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INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DE EDUCAÇÃO DO UÍGE

ISCED-UÍGE
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXACTAS
SECÇÃO DE ENSINO DE QUÍMICA

APLICAÇÕES DE ACTIVIDADES EXPERIMENTAIS NO ENSINO DE QUÍMICA:


CASO DOS ELECTROLITOS E NÃO ELECTROLITOS NA 8ª CLASSE.

Por:
OLÍVIO NVUALA BINGA ARMANDO

Trabalho apresentado para obtenção do


Grau de Licenciado em Ciências de
Educação na opção de Ensino de Química

UÍGE, 2020
OLÍVIO NVUALA BINGA ARMANDO
APLICAÇÕES DE ACTIVIDADES EXPERIMENTAIS NO ENSINO DE QUÍMICA:
CASO DOS ELECTROLITOS E NÃO ELECTROLITOS NA 8ª CLASSE.

Orientador: Msc. Mantantu Kavena Francisco


Co – orientador: Nsinga Lunfuakenda

Trabalho apresentado para obtenção do


Grau de Licenciado em Ciências de
Educação na opção de Ensino de Química

UÍGE, 2020
DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTO
RESUMO

A importância da experimentação relacionada a electrólitos e não electrólitos no processo de


aprendizagem, aposta na maior significância desta metodologia em relação à simples
memorização da informação, empregado nas salas de aula actualmente. Para aumentar o
interesse dos educandos pela disciplina Química, deve-se, sempre que possível associar o
conteúdo teórico às atividades experimentais, por motivos de algumas dificuldades
concernente as aulas meramente teóricas sobre electrólitos e não electrólitos, motivou em
associar aulas teóricas à praticas. Em que teve como objetivo geral - elaborar um conjunto de
protocolos de actividades experimentais ligados ao estudo dos electrólitos e não electrólitos.
Cujo os objectivos específicos foram; Identificar electrólitos; Demonstrar experimentalmente
soluções boas condutoras da corrente eléctrica; Verificar experimentalmente soluções não
condutoras da corrente eléctrica, isto é, não-electrólitos; O trabalho de campo desenvolveu-se
em cinco (5) etapas a citar; Amostragem, Instrumentos e técnicas da recolha de dados,
aplicação do pré-teste, actuação pedagógica, aplicação do pós-teste. Os resultados
experimentais obtidos se aproximaram significativamente dos resultados teóricos, podendo ter
observado algumas diferenças mínimas nas forças de condução já que classificamos como
forte e fraco somente observando o brilho emitido pela luz na lâmpada, sem ajuda de cálculos.
Para os não electrólitos observou-se a não existência da luz proveniente da lâmpada.

PALAVRAS CHAVE: Actividade experimental, Procedimentos experimentais, Electrólitos.


ABSTRACT
LISTA DE FIGURAS

Figura 1. 1. Solução de açucar e água........................................................................................6

YFigura 3. 1. Respostas certas e erradas do pré-


teste ..............................................................28

Figura 3. 2. Resultados de respostas certas e erradas obtidas no pós-teste...........................31

Figura 3. 3. Comparação das médias de respostas certas e erradas.......................................34


LISTA DE TABELAS

YTabela 1. 1. Diâmetro médio das partículas dispersas.............................................................5

Tabela 1. 2. Principais características dos sistemas dispersos...................................................5

Tabela 1. 3. Classificação das soluções segundo o seu estado físico.........................................7

YTabela 2. 1. Resultados experimentais da primeira


actividade ..............................................24

Tabela 2. 2. Resultados experimentais da segunda actividade................................................25

Tabela 2. 3. Resultados experimentais da terceira actividade.................................................27

YTabela 3. 1. Respostas certas e erradas do pré-


teste .............................................................28

Tabela 3. 2. Distribuição das notas do pré-teste......................................................................29

Tabela 3. 3. Medidas de tendência central do pré-teste.........................................................30

Tabela 3. 4. Respostas certas e erradas do pós-teste..............................................................31

Tabela 3. 5. Distribuição das notas do pós-teste.....................................................................32

Tabela 3. 6. Medidas de tendência central do pós-teste.........................................................33

Tabela 3. 7. Comparação dos resultados dos testes................................................................33

Tabela 3. 8. Comparação das medidas de tendência central do pré e pós-teste....................34


LISTA DE ABREVIATURAS

C = concentração.

d = densidade
e = nº de equivalente-grama do soluto.
FM1 = fração molar do soluto.

FM2 = fração molar do solvente.

M = Molaridade ou concentração molar.

m1 = massa do soluto.

N = Normalidade ou concentração.
T = título.
V = Volume de solução.

W = Concentração molal ou molalidade.


ÍNDICE

DEDICATÓRIA..........................................................................................................................i

AGRADECIMENTO.................................................................................................................ii

RESUMO...................................................................................................................................iii

ABSTRACT...............................................................................................................................iv

LISTA DE FIGURAS.................................................................................................................v

LISTA DE TABELAS...............................................................................................................vi

LISTA DE ABREVIATURAS.................................................................................................vii

0. INTRODUÇÃO...................................................................................................................1

0.1. Apresentação do tema..................................................................................................1

0.2. Justificativa do tema.....................................................................................................1

0.3. Problema científico......................................................................................................2

0.4. Objectivo geral.............................................................................................................2

0.5. Objectivos especificos..................................................................................................2

0.6. Hipótese do tema..........................................................................................................2

0.7. Tarefas de investigação................................................................................................2

0.8. Estrutura do trabalho....................................................................................................3

CAPITULO I-FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA......................................................................4

1.1. Soluções.......................................................................................................................4

1.2. Classificação das dispersões.........................................................................................5

1.3. Classificações das soluções..........................................................................................6

1.3.1. Soluções gasosas...................................................................................................7

1.3.2. Soluções líquidas..................................................................................................7

1.3.3. Soluções sólidas....................................................................................................7


1.4. Propriedades das soluções............................................................................................8

1.5. Mecanismo da dissolução.............................................................................................8

1.6. Regra de solubilidade...................................................................................................9

1.7. O fenômeno da saturação de uma solução...................................................................9

1.8. Solubilidade................................................................................................................10

1.9. Factores que influênciam na solubilidade..................................................................11

1.10. Concentração das soluções.....................................................................................12

1.10.1. Concentração em Unidades Físicas....................................................................12

1.10.2. Concentração em Unidades Químicas................................................................13

1.11. Eletrólitos................................................................................................................18

1.11.1. Dissociação de eletrólitos iônicos.......................................................................19

1.11.2. Dissociação de eletrólitos moleculares...............................................................19

1.11.3. Forças eletrolíticas..............................................................................................20

CAPITULO II – MATERIAIS E MÉTODOS..........................................................................21

2.1. Caracterização da área de estudo...............................................................................21

2.2. Fases da pesquisa.......................................................................................................21

2.2.1. Amostragem........................................................................................................21

2.2.2. Instrumentos e técnicas da recolha de dados......................................................21

2.2.3. Pré – teste............................................................................................................22

2.2.4. Actuação pedagógica..........................................................................................22

2.2.5. Pós – teste...........................................................................................................22

2.3. Actividades experimentais.........................................................................................22

2.3.1. Materiais e reagentes...........................................................................................22

2.3.2. Procedimentos experimentais.............................................................................23

CAPÍTULO III – RESULTADOS E DISCUSSÃO.................................................................28

3.1. Resultados do pré-teste...............................................................................................28

3.1.1. Notas atribuídas aos alunos no pré-teste.............................................................29


3.2. Resultados do pós-teste..............................................................................................31

3.2.1. Notas atribuídas aos alunos no pós-teste............................................................32

3.3. Comparação dos resultados dos dois testes................................................................33

3.3.1. Comparação das medidas de tendência central ou de localização do pré e pós-


teste 34

CONCLUSÃO..........................................................................................................................36

SUGESTÕES............................................................................................................................37

BIBLIOGRAFIA......................................................................................................................38

APÊNDICES.............................................................................................................................39
1

1. INTRODUÇÃO

A Química está presente em todas as actividades diárias. O estudo da Química bem como de
outras ciências, proporciona a aquisição de conhecimentos, métodos e processos básicos
necessários a compreensão de problemas científicos, tecnológico e sociais. A Química
fundamenta-se nas observações e nas experiências, ela estuda os corpos assim como os
fenómenos que alteram profundamente as suas propriedades; logo a Química é uma ciência
experimental, é usada não apenas pelos cientistas mas por todas as pessoas, visto que descreve
factos que ocorrem no dia-a-dia [ CITATION FAB10 \l 2070 ].

Hoje, devido a grande utilização do conhecimento químico, atribui-se uma grande


importância à pesquisa experimental entre a ciência e a tecnologia. Os professores de Química
têm como finalidade de incentivar os alunos a terem fundamentos práticos para explicar um
certo fenómeno, na comunidade cientifica tornando-os significativos, onde professor nesta
interação é de actuar como mediador [ CITATION Wer96 \l 2070 ].

Tem-se hoje um grande número de trabalhos realizados com a finalidade de verificar quais
são as concepções dos alunos sobre as soluções aquosa e suas interações, porém poucos
trabalhos fazem menção sobre caracterização dos electrólitos e não electrólitos. Tendo em
conta o pré-inquerito realizado sobre os electrólitos não electrólitos aos alunos da 8ª classe,
constatou–se as dificuldades para assimilar a natureza destas soluções.

1.1. Apresentação do tema

 O trabalho que se desenvolveu tem como tema aplicações de actividades


experimentais no ensino de química: caso dos electrólitos e não electrólitos na 8ª
classe.

1.2. Justificativa do tema.

O estudo sobre o tema de soluções aquosa, caso particular os electrólitos e não electrólitos é
um tema muito sugestivo porque está presente no estudo de Química no I e II ciclo do ensino
secundário. Como a aprendizagem de conteúdos deve estar associada às competências e
saberes adquiridos por alunos do ensino geral em relação à disciplina de química e a partir
desses saberes, identificar se a prática docente foi efetiva no que diz respeito à ligação dos
assuntos abordados em sala de aula com a vida real do aluno. A realização de aulas
experimentais, em Química, representa uma excelente ferramenta para que o aluno faça a
experimentação do conteúdo e possa estabelecer a dinâmica e indissociável relação entre
teoria e prática. A importância da experimentação relacionada a electrólitos e não electrólitos
2

no processo de aprendizagem, aposta na maior significância desta metodologia em relação à


simples memorização da informação, empregado nas salas de aula actualmente. Para
aumentar o interesse dos educandos pela disciplina Química, deve-se, sempre que possível
associar o conteúdo teórico às atividades experimentais, por motivos de algumas dificuldades
concernente as aulas meramente teóricas sobre electrólitos e não electrólitos, motivou em
associar aulas teóricas à praticas.

1.3. Problema científico

 Como contribuir para superar as dificuldades sobre electrólitos e não electrólitos aos
alunos da 8ª Classe?

1.4. Objectivo geral

 Elaborar um conjunto de protocolos de actividades experimentais ligados ao estudo


dos electrólitos e não electrólitos.

1.5. Objectivos especificos

 Identificar electrólitos;
 Demonstrar experimentalmente soluções boas condutoras da corrente eléctrica;
 Verificar experimentalmente soluções não condutoras da corrente eléctrica, isto é,
não-electrólitos;

1.6. Hipótese do tema

 Se se elaborar protocolos de actividades experimentais ligados ao estudo de


electrólitos e não electrólitos, então, desenvolver-se-á habilidades dos alunos na
resolução de problemas relacionado com o tema.

1.7. Tarefas de investigação

Tendo em conta o objectivo previsto, realizou – se as seguintes tarefas:

 Contacto com os órgãos de ensino;


 Analise do programa da 8 classe
 Consulta bibliográfica dos materiais que tratam o tema em estudo;
 Análise das dificuldades relacionadas com electrólitos e não electrólitos;
 Caracterização da aplicação prática sobre electrólitos e não electrólitos;
 Aplicação do teste diagnostico (pré – teste );
3

 Apresentação da metodologia elaborada permitindo a aplicação prática sobre


electrólitos e não electrólitos;
 Aplicação do pós – teste;
 Tratamento estatístico dos dados recolhidos nos testes;
 Estrutura e elaboração do trabalho.

1.8. Estrutura do trabalho

O presente trabalho terá uma parte introdutora, três capítulos, conclusões, sugestões e
apêndices. A parte introdutora que começará a apresentar o tema em estudo, uma motivação
como justificativa o porquê do tratamento deste tema, como não deixaria de existir o
problema como a base da investigação, o objectivo do trabalho como finalidade da
investigação, a hipótese como resposta antecipada do problema, as tarefas como a empreitada
do trabalho, esta que terminará com as vias utilizadas no decurso do trabalho que são os
matérias e métodos.

No primeiro capítulo apresentam-se algumas noções teóricas que são fundamentais para
temática em estudo. No segundo capítulo ilustra-se os materiais e métodos, onde se descreveu
a metodologia. O terceiro e último capítulo apresentam-se os resultados e a discussão. Uma
bibliografia final que será acrescentada e organizada em ordem segundo o tipo de citação
utilizada para que os leitores possam tomar conhecimento de que vários pontos de vista
trazem diversas contribuições no trabalho. E no final apresentar-se-á apêndices.
4

CAPITULO I-FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

1.1. Soluções

Por que vamos estudar as soluções? Porque são muito comuns e importantes em nosso
cotidiano. O ar que respiramos é uma solução de vários gases, em que predominam N 2 e O2. A
água do mar (que cobre 3/4 da superfície terrestre) é uma solução de vários sais. As águas dos
mares, dos rios e dos lagos contêm ar dissolvido, sem o qual os peixes morreriam (veja que
nos aquários existem borbulhadores, para manter a aeração da água). Muitos de nossos
alimentos são soluções — o leite, o café, o chá, etc.; além disso, frequentemente procuramos
melhorar o sabor dos alimentos, dissolvendo açúcar no café, sal no molho das saladas, etc.
Um aspecto muito importante a conhecer em uma solução é a proporção entre a quantidade da
substância dissolvida (soluto) e a quantidade da que a está dissolvendo (solvente). No dia-a-
dia, você pode preparar um molho para salada “mais salgado” ou “menos salgado”; pode
preparar um café “mais forte” ou ”mais fraco” (na Química, um café mais forte seria chamado
de mais concentrado) [CITATION Ric04 \l 2070 ].

Na natureza, raramente encontramos substâncias puras. O mundo que nos rodeia é constituído
por sistemas formados por mais de uma substância: as misturas [ CITATION USB02 \l 2070 ].

Uma solução é uma mistura homogênea de uma substância dissolvida em outra [ CITATION
Fab101 \l 2070 ].

Segundo Usbergo e Salvador (2002) definem que: Soluções são misturas de duas ou mais
substâncias que apresentam aspecto uniforme.

As soluções mais familiares são aquelas no estado líquido, especialmente as que usam água
(soluções aquosas), que "mistura" muito bem uma série de substâncias: sólidas (como o
açúcar), líquidas (como o álcool) e sob a forma de gás (como o ar). Assim, solução é a
denominação ao sistema em que uma substância está distribuída, ou disseminada, numa
segunda substância sob forma de pequenas partículas. Dissolvendo-se sal na água, forma-se
uma solução de iões sódio (Na+) e iões cloreto (Cl-). Misturando-se cal na água, obtém-se
uma solução onde predominam as partículas de cal não dissolvidas. Nos dois exemplos acima,
o sal e a cal, são a fase dispersa ou o disperso e a água é a fase de dispersão, dispersante ou
dispergente [ CITATION Fab101 \l 2070 ].

Dispersões são sistemas nos quais uma substância está disseminada, sob a forma de
pequenas partículas, em uma segunda substância.
5

1.2. Classificação das dispersões

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