Você está na página 1de 1

Boa noite a todos.

Em nome dos formandos gostaria de agradecer a presença de todos, aqueles que se


disponibilizaram para participar desta ocasião tão especial. Hoje concluímos mais uma etapa de nossas vidas
e esta, sem dúvidas, é apenas uma das tantas vitórias que estão por vir.
Nós estamos indo embora já saudosos, porém dispostos e preparados para novas experiências, inusitadas
descobertas, importantes aprendizados. Assim, escreveremos as páginas de nossas histórias e seremos os
protagonistas delas. Imagino que todos nós, formandos, quando pensamos na nossa partida, neste novo
momento de transição, o que domina nossos pensamentos é um sentimento melancólico, seguido de uma
sensação ingênua de perda. Mas a verdade é que, ao pensarmos nisso, devemos nos ater ao que jamais nos
abandona: as lembranças, o livro de memórias que construímos. Juntos!

Uma das razões de sermos tão apegados a essas experiências únicas é que elas não mudam, mesmo que as
pessoas tenham mudado. E essa é uma das grandes riquezas que o Sagrado nos deixou, as memórias, para
que, por mais longe que estejamos daqui, e por mais diferentes que possamos estar futuramente, sempre
carreguemos nossa história conosco e, assim, eternizemos nossa ligação. E, posso dizer, esse é um tesouro e
tanto, do tipo que não enferruja, que não dissolve, não rasga, nem se perde, é imaterial, e mais valioso que
qualquer matéria, são tesouros que ganhamos e que deixam nossa vida com mais graça.

Novas histórias sempre valem a pena serem contadas, mas é muito bom falar daquelas figurinhas repetidas
que estarão pra sempre em nosso coração. E sim, essas completam o nosso álbum. Como os muitos
campeonatos de handebol, as diversas noites culturais e a olimpíada, esses nos arrancam vários sorrisos
sempre que relembramos, valendo ressaltar os karaokes nos horários vagos até o microfone pedir socorro,
literalmente, as humilhações para ganhar ponto que nos tornaram atores, cantores, compositores, produtores
e até repórteres, de acordo com o que a necessidade mandava, os ensaios de líder de torcida, nos quais só
íamos para rir e comer. O 3º lugar da olimpíada comemorado como se fosse o 1º, as loucuras do JIEF, mas
essas a gente vai preferir deixar em off.

Caio Fernando Abreu certa vez disse: “A vida é curta, viva. O amor é raro, aproveite. O medo é terrível,
enfrente. As lembranças são doces, aprecie.” E nós, da 3002, vivemos essa vida fugaz ao longo de muitas
brincadeiras e risos sinceros. Aproveitamos a raridade do amor regando as amizades e colhendo sabedoria e
experiência. Enfrentamos nossos medos batalhando em cada prova, provando nosso potencial e do que
somos capazes. E apreciamos cada lembrança construída dentro e fora das paredes do Sagrado, afinal, aqui é
também o nosso lar.

Você também pode gostar