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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA CIVIL - GUARAPUAVA


ENGENHARIA CIVIL

PAULO HENRIQUE BALDSON DA SILVA

PROVA 2
ESTRUTURAS METÁLICAS

CONSTRUÇÕES METÁLICAS

PROFESSOR: DYORGGE ALVES SILVA

GUARAPUAVA
2020
1. INFORMAÇÕES PERTINENTES E ESCOLHA DOS PERFIS

Os perfis escolhidos foram os seguintes:


Pilar 1: W 610 x 125,0, pode ser visto na figura 1 a representação no Ftool;
Pilares, exceto pilar 1: HP 310 x 93,0 (H), pode ser visto na figura 2 a
representação no Ftool;
Vigas: W 610 x 140,0, pode ser visto na figura 3 a representação no Ftool.
Na planilha do Excel estão as dimensões e propriedades geométricas
referentes a cada perfil. Utilizou-se como referência os perfis produzidos pela Gerdau.

Informações pertinentes ASTM A36:


Fy = 250 mPa;
Fu = 400 mPa.

Informações pertinentes parafuso ASTM A325:


Fub = 825 mPa.

Informações pertinentes solda:


Eletrodo: E60;
Fw = 415 mPa.

Informações pertinentes chumbador SAE 1020:


Fy = 250 mPa;
Fu = 400 mPa.
Figura 1 - Pilar 1

Fonte: Autor
Figura 2 - Pilares, exceto pilar 1

Fonte: Autor
Figura 3 - Vigas

Fonte: Autor
2. DIAGRAMAS

Na figura 4 está a representação dos parâmetros do material.

Figura 4 - Parâmetros do material

Fonte: Autor

Na figura 5 está representado a estrutura original, na figura 6 está


representado a estrutura nt e na figura 7 está a representado a estrutura lt.

Figura 5 - Estrutura original

Fonte: Autor
Figura 6 - Estrutura nt

Fonte: Autor

Fonte: Autor

Na figura 7 estão os deslocamentos com o módulo de elasticidade original, E


= 20000 kN/cm², e na figura 8 estão os deslocamentos da figura com o módulo de
elasticidade modificado (0,8*E), E = 16000 kN/cm².
Figura 7 - Deslocamento para E = 20000 kN/cm²

Fonte: Autor

Figura 8 - Deslocamento para E = 16000 kN/cm²

Fonte: Autor
Na figura 9 está o diagrama de esforço normal da estrutura original, na figura
10 está o da estrutura nt, e na figura 11 está o da estrutura lt.

Figura 9 - Normal estrutura original (kN)

Fonte: Autor
Figura 10 - Normal estrutura nt (kN)

Fonte: Autor

Figura 11 - Normal estrutura lt (kN)

Fonte: Autor
Na figura 12 está o diagrama de esforço cortante da estrutura original, na
figura 13 está o da estrutura nt, e na figura 14 está o da estrutura lt.

Figura 12 - Cortante estrutura original (kN)

Fonte: Autor

Figura 13 - Cortante estrutura nt (kN)

Fonte: Autor
Figura 14 - Cortante estrutura lt (kN)

Fonte: Autor

Na figura 15 está o diagrama de momento fletor da estrutura original, na figura


16 está o da estrutura nt, e na figura 17 está o da estrutura lt.

Figura 15 - Momento fletor estrutura original (kN*m)


Figura 16 - Momento fletor estrutura nt (kN*m)

Figura 17 - Momento fletor lt original (kN*m)


3. ESFORÇOS RESISTENTES

Nessa seção será calculado os esforços resistentes de cálculo referente a


normal de compressão e de tração, cortante e de momento para todos os perfis
utilizados, utilizando-se como referência a NBR 8800 (ABNT, 2008).
O índice de esbeltez de cada elemento é apresentado no quadro 1.

3.1. RESISTENCIA A ESFORÇOS NORMAIS

O cálculo do esforço resistente de tração utilizou-se da equação 1 e 2. A


equação 1 é o escoamento da seção bruta e a equação 2 é a ruptura da seção líquida.
A área bruta (Ag) é igual a área líquida (Ae), pois considera-se que em cada seção
não há furos.
𝐴𝑔 · 𝑓𝑦
𝑁𝑡,𝑅𝑑 = (1)
𝛾𝑎1

𝐴𝑒 · 𝑓𝑢
𝑁𝑡,𝑅𝑑 = (2)
𝛾𝑎2

Onde:
Nt,Rd = normal de tração resistente de cálculo (kN);
Ag = área bruta (cm²);
Fy = resistência ao escoamento do aço (kN/cm²);
Fu = resistência à ruptura do aço (kN/cm²).
γa1 = coeficiente de ponderação do escoamento, flambagem e instabilidade;
γa2 = coeficiente de ponderação da ruptura.

Utilizando-se dessas equações chegou-se nos resultados apresentados no


quadro 1.

O cálculo do esforço resistente de compressão utilizou-se da equação 3.

𝜒 · 𝑄 · 𝐴𝑔 · 𝑓𝑦
𝑁𝑐,𝑅𝑑 = (3)
𝛾𝑎1
Nc,Rd = normal de compressão resistente de cálculo (kN);
 = o fator de redução associado à resistência à compressão, a marcha de
cálculo é apresentada no item 5.3.3 da NBR 8800;
Q é o fator de redução total associado à flambagem local, a marcha de cálculo
está apresentada no anexo F da NBR 8800.
O  é calculado a partir das equações 4 e 5.

2
𝜆0 ≤ 1,5 → 𝜒 = 0,658𝜆 (4)

0,877
𝜆0 > 1,5 → 𝜒 = (5)
𝜆2

Onde o índice de esbeltez reduzido, λ0, é calculado a partir da equação 6.

𝑄 · 𝐴𝑔 · 𝑓𝑦
𝜆0 = √ (6)
𝑁𝑒

Onde Ne é a força axial de flambagem elástica (kN), e é obtida conforme


anexo E da NBR 8800. O Ne é o valor mínimo obtido pelas equações 7, 8 e 9. Os
valores obtidos para cada um são apresentado no quadro 1.

𝜋 2 · 𝐸 · 𝐼𝑥
𝑁𝑒𝑥 = (7)
(𝐾𝑥 · 𝐿𝑥 )2

𝜋 2 · 𝐸 · 𝐼𝑦
𝑁𝑒𝑦 = 2 (8)
(𝐾𝑦 · 𝐿𝑦 )

1 𝜋 2 · 𝐸 · 𝐶𝑤
𝑁𝑒𝑧 = · ( + 𝐺 · 𝐽) (9)
𝑟02 (𝐾𝑧 · 𝐿𝑧 )2

Onde:
Nex = normal resistente a flambagem por flexão em relação ao eixo central de
inércia x da seção transversal (kN);
Ney = normal resistente a flambagem por flexão em relação ao eixo central de
inércia y da seção transversal (kN);
Nez = normal resistente a flambagem por torção em relação ao eixo
longitudinal z (kN);
Kx = coeficiente de flambagem em X, é igual a 1 por se tratar de uma análise
de 2a ordem;
Lx = comprimento de flambagem por flexão em relação ao eixo x (cm);
Ix = momento de inércia da seção transversal em relação ao eixo x (cm 4);
Ky = coeficiente de flambagem em Y, é igual a 1 por se tratar de uma análise
de 2a ordem;
Ly = comprimento de flambagem por flexão em relação ao eixo y (cm);
Iy é o momento de inércia da seção transversal em relação ao eixo y (cm4);
Kz = coeficiente de flambagem em Z, é igual a 1 por se tratar de uma análise
de 2a ordem;
Lz = o comprimento de flambagem por torção (cm);
E = o módulo de elasticidade do aço (kN/cm²);
Cw = a constante de empenamento da seção transversal (cm 6);
G = módulo de elasticidade transversal do aço (kN/cm²);
J = constante de torção da seção transversal (cm4);
ro é o raio de giração polar da seção bruta em relação ao centro de
cisalhamento (cm).

Q é o fator de redução total associado à flambagem local, a marcha de cálculo


está apresentada no anexo F da NBR 8800.
As equações utilizadas para o cálculo do limite da relação b/t da alma e mesa,
são, respectivamente as equações 10 e 11.

𝑏 𝐸
( ) = 1,49 · √ (10)
𝑡 𝑙𝑖𝑚 𝑓𝑦

𝑏 𝐸
( ) = 0,56 · √ (11)
𝑡 𝑙𝑖𝑚 𝑓𝑦

Os valores de Q para cada perfil é dado no quadro 1.


Quadro 1: Normais resistentes
Resultado Viga Pilar 1 Pilares, exceto P1
λx 39,90 20,09 38,91
λy 199,20 100,81 68,31
λz 168,35 84,89 60,53
Ag (cm²) 179,30 160,10 119,20
Nex (kN) 22230,10 78312,55 15540,28
Ney (kN) 891,23 3105,37 5042,97
Nez (kN) 71379,64 113733,66 24238,22
Ne (kN) 891,23 3105,37 5042,97
(b/t) mesa 5,18 5,84 11,76
(b/t) alma 41,27 45,45 18,69
(b/t)lim mesa 15,84 15,84 15,84
(b/t)lim alma 42,14 42,14 42,14
Q alma 1,00 0,98 1,00
Q mesa 1,00 1,00 1,00
Q = Qalma * Qmesa 1,00 0,98 1,00
λ0 2,24 1,12 0,77
χ 0,17 0,59 0,78
Nc,Rd (kN) 710,55 2098,20 1662,16
Nt escoamento (kN) 4075,00 3638,64 2128,57
Nt ruptura (kN) 5312,59 4743,70 3405,71
Nt,Rd (kN) 4075,00 3638,64 2128,57

No quadro 1 em negrito estão Nc,Rd e Nt,Rd.

3.2. RESISTENCIA A MOMENTO FLETOR

Considerando que o momento fletor irá atuar em torno do eixo x, que é o eixo
de maior inércia, o índice de esbeltez plástico, o índice de esbeltez resistente, o
momento crítico e o cálculo o momento resistente é dado pela figura 18.
O cálculo do Mpl é dado na equação 12.
𝑀𝑝𝑙 = 𝑍 · 𝑓𝑦 (12)

Onde:
Mpl = momento fletor de plastificação da seção transversal (kN*cm)
Z = módulo de resistência plástico (cm3).

Figura 18 - Cálculos do momento fletor

Fonte: ABNT (2008)

A nota 1 é apresentada na figura 19, a nota 5 é apresentada na figura 20, a


nota 6 é apresentada na figura 21, a nota 8 é apresentada na figura 22.

Figura 19 - Nota 1

Fonte: ABNT (2008)

Figura 20 - Nota 5

Fonte: ABNT (2008)


Figura 21 - Nota 6

Fonte: ABNT (2008)

Figura 22 - Nota 8

Fonte: ABNT (2008)

Para FLT o cálculo do Mrd é apresentado na figura 23, e para FLA e FLM o
cálculo é apresentado na figura 24.

Figura 23 - Marcha de cálculo FLT

Fonte: ABNT (2008)

Figura 24 - Marcha de cálculo FLA e FLM

Fonte: ABNT (2008)


No quadro 2 são apresentados os resultados obtidos para os momentos.

Quadro 2: Momentos resistentes


Resulta Viga Pilar 1 Pilares, exceto P1
dos FLM FLA FLT FLM FLA FLT FLM FLA FLT
λ 5,18 41,27 199,20 5,84 45,45 100,81 11,76 18,69 68,31
λp 10,75 106,35 49,78 10,75 106,35 49,78 10,75 106,35 49,78
λr 1644,8
28,06 161,22 718,00 28,06 161,22 763,78 28,06 161,22
7
Mr 63883, 91262, 6750,5 56722, 81032, 6011,2 22734, 24477, 7257,2
(kN*cm) 75 50 0 75 50 5 25 50 5
Mcr 201915 94843, 370992 138988 84029, 703560 41380, 25898, 884498
(kN*cm) ,59 18 ,47 ,91 55 ,55 76 21 ,25
Mpl
104327,50 92432,50 36257,50
(kN*cm)
Mrd
94843,18 84029,55 25333,54
(kN*cm)

3.3. RESISTENCIA A ESFORÇO CORTANTE

Na figura 25 está a marcha de cálculo utilizada para aferir o valor da


resistência de cada perfil a cortante. Utilizou somente a cortante do resistente
referente ao eixo y.

Figura 25 - Marcha de cálculo da cortante

Fonte: ABNT (2008)


Onde Vpl é dado pela equação 13.

𝑉𝑝𝑙 = 0,60 · 𝑑 · 𝑡𝑤 · 𝑓𝑦 (13)

Onde:
d é a altura total da seção transversal (cm);
tw é a espessura da alma (cm).

No quadro 3 é apresentado os valores de cálculo da cortante resistente de


cada perfil.

Quadro 2: Momentos resistentes


Resultados Viga Pilar 1 Pilares, exceto P1
λ 41,27 45,45 18,69
λp 69,57 69,57 69,57
λr 86,65 86,65 86,65
Aw (cm²) 80,83 72,83 39,69
kv 5,00 5,00 5,00
Vpl (kN) 1212,41 1092,42 595,40
Vrd (kN) 1102,19 993,11 425,28
4. VERIFICAÇÕES

Será feita uma análise de segunda ordem, a equação de cada esforço é


apresentada nas equações 14, 15 e 16.

𝑀𝑠𝑑 = 𝛽1 · 𝑀𝑛𝑡 + 𝛽2 · 𝑀𝑙𝑡 (14)

𝑁𝑠𝑑 = 𝑁𝑛𝑡 + 𝛽2 · 𝑀𝑙𝑡 (15)

𝑉𝑠𝑑 = 𝑉𝑛𝑡 + 𝑉𝑙𝑡 (16)

β1 e β2 é dado, respectivamente, nas figuras 26 e 27.


Figura 26 - β1

Fonte: ABNT (2008)

Figura 27 - β2

Fonte: ABNT (2008)

A classificação da estrutura é dada pelo quadro abaixo.


PAVIMENTO h (cm) CONTRAVENTAMENTO Rm Δh (cm) Δh1 (cm) ΣNsd (kN) ΣHsd (kN) β2 CLASSIFICAÇÃO
1 500,00 DEMAIS CASOS 1,00 2,54 2,54 1296,00 70,00 1,10 MÉDIA DESLOCABILIDADE
2 500,00 DEMAIS CASOS 1,00 8,98 6,45 573,00 40,00 1,23 MÉDIA DESLOCABILIDADE

O resultado do cálculo de β2 é dado no quadro abaixo.


PAVIMENTO h (cm) CONTRAVENTAMENTO Rm Δh (cm) Δh1 (cm) ΣNsd (kN) ΣHsd (kN) β2 CLASSIFICAÇÃO
1 500,00 DEMAIS CASOS 1,00 3,17 3,17 1296,00 70,00 1,13 MÉDIA DESLOCABILIDADE
2 500,00 DEMAIS CASOS 1,00 11,23 8,06 573,00 40,00 1,30 MÉDIA DESLOCABILIDADE
O cálculo do fator Cm utilizado no cálculo de β1 é dado no quadro abaixo.
BARRA M1 (kN*m) M2 (kN*m) CARGA TRANSVERSAL CURVATURA Cm
P1 0,47 -2,63 NÃO REVERSA 0,53
P2 0,00 0,47 NÃO SIMPLES 1,00
P3 0,00 0,00 NÃO SIMPLES 1,00
P4 0,00 0,00 NÃO SIMPLES 1,00
V1 0,00 427,50 SIM SIMPLES 1,00
V2 0,00 330,00 SIM SIMPLES 1,00

O cálculo de β1 é dado no quadro abaixo.


BARRA Nsd (kN) Lx (cm) Ix (cm^4) Ereduzido (kN/cm²) Ne Cm β1
P1 -648,00 500,00 99184,00 16000 62650,04 0,53 1,00
P2 -286,50 500,00 19682,00 16000 12432,23 1,00 1,02
P3 -648,00 500,00 19682,00 16000 12432,23 1,00 1,05
P4 -286,50 500,00 19682,00 16000 12432,23 1,00 1,02
V1 36,61 1000,00 112619,00 16000 17784,08 1,00 1,00
V2 -18,31 1000,00 112619,00 16000 17784,08 1,00 1,00

O valor de Msd para cada barra é dado no quadro abaixo.


BARRA COTA (m) M1t (kN*cm) Mnt (kN*cm) Mlt (kN*cm) β1 β2 M2t (kN*cm) M1t/M2t Msd (Máx) (kN*cm) Msd (Mín) (kN*cm)
0,00 -550,00 -2,63 -547,35 1,00 1,13 -622,85 0,88
P1 2,50 -329,23 -1,08 -238,14 1,00 1,13 -270,92 1,22 -122,95 -622,85
5,00 -108,46 0,47 -108,92 1,00 1,13 -122,95 0,88
0,00 -108,46 0,47 -108,92 1,02 1,30 -141,13 0,77
P2 2,50 -54,23 0,24 -54,46 1,02 1,30 -70,56 0,77 0,00 -141,13
5,00 0,00 0,00 0,00 1,02 1,30 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00 1,05 1,13 0,00 0,00
P3 2,50 -45,77 0,00 -45,77 1,05 1,13 -51,86 0,88 0,00 -103,72
5,00 -91,54 0,00 -91,53 1,05 1,13 -103,72 0,88
0,00 -91,54 0,00 -91,53 1,02 1,30 -119,00 0,77
P4 2,50 -45,77 0,00 -46,77 1,02 1,30 -60,80 0,75 0,00 -119,00
5,00 0,00 0,00 0,00 1,02 1,30 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00 1,00 1,13 0,00 0,00
V1 5,00 427,50 427,50 0,00 1,00 1,13 427,50 1,00 427,50 0,00
10,00 0,00 0,00 0,00 1,00 1,13 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00 1,00 1,30 0,00 0,00
V2 5,00 330,00 330,00 0,00 1,00 1,30 330,34 1,00 330,34 0,00
10,00 0,00 0,00 0,00 1,00 1,30 0,00 0,00

O valor de Nsd para cada barra é dado no quadro abaixo.


BARRA P1 (kN) Pnt (kN) Plt (kN) β2 P2 P1/P2 ESFORÇO
P1 -648,00 -648,00 0,00 1,13 -648,00 1,00 COMPRESSÃO
P2 -286,50 -286,50 0,00 1,30 -286,50 1,00 COMPRESSÃO
P3 -648,00 -648,00 0,00 1,13 -648,00 1,00 COMPRESSÃO
P4 -286,50 -286,50 0,00 1,30 -286,50 1,00 COMPRESSÃO
V1 36,61 -29,29 65,90 1,13 45,38 0,81 TRAÇÃO
V2 -18,31 -40,09 21,78 1,30 -11,77 1,56 COMPRESSÃO
O valor de Vsd para cada barra é dado no quadro abaixo.
BARRA V1 (kN) Vnt (kN) Vlt (kN) V2 (kN) V1/V2
P1 88,31 0,62 87,69 88,31 1,00
P2 21,69 -0,09 21,78 21,69 1,00
P3 -18,31 0,00 -18,31 -18,31 1,00
P4 18,31 0,00 18,31 18,31 1,00
V1 171,00 171,00 0,00 171,00 1,00
V2 132,00 132,00 0,00 132,00 1,00

A verificação quanto aos carregamentos isolados pode ser vista no quadro


abaixo.
BARRA Nt,Rd (kN) Nc,Rd (kN) VRd (kN) MRd (kN*m) Nt,Sd (kN) Nc,Sd (kN) VSd (kN) MSd (kN*m) VERIFICAÇÃO Nt VERIFICAÇÃO NC VERIFICAÇÃO V VERIFICAÇÃO M
P1 3638,64 2098,20 993,11 840,30 0,00 -648,00 88,31 622,85 OK OK OK OK
P2 2128,57 1662,16 425,28 253,34 0,00 -286,50 21,69 141,13 OK OK OK OK
P3 2128,57 1662,16 425,28 253,34 0,00 -648,00 18,31 103,72 OK OK OK OK
P4 2128,57 1662,16 425,28 253,34 0,00 -286,50 18,31 119,00 OK OK OK OK
V1 4075,00 710,55 1102,19 948,43 45,38 0,00 171,00 427,50 OK OK OK OK
V2 4075,00 710,55 1102,19 948,43 0,00 -11,77 132,00 330,34 OK OK OK OK

As verificações de carregamento combinado a serem feitas são apresentadas


na equação 17 e 18.
𝑁𝑠𝑑 𝑁𝑠𝑑 8 𝑀𝑥,𝑠𝑑 𝑀𝑦,𝑠𝑑
≥ 0,2 → + ·( + ) (17)
𝑁𝑅𝑑 𝑁𝑅𝑑 9 𝑀𝑥,𝑅𝑑 𝑀𝑦,𝑅𝑑

𝑁𝑠𝑑 𝑁𝑠𝑑 𝑀𝑥,𝑠𝑑 𝑀𝑦,𝑠𝑑


< 0,2 → +( + ) (18)
𝑁𝑅𝑑 2 · 𝑁𝑅𝑑 𝑀𝑥,𝑅𝑑 𝑀𝑦,𝑅𝑑

No quadro abaixo pode ser visto a cerificação quanto aos carregamentos


combinados.
BARRA Nrd (kN) Nsd (kN) Nsd/Nrd Msd (kN*m) Mrd (kN*m) FLEXÃO COMPOSTA VERIFICAÇÃO
P1 -2098,20 -648,00 0,31 622,85 840,30 0,97 OK
P2 -1662,16 -286,50 0,17 141,13 253,34 0,64 OK
P3 -1662,16 -648,00 0,39 103,72 253,34 0,75 OK
P4 -1662,16 -286,50 0,17 119,00 253,34 0,56 OK
V1 710,55 45,38 0,06 427,50 948,43 0,48 OK
V2 -710,55 -11,77 0,02 330,34 948,43 0,36 OK

4.1. VERIFICAÇÃO E.L.S.

Como pode ser visto na figura 28, não há deslocamento do topo dos pilares
em relação a base.
Figura 28 - Deformada em X

Na figura 29 pode se ver que o deslocamento da V2 é de 1,705 cm e da V1 é


de 2,095 cm. Tomando como referência a NBR 8800, o deslocamento máximo de uma
viga de piso é dado pelo comprimento dividido por 350.
Ambas as vigas têm comprimento de 1000 cm, portanto, o deslocamento
máximo em y é de 2,857 cm, esse valor aplica-se a ambas as vigas.
Os deslocamentos em y de ambas as vigas é menor do que sua deformação,
portanto, verifica-se ambas as vigas nas condições de E.L.S.
Figura 29 - Deformação em Y
5. LIGAÇÃO VIGA - PILAR E PILAR-BASE

As considerações a serem feitas acerca da ligação viga-pilar e da ligação pilar-


base e chumbador estão contidas na planilha que será enviada em anexo.
REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8800: Projeto de


estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios Rio de
Janeiro: ABNT, 2008.

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