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MÍDIAS DIGITAIS
AULA 1
CONTEXTUALIZANDO
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3. Qual a modalidade de comércio eletrônico que a Unilever vai implantar
nesse projeto?
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financeiras mundo afora começaram a implantar a TEF – Transferência
Eletrônica de Fundos, que era a transmissão digital de ordens de pagamento
através das redes que ligavam os computadores dessas empresas. A TEF usava
(e ainda usa) a tecnologia EDI, que citamos anteriormente. Essa forma se
intensificou na década de 1980, com o surgimento dos caixas eletrônicos.
Quando as redes de computadores começaram a se expandir por volta
das décadas de 1960 e 1970, os bancos as usaram para fazer transferências
eletrônicas de fundos, as chamadas TEF. No Brasil, com o uso intensivo dos
cheques como forma de pagamento nessa época, a automação bancária se
desenvolveu bastante em função dos processos de compensação desses
cheques. Por exemplo, antes das redes de computadores, se uma pessoa de
Manaus recebesse um cheque de uma agência bancária de Porto Alegre, só iria
receber o crédito em sua conta corrente depois de semanas. Com a automação
e as redes de computadores, esse prazo se reduziu a alguns dias. A TEF tornou
o débito e crédito entre contas correntes – de diferentes bancos, inclusive – algo
mais rápido e preciso.
Portanto, a TEF é a precursora do e-commerce, ainda que fosse apenas
uma parte do processo comercial, ou seja, o pagamento em si. Contudo, foi um
passo importante e fundamental para o progresso dos negócios eletrônicos, já
que representou o início do uso da informática e das redes de telecomunicações
nas transações comerciais.
Saiba mais
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realizados por meios eletrônicos. Caso um dos passos da negociação seja off-
line, já não temos a caracterização do e-commerce.
O termo e-commerce vem do inglês eletronic commerce, em português
comércio eletrônico. Trata-se de qualquer tipo de transação comercial realizada
por meio de dispositivos eletrônicos, tais como computadores, tablets e
smartphones.
O e-commerce é a parte dos negócios eletrônicos que permite que uma
pessoa acesse informações de produtos, selecione os produtos que deseja
adquirir, informe um meio de pagamento e receba os itens no endereço que
desejar (desde que o pagamento seja consumado). Note que é uma operação
típica de comércio e muito similar a uma compra em um estabelecimento
comercial.
Saiba mais
Quais as tendências do comércio eletrônico? Veja este vídeo para
entender o que o especialista pensa sobre o que teremos no e-commerce para
os próximos anos:
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2.2 Pagamento no comércio eletrônico
2.3 Logística
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• Preparar expedição: uma vez comprado e garantido o pagamento, a
empresa deve proceder com todos as ações de envio do produto.
• Produção: em certos casos, o produto deve ser customizado ou fabricado.
• Reposição e armazenagem: a empresa deve garantir o correto fluxo de
compras e estocagem, para facilitar o atendimento dos pedidos.
• Integração com transportador: deve-se ter uma integração correta com o
transportador, para garantir o cumprimento de prazos e dar informações
ao comprador.
3.1 E-services
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home-banking é realizado pela troca de informações entre a instituição financeira
e seus clientes. Em alguns casos, pode haver inclusive uma transação comercial,
como por exemplo a compra de um produto bancário por meio do website do
banco (nesse caso existe um componente de e-commerce).
Os e-services contribuíram para que as empresas pudessem tornar mais
baratos e ágeis os processos de atendimento aos clientes. Estes, por sua vez,
ganharam pelo fato de que podem solicitar serviços com a comodidade de não
precisarem se deslocar a uma loja ou ponto de atendimento, usando por exemplo
dispositivos móveis, como os smartphones.
Veja na tabela a seguir uma breve comparação dos serviços executados
de forma tradicional e realizados por meios eletrônicos.
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pagamento, fechamento de pedido, opção pelo transportador (ou retirada
em local físico), bem como o rastreamento da entrega.
• Alcance global. A loja deve poder ser acessada de qualquer lugar, sem
restrições por conta da localização do comprador.
• Todas as informações dos produtos devem estar online. Nenhuma
informação deve estar fora do ambiente digital.
• Disponibilidade ininterrupta. A loja virtual deve poder ser acessada 24
horas por dia, sete dias por semana.
4.2 Custos
A maior vantagem de uma loja virtual são os custos, bem menores que
uma loja física, devido à sua estrutura ser mais enxuta. Enquanto que as lojas
físicas necessitam de um espaço grande para a circulação de clientes, custos
com aluguel, segurança, energia, muitos funcionários e custos diversos de um
prédio físico, na internet muitos desses custos não existem.
Não é necessário ter um grande espaço físico, exceto em alguns casos
para estoque. Prateleiras, gôndolas ou balcões são todos visualizados por meio
de um website.
O armazenamento e a recuperação de informações também acaba tendo
menores custos com o e-commerce, pela redução de criação, processamento,
armazenamento e recuperação de informações em papel (Turban; King, 2004).
A loja virtual funciona 24 horas por dia, sete dias por semana. Lojas físicas
nesse modelo de funcionamento acarretam altíssimos custos operacionais.
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• Rastreamento de pedidos: o cliente consegue rastrear a entrega dos
produtos comprados, por meio da internet.
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• Falta de interação física e social: Para muitas pessoas, a possibilidade
de ver, tocar, sentir um produto fisicamente e conversar com o vendedor
é essencial no processo de decisão de compra. Dessa forma, existe uma
parcela de clientes potenciais que ainda prefere as lojas físicas.
• Divisão social: Pessoas com mais acesso e habilidade com tecnologia
podem ser mais beneficiadas com o comércio eletrônico, em detrimento
daquelas que não tenham esses recursos, o que pode ocasionar um
desequilíbrio social. Isso exigirá da sociedade uma nova forma de
educação e geração de oportunidades.
Saiba mais
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vai utilizar o bem comprado para fabricar outros bens ou revender essa
mercadoria. Ao contrário do que se supõe, é o tipo mais frequente, pois
atualmente as empresas têm alto grau de automação em seus processos.
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5.6 G2B - Government-To-Business
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Figura 1 – Modalidades de comércio eletrônico
TROCANDO IDEIAS
NA PRÁTICA
FINALIZANDO
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benefícios e limitações do e-commerce. Também conhecemos seus principais
conceitos e subdivisões: o B2C (business-to-consumer ou empresa-
consumidor); o B2B (business-to-business, transações entre empresas); o C2C
(consumer-to-consumer, comércio eletrônico entre pessoas físicas); os G2C e
G2B (transações entre empresas, pessoas com o governo), e outros. Vimos que
tais modalidades tem um fluxo bidirecional, dependendo do remetente e do
recebedor das informações.
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REFERÊNCIAS
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