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FACULDADE DE AMERICANA

CURSO DE BIOMEDICINA

ANA LÍVIA ASSOLINE


PROF. ELAINE CRISTNA BERRO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO VI - PARASITOLOGIA

AMERICANA
2022
FACULDADE DE AMERICANA
CURSO DE BIOMEDICINA

ANA LÍVIA ASSOLINE

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO VI - PARASITOLOGIA

Relatório apresentado como requisito


para aprovação de estágio
supervisionado de Parasitologia pelo
curso de Biomedicina da Faculdade
de Americana – FAM sob orientação
da Professora Elaine Cristina Berro.

AMERICANA
2022
LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Sedimentação espontânea. A) Fezes em suspensão. B) Sedimentação


após 2 horas..................................................................................................................9
Figura 2 - Técnica de sedimentação espontânea: método de Hoffman, Pons e Janer.
.....................................................................................................................................10
Figura 3 - Metódo de Faust.........................................................................................12
Figura 4 - Flutuação em solução de sulfato de zinco.................................................12
Figura 5 - Método Rugai..............................................................................................15
Figura 6 - Método de Ritchie.......................................................................................18
Figura 7 - Método da fita transparente adesiva para o diagnóstico da infestação por
Enterobius vermicularis. (Técnica de Graham, modificada por Jacobs, segundo o
“Communicable disease Center – Atlanta, Ga.).........................................................20
Figura 8 - Método de Kato-Katz..................................................................................22
Figura 9 - Teste Rápido OnSite FOB - Manuseio da amostra....................................24
Figura 10 – Teste Rápido OnSite FOB - Procedimento de Ensaio............................24
Figura 11 - Teste Rápido OnSite FOB - Interpretação dos resultados.......................25
Figura 12 - Método de Willis.......................................................................................27
Figura 13 - Gordura fecal observada através de microscópio....................................28
Figura 14 - Ciclo evolutivo de Amebas intestinas (não patogênicas).........................30
Figura 15 - Cisto de Entamoeba coli...........................................................................32
Figura 16 - Trofozoíto de Entamoeba coli...................................................................32
SUMÁRIO

1 INTRODUCÃO GERAL..........................................................................................8

2 MÉTODOS LABORATORIAIS PARA DIAGNÓSTICO DE PROTOZOARIOS E


HELMINTOS..................................................................................................................9

2.1 Método de Hoffmann.......................................................................................9

2.1.1 Finalidade..................................................................................................9

2.1.2 Princípio.....................................................................................................9

2.1.3 Método.......................................................................................................9

2.2 Método de Faust............................................................................................11

2.2.1 Finalidade................................................................................................11

2.2.2 Princípio...................................................................................................11

2.2.3 Método.....................................................................................................11

2.3 Método MIF....................................................................................................14

2.3.1 Finalidade................................................................................................14

2.3.2 Princípio...................................................................................................14

2.3.3 Método.....................................................................................................14

2.4 Método RUGAI...............................................................................................15

2.4.1 Finalidade................................................................................................15

2.4.2 Princípio...................................................................................................15

2.4.3 Método.....................................................................................................15

2.5 Método de Ritchie..........................................................................................17

2.5.1 Finalidade................................................................................................17

2.5.2 Princípio...................................................................................................17

2.5.3 Método.....................................................................................................17

2.6 Método de Graham (fita gomada)..................................................................19

2.6.1 Finalidade................................................................................................19
2.6.2 Princípio...................................................................................................20

2.6.3 Método.....................................................................................................20

2.7 Método de KATO KATZ.................................................................................21

2.7.1 Finalidade................................................................................................21

2.7.2 Princípio...................................................................................................22

2.7.3 Método.....................................................................................................22

2.8 Método Sangue Oculto..................................................................................23

2.8.1 Finalidade................................................................................................23

2.8.2 Princípio...................................................................................................23

2.8.3 Método.....................................................................................................24

2.9 Método Willis..................................................................................................26

2.9.1 Finalidade................................................................................................26

2.9.2 Princípio...................................................................................................27

2.9.3 Método.....................................................................................................27

2.10 Método Gordura Fecal...................................................................................28

2.10.1 Finalidade.............................................................................................28

2.10.2 Princípio...............................................................................................29

2.10.3 Método.................................................................................................29

3 Entamoeba coli.....................................................................................................30

3.1 Ciclo evolutivo................................................................................................30

3.2 Transmissão...................................................................................................32

3.3 Diagnóstico....................................................................................................32

3.4 Tratamento.....................................................................................................32

3.5 Profilaxia........................................................................................................32

3.6 Caso clínico....................................................................................................33

3.7 Imagens.........................................................................................................33

4 Entamoeba histolytica...........................................................................................34
4.1 Ciclo evolutivo................................................................................................34

4.2 Transmissão...................................................................................................34

4.3 Diagnóstico....................................................................................................34

4.4 Tratamento.....................................................................................................34

4.5 Profilaxia........................................................................................................34

4.6 Caso clínico....................................................................................................34

4.7 Imagens.........................................................................................................34

5 Balantidium coli.....................................................................................................34

5.1 Ciclo evolutivo................................................................................................34

5.2 Transmissão...................................................................................................34

5.3 Diagnóstico....................................................................................................34

5.4 Tratamento.....................................................................................................34

5.5 Profilaxia........................................................................................................34

5.6 Caso clínico....................................................................................................34

5.7 Imagens.........................................................................................................34

6 Leishmania...........................................................................................................34

6.1 Ciclo evolutivo................................................................................................34

6.2 Transmissão...................................................................................................34

6.3 Diagnóstico....................................................................................................34

6.4 Tratamento.....................................................................................................34

6.5 Profilaxia........................................................................................................34

6.6 Caso clínico....................................................................................................34

6.7 Imagens.........................................................................................................34

7 Leishmania braziliensis........................................................................................35

7.1 Ciclo evolutivo................................................................................................35

7.2 Transmissão...................................................................................................35

7.3 Diagnóstico....................................................................................................35
7.4 Tratamento.....................................................................................................35

7.5 Profilaxia........................................................................................................35

7.6 Caso clínico....................................................................................................35

7.7 Imagens.........................................................................................................35

8 Tripanossoma cruzi..............................................................................................35

8.1 Ciclo evolutivo................................................................................................35

8.2 Transmissão...................................................................................................35

8.3 Diagnóstico....................................................................................................35

8.4 Tratamento.....................................................................................................35

8.5 Profilaxia........................................................................................................35

8.6 Caso clínico....................................................................................................35

8.7 Imagens.........................................................................................................35

REFERÊNCIAS...........................................................................................................36
8

1 INTRODUCÃO GERAL

O presente trabalho tem por escopo abordar os métodos de exames


parasitológicos, utilizados na rotina laboratorial de parasitologia, com intuito de
apresenta-los e descreve-los, na qual visa uma análise introdutória da importância
de tais métodos de identificação em uma rotina laboratorial, a fim de pesquisar os
parasitas e estudar mais afundo sobre os mesmos.

A Parasitologia estuda os parasitas, os hospedeiros e a relação entre eles. Na


qual, é um estudo contemplado, pois visto que a relação entre protozoários,
helmintos, artrópodes e o ser humano, podem levar ao surgimento de doenças
parasitárias, nas quais são importantes problemas de saúde pública mundiais,
principalmente em países tropicais. Dessa forma, o estudo da Parasitologia Humana
permite a compreensão de como o homem entra em contato com organismos que
podem, sob certas condições, desencadear as doenças parasitárias, o que se torna
de grande relevância o conhecimento sobre a biologia dos parasitos, seu ciclo
evolutivo, o modo como são transmitidos e o que podem causar no homem
(BACHUR et al, 2021).
9

2 MÉTODOS LABORATORIAIS PARA DIAGNÓSTICO DE PROTOZOARIOS E


HELMINTOS

2.1 Método de Hoffmann

O método de Hoffman, Pons e Janer ou de sedimentação por gravidade,


também conhecido como ténica de Lutz, é o método mais utilizado rotineiramente
nos laboratórios para diagnóstico de parasitoses como ascardíase, teníase,
amebíase e fasciolose (PINTO et al, 2011).

2.1.1 Finalidade

Procedimento indicado para a pesquisa de ovos, larvas e cistos (DE CARLI,


2001).

2.1.2 Princípio

Método de sedimentação espontânea (NEVES, 2005).

2.1.3 Método

1. Usar luvas durante todas as etapas do procedimento.

2. Colocar cerca de 5g de fezes frescas, colhidas de várias partes do bolo


fecal, em copo graduado ou em béquer de 250ml. Completar o volume de 50 a 60ml
com água corrente e misturar vigorosamente.

3. Preparar a suspensão juntando 100ml de água corrente.

4. Filtrar a suspensão através de gaze, levemente umedecida em água


corrente, dobrada duas vezes e receber o filtrado em copo cônico com capacidade
10

de 125ml. A suspensão pode ser filtrada através de filtro descartável, com alça de
segurança, levemente umedecido em água corrente (Figura 2).

5. Se necessário, adicionar água corrente até completar aproximadamente 3/4


do volume do copo cônico. Deixar a suspensão em repouso durante uma a duas
horas (Figura 1A).

6. Com uma longa pipeta capilar, fixada a um bulbo de borracha, colher uma
pequena porção do sedimento na camada inferior, depositando-o sobre uma lâmina.
Se a preparação estiver muito espessa, diluir com uma gota de solução salina a
0,85% ou água corrente. Colher amostras adicionais do centro e do fundo do
sedimento (Figura 2).

7. Examinar ao microscópio em lâmina com lugol a presença de ovos, larvas


e cistos.

Técnica descrita retirada do DE CARLI (2001).

Figura 1 - Sedimentação espontânea. A) Fezes em suspensão. B) Sedimentação após 2 horas.

Fonte: Adaptado de Prof. Walter Kindro


Andreoli, 2017.

Figura 2 - Técnica de sedimentação espontânea: método de Hoffman, Pons e Janer.


11

Fonte: Oliveira e Calvão, 2020.

2.2 Método de Faust

Segundo Neves (2005) o método de Faust é mais difícil de ser feito, razão pela
qual é preferido os métodos de MIF ou formol-éter. Além disso, não é recomendado
esse método para pesquisa de larvas. É possível diagnósticar parasitoses como
giardíase e amebíase (PINTO et al, 2011).

2.2.1 Finalidade

Usado para a pesquisa de cistos e alguns oocistos de protozoários,


permitindo, também, o encontro de ovos leves (NEVES, 2005).

2.2.2 Princípio

Centrífugo-flutuação em sulfato de zinco (DE CARLI, 2001).

2.2.3 Método

1. Usar luvas durante todas as etapas do procedimento.

2. Colocar 1 ou 2g de fezes frescas colhidas de várias partes do bolo fecal em


frasco contendo 10ml de água corrente. Filtrar a suspensão através de gaze,
levemente umedecida em água corrente, dobrada duas vezes, e receber o filtrado
12

em um tubo de centrífuga de 15ml com fundo redondo. A suspensão pode ser


filtrada através de filtro descartável, com alça de segurança, levemente umedecido
em água corrente (Figura 3).

3. Adicionar água corrente até completar 2/3 da capacidade do tubo.

4. Centrifugar (650 x g/1min). Decantar o sobrenadante e adicionar 1 a 2ml de


água corrente ao sedimento, antes de ressuspendê-lo. Completar com água corrente
2/3 do volume do tubo, agitar e centrifugar.

5. Repetir a etapa 3, até que o sobrenadante se apresente relativamente


claro. 6. Depois que o último sobrenadante é decantado, adicionar 1 a 2ml do
reagente e ressuspender o sedimento com uma solução de sulfato de zinco a 33%
até 0,5cm da borda do tubo e centrifugar (650 x g/1min).

7. Cuidadosamente, remover o tubo da centrífuga e, sem agitação, colocá-lo


em uma estante em posição vertical.

8. Com uma alça de arame (diâmetro de 5 a 7mm) tocar no centro da


membrana formada na superfície, transferindo várias alçadas para uma lâmina de
microscopia. Pesquisar ovos, larvas e cistos (Figura 4B).

9. Alguns pesquisadores preferem a sobreposição de uma lamínula na borda


do tubo à remoção da película com alça de arame (11,56). Depois de concluída a
etapa 4, com auxílio de pipeta, encher o tubo até a borda com solução de sulfato de
zinco. Colocar uma lamínula (22 x 22mm) na superfície do tubo, deixando-a em
contato com o líquido durante oito a 10 minutos. Remover a lamínula, invertendo sua
posição e colocar a face com a gota sobre uma lâmina com lugol. Examinar para
ovos, larvas e cistos (Figura 4A).

Técnica descrita retirada do DE CARLI (2001).

Figura 3 - Metódo de Faust.


13

Fonte: Adaptado de Miyo, 2013.

Figura 4 - Flutuação em solução de sulfato de zinco.

Fonte: De Carli, 2001.


14

2.3 Método MIF

Com intuito de conservar a amostra e, e consequentemente trofozoítos, larvas


e ovos, as amostras são colhidas e acondicionadas no meio MIF (Mertiolato-iodo-
formaldeído), vale lembrar que O MIF permite a preservação e coloração de quase
todos estágios dos protozoários. Por tanto, não é a melhor forma de preservar a
estrutura de trofozoítos, pois o formaldeído faz com que resseque a estrutura com o
tempo, mas fora os trofozoítos, é um ótimo recurso para manter a morfologia dos
organismos por longo período, é de fácil preservação e a longo prazo de validade
(ARAUJO, 2014; DE CARLI, 2001).

2.3.1 Finalidade

Utilizado para a pesquisa de ovos e larvas de helmintos, cistos e alguns


oocistos de protozoários (NEVES, 2005).

2.3.2 Princípio

Método de sedimentação por centrifugação (DE CARLI, 2001).

2.3.3 Método

1. Coletar as fezes recém emitidas em líquido conservador de MIF.


2. Homogeneizar bem.
3. Coar a suspensão em gaze cirúrgica dobrada em quatro num copo
descartável.
4. Transferir 1 a 2 ml do filtrado para um tubo cônico com capacidade para 15ml.
5. Acrescentar 4 a 5 ml de éter sulfúrico e agitar vigorosamente (desengordura
a amostra fecal).
6. Centrifugar por um minuto a 1.500 rpm.
15

7. Com auxílio de um bastão, descolar a camada de detritos gordurosos da


parede do tubo.
8. Inverter o tubo para desprezar o líquido e limpar as paredes com um bastão
contendo algodão na extremidade.
9. Acrescentar ao sedimento gotas de Lugol.
10. Coletar 2 a 3 gotas do sedimento, cobrir com lamínula e examinar com as
objetivas 10x e/ou 40x.

Técnica descrita retirada do NEVES (2005).

2.4 Método RUGAI

É conhecido como técnica de concentração baseadas no termo e hidrotropismo


das larvas, esse método só pode ser feito com fezes frescas, é um método
específico para pesquisa de Strongyloides stercoralis (BACHUR et al, 2021;
NEVES, 2005).

2.4.1 Finalidade

Esse método fundamenta-se no termo hidrotropismo positivo das larvas de


nematóides (DE CARLI, 2001).

2.4.2 Princípio

Método de concentração de larvas de helmintos por migração ativa (NEVES,


2005).
16

2.4.3 Método

1. Usar luvas durante todas as etapas do procedimento.

2. Estender, sobre a abertura de um recipiente contendo fezes, gaze dobrada duas


vezes, e repuxar as extremidades para trás (Figura 5).

3. Encher, com aproximadamente 70 a 100ml de água corrente aquecida a 40-45°C,


um copo cônico de sedimentação (capacidade 125ml).

4. Transferir o recipiente com as fezes para o interior do copo cônico de


sedimentação, de modo que o líquido alcance toda a extensão da abertura do
recipiente, cuidando para não formar bolhas de ar.

5. Deixar em repouso durante 120 minutos.

6. Colher o sedimento, no fundo do copo cônico, com pipeta capilar longa. Alguns
autores recomendam retirar o recipiente do copo cônico antes da colheita do
sedimento. Entretanto, outros preferem manter o recipiente para evitar o
revolvimento do líquido.

7. Examinar o sedimento entre lâmina e lamínula. Corar a preparação com solução


de iodo de Lugol.

Técnica descrita retirada do DE CARLI (2001).

Figura 5 - Método Rugai.

Fonte: Juliana Q Reimao, 2019.


17

2.5 Método de Ritchie

A técnica de Ritchie feita através da sedimentação por centrifugação, acaba


superando a técnica de Faust, feita através da centrífugo-flutuação, na detecção de
cistos de protozoários e ovos de helmintos como Schistosoma mansoni, por serem
mais pesados, mas a técnica de Ritchie possui algumas limitações como a baixa
sensibilidade para se detectar a presença de ovos de Schistosoma mansoni e
Ascaris lumbricoides nas fezes, se comparado com a técnica de sedimentação
espontânea, além de ser mais trabalhosa e possuir mais riscos devidos aos
reagentes químicos utilizados (OLIVEIRA et al, 2020).

2.5.1 Finalidade

Técnica para recuperar e identificar cistos de protozoários e ovos e larvas de helmintos


(DE CARLI, 2001).

2.5.2 Princípio

Método de sedimentação por centrifugação (DE CARLI, 2005).

2.5.3 Método

1. Usar luvas durante todas as etapas do procedimento.

2. Colocar 1 ou 2g de fezes frescas colhidas de várias partes do bolo fecal em frasco


contendo 10ml de água corrente ou solução salina a 0,85%.

3. Filtrar a suspensão através de gaze, levemente umedecida em água corrente,


dobrada duas vezes e receber o filtrado em um tubo de centrífuga de 15ml com
18

fundo redondo. A suspensão pode ser filtrada através de filtro descartável, com alça
de segurança, levemente umedecido em água corrente (Figura 6).

4. Centrifugar (650 x g/1min).

5. Decantar o sobrenadante e adicionar 1 a 2ml de água corrente ou solução salina


a 0,85% ao sedimento antes de ressuspendê-lo. Completar com água corrente (ou
solução salina a 0,85%) 2/3 do volume do tubo. Agitar e centrifugar (650 x g/1min)
(Figura 6).

6. Repetir a etapa 4, até que o sobrenadante se apresente relativamente claro.

7. Depois que o último sobrenadante é decantado, ressuspender o sedimento com 1


a 2ml de formalina a 10% (dar preferência à solução tamponada de formalina a 10%,
pH neutro). Completar o volume da suspensão em 10ml com formalina a 10%.
Deixar em repouso durante cinco minutos.

8. Adicionar 3ml de éter ou acetato de etila, fechar o tubo e agitar vigorosamente, na


posição invertida, por 30 segundos. Remover a tampa com cuidado.

9. Centrifugar (500 x g/1min). Quatro camadas se formarão: 1.ª) sedimento no fundo


do tubo contendo os parasitos; 2.ª) camada de formalina; 3.ª) tampão de detritos
fecais; e 4.ª) camada de éter na superfície.

10. Afrouxar e separar o tampão de detritos das paredes do tubo com um estilete
fino e, com cuidado, decantar as três camadas superiores. Limpar com swab de
algodão as paredes do tubo, removendo os detritos remanescentes.

11. Uma pequena quantidade do líquido que permanece nas paredes do tubo
escorre para o fundo junto ao sedimento. Misturar o líquido e o sedimento,
preparando as lâminas para a pesquisa de ovos, larvas e cistos.

Técnica descrita retirada do DE CARLI (2001).


19

Figura 6 - Método de Ritchie.

Fonte: Oliveira e Calvão, 2020.

2.6 Método de Graham (fita gomada)

É um teste bem especifico de pesquisa de ovos de Enterobius vermiculares,


devido aos vermes adultos de E. vermicularis que vivem no ceco, cólon, apêndice e
na região anal, eles fazem a deposição dos ovos fora do corpo, na região perianal.
Também podem ser pesquisados os ovos de Taenia spp, porém com menos
frequência (DE CARLI, 2001).

2.6.1 Finalidade

Pesquisa de ovos de Enteroubius vermiculares ou Taenia spp (DE CARLI,


2001).
20

2.6.2 Princípio

Recolhe-se através da parte adesiva de celofane (durex) os ovos que ficam


na região anal, perianal e perineal (FCMMG, 2012).

2.6.3 Método

1. Usar luvas durante todas as etapas do procedimento.

2. Colocar um pedaço da fita de celofane adesiva e transparente (fita gomada


transparente), com 12cm de comprimento e 20mm de largura, em uma lâmina de
microscopia. Colocar etiquetas (1,0 x 2,5cm) nas extremidades da fita que excedam
o tamanho da lâmina (Figura 7.1).

3. Para obter a amostra da região perianal, retirar a fita celofane adesiva da lâmina e
fazer com que esta contorne um abaixador de língua de madeira, ficando a
superfície gomada voltada para fora (Figura 7.2, 3, 4).

4. Pressionar firmemente o swab anal contra as pregas da direita e da esquerda da


região anal e perianal (Figura 7.5).

5. Recolocar a fita de celofane adesiva na lâmina, com a face gomada para baixo,
evitando a formação de pregas ou bolhas (Figura 7.6, 7).

6. Identificar a etiqueta com o nome do paciente, número do exame e data.

7. Levantar cuidadosamente a fita gomada e colocar uma gota de tolueno, ou xileno,


ou iodo-xilol, e pressionar a fita sobre a lâmina. A preparação ficará clara ou
levemente corada pelo iodo-xilol, tornando os ovos bem visíveis.

É importante examinar a lâmina com pequeno aumento (10X ou 15X) e com baixa
intensidade luminosa.

Técnica descrita retirada do DE CARLI (2001).

Essa técnica deve ser feita ao amanhecer, antes de a pessoa banhar-se, e repetida
em dias sucessivos, caso dê negativo (NEVES, 2005).
21

Figura 7 - Método da fita transparente adesiva para o diagnóstico da infestação por Enterobius
vermicularis. (Técnica de Graham, modificada por Jacobs, segundo o “Communicable disease
Center – Atlanta, Ga.)

Fonte: Costa, 1955.

1.

2.7 Método de KATO KATZ

É um dos métodos mais conhecidos, pela sua fácil execução e baixo custo, é
uma técnica quali-quantitativa e é dentre outras considerada assertiva (OLIVEIRA et
al, 2020).
22

2.7.1 Finalidade

Utilizado na detecção ovos de Schistosoma mansoni, Trichuris trichiura e


Ascaris lumbricoides(OLIVEIRA et al, 2020).

2.7.2 Princípio

Método semi-quantitativo e qualitativo. A análise quantitativa determina o


número total de ovos por gramas de fezes. Na rotina laboratorial usa-se, com maior
frequência, o método qualitativo. Assim, não há necessidade de se utilizar o cartão
retangular (FCMMG, 2012; KAYSER, 2016).

2.7.3 Método

1. Usar luvas durante todas as etapas do procedimento.

2. Colocar a amostra fecal sobre o papel absorvente.

3. Comprimir a tela metálica ou de náilon sobre as fezes, fazendo com que parte
passe através das malhas (Figura 8).

4. Remover as fezes que passam através das malhas e transferi-las para o orifício
do cartão, colocado sobre a lâmina.

5. Depois de encher o orifício central, remover com cuidado o cartão, deixando as


fezes na lâmina.

6. Cobrir as fezes com a lamínula de papel celofane, invertendo e pressionando a


lâmina sobre o papel absorvente (Figura 8).

7. Deixar a preparação em repouso (clarificação) durante 30 minutos a 34-40°C ou à


temperatura ambiente por uma a duas horas.

8. Examinar a preparação ao microscópio.


23

Observação: Para a análise quantitativa o número de ovos presentes no material


fecal (lâmina) multiplicado pelo fator 24 resulta, aproximadamente, no número total
de ovos por grama (OPG) de fezes.

Técnica descrita retirada do DE CARLI (2001).

Figura 8 - Método de Kato-Katz.

Fonte: Oliveira e Calvão, 2020.

2.8 Método Sangue Oculto

É recomendado pela Sociedade Americana de Câncer e o Centro de Controle


e Prevenção de Doenças que seja realizado o teste de sangue oculto nas fezes
anualmente após os 50 anos para ajudar na detecção precoce de câncer colorretal
(OnSite FOB, 2017)

2.8.1 Finalidade

Detecção de sangue oculto nas fezes.

2.8.2 Princípio

O Teste Rápido OnSite FOB é um dispositivo de teste imunoquímico


destinado à detecção qualitativa de sangue oculto nas fezes.
24

2.8.3 Método

Considere qualquer material de origem humana como infeccioso e trate-os utilizando


procedimentos de biossegurança padrão.

Passo 1: Coletar uma amostra de fezes em um recipiente limpo e seco.

Passo 2: Preencha todas as informações necessárias na etiqueta de identificação do


paciente e aplique no dispositivo de extração de fezes.

Passo 3: Abra o dispositivo de extração de fezes, retirando a parte superior e use o


bastão de coleta para perfurar aleatoriamente a amostra de fezes em cinco locais
diferentes. Não coletar diretamente as amostras de fezes. Certifique-se que a
amostra de fezes esteja somente nas ranhuras do bastão de coleta. O excesso de
amostra de fezes pode levar a um resultado de teste inválido (Figura 9).

Passo 4: Recolocar o bastão de coleta no tubo de extração e apertar bem para


fechar o dispositivo.

Passo 5: Agitar o dispositivo vigorosamente para extrair a hHb da amostra.

A amostra está agora pronta para o teste, transporte ou armazenamento

Passo 6: Agitar o dispositivo de coleta de fezes vigorosamente para assegurar uma


suspensão líquida eficaz.

Passo 7: Coloque o dispositivo na vertical e retire a tampa do dispensador.


Segurando o dispositivo de coleta de fezes na vertical, dispensar 2 gotas da solução
(70-90 µL) no poço de amostra do dispositivo de teste. Não sobrecarregue de
amostra (Figura 10).

Paso 8: Marque o tempo.

Observações: Os resultados podem ser lidos em 5 minutos. Resultados positivos


podem ser lidos em até mesmo 1 minuto após o início do teste (Figura 11.1).
Resultados negativos devem ser confirmados ao fim dos 10 minutos de espera
(Figura 11.2). Qualquer resultado interpretado fora do intervalo 5-10 minutos deve
ser considerado inválido e deve ser repetido (Figura 11.3). Descarte o dispositivo
25

usado após interpretar o resultado, de acordo com as leis locais de descarte de


materiais biológicos

Passo a passo descrito retirado da Bula do Teste OnSite FOB (2017).

Figura 9 - Teste Rápido OnSite FOB - Manuseio da amostra.

Fonte: Bula do Teste OnSite FOB (2017).

Figura 10 – Teste Rápido OnSite FOB - Procedimento de Ensaio.

Fonte: Bula do Teste OnSite FOB (2017).


26

Figura 11 - Teste Rápido OnSite FOB - Interpretação dos resultados.

Fonte: Bula do Teste OnSite FOB (2017).

2.9 Método Willis

Este procedimento é simples e eficiente, indicado para pesquisa de baixa densidade,


principalmente ovos de ancilostomídeos, e também de Trichostrongylus orientalis,
mas não é recomendado para os ovos pesados de trematódeos, ovos de Enterobius
vermicularis e ovos inférteis de Ascaris lumbricoides (DE CARLI, 2001).

2.9.1 Finalidade

Indicado para pesquisa de ovos leves (NEVES, 2005).


27

2.9.2 Princípio

Esse método fundamenta-se na capacidade que alguns ovos de helmintos


flutuarem na superfície de uma solução de alta densidade e de aderência ao vidro
(OLIVEIRA et al, 2020).

2.9.3 Método

1. Usar luvas durante todas as etapas do procedimento.

2. Colocar uma quantidade de fezes frescas de aproximadamente 1 a 2g, coletada


de várias partes do bolo fecal, em pequena cuba de vidro de 3cm de diâmetro com
capacidade aproximada de 20ml.

Completar 1/4 da capacidade do recipiente com solução saturada de cloreto de


sódio. 3. Suspender as fezes na solução saturada salina até haver uma total
homogeneização.

4. Completar o volume. Colocar uma lamínula (22 x 22mm) ou uma lâmina sobre a
borda da pequena cuba.

5. A lamínula deve ficar em contato com o menisco durante 30 a 45 minutos; não


deverá haver formação de bolhas de ar entre a lamínula e a superfície do líquido. A
gota contendo os ovos se adere à face inferior da lamínula (Figura 12).

6. Remover a lamínula e inverter rapidamente sua posição sobre uma lâmina.


Examinar ao microscópio com objetiva de pequeno aumento.
28

Figura 12 - Método de Willis.

Fonte: Juliana Q Reimao, 2019.

2.10 Método Gordura Fecal

A gordura fecal é composta por uma mistura de gordura ingerida, de gordura


da bile, de secreção intestinal, de células descamadas e de bactérias. Indivíduos
normais com dieta isenta de gordura ainda assim excretam gordura, porém com o
teste de gordura fecal é possível identificar se a excreção de gordura está além do
normal, sendo assim, a qualificação da excreção de gordura nas fezes é
considerada o melhor teste para a avaliação de má absorção ou de má digestão. O
excesso de gordura na amostra fecal, também é conhecido como Esteatorreia e
pode estar associado à insuficiência pancreática ou biliar, trânsito acelerado a partir
do duodeno, condições psicossomáticas, doença celíaca, enteropatias bacterianas,
virais, parasitárias e medicamentos irritantes do intestino (LABORATÓRIO PALMA
MELLO, 2020).

2.10.1 Finalidade

Identificação de gordura nas fezes.


29

2.10.2 Princípio

A gordura é corada pelo reativo Sudan III, possibilitando melhor visualização


(LABORATÓRIO CENTERLAB, 2022).

2.10.3 Método

1. Em uma lâmina, colocar cerca de 2 gotas de Sudam III.

2. Com a ponta da espátula, retirar uma porção de fezes e misturar com o reagente;
3. Cobrir a lâminas com lamínula.

4. Examinar ao microscópio de maneira a varrer toda a lamínula primeiro com a


objetiva da 10x (pequeno aumento) em seguida com a objetiva de 40x (maior
aumento).

Figura 13 - Gordura fecal observada através de microscópio.

Fonte: Imagem do autor, 2022.


30

3 Entamoeba coli

Esta é uma ameba não patogênica (comensal) e seu habitat geralmente é no


intestino grosso humano, a E. coli locomove por pseudópodos. Sendo o homem
considerado o principal hospedeiro dessa espécie. O Trofozoíto mede cerca de 20 a
50 pm, o citoplasma não é diferenciado em endo e ectoplasma; o núcleo apresenta a
cromatina grosseira e irregular e o cariossoma grande e excêntrico. O cisto é como
uma pequena esfera medindo 15 a 20 pm, podendo conter até oito núcleos, com
corpos cromatoides finos, semelhantes a feixes ou agulhas (CDC, 2019; NEVES,
2016).

3.1 Ciclo evolutivo

1. Os cistos geralmente são encontrados nas fezes formadas, enquanto os


trofozoítos são normalmente encontrados nas fezes diarreicas (Figura 14.1)

2. A colonização intestinal com amebas não patogênicas ocorre logo após a


ingestão de cistos maduros em alimentos, água ou fômites contaminados com fezes
(Figura 14.2)

3. A excistação (estímulo) ocorre no intestino delgado e os trofozoítos são liberados,


que migram para o intestino grosso. Os trofozoítos se multiplicam por fissão binária
e produzem cistos, e ambos os estágios são eliminados nas fezes (Figura 14.3)

Observação: Devido à proteção conferida por suas paredes celulares, os cistos


podem sobreviver de dias a semanas no ambiente externo e são responsáveis pela
transmissão. Os trofozoítos eliminados nas fezes são rapidamente destruídos uma
vez fora do corpo e, se ingeridos, não sobreviveriam à exposição ao ambiente
gástrico (CDC, 2019)
31

Figura 14 - Ciclo evolutivo de Amebas intestinas (não patogênicas).

Fonte: Adaptado de CDC, 2019.

3.2 Transmissão

A Entamoeba coli é transmitida por contato fecal-oral. É comum que os cistos


maduros sejam ingeridos de fontes de água e alimentos contaminados (HAIDAR E
JESUS, 2022).

3.3 Diagnóstico
32

  O exame de fezes por meio de testes de óvulos e parasitas é a forma mais


comum de análise e avaliação. O exame de fezes com testes de óvulos e parasitas
normalmente requer três amostras de fezes para melhor sensibilidade e
especificidade, e esfregaços úmidos dificultam a observação do cisto de Entamoeba
coli devido à parede refrátil. Na microscopia o cisto de E. coli normalmente tem oito
núcleos e possui carissoma irregular, grande e excêntrico. Porém o diagnóstico de
pacientes com apenas E. coli nas fezes são tipicamente assintomático.

3.4 Tratamento

Por ser uma ameba não patogênica e na maioria das vezes não apresentar
sitomas, o tratamento não é indicado para a infecção por Entamoeba coli. Mas caso
o paciente for sintomático e a causa for realmente pela infecção da E. coli o
tratamento é indicado.  Em um estudo, pacientes com sintomas gastrointestinais por
muitos anos sem qualquer outro diagnóstico além da E. coli nas fezes, foram
tratados com furoato de diloxanida 500 miligramas três vezes ao dia por dez dias.
Após o tratamento, os sintomas foram resolvidos e as fezes testadas novamente não
apresentaram mais sinais de infecção por E. coli (HAIDAR E JESUS, 2022).

3.5 Profilaxia

A higiene adequada deve ser mantida, realizar higiene adequada das mãos, evitar
alimentos contaminados, água contaminada (de torneira). A promoção da higiene
reduz também o risco de reinfecção (HAIDAR E JESUS, 2022).

3.6 Caso clínico

(a fazer)
33

3.7 Imagens

Figura 15 - Cisto de Entamoeba coli.

Fonte: John T. Sullivan, 2000.

Figura 16 - Trofozoíto de Entamoeba coli.

Fonte: John T. Sullivan, 2000.

4 Entamoeba histolytica
4.1 Ciclo evolutivo
4.2 Transmissão
4.3 Diagnóstico
4.4 Tratamento
4.5 Profilaxia
4.6 Caso clínico
4.7 Imagens
34

5 Balantidium coli
5.1 Ciclo evolutivo
5.2 Transmissão
5.3 Diagnóstico
5.4 Tratamento
5.5 Profilaxia
5.6 Caso clínico
5.7 Imagens

6 Leishmania
6.1 Ciclo evolutivo
6.2 Transmissão
6.3 Diagnóstico
6.4 Tratamento
6.5 Profilaxia
6.6 Caso clínico
6.7 Imagens

7 Leishmania braziliensis
7.1 Ciclo evolutivo
7.2 Transmissão
7.3 Diagnóstico
7.4 Tratamento
7.5 Profilaxia
7.6 Caso clínico
7.7 Imagens

8 Tripanossoma cruzi
8.1 Ciclo evolutivo
8.2 Transmissão
35

8.3 Diagnóstico
8.4 Tratamento
8.5 Profilaxia
8.6 Caso clínico
8.7 Imagens

REFERÊNCIAS

ARAÚJO, R. Colheita e Preservação e Exame macroscópico da Amostra Fecal,


2014. Acesso em: 18 agosto 2022.
36

BACHUR, T. P. R.; ROCHA, A. K.; VIANA, T. D. S. Parasitologia humana básica:


resumos, mapas mentais e atividades. Campina Grande – PB: Amplla, 2021. Acesso
em: 15 agosto 2022.

COSTA, O. R. Incidência de Enterobius vermicularis. Rio de Janeiro: o Serviço


Especial de Saúde Pública, v. 8, 1955. p. 221. Acesso em: 23 agosto 2022.

DE CARLI, G. A. Parasitologia Clínica – Seleção de Métodos e Técnicas de


Laboratório para o Diagnóstico das Parasitoses Humanas. São Paulo: Atheneu,
2001. Acesso em: 16 agosto 2022.

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KAYSER,. Exame parasitológico de fezes, 2016. Disponivel em:


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MIYO. Prática 5 Método Faust Coproparasitoscópico. Miyo Spiral, 2013. Acesso


em: 18 agosto 2022.

NEVES, D. P. Parasitologia Humana. São Paulo: Atheneu, 2005. Acesso em: 2016
agosto 2022.

OLIVEIRA, J. M. B. D. O.; CALVÃO, L. B. Ciências biológicas: campo promissor


em pesquisa 3. Ponta Grossa, PR: Atena, v. 3, 2020. Acesso em: 16 agosto 2022.

PINTO, C. J. D. C.; GRISARD, E. C.; ISHIDA, M. M. I. Parasitologia. Universidade


Federal de Santa Catarina. ed. Florianópolis: [s.n.], 2011. Acesso em: 16 agosto
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REIMAO, J. Q. Técnicas EPF, demonstração de aula prática, 2019. Disponivel em:


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TÉCNICAS de concentração (Faust,Centrífugo-Sedimentação, Hoffmann,Willis e


Ritche). Passei direto, 2017. Disponivel em:
<https://www.passeidireto.com/arquivo/43489190/tecnicas-de-concentracao-faust-
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