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Mini curso pelotamento

Autora: Adriana C Vieira

Motivação do uso da pelota... ?


A demanda por pelotas nos dias atuais está relacionada às qualidades das mesmas como:

 Alta porosidade compreendida de 25 a 30 %;


 Boa redutibilidade, ou seja, as pelotas são reduzidas consideravelmente
mais rápido que sínter ou granulados devido a sua porosidade;
 Fornecem boa permeabilidade de leito devido à forma esférica, tamanho
e o modo como se acomodam no forno;
 Permitirem uma distribuição de carga uniforme;
 Sua alta resistência superior a 250 kgf/pelota permite que elas resistam
aos esforços compressivos durante o transporte, manuseio e no
carregamento do alto-forno.
 Consomem menor energia no processo de redução se comparado ao
sínter;
 Fácil manuseio e transporte.

Passo:1
Materias primas necessários para o processo:

Pellet feed

Calcário calcítico
Bentonita
ou dolomitico

Antracito

Vamos utilizar pellet feed: com granulometria de 80-90% passante em 44µm e um


blaine (surperfície específica) de 1800-2200 cm2/g.

Bentonita: geralmente essa já vem do fornecedor com granulometria e blaine ideais ao


processo, mas vale a pena checar o blaine que deve ser próximo de 4000 cm2/g.

Calcário e antracito podem ou não estar dentro das especificações, caso não esteja,
deve-se fazer o processo de moagem e verificar tanto a granulometria como o blaine.

Obs: Existe uma pequena diferença de referência de valores dependendo da literatura


adotada.
Os meus insumos estão com essas características de superfície específica:

Propriedade Pellet feed Antracito Calcário calcítico Bentonit


a
SE (cm2/g) 1802 5095 3832 4181
SE (cm2/g) 1700-2200(1) 5000-7000(1) 2500-4000(2) ~ 4000(2)
valor
referência

Equipamentos: O principal é o pneu Figura 1 ou disco de pelotamento escala de bancada


com velocidade controlada, um borrifador, balança, um recipiente para fazer a
homogeneização dos insumos mais a água.

Figura 1. Pneu utilizado para escala de bancada.

Referências:

MOURÃO, J. M. Aspectos conceituais relativos à pelotização de minério de ferro.


Vitória, 2017.
SILVA, A. C. Aglomeração mineral: 3. Pelotização. Curso de Especialização em
Tratamento de Minérios – CETM. Engenharia de Minas. Universidade Federal de
Goiás, Catalão, 2013.
SOLÉ, R. A. L. E WENDLING, F. Curso de Pelotização. Fundação Gorceix –
Departamento de Pesquisa e Educação Continuada. 2014.

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