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Poder, Religião, Política e Mídia No Brasil
Poder, Religião, Política e Mídia No Brasil
ANO 1 • Nº 1 • JANEIRO/2002 - 93
DEPARTAMENTO DE TEOLOGIA
INTRODUÇÃO
1. O PODER
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DEPARTAMENTO DE TEOLOGIA
ANO 1 • Nº 1 • JANEIRO/2002 - 99
DEPARTAMENTO DE TEOLOGIA
“O pós-pentecostalismo é um afastamento do
pentecostalismo tendo como cerne a teologia da
prosperidade e o conceito de guerra espiritual. Os
t raços caract er ístic os incluem uma mistura
deliberada de religiosidade popular, a utilização
autoconsciente de estilos e convenções anteriores,
a construção de estruturas comerciais, o abandono
dos sinais externos de santidade e freqüentemente
a incorporação de imagens relacionadas com o
consumismo e a comunicação de massa da
sociedade pós-industrial do final do século 20. Seu
principal representante é a IURD, fundada em 1977
e atualmente com cerca de 3 milhões e meio de
fiéis e um fluxo de caixa estimado em 1 bilhão de
reais” (Siepierski, 1997: 51).
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
NOTAS
1
José Artur Tavares de Brito (Artur Peregrino) é mestre em antropo-
logia cultural pela UFPE e professor do Departamento de Teologia
e Ciências da Religião da UNICAP.
2
Concílio Vaticano II, Constituição Pastoral Gaudium et Spes n. 92.
3
Dentro deste tema, foram apresentados vários trabalhos na VIII Jor-
nada sobre Alternativas Religiosas na América Latina, São Paulo,
de 22 a 25 de setembro de 1998.
4
Como era o caso das ditaduras militares espalhadas por vários pa-
íses da América Latina.
5
As raízes históricas da Teologia da Libertação se encontram na tra-
dição profética de evangelizadores e missionários, que, desde o
início da colonização, questionaram o tipo de presença da Igreja no
Continente e a maneira como eram tratados os indígenas, os ne-
gros, os mestiços e as populações pobres do campo e da cidade.
Nomes como Bartolomé de Las Casas, António Montesinos, Antô-
nio Vieira, Frei caneca e outros estão aqui no lugar de uma plêiade
de personalidades religiosas que não faltaram em nenhum século
de nossa curta história. Na realidade, o que hoje emerge à tona da
consciência social e eclesial tem lá sua fonte.
6
Paulo Siepierski faz uma análise do trânsito religioso conhecido como
neopentecostalismo, mas que, posteriormente, designa mais preci-
samente como pós-pentecostalismo.
7
GOUVEIA, Eliane Hojaij. Trabalho apresentado na VIII Jornada
sobre Alternativas Religiosas na América Latina, São Paulo, de
22 a 25 de setembro de 1998.
8
Não aceito chamar nenhum grupo religioso de “seita”, embora deva
concordar que, muitas vezes, alguns dos grupos religiosos inde-
pendentes tomam atitudes e defendam posições sectárias e etica-
mente lastimáveis.