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PAIS

PRODUÇÃO AGROECOLÓGICA
INTEGRADA E SUSTENTÁVEL

Dicas & Truques


Acordo BNDES - Fundação Banco do Brasil nº 09.2.0708-1

de Agroecologia

Fundação de Educação O banco nacional


para o Associativismo do desenvolvimento
CONFEDERAÇÃO
LATINOAMERICANA
DE COOPERATIVAS
Fundação de Educação E MUTUAIS DE
para o Associativismo COLACOT TRABALHADORES

Fundação de Educação para o Associativismo


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Rogério Dallo
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Jorge Alfredo Streit


Presidente

Jefferson D'Avila de Oliveira


Gerência de Parcerias, Articulações e Tecnologia Social
Expediente PAIS
O objetivo da Cartilha Dicas e Truques de Agroecologia é auxiliar as
famílias de produtores do PAIS da Região Sul do Brasil nos tratos
ecológicos necessários para uma produção de alimentos de
qualidade. A Cartilha Dicas e Truques de Agroecologia foi elaborada
pela equipe técnica da FEA/COLACOT. A elaboração e editoração
foi trabalho de Leo Giacomo Venzon, Engenheiro Agrônomo
responsável técnico pela implantação das primeiras 150 unidades
PAIS no Rio Grande do Sul e Rogério Dalló, Diretor presidente da
FEA e Secretario Geral da COLACOT, com a colaboração de toda a
equipe técnica envolvida no PAIS/RS.

As fotos são de PAIS da Região Sul e colhidas na internet. Na foto


abaixo, a equipe que implantou o primeiro PAIS no Rio Grande do
Sul (2010), no município de Vale do Sol. Da esquerda para a direita,
na fila de trás: Giovani José Gonçalves, Wilson Araujo, Carlos
Alende, Leandro Rodrigues Flor, Mateus Thutenhagen, Aires
Dorneles, Mariano Senetecoski, Cledemir de Oliveira Ramos
(beneficiário), Mariza Terezinha Alves da Silveira (esposa), Rogério
Buemeck, Ademar Guimarães, Leo Giacomo Venzon e Edson Klein.
Fila do meio: Felipe Guidotti, Adriane Borin e Rita Escobar. Na
frente: Carlos Nei Pereira dos Santos, Marivone Tavares, Maicon
Nava, Luiz Gustavo Sanches Moraga , Josiane Alves e Rogério
Dalló.

I
PAIS

Fundação de Educação
para o Associativismo

Fundação de Educação para o Associativismo

A FEA, entidade conveniada com a Fundação Banco do Brasil para a implantação


do Projeto PAIS no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, é uma entidade filiada à
COLACOT - Confederação Latinoamericana de Cooperativas e Mutuais de
Trabalhadores, entidade que reúne organizações da economia social e solidária
de toda a América Latina com uma trajetória 40 anos de luta por um modelo de
desenvolvimento sustentável que contemple o trabalhador como centro e fim de
todos os processos políticos, econômicos, sociais e culturais.

Na execução do PAIS, a FEA optou por uma estratégia de parcerias amplas com
organizações locais de cada município contemplado, que assumem a
coordenação do trabalho técnico, a indicação, seleção e possível substituição das
famílias beneficiarias e a coordenação das articulações políticas locais e regionais
para viabilizar o programa.

Para isso foi criada a Rede PAIS/SUL, que já envolve uma série de entidades, tais
como:

Ÿ Associação dos Pecuaristas e Agricultores Familiares de Alegrete – APAFA em


Alegrete/RS;
Ÿ Sindicato dos Trabalhadores na Agricultura Familiar Região Sul - SINTRAF em
Camaquã/RS;
Ÿ Cooperativa dos Pequenos Agricultores Agroecologistas da Região Sul –
ARPASUL de Canguçu/RS, bem como a Pastoral Rural da Diocese de
Pelotas/RS;
Ÿ Centro de Tecnologias Alternativas Populares – CETAP de Passo Fundo/RS;
Ÿ Centro de Apoio ao Pequeno Agricultor – CAPA, o Sindicato Unificado dos
Trabalhadores na Agricultura Familiar do Alto Uruguai – SUTRAF/AU e o
Movimento dos Atingidos por Barragem – MAB em Erechim/RS;
Ÿ Associação de Desenvolvimento Agricola Interestadual de Barão de
Cotegipe/RS - ADAI;
Ÿ Associação dos Pequenos Produtores do Interior de Jaguarão/RS - APRIJ;
Ÿ Movimento dos Pequenos Agricultores/MPA e a Associação dos Pequenos
Agricultores Renascer Hortigranjeiros do Vale - APARHORTIVALE em Vale do
Sol/RS;
Ÿ Centro de Apoio ao Pequeno Agricultor – CAPA de Santa Cruz do Sul/RS e
Ÿ Instituto de Políticas Públicas e Sociais – IPPS de Imaruí/SC

Além dessas entidades locais, varias prefeituras municipais estão diretamente


envolvidas, apoiando a implantação dessa tecnologia social e adquirindo seus
II produtos para a merenda escolar dos respectivos municípios.
O que é o PAIS PAIS

O PAIS é uma tecnologia social disseminada pela Fundação Banco


do Brasil, com recursos próprios e do BNDES em todo o Brasil.

No Rio Grande do Sul e em Santa Catarina é coordenado e


implantado pela Fundação de Educação para o Associativismo -
FEA, juntamente com entidades parceiras locais dedicadas à
agricultura familiar e com apoio das prefeituras municipais.

Uma unidade PAIS produz alimentos saudáveis para a família rural


e pode alcançar os cidadãos urbanos através de excedentes
comercializáveis. Sua diretriz é o desenvolvimento sustentável,
produzindo frutas, hortaliças, galinhas e ovos com práticas
agroecológicas baseadas na visão holística da natureza, na
permacultura e na biodinâmica.

Atualmente a quase totalidade dos alimentos contém venenos que


são acumulados no organismo humano, gerando doenças e
causando grande sofrimento. No final das contas, o tratamento
dessas doenças custa tão caro que a maioria dos cidadãos não
pode arcar com seus custos e recorre ao SUS. Porém é fácil
constatar as grandes filas nos postos de saúde e nos hospitais.

Sabemos que a alimentação saudável produz crianças mais fortes


e inteligentes, que consomem menos remédios e tornam-se adultos
mais produtivos.

Sabemos que a natureza também sofre com as práticas predatórias


da pecuária e da agricultura extensiva monoculturista. Os melhores
cientistas do mundo alertam para os efeitos danosos já sentidos
nas condições climáticas. Os noticiários são alarmantes.

O PAIS é uma iniciativa para a reimplantação de um antigo


paradigma do comportamento humano: produzir alimentos
saudáveis em equilíbrio com a natureza, praticar a comunhão de
esforços entre vizinhos através do associativismo e, para aqueles
que desejam, estender alimentos de alta qualidade aos centros
III urbanos, trazendo renda para a agricultura familiar e saúde para os
consumidores.
Índice PAIS

Desenvolvimento sustentável . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01
CONCEITOS

Economia solidária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 02
Agroecologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 03
Holismo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 04
Trofobiose . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 05
Ecossistema solo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 06
Plantas indicadoras do solo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 07
Inimigos naturais indicadores do solo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 08
Exemplos de problemas do solo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 09
Pequenos amigos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
Inimigos naturais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
Controle biológico natural . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
Plantio no PAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
Transição agroecológica. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
Composto orgânico. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
Adubação verde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
Biofertilizantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
Supermagro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
Calda bordalesa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
Repelentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
Plantas protetoras. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
Farmácia orgânica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
Galinhas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
Pomar agroecológico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37

IV
Desenvolvimento Sustentável PAIS

A definição mais usada para o desenvolvimento sustentável é:

“O desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da


geração atual, sem comprometer a capacidade das gerações
futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades, significa
possibilitar que as pessoas, agora e no futuro, atinjam um nível
satisfatório de desenvolvimento social e económico e de realização
humana e cultural, fazendo, ao mesmo tempo, um uso razoável dos
recursos da terra e preservando as espécies e os habitats naturais.”

Desenvolvimento sustentável quer dizer viver sem destruir a


natureza, respeitando a vida do solo, viver dentro de um ciclo que
retira e repõe nutrientes do solo, sustentando sua vida.

Em síntese, desenvolvimento sustentável é amar a natureza e ser


01 correspondido.
Economia Solidária PAIS
Um PAIS implantado com 3 canteiros já alcança o objetivo de
produzir alimentos saudáveis para o consumo de uma família
média. Mas várias famílias unidas em solidariedade,
compartilhando a força de trabalho, as experiências e os
conhecimentos possuem muito mais força. A cooperação baseada
na troca de produtos pode auxiliar a complementação alimentar
de uma família.

Um mutirão para ampliar um PAIS de 3 para 9 canteiros possibilita


a produção de excedentes comercializáveis. Um grupo de famílias
com PAIS unidas para a comercialização de seus excedentes tem
mais força de barganha quando busca apoio dos órgãos públicos.

A organização de um grupo de produtores possibilita uma melhor


constância de oferta de produtos para o mercado, agregando
confiabilidade e gerando um saudável relacionamento entre o
consumidor e o produtor.

02
Agroecologia PAIS

O planeta Terra é como uma espaçonave viajando no céu, se


poluirmos nossa espaçonave com produtos tóxicos que se
acumulam nos organismos vivos, fatalmente, mais cedo ou mais
tarde, todos morreremos envenenados.

Doenças como o câncer são causadas pelo acúmulo de toxinas


adquiridas durante a alimentação. Já pensaram no custo que
pagamos pelos tratamentos médicos dessas doenças? Todos os
trabalhadores assalariados brasileiros descontam uma parte do
seu trabalho, compulsivamente, para o governo manter o sistema
nacional de saúde em funcionamento. Não é um contra-senso
comprarmos venenos para a agricultura e pagarmos para nos tratar
deles depois? Atualmente o sistema nacional de saúde opera com
deficiência de leitos hospitalares e o tratamento para o câncer é tão
caro que a imensa maioria do povo brasileiro não pode pagar
particularmente. É um pesadelo que vemos de olhos abertos.

Por outro lado, também sabemos que o mau uso da terra é a causa
do assoreamento dos rios, das enchentes e causa as mudanças
climáticas com prejuízos a todos. Então precisamos mudar a
maneira de viver e de plantar, entender a natureza e aprender a
produzir nossos alimentos respeitando a vida, principalmente das
minúsculas criaturas que habitam o solo.

Não é difícil entender a natureza, basta olhar para o passado e ver


como a vida se desenvolveu em nosso planeta. Somos organismos
vivos que evoluem e que se adaptam à natureza, assim como todos
os demais animais e vegetais. Fazemos parte de um grande ciclo
no qual tiramos e repomos substâncias do planeta. No passado,
praticamente todo o planeta era coberto por florestas, vegetações
nativas que se desenvolveram conforme a formação rochosa e o
clima do lugar. Essas matas, durante milhões de anos de evolução,
foram depositando folhas e restos vegetais sobre a terra e
formando o solo. O solo abriga muitos microorganismos que
reciclam os materiais dos vegetais e disponibilizam os minerais.
Com o passar dos anos as plantas se adaptaram a retirar as
substâncias desse solo vivo e construindo defesas para os
03 microorganismos desse ambiente. Os vegetais crescem mais
saudáveis em um ambiente parecido com o solo de uma floresta.
Holismo PAIS
Holismo é uma filosofia que prega que devemos olhar para o todo
se quisermos compreender uma pequena parte. Para um holístico
não basta ver apenas o local que está com problema, é preciso ver
todo o conjunto do sistema para encontrar a solução correta. O
PAIS também é baseado na filosofia holística, ou seja, contempla a
produção agroecológica como um relacionamento complexo do ser
humano com toda a natureza, dentro do prisma do
desenvolvimento sustentável.

Na visão holística, aplicar um veneno para combater uma lagarta é


errado, pois primeiro é preciso compreender porque a lagarta está
se multiplicando tão fácil naquele lugar e então encontrar uma
solução com os recursos da natureza. O correto é entender o que foi
feito de errado que ocasionou a multiplicação das lagartas.
Normalmente o que ocasiona a proliferação de uma espécie é a
falta de predadores e os venenos matam também os predadores.
Em locais onde há biodiversidade existe equilíbrio e as pragas não
conseguem proliferar. A solução é recuperar o solo com composto
orgânico.

O que ajuda: construir o PAIS próximo às matas nativas, longe de


lavouras que usam venenos, usar terra de mato nos canteiros, usar
composto orgânico, plantar diversas hortaliças alternando as
espécies, usar plantas que as lagartas preferem como isca...

04
Trofobiose PAIS
Um ser só sobrevive se houver alimento para ele, isto é, a praga só
sobrevive porque há seu alimento na seiva da planta.

Uma planta, através da raiz, absorve o nitrogênio livre do solo e,


através da fotossíntese fabrica aminoácidos. Esses aminoácidos se
unem e formam as proteínas. Os insetos procuram os aminoácidos,
os animais procuram as proteínas, os tecidos já formados. Uma
planta sadia possui poucos aminoácidos livres em sua seiva, uma
planta com problemas tem dificuldade em converter os aminoácidos
em proteínas e os insetos sabem disso. Os insetos procuram as
plantas com problemas. Elimine as plantas com problemas,
coloque-as no galinheiro para alimentar as galinhas.

Os agrotóxicos causam danos às plantas e promovem uma


quantidade maior de aminoácidos livres na seiva, atraindo mais
insetos. Outras causas de estresse para as plantas são a pouca ou
muita umidade, adubação química, muito sol, solo degradado e
pobre, geadas, etc.

A planta (o órgão vegetal) será atacado somente quando seu


estado bioquímico, determinado pela natureza e pelo teor de
substâncias nutritivas solúveis, corresponder às exigências
tróficas (de alimentação) da praga ou do patógeno em
questão” (Chaboussou,1980; 1985).

Na agricultura orgânica, os processos empregados no controle das


pragas e doenças baseiam-se no equilíbrio nutricional da planta
(trofobiose), pelo melhor equilíbrio energético e metabólico do
vegetal.
XILEMA FLOEMA
vasos vasos
lenhosos liberianos

05
Ecossistema solo PAIS
madeira em lesma
decompsição orelha-de-pau miriápode O solo é um sistema
caramujo
larva biológico vivo, capaz de se
centopéia
sustentar e se equilibrar. É
capaz de se auto-renovar.
A cobertura vegetal do
solo, os animais que
tatuzinho
pastoreiam sobre ele, os
ar insetos e os micro-
organismos que vivem
nele, os minerais e a água
formam um sistema
bactérias
ecológico, um ecossis-
formigas tema. Quanto maior a
diversidade de espécies
vivas, maior a capacidade
larva de de se auto-equilibrar e
fungos besouros minhoca argila
rochas água minerais m enor é o risco da
proliferação de uma
espécie de praga, pois a presença dos inimigos naturais vai impedir
que ela se multiplique muito.

Uma praga só ocorre em locais onde o ecossistema solo está


desequilibrado, ou seja, em locais onde foi aplicado algum veneno
para os insetos ou um desfolhante (herbicida) para as plantas. É
fácil entender: por exemplo imagine um laboratório onde se
esteriliza os materiais e se cultiva o fungo da penicilina. É
necessário eliminar os outros microorganismos para que a
penicilina se desenvolva e não tenha nada que a prejudique. No
campo ocorre a mesma coisa quando usamos um veneno,
eliminamos todos os seres vivos. Então plantamos algo. Uma praga
é apenas um inseto que se alimenta daquela planta. Quando não
encontra inimigos naturais vai se multiplicar até consumir a
plantação.

É preciso transformar os canteiros onde vamos plantar em solos


parecidos com o solo da floresta. Faça a maior diversidade possível
de plantas nos canteiros, intercalando as espécies. Use cobertura
06 de palha, que impede que o sol queime a terra (e mate os
microorganismos) e segura a umidade.
Plantas indicadoras do solo PAIS
Solo argiloso, pH baix o, falta de cálcio
Aze dinha O x alis o x yptera
e /ou m olibdê nio.
Euphorbia De se quilíbrio de nitrogê nio com cobre ,
Am e ndoim brabo
etherophylla falta de m olibdê nio.
Portulaca Solo be m e struturado, com um idade e
Be ldoe gra
oleracea m até ria orgânica.
Echinochloa Solo anae róbico, com nutrie nte s
Capim arroz
crusgalfi re duzidos a substâncias tóx icas.
Solo e x austo, com níve l de cálcio
Cabe lo-de -porco Carex spp
e x tre m am e nte baix o.
Cenchrus Solo de paupe rado e m uito duro, pobre
Carrapicho
ciliatus e m cálcio.
Eryngium
Caraguatá Pastage ns de gradadas e hum us ácido.
ciliatum
Solos que re té m água e stagnada na
Carque ja Baccharis spp e stação chuvosa, pobre s e m
m olibdê nio.
A m atanthus Pre se nça de nitrogê nio livre , m até ria
Caruru
spp orgânica.
Cravo brabo Tagetes m inuta Solo infe stado de ne m atoide s.
Tarax um
De nte -de -le ão Pre se nça de boro.
oficialis
Solos cultivados com nitrogê nio
Galinsoga
Picão branco sufucie nte , faltando cobre ou outros
parviflora
nutrie nte s.
G uanchum a
Sida spp Solos m uito com pactados.
(m alva)
Língua-de -vaca Rum ex spp Ex ce sso de nitrogê nio livre , te rra fre sca.
Senecio Cam ada e stagnante a 40 ou 50cm , falta
M aria-m ole
brasiliensis de potássio.
Riccinus
M am ona Solo are jado, de ficie nte e m potássio.
com unis
Raphanus
N abo bravo Solos care nte s e m boro ou m anganê s.
raphanistrum
Brachiaria Solo com laje supe rficial e falta de
Papuá
plantaginea zinco.
Picão pre to Bidens p ilosa Solos de m é dia fe rtilidade .
Pteridium
Sam am baia Ex ce sso de alum ínio tóx ico.
aquilinum
Cyperus Solos ácidos, ade nsados, m al tratados,
Tiririca
rotundus possíve l de ficiê ncia de m agné sio.
07 Ex ce sso de nitrogê nio livre , carê ncia e m
U rtiga U rtiga u rens
cobre .
Inimigos indicadores do solo PAIS
As doenças e a presença dos inimigos naturais também nos dão
dicas das deficiências minerais do solo. Recolher uma amostra do
solo e solicitar uma análise é um bom investimento, pois
possibilitará que se consiga o maior rendimento possível da horta,
com os maiores e mais sadios vegetais.

Doença ou inseto Culturas Deficiência


Cochonilhas, podridão apical,
virose "vira-cabeça", podridão, Pêra, tomate,
Cálcio
mosca-branca (Bemisia tabaci), morango, feijão
virus dourado.

Míldio (Erisyphe graminis),


ferrugem (Puccinia graminis tritici Cevada, trigo,
e Puccinia glumarum), míldio girassol, couve-
(Erysiphe cichoracearum), míldio flor, milho, batata, Boro
(Botrytis sp.), podridão-seca-da- melancia, batata-
espiga (Diploid zea), Sarna doce
(Streptomyces scabiei)

Brusone (Piricularia oryzae),


Ferrugem (Puccinia graminis
Arroz, trigo, café Cobre
tritici), Ferrugem (Hemileia
vastatrix)

Infecções bacterianas, Besouro


Tomate, acácia Magnésio
serrador (Oncideres impluviata)

Infecções bacterianas, ferrugem


Aveia, trigo Manganês
(Puccinia graminis tritici)

Lagarta rosada (Platyedra Molibdênio-


Algodão
gossypiella) Fósforo
Molibdênio-
Baixa resistência Alfafa
Fósforo
Oídium hevea e Phylophthora sp.,
08 broca do colmo (Elasmopalpus Milho, seringueira Zinco
lignosellus)
Exemplos de problemas PAIS

1 2

3 4

5 6

1 - Cochonilha branca
2 - Cochonilha branca
3 - Joaninha comendo uma
cochonilha
4 - Tomate com deficiência
de boro
5 - Alface com “vira-cabeça”
09 6 - Mosca-branca
7 7 - Virus dourado
PAIS

8 9

10 11

12 13

8 - Erisiphe graminis
9 - Puccinia graminis tritici
10 - Erysiphe cichoracearum
11 - Botrytis
12 - Diploid zea
13 - Streptomyces scabiei
14 - Piricularia oryzae
10
14
PAIS

15 16

17 18

19 20

15 - Hemileia vastatrix
16 - Oncideres impluviata
17 - Platyedra gossypiella
18 - P. gossypiella parasitada
19 - Oídium hevea
20 - Phylophthora sp.
21 - Elasmopalpus lignosellus
11
21
Pequenos amigos PAIS
A presença de pequenos animais e insetos é indicativa da ausência
de produtos tóxicos. É um sinal de que o local pratica a
agroecologia. Quando é usado um agrotóxico, inseticida ou
desfolhante, infelizmente ele mata muito mais do que as pragas ou
plantas indesejadas, mata também quase toda a vida do solo, as
bactérias, vírus, fungos, insetos e pequenos animais que compõe a
ecologia do solo. Esses pequenos seres vivos formam uma cadeia
alimentar que consome larvas e lagartas que se alimentam das
plantas do PAIS.

Abelha - Talvez seja o inseto


mais útil que conhecemos,
porém infelizmente é muito 20mm 15mm 18mm
sensível aos inseticidas das
lavouras. Poliniza as plantas
aumentando sua produção,
principalmente em frutíferas e
produtoras de grãos. Uma caixa
de abelha no PAIS aumenta a
produção das frutíferas e ainda
Rainha Operária Zangão
f o r n e c e me l , p r ó p o l i s
(antibiótico) e cera.

Joaninhas - Tanto os adultos como suas larvas se alimentam das


lagartas e cochonilhas. É um herói do PAIS, durante toda sua vida,
limpa o PAIS das pragas.

Libélulas - São grandes predadoras, caçadoras vorazes de


pequenas lagartas e ninfas de insetos.

Minhoca - Não é um inseto, é um anelídeo. O solo somente tem


minhocas quando está sadio e rico em matéria orgânica, como o
chão de uma floresta. Fabrica humus, um riquíssimo composto
orgânico que serve de fortificante para as plantas.

Aranhas - Suas teias são armadilhas para as mariposas (forma


adulta das lagartas).
12 Sapos e rãs - Se alimentam de insetos, geralmente voadores.
Inimigos naturais PAIS
Os métodos agroecológicos de controle de pragas do PAIS buscam
aplicar o princípio da prevenção, fortalecendo o solo e as plantas
através da promoção do equilíbrio ecológico em todo o ambiente,
com medidas tais como:

Ÿ Plantar variedades adaptadas ao clima e ao solo do local;


Ÿ Culturas consorciadas;
Ÿ Fazer uso da adubação orgânica;
Ÿ Rotação de culturas e adubação verde;
Ÿ Cobertura morta e plantio direto;
Ÿ Plantio de variedades resistentes às pragas e doenças;
Ÿ Controlar a erosão do solo;
Ÿ Plantar "quebra ventos" ou como "faixas protetoras" e
Ÿ Conservação das matas nativas da região.

As pragas mais comuns da


horta e do pomar são:

1. Lagartas – Comem as folhas


das hortaliças e algumas como
a mandarová destroem
completamente a folhagem. A
lagarta-rosca corta o caule das
mudinhas.
As “ b r o c a s ” p e r f u r am e
penetram em frutos como
tomate, berinjela, pepino e
abobrinha e são difíceis de
serem controladas e os frutos
atacados ficam inutilizados.

2. Mineradores – Pequenas
lagartas ou larvas de moscas
(cerca de 1 cm de comprimento)
que abrem canais nas folhas,
que secam e caem.

13
PAIS
3 . Vaquinhas – São pequenos
besouros (pouco menos de 1
cm) que atacam as folhas,
perfurando-as, e cujas larvas
atacam as raízes das hortaliças.
As mais comuns em hortas
apresentam coloração verde e
amarela, fáceis de serem
reconhecidas.

4. Formigas – Cortam as folhas das hortaliças e carregam para os


ninhos.

5. Gafanhotos – São comedores famintos de plantas.

6. Pulgões – São pequenos


insetos (cerca de 3 mm) que
sugam seiva. Se multiplicam
com rapidez. Secretam
substâncias açucaradas que
atraem formigas e favorecem o
desenvolvimento de fungos que
cobrem a superfície das
plantas. Transmitem doenças.

7. Percevejos – São insetos


sugadores. Exalam mau cheiro
e são conhecidos também
como “marias-fedidas”.

8. Moscas brancas – São


sugadoras. As ninfas são
transparente e difíceis de serem
notadas. Transmitem doenças e
secretam substâncias
açucaradas que atraem
formigas.
14
PAIS
9. Tripés – São insetos muito
pequenos (3 mm) de cor preta
ou amarela, que vivem
escondidos nas flores e
brotações e por isso são difíceis
de serem vistos. Transmitem
doenças.

10. Cochonilhas - São


pequenos insetos com 5 mm de
comprimento). As fêmeas são
encontradas nas folhas, caules
e raízes.Os machos são
voadores. Secretam
substâncias açucaradas que
atraem formigas.

11. Ácaros – São aranhas e


sugam as plantas. Algumas
espécies constroem teias.
Transmitem doenças.

12. Lesmas e caramujos –


Atacam as partes tenras das
hortaliças.

15
Controle biológico natural PAIS
Existem predadores que matam ou parasitam os insetos inimigos
da horta. Aparecem naturalmente nas hortas agroecológicas e
promovem o equilíbrio ecológico sem custos para o agricultor,
realizam o “controle biológico natural”.

Os principais inimigos naturais


das pragas de hortas são:

1 . Joaninhas – São pequenos


besouros (8 mm). Matam
pulgões, cochonilhas, tripés,
ácaros e moscas brancas. São
muito úteis nas hortas e não
devem ser destruídas ou
confundidas com pragas.

2 . Tesourinhas – Alimentam-
se de ovos e pequenas lagartas
que atacam as hortaliças.
Medem cerca de 1 cm de
comprimento. Nas épocas
quentes e chuvosas do ano as
tesourinhas são encontradas
em abundância no campo.

3. Vespas parasitas – As ninfas


das vespinhas parasitam lagar
tas , cochonilhas e pulgões. Os
adultos matam e se alimentam
dessas pragas.

16
PAIS
4. Aranhas – São predadoras
de várias pragas. Algumas
fazem teias e outras caçam no
solo. São muito úteis nas hortas
e devem ser protegidas pelo
agricultor.

5. Outros inimigos naturais –


Há tripés predadores que
caçam outros tripés; alguns percevejos são predadores se
alimentam de tripés e pulgões. É difícill distinguir os tripés e
percevejos predadores das espécies prejudiciais. As larvas de
sirfídeos predam os pulgões.

17
Plantio no PAIS PAIS
Preparo dos canteiros

O normal é o PAIS ter um


galinheiro com 5m de
diâmetro e os canteiros
se re m ci rcu l a re s. Os
canteiros do PAIS devem
ser elevados para servirem
de drenagem. Quanto
maior a quantidade de
chuvas do local e a
possibilidade de
alagamento, mais alto
devem ser os canteiros. Em um PAIS de 3 canteiros, eles devem ter
1m de largura. Em um PAIS de 9 canteiros, geralmente os 6
primeiros canteiros possuem 1m de largura e os outros 3 tem 0,5m.
Em um PAIS de 12 canteiros o galinheiro pode ter de 7 a 9m de
diâmetro, permitindo a criação de maior quantidade de galinhas. Os
passeios entre os canteiros devem ter 0,5m de largura.

Fita gotejadora

Duas fitas gotejadoras, paralelas, são o suficiente para irrigarem os


canteiros. Quanto menos composto orgânico (contrariando a
recomendação técnica) e quanto mais arenoso o terreno, menor
será a eficiência da fita gotejadora. Se houver uma cobertura de 5 a
10cm de composto orgânico sobre o canteiro, haverá menos
consumo de água, pois o composto retém a umidade e cobre o solo.
Um solo coberto por palha tem 10 0C menos de temperatura, ficando
mais sadio. Um solo coberto de composto orgânico é muito melhor.

Composto orgânico e chorume

O uso contínuo do composto orgânico vai formar um solo


extremamente produtivo, um verdadeiro complexo agroecológico,
com alto potencial de produção. Uma boa prática é usar o chorume
18 diluído do composto (recolhido no balde e misturado com 10 partes
de água) para adubar os canteiros em produção.
PAIS
Calcário

Use o calcário do kit para fazer o primeiro composto e coloque o


restante nos 3 primeiros canteiros. O calcário libera os nutrientes do
solo que se encontram presos quimicamente, tornando-os
disponíveis para as plantas.

Plantio misturado

Promova uma “confusão” organizada nos canteiros, plantando


alternadamente as espécies, ou seja, um pouco de alface, um
pouco de beterraba, um pouco de brócolis e assim por diante. Essa
“confusão” planejada vai ajudar os predadores e dificultar as
pragas.

Quebra-vento
O uso de quebra-ventos é extremamente importante nos PAIS do
sul do Brasil, onde há ocorrência de ventos muito fortes. A mudança
de clima do outono para o inverno, principalmente, proporciona
temporais que podem destruir os canteiros. Recomenda-se bambu
e/ou cana-de-açúcar (que ainda se presta para o composto).

Batata doce e mandioca

Nos últimos canteiros plante batata doce e mandioca para as


galinhas. A ração de batata doce substitui o milho com maior
eficiência e produz mais que esse, além de ser mais fácil de cultivar.
A rama da mandioca misturada com a farinha da batata doce é uma
excelente ração para as galinhas do PAIS.

Certificação

Aos poucos a sociedade brasileira vai se aperceber da importância


19 da alimentação livre de venenos. Procure certificar seu PAIS como
produtor agroecológico.
Transição agroecológica PAIS
Passos importantes para a transição agroecológica:

1º) Recuperar o solo de maneira ecológica visando recuperar a


capacidade produtiva agroecológica (diversidade microbiológica);

2º) Eliminar o uso de venenos químicos,


substituindo-os por produtos naturais e
práticas de controle biológico, buscando o
equilíbrio do sistema (auto equilíbrio
biológico);

3º) Pensar na produção de alimentos para


o consumo familiar, aumentando a “renda
não monetária” da família (diminuição dos
custos com compra de produtos);

4º) Produzir as próprias sementes e mudas, fazendo o


melhoramento genético natural das plantas.

5º) Gerenciar a qualidade e a quantidade de água para a plantação


e para a família. Recuperar as nascentes, fazer lagos e açudes e
construir cisternas para armazenar a água da chuva;

5º) Recuperar as matas nativas e implantar pomares, sempre


buscando a diversidade de espécies para garantir abrigo para os
predadores das pragas. Além disso, as matas também regulam as
chuvas e o clima;

7º) Observar a natureza em busca de conhecimentos


agroecológicos. Compreender os processos naturais e utilizá-los na
produção. Buscar os conhecimentos científicos da agroecologia e
trocar idéias com outros produtores e com os técnicos.

8º) Ir construindo, ao longo do tempo, de forma associativa ou


cooperativa, as estruturas de produção, transporte,
agroindustrialização, beneficiamento e comercialização. Buscar
agregar qualidade aos produtos excedentes destinados à
20 comercialização, usando para isso a mão-de-obra de familiares e
vizinhos, valorizando os produtos e gerando renda para os
participantes associados.
Composto orgânico PAIS
A primeira prática agroecológica e a mais importante é a
recuperação biológica do solo e, para isso usa-se o composto
orgânico.

O preparo do composto orgânico é simples:

1º) Escolhe-se um local próximo à entrada do PAIS e que seja um


pouquinho inclinado.

2º) Estende-se sobre este local uma lona plástica (mais ou menos
1,5m x 2,5m está bom).

3º) Coloca-se um feixe de bambus sobre a lona (ou cano furado),


em todo seu comprimento, sobrando um pouco para a parte mais
baixa dela. Isso é bom para conduzir o chorume produzido para o
balde e oxigenar um pouco o composto.

4º) Sobre a lona e o bambu coloca-se uma camada de 1 ou dois


palmos de matéria verde (alterne com gramíneas e leguminosas),
uma camada de esterco fresco e sobre ele coloca-se cinza ou
calcário (melhor). Repete-se as camadas, pisoteando sobre elas
para ficarem compactas. Um pouco de água ajuda no preparo.

6º) Cava-se um buraco para colocar um balde e recolher o chorume,


na ponta dos feixes de bambu.

7º) Cobre-se tudo com outra lona plástica (ou folhas de coqueiro,
bananeira, etc.), deixando as pontas do composto a descoberto.
Regue de vez em quando e reaproveite o chorume por sobre o
composto.

8º) Aguarda-se a fermentação do material (2 ou 3 meses) e espalha-


se ele sobre os canteiros. Deixa-se descansar 1 ou 2 dias e pode-se
plantar as mudas.

Evite usar esterco diretamente no solo, pois há grande perda de


material nutricional. Porém o chorume recolhido na fabricação do
21 composto orgânico é um excelente adubo foliar, quando diluido em
água.
PAIS

Croquis do Composto Orgânico

LONA
PLÁSTICA

m
2,5
FEIXE DE BAMBU
(OU CANO FURADO)
PARA AREJAR
O COMPOSTO

CINZA OU CALCÁRIO
ESTERCO
1,0m

MATÉRIA VEGETAL

LONA
PLÁSTICA BALDE FEIXE DE BAMBU
(OU CANO FURADO)
BURACO PARA CONDUZIR
PARA O CHORUME
O BALDE PARA O BALDE

22
SOLO
PAIS

Exemplo de Composto Orgânico

Pilha de composto sobre a lona plástica.


Utilizou-se restos de canos ao invés de bambus para recolher o chorume.

23
Adubação verde PAIS
A adubação verde é feita plantando-se e incorporando a matéria
vegetal ao solo. É uma prática antiga e aumenta qualidade biológica
do solo, reduzindo sua compactação. No PAIS recomenda-se o uso
de adubação verde nos canteiros durante a entressafra dos
produtos, como forma de recuperar a fertilidade e estruturar o solo.

No inverno usa-se aveia preta, nabo forrageiro, ervilhaca, azevém,


etc. No verão usa-se mucuna, feijão-de-porco, crotalária, girassol,
etc.

Deve-se ceifar na época da maior floração. Usar o material verde


para o composto orgânico é uma boa prática e deixar o material
lenhoso sobre o canteiro também. Não espere que forme semente
para ceifar sobre os canteiros, mas reserve uma pequena área para
colher sementes para o próximo ano.

Crotalária Amendoim bravo

24
Girassol Nabo forregeiro
Biofertilizantes PAIS
Biofertilizante

É uma solução de esterco e outros


nutrientes, postos para fermentar e
aplicados sobre as plantas com um
regador ou pulverizador. De todos os
adubos é o que responde mais
rapidamente.

Fórmula:
Ÿ 40 Kg de esterco de vaca
Ÿ 3 a 4 litros de leite
Ÿ 10 a 15 litros de melaço ou garapa
Ÿ 200 litros de água
Ÿ 4 Kg de fosfato natural

Coloque todos os ingredientes dentro de um tonel ou caixa d’água,


misture bem e deixe fermentar 15 ou 20 dias. Mexa 1 vez por dia.

Misture 1 parte do preparado com 9 partes de água. Use um


pulverizador costal ou um regador. Caso o solo precise de correção,
pode-se adicionar borax ou molibdato de sódio ao biofertilizante.

Abono fermentado

É um excelente adubo orgânico. Fórmula:

Ÿ 3 sacos de casca de arroz


Ÿ 1 saco de serragem
Ÿ 1 pacote de fermento de pão
Ÿ 1 saco de nutrientes
Ÿ 1 parte de terra
Ÿ 10 litros de água

Em primeiro lugar colocar o fermento na água e depois acrescentar


os demais ingredientes, mexendo sempre. Tapar e deixar
25 descansar por 24h.

Colocar diretamente nos canteiros.


PAIS
Biofertilizante
de soro de leite

Fórmula:
Ÿ 20 litros de soro de
leite,
Ÿ 3 kg de cinza e
Ÿ 1 kg de açúcar
mascavo ou melado.

Modo de preparo:
Misturar 20 litros de soro de
leite, 3 kg de cinza e um pouco de melado ou açúcar mascavo em
uma vasilha e deixar fermentar por 15 dias, depois peneirar e
guardar.

Modo de usar:
Este biofertilizante pode ser usado em todas as culturas,
substituindo a uréia e também como adubo foliar. Diluir 400 ml de
biofertilizante em 20 litros de água.

Biofertilizante de urina de vaca

Fórmula:
Ÿ Urina de vaca

Modo de preparo:
Recolher a urina e deixar em, um recipiente fechado por 3 dias para
formar a amônia. A partir daí estará pronta para o uso, quanto mais
velha melhora os resultados.

Modo de usar:
Utilizar 200 ml para cada 20 litros de água e pulverizar.
OBS: A urina deverá ser recolhida de vacas ou cabras que estão
produzindo leite, pois neste período ocorre a produção de
hormônios e outras substâncias que agem sobre a nutrição e a
26 defesa da planta.
Supermagro PAIS
É um biofertilizante foliar usado com sucesso.

Fórmula:

Ÿ 30 Kg de esterco fresco de vaca


Ÿ 2,0 Kg de sulfato de zinco
Ÿ 2,0 Kg de sulfato de magnésio
Ÿ 0,3 Kg de sulfato de manganês
Ÿ 0,3 Kg de sulfato de cobre
Ÿ 0,3 Kg de sufato de ferro
Ÿ 0,05 Kg de sulfato de cobalto
Ÿ 0,1 Kg de molibdato de sódio
Ÿ 1,5 Kg de borax
Ÿ 2,0 Kg de cloreto de cálcio
Ÿ 2,6 Kg de fosfato natural
Ÿ 1,3 Kg de cinza
Ÿ 27 litros de leite (ou soro)
Ÿ 18 litros de melado ce cana (ou 36 de caldo de cana)

Modo de preparar:

Ÿ Misture os minerais e reserve, pesam 12,45 Kg.


Ÿ Coloque num recepiente de 250 litros o esterco, 60 litros de
água, 3 litros de leite e 2 de melado. Misture bem e tampe para não
entrar chuva.
Ÿ Nos dias 4, 7, 10, 16, 19 e 22 coloque 1 Kg da mistura dos
minerais, 3 litros de leite, 2 de melado, misture bem e tampe.
Ÿ No dia 25 coloque o restante dos minerais, 9 litros de leite e 6 de
melado, misture bem e tampe.
Ÿ Aguarde mais 10 ou 15 dias e a fermentação estará pronta.

Modo de usar:

Ÿ Beterraba: 2 a 4 aplicações a 4%
Ÿ Tomate: 8 a 10 aplicações a 5%
Ÿ Morango: 8 a 10 aplicações a 3%
27 Ÿ Uva: 2 a 4 aplicações a 3%
Ÿ Milho: pulverizar a sementes à 10%, deixar secar e plantar
Ÿ Maçã: 10 a 15 aplicações a 35%
Calda Bordalesa PAIS
Fungicida e inseticida.

Fórmula:
Ÿ 200 gr de sulfato de cobre,
Ÿ 200 gr de cal virgem,
Ÿ 20 litros de água.

Modo de preparo: cigarrinha verde


Utilizar vasilhame de plástico, de
amianto ou de madeira. Colocar o
sulfato de cobre enrolado em pano,
em forma de saquinho. Dissolve-lo
na véspera em 5 litros de água. Em
outro vasilhame misturar cal virgem
em 15 litros d'água. Após misturar vaquinha
ambos, mexendo sempre.
TESTE: Para medir a acidez pegue
uma faca de aço (não inox) e
mergulhe a parte da lâmina por 3
minutos. Não escurecendo, a calda
está pronta. Caso contrário adicione
mais cal virgem.
antracnose
Modo de usar:
Aplique diretamente sobre as
plantas com um pulverizador.
Doenças: Requeima, pinta preta e
antracnose.
Pragas: Vaquinhas, cigarrinha
verde e cochonilhas.
pinta preta

28
cochonilhas requeima na batata
Repelentes PAIS
Extrato de alho

Fórmula: 10 dentes de alho e água.

Modo de preparo: Esmagar 10 dentes de alho


grande em 1 litro de água, deixar descansar
durante 12 dias. Diluir em 10 litros de água.

Modo de usar: Pulverizar diretamente sobre as plantas afetadas. É


utilizado para a maioria dos insetos.

Calda de fumo e alcool

Fórmula: 100 gr de fumo, 5 litros de água e 5 litros


de álcool.

Modo de preparo: Picar 100 gramas de fumo de


corda com 5 litros de água e 5 litros de álcool por
24 horas. Misturar 1 litro desta calda em 10 litros
de água e aplicar, podendo na hora da aplicação
adicionar um pouco de sabão derretido para dar
maior aderência a calda.

Modo de usar: Pulverizar diretamente sobre as


plantas afetadas.

Extrato de urtiga - Controla pulgões,


lagartas.

Fórmula: 1 kg de folhas de urtiga e 10 litros


de água.

Modo de preparo: Colocar a urtiga de


molho na água durante 10 dias. Coar a
calda e na hora da utilização colocar 1 litro
desta calda em 10 litros de água. Podendo aumentar a dose
dependendo do inseto.
29 Modo de usar: Pulverizar diretamente sobre as plantas afetadas.
Plantas protetoras PAIS

O uso de plantas para afugentar e combater as pragas da


horta é uma das mais bonitas práticas da agroecologia. Basta
plantá-las nos canteiros misturadas com as hortaliças. O mais
indicado é ir alternando espécies diferentes, fazendo uma
grande “misturança”.

Algumas plantas que ajudam a controlar as pragas e devem


ser plantadas nos canteiros e no pomar do PAIS:

Nome Finalidade
Saboneteira Repelente de insetos
Cinamomo Inseticida de gafanhotos e pulgões
Crotalária Nematicida
Girassol Inseticida, repelente
Mamona Repele mosquitos, inseticida e nematicida
Arruda Controle de pulgões
Camomila Controla várias doenças de plantas
Coentro Controla pulgões e ácaros
Cravo-de-defunto Nematicida, repelente de insetos
Piretro Inseticida
Hortelã Repelente
Feijão-de-porco Inibe o crescimento da tiririca
Pimenta Repele percevejo
Alfafa Controla mosquitos
Manjericão Inseticida
Gerânio Repele pragas das hortaliças
Alho Acaricida e fungicida
Cavalinha Previne mildio, oídio e ferrugens
Giesta Repele lagarta da couve
Feto Controle de lesmas e caracóis
30 Patchuli Inseticida
Azalea-amarela Inseticida
Farmácia orgânica PAIS

A fitoterapia tem excelentes


resultados a baixo custo e
apresenta menos efeitos
colaterais que a medicina
convencional. Uma farmácia
orgânica no PAIS é uma maneira
de economizar e ter mais saúde.

Pomadas: são preparados com


substâncias gordurosas de uso externo em pessoas ou
animais. O material necessário é gordura (banha, vaselina ou
lanolina), planta (folhas, flores, cascas ou raízes) e cêra de
abelha. Método: lavar, secar e socar as plantas. Juntar a
gordura e levar em banho maria por 30 a 40 minutos. Retirar
do fogo, coar e acrescentar cera de abelha ralada.

Pomada milagrosa:
(para 350 g (1 xícara) de banha ou vaselina ou lanolina)
Ÿ 2 folhas de confrei
Ÿ 2 folhas de babosa
Ÿ 30 g de folhas de tansagem
Ÿ 30 g de folhas de cidró (usada como aromatizante)
Ÿ 50 g de cêra de abelha ralada

Pomada para mamite:


(1 xícara de banha ou vaselina ou lanolina)
Ÿ 2 folhas de confrei
Ÿ 5 colheres de sopa de folhas de tansagem
Ÿ 5 colheres de sopa de bálsamo alemão
Ÿ 50 g de cêra de abelha ralada

Ÿ Pomada para sarna:


Ÿ (1 xícara de banha ou vaselina ou lanolina)
Ÿ 30 g de folhas e flores de espirradeira (Nerium oleander)
31 Ÿ 30 g de folhas de cidró (usada como aromatizante)
Ÿ 50 g de cêra de abelha ralada
PAIS

Xaropes

São preparados líquidos e densos feitos com


plantas medicinais ou tintura, água, mel e açúcar.

Método: juntar açúcar e água e ferver por 30-40


minutos em panela de ferro até dar ponto de
xarope (mel recém colhido); acrescentar as
plantas e ferver por mais 5 minutos em panela tampada e fogo
baixo. Tirar do fogo e deixar amornar com a panela tampada,
coar e acrescentar o mel, misturando bem. Se for usada
tintura concentrada, colocar após retirar do fogo, na proporção
de uma gota por ml de xarope.

Receita básica de xarope


Ÿ 1 litro de água
Ÿ 2 xicara de açúcar
Ÿ 1/2 xicara de mel
Ÿ 20 g de folhas verdes de eucalipto (expectorante)
Ÿ 20 g de folhas verdes de guaco (antiinflamatório e
expectorante)
Ÿ 20 g de folhas verdes de sabugueiro ou mil-folhas
(analgésico e antitérmico)
Ÿ 20 g de casca de banana ou bananinha do mato
(antibiótico)

Sabão medicinal
Receita básica: ferva separadamente, durante 20 minutos, em
meio litro de água, as seguintes plantas: arruda, fumo (em
corda), boldo, carqueja, losna e babosa. A calda obtida das
ervas é misturada e guardada em frasco escuro. Rale o sabão
de coco ou glicerina, e aqueça em fogo baixo até derreter bem.
Misture até 1/3 do peso do sabão da calda obtida e bata em
fogo baixo até dar ponto de polenta. O sabão é indicado para
32 caspa, queda de cabelo, seborréia, piolho, sarna e problemas
de pele.
PAIS

Óleo medicinal
É um macerado da planta em óleo ou azeite vegetal, visando
extrair os princípios ativos. Método: lavar e socar 200 g da
planta em um litro de óleo. Após deixar em repouso por 21
dias, permanecendo no escuro. O produto obtido serve para
massagear ou tomar em gotas, conforme o caso.

Receita de óleo para varizes:


(somente para uso externo)
1 litro de óleo de soja, canola ou girassol
200 g de flores de copo de leite (Zantedeschia sp)
Receita de óleo de angico vermelho ou ipê-roxo
1 litro de óleo de soja, canola ou girassol
200 g de casca de angico vermelho ou ipê-roxo.
Tomar 5 a 10 gotas 4 vezes ao dia.

Repelentes e inseticidas - esmaga-se 200g de alho,


adiciona-se 200g de pimenta preta e 200g de pimenta
malagueta vermelha. Coloca-se em dois litros de cachaça e
deixa-se curtir durante 20 dias. Para usar no pulverizador,
mistura-se 100ml da mistura com 10 litros de água.

Repelente de mosca e mosquito -


ferver durante 30 minutos, em um litro
de água, um punhado (250 g) de folhas
e frutos da mamona (ricino), após diluir
a calda em 5 litros de água e
pulverizar. Misturar junto espalhante-
adesivo (sabão).

33
Galinhas PAIS
As galinhas do PAIS são
próprias para a postura de
ovos, com objetivo de suprir
necessidades de proteína
animal para a família rural.

Coloque, dentro do
galinheiro, um ninho para
cada 4 galinhas. As
dimensões do ninho são
40cm x 40cm x 40cm. O teto
do ninho deve ser inclinado
para impedir que uma
galinha suba em cima. Para
10 galinhas faça 3 ninhos.

Fazer a própria ração barateia o custo da criação.

Ração de batata-doce

Vantagens para o produtor:


Ÿ uso dos resíduos de batata-doce na propriedade;
Ÿ baixo custo de secagem;
Ÿ maior independência de insumos
externos o que dá maior autonomia;
Ÿ utilização de produtos e
equipamentos já existentes na
propriedade;
Ÿ produz mais que o milho e substitui
esse com vantagens como alimento
energético da ração.

Modo de fazer:
Pique, seque e passe no triturador.
Armazene em local seco. Pode misturar
com rama de mandioca e até a própria
mandioca.
34 Se você tem rejeitos, aproveite tudo.
12 ninhos
PAIS

Áreas de pastoreio

O tempo que as
galinhas ficam em
cada área de
pastoreio deve ser
regulado pelo
criador e depende
da época do ano e
d e p a s t o s
complementares.
Pode-se plantar
aveia, milheto,
cornichão e outras plantas para aumentar a fonte de alimento
das aves. Frutíferas variadas para diversificar a alimentação
também são proteção contra o sol a chuva.

É bom que tenha água nos potreiros, porém somente ofereça


ração e outros alimentos no galinheiro, para recolher o esterco
e fazer composto orgânico.

As aves gostam de insetos e suas lagartas. Há duas dicas


boas para aumentar a oferta de insetos para as galinhas:

Larvário: Coloque uma lona


plástica e os restos de animais
de abate sobre ela. As galinhas
vão comer as larvas das
moscas.

Armadilha para insetos:


coloque uma bacia com água e
uma lâmpada de 25 wats sobre
a bacia, próxima da água. Ligue a lâmpada à noite, os insetos
35 batem nela e caem na água. Pela manhã as galinhas vão
procurar os insetos.
PAIS

Puleiro tipo “social democrático”

36
Puleiro tipo convencional
Pomar agroecológico PAIS

Escolha das mudas

Escolha mudas sadias, dê preferência à mudas de


procedência comprovada. Mudas com problema sanitário
geram plantas fracas e são apenas perda de tempo e trabalho.
Selecione frutíferas já consagradas na região. Use nativas.

Distribuição das mudas

Plante alternadamente as espécies escolhidas ao redor da


horta do PAIS, facilitando o equilíbrio ecológico. Plante
também nos potreiros das galinhas, fornecendo alimento e
sombra.

Preparo das covas

Cave fundo para acabar com a compactação do solo. Esteja


certo que não ocorrerá alagamento, pois a água parada afoga
as raízes. De nada adianta fazer uma cova que servirá de
“balde d’água”. Dimensões: 1,2m de profundidade por 0,4m
de diâmetro. Adubada com 1,5kg de gesso agrícola e 0,5kg de
termofosfato com 0,4% de boro (Yoorin B). O adubo e o gesso
devem ser misturados ao solo e
preenchem todo perfil do buraco.
A mistura não têm efeito salino e
fornece fósforo, cálcio,
magnésio, enxofre, boro e silício.
Os resultados de campo são
surpreendentes (Figura 6).
Deve-se tomar o máximo de
cuidado para efetuar uma
mistura bem homogênea e,
37 assim, evitar toxidez de boro nas
mudas jovens.
PAIS
Espaçamento para plantio (em metros):

Abacate: 8 x 8 ou 10 x 10 Jua: 8 x 8
Abio: 6 x 6 ou 8 x 8 Manga: 10 x 10
Abio Piloso: 6 x 6 ou 8 x 8 Maracujá Azedo: 5 a 6
Acerola: 3 x 3 ou 3 x 4 Maracujá Doce: 5 a 6
Ameixa do Governador: 5 x 5 Nectarina: 4 x 4 ou 5 x 5
Ameixa do Japão: 4 x 4 Palmito Doce: 2 x 2 ou 3 x 3
Amora: 6 x 6 ou 8 x 8 Pêssego: 3 x 3 ou 4 x 4
Araça Amarelo: 3 x 3 ou 4 x 4 Pimenta da Jamaica: 6 x 6
Araça Boi: 2 x 2 ou 3 x 3 Pitanga: 5 x 5 ou 6 x 6
Araça do Para: 6 x 6 ou 8 x 8 Pitomba da Bahia: 3 x 3
Araça Roxo: 3 x 3 ou 4 x 4 Pitomba do Norte: 8 x 8
Araça Vermelho: 3 x 3 ou 4 x 4 Pupunha: 2,5 x 3
Azeitona do Ceylão: 10 x 10 Romã: 3 x 3
Fruta do Conde: 6 x 6 ou 8 x 8 Sapota Branca: 8 x 8
Cabeludinha: 4 x 4 Sapota Preta: 6 x 6
Cainito: 8 x 8 Tâmara: 8 x 8
Cajá Manga: 8 x 8 Tamarindo: 8 x 8 ou 10 x 10
Cajá Mirim: 8 x 8 Uvas: 2 a 3 entre linhas
Calabura: 8 x 8 Uva do Japão: 6 x 6 ou 5 x 7 10
Cambuca: 8 x 8 x 10
Cambuci: 6 x 6 Uvaia: 6 x 6
Canistel: 8 x 8 Uvaia do Campo: 8 x 8
Carambola: 6 x 6 ou 8 x 8
Cereja do Rio Grande: 5 x 5
Ceriguela: 6 x 6
Coqueiro Anão: 8 x 8
Figo Roxo: 3 x 3
Framboeza: 2 x 2 1,5 a 3
Cítricas: 4 x 5 ou 5 x 6
Goiaba: 4 x 4 ou 6 x 6
Groselha do Ceylão: 5 x 5
Groselha da Índia: 6 x 6
Guabiju: 8 x 8
Guabiroba: 5 x 5
Ingá: 8 x 8
Jabuticaba: 6 x 6
Jaca: 10 x 10
38 Jambolão: 8 x 8 ou 10 x 10
Jatoba: 12 x 12
Jenipapo: 8 x 8
PAIS

Armadilha para as moscas das frutas

As moscas causam danos


mecânicos e injetam vírus e
bactérias nas frutas, sendo
grande disseminadoras de
doenças e causam perda de
qualidade, diminuindo o valor
no comércio. Faça furos (0,5
cm) numa garrafa conforme a
foto e coloque um pouco de
água com melado, açúcar ou mosca-das-frutas
suco de frutas. Adiciona-se
10 gramas de bórax para
conservar a isca ativa por
mais tempo. As moscas
entram e se afogam no
líquido.

Garrafa PET com isca e furos

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PAIS

40
PAIS

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Anotações PAIS

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