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De Estoques
LOGISTICA DE ARMAZENAGEM, DISTRIBUIÇÃO E GESTÃO DE
ESTOQUES
Não era mais suficiente apenas guardar a mercadoria com o maior cuidado
possível. Racionalizar a altura ocupada foi a solução encontrada para reduzir o
espaço e guardar maior quantidade de material.
Muitas vezes encarado como vilão, o estoque pode ser um dos maiores aliados
do lojista. Mas, antes de tudo, é preciso lembrar que uma empresa de sucesso,
para se manter de pé e ativa no mercado, precisa preservar seus clientes, que
devem ser muito bem atendidos e satisfeitos. Por isso, o foco dos negócios
sempre deve estar no cliente - sem jamais, obviamente, deixar de lado os
resultados positivos e os lucros.
E por falar em lucros, a gestão eficaz dos estoques é uma mina de ouro para
aumentar a receita de qualquer empresa. Sem dúvida, o maior desafio é
minimizar o risco entre a sobra ou a falta de produtos para atender o cliente,
mas esse risco sempre existirá; o segredo está em minimizá-lo. A seguir,
alguns dos fatores que podem auxiliar a reduzir tal risco em relação ao
estoque:
Relações entre indústria e varejo :Há bons indicadores nesse sentido para
melhorar tal quadro. Do lado da indústria, a evolução crescente dos sistemas
de distribuição e logística fará o produto chegar mais rápido ao lugar certo e na
hora certa. Do lado do varejo, a necessidade de administrar seus estoques de
forma sistemática e profissional, passando a avaliar as suas necessidades de
reposição de forma mais acurada e realista, garante ordens de compra com
prazo suficiente para produção e entrega. É preciso encontrar o ponto de
equilíbrio para acabar com a fama de "tudo para ontem" do varejo e a de "tudo
para depois de amanhã" da indústria.
Quando o assunto é quanto comprar, cada caso deve ser avaliado conforme
previsão de necessidade específica. Isso inclui análise de dados no que diz
respeito à localização dos pontos-de-venda, tamanho do mercado, análise da
concorrência, área de exposição nas lojas, vendas, tempo de reposição por
parte de fornecedores, variações demográficas em termos de renda, sexo,
idade etc. A medida exata da compra desafia o profissional de compras a
equilibrar os benefícios de um alto giro com o risco da falta de mercadorias.
Esse é o mundo ideal da cadeia de suprimentos. Mas nem sempre é assim. Para
o seu perfeito funcionamento, deve-se combinar eficiência em vários processos
como velocidade de reposição, tempo de comunicação das quantidades de
compra, tempo de produção, tipo de transporte, processos de recebimento,
conferência e inspeção de mercadorias, entre outros.
Qualquer pessoa, como consumidor, tem claro o que espera dos produtos que
compra: querem produtos que cada dia atendam melhor às suas necessidades,
os querem quando necessitam, a um preço adequado e com altos níveis de
qualidade. Clientes cada vez melhor informados e mais exigentes estão
provocando a mudança dos mercados e consumo e, com eles, como um efeito
dominó, de todos os demais mercados industriais e de serviços.
Além disso, outro fator chave explica esta evolução: a modernização dos meios
de transporte e o desenvolvimento das novas tecnologias de comunicação estão
permitindo a real globalização da economia. Esta evolução na fabricação está
mudando os mercados para um ambiente caracterizado para:
• Extremo dinamismo
• Máxima disponibilidade
• Flutuação da demanda
• Competitividade
• Globalização
Em dinheiro - o custo monetário de todo material que chega no canal. Isto nos
diz quanto capital está imobilizado em forma de estoque.
Em tempo (lead time) - tempo em que uma unidade de material levaria para
percorrer todo o canal desde que entra até sair. Este parâmetro nos diz qual é
a nossa distância ao cliente em tempo para poder reagir ante a novas
demandas de mercado.
A gestão do fluxo puxado: este tipo de gestão da cadeia logística é uma das
contribuições fundamentais do just-in-time (jit). A diferença fundamental entre
o fluxo puxado (kanban) e o fluxo empurrado (mrp) está na forma de planificar
a produção, as compras e os abastecimentos. Como idéia geral pode-se dizer
que a gestão no fluxo puxado se baseia em organizar a produção a partir do
que o cliente realmente tem consumido, não do que é previsto consumir. Fluxo
puxado é fabricar em função do consumo do cliente.
Aplicar o fluxo puxado a toda a cadeia logística não é um trabalho fácil, pois
implica uma interrelação estreita com os fornecedores e também com os
clientes, o que não é sempre possível. Porém, utilizada para gerenciar o fluxo
interno, pode ser uma ferramenta muito potente na redução do estoque em
processo, sempre e quando vai unida a uma transformação do sistema de
produção em três aspectos fundamentais: