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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ – UECE

CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA

DISCIPLINA:  GEOMORFOLOGIA LITORANEA

PROFESSOR: ANTONIO RODRIGUES XIMENES NETO

ALUNO: PAOLA SANTOS DA PAZ

RESENHA 4: ALMEIDA, Maria Angélica Rabello Quadros; MOULTON, Martim Almeida


Braga; MALUF, Victor Buznello de Vasconcellos; CADENA DE VASCONCELOS, Sérgio;
Pereira, Thiago Gonçalves; BAPTISTA DA ROCHA, Thaís; FILHO, Silvio Roberto de
Oliveira; FERNANDEZ, Guilherme Borges. Morfodinâmica costeira do litoral fluminense
anos de observação contínua. Geografia Marinha “Oceanos e Costas na Perspectiva de
Geógrafos”, 1. ed. Rio de Janeiro (RJ): Caroline Fontelles Ternes, 2020.

Maria Angélica Rabello Quadros Almeida cursou Geografia na Universidade


Federal Fluminense (UFF). Martim Almeida Braga Moulton, Ph.D. Doutor em geografia
física pela UFF, especialista em sistema costeiro, biogeomorfológico e de informações
geográficas. Victor Buznello de Vasconcellos Maluf, está comprometido com a proteção
ambiental e do desenvolvimento sustentável. Mestre em Geografia e Planejamento Territorial
Ambiental pela pós-graduação da UFF. Sérgio Cadena de Vasconcelos, Ph.D. em Geografia
pela UFF; Bacharel e Licenciado em Geografia pela UFF. Thiago Gonçalves Pereira,
graduado em geografia pela UFF; Mestre em Geologia e Geofísica Marinha pela UFF. Com
experiência em pesquisa costeira e dragagem portuária e impactos ambientais. Silvio Roberto
de Oliveira Filho, graduado em geografia pelo Estado do Ceará, Ph. D. em geografia pelo
programa de pós-graduação em geografia pela UFF. E Guilherme Borges Fernandez, é
bacharel pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, com mestrado de doutorado em
geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Professor adjunto da UFF. E lecionou
professor visitante no Institut for Technology and Resources Management in the Tropics and
Subtropics, na THKoln, Alemanha.

O texto informa que o arranjo morfológico e dinâmico das paisagens costeiras é


um modelo baseado na localização geográfica. Devido à distribuição das relações ao longo da
fronteira continental, permite o intercâmbio de fatores atmosféricos, continentais e oceânicos
e fornece exemplos e definições de vários fatores determinantes com base nos resultados.
Tem a ver com fatores geológicos. Ele destacou ainda que na parte norte do litoral brasileiro é
possível observar o desenvolvimento de praias e dunas, que se diferenciam do extremo sul do
Brasil, que se caracteriza por uma barreira de areia costeira com lagoas, os litorais norte e sul
do Brasil apresentam diversos fatores que determinam as diferentes paisagens costeiras ao
nível regional e influenciam na distribuição das praias. Um desses fatores que influenciam os
litorais são o adensamento populacional que ocorreu historicamente, provocando as mudanças
na elevação do nível do mar, que seguem os princípios básicos de manutenção de estoques
sedimentares, podendo ocorrer o desaparecimento das praias.

No primeiro tópico, relatam a construção da rede para medição do perfil das


praias do Rio de Janeiro. A dinâmica morfológica costeira do estado foi estabelecida por meio
da interação de processos hidrodinâmicos e fatores geomorfológicos que influenciam as
flutuações de energia da onda. Tem em consideração o modelo de dinâmica morfológica
descrita na praia da Austrália, determinado pelo perfil transversal, inclui dinâmica de fluidos e
sedimentação e descreve a praia no sistema de algas, que se divide em dissipativo, reflexivo e
intermediário. Além disso, destacaram que o desenvolvimento diferenciado das dunas frontais
também está relacionado à exposição preferencial dos ventos de nordeste, que aumentará a
trajetória dos ventos de norte e diminuirá em direção ao sul. No extremo norte de Cabo Frio,
por exemplo, pode-se observar o desenvolvimento de dunas horizontais.

Em "Impactos das tempestades Praias do Peró e Rio das Ostras", as características


da dinâmica morfológica diferem, nomeadamente a Praia do Rio das Ostras é uma típica praia
de reflexão de alta energia, enquanto a característica da Praia do Peró é que ambas estão
interessadas. Com as ondas do sudeste, o impacto da tempestade pode ser comparado e
analisado. O terceiro tema refere-se ao delta meridional do rio Paraíba, de importância
internacional e implementado pela obra clássica de Galloway (1975). Embora existam
dúvidas sobre o uso do termo delta na planície costeira que margeia os principais estuários da
costa leste do Brasil, esta discussão está absolutamente desatualizada, pois, a planície do delta
não só retém as diferentes fases do delta, mas observa também que, com exceção da barreira
frontal inferior, além da altura, também existem variações no ponto do sinal de translocação.

Já no quarto tópico, destacam-se os processos erosivos nas costas das Praias de


Atafona e Grussaí, influenciados pelas ações migratórias que utilizam as atividades
socioeconômicas. De modo que com o aumento do adensamento populacional, foi sugerido a
preservação dos ecossistemas costeiros. Porém, o realinhamento das cristas, pode estar
relacionado aos eventos erosivos atuais, tornando assim, os fatores mais complexos para
identificar as mudanças na bacia.

Portanto, no último tópico, o tema contém a evolução do relevo determinado pelas


ondas oblíquas da Praia de Gargaú, que mostra a sequência dos obstáculos de retorno dos
sistemas lagunares sul e norte, que estão relacionados ao avanço das ondas de frequência na
região Nordeste, exceto pela evolução do desenvolvimento do delta simétrico e
desequilibrado.

Conclui-se que os dados de monitoramento do perfil das praias do Rio de Janeiro


permitem a análise de diversos problemas na dinâmica da morfologia costeira. A aplicação
deste método ainda é muito valiosa na proposta de análise espaço-temporal de fenômenos
costeiros, mas todos os elementos anteriores restauram sistematicamente pontos selecionados
na costa da praia, além do uso de recursos instrumentais mais avançados, eles aceleram
bastante. Os dados de coleta, aplicação para vários tópicos da dinâmica morfológica, baseia-se
em lembrar as gerações futuras da importância da perseverança no monitoramento.

Estes temas contribuem para a compreensão final dos múltiplos processos que
atuam sobrepostos na definição da paisagem costeira e as suas consequências sociais e
promocionais, determinando a reorganização contínua da paisagem costeira, o início dos
efeitos destes processos. Assim, provou sua aplicabilidade neste campo interdisciplinar de
amuação, e é aconselhável manter essa participação de forma mais explícita.

Referência Bibliográfica:

ALMEIDA, Maria Angélica Rabello Quadros; MOULTON, Martim Almeida


Braga; MALUF, Victor Buznello de Vasconcellos; CADENA DE VASCONCELOS, Sérgio;
Pereira, Thiago Gonçalves; BAPTISTA DA ROCHA, Thaís; FILHO, Silvio Roberto de
Oliveira; FERNANDEZ, Guilherme Borges. Morfodinâmica costeira do litoral fluminense
anos de observação contínua. Geografia Marinha “Oceanos e Costas na Perspectiva de
Geógrafos, 1. ed. Rio de Janeiro (RJ): Caroline Fontelles Ternes, 2020.

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