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2 CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS
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A base da gestão de estoques é o cadastro de materiais, uma lista
contendo descrições de todos os SKUs movimentados e seus respectivos
códigos de identificação.
A utilização de um cadastro único de materiais para toda a empresa
ganhou força com a informatização dos processos por volta da década de
1970, quando muitas empresas passaram a adotar softwares empegados no
planejamento e controle da produção e dos estoques.
ESTRUTURA BÁSICA DO CADASTRO DE MATERIAIS
Mestre do Item
descrição
Código
simplificada
especificações iunidades de
técnicas medida
tempos de local de
data/hora
reposição armazenagem
tempos de
dados do lote
transporte
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É possível agrupar os SKUs em alguns grandes grupos, com subgrupos
e hierarquias de identificação com mais níveis, facilitando a busca por qualquer
item ou grupo de itens. Esse processo de agrupamento pode ser definido por
um termo que a Gestão de Estoques “importou” da biblioteconomia e da ciência
da informação: a Taxionomia, que se refere à classificação de níveis de
pensamentos e da ordem de aprendizagem.
Para Viana (2006) um bom método de classificação deve ter algumas
características: ser abrangente, flexível e prático.
a) Abrangência: deve tratar de um conjunto de características, em vez de
reunir apenas materiais para serem classificados;
b) Flexibilidade: deve permitir interfaces entre os diversos tipos de
classificação de modo que se obtenha ampla visão do gerenciamento do
estoque;
c) Praticidade: a classificação deve ser simples e direta.
Existem diversos modelos de classificação o que permite ao gestor de
materiais adotar aquele que for mais adequado às necessidades de sua
empresa, ou adaptar padrões internacionais já existentes.
Sismicat
Utilizado pelas forças armadas com base no Sistema da OTAN.
Acesse: http://www.cecafa.defesa.gov.br
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A Classificação pode ser dividida em quatro grupos de atividades:
Classificação de Materiais
Consiste em
Consiste na análise ordenar de uma
e registo das Tem como forma lógica todos
características objectivo atribuir os dados que dizem
O objetivo deste é respeito aos itens
físico/químicas e um código
inserir nos registros identificados,
das aplicações de representativo de
da empresa todos codificados e
um determinado modo a que se
os dados que cadastrados de
item em relação consiga identificar
identifiquem o forma a facilitar a
aos outros, isto é, um item pelo seu
material. consulta da
estabelece a número e/ou
identidade do letras. informação pelas
material. diversas áreas da
empresa.
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Antes do cadastramento dos itens a empresa precisa definir como esses
elementos serão descritos dentro de uma nomenclatura compreensível ao
longo da cadeia de suprimentos e que facilite as operações de controle. Nesse
ponto é preciso definir um Padrão de Descrição de Material (PDM).
Um PDM é um conjunto de regras definidas pela empresa para as
informações de identificação dos materiais para evitar erros e duplicidade de
cadastro e facilitar a operação dos sistemas de controle.
Podemos citar dois métodos eficientes de identificação dos materiais:
Descritivo
Referencial
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2.1.2 CODIFICAÇÃO DE MATERIAIS
SISTEMA ALFABÉTICO
SISTEMA ALFA-NUMÉRICO
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SISTEMA NUMÉRICO
• Este sistema é de todos os métodos de codificação de material, o que
tem um uso mais generalizado e ilimitado. Devido à sua forma simples
e à facilidade de organização que oferece, este é também o sistema
mais usado pelas empresas. Este sistema tem por base a atribuição de
números para representar um material. Atualmente diversas empresas
utilizam esse método.
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As atribuições do sucesso do código de barras estão distribuídas entre
as entidades que colaboraram entre si, sendo:
UPC – Código Universal de Produtos
UCC – Uniform Code Council
EAN – European Article Numbering Association
EAN International
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Atualmente existe uma tecnologia mais avançada que o código de
barras é a EPC - Código Eletrônico de Produto, que permite a cada item ter o
seu próprio número individual codificado em uma etiqueta de radiofrequência
(RFID).
No sistema EPC os leitores fazem a captura dessa identificação e são
capazes de indicar onde o item está e em quais condições, comunicando-se
com bancos de dados remotos pela Internet. Com isso, consegue-se a
identificação automática e a rastreabilidade de produtos em tempo real.
A utilização do novo sistema oferece uma série de benefícios, como a
leitura de itens sem a proximidade do leitor, permitindo, por exemplo, a
contagem instantânea de estoque; a melhoria das práticas de reabastecimento
com eliminação de itens faltantes e/ou com validade vencida; identificação da
localização dos itens em processos de recall (busca); a verificação imediata
dos produtos nas prateleiras ou no “carrinho” do varejo; e possibilidades sem
limites de melhorias e individualização de serviços ao consumidor.
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2.1.4 CATALOGAÇÃO DE MATERIAL
REFERÊNCIAS
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