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Aplicações de Actividades Experimentais No Ensino de Química: Caso Dos Electrolitos e Não Electrolitos Na 8 Classe.
Aplicações de Actividades Experimentais No Ensino de Química: Caso Dos Electrolitos e Não Electrolitos Na 8 Classe.
ISCED-UÍGE
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXACTAS
SECÇÃO DE ENSINO DE QUÍMICA
Por:
OLÍVIO NVUALA BINGA ARMANDO
UÍGE, 2020
OLÍVIO NVUALA BINGA ARMANDO
APLICAÇÕES DE ACTIVIDADES EXPERIMENTAIS NO ENSINO DE QUÍMICA:
CASO DOS ELECTROLITOS E NÃO ELECTROLITOS NA 8ª CLASSE.
UÍGE, 2020
DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTO
RESUMO
C = concentração.
d = densidade
e = nº de equivalente-grama do soluto.
FM1 = fração molar do soluto.
m1 = massa do soluto.
N = Normalidade ou concentração.
T = título.
V = Volume de solução.
DEDICATÓRIA..........................................................................................................................i
AGRADECIMENTO.................................................................................................................ii
RESUMO...................................................................................................................................iii
ABSTRACT...............................................................................................................................iv
LISTA DE FIGURAS.................................................................................................................v
LISTA DE TABELAS...............................................................................................................vi
LISTA DE ABREVIATURAS.................................................................................................vii
0. INTRODUÇÃO...................................................................................................................1
1.1. Soluções.......................................................................................................................4
1.8. Solubilidade................................................................................................................10
1.11. Eletrólitos................................................................................................................18
2.2.1. Amostragem........................................................................................................21
CONCLUSÃO..........................................................................................................................36
SUGESTÕES............................................................................................................................37
BIBLIOGRAFIA......................................................................................................................38
APÊNDICES.............................................................................................................................39
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1. INTRODUÇÃO
A Química está presente em todas as actividades diárias. O estudo da Química bem como de
outras ciências, proporciona a aquisição de conhecimentos, métodos e processos básicos
necessários a compreensão de problemas científicos, tecnológico e sociais. A Química
fundamenta-se nas observações e nas experiências, ela estuda os corpos assim como os
fenómenos que alteram profundamente as suas propriedades; logo a Química é uma ciência
experimental, é usada não apenas pelos cientistas mas por todas as pessoas, visto que descreve
factos que ocorrem no dia-a-dia [ CITATION FAB10 \l 2070 ].
Tem-se hoje um grande número de trabalhos realizados com a finalidade de verificar quais
são as concepções dos alunos sobre as soluções aquosa e suas interações, porém poucos
trabalhos fazem menção sobre caracterização dos electrólitos e não electrólitos. Tendo em
conta o pré-inquerito realizado sobre os electrólitos não electrólitos aos alunos da 8ª classe,
constatou–se as dificuldades para assimilar a natureza destas soluções.
O estudo sobre o tema de soluções aquosa, caso particular os electrólitos e não electrólitos é
um tema muito sugestivo porque está presente no estudo de Química no I e II ciclo do ensino
secundário. Como a aprendizagem de conteúdos deve estar associada às competências e
saberes adquiridos por alunos do ensino geral em relação à disciplina de química e a partir
desses saberes, identificar se a prática docente foi efetiva no que diz respeito à ligação dos
assuntos abordados em sala de aula com a vida real do aluno. A realização de aulas
experimentais, em Química, representa uma excelente ferramenta para que o aluno faça a
experimentação do conteúdo e possa estabelecer a dinâmica e indissociável relação entre
teoria e prática. A importância da experimentação relacionada a electrólitos e não electrólitos
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Como contribuir para superar as dificuldades sobre electrólitos e não electrólitos aos
alunos da 8ª Classe?
Identificar electrólitos;
Demonstrar experimentalmente soluções boas condutoras da corrente eléctrica;
Verificar experimentalmente soluções não condutoras da corrente eléctrica, isto é,
não-electrólitos;
O presente trabalho terá uma parte introdutora, três capítulos, conclusões, sugestões e
apêndices. A parte introdutora que começará a apresentar o tema em estudo, uma motivação
como justificativa o porquê do tratamento deste tema, como não deixaria de existir o
problema como a base da investigação, o objectivo do trabalho como finalidade da
investigação, a hipótese como resposta antecipada do problema, as tarefas como a empreitada
do trabalho, esta que terminará com as vias utilizadas no decurso do trabalho que são os
matérias e métodos.
No primeiro capítulo apresentam-se algumas noções teóricas que são fundamentais para
temática em estudo. No segundo capítulo ilustra-se os materiais e métodos, onde se descreveu
a metodologia. O terceiro e último capítulo apresentam-se os resultados e a discussão. Uma
bibliografia final que será acrescentada e organizada em ordem segundo o tipo de citação
utilizada para que os leitores possam tomar conhecimento de que vários pontos de vista
trazem diversas contribuições no trabalho. E no final apresentar-se-á apêndices.
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1.1. Soluções
Por que vamos estudar as soluções? Porque são muito comuns e importantes em nosso
cotidiano. O ar que respiramos é uma solução de vários gases, em que predominam N 2 e O2. A
água do mar (que cobre 3/4 da superfície terrestre) é uma solução de vários sais. As águas dos
mares, dos rios e dos lagos contêm ar dissolvido, sem o qual os peixes morreriam (veja que
nos aquários existem borbulhadores, para manter a aeração da água). Muitos de nossos
alimentos são soluções — o leite, o café, o chá, etc.; além disso, frequentemente procuramos
melhorar o sabor dos alimentos, dissolvendo açúcar no café, sal no molho das saladas, etc.
Um aspecto muito importante a conhecer em uma solução é a proporção entre a quantidade da
substância dissolvida (soluto) e a quantidade da que a está dissolvendo (solvente). No dia-a-
dia, você pode preparar um molho para salada “mais salgado” ou “menos salgado”; pode
preparar um café “mais forte” ou ”mais fraco” (na Química, um café mais forte seria chamado
de mais concentrado) [CITATION Ric04 \l 2070 ].
Na natureza, raramente encontramos substâncias puras. O mundo que nos rodeia é constituído
por sistemas formados por mais de uma substância: as misturas [ CITATION USB02 \l 2070 ].
Uma solução é uma mistura homogênea de uma substância dissolvida em outra [ CITATION
Fab101 \l 2070 ].
Segundo Usbergo e Salvador (2002) definem que: Soluções são misturas de duas ou mais
substâncias que apresentam aspecto uniforme.
As soluções mais familiares são aquelas no estado líquido, especialmente as que usam água
(soluções aquosas), que "mistura" muito bem uma série de substâncias: sólidas (como o
açúcar), líquidas (como o álcool) e sob a forma de gás (como o ar). Assim, solução é a
denominação ao sistema em que uma substância está distribuída, ou disseminada, numa
segunda substância sob forma de pequenas partículas. Dissolvendo-se sal na água, forma-se
uma solução de iões sódio (Na+) e iões cloreto (Cl-). Misturando-se cal na água, obtém-se
uma solução onde predominam as partículas de cal não dissolvidas. Nos dois exemplos acima,
o sal e a cal, são a fase dispersa ou o disperso e a água é a fase de dispersão, dispersante ou
dispergente [ CITATION Fab101 \l 2070 ].
Dispersões são sistemas nos quais uma substância está disseminada, sob a forma de
pequenas partículas, em uma segunda substância.
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