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MEDICINA VETERINÁRIA
CURITIBA
2022
BRUNNA LOURENÇO DE LARA, LARISSA DE ANDRADE TEIXEIRA, SUELEN
CAROLINA OLIVEIRA, YASMIN COSTA SOLA
CURITIBA
2022
LISTA DE FIGURAS
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 7
1.2 OBJETIVO.......................................................................................................... 8
1.3 JUSTIFICATIVA DA ESPÉCIE........................................................................... 8
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ..................................................................................... 8
2.1 MORTALIDADE DE MATRIZES E LEITÕES ..................................................... 8
2.2 IMPORTÂNCIA DA MATRIZ SUÍNA PARA O LEITÃO .................................... 11
2.3 EXIGÊNCIAS SANITÁRIAS E AMBIENTAIS DO NEONATO .......................... 12
2.4 EXIGÊNCIA NUTRICIONAL E COLOSTRAGEM ............................................ 17
2.5 OCORRÊNCIA DE ÓRFÃOS E SEPARAÇÃO ................................................ 18
2.6 ALIMENTAÇÃO ARTIFICIAL ........................................................................... 20
3. METODOLOGIA ..................................................................................................... 21
3.1 O PROTÓTIPO ................................................................................................ 22
3.2 MATERIAIS ...................................................................................................... 23
3.3 CUSTO DOS MATERIAIS................................................................................ 30
3.4 MONTAGEM DO PROTÓTIPO........................................................................ 31
4. MARKETING ........................................................................................................... 35
4.1 MEIO DE DIVULGAÇÃO E ARTES PARA O MARKETING ............................ 36
4.2 LINK DO VIDEO............................................................................................... 39
5. REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 40
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1. INTRODUÇÃO
Com isso vale ressaltar que leitões recém-nascidos até o fim da fase de
aleitamento, são mais fracos e susceptíveis a doenças que podem levá-los ao óbito,
sendo assim, os cuidados nessa fase devem ser reforçados (Souza, R. 2020)
A primeira proteção dos leitões contra patógenos está presente no colostro, que
deve ser ingerido ainda nas primeiras horas de vida, porém não é sempre que isso é
possível como em casos em que a matriz vem a óbito durante ou logo após o parto,
quando a porca dá à luz a mais leitões do que sua quantidade de tetos ou ainda
quando nascem leitões abaixo do peso esperado e este por competição com a
leitegada não consegue acesso aos tetos da mãe. Nesses casos a intervenção
humana é necessária para que o leitão tenha chance de sobreviver (Teixeira, M,
2014)
1.2 OBJETIVO
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Cada vez mais a genética tem sido aplicada na suinocultura com a intenção
de obter maior produtividade de leitões o que por fim originou-se fêmeas mais
prolíferas, porém o ponto negativo disso é que há uma geração de maior número de
leitões, ocasionando uma redução no peso ao nascer, elevando assim a
desuniformidade da leitegada, a maior concorrência pelos tetos da fêmea e a
mortalidade dos mesmos (CARVALHO, 2017 apud MORES et al., 2014 ), tornando-
se assim um desafio para os produtores para fazer com que o maior número de
leitões sobrevivam a uma determinada leitegada, reduzindo assim as perdas
(CYPRIANO, 2008).
também tem influência nas perdas nas granjas (CARVALHO, 2017 apud ABRAHÃO
et al.,2004), é também relatado que a ordem de parição pode influenciar a
ocorrência de mortalidade dos leitões, onde alguns trabalhos indicaram que esse
fator pode afetar o desempenho reprodutivo da matriz, ou até mesmo a imunidade
dos leitões (CARAVALHO, 2017 apud BORGES, 2008).
A fêmea suína é uma espécie denominada poliéstrica anual e possui ciclos que
duram em média 21 dias, o primeiro cio fértil deve ocorrer entre 5 e 9 meses de
idade. As fêmeas ideais devem iniciar a reprodução mais cedo, já que porcas que
tem puberdade tardia podem ser menos férteis e possuírem maiores taxas de
descarte (Secco, P. M., Moya, C. F. 2021).
O papel da matriz suína nas granjas tem uma grande importância, além de ser
capaz de produzir grande número de leitões e ter a capacidade de alimentar todos
eles pelo período estipulado por cada sistema, também deve logo após o desmame
estar apta a reproduzir novamente. Dessa forma são necessários vários cuidados
durante a gestação, destacando cuidados com a nutrição e conforto térmico das
mesmas, porcas em estresse térmico por exemplo tendem a ter uma queda nos
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Além de proporcionar uma nutrição adequada para a fêmea, outro fator muito
importante é o estresse do parto, que influencia diretamente os leitões, podendo até
mesmo causar a morte dos mesmos. É necessário que o momento do parto seja
calmo, com menos intervenções humanas possíveis, assim como em todo o período
que antecede o parto, a interação dos manejadores com os animais também possui
influência nesse fator. As fêmeas em situações de estresse podem acabar rejeitando
os leitões, impedindo que eles mamem em seus tetos, ou até mesmo causando
ferimentos e canibalismo (Souza, R. 2020).
Com uma fêmea mais tranquila e com manejo nutricional adequado a produção
de colostro tende a ser de boa qualidade. O colostro é a primeira secreção da
glândula mamária da matriz suína após o parto e é responsável por garantir
imunidade aos leitões, já que ele é caracterizado por boas concentrações de
imunoglobulinas e nutrientes essenciais a vida do animal, é imprescindível que ele
seja ingerido logo após o nascimento e limpeza dos animais, já que passa a ser
substituído pelo leite normal da mãe entre 12 e 24 horas após o parto. Caso por
algum inconveniente o leitão não consiga fazer a ingestão do colostro no tempo
correto, este deve ser realizado de forma artificial ou com intervenção humana
(Magalhães, A. P. F. D. S. 2021).
1° Dose - 4 a 5 semanas de
Pleuro-pneumonia Perda de peso e mortalidade vida
Reforço 3 semanas após
1° Dose – no desmame
Leptospirose Nascimento de leitões fracos
Reforço após 3 semanas
Tremores, perda da
coordenação motora, 1° Dose – no desmame
Doença de Aujesky
hipotermia, alta mortalidade Reforço após 3 semanas
em leitões
produzida pela glândula mamária que garante imunidade ao leitão uma vez que por
conta da placenta do tipo epitélio-corial difusa o filhote não recebe imunidade da
mãe durante a gestação.
A técnica conhecida como creep feeding, que nada mais é que a suplementação
na dieta de animais jovens, considerada complexa, que pode ser implementada já
nos primeiros dias de vida do animal, tem o objetivo de complementar nutrientes
necessários para melhorar a taxa de crescimento, peso ao desmame, além de
promover desenvolvimento intestinal adequado que auxiliará após o desmame na
digestão de carboidratos e proteínas mais complexas. Ademais, o creep feeding
diminui as diarreias que são comuns nesses animais após o desmame, por conta da
troca na alimentação. Há indicativos que o uso dessas dietas complexas auxilia na
uniformidade da leitegada, e aumento no consumo (Ferrin, M.L., 2015).
As glândulas mamarias das porcas são formadas por duas linhas paralelas de
tetos, que se localizam ventralmente ao longo do abdômen e tórax, e o número de
tetos em cada linha varia de seis a nove dependendo da porca. Nas primeiras horas
após o parto, leitões de leitegadas numerosas disputam os tetos de maior produção
de leite, os tetos superiores, essa disputa pode resultar em brigas entre os leitões.
(EMBRAPA 2013)
Não encontramos dados gerais para mensurar ao certo quantos porcos nascem
atualmente no Brasil. Visto que esses dados são influenciados por muitos fatores,
como o tipo de sistema de produção, o tamanho da granja, o número de matrizes no
plantel, genética dos animais, tempo de intervalo entre partos, se foi monta natural
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3. METODOLOGIA
Nosso projeto constitui uma porca em tamanho real, que funciona como um
escamoteador mantendo a temperatura ideal para os leitões (32 a 34 °C) os
mantendo aquecidos, e possuindo mamadeiras acopladas que permite a
alimentação artificial dos leitões. Os leitões poderão se alimentar e se aquecer no
protótipo, que terá um controle de temperatura evitando acidentes com os animais.
3.1 O PROTÓTIPO
Após a confecção da estrutura ela seria revestida com uma manta térmica, hoje o
mercado conta com vários modelos marcas e tamanhos diferentes testados pelo
IMETRO de mantas que são ligadas a tomada, algumas possuem um sistema como
um termostato que ao atingir a temperatura ideal desliga. A ideia seria utilizar uma
manta plastificada que resiste a temperatura, além de permitir a higienização de
forma fácil, feita sobre medida com espaço para colocar os tetos (mamadeiras),
proporcionando o aquecimento em uma temperatura ideal para os filhotes de forma
segura.
A ideia por trás da elaboração da porca artificial é permitir o contato do leitão com o
protótipo de modo que possa se alimentar e se aquecer, seria uma ferramenta de
enriquecimento ambiental para os filhotes que teriam a sensação de acolhimento e
bem-estar, atendendo suas necessidades nutricionais.
Para o produtor seria uma ferramenta de auxílio, visto que poderia utilizar para os
órfãos e para os leitões nascidos em maior número nas leitegadas ou filhotes
menores, manteria a uniformidade dos lotes e diminuiria o estresse tanto dos filhotes
quanto de matrizes receptoras em momentos de tentativa de realocar esses filhotes
em transferências cruzadas dentro das granjas.
3.2 MATERIAIS
Figura 15 - Gesso em pó
Figura 16 – Lâmpada
Figura 19 – Gaze
Figura 22 – Ventilador
Figura 24 – Vareta
Figura 25 – Serragem
Figura 26 – Balão
Figura 30 – Mamadeira
Reaproveitamento
Sistema elétrico R$ 0,00
(reciclagem)
Tinta de tecido Crisart R$ 4,45
Para a montagem do protótipo foi utilizado um balão inflado, ele foi coberto por
três camadas de papel com cola e após completamente seco foi revestido por
camadas de gesso intercaladas com gaze para melhor sustentação. Quando seco foi
lixado e pintado com tinta de tecido buscando melhor acabamento (Figura 31).
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Para a confecção da maquete foi utilizado uma chapa de isopor que foi
revestida pela metade com papel camurça marrom coberto por serragem buscando-
se representar a parte onde a porca ficaria deitada. Após isso foram montadas com
palitos de sorvete uma cerca visando a contenção dos animais (Figura 33).
4. MARKETING
O apoio das mídias sociais abrangem uma divulgação mais potencializada visto
que a internet tem o poder de se conectar com diferentes públicos, de diferentes
estados do Brasil e também com outros países tendo assim uma ampla divulgação,
podendo ser compartilhada entre as pessoas também!
O projeto pode ser adaptado para atender o produtor desde aquele que tem o
maior poder aquisitivo até aquele produtor menor, onde pode-se pensar em meios
para troca de materiais a serem utilizados na confecção da porca
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Figura 45 – Panfleto
https://www.instagram.com/reel/ClG97HHvjyj/?igshid=Nzg3NjI1NGI=
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5. REFERÊNCIAS