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EVELYN DIAS
LUCAS SANTOS
MATHEUS MEINERZ ANTUNES
MAYARA STALL
TAINA DICKEL
ITAJAÍ
2023
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EVELYN DIAS
LUCAS SANTOS
MATHEUS MEINERZ ANTUNES
MAYARA STALL
TAINA DICKEL
ITAJAÍ
2023
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LISTA DE ILUSTRAÇÕES
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Espessura e Condutividade Térmica para Paredes, Forro e Piso de Câmeras Frias..4
Tabela 2 – Calor Equivalente dos Ocupantes ............................................................................. 4
Tabela 3 – Acréscimo por Efeito do Sol..................................................................................... 5
Tabela 4 – Condição de Estocagem e Propriedades de Produtos Perecíveis.............................. 8
Tabela 5 – Potência do Equipamento ......................................................................................... 9
Tabela 6 – Unidade Compressora ............................................................................................. 19
Tabela 7 – Modelos de Evaporadores ...................................................................................... 14
Tabela 8 – Valores para Instalação dos Evaporadores ............................................................. 14
Tabela 9 – Estimativa de Custos............................................................................................... 17
5
LISTA DE EQUAÇÕES
𝑄𝑡𝑟 = 𝑈 × 𝐴 × ((𝑇𝑏𝑠𝑒 − 𝑇𝑏𝑠𝑖) + 𝐴𝑠) (1)
𝜏0 (2)
𝐷𝜏0 =
𝜏𝑡
𝑄𝑝𝑠 = 𝑁𝑃 × 𝐶𝐸𝑂 × 𝐷𝜏0 (3)
𝐴 (5)
𝑄𝑖𝑛𝑓 = 1.200 × 𝑉 × × (ℎ𝑒 − ℎ𝑖 ) × 𝐷𝜏0
2
𝑄𝑝𝑐𝑟 = 𝑚𝑝 × 𝐶𝑒𝑝 × ∆𝑡 × 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 (6)
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 1
2 EMBASAMENTO TÉORICO ............................................................................................. 2
3 MEMORIAL DE CÁLCULO .............................................................................................. 4
3.1 CÁLCULO DAS CARGAS DE TRANSMISSÃO.............................................................. 5
3.1.1 Calor do Piso ..................................................................................................................... 5
3.1.2 Calor da Parede Leste ........................................................................................................ 5
3.1.3 Calor das Paredes Sul e Norte ........................................................................................... 5
3.1.4 Calor da Parede Oeste........................................................................................................ 6
3.1.5 Calor do Forro ................................................................................................................... 6
3.2 CÁLCULO DAS CARGAS INTERNAS ............................................................................ 6
3.2.1 Calor das Pessoas .............................................................................................................. 7
3.2.2 Calor das Lâmpadas .......................................................................................................... 7
3.2.3 Calor da Empilhadeira Dentro da Câmara Fria ................................................................. 7
3.3 CÁLCULO DAS CARGAS DE INFILTRAÇÃO ............................................................... 7
3.4 CÁLCULO DA CARGA DO PRODUTO ........................................................................... 8
3.5 CÁLCULO DA CARGA TÉRMICA TOTAL .................................................................... 8
3.3 CÁLCULO DA POTÊNCIA NECESSÁRIA PARA OS EQUIPAMENTOS .................... 8
4 DESENHO ........................................................................................................................... 10
5 SELEÇÃO DE EQUIPAMENTOS ................................................................................... 12
5.1 ISOPAINEL ....................................................................................................................... 12
5.2 UNIDADE CONDENSADORA ........................................................................................ 13
5.3 EVAPORADOR ................................................................................................................. 13
5.4 VÁLVULA DE EXPANSÃO ............................................................................................ 15
5.5 FLUIDO REFRIGERANTE............................................................................................... 16
6 ESTIMATIVA DE CUSTO ................................................................................................ 17
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 18
ANEXOS ................................................................................................................................. 19
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1 INTRODUÇÃO
A empresa Company of Engineers, surgi no ano de 2022, com um grupo de amigos e
estudantes de engenharia Mecânica, pela Universidade do Vale do Itajaí. A empresa tem como
missão ser obstinada em prever e atender as necessidades dos clientes, e resolver qualquer
problema sobre refrigeração. Sempre mantendo seus valores, que são, foco na segurança,
competência e dedicação com os objetivos propostos, sempre assegurando a transparência.
Em uma dessas demandas, surgi um serviço solicitado pela Camil Alimentos LTDA,
localizada em Navegantes. Sendo que está há mais de 50 anos no mercando, mantendo seus
valores, tendo sempre uma postura ética perante o mercado. Como referência no mercado está
espalhada com 27 plantas, com a maior quantidade localizada no Brasil, trabalhando em
diversos segmentos sendo um dos principais os grãos, porém estando em outros como o pescado
enlatado.
Com isso, sua matriz em Navegantes surgi em 2011, investindo no segmento dos
pescados, um ponto forte mercado na região. Dentro desta matriz tem-se a utilização de alguns
equipamentos de refrigeração, dentre eles, tubo de congelamento, cinco câmaras frias, tais
distribuídas em grupos de armazenamento.
Então, a empresa Company of Engineers é contatada para efetuação do serviço, com o
surgimento da necessidade de efetuar um recalculo da câmara fria primária. Tendo em conta
que está existe a alguns anos, há a possibilidade de novas tecnologias no segmento de
refrigeração terem surgidos no mercado, havendo a possibilidade de melhorias de eficiência e
com isso, a redução dos gastos.
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2 EMBASAMENTO TÉORICO
Segundo Stoecker e Jabardo (2002), a refrigeração industrial pode ser caracterizada pela
faixa de temperatura de operação, outra forma seria através das aplicações. Referente a
caracterização pela faixa de temperatura, o limite inferior pode atingir entre 60°C a 70°C
negativos, sendo que o limite superior pode atingir 15°C positivos, para temperaturas que
excederem o limite inferior, são pertencentes a indústria criogenia. Em relação a caracterização
por aplicação, a refrigeração industrial poderia ser descrita, sendo o processo utilizado nas
indústrias químicas de processos e de alimentos.
Também, para a Carel, pode-se considerar a refrigeração como, a redução de
temperatura de um corpo, utilizada para a preservação de suas características. Sendo esse um
dos processos mais importantes na indústria alimentar, já que este retarda o crescimento de
bactérias, preserva sua qualidade e aumenta a validade.
Adentrando na parte de congelamento, pode-se ter alguns meios mais comuns de efetuar
este processo. Estes incluem os túneis de congelamento com ar a alta velocidade, o
congelamento por contato onde o alimento é colocado entre placas refrigeradas, o congelamento
por imersão do alimento em uma salmoura de baixa temperatura (Stoecker e Jabardo, 2002).
Sendo, nas indústrias, comum utilizar-se dos túneis de congelamento.
Após ter os alimentos congelados, é de suma importância os manter nesta temperatura,
para preservar sua qualidade. A conservação dos alimentos segundo Moreira (2015), é um dos
aspectos mais importantes do processamento dos produtos alimentares, tendo como objetivo
conservar suas características físicas, químicas, biológicas e organolépticos, ressaltando que
nas condições naturais este processo não seria possível.
Ainda para a conservação dos alimentos, um dos métodos para este processo é, após
congelá-los, inserir em um ambiente de baixa temperatura, conhecido como câmara fria. As
câmaras frias, também conhecidas como câmaras frigoríficas, podem ser utilizadas de forma
comercial ou industrial, se destacam por ter um controle máximo da sua temperatura interna e
suportar um volume grande de produtos segundo (Aillo, 2021).
Para o funcionamento de uma câmara fria, são necessários, alguns elementos básicos,
como condensador, compressor, evaporador, dispositivo de expansão, ventiladores e o fluído
refrigerante. Estes são responsáveis pelos seguintes processos, os compressores aumentam a
pressão do gás, em seguida vai para o condensador mudando o para o estado líquido, passando
para o dispositivo de expansão perdendo pressão se aproximando as condições de evaporação,
indo para o evaporador onde isto irá acontecer, os ventiladores são responsáveis pela
movimentação do ar frio para dentro da câmara (Aillo, 2021).
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3 MEMORIAL DE CÁLCULO
Para poder iniciar os cálculos é necessário saber os seguintes dados:
a) O tempo de abertura da porta é de 40,2s.
b) A porta é aberta com base na necessidade de armazenamento e reposição do
dia, porém para os cálculos será considerado 30 aberturas.
c) Apenas uma empilhadeira e um operador entram na câmara, porém para os
cálculos será considerado como duas pessoas.
d) Foi escolhido o painel PUR pelo fato dele ser antichamas, ele possui um
coeficiente U=0,23N/m3K, conforme a Tabela 1.
Tabela 1 - Espessura de Isolamento e Condutividade Térmica para Paredes, Forro e Piso de câmeras frias.
8,25
𝑄𝑖𝑛𝑓 = 1.200 × 0,9 × × (30 − (−17)) × 0,0139
2
(38.618,64×24) (8)
𝑄𝑝𝑜𝑡 = 18
(𝑄𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 × 24)
𝑄𝑝𝑜𝑡 =
ℎ
Obtendo assim, uma potência necessária de 51.491,52W ou 44.274,74Kcal/h ou
175.696,4Btu/h ou 14,64TR, como mostra a Tabela 5.
Tabela 5 – Potência do Equipamento
Unidade Watts Kcal/h Btu/h TR
Potência Equipamento 51.491,52 44.274,74 175.696,4 14,64
Fonte: Autores (2023)
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4 DESENHO
Para proporcionar uma visão mais clara da montagem da câmara fria, o projeto inclui
um desenho de planta baixa e um fluxograma dos equipamentos, incluindo as linhas de
refrigeração e os dutos. Além disso, a Figura 1 apresenta uma vista superior da câmara com as
dimensões exigidas pelo cliente.
Esses recursos visuais são essenciais para entender e visualizar o layout e a disposição
dos equipamentos, bem como a distribuição dos elementos do sistema de refrigeração. A planta
baixa permite ter uma compreensão precisa da disposição física dos componentes, como as
paredes, portas, janelas, sistemas de refrigeração e outras características importantes.
Figura 1 – Câmara Fria
5 SELEÇÃO DE EQUIPAMENTOS
A seleção dos equipamentos para uma câmara fria é de extrema importância, pois
envolve diversos fatores essenciais a serem considerados. Entre esses fatores estão a capacidade
de refrigeração necessária, a temperatura de operação desejada, a eficiência energética e a carga
térmica da câmara fria. Levando em conta que os cálculos e objetivos específicos já foram
informados pelo cliente anteriormente, o próximo passo é a escolha dos equipamentos
principais que devem ser incluídos em uma câmara fria, tais como condensador, compressor,
evaporador, válvula de expansão e o tipo de isolamento. Cada um desses componentes será
brevemente explicado e selecionado de acordo com o dimensionamento e projeto escolhidos
pela empresa.
5.1 ISOPAINEL
Para a escolha do isolamento tanto para a câmara fria quanto para a porta, foi escolhido
o PIR (polisocianurato), que é considerado o melhor no mercado atualmente. Uma das
principais razões para essa escolha é o fato de ser antichamas, não contribuindo para a
propagação do fogo. O PIR é semelhante ao PUR, porém possui uma resistência térmica
superior em altas temperaturas. Além disso, ele é mais resistente à água e umidade, sendo um
dos isolamentos mais eficientes disponíveis.
O PIR possui um índice de condutividade térmica muito baixo em comparação com
outros produtos, tornando-o altamente eficiente em isolamento térmico. Sua leveza e facilidade
de instalação o tornam uma escolha excelente. Os painéis de PIR são adaptados e feitos sob
medida para atender necessidades específicas. A Figura 3 representa o modelo de Isopainel
escolhido com uma espessura de 150mm pelo fabricante Conrrefrio aqui da região catarinense
que possui uma excelente qualidade e um ótimo custo-benefício.
Figura 3 - Isopainel
5.3 EVAPORADOR
Após a unidade condensadora, o próximo equipamento selecionado foi o evaporador,
responsável por remover o calor da câmara fria. O objetivo principal é escolher um evaporador
com capacidade adequada para atender à carga térmica da câmara fria. Neste caso, considerando
uma porcentagem de 15% em relação à capacidade da unidade condensadora, o evaporador
deve ser capaz de lidar com uma carga de 50.915,95 kcal/h.
A Tabela 7 apresenta vários modelos de evaporadores que poderiam atender às nossas
necessidades. Para uma distribuição mais eficiente, levando em conta a área em metros
quadrados da câmara fria calculada, foi decidido utilizar 4 evaporadores do modelo EviB-295,
além disso este modelo é específico para câmaras de até 12m de altura. Cada um desses
evaporadores possui uma capacidade de 14.758 kcal/h, totalizando 59.032 kcal/h, o que é
suficiente para suprir nossa carga térmica calculada.
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6 ESTIMATIVA DE CUSTO
Tendo como base os equipamentos selecionados anteriormente foi feita uma estimativa
de custo para construção da câmara fria dimensionada, conforme mostra a Tabela 9 o valor
estimado já com a mão de obra inclusa ficou em R$:793.850,00.
Tabela 9 – Estimativa de Custos
Item Quantidade Valor Mão de Obra Valor do Item
Isopainel 1.830𝑚2 R$:50,00×𝑚2 R$:265,00×𝑚2
Unidade Condensadora 4un R$:5.000,00×un R$:25.000,00×un
Unidade Evaporadora 4un R$:5.000,00×un R$:18.000,00×un
Válvula de Expansão 4un Já incluso R$:1.350,00×un
TOTAL: R$: 793.850,00
Fonte: Autores (2023)
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REFERÊNCIAS
Moreira, C., (2015) Conservação dos Alimentos, Rev. Ciência Elem., V3(4):216
ANEXOS
Tabela 6 – Unidade compressora