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Um Relato de Experiência sobre o Ensino de Geografia no Sexto Ano do Nível

Fundamental na Escola Pública de Belém – Pará


Jair de Oliveira Silva¹; Antonio Rodrigo Rocha Pereira²
¹ Graduando de Geografia – IFPA; ² Graduando de Geografia – IFPA
jair_uepa@yahoo.com.br

1. Introdução

Este trabalho consiste em um relato de experiência resultante do estudo de caráter descritivo


cujo objetivo foi analisar o ensino da disciplina de geografia em uma turma de sexto ano do ensino
fundamental em uma escola pública localizada no bairro do Telégrafo, em Belém do Pará.

O interesse por esse estudo surgiu durante a graduação de Licenciatura em Geografia no


Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará - IFPA, Campus Belém, nas disciplinas
Estágio Supervisionado III e Prática Educativa V, em que foi possibilitado aos discentes o contato
direto junto as instituições de educação básica em Belém, o qual pôde-se observar a docência em
geografia e os problemas que afligem o âmbito da escola pública.

A metodologia de estudo foi a pesquisa descritiva, com abordagem qualitativa, e para a coleta
de dados adotou-se como procedimento metodológico de entrevista oral junto a um professor de
Geografia. O critério de escolha da escola e do sujeito pesquisado foi a recepção positiva com relação
ao presente estudo.

Os resultados alcançados possibilitaram apontar que o professor pesquisado não participa de


projetos educativos relacionado com sua disciplina. Pois no projeto político pedagógico (PPP) da
escola, não há essa exigência ou incentivo. Mesmo assim, ele, por iniciativa própria, desenvolve em
parceria com o docente de Biologia, aulas interdisciplinaridade no ensino fundamental sobre o
conteúdo curricular da poluição hídrica, sobretudo, ocorrida na cidade de Belém-PA.

Ademais, destaca-se que o decente de Geografia realidade relatou possuir dificuldades em


ministrar suas aulas que incluam a participação de todos efetivamente, pois ele informou não saber
como adaptar suas aulas para atender a demanda do estudante com deficiência múltipla que cursa o
6° ano do Ensino Fundamental.

Além disso, foi observado que esse professor não possuía apoio técnico especializado da
escola a fim de contribuir para com a produção ou até mesmo adaptação de material didático visando
o ensino do conteúdo de geografia para o aluno com necessidades educacionais especiais.
Este estudo apontou uma realidade preocupante, uma vez que a escola, embora busque
ofertar um ensino de qualidade tendo em vista as contradições existentes na realidade social e
ambiental, além de buscar incluir todos os estudantes bem como a comunidade escolar em
suas atividades pedagógicas, culturais e de lazer, conforme esta explicitado em seu Projeto
Político Pedagógico - PPP, observou-se que a inclusão dos alunos com necessidades
educacionais especiais, constitui na escola um grande desafio.

O professor pesquisado alegou não ter uma formação que possibilite realizar práticas
educativas que atenda a demanda de todos os estudantes e utiliza apenas o livro didático em
suas aulas. Ademais, é imperioso destacar que esse docente informou possuir uma rotina
intensa de trabalho na escola, ministrando aula nos turnos matutino e vespertino em turmas de
Ensino Fundamental e Médio de segunda a sexta. Essa rotina de trabalho, o impossibilita de
realizar uma pós-graduação há nível de Mestrado e, posteriormente, o Doutorado e até mesmo
a buscar cursos que possibilitem a ele uma formação na área da Educação Inclusiva.

2. Metodologia e procedimentos metodológicos

Para a construção do presente trabalho, realizou-se inicialmente uma pesquisa de cunho


bibliográfico sobre as práticas pedagógicas visando ao ensino dos conteúdos curriculares de
Geografia em bibliotecas digitais (Scielo e periódicos), mas também se buscou livros e artigos
em universidades públicas como a Universidade Federal do Pará - UFPA, a Universidade do
Estado do Pará - UEPA, e Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará - IFPA.

Este estudo teve como metodologia a pesquisa descritiva com abordagem. A pesquisa
descritiva é, segundo Prodanov e Feitas (2013), uma maneira de registrar, descrever e
interpretar os sujeitos pesquisados bem como os fatos observados durante o processo
investigativo.

Ainda, segundo os autores citados anteriormente, pode-se observar que esse tipo de
pesquisa é basilar em muitos estudos e pesquisas em diversas áreas do conhecimento Humano
e Natural. Nesse sentido, destaca-se que é recorrente o uso da Pesquisa Descritiva nas Ciências
Humanas visando verificar, por exemplo, a opinião pública sobre um acontecimento
específico, é utilizado para o levantamento de dados de pesquisas socioeconômicas assim
como para se obter informações sobre características específicas de um grupo humano,
observando, nesse sentido, as variáveis no que diz respeito aos aspectos sociais, culturais,
econômicos, gênero, idade, orientação sexual, nível de escolaridade, saúde física e mental,
distribuição de renda, índices de vulnerabilidade social, educacional, saúde, a descrição do
cotidiano observado em sala de aula, entre outras (PRODANOV & FREITAS, 2013).

Para a coleta de dados nesse estudo foi adotado como procedimento metodológico a
entrevista oral junto a um sujeito pesquisado (professor de geografia). As perguntas feitas
foram as seguintes: 1) se o docente participa de projetos educativos na escola que esteja
relacionado ou correlacionado com a disciplina de geografia; 2) se o professor possui
dificuldades em ensinar a disciplina de Geografia no Ensino Fundamental na escola pública.

O critério de escolha da escola e do sujeito pesquisado foi a recepção positiva e a


participação nesse estudo. Mas também se adotou os seguintes critérios a saber: 1°) A escola
ser pública com Ensino Fundamental; 2°) O docente ter formação em Licenciatura em
Geografia; 3°) ser professor titular na escola ministrando aula no Ensino Fundamental maior;

3. Resultados e Discussões

A escola pública pesquisada é de ensino fundamental e médio, localizada no Bairro do


Telégrafo, cidade de Belém - PA. Ela atende crianças, adolescentes, jovens e adultos nos
turnos matutino, vespertino e noturno. Apresenta infraestrutura diferenciada e, segundo seu
Projeto Político Pedagógico (PPP), busca possibilitar o desenvolvimento de experiências
educativas, tendo suporte à melhoria da qualidade do processo de ensino e aprendizagem,
tomando como base a construção de um saber adequado ao contexto social, cultural e
econômico, visando à auto realização e compreensão crítica da realidade (PPP, 2017).

Segundo o PPP, a escola abre espaço para a comunidade participar de atividades


internas que envolvam a prática do esporte, do lazer, como festa junina, e projetos culturais
como a capoeira, NAJUPAC, empreendedorismo - SEBRAC, Língua Portuguesa -SERNAC,
objetivando, desse modo, uma participação efetiva da comunidade em suas ações pedagógicas
e culturais (PPP, 2017).

A busca em ampliar oportunidades educacionais, motivando o ensino de boa qualidade,


implementando ações e projetos que incluam a comunidade escolar, docentes e os jovens,
adotando uma conotação crítica no espaço escolar frente às contradições da sociedade não é
suficiente, uma vez que, segundo o docente pesquisado, não são desencadeadas no convívio
escolar.
Nesse sentido, a entrevista oral realizada com o professor de Geografia no que tange
em saber se ele participa de projetos educativos na escola que esteja relacionado com a
disciplina de geografia, sobretudo, no ensino fundamental, obteve-se o seguinte relato:

“[...] eu não participo atualmente de projetos educativos na escola que envolva a minha
disciplina [...], mas as vezes quando o colega professor de Biologia pede minha
contribuição na aula dele sobre o olhar da Geigrafia na questão do desperdício da água
aqui na cidade eu tento colaborar na medida do possível pois na minha opinião as
disciplinas na escola poderiam ter um diálogo melhor é isso ajuda né na educação
dessa “garotada” do Ensino Fundamental” (Professor de geografia, 2019).

Conforme foi observado no depoimento acima, infere-se que na escola não há projetos
educativos que envolva direta ou indiretamente a disciplina de geografia. Porém, como já fora
verificado, desenvolveu-se uma parceria com o professor de Biologia, o qual desenvolvem
abordagem em conjunto com o tema da água na cidade de Belém - PA.

De acordo com Dominguini e Bolíbio (2015), a escola é compreendida como um


ambiente fundamental tanto para a socialização quanto para a sistematização do conhecimento.
Nesse sentido, vale destacar, segundo a Constituição Federal de 1988 e de acordo com os
Parâmetros Curriculares Nacionais - (PCN's), que é por meio da educação, sobretudo, a escolar,
um ambiente essencial para se formar cidadão conscientes dos seus direitos e deveres, mais
também visando formar sujeitos atuantes na realidade social e ambiental bem como para o
exercício pleno da cidadania no Brasil (BRASIL, 1988)

A recomendação a nível nacional, é que os temas ambientais sejam abordados no


planejamento didático da escola, sobretudo, no seu currículo escolar. Desse modo, observa-se,
segundo os PCN's, que a educação ambiental está inserida no planejamento educacional
brasileiro como gerador de interdisciplinaridade. Ou seja, envolvendo a participação de todas
as disciplinas na escola de educação básica no ensino cujo tema é fundamental e se faz
pertinente a ser ensinado na escola.

A interdisciplinaridade, por outro lado, embora não esteja explícita no PPP da escola
pesquisada enquanto uma prática educativa para se trabalhar os conteúdos curriculares, é uma
iniciativa realizada de forma voluntária a partir do professor de ciências naturais (biologia) e de
ciências humanas (geografia) a fim de abordarem o conteúdo da poluição hídrica recorrente na
cidade de Belém.
Torna-se imperioso descartar que o PPP é uma referência basilar existente, em muitas
escolas públicas no Brasil tal como o da instituição de ensino pesquisada e esse documento é
consoante ao pensamento de Moacir Gadotti (1998) e Caria (2011) resultante de um
planejamento coletivo, de forma democrática, ou seja, em sua construção inclui-se em sua
construção a participação da comunidade escolar como: os docentes, os discentes, a equipe
técnica pedagógica e a comunidade.

Além disso, a escola é uma instituição social importante para se dialogar, mas também
para ensinar, bem como para aprender e socializar os conhecimentos acumulados pela
humanidade. O PPP, nesse sentido, também é entendido como um instrumento de planejamento
educativo visando orientar os conteúdos é temas geradores selecionados pela comunidade
escolar, mas também sistematiza os projetos educativos a serem materializados na escola e até
mesmo ajuda o professor em seu planejamento de aula e, assim, facilitando o ensino de
geografia em sala de aula.

Em se tratando do ensino de geografia no nível fundamental da escola, foi realizada a


seguinte pergunta: o professor possui dificuldades em ensinar a disciplina de geografia no
ensino fundamental na escola pública?

E obteve-se a seguinte resposta:

“[...] bom esses meninos do Ensino Fundamental aqui são demais e gosto muito deles,
mas sendo sincero com você eu não sei lhe dar como deveria em minhas aulas aqui com
os alunos com deficiência bem complexa [...] tenho um aluno aqui no Ensino
Fundamental que tem deficiência múltipla e não sei como adaptar material para ele e
nem as aulas em si [...] tenho muitas turmas aqui e fica difícil mesmo parar a aula só
para dar atenção apenas para uma pessoa [...] eu não dou conta de tantas
responsabilidades e por mais que tenha AEE na escola ela na prática não funciona [...]
tento fazer o que posso pra cumprir com meu dever como professor [...] converso com
ele e tento de alguma forma ajudar ele também [...] a minha rotina de trabalho é intensa
de segunda a sexta eu dou aula não só no Ensino Fundamental mais no Médio também
[...] não tenho tempo de fazer uma pós com essa rotina e até mesmo um tempo oara
fazer alguma formação complementar em inclusão educativa [...] as vezes as pessoas
pensam que somos heróis é que tudo e culpa do professor e que ele que tem que dar
conta de tudo mais não é bem assim não meu amigo [...] (Professor de Geografia, 2019).

Esse depoimento aponta uma realidade preocupante, posto que, o professor de geografia
citando no parágrafo anterior, afirmou ter dificuldades em ministrar suas aulas no ensino
fundamental, em especial, na turma do sexto ano, onde um dos alunos tem deficiência múltipla,
e esse professor não possui apoio técnico especializado a fim de contribuir para com a produção
e até mesmo adaptação de material didático visando o ensino do conteúdo de geografia para
esse aluno com necessidades educacionais especiais.

Entende-se por deficiência múltipla, a associação de uma ou mais deficiências


simultaneamente, tais como distúrbios na fala, distúrbios neurológicos, auditivo, visual e motor.
O Aluno com deficiencia múltipla na escola requer de entendimento educacional especial a fim
de que ele possa estar inserido nas atividades educativas de forma inclusiva (PLETSCH, 2015).

De acordo com a Leis de Diretrizes e Bases da Educação - LDB 9394/96, a educação


no Brasil é um Direito de todos e um dever do Estado é da família. Em seu artigo 4°, item I,
pôde-se verificar que a educação escolar pública é obrigatória dos 4 anos de idade aos 17 anos,
sendo organizada seguindo o seguinte nível de oferta de ensino (pré-escolar, Ensino
Fundamental e Ensino Médio) (LDB, 2017).

Ainda conforme o artigo 4°, item III, é notório na Lei a preocupação para com o
atendimento especializado gratuitamente junto aos alunos e alunas que necessitem desse
atendimento preferencialmente realizado na escola junto aos alunos e alunas com deficiência
(física, múltipla, entre outras), altas habilidades ou superdotaçãoe e transtorno global do
desenvolvimento (LDB, 2017).

A Educação Especial, nesse sentido, assume um papel muito importante na educação


básica dos estudantes com necessidades educacionais especiais é conforme observava-se no
Capítulo V da LDB sobre esse tipo de atendimento será realizado quando houver demanda para
tal na escola (LDB, 2017).

O atendimento educacional, por sua vez, poderá ser realizado de acordo com a LDB em
classes, mais também em escolas ou serviços especializados, conforme já foi mencionado,
segundo as condições específicas dos estudantes cuja demanda requer atendimento educacional
especializado (LDB, 2017).

Segundo o Capítulo V – Da Educação Especial, especificamente no Art. 59 observa-se


que:

[...] os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com deficiência, transtornos


globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação:
I – Currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para
atender às suas necessidades;
II – Terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível exigido para
a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências, e aceleração para
concluir em menor tempo o programa escolar para os superdotados;
III – Professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para
atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a
integração desses educandos nas classes comuns;
IV – Educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva integração na vida em
sociedade, inclusive condições adequadas para os que não revelarem capacidade de
inserção no trabalho competitivo, mediante articulação com os órgãos oficiais afins,
bem como para aqueles que apresentam uma habilidade superior nas áreas artística,
intelectual ou psicomotora;
V – Acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares disponíveis
para o respectivo nível do ensino regular. Era feito em classes, escolas ou serviços
especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for
possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular (LDB, 2017, p. 39-40).

Conforme mencionado na lei no parágrafo anterior, é de responsabilidade do Estado,


dos sistemas de ensino, mas também família, garantir deste direito tão fundamental
(atendimento educacional especializado) atuando em consonância aos demais profesosres na
escola, entre eles o de geografia, a fim de corroborar junto desse professor práticas pedagógicas
que possa incluir a participação de todos no processo de ensino, principalmente, junto ao
estudante com deficiência múltipla na escola pesquisada.

Compreende-se, portanto, que se faz necessário a efetivação do atendimento


especializado em educação especial na escola publica de educação básica. Pois parte-se do
pressuposto que a educação especial, explicitada conforme a LDB, possibilitará não só uma
melhor compreensão sobre a deficiência múltipla e suas demandas como também possibilitará
aos professores, um suporte técnico, pedagógico e didático no que tange a adaptação de
materiais educativos, mas também orientação em parceria com esse docente de modo que o seu
plano de aula e seu plano de ensino seja adaptado ao aluno com deficencia múltipla e, nesse
sentido, esse aluno possa de fato ser incluído nas atividades de ensino e aprendizagem no ensino
fundamental.

4. Considerações Finais

Diante do que foi exposto ao longo do presente estudo com o qual teve como objetivo
analidar o ensino da disciplina de geografia em uma turma do sexto ano do Ensino Fundamental
em uma escola pública de Belém - PA, observou-se, portanto, que o docente pesquisado
explicitou ter dificuldades em desenvolver um ensino da geografia adaptando-se as suas aulas
a fim de atender as necessidades do estudante com deficiência múltipla.
Destaca-se, por outro lado que na escola o seu PPP não contém projetos que a disciplina
de geografia esteja inserida, mas ensaia-se uma iniciativa de interdisciplinalidade envolvendo
o professor de biologia e de geografia no tocante a trabalhar de modo integrado o conteúdo de
poluição hídrica ocorrido na cidade de Belém.

Observou-se, por outro lado, que esses professores almejam sistematizar construir um
projeto de ensino buscando-se integrar as disciplinas do ensino fundamental a fim de
abordagem o conteúdo da poluição hídrica em diferentes perspectivas, envolvendo, por
exemplo, língua portuguesa, educação física.

Reitera-se que, na escola pesquisada, embora tenha Atendimento Educacional


Especializado - AEE, esse serviço não tem se materializado de modo a colaborar junto do
professor de geografia na construção de materiais didáticos e pedagógicos visando o ensino de
forma inclusiva junto ao estudante com deficiência múltipla.

A Educação é, segundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos das Organizações


das Nações Unidas - (ONU), um direito humano fundamental que foi conquistado,
historicamente, pela e para toda a sociedade. A escola nesse sentido insere-se em um espaço
privilegiado para a socialização do conhecimento, mas também na busca de uma formação
humana mais justa, equitativa e que as pessoas possam compreenderem os seus direitos e seus
deveres (AMARAL, 2007).

No estudo realizado, identificou-se, também, que o trabalho docente de geografia é


realizado em um contexto intenso é, o professor pesquisado, informou ter a responsabilidade
de ministrar aula na escola nas turmas de sexto, sétimo, oitavo e nono ano, bem como nas turmas
de ensino médio de segunda à sexta, nos turnos matutino e vespertino.

Nesse ritmo de trabalho, vale a pena salientar, que esse professor não tem
disponibilidade para realizar uma pós-graduação e até mesmo um curso de aperfeiçoamento
didático e pedagógico a fim de melhor sua prática docente em sala de aula e, assim, possibilitar,
também, práticas pedagógicas em Educação Especial na escola pesquisada.
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