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E ALFABETIZAÇÃO
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Ana Paula Santos
Vacaria-RS
TEMA
24 compareceram
no primeiro momento
4 vieram posteriormente
O trabalho tem como horizonte os riscos dessa política se
tornar um programa de governo, extinguir as propostas
anteriores, criar um vazio educacional referente à temá tica e nã o
reestruturar novas formas e novas possibilidades. E, outrossim, a
falta de acesso e autonomia para o uso desses recursos, acarreta
em pouco engajamento e aumento da desigualdade na
apropriaçã o de conhecimentos.
JUSTIFICATIVA
Estado e da família”
CONHECIMENTO
REFERÊ NCIAL TEÓ RICO
Este novo horizonte educacional busca reconhecer e reafirmar a importâ ncia da estimulaçã o no ambiente familiar,
uma vez que o incentivo para a aprendizagem feito no contexto em que a criança vive, pode tornar-se uma
experiência eficaz para o desenvolvimento escolar. Os estudos de Vygotsky (1991) mostram que a interaçã o entre
adulto e criança constitui-se em possibilidades de ampliaçã o do conhecimento, conduzindo da zona real de saber
para a zona potencial de aprendizagem. Sob esta perspectiva do sociointeracionismo, é possível afirmar que a leitura
conjunta, entre mediadores e crianças, das histó rias trazidas pelo Programa “Conta Pra mim”, colabora na ampliaçã o
de conhecimentos dos aprendizes. Vygotsky (1991) trabalha com os termos de Zona de Desenvolvimento Real, para
determinar o que a criança já consegue fazer sozinha, no caso deste estudo, é observar as imagens, reconhecer as
letras e decodificar palavras. No entanto, nã o possuem, em sua maioria, fluência na leitura, o que impossibilitaria a
compreensã o leitora. A mediaçã o que o autor propõ e tem por finalidade propiciar o Desenvolvimento Potencial,
competência que a criança é capaz de adquirir, em um curto espaço de tempo, dentro das condiçõ es e estímulos
necessá rios pelas relaçõ es estabelecidas. A Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP) é caracterizada pelo que a
criança consegue fazer com ajuda de algué m. O programa pode ser uma aposta de interaçã o social com a família, em
que os alunos internalizam a cultura letrada e os adultos passam a ser considerados modelos, capazes de afetar,
moldar ou modificar o comportamento das crianças, conforme estudos de Bandura (2008).
“Por outro lado, a escola nã o é a ú nica instâ ncia social que cumpre esta
funçã o reprodutora; a família, os grupos sociais, os meios de comunicaçã o
sã o instâ ncias primá rias de convivência e intercâ mbios que exercem de
modo direto o influência reprodutora da comunidade social. No entanto, a
escola, ainda que cumpra esta funçã o de forma delegada, especializa-se
precisamente no exercício exclusivo e cada vez mais complexo e sutil de
tal funçã o”. (GOMES, 1998, p. 14)
• Referências
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