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PGR

Programa de
Gerenciamento de
Riscos
1. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

Nome: MORAES LOGÍSTICA


Endereço: AV. ANTÔNIO FREDERICO OZANAN, 6200 – VILA RIO BRANCO, JUNDIAÍ – SP –
BRASIL.
CNPJ: 20.032.277/0001-30
CNAE: 49.30-02 TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS
Grau de Risco: GRUPO III
Número de Empregados: 260 COLABORADORES

2. OBJETIVO

O objetivo principal desse programa é a criação e implantação de processos administrativos e


técnico, para prevenir, minimizar, monitorar e controlar os riscos que o colaborador está exposto
no seu ambiente de trabalho, mantendo o programa em funcionamento cumprindo a todos os
requisitos propostos e atendendo normas de segurança.

3. ESTRATÉGIA E METODOLOGIA DE AÇÃO / DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA

Na MORAES LOGÍSTICA a segurança e a saúde de nossos colaboradores estão em primeiro


lugar. Assim foi elaborado um inventario de risco para todos serem informados e treinados, a fim
que nenhum colaborador sofra um acidente de trabalho, e seja minimizado o máximo possível os
ricos nas atividades desenvolvida na empresa.
Nesse inventário foi acompanhado as atividades e registrado os dados coletados, para que
posteriormente, seja feito análise e se está dentro dos padrões conforme as normas
regulamentadoras do Brasil, se necessário seja feita as alterações e adequações nos
procedimentos e equipamentos para se adequar as NRs.
Também será adotada medidas de controle para evitar os riscos ocupacionais, e monitoramento
da saúde dos colaboradores.

4. RESPONSABILIDADE LEGAL

Todos os supervisores, lideranças e envolvidos no SESMT (Serviço Especializado em Engenharia


de Segurança e em Medicina do Trabalho) são responsáveis por garantir que seus colaboradores
sejam treinados nos procedimentos de trabalho aprovados, por garantir que sigam métodos de
trabalho seguros, que se enquadre as normas regulamentadoras e que esse programa de
gerenciamento de riscos seja seguido.
5. PARTICIPAÇÃO DOS TRABALHADORES

Os trabalhadores da empresa deve seguir e cumprir todos os procedimentos de trabalho, e


segurança conforme descrito na NR 01:

 Cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde do trabalho,


inclusive as ordens de serviço expedidas pelo empregador;
 Submeter-se aos exames médicos previstos nas NR;
 Colaborar com a organização na aplicação das NR;
 Usar o equipamento de proteção individual fornecido pelo empregador;

6. ARTICULAÇÃO COM O PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL


- P.C.M.S.O.

Este Programa trabalha em conjunto com P.CM.S.O e todo o SESMT da empresa, para avaliar
e prevenir doenças ocupacionais, através de treinamentos e controle da saúde dos
trabalhadores periodicamente.

7. Definição de Riscos Ambientais

A NR-9 da Portaria 3.214/78 considera riscos ambientais físicos, químicos e biológicos e riscos
ocupacionais ergonômicos e acidentes, existentes nos ambientes de trabalho os que, em
função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de
causar danos à saúde do trabalhador Nos locais onde não forem identificados riscos
ambientais, o programa restringe-se ao registro e à divulgação aos trabalhadores dos dados
coletados em campo.

Agentes físicos: São formas de energia, como ruídos, vibrações, pressões anormais,
temperaturas extremas, radiações não ionizantes, bem como infrassom e ultrassom.

Agentes Químicos: São substâncias compostas ou produtos que possam penetrar no


organismo pela via respiratória, nas formas de poeira, fumos, névoas, neblinas, gases ou
vapores, ou que pela natureza da atividade de exposição possam ter contato ou serem
absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão.

Agentes Biológicos: São bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros.

Riscos Ergonômicos: São postura inadequadas, monotonia e repetitividade nas atividades,


esforço físico intenso, levantamento e transporte de peso e trabalho em turno e noturno.

Riscos de Acidentes: São máquinas e equipamentos sem proteção, quedas em nível e de


altura, tombamentos, colisões, atropelamentos com empilhadeiras, fraturas e lesões,
armazenamento inadequado, riscos de incêndio e ataque de animais peçonhentos.
8. PLANEJAMENTO

Etapa 1: identificação dos riscos


Etapa 2: avaliação dos riscos
Etapa 3: treinamento dos colaboradores
Etapa 4: medidas de controle
Etapa 5: monitoramento da saúde dos colaboradores
Etapa 6: registro dos dados

9. METAS GLOBAIS

Faz parte do programa de gerenciamento de riscos, alcançar a excelência em segurança nas


atividades executadas, diminuir os impactos ambientais e a melhoria contínua na qualidade de
trabalho dos colaboradores

10. FORMA DE REGISTRO, MANUTENÇÃO E DIVULGAÇÃO DOS DADOS

Inventário de Riscos

10.1 – Registros

Todas as atividades analisadas foram coletado dados de exposição e limites de tolerância e


feito um inventário de risco, que está arquivado e disponível no servidor da empresa. Nesse
inventario foi elaborado uma planilha com critérios de: frequência de riscos, EPIs, EPC,
treinamento, sinalização, procedimento de trabalho e severidade. Sendo sinalizado com
1(satisfatório), 2(parcialmente atendido), 3(insatisfatório).

Procedimento
de Trabalho            
  0 - Existem, são padronizados e seguidos    
  1 - Existem, mas não seguidos ou padronizados  
  2 - Não existem        
 
Severidade            
  0 - Sem danos graves, lesões sem afastamento ou incapacitação
  1 - Danos moderados/ lesões/ perda material  
2 - Acidentes com afastamento / lesão Incapacitante/óbito /
  doença ocupacional

Após foi feito o preenchimento se chega em um valor, onde segue os critérios da tabela abaixo,
para definir a significância e ações requeridas para os riscos da atividade avaliada.
Resultados dos Riscos Significância Ações Requeridas

0--1 Desprezível
Não produz ameaças/Controlado Não necessárias
   
2--4 Baixo Ameaça baixa ou mínima / Risco pequeno /
Monitorar
    Leve
5--7 Moderado Pode produzir/desencadear impactos a SSO / Medidas restritivas /Alerta/Revisar
    efeitos considerados e significantes Analisar alternativas
8--9 Alto Ameaça direta / Possibilidade de danos Ação Imediata /Alterar processo /
    severos /Doenças Ocupacionais Alterar metodologia de trabalho
Ameaça Extrema / Grandes lesões e doenças Suspensão da atividade e alteração
10--11 Crítico
Ocupacionais / Potencial real de prejuízo e urgente da forma de trabalho ou
    sequelas físicas e psíquicas processo
12--14 Intolerável Não aceitável / Danos ao extremo / Ameaça Parada IMEDIATA / só retomada
    direta a vida / Eminente lesão grave ou morte após adequação

10.2 – Manutenção e divulgação dos dados

Os dados referentes ao Programa, os resultados das avaliações, bem como as ações


contidas no cronograma do plano serão divulgados aos trabalhadores no mural de informações da
empresa. A manutenção do inventario cabe ao SESMT da empresa, a cada 6(seis) meses.

11 – PERIODICIDADE E FORMA DE AVALIAÇÃO DO PGR

Sempre que necessário e com validade de 2(dois) anos, para avaliação de seu
desenvolvimento e realização de ajustes necessários, e estabelecimento de novas metas e
prioridades.

12 – ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS RISCOS

A gerência da MORAES LOGISTICA em conjunto com o SESMT da empresa, busca através de


procedimentos e processos de segurança antecipar os riscos de acidentes no ambiente de
trabalho, a fim de proteger o colaborador em suas atividades.

13 – AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DOS RISCOS

A presente avaliação destina-se ao reconhecimento e monitoramento dos Riscos Ambientais,


previstos na norma regulamentadora NR-9, e disciplinadas pela NR-15 da Portaria 3.214 do MTB,
e parâmetros ACGIH (American Conference of Gov. Industrial Higyenists).
14 – DESCRIÇÃO DE APARELHAGEM, TÉCNICAS / MÉTODOS DE AVALIAÇÃO

AGENTE EQUIPAMENTO NÚMERO MÉTODO

Vibrate Medidor de vibrações 000913


Vibração ocupacionais VCI e VMB
Decibelímetro Digital com Registro - 000564 dosimetria
Ruído AK823

15 – NÍVEL DE AÇÃO

Segundo a NR-9, nível de ação é:


9.3.6.1 Para os fins desta NR, considera-se nível de ação o valor acima do qual devem ser
iniciadas ações preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições a agentes
ambientais ultrapassem os limites de exposição. As ações devem incluir o monitoramento
periódico da exposição, a informação aos trabalhadores e o controle médico.
Podemos definir Nível de Ação como o valor a partir do qual devem ser adotadas medidas de
controle, sejam elas coletivas, individuais ou administrativas, reunindo esforços para que o nível
de exposição dos trabalhadores não ultrapasse os limites de tolerância estabelecidos pelas NRs.e
legislação vigente.
O nível de ação para a exposição ocupacional ao ruído é de dose diária igual a 50%. O limite de
exposição valor teto para o ruído contínuo ou intermitente é 115 dB(A).
O nível de ação para a avaliação da exposição ocupacional diária à vibração de corpo inteiro
corresponde a um valor da aceleração resultante de exposição normalizada (aren) de 0,5m/s2, ou
ao valor da dose de vibração resultante (VDVR) de 9,1m/s1,75

16 – MEDIDAS DE CONTROLE

Medidas de controle representa o coletivo de ações estratégicas de prevenção destinadas a


eliminar ou reduzir, mantendo sob controle, as incertezas e eventos indesejáveis com capacidade
potencial para causar lesões ou danos à saúde dos trabalhadores.
Na implantação das medidas de controle dos riscos a principal finalidade é controlar a exposição
do colaborador no ambiente de trabalho, é importante conhecer qual risco está sendo gerado, qual
a fonte geradora, o trajeto e o trabalhador afetado.

17 – MONITORAMENTO

Será monitorado através de exames médicos periódicos dos colaboradores.


18 – REGISTRO DE DADOS

Será registrado fisicamente em planilhas, tabelas e registros médicos, arquivados


eletronicamente no servidor da empresa. Ficando disponível por 20(vinte) anos subsequentes.

19 – RESPONSABILIDADE

19.1 – Da Empresa

Cabe a empresa criar procedimentos de segurança, fornece treinamentos e EPIs adequados e


certificados, investimento e manutenção dos equipamentos e máquinas, promover campanhas de
conscientização e fiscalizar se o PGR está em funcionamento.

19.2 – Dos funcionários:

Cabe aos funcionários seguir todos os procedimentos de segurança, participar e colocar em


pratica os treinamentos, utilizar os EPIs corretamente e obedecer ao programa de gerenciamento
de riscos.

20 –PROCESSO DE TRABALHO

Todo o processo de armazenagem e distribuição é feita pela MORAES LOGISTICA, assim tem
todas as atividades de recebimento, separação(picking), expedição da mercadoria por meios
automáticos e manuais.

21 – MEDIDAS A SEREM TOMADAS

As medidas a serem tomadas são indicadas no cronograma abaixo, as quais deverão ser
implementadas nos meses indicados:
Cronograma de Atividades do PGR

2021 2022
ITEM 06 07 08 09 10 11 12 01 02 03 04 05 06
AÇÕES
01 Elaborar o PGR- Programa Gerenciamento X X
de Risco
02 Exames audiométricos X X X X X
03 PCMSO – Programa de Controle Médico de X X
Saúde Ocupacional
05 Treinar os funcionários do recebimento X X
conforme regras de segurança
06 Treinar os funcionários da X X
separação(picking) conforme as regras de
segurança.
07 Treinar os funcionários da expedição X X
conforme as regras de segurança.
08 Treinar os funcionários do escritório X X
conforme as regras de segurança.
09 Instalar luzes de segurança nas X
empilhadeiras
10 Instalar faixas de pedestre e sinalização X
11 Instalar estações de lava-olhos na área de X
troca de bateria das empilhadeiras
12 Adquirir cadeiras adequadas para o setor X
de escritório e assentos adequados nas
empilhadeiras
13 Efetuar análise de exposição aos químicos X X X
no setor de troca de bateria das
empilhadeiras
14 Sinalizar e destinar área adequada para X X
armazenamento de resíduos e produtos
químicos
15 Elaborar Laudo de instalações elétricas X X
16 Elaborar Laudo Ergonômico X
17 Ministrar curso para operadores de X X
empilhadeira
18 Organizar a Brigada de Combate a X X
Incêndios
19 Elaborar o Mapa de Riscos Ambientais X
20 Elaborar Laudo de Riscos Ambientais X
21 Treinamento sobre produtos químicos. X
22 Treinamento sobre uso dos E.P.Is. X X
Jundiaí, 01 de junho de 2021

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Danilo Ribeiro de Moraes
Responsável pelo PGR

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MORAES LOGISTICA

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