ~ Artigo oitavo do C'j lpi-'.
t?)o _q~J~rto, que - prefira a nomea ~ ão daque!la, ond0 i ver ·
dom1mho e nomeado, devendo a· oüfra proceder a no.va· esco-
lha,; Determino;: com o fim de ~b 1reviar a Instafaç~·o · da A"tS•-
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. l.einbh~!i r ·q ue :em"t 'Jugar. a:;t nova .E iç·ição, a-.:.quê";ne' :sob re11~
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tó '!Artig;9, .se ' rhafíq~ -prbc~ (~er Lsejá Deputá'dó ~ ~ q1 ue ''s~ se-
g·u,ir ·erh f:rnaio'6 ;í de 'voto's · ao · qúe sahio -no·meáldo':' E ;quandó ·
tàtnb·e m aconteça .ser eléY(Ó ~ ;Deputado· ·algum dos ::que ~ se .
acJlão ;· c ~ mo. taes, Qas Córles 'de' 'Lisboa; Ordeno, q tle até ~·'
c_hegada dáqtJ.ell~ D_eputado; o su.ppra ihterinãmente ·o imme'7
diato em 1maioria: de' v-oeoS', _devendo porém cessar o settexer- ·
~iCio na Assembléa ,· logo qile o ausente tiver chegado. a esta
Corte: José Bonifacio'' tte Andraela· e Silva, do Meu ' Conselho ' "
de :E~tadq, e ·do Consetho de S'ua ·Magestade ,EJ Rei a Senhor ·
Dom J~ii<:l' Sexto r e Meu Ministro e JSec-retario. ·· dos ·Nego.:
-e·i õs dó 1Rêino do· Bra'zil t e Estra'ngeiro_s·, o ·tenha: assim en-
tenc\iEio, e faça executar com os Despachos · necessarios. :(>a:.
ç~ : em..t res ''de A·g os'to rde'mii· oi~<?.Centos vinte 'e 'd ous . ......: Com ' .
· a ' Ruh'r ica :_de S. A.' R. o J?tincipe·R:egefite .-José .ij.onifacio "'
de An~rada e Silva ~ .. .
O A l( T A ' III, .
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~I' " ··f_ . 1'-..\~,.... .:: - ~·
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Meu
· ·
Pai, ··e··Meu.
· · I-
S'énhor,
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· Induso
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-teri'ho' a hcmra •de ,r.e-
tu~tt~r a Vos~a- Ma,~rstade · o meu · Manife~to ~ à?~ _Povos .·d?
-43razr! para · que: Vosl;a 1\'Iagestad·e ·de · t~do es-teJa ao· fa~.lo ',
· como. 'he~ conv~_mertte: b;;veme:'!\te : t~rei . ou~ia h~nra' .de . re-
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D OC U M E N T O I N 'I' I T U L :A. D O:
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De S. A. R. o Principe Regente Con$titucional , e Defensor
· Perpetuo do Rein.o do Brazil aos ,Povos deste Re7.no.
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( 14 )
os. <desejos 'de ser ventu·rosos, a vo:z da mesma Natur-eza, man-
. d·ilo, . q_ue as Cú'lonias deixem de ser Colonias, q ua:ndo ehegão
á s·ua. virilida<ie; e ainda que tractados como Color::í·ias, não o
e.r~is realmente. e até ~ por fim ereis um Reino. De mais, o
me.smo direi·to, que. teve Portugal para destrui~: as suas insti-
, tuições antigas, e constituir-se, com mais razão .o tendes vós,
que . habitais t,.un vasto r, e .g.ran:diosa Paiz.·; com uma Povoa-
ção ('bem que disseminada) já ·maior qt~e a de Portt~gal, ·e
que.irá erescend? c.om a rapidez, com que caem pelo espaço
os corpos. graves.. · Se P'o.rtugal vos negar esse direito, renun-
de ·~Jie m~s.llao._, ao ôir.ejtq_,,;q,ue,ipócileJ allegar, .pa:nl lser.,neconhe-
ci.ala a sua u'o va ConSJ.itmição.•pelas ·Naçõ~s· Extrangeira~ ·, as
qu~tes então :::poderião allegar motivos justos para. se intromet ..
teretn:Jübs:·~re!;IJSl megccios •clorpesticoS:, e para :violarem os at-.
tri.J:Jutos •da So:ll~rami.a, e Iádepétlldéricia das. Nações .. •·i .. •.1 ,
Que vos resta pois; Brazileirosr?· Resta-vos ~:eunir-vos , to~
d~s:. e.J:lil iin~er.es~és,. em amío~, em esp~r~nças ~ I fazer ,eri.t'r3r a
augusta .f\,JSsemblé.a do' Brazü ·no ~±e.rCIIC:ro ·r :ÇLas" s.ma.s DI'.I!IIC'Çê>es;
pam tq)!le. ma:neamd.'o . ot leme.: da.;ra~ão~ ·e ;pvud.encia:,. haja · de
e.~itar os ·;escollro..s. ,.. q u.e, .n'o s :irua:re.s ·~h11s• -rev.olu ções ·apvesen.tão
desgraçadamenteT Frai1ça; ~ Hespanha ;: ;e o·,megm.o• Po!ftugal;
pa.n <i_lue[ mJar-que . q)m ···m'ão: segmuao · !·.e .. sabía: a partilha
dos Poderes' .e firrile · o Codig6; dia TIOS':S!a .Lég·islf,lção na 'sã'
filo.s<2~a 7 _e ..o; applíque .ás · v.ossas.: pircumstancias pJ uliares.
Não) ? duvideis, Ffra:eil.eiltOs~; · ,~ossos Represent~te~, ~c€m:
pados, nao de vencer .rerubenmas \ n'l'as de mal!ca11 _due1tos,
SUBíentarão ' os. v:0ssos, calcados. aos pé&, e · desconhecidos ha
ires s~culos : eonsagn,trã-o os ver.dadeivos princípios da Mo-
narq.uia Representativ.fl Brazile~ra: deda~arão Re·r d·est~~ helio·
Paiz· o Senhor D. J oãq VI, men augusto Pai, de cujo amor·
estais. altamente possuídos : coM.farão ' tod~~ as ca.b eças •át h~y
dra cha anar_quia, (i) á dh despotisn:to: Íllilif.IO.rão a todo:s os Em-
pregados, e Funccio9atios. publicas a n~ce§.saria responsa.
bilidade: e a vontadE( legi tima , e justa. dà Nação nunca
mais( verá-- tolhi'do a todo. o instante o seu v.ôo magest:ps0.
- ~ Firmes. no pcincipi·o in-varia voe! de não, sanccíonar abusos,
d0Jn.rle a .cacl:a passo._ germinã.o no'Vos abusos, v~ssos Repre-
se:~tan,tes es.palgarffio a luz, , ·e now~~· ordem no C'áo~ ten'e,hroso·
d;a Fazenda Publica, da Administra~ão econornica, ·e das1
Lei-s Ghis ·, e·Crimi!IfeS. Terão. o yal;or d:-e ·Crer,_ qllle i é~~
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