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Gabarito: D
a) Correta, nos termos do art. 28, § 1º, CPP: Se a vítima, ou seu representante legal, não concordar
com o arquivamento do inquérito policial, poderá, no prazo de 30 (trinta) dias do recebimento da
comunicação, submeter a matéria à revisão da instância competente do órgão ministerial,
conforme dispuser a respectiva lei orgânica. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
b) Correta, nos termos do art. 28, CPP: Ordenado o arquivamento do inquérito policial ou de
quaisquer elementos informativos da mesma natureza, o órgão do Ministério Público comunicará
à vítima, ao investigado e à autoridade policial e encaminhará os autos para a instância de revisão
ministerial para fins de homologação, na forma da lei. (Redação dada pela Lei nº 13.964, de
2019)
c) Correta, nos termos do art. 28, § 2º, CPP: Nas ações penais relativas a crimes praticados em
detrimento da União, Estados e Municípios, a revisão do arquivamento do inquérito policial
Gabarito: B
O inquérito policial tramitará diretamente entre a Polícia e o MP
O juiz das garantias só será provocado nos casos previstos em lei (art. 3°-B do CPP), aí incluída a
prorrogação de prazo do inquérito quando o investigado estiver preso (art. 3º-B, VIII);
Vai ao encontro da disposição Constitucional do artigo 129 de que o Ministério Público é o titular e
protagonista da ação penal pública.
Não há como o juiz insistir na continuidade da persecução penal
Na própria estrutura do MP
Só será efetivamente extinto após a revisão obrigatória da instância superior da própria instituição
ministerial (instância superior e colegiada).
Inclusão da vítima no procedimento de arquivamento - é dado um ar mais democrático à posição
tomada pelo Ministério Público.
3- Analise as assertivas abaixo e assinale a alternativa CORRETA.
I – Excetuadas as hipóteses legais, é plenamente possível o indiciamento de autoridades com
foro por prerrogativa de função, mas, para tanto é indispensável que a autoridade policial
obtenha uma autorização do Tribunal competente para julgar esta autoridade.
II – Mesmo sendo considerado atribuição da Autoridade Policial, pode o juiz requisitar o
indiciamento em investigação criminal quando verificar que determinada pessoa é a autora do
ilícito em apuração.
III – Arquivado o inquérito policial, não pode a ação penal ser iniciada, sem novas provas.
a) Todas estão corretas.
b) Apenas I e II estão corretas.
c) Apenas I e III estão corretas.
d) Apenas II e III estão corretas.
e) Todas estão incorretas
Gabarito: C
I – CORRETA – segundo a jurisprudência:
EMENTA: “HABEAS CORPUS”. GOVERNADOR DE ESTADO. INDICIAMENTO. POSSIBILIDADE.
PRESSUPOSTOS LEGITIMADORES. NATUREZA JURÍDICA. ATO ESTATAL NECESSARIAMENTE
FUNDAMENTADO QUE SE INCLUI NA ESFERA DE PRIVATIVA COMPETÊNCIA DO DELEGADO DE
POLÍCIA (LEI Nº 12.830/2013, ART. 2º, § 6º). MAGISTÉRIO DOUTRINÁRIO. JURISPRUDÊNCIA.
INVESTIGAÇÃO CRIMINAL INSTAURADA CONTRA PESSOA DETENTORA DE PRERROGATIVA DE
FORO “RATIONE MUNERIS”. INEXISTÊNCIA, MESMO EM TAL HIPÓTESE, DE IMUNIDADE OU DE
OBSTÁCULO A QUE SE EFETIVE, LEGITIMAMENTE, ESSE ATO DE POLÍCIA JUDICIÁRIA, DESDE QUE
PRECEDIDO DE AUTORIZAÇÃO DO RELATOR DO INQUÉRITO ORIGINÁRIO NO TRIBUNAL
COMPETENTE (O STJ, NO CASO). PRECEDENTES DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. EXISTÊNCIA, NA
ESPÉCIE, DE AUTORIZAÇÃO DEVIDAMENTE MOTIVADA DO MINISTRO RELATOR NO SUPERIOR
TRIBUNAL DE JUSTIÇA, QUE ACOLHEU EXPRESSA SOLICITAÇÃO FEITA PELA PRÓPRIA AUTORIDADE
POLICIAL. INEXISTÊNCIA DE SITUAÇÃO CONFIGURADORA DE INJUSTO CONSTRANGIMENTO.
PUBLICIDADE E PROCESSO JUDICIAL: FATOR DE LEGITIMAÇÃO DAS DECISÕES DO PODER
JUDICIÁRIO. “DISCLOSURE” DO NOME DO PACIENTE. LEGITIMIDADE. SISTEMA DEMOCRÁTICO E
VISIBILIDADE DO PODER: ANTÍTESE CONSTITUCIONAL AO REGIME DE SIGILO. “HABEAS CORPUS”
QUE IMPUGNA DECISÃO MONOCRÁTICA DO RELATOR. NECESSIDADE DE PRÉVIO ESGOTAMENTO
DA VIA RECURSAL NO STJ. AUSÊNCIA. INCOGNOSCIBILIDADE DA AÇÃO DE “HABEAS CORPUS”.
PRECEDENTES DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. RESSALVA PESSOAL DA POSIÇÃO DO MIN. CELSO
DE MELLO, FAVORÁVEL AO CONHECIMENTO DO “WRIT” CONSTITUCIONAL. OBSERVÂNCIA, NO
ENTANTO, DO POSTULADO DA COLEGIALIDADE. “(HC 133835 MC, Relator(a): Min. CELSO DE
MELLO, julgado em 18/04/2016, publicado em PROCESSO ELETRÔNICO DJe-078 DIVULG
22/04/2016 PUBLIC 25/04/2016)
II – INCORRETA - segundo a jurisprudência:
Ementa: HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL. CRIME CONTRA ORDEM TRIBUTÁRIA. REQUISIÇÃO
DE INDICIAMENTO PELO MAGISTRADO APÓS O RECEBIMENTO DENÚNCIA. MEDIDA
INCOMPATÍVEL COM O SISTEMA ACUSATÓRIO IMPOSTO PELA CONSTITUIÇÃO DE 1988.
INTELIGÊNCIA DA LEI 12.830/2013. CONSTRANGIMENTO ILEGAL CARACTERIZADO. SUPERAÇÃO DO
ÓBICE CONSTANTE NA SÚMULA 691. ORDEM CONCEDIDA. 1. Sendo o ato de indiciamento de
atribuição exclusiva da autoridade policial, não existe fundamento jurídico que autorize o
magistrado, após receber a denúncia, requisitar ao Delegado de Polícia o indiciamento de
determinada pessoa. A rigor, requisição dessa natureza é incompatível com o sistema acusatório,
que impõe a separação orgânica das funções concernentes à persecução penal, de modo a
impedir que o juiz adote qualquer postura inerente à função investigatória. Doutrina. Lei
12.830/2013. 2. Ordem concedida. (HC 115015, Relator(a): Min. TEORI ZAVASCKI, Segunda Turma,
julgado em 27/08/2013, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-179 DIVULG 11-09-2013 PUBLIC 12-09-2013)
RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. ESTATUTO DO IDOSO. INFRAÇÃO DE MENOR
POTENCIAL OFENSIVO AUDIÊNCIA PRELIMINAR. RECUSA DOS ACUSADOS À PROPOSTA DE
SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO. DETERMINAÇÃO DE INDICIAMENTO PELO
MAGISTRADO SINGULAR. IMPOSSIBILIDADE.
INTELIGÊNCIA DO ARTIGO 2º, § 6º, DA LEI 12.830/2013. VIOLAÇÃO AO SISTEMA ACUSATÓRIO.
CONSTRANGIMENTO ILEGAL CARACTERIZADO. PROVIMENTO DO RECLAMO. 1. É por meio do
indiciamento que a autoridade policial aponta determinada pessoa como a autora do ilícito em
apuração. 2. Por se tratar de medida ínsita à fase investigatória, por meio da qual o Delegado de
Polícia externa o seu convencimento sobre a autoria dos fatos apurados, não se admite que seja
requerida ou determinada pelo magistrado, já que tal procedimento obrigaria o presidente do
inquérito à conclusão de que determinado indivíduo seria o responsável pela prática criminosa,
em nítida violação ao sistema acusatório adotado pelo ordenamento jurídico pátrio. Inteligência
do artigo 2º, § 6º, da Lei 12.830/2013. Doutrina. Precedentes do STJ e do STF. 3. Recurso provido
para anular a decisão que determinou o indiciamento dos recorrentes. (RHC 47.984/SP, Rel.
Ministro JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, julgado em 04/11/2014, DJe 12/11/2014)
III – CORRETA - a Súmula 524-STF, estabelece que: Arquivado o inquérito policial, por despacho do
juiz, a requerimento do Promotor de Justiça, não pode a ação penal ser iniciada, sem novas provas.
Nos termos do art. 18, CPP. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade
judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas
pesquisas, se de outras provas tiver notícia.
Atente-se para o fato de que, caso o STF não mantenha a suspensão da vigência do artigo 28,
CPP, não caberá mais ao juiz a decisão sobre o arquivamento do IP.
Gabarito: D
I – INCORRETA - de acordo com a doutrina:
O fenômeno do arquivamento implícito pode ocorrer em duas hipóteses:
Quando o Ministério Público deixa de incluir na denúncia algum dos fatos investigados no inquérito
ou algum dos indivíduos nele indiciados, sem qualquer justificativa para tanto, quer no sentido de
requerer diligências, quer no sentido de promover o arquivamento expresso quanto a fatos ou
indiciados remanescentes.
Quando o Ministério Público, diante de inquérito policial que indiciou mais de um investigado ou
apurou mais de um fato criminoso, postula e tem deferido pelo juiz o arquivamento do
procedimento policial, referindo-se, todavia, a apenas um ou alguns investigados ou um ou alguns
fatos, sem qualquer menção aos demais.
Tal modalidade de arquivamento não possui previsão legal e caracteriza omissão injustificada do
Ministério Público. Logo, constatando o magistrado a ocorrência destas situações, deverá restituir
vista dos autos ao parquet para que este se pronuncie, denunciando ou arquivando o
procedimento em relação aos sujeitos ou fatos que se omitiu. Recusando-se o promotor a fazê-lo,
caberá ao juiz encaminhar cópia dos autos ao Procurador-Geral para as medidas administrativas
cabíveis, uma vez que o promotor não está cumprindo adequadamente sua função.
Questão relevante respeita à possibilidade de a vítima, diante de hipótese de arquivamento
implícito, oferecer ação penal privada subsidiária da pública em relação aos indivíduos ou fatos
que, apesar de investigados no inquérito, não constaram na denúncia recebida ou na promoção de
arquivamento homologada pelo juízo. Na atualidade, prevalece o entendimento de que, embora o
arquivamento implícito não possua amparo legal, sua ocorrência não possibilita o ingresso de
queixa-crime subsidiária pelo ofendido, sendo esta, inclusive, a posição do STJ: “Evidenciada a
ocorrência de arquivamento implícito – eis que o Ministério Público não teria promovido a
denúncia contra os pacientes por entender que não havia prova da prática de delito pelos mesmos
– impede-se a propositura de ação penal privada subsidiária da pública” (HC 21.074/RJ, DJ
23.06.2003).
II – CORRETA – de acordo com a doutrina:
O arquivamento indireto ocorre na hipótese em que o promotor deixa de oferecer a denúncia sob o
fundamento de que o juízo em que oficia e no qual distribuído o inquérito é incompetente para
ação penal, requerendo, então, ao magistrado a remessa dos autos respectivos ao juízo que reputa
competente. Se o juiz discordar deste pedido de remessa feito pelo Ministério Público, por
considerar-se competente, a solução encontra-se na aplicação analógica do art. 28 do Estatuto
Adjetivo Penal, a fim de que o Chefe do Ministério Público dê a última palavra. Neste caso, ou o
procurador-geral concorda com a tese do membro do Ministério Público e o magistrado deverá
encaminhar os autos ao Juízo considerado como competente, ou acolhe o entendimento do
magistrado e delega a outro membro do Ministério Público atuar no feito e oferecer denúncia.
Também vislumbrando nessa postura do Ministério Público um pedido indireto de arquivamento
do procedimento policial, leciona Eugenio Pacelli de Oliveira que “o Supremo Tribunal Federal
elaborou curiosa construção teórica, com o único objetivo de viabilizar um controle, em segunda
instância, dos posicionamentos divergentes entre o MP e o juiz. Pensou-se, então, no
arquivamento indireto, segundo o qual o juiz, diante do não oferecimento de denúncia por parte
do Ministério Público, ainda que fundado em razões de incompetência jurisdicional, e não na
existência de crime, deveria receber tal manifestação como se de arquivamento se tratasse. Assim,
ele deveria remeter os autos para o órgão de controle revisional no respectivo Ministério Público (o
Procurador-Geral de Justiça, nos Estados – art. 28, CPP –, e a Câmara de Coordenação e Revisão do
Ministério Público Federal – art. 62, Lei Complementar 75/1993). Daí falar-se em pedido indireto
de arquivamento, ou de arquivamento, indireto. Como consequência, o juiz estaria e estará
subordinado à decisão da última instância do parquet, tal como ocorre em relação ao
arquivamento propriamente dito, ou o arquivamento direto” (Curso de processo penal, 10. ed., p.
56).
Nesse sentido, confira-se, ainda, o seguinte precedente do STJ: “Quando o órgão ministerial, por
meio do Procurador- Geral de Justiça, deixa de oferecer denúncia em razão da incompetência do
Juízo, entendendo este ser o competente, opera-se o denominado arquivamento indireto” (CAT
225/MG, DJ 08.10.2009).
Avena, Norberto Cláudio Pâncaro. Processo penal / Norberto Avena. – 9.ª ed. rev. e atual. – Rio de
Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2017, p. 159/160.
III – CORRETA - Neste sentido, a Súmula 524 do STF, dispondo que arquivado o inquérito policial,
por despacho do juiz, a requerimento do promotor de justiça, não pode a ação penal ser iniciada,
sem novas provas.
Por fim, tenha-se em mente que a nova prova capaz de permitir o desarquivamento do inquérito
deve satisfazer três requisitos: a) Tratar-se de prova substancialmente nova, isto é, apta para
alterar o convencimento anteriormente formado sobre a desnecessidade da persecução penal; b)
Tratar-se de prova formalmente nova, assim compreendida aquela até então desconhecida por
qualquer das autoridades; e c) Tratar-se de prova capaz de refletir no contexto probatório a partir
do qual realizada a postulação de arquivamento do inquérito.
Avena, Norberto. Processo penal 12. ed., – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2020.
Gabarito: A
a) Incorreta, nos termos da Súmula 234, STJ: A participação de membro do Ministério Público na
fase investigatória criminal não acarreta seu impedimento ou suspeição para o oferecimento de
denúncia.
b) O STF ao deliberar, em sede de repercussão geral, acerca do Recurso Extraordinário n.º
593.727/MG (j. 14.05.2015), oportunidade em que, a despeito de reconhecer que “a presidência do
inquérito policial compete, exclusivamente, à autoridade policial”, sufragou o entendimento de
que “o Ministério Público dispõe de competência para promover, por autoridade própria, e por
prazo razoável, investigações de natureza penal, desde que respeitados os direitos e garantias que
assistem a qualquer indiciado ou a qualquer pessoa sob investigação do Estado”, fazendo o,
obviamente, por meio de expediente instaurado no âmbito da Promotoria/Procuradoria com
atribuições para tanto. Avena, Norberto. Processo penal 12. ed., – Rio de Janeiro: Forense; São
Paulo: MÉTODO, 2020.
c) Correta, trata-se da redação da Súmula Vinculante 14: É direito do defensor, no interesse do
representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento
investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao
exercício do direito de defesa.
d) Correta, trata-se da redação da Súmula 397, STF: O poder de polícia da Câmara dos Deputados
e do Senado Federal, em caso de crime cometido nas suas dependências, compreende, consoante
o regimento, a prisão em flagrante do acusado e a realização do inquérito.
e) Correta, trata-se da redação da Súmula, 444, STJ: É vedada a utilização de inquéritos policiais e
ações penais em curso para agravar a pena-base.
Gabarito: C
I – CORRETA – segundo o art. 28-A, CPP: Não sendo caso de arquivamento e tendo o investigado
confessado formal e circunstancialmente a prática de infração penal sem violência ou grave
ameaça e com pena mínima inferior a 4 (quatro) anos, o Ministério Público poderá propor acordo
de não persecução penal, desde que necessário e suficiente para reprovação e prevenção do
crime, mediante as seguintes condições ajustadas cumulativa e alternativamente: (Incluído pela
Lei nº 13.964, de 2019)
I - reparar o dano ou restituir a coisa à vítima, exceto na impossibilidade de fazê-lo; (Incluído
pela Lei nº 13.964, de 2019)
II - renunciar voluntariamente a bens e direitos indicados pelo Ministério Público como
instrumentos, produto ou proveito do crime; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
III - prestar serviço à comunidade ou a entidades públicas por período correspondente à pena
mínima cominada ao delito diminuída de um a dois terços, em local a ser indicado pelo juízo da
execução, na forma do art. 46 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal);
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
IV - pagar prestação pecuniária, a ser estipulada nos termos do art. 45 do Decreto-Lei nº 2.848, de
7 de dezembro de 1940 (Código Penal), a entidade pública ou de interesse social, a ser indicada
pelo juízo da execução, que tenha, preferencialmente, como função proteger bens jurídicos iguais
ou semelhantes aos aparentemente lesados pelo delito; ou (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019)
V - cumprir, por prazo determinado, outra condição indicada pelo Ministério Público, desde que
proporcional e compatível com a infração penal imputada. (Incluído pela Lei nº 13.964, de
2019)
II – INCORRETA - segundo o art. 28-A, § 1º, CPP: Para aferição da pena mínima cominada ao delito
a que se refere o caput deste artigo, serão consideradas as causas de aumento e diminuição
aplicáveis ao caso concreto. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
III – CORRETA - segundo o art. 28-A ,§ 3º, CPP: O acordo de não persecução penal será formalizado
por escrito e será firmado pelo membro do Ministério Público, pelo investigado e por seu defensor.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
e
§ 4º Para a homologação do acordo de não persecução penal, será realizada audiência na qual o
juiz deverá verificar a sua voluntariedade, por meio da oitiva do investigado na presença do seu
defensor, e sua legalidade. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
Gabarito: B
O ANPP exige os seguintes requisitos (art. 28-A):
• que não seja caso de arquivamento da investigação;
• crime praticado sem
• crime. violência ou grave ameaça à pessoa;
• crime punido com pena mínima inferior a 4 anos;
• confissão formal e circunstanciada;
• necessidade e suficiência do acordo para a reprovação e prevenção do crime.
Gabarito: C
I – CORRETA – nos termos da Súmula 234-STJ: A participação de membro do Ministério Público na
fase investigatória criminal não acarreta o seu impedimento ou suspeição para o oferecimento da
denúncia.
II – INCORRETA – de acordo com a Súmula 542-STJ: A ação penal relativa ao crime de lesão
corporal resultante de violência doméstica contra a mulher é pública incondicionada.
III – CORRETA – nos termos da Súmula 714-STF: É concorrente a legitimidade do ofendido,
mediante queixa, e do Ministério Público, condicionada à representação do ofendido, para a ação
penal por crime contra a honra de servidor público em razão do exercício de suas funções.
Gabarito: B
a) Correta, nos termos do art. 395, CPP: A denúncia ou queixa será rejeitada quando:
I - for manifestamente inepta
II - faltar pressuposto processual ou condição para o exercício da ação penal;
III - faltar justa causa para o exercício da ação penal.
b) Incorreta, nos termos do art. 41, CPP: A denúncia ou queixa conterá a exposição do fato
criminoso, com todas as suas circunstâncias, a qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos
quais se possa identificá-lo, a classificação do crime e, quando necessário, o rol das testemunhas.
c) Correta, nos termos do art. 46, CPP: O prazo para oferecimento da denúncia, estando o réu
preso, será de 5 dias, contado da data em que o órgão do Ministério Público receber os autos do
inquérito policial, e de 15 dias, se o réu estiver solto ou afiançado. No último caso, se houver
devolução do inquérito à autoridade policial (art. 16), contar-se-á o prazo da data em que o órgão
do Ministério Público receber novamente os autos.
d) e e) Corretas, nos termos do art. 259, CPP: A impossibilidade de identificação do acusado com o
seu verdadeiro nome ou outros qualificativos não retardará a ação penal, quando certa a
identidade física. A qualquer tempo, no curso do processo, do julgamento ou da execução da
sentença, se for descoberta a sua qualificação, far-se-á a retificação, por termo, nos autos, sem
prejuízo da validade dos atos precedentes.