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A autora afirma também que tem ensaiado dois caminhos para descrição de
ações de informação, considerando-as como analisáveis em extratos, e associando-
as a níveis de integração social. Segundo a mesma, as ações de informação
passariam no mundo contemporâneo por meio de processos acelerados de
diferenciação. Um estrato semântico-pragmático seria aquele onde se manifestam
diferenciações pragmáticas da informação, considerando a diversidade de atores,
arranjos comunicacionais e focos temáticos. Estratos operacionais e tecnológicos
seriam definidos pelas ofertas tecnológicas, considerando a tendência ao
desenvolvimento de tecnologias genéricas, que produzem “universalizações de fato”
que definem padrões e critérios de formatação unificados, de acordo com nichos
tecnológicos de mercados globalizados. Os estratos regulatórios remeteriam às
regras dos jogos sociais da informação, sendo visto como o estrato mais
especificamente institucional ou organizacional. Apelando a Habermas, a autora
divide planos de potência entre potências narrativas, descrevendo as mesmas
como a inscrição da vida na linguagem, a potência da sociabilidade, que seria a de
gerar e transformar formas sociais, configurar novos modos coletivos de ação e a
potência estético-expressiva, de transformar a dramaturgia das biografias em
matrizes produtivas de identidades coletivas.
Com esta afirmação, a autora defende a premissa de que a informação tem sido
associada a transmissão cultural e aos processos de socialização e formação de
identidades, entretanto, atualmente a mesma remete aos problemas de integração
social, na medida em que aumenta a interdependência entre diferentes contextos
sociais, saberes, setores de atividade e funções de produção e gestão.