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NOME(S): Luiza Roque Silveira de Sá, Gleyce Kellen Oliveira Silva, Raul David de Paula Paderes

CURSO: Direito PROFESSOR: MSc. Juliano Sepe Lima Costa

Disciplina: Formas Consensuais de Solução de Conflitos. PERÍODO: 1º TURMA: A

APS – PESQUISA
(segunda etapa de notas)

Observações:
- Pode ser feito em grupos de até 5 pessoas.
- O trabalho deverá ser postado INDIVIDUALMENTE no ADX.
- É obrigatório citar a fonte de pesquisa.

Arbitragem
1. Conceitue e aponte os principais princípios ligados à arbitragem
I. Princípio do devido processo legal
Este princípio está disposto no art. 5º da Constituição Federal de1988, nos itens LIV –
“ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal” e LV – “aos
litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o
contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes”.
II. Princípio do contraditório
É representado pelo binômio informação mais a possibilidade de manifestação, é o direito
que as partes possuem, nas mais diferentes espécies de procedimento, terem ciência dos atos
que ocorrem no processo e por consequência a eles contrapor-se. Devem ser dadas as mesmas
oportunidades para ambas, com garantias plenas de manifestações em relação ás provas e
documentos necessários, bem como a concessão igualitária de prazos.
III. Princípio da igualdade das partes
Deve-se tratar as partes de igual modo, não sendo permitido proteger nenhum dos lados,
para que tenham as mesmas oportunidades de fazer valer em juízo as suas razões. A intenção
do legislador ao inserir o princípio da igualdade, foi deixar estabelecido que as partes tenham a
mesma oportunidade de indicar árbitros, de produzir provas, de expor e fazer valer suas próprias
razões, sem privilégios.
IV. Princípio da imparcialidade do árbitro
É um dos requisitos essenciais para que o árbitro conduza o procedimento, está entre os
pressupostos de validade do julgamento. É necessário dar igual tratamento entre os litigantes,
abster-se de seus interesses pessoais para solução do conflito, bem como decidir em
conformidade com o que fora suscitado e discutido nos autos.
V. Princípio do livre convencimento do árbitro
É permitido ao árbitro à liberdade de apreciação e avaliação das provas, dos argumentos
trazidos ao tribunal arbitral, bem como quaisquer outros fatos existentes nos autos para decidir
a causa. O livre convencimento não se confunde com arbítrio, sua decisão deverá ser motivada,
não sendo permitido se desfazer de qualquer das provas, fatos e argumentos apresentados.
VI. Princípio da garantia processual
Este garante que os princípios de ordem pública que regem o processo não sejam
esquecidos, mesmo que a arbitragem seja um meio alternativo de solução de conflitos fora do
controle do estado. Embora seja protegido pela autonomia de vontade no momento em que as
partes estabelecem as normas procedimentais que regerão o juízo arbitral, devem sempre se ater
às regras que regulam o processo civil, não sendo permitido violá-los, o que garante um
procedimento válido e justo.
VII. Princípio da autonomia da vontade
Na arbitragem, primeiramente, deverá ser observada a manifestação de vontade das partes,
pela qual uma pessoa tem a possibilidade de praticar um ato jurídico, determinando-lhe o
conteúdo, a forma e os efeitos. Nas matérias suscetíveis a arbitragem, as partes são livres para
escolher o procedimento arbitral, escolha e número de árbitros, local da arbitragem, a lei
aplicável ao litigio ou a concessão para resolução por equidade, o uso dos princípios e bons
costumes, conforme elencado no artigo 2º da LA: “A arbitragem poderá ser de direito ou de
equidade, a critério das partes”.

Fonte: https://guisambareando.jusbrasil.com.br/artigos/254469363/os-principios-aplicaveis-na-
arbitragem-e-suas-definicoes

2. Cite a Lei que trata sobre Arbitragem no Brasil


LEI Nº 9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996.
Dispõe sobre a arbitragem. Art. 1º As pessoas capazes de contratar poderão valer-se da
arbitragem para dirimir litígios relativos a direitos patrimoniais disponíveis.
Fonte:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9307.htm#:~:text=LEI%20N%C2%BA%209.307%2C%20
DE%2023,Disp%C3%B5e%20sobre%20a%20arbitragem.&text=Art.,relativos%20a%20direitos%20p
atrimoniais%20dispon%C3%ADveis.

3. Qual a importância da Arbitragem enquanto método de resolução de conflitos.


A arbitragem tem uma série de importância o sistema jurídico e a sociedade, como auxiliar
o judiciário, desta forma diminuindo o número de processo nele, gera justiça rápida e segura,
caracterizado pelo sigilo e confiança de um julgamento técnico preciso.
Fonte: https://dayannea07.jusbrasil.com.br/artigos/337509653/a-importancia-da-arbitragem-como-
forma-de-resolucao-de-conflito-e-mudancas-com-o-novo-codigo-de-processo-
civil#:~:text=A%20arbitragem%20tem%20uma%20s%C3%A9rie,de%20um%20julgamento%20t%C
3%A9cnico%20preciso.

Constelação
4. Conceitue Constelação.
A constelação familiar é uma prática considerada terapêutica que busca resolver
conflitos familiares que atravessam gerações. Num primeiro olhar, a técnica tem conteúdos
parecidos aos do psicodrama, por conta da dramatização de situações, e da psicoterapia breve,
pela ação rápida. A dinâmica pode ser feita em grupo ou individualmente, durante a sessão são
recriadas cenas que envolvam os sentimentos e sensações que o constelado sente sobre sua
família.
Quando participamos de uma Constelação, descobrimos novos caminhos e soluções
para nossas vidas. Por meio de uma Constelação, buscamos no passado, a origem sistêmica de
nossas questões atuais com o objetivo de encontrarmos soluções em um nível mais profundo e
duradouro.
Fonte: https://www.uol.com.br/vivabem/noticiasredacao/2020/03/18/constelacoes-familiares-
saiba-tudo-sobre-essa-tecnica.htm?next=0001H229U23N

5. Destaque os benefícios apontados para o uso Constelação em conflitos.


Constelação Familiar é um instrumento que pode melhorar ainda mais os resultados
das sessões de conciliação, abrindo espaço para uma Justiça mais humana e eficiente na
pacificação dos conflitos. “
Além de advogados e juízes, os chamados consteladores podem exercer outras
profissões, como psicólogos por exemplo. O resultado é um tipo de “terapia”, que permite às
pessoas que são parte de um litígio enxergar como o padrão familiar deu origem aquele
comportamento especifico.

Fazendo a dramatização dos conflitos, a constelação busca trazer à tona questões


pontuais mal resolvidas contidas no sistema familiar (mortes precoces, perdas e rupturas, por
exemplo) que seriam capazes de influenciar comportamentos futuros dos membros da família,
sendo em sua maioria inconscientes.
Fonte: http://www.conteudojuridico.com.br/consulta/Artigos/51776/a-eficacia-da-aplicacao-do-
metodo-constelacao-sistemica-como-forma-de-resolucao-dos-conflitos-inerentes-ao-direito-de-
familia#:~:text=De%20acordo%20com%20Sami%20Storch,eficiente%20na%20pacifica%C3%A7%C3%
A3o%20dos%20conflitos.

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