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Aquisição de Valoriza-se a

aptidões para pesquisa em


realizar investigação detrimento da
científica. assimilação acrítica.

Aprender a pescar
“Só o espírito que
em vez de aprender
se interroga é capaz
a comer o peixe já
de aprender.”
pescado.
• Tipos de conhecimento

Conhecimento
popular

Conhecimento Conhecimento
científico filosófico
Conhecimento científico

Baseado em factos reais


• Problemas de investigação
Verificável pela experimentação
• Teorias

Metodologia científica
Seriedade na investigação científica
Princípios a considerar:
• Não distorcer os dados para confirmar as hipóteses
• Referir as perspetivas divergentes
• Verificar a validade dos dados a tratar
• Citar as fontes
• Não alterar ou descontextualizar as citações
• Não citar diretamente obras não consultadas
Método- conjunto de procedimentos que compõem
um projeto de investigação.

• Procedimentos de um projeto de investigação:


• Identificar o objeto do trabalho
• Escolha da hipótese

• Escolher o método
• Seleccionar as fontes

• Elaboração do plano de trabalho


• Recolha e tratamento dos dados

Apresentação das conclusões


O investigador precisa de ter conhecimento:

a) do que já se investigou,

b) das conclusões a que já se chegou,

c) das metodologias utilizadas

d) dos resultados obtidos.

Elo da cadeia da progressão dos conhecimentos.


Conhecimento:

Experiencia

Tentativa-erro

Raciocínio Investigação

O raciocínio e a investigação distinguem os seres


humanos dos restantes animais.
• A investigação procura trazer á luz conhecimentos uteis á
humanidade e que aumentem o seu bem-estar.

• Os resultados de uma investigação nunca são definitivos.

• Distinção entre estudo e investigação


• A investigação científica é sistematizada e controlada
• Há validação
• Existe auto-correcção dos erros humanos

A investigação é um processo de pesquisa em que se


coloca uma questão e se procede sistematicamente para
recolher, analisar, interpretar e comunicar a informação
que responde à questão.
• Sabe-se se uma conclusão é válida, repetindo a experiencia:
• Tautologia – repetição da mesma investigação em condições
semelhantes

A racionalidade da investigação consiste na humildade do


não-saber.

Ciência - área de conhecimento, adquirido por métodos


científicos.
• Caraterísticas do conhecimento científico:
• Empírico (parte do observável)
• Racional (conceitos, ideias, associações lógicas)
• Efetuado em profundidade (causas, efeitos, explicação dos fenómenos)
• Objetivo (verdade factual)
• Rigoroso (utilizou-se o método científico que validou os resultados)
• Transcendente aos factos (produz novo factos)
• Claro e preciso (exato, não tem ambiguidades)
• Baseia-se em factos mensuráveis (técnicas de medição e registo dos
fenómenos)
• Imparcial (não é influenciado por ideias)
• Comunicável (carater informativo)
• Universal (é propriedade de toda a humanidade)
• Verificável (outros investigadores podem repetir a investigação)
• Probabilístico (probabilidade elevada, mas sem certeza absoluta)
• Auto-corretivo (descobre as suas deficiências e corrige os próprios erros)
• Sistémico (ideias inter-relacionadas)
• Progressivo e evolutivo (novos conhecimentos substituem os antigos)
• Falível (nunca é definitivo)
• Geral (descobre princípios gerais, generalização)
• Explicativo (como e porquê)
• Predictivo (prevê ocorrências)
• Aberto (não há barreiras para o conhecimento)
• Útil (progresso)

Pesquisa – enriquecimento dos próprios conhecimentos


a partir de procedimentos metodológicos. Planeamento
e registo de dados de forma organizada.
Dar a opinião pessoal ou repetir o que foi dito como explicação para um fenómeno é
senso comum.
Atitude científica – método científico de pesquisa, afastando-se do senso comum e
dos preconceitos; isenta de valores.

Ex: “a droga é um flagelo social” constatação e atitude valorativa


Atitude científica estabelecer uma relação entre o consumo de droga e
algumas das suas causas; sujeitar estas hipóteses ao conhecimento científico.

“As gripes são causadas pelo frio” senso comum


As gripes são causadas por um virus” atitude científica

Limitações ao conhecimento científico

Estádio de desenvolvimento da ciência e momento histórico


Interesses
Familiaridade com o social
Ilusão da transparência do real
• Método - conjunto de operações realizadas para atingir um objetivo. O
método preside a toda a investigação organizada.
• O método constitui um plano de trabalho em função de uma determinada
finalidade.

Técnicas - procedimentos operatórios transmissíveis, suscetiveis de serem


novamente utilizados.
Métodos quantitativos, qualitativos, mistos

Investigação quantitativa - ênfase na formulação do problema, da


hipótese e da amostra. Procuram-se leis.

Investigação qualitativa - a realidade não é objetiva, as interpretações


são diferentes. Em vez da procura de leis procura-se compreender
como funcionam certos comportamentos e atitudes. Compreensão dos
fenómenos em vez da sua quantificação.
Procedimentos: observação, análise de textos, entrevistas…

Bogdan e Bicklen “Investigação Qualitativa em Educação” Porto


Editora.
• Características da Investigação qualitativa
• Decorre em ambiente natural; o “significado” (empatia). Compreender as
perspetivas daqueles que se estão a estudar.
• Valoriza-se a descrição, a compreensão, o significado e o sentido dos fenómenos,
mais do que os resultados.
É descritiva: transcrições de entrevistas, observação, gravações, fotos.
• Procura compreender e interpretar como funcionam certos comportamentos e
atitudes. Não há preocupação com a quantificação. Tem opiniões pessoais,
subjetivas.
• O significado e o sentido são mais importantes que os resultados.
• Não há mensurações, variáveis, estatística. Enfatiza-se a descrição.
• Indução – não se procura informação para verificar hipóteses.(parte do particular
para o geral) Ex: os peixes morrem, os mamíferos morre, logo, todos os animais
são mortais)
• Holística – geral (realidade global)
• Os investigadores interessam-se mais pelo processo de investigação do que pelos
resultados.
As metodologias servem as necessidades e os propósitos da investigação e nunca o
contrário.
Não há métodos melhores do que outros, mas métodos adequados a cada tipo de
investigação.
Limitações do método qualitativo:

Subjetividade;
Dificuldade em controlar as variáveis;
Complexidade do ser humano .

Validade da investigação qualitativa


Validade aparente (os dados têm de ser evidentes)
Validade instrumental ( vários instrumentos devem produzir resultados idênticos)
Validade teórica ( a teoria confirma os factos)

Reforçar a validade:
O investigador permanece mais tempo com os sujeitos e interagir com eles.
Confrontar as conclusões com as de outros investigadores.

Triangulação dos dados.


• A validade de qualquer investigação pressupõe:
• Que a amostra seja representativa da população.
• Que exista quantidade e diversidade de dados.
• Que as conclusões possam ser generalizadas.
• Que o estudo possa ser repetido por outro investigador com
resultados idênticos.

Conduta Ética em Investigação


Respeito pelos participantes, informação dos objetivos e
estratégias da investigação, assim como obtenção de autorização.
• American Psicological Association
• Dez princípios de conduta ética na investigação em Ciências Sociais:
• 1. Os fins não justificam os meios.
• 2. Prevenção de riscos
• 3. O investigador tem a responsabilidade de assegurar a ética.
• 4. Protocolo de cooperação
• 5. Adequação metodológica aos sujeitos
• 6. Liberdade de recusa
• 7. Proteger os participantes
• 8. Cortesia : agradecer, informar das conclusões.
• 9. Corrigir as consequências
• 10. Confidencialidade
• Inquérito por questionário
• Investigador e inquiridos não estão em interacção presencial e
por isso não há hipótese de esclarecimento de dúvidas.
• O sistema de perguntas deve estar organizado por temáticas.
• Colocam-se as questões mais difíceis ou sensíveis no final.

• Tipo de perguntas:
• Perguntas de identificação.
• Perguntas de informação: colher dados sobre as opiniões dos
inquiridos.
• Perguntas de controlo: destinadas a verificar a veracidade
outras respostas inseridas noutra parte do questionário.
• Há diversidade de canais de comunicação para
enviar/responder aos inquéritos: correio, internet.
Dá a
informação
adequada

É aceite pelos
inquiridos
Bom
inquérito:
Não levanta
problemas de
análise e
interpretação.
Reconhecer as Eliminar as
Verificar a repetidas, as
questões que Anotar as Ordenar as
hipótese e os ambiguas
são necessárias potenciais
objetivos questões
para alcançar perguntas e usar
iniciais
esses objetivos linguagem
clara.

Tipos de questões (Youngman,1986)


1. Verbal ou aberta.
2. Lista. É apresentada uma lista de alíneas. O inquirido, por vezes, pode assinalar
mais do que uma.
3. Categoria. A resposta será apenas uma. Ex: 20-29, 30-39.
4. Hierarquia. É pedido ao inquirido que ordene algo; que coloque por ordem
hierárquica certas caraterísticas.
5. Escala. (numeral, ordinal…)
6. Quantidade. A resposta é um número.
7. Grelha. Apresenta-se uma grelha para registar várias respostas ao mesmo tempo.
• “no caso de surgir um problema grave numa família, qual é na sua opinião, o
parecer que deveria prevalecer?
• A opinião do marido

• A opinião da mulher

• Depende do problema levantado.

Questões fechadas:

Gosta da comida servida no refeitório da sua escola?


Sim Não
ou
A comida servida no refeitório da sua escola é:
Boa Aceitável Variável Má

Vantagens:
Apuramento rápido dos resultados.
Inconvenientes:
Pobreza das informações obtidas
As perguntas podem ser feitas de forma tendenciosa.
Questão aberta:
• O que pensa da comida servida pelo refeitório da sua escola?
• _____________________________________________________________
_____________________________________________________________

Questão semi-aberta ou semi-fechada:

Gosta da comida servida no refeitório da sua escola?


Sim Não

Porquê? (indique uma razão)


___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
• Vantagens das questões semi-abertas ou semi-fechadas:
• Facilidade e rapidez no apuramento dos dados.
• Dá a informação pretendida.

Quanto tempo, em média, despende a estudar?

Muito

Algum

Nenhum
• Que nível de ensino frequenta o seu filho?
(assinale com uma cruz)
• Educação de Infância
• 1º ciclo
• 2º ciclo
• 3º ciclo
• Secundário
• Universitário
• Outro(s). Especifique.____________________
Se tem filhos, preencha a seguinte tabela.
Em caso negativo, ou se o(s) mesmo(s) não estuda, passe para a pergunta
seguinte.

Filhos Género Idade Nível de


(um em M/F ensino
cada linha) frequentado
• Quais os programas de televisão que viu na semana passada?
• Quais as disciplinas que frequentou no ensino secundário?
• Frequenta aulas de Português e Inglês?
• Não concorda que os estudantes tenham o apoio de um psicólogo na
universidade?
• Se dispusesse de muito dinheiro, o que faria?

Questionário-piloto ( Pré- teste)


Quanto tempo levaram a preencher?
As questões são claras?
As instruções são claras?
Opôs-se a responder a alguma questão?
O formato do questionário é claro?
• Tipos de aplicação:

• Direta: todos respondem. Garantia da resposta. O inquirido


pode tirar dúvidas.
• Indireta: nem todos respondem.

• vantagens do inquérito:
• abrange maior nº de pessoas de forma rápida.
• Desvantagens do inquérito:
• Obtem-se pouca informação.
• Não há individualização dos inquiridos pois as questões são
idênticas.
• Escala de Likert
• Pede-se aos sujeitos que indiquem se estão mais ou menos de acordo ou
desacordo relativamente a alguns enunciados.

Totalmente De Indeciso Em Totalmente


de acordo acordo 3 desacordo em desacordo
5 4 2 1

Gosto de
estudar.

Apresentação cuidada.
• Entrevista “uma conversa entre um entrevistador e um entrevistado que tem o
objetivo de extrair determinada informação do entrevistado” (Moser & Kalton, 1971:
271)
• Tipos: Estruturada, semiestruturada, livre.

• Vantagens: adaptabilidade, apuramento de ideias, clarificação e desenvolvimento de


respostas. Análise de tom de voz, expressão facial, hesitações, etc. fornecem
informações valiosas
• Permitem consolidar as respostas do questionário.

• Procedimentos: seleccionam-se os tópicos, decide-se a ordem das perguntas, estas


não podem influenciar as respostas nem ser ofensivas. Tem de se fazer a gestão do
tempo, escolher um local calmo, marcar a hora, a duração e contar com imprevistos.
• A gravação necessita de autorização.
• As transcrições constituem citações diretas.
• Quando se fazem anotações, estas devem ser lidas ao entrevistado para verificar a
sua veracidade.

• Desvantagens. Muito demoradas, subjetivas e parciais, pois a maneira de ser do


entrevistador e o seu tom de voz podem influenciar o entrevistado.
observação
• A criação de uma atitude de observação
consciente passa por um treino da atenção, de
forma a seleccionar a informação pertinente
através dos orgãos sensoriais.
• Saber observar implica confrontar indícios com a
experiência anterior para os poder interpretar.
• Observar é seleccionar informação pertinente,
através dos orgãos sensoriais e com recurso à
teoria e à metodologia científica, a fim de poder
descrever e interpretar a realidade em questão.
• A observação é um ato natural, é um modo de apreensão
do que se passa.

• Treino continuado da atenção (indícios)


• Preparação teórica e empírica
• Formação metodológica

• Duas carateristicas para o treino da observação:


• Capacidade do investigador se distanciar do
objeto de investigação
• Capacidade de observar os comportamentos à luz
da diversidade cultural
Preparar a observação

• Observar o quê?
• Que instrumentos utilizar?
(Bloco notas: tópicos; diário de pesquisa: horas,
data; suporte informático).
• Qual a técnica de observação?
• Que questões deontológicas existem?
• Que dificuldades se prevêem e como
ultrapassá-las?
Trabalhos científicos: A observação pode ser
Observa o que ocorre deliberada e
normalmente. sistemática. A atenção
concentra-se em
observações
específicas.
Vantagens da
observação
Estabelecer uma
boa relação

Permite efetuar o registo


dos acontecimentos,
comportamentos e A observação em educação
atitudes no seu contexto ajuda a compreender o
e sem alterar a sua processo pedagógico: é formal,
espontaneidade. objetiva, sistemática e centra-
se numa situação específica
Recolha de dados
(maior rigor e objetividade nos
comportamentais
dados recolhidos).
não-verbais.
Desvantagens da observação:
Não é possivel observar durante 24 horas. Acresce que a observação que conseguimos
fazer engloba apenas uma parte do que se passa.
Dificuldades: observar pessoas. As caraterísticas variam de contexto para contexto.
Explicar pequenas partes do que pode ser observado.
Alguma subjetividade que decorre da não quantificação. (Discutível)

O observado tende a criar impressões (positivas/negativas) no observador.

Ocorrências espontâneas e imprevistas.

Os fatos podem ocorrer simultaneamente.

Algumas circunstâncias podem não ser vistas pelo observador.

Critérios para se fazer observação:


É apenas observar, não é julgar.
Neutralidade. Observar com isenção.
Objetividade ( não referir: “acho que” ou “penso que”)
Universalidade; a interpretação é idêntica.
Registo fatual: vídeo, gravador, foto, etc…
Modalidades de observação:
• 1. Tipo de organização
a) Observação simples – espontânea (espetador), informal, não planeada,
os objetivos não estão definidos, observa tudo; alunos, professores,
salas, recreios. (visitar, ver, ouvir).

Vantagem: permite delimitar o campo da investigação, colocar hipóteses,


obter dados sem levantar suspeitas.

Desvantagem: o registo dos dados depende da memória do observador. É


influenciada pelos gostos pessoais.

b) Observação estruturada – é previamente organizada de modo a que a


recolha dos dados seja objetiva e concreta. Há um objetivo definido,
formulação de um problema. Preocupação com o rigor no registo dos dados.
Modalidades de observação:
• Segundo o tipo de participação do observador:
• a) Observação Participante – envolvimento pessoal do observador
na vida da escola, como se fosse um dos seus elementos,
observando a vida do grupo a partir do seu interior, como seu
membro.
A observação participante é uma “tentativa de colocar o observador e
o observado do mesmo lado” (Mann, 1970). Esta observação pode
ser:
1. natural - o observador pertence ao grupo que observa.
2. artificial - o observador integra-se num grupo com a finalidade
de observar. (Ex: faz-se passar por professor)
Vantagens: acesso a acontecimentos que não ocorreriam
perante alguém estranho; contextualização dos acontecimentos;
compreensão da motivação dos sujeitos observados.
• b) Observação Não Participante - o observador toma contato
como grupo que observa, mas não se integra no contexto,
permanecendo de fora.
• É um espetador isento, presencia os fatos sem participar. Com este
não envolvimento procura-se rigor, objetividade e isenção da
observação.
• 2. Observação sistematizada. As hipóteses e o problema estão bem definidos.
• As observações estão organizadas.
• Os factos a observar estão definidos, bem como as categorias de observação e a
calendarização das observações.
• Inconveniente: os alunos modificam o comportamento.

• 3. Observação não sistematizada


• Não foi planeada. O observador limita-se a observar e a registar os acontecimentos.

• 4. observação indivídual tem apenas um observador. Os registos são distorcidos pela


sua personalidade. As conclusões são pouco objetivas.
• 5. observação em equipa – várias pessoas a observarem o mesmo fenómeno. As
conclusões são mais objetivas.
• 6. Observação laboratorial
• 7. Observação de campo os fenómenos são observados no seu próprio local (ambiente
natural educacional: escolas). O observador regista os dados á medida que estes forem
ocorrendo, espontaneamente.
Planificação da observação:

Planear: prever e garantir uma atividade.


Planificando, prevê-se; sem planificação improvisa-se.
A planificação da observação elimina o improviso. Objetivo concreto e bem
definido. Elimina o acessório, evita sobreposições, prevê a adaptação ás
exigências locais e ao tempo disponível. Evita subjetividades.
Processo de Planificação da observação

• 1. Identificar e definir o problema.


• 2. Recolha bibliográfica.
• 3. Possibilidades e materiais para efetuar a investigação.
• et al. E outros

• Ibidem No mesmo lugar (obra)

• Idem O mesmo (autor)

• Op. cit. Obra citada

• S. d. Sem data

• Cap. Capítulo

• 2ª ed. 2ª Edição

• Ed. / Eds. Editor ou Editores

• Org./ Orgs. Organizador/Organizadores

• p. /pp. Página/ páginas

• Vol. /Vols. Volume ou volumes

• S.l. Sem local


• APA – American Psycological Association

• Azevedo, M.(2006). Teses, relatórios e trabalhos escolares (5ª ed.). Lisboa:


Universidade Católica Editora.
• Bogdan, R. & Bicklen, S. (1994). Investigação qualitativa em educação: Uma
introdução à teoria e aos métodos. Porto: Porto Editora.
• Bento, A. & Mendonça, A. (Orgs.). (2010). Educação em tempo de mudança (2ª
ed.). Porto: ITC.

• Segundo Bogdan e Bicklen (1994, p. 27) “ a escola não esbate


as desigualdades”.
• … porém “ a escola não esbate as desigualdades” (Bogdan &
Bicklen, 1994, p. 27).
• ….a escola mantém as igualdades (Bogdan & Bicklen, 1994).
Um Autor: Judith Bell
3º edição
Título: Como realizar um projeto de investigação
data: 2010
Editora: Gradiva
Local: Lisboa

Bell, J. (2010). Como realizar um projeto de investigação (3ª ed.). Lisboa: Gradiva.

• Dois autores: Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada


Título: A língua portuguesa: nova gramática
não tem data
Editora: Texto Editora
Local: Lisboa

Magalhães, A. & Alçada, I. (s.d.). A língua portuguesa: Nova gramática. Lisboa: Texto
Editora.
Livro organizado por José Hermano Saraiva
História de Portugal
Data:2000
Local: Lisboa
8ª edição
Instituto Piaget

Saraiva, J. (Org.). (2000). História de Portugal (8ª ed.). Lisboa: Instituto Piaget.

Livro organizado por José Hermano Saraiva e José Oliveira Martins


História de Portugal
Data:2000
Não tem local
5ª edição
Editora Rumos

Saraiva, J. & Martins, J. (Orgs.). (2000). História de Portugal (5ª ed.). S.l., Editora
Rumos.
Exemplos:

Com base em alguns estudos ( Mendes, Libório & Gomes, 2006;


Libório & Gomes, 2010) foi possível apurar …

Bell, J. (2010a). A construção de um projeto de investigação. Lisboa: Gradiva.

Bell, J. (2010b). Como realizar um projeto de investigação. Lisboa: Gradiva.


Bell, J. (2011). O projeto de investigação. Lisboa: Gradiva.

“A investigação é um processo moroso e metódico”(Bell, 2010a,


p.24) e acrescenta que “o método é essencial”(Op.cit, p.25).

“A investigação é um processo moroso e metódico”(Bell, 2010a,


p.24) e acrescenta que “o método é essencial”(Idem, Ibidem).
• Mendonça, A. & Bento, A. (Orgs.).(2008). Educação em tempo
de mudança. Funchal: CIE- UMa.

• França, A. & Mendes, G. (2008). “O educador construtor do


currículo”. In A. Mendonça & A. Bento (Orgs.), Educação em
tempo de mudança. Funchal: CIE- UMa. pp. 81-88.

• Belo, F. (2008). “Supervisão (super visão) uma experiência”. In A. Mendonça &


A. Bento (Orgs.). Educação em tempo de mudança. Funchal: CIE- UMa. pp. 227-
235.

• Libório, A. et al. (2008). “Liderança escolar: Qualidade que se


aprende” In A. Mendonça & A. Bento (Orgs.). Educação em tempo
de mudança. Funchal: CIE- UMa. pp. 115-127.

“A educação é uma arte” (Libório et al.,2008, p.120)


AMOSTRA
Escolha da população:
Caraterização:
1. natureza (quem são)
2. dimensão (numero dos seus elementos
3. âmbito (o que pertence e não pertence: variáveis)

• Quando a população alvo do estudo possui uma dimensão demasiado grande


para que os procedimentos da investigação possam ser aplicados a todos os
seus elementos, recorre-se à selecção de uma amostra, possuidora de todas as
caraterísticas da população. Trabalha-se só com os sujeitos da amostra.

• A amostra é uma parte da população, possuidora de todas as caraterísticas


desta, representando-a na sua totalidade e possibilitando a generalização.
• A amostra tem de ser representativa da população e ter as mesmas proporções.
• 3000 rapazes 10% 300 rapazes
• 1000 raparigas 10% 100 raparigas
• Fábrica : 600 homens ( 500 trab. manual/100 administrativos) 10%: 50 trab.
manual e 10 administrativo. (todos homens)
Todos os A dimensão tem Todas as caraterísticas da
elementos têm a de possuir uma população têm de estar
Amostra
mesma amplitude contidas na amostra,
representativa: probabilidade de proporcional à com a mesma
ser escolhidos. amostra. proporcionalidade.

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