Você está na página 1de 1

URBANIZAÇÃO SUSTENTÁVEL: O FUTURO DAS CIDADES

AMANDA DE SOUSA E SILVA- ARQUITETURA E URBANISMO

Introdução Discussão
O processo de urbanização verificado nos países em desenvolvimento, principalmente na última metade do As cidades estão na linha de frente das mudanças climáticas, tanto para sofrer os impac-
século passado, com a revolução industrial, resultou em cidades mal planejadas e em uma população que Por isso, para se atingir uma construção sustentável que atenda as recomendações das
tos quanto para ajudar a barrar o aquecimento global. Quase 70% das grandes metrópoles
excedia a capacidade das cidades, tornando evidente o conflito existente entre as pessoas de diferentes clas- Normas ISO 21930 e ISO 15392, é importante pensar e atuar de forma holística, sem divi-
em todo o mundo já estão lidando com efeitos das mudanças climáticas; agir é mais do
ses sociais pela apropriação e o uso de espaços públicos. Segundo Davis (2006), o planeta se urbanizou mais dir e decomporem partes estanques e separadas o que se propõe para a edificação.
depressa que as previsões do Clube de Roma em seu relatório de 1972 que tratava dos limites do crescimentoque necessário para todos. Para alcançar essa visão, a presidência da COP27 lançou a Sus- Segundo o arquiteto e pesquisador colombiano Javier Barona, a ferramenta básica para a
e 95% do futuro crescimento da humanidade ocorrerá nas áreas urbanas dos países em desenvolvimento, cuja tainable Urban Resilience for the Next Generation (Resiliência Urbana Sustentável para a
população dobrará para 4 bilhões de pessoas na próxima geração. O estudo da Agência Habitat da ONU, State identificação do estado e das necessidades gerais de uma obra que se pretende sustentável
Próxima Geração, em tradução livre, ou SURGe). De acordo com o documento de criação
of the world cities – 2006, estima que o maior crescimento urbano se dará nas cidades pequenas e médias que é a Análise de Ciclo de Vida. O estudo da Análise de Ciclo de Vida (ACV) tem sido aceito
abrigam 53% da população urbana. do SURGe, uma cidade resiliente é aquela que tem sistemas capazes de absorver os cho- por toda a comunidade internacional como a única base legítima sobre a qual compa-
O conceito de cidade sustentável, assim como o conceito de desenvolvimento sustentável, tem sido objeto ques e os estresses da mudança climática e se recuperarem rapidamente. A iniciativa opera rar materiais, tecnologias, componentes e serviços utilizados ou prestados. As Normas
de vários estudos e definições desde a elaboração do Relatório Brundtland em 1987, mas ganhou destaque a seguindo o objetivo de garantir que as cidades, até 2030, sejam “sustentáveis, justas, inclu- ISO 14000 –que propõem um padrão global de certificação e identificação de produtos
partir da Conferência Mundial das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio sivas e de baixa emissão de carbono”. . A Conferência do clima da Organização das Nações
de Janeiro em 1992, na qual foi aprovado o documento da Agenda 21. No Relatório World Cities Report 2020, e serviços no segmento ambiental- já incorporam a ACV, sendo as mais difundidas: ISO
a Organização das Nações Unidas afirma que as cidades bem planejadas, administradas e financiadas, podem Unidas também abordou iniciativas para implementar sistemas sustentáveis e de resiliência 14040 de 1998 – Gestão Ambiental, ACV, Princípios e Estruturas; ISO 14041, de 1998 –
criar benefícios econômicos, sociais, ambientais e de governança (EESG), além da redução das mudanças para as cidades. Feita em parceira com a UN-Habitat e o ICLEI, endossada por mais de 100 Gestão Ambiental, ACV, Definição de Objetivos, Alcance e Análise de Inventários; ISO
climáticas, da pobreza, da desigualdade e do desemprego mundial. Em outubro de 2020, a ONU quantificava parceiros globais, a iniciativa promove a governança climática multinível e foco em cinco 14042, de 2000, Análise do Impacto de Ciclo de Vida e ISO 14043, de 2000, Interpretação
que 95% dos casos de Covid-19 estavam nas cidades e isso demonstrava a urgência de trabalhar o urbanismo caminhos para as cidades: edifícios e habitação; energia limpa; resíduos/consumo urbano;
sustentável, tornando as cidades e os assentamentos humanos (vilas) mais inclusivos, seguros, resilientes e sus- do Ciclo de Vida.
tentáveis. “A atenção do mundo deve estar voltada à necessidade urgente de priorizar o planejamento urbano
mobilidade urbana e água.
sustentável e o desenvolvimento de nossas cidades”, disse a diretora executiva da ONU-Habitat, Maimunah Em cada área há metas a se cumprir, como avançar em favor da eficiência em emissão de Conclusão
Mohd Sharif. carbono e em energia limpa. A busca por se tornar uma cidade “zero waste”, ou seja, que
Nesse contexto, a ODS 11 tem como Meta 11.3 aumentar a urbanização inclusiva e sustentável, e as capaci- reaproveita o lixo, deve nortear as cidades resilientes. Assim como acelerar e suportar a Através do estudo do conceito de cidades sustentáveis foi visto que a cada dia a meta de
dades para o planejamento e gestão de assentamentos humanos participativos, integrados e sustentáveis, em
mobilidade ativa e o transporte público. A concepção do sustentável na arquitetura é fun-
todos os países, visto que o planejamento participativo é condição necessária, mas não suficiente para ter a
se construir uma arquitetura mais verde não é só possível, como também já está sendo
damentada a partir do ambiente. Os múltiplos focos que são abordados em projetos a partir
urbanização sustentável, além de que também se faz necessário o aumento do controle social, que envolve não colocada em prática, como em Singapura, em que governo de Singapura lançou seu Gre-
apenas a participação social no planejamento e gestão, mas também no monitoramento e avaliação das políti-do conceito de sustentabilidade permitiram configurar uma diversidade de espaços habi- en Plan 2030, um movimento de toda a nação para incluir os singapurianos; deixando
cas. táveis com melhores rendimentos quando comparados com outros tipos de aproximações todos motivados em ajudar a transformar Singapura em uma brilhante cidade global em
Sendo assim, esse estudo irá discutir sobre a possibilidade de criar assentamentos urbanos mais sustentáveis e
projetuais. termos de sustentabilidade. Singapura é um exemplo de como o planejamento participa-
o planejamento e gestão de assentamentos urbanos mais participativos, tendo como base o que se foi estudado
na matéria de edifícios inteligentes. Os benefícios da incorporação de vegetação - tanto em fachadas como em coberturas - e tivo é necessário para uma urbanização mais sustentável.
os estudos em relação ao desenho de conforto térmico e os sistemas construtivos - respeito Também foi visto que a sustentabilidade em uma construção não se trata apenas dos
ao material e sua manufatura - outorgam uma série de questões que permitem considerar o materiais e técnicas utilizadas durante a realização da obra, ela é muito mais abrangete no
Objetivo desenho sustentável como um fator determinante na busca de edificações que melhoram as quesito de que a sustentabilidade se dá com a harmonização com o clima, a tradição, a
A partir da pactuação dos membros das Nações Unidas na Nova Agenda Urbana ,na terceira Conferência condições de vida e respeitam seu entorno natural, além do desenvolvimento de um mode- cultura e a cultura do ambiente no qual está inserida, sempre levando em conta o bem-es-
Habitat, em Quito, em outubro de 2016 é que se consolida a noção de urbanização sustentável. No documento lo que enfrente e proponha soluções aos principais problemas ambientais de sua época, sem tar da população a sua volta. ao mesmo tempo em que conserva a energia e os recursos,
final da Conferência, que define a Nova Agenda Urbana (NAU), destacam-se as disposições sobre a igualdade renunciar à moderna tecnologia e à criação de edificações que atendam as necessidades de recicla materiais e reduz as substâncias perigosas dentro da capacidade dos ecossistemas
de oportunidades para todos, o fim da discriminação, a importância das cidades mais limpas, a redução das
emissões de carbono, o respeito pleno aos direitos de refugiados e migrantes, a implementação de melhores
seus usuários. locais e globais, ao longo do ciclo de vida do edifício. Ela se dá no processo antes, duran-
iniciativas verdes e de conectividade. Dessa maneira, a adoção da NAU levaria as cidades e os assentamentos
humanos a tornarem-se espaços mais inclusivos e sustentáveis.
Resultados te e depois da obra.

Segundo Martinelli pode-se dizer que não há cidades sustentáveis, mas há busca por sua sustentabilidade. É Um dos principais exemplos de um ambiente urbano mais sustentável e mais verde é Singapura, que há muito Uma urbanização mais sustentável tem que
necessário pensar as cidades sustentáveis como um processo progressivo da implementação de critérios de tempo mostra uma forte consciência de reconhecer que os espaços verdes são importantes. Planejadores urbanos se ajustar a realidade a sua volta, e aos meios
e arquitetos tomaram a decisão consciente de tecer a natureza por toda a cidade, à medida que continuam de-
sustentabilidade que exigem o reconhecimento de uma série de valores, atitudes e princípios tanto nas esferas e tecnologia com que dispõe para a constru-
públicas como privadas e individuais da vida urbana. Davis (2006) afirma que as cidades são a solução para a senraizando novos edifícios e empreendimentos, incorporando a vida vegetal em qualquer forma, seja através de
telhados verdes, jardins verticais escalonados ou paredes com plantas. Ela mostra que é possível criar uma cidade ção de edifícios sustentáveis, pois uma cidade
crise ambiental global, uma vez que a densidade urbana pode traduzir-se em maior eficiência do uso da terra,
da energia e recursos naturais, enquanto os espaços públicos democráticos e as instituições culturais tam- e nação com maior biodiversidade e como isso fornece uma visão de como outras grandes cidades podem adotar sustentável não deve ser possível apenas em
bém oferecem padrões de diversão de qualidade superior ao consumo individualizado. O autor afirma que as iniciativas semelhantes na próxima década para fornecer um plano para o futuro. países mais desenvolvidos, ela também é
cidades do Terceiro Mundo, com poucas exceções, poluem, urbanizam e destroem sistematicamente os seus Arquitetos paisagistas como Ramboll Studio Dreiseitl, e o conselho do governo de Singapura, National Parks possível em países subdesenvolvidos, pois
sistemas fundamentais de apoio ambiental, prejudicando a eficiência ambiental que Patrick Geddes defende Board, lideraram o caminho na criação de uma cidade repleta de jardins biodiversos que Singapura é hoje. Além
disso, a pesquisa de Yun Hye Hwang, da Universidade Nacional de Singapura e do Future Cities Lab, está atual- existem construções em áreas rurais, como
como necessária para as cidades e que, conforme piora a crise habitacional da maioria das cidades, as favelas
também invadem diretamente santuários ecológicos e bacias hidrológicas vitais, somados à falta de coleta e mente focada em explorar como moldar cidades sustentáveis e sistemas de assentamentos por meio da ciência, no vietnã, em que estas foram feitas de for-
tratamento de esgoto. pelo desenho. Singapura já está liderando os esforços para criar um ambiente urbano mais verde após a COP26 e, ma sustentável e amigáveis com a sua região,
Tendo isso em vista, os objetivos da Meta 11.3 da ODS 11 é de realizar um planejamento integrado das cida- embora sua iniciativa para tornar Singapura verde tenha sido originalmente focada em dar à cidade-estado uma mostrando que não é preciso de uma tecno-
des, que envolve o planejamento coordenado de diferentes áreas de governo para gerar sinergia, por exemplo, imagem distinta e intencionalmente desejável, hoje essa abordagem é elogiada por sua capacidade de lidar com
questões relacionadas às ilhas de calor, ajudar na gestão sustentável da água e melhorar a biodiversidade na cida-
logia avançada para se conseguir construções
entre políticas ambientais, de uso do solo, habitação e transporte, junto com a gestão participativa, que implica
de. Vários projetos foram implementados para lidar com essas questões e fornecer soluções de design sustentável que caminham para uma urbanização susten-
no envolvimento de comunidades locais nos processos de elaboração e planejamento de políticas públicas,
assim como nas etapas de monitoramento e avaliação dessas políticas. para promover o ‘esverdeamento’ da cidade. tável.
O Parque Bishan-Ang Mo Kio do Ramboll Studio Dreiseitl é um dos parques centrais mais populares de Singa-
pura. Como parte de uma atualização muito necessária da região e dos planos para melhorar a capacidade do Dessa forma, podemos ver que existe caminhos para a igualdade e oportunidades para to-
canal Kallang ao longo da borda do parque, foram realizadas obras para transformar o que antes era um canal de dos, tendo em vista a adoção de cidades mais limpas, a redução de emissões de carbono,
Métodos concreto em um rio naturalizado, criando novos espaços para a comunidade. De acordo com o diretor respon- e a implementação de melhores iniciativas verdes e de conectividade, tornando as cida-
sável, Leonard Ng - “O projeto foi criado para maximizar a captação de água que cai naturalmente na ilha, além
A avaliação de cidades sustentáveis tem sido objeto de análise de vários autores e organizações. A for- de fomentar um sentimento de propriedade que perdurará por gerações, para que as pessoas queiram proteger o
des espaços mais inclusivos e sustentáveis. Singapura nos mostra que através da transição
ma mais comum de se procurar medir os impactos ambientais de uma cidade é a “pegada ecológica”, ambiente natural”. O projeto faz parte do Programa Active, Beautiful, Clean Waters (ABC Waters), uma inicia- contínua para uma Cidade da Natureza, uma abordagem de design biofílico é importante
desenvolvido por Willian Rees. Este método procura calcular quanta terra produtiva é solicitada, em tiva de longo prazo do Conselho de Serviços Públicos de Singapura para transformar os corpos d’água do país, para restaurar habitats e garantir que a comunidade em geral esteja engajada em sustentar
hectares, como manancial de recursos ou como área de resíduos, para sustentar uma dada população além de suas funções de drenagem e abastecimento de água, em novos espaços vibrantes para a união e recreação os esforços nacionais de sustentabilidade. Ela mostra a importancia de se ministrar pro-
em seu nível atual de vida e com as tecnologias atuais. São medidos quatro tipos de uso de solo: terra da comunidade. gramas educacionais em seus vários espaços verdes, que são essenciais para permitir que
necessária para alimentar uma pessoa (que varia conforme a dieta), terra necessária para a produção O Ramboll Studio Dreiseitl também foi responsável pelos projetos em Jurong Lake Gardens, com os primeiros
jardins nacionais de Singapura. O Lakeside Garden de 53 hectares visa restaurar o patrimônio paisagístico do a comunidade tenha uma experiência mais próxima da natureza e promover o bem-estar
de madeira, terra edificada e pavimentada para ruas e estradas e a terra necessária para a produção de
pântano e da floresta como um cenário para atividades recreativas e comunitárias. O projeto é uma reminiscên- mental, pois, como foi visto, a população é o fator mais determinante para uma urbaniza-
biomassa, equivalente ao consumo de combustíveis fósseis ou quantidade necessária para a absorção
do dióxido de carbono emitido (Alier, 2000). Ao se fazer este cálculo, conclui-se que muitas cidades
cia de um esforço consciente para trazer de volta a natureza que já foi exclusiva da região de Jurong. ção sustentável.
Por último, dentro dos projetos do Ramboll Studio está o Kampung Admiralty, uma obra emblemática que reúne
e países demandam uma área muito maior do que aquelas que ocupam e mostra a transferência de uma infinidade de programas sob o mesmo teto. O projeto arquitetônico baseia-se em uma abordagem em cama-
custos e impactos ambientais para outras regiões do país e do planeta para sustentar seu padrão de
consumo.
das como um “sanduíche”. A abundância de vegetação presente no projeto do conjunto habitacional serve para
criar um local ideal para a comunidade relaxar e fortalecer suas relações, com estratégias de plantio de árvores
Bibliografia
Outra forma de avaliação é o índice de sustentabilidade ambiental, desenvolvido pelas universidades que incluem biodiversidade, folhagens e árvores frutíferas. O Future Cities Lab Global visa fortalecer a capa- ODS 11 - Cidades e Comunidades Sustentáveis - Ipea - Objetivos do Desenvolvimento Sustentável
norte-americanas de Yale e Columbia e apresentado no Fórum Econômico Mundial em 2002. Esta cidade de Singapura e da Suíça de pesquisar, entender e responder ativamente aos desafios da sustentabilidade www.ipea.gov.br
metodologia combinou 68 variáveis e 20 indicadores e busca comparar a capacidade dos países em ambiental global. O professor Thomas Schröper da Universidade de Tecnologia e Design comenta: “Singapura https://www.archdaily.com.br/br/948590/uma-visao-da-construcao-vernacular-vietnamita-casas-rurais-de-1-plus-
proteger o meio ambiente não só no presente, mas no futuro. Com base no ISA e no IDH – Índice tem sido um estudo de caso muito interessante de se observar, pois é muito densa e há uma pressão extrema no -1-2-architects/5f71e43263c017bcc9000059-uma-visao-da-construcao-vernacular-vietnamita-casas-rurais-de-1-plus-
de Desenvolvimento Humano – foi desenvolvida por Martins (2006) uma proposta de IDH híbrido, seu desenvolvimento. À medida que cresce, a única maneira é se tornar uma cidade verticalizada. Nos últimos -1-2-architects-foto?next_project=no
combinando ambas as metodologias, que resulta em nova classificação do estágio de desenvolvimento 10 anos, o governo introduziu novas políticas que incentivam a arquitetura verde e há muitos casos interessantes https://www.archdaily.com.br/br/977113/como-singapura-esta-criando-um-ambiente-urbano-mais-verde/62054dde-
no contexto de Singapura - dentro dos edifícios, bem como nas estratégias de desenho urbano que os arquitetos 3e4b31a4e100002d-how-singapore-is-pioneering-the-way-to-creating-a-greener-urban-environment-photo?next_pro-
dos diversos países.
implantam.” ject=no
A ONU classifica esta década (2021-2030) como o período de ação necessário para estabelecermos ci- https://my.archdaily.com.br/br/@amanda-de-sousa-e-silva/folders/artigo-ods/bookmarks/36853236
A pesquisa do Future Cities Lab analisa também o desempenho ambiental de edifícios verdes, melhorando o cli-
dades e vilas sustentáveis para um futuro mais igualitário, inclusivo e sustentável. Para isso, ela sugere https://habitability.com.br/cop27-lanca-iniciativa-para-cidades-resilientes/
ma urbano, auxiliando nas questões de superaquecimento por meio do resfriamento e medindo o impacto positi-
algumas ações concretas, como: https://habitability.com.br/urbanizacao-sustentavel-e-regra-para-as-cidades-do-futuro/
vo na biodiversidade. Eles acreditam que o principal desafio para alcançar uma “cidade na natureza” é a aceitação
Garantir o acesso de todos à habitação segura, adequada e a preço acessível, além de dar acesso aos pública de que os humanos precisam coexistir com outros seres vivos. Yun Hye Hwang da Universidade Nacional
https://www.archdaily.com/964460/6-urban-design-projects-with-nature-based-solutions?ad_source=search&ad_me-
serviços básicos para toda a população e urbanizar as favelas; Proporcionar o acesso a sistemas de dium=projects_tab&ad_source=search&ad_medium=search_result_all
de Singapura (NUS) está continuamente explorando as possibilidades de conexões crescentes entre descobertas https://www.archdaily.cl/cl/02-14392/edificio-consorcio-sede-santiago-enrique-browne-borja-huidobro?utm_me-
transporte seguros, acessíveis, sustentáveis e a preço acessível para todos; Equilibrar, por sexo, idade, acadêmicas e aplicações práticas de arborização urbana em situações do mundo real, acreditando que os espaços dium=website&utm_source=archdaily.com.br
raça e deficiência, a proporção de população que tem acesso adequado a transporte público; Reduzir verdes são vitais para a construção da qualidade de vida. https://www.nparks.gov.sg/gardens-parks-and-nature/parks-and-nature-reserves/bishan---ang-mo-kio-park
o impacto ambiental negativo per capita das cidades, inclusive prestando especial atenção à qualida- O Vetus Naturalized Garden no campus principal da NUS é um excelente exemplo de tecnologia paisagística acervo.nossasaopaulo.org.br
de do ar, gestão de resíduos municipais e outros; Proporcionar o acesso universal a espaços públicos alternativa permitindo que plantas espontâneas superem o gramado monótono existente do campus com inter- www.fetranspordocs.com.br
seguros, inclusivos, acessíveis e verdes, particularmente para as mulheres e crianças, pessoas idosas e venções mínimas de desenho. Ele fornece uma conexão entre um parque e uma floresta secundária, demonstran- www.voltimum.com.br
com deficiência. do que mesmo um pequeno pedaço de terra pode acomodar uma variedade de flora, enquanto ainda serve como books.google.com.br
parte de uma rede ecológica na escala da cidade.

Você também pode gostar