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DOUTRINAS:
1)CORRENTE OBJECTIVISTA- (Marx) OU ESCOLA CLASSICA-

O valor dos bens resulta do facto de serem produto do esforço e trabalho


humanos. Qto mais empenho maior o valor.
A medida do valor é dada pelo tempo de trabalho necessario à produçao ( 1
determ. Nº de horas) onde a habilidade e a intensidade sao factores
cruciais.
Marx diz que ha:
a) Mercadorias- os bens produzidos pelo trabalho do homem;
b) Bens naturais-

CRITICAS: Nao explica o valor de tds os bens;


Nao explica o valor relativo de cada 1 dos factores de produçao
utilizados no processo produtivo.

2) CORRENTE SUBJECTIVISTA- OU NEO CLASSICA( ADAM SMITH, david RICARDO-


TEORIA MODERNA

No inicio, explicou o valor pela sua utilidade sem depender do respectivo


custo. (foi para o lado oposto da objectivista).
Segundo Smith, a utilidade nao pode explicar o valor dos bens porque
existem bens mto uteis como a agua, com mto pouco valor e bens pouco
uteis como os diamantes com muito valor.
Introduz 2 conceitos importantes: Valor do uso e Valor da troca.
Valor de uso- é a utilidade de 1 determinado objecto;
Valor da troca- poder de compra de outros objectos.

As coisas que têm o maior valor de uso têm pouco ou nenhum valor de
troca;
As que têm o maior valor de troca têm pouco ou nenhum valor de uso.

A utilidade dos bens, nao tem influencia no valor dos bens no mercado.
Para esta escola, É O VALOR DA TROCA DOS BENS E NAO O SEU VALOR DE USO
explica o valor dos bens.

Smith defende a teoria do valor trabalho. O valor dos bens depende


tambem do seu custo de produção. Este. É da responsabilidade do produtor
que provem da terra, do trabalho e do capital que sao utilizados na
produção. Para smith só o factor-trabalho- é a unica fonte do valor dos
bens.
Criou outros 2 conceitos: preço corrente- o preço dos bens no mercado
epreço natural-que é o preço encontrado pela soma dos custos de produçao.
Diz que o preço corrente equivale ao preço natural e sendo assim, o
preço dos bens no mercado é o valor do respectivo custo de produçao.
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1) CORRENTE MARGINALISTA- ( Gossen ) SEC XIX- SANUELSON

Resolveu o Paradoxo do valor dos bens pela Lei da Utilidade decrescente

Palavra Chave: Utilidade marginal

O Valor dos bens é a utilidade marginal e nao a utilidade total. Sendo os


bens economicos escassos é maior a utilidade marginal e por isso o valor é
mais elevado. No caso de um bem abundante ( livre?) em que a utilidade
marginal é menor, o seu valor será naturalmente mais baixo.

Samuelson diz que é preciso focar a atençao na utilidade marginal e nao na


utilidade total.

Hoje em dia, o valor dos bens depende em simultaneo do CUSTO E DA UTILIDADE e


o que resulta entre os vendedores (oferta) e os compradores( procura) que
dita o valor dos bens. São 2 realidades inseparaveis.

Assim, hj em dia as empresas em que os bens têm um elevado custo mas sem
utilidade para os consumidores nao têmsaída;- LOGO A UTILIDADE TEM PESO;

Se as empresas só pensam nos lucros ( + caros) tambem nao tem saída- LOGO O
CUSTO TEM TAMBEM PESO.

Em 1854 o alemao Gossen formulou a LEI DA SACIABILIDADE DAS NECESSIDADES- segundo a


qual toda a necessidade é saciável, e decresce de intensidade à medida que vai sendo
satisfeita, acabando mesmo por se extinguir. Quando se ultrapassa o limite de
satisfaçao- PONTO DE SACIEDADE, surge entao uma sensação de DESCONFORTO OU
INCOMODIDADE.

Como os bens e os recursos ECONOMICOS sao escassos ha que optar, fazer escolhas.
Para satisfazermos certas necessidades renunciamos à satisfaçao de outras. É entre o
confronto entre a escassez e as escolhas que fazemos e o custo que elas
implicam=CUSTO DE OPORTUNIDADE.- que é a questao central da economia. O custo da
satisfaçao duma necessidade economica é medido pelas alternativas a que renunciamos
quando empregamos os recursos disponiveis de uma certa forma.

Esta carateristica de escassez dos bens economicos contrasta com as quantidades


ilinitadas por ex com o ar e a agua que consumimos= bens livres.

Quer dizer que para cada necessidade ha 1 quantidade optima(adequada) de bens para
satisfaze-la. Quanto menos se diminui o consumo de bens provoca um nivel menor de
satisfação.
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PRINCIPIO DA EXCLUSÃO- É o principio que existe NO MERCADO. Diz que o mercado funciona
com base no preço. Quem nao pode parar ou nao quer pagar é excluido do mercado. É assim
uma relaçao de troca e nao existe só quando ha 1 auto-satisfaçao da necessidade.

O que determina o valor dos bens?

Utilidade : Aptidão real ou presumida dos bens ou serviço para


satisfazer uma necessidade economica. Resulta da apreciaçao subjectiva em
relaçao a 1 bem. É um conceito subjectivo e varia de pessoa para pessoa
e de epoca para epoca. É um juizo de valor que o consumidor faz. Nao
esta em causa a eficacia do bem mas porque é desejado pelo consumidor. Ha
utilidade sempre que ha um estado DE INSATISFAÇAO.

O PARADOXO DO VALOR-

Os bens livres têm 1 utilidade marginal=O; Os bens economicos têm 1 utilidade


marginal POSITIVOS ( POR SEREM ESCASSOS).

DAQUI SURGE O PARADOXO DO VALOR- Como explicar que 1 bem essencial à vida humana
como a agua tenha ym valor economico diminuto ou quase nulo enquanto 1 bem de
reduzida utilidade ( diamante) tenha 1 elevado valor economico??

O Preço(O preço não é mais do que a expressão monetária do valor de um bem


transaccionado no mercado).

Segundo a teoria económica, o valor de determinado bem (e, por definição, o seu
preço) resulta do confronto, no mercado, entre a sua procura por parte dos
consumidores e a sua oferta por parte dos produtores. No caso da procura, o valor
atribuído pelos consumidores depende da utilidade que estes conseguem retirar do
seu consumo, ou seja, do grau de satisfação de necessidades que o consumo do bem
proporciona. Quanto à oferta, o valor atribuído ao bem pelo produtores depende dos
custos de produção, ou seja, do valor que é necessário despender em factores
produtivos para obter determinada quantidade do bem.

Valor de uso: juizo subjectivo ou de merito, por referencia a apreciacao relativa a


um caracteristica intrinseca ou invariavel de um bem, susceptivel de graduacao
ordinal. Os economistas preferem denominar o valor de uso como utilidade.

BENS DIRECTOS OU DE CONSUMOou DE GOZO E BENS INDIRECTOS OU DE PRODUÇAO:


Quanto À NATUREZA:
Directos- tds aqueles que imediatamente sao adequados( moldados,
adaptados) a satisfazer as necessidades. Ex: vestuario, livros.
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Indirectos- Sao os intrumentos utilizados para a produçao de outros bens,


que poderao ser bens directos ou bens instrumentais ( ex:maquinas)

Os bens directos subdividem-se em: ( conforme a FUNÇAO que desempenham)


bens de uso- quando sao utilizados

bens de consumo- quando sao destruidos pela sua utilizaçao

O leite é 1 bem directo se utilizado como bebida; indirecto se utilizado


na produçao de queijo ou manteiga.

Matérias primas, matérias subsidiárias, semi.produtos, produtos acabados e


subprodutos-

As materias primas- compreendem tds os bens da natureza que, nao tendo ainda
sofrido qualquer transformaçao por actividade do homem, destinam-se a sofrer essas
mesmas transformaçoes- Algodao, cortiça.

Materias subsidiarias- sao todos os bens que podem ser utilizados tal como a
natureza os gera mas destinam-se a auxiliar na transformaçao doutros bens e a NAO
SEREM ELES PROPRIOS TRANSFORMADOS. Ex: os combustiveis minerais.

Semi-produtos-( ou produtos semi acabados ou produtos intermediarios- sao bens que


ja sofreram alguma transformaçao são ainda susceptiveis de sofrer novas operaçoes de
transformaçao, pelas quais serao convertidos noutros bens. Farinha para fabrico do
pao, blocos para construçao de casas.

Produtos acabados- ( ou bens finais)- tds aqueles que esgotatam o leque de


transformaçoes a que poderiam ser sujeitos, podendo ter a natureza de bens directos
ou de consumo( vestuario) ou de bens indirectos ou indtrumentais ( maquinas para
confeccionar vestuario).

Sub-Produtos- tds aqueles bens que resultam da transformaçao de outros bens, como
residuos, os quais sao ainda susceptiveis de serem utilizados noutro processo de
produçao.

BENS CONSUMIVEIS- tds aqueles bens que satisfazem necessidades pela sua destruiçao ou
seja, sao bens com 1 unica utilizaçao. Apos essa utilizaçao deixam de existir como
bens da mesma especie.

BENS DURADOUROS- podem ser utilizados varias vezes, pois têm capacidade para
satisfazer as necessidades sem que implique a sua destruiçao, emboa sofram algum
desgaste e de alguma diminuiçao de valor.

Os bens consumiveis NAO SAO separáveis da propriedade- consequencias juridicas. Nao é


possivel alugar o sumo ou o combustivel que se bebe e consome. Isso só é possivel com
os bens duradouros sendo usual e legalmente tutelado pelo direito a separaçao entre
quem a possui e quem a usa. Arrendamento, casas de habitaçao, automoveis ou mesmo nos
bens indirectos ( instalaçoes fabris, maquinas).

Os bens consumiveis devem ser produzidos de forma regular e continua sejam eles bens
consumiveis de consumo ou bens consumíveis de protecçao ( materias primas).
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Os bens duradouros sejam directos ou indirectos pode haver um adiamento na produçao


dado que o seu uso nao implica a destruiçao.

Esta oposiçao gera consequencias significativas quanto à evoluçao das economias e


para o bem estar dos cidadaos e na capacidade de produçao- CONTABILIDADE NACIONAL:

Se EM CICLOS RECESSIVOS= (QUEDA DE RENDIMENTO DOS PARTICULARES) diminui


notoriamente a procura de bens DURADOUROS uma vez que os agentes economicos vao
tentar prolongar o tempo de utilizaçao deles. Dessa diminuiçao diminui
produçaoAGRAVA A CONJUNTURA RECESSIVA.

Em ciclos EXPANSIVOS ( SUBIDA DOS RENDIMENTOS) aumenta a procura dos bens
DURADOUROS. Ora, o nivel de procura dos bens duradouros no mercado é um dos factores
que permite avaliar o estado de saude duma economia.

Assim o aumento da procura desses bens pode indiciar uma FASE DE CRESCIMENTO
ECONOMICO, enquanto que a sua diminuiçao podera indicar uma CRISE ECONOMICA.

Pelo contrário, os BENS CONSUMIVEIS ( excepto os bens superfluos) têm uma procura e 1
produçao caracterizadas pela ESTABILIDADE.Tambem se estivermos perante uma conjuntura
expansionista.

BENS DURÁVEIS E BENS PERECIVEIS ( ou DETERIORÁVEIS)

B duraveis- Todos aqueles que se conservam durante 1 longo periodo de tempo sem que
disso resulte a sua deterioraçao. Assim são duráveis todos os BENS DURADOUROS E
ALGUNS CONSUMIVEIS, que possaam ser armazenados sem se deteriorarem.

B. Perecíveis- aqueles que se deteriorem com o decurso do tempo, pelo que nao podem
ser armazenados. (bens directos, varios produtos alimentares, e alguns
indirectos( sementes).

BENS COMPLEMENTARES E BENS SUBSTITUIVEIS-

Complementares- tds aqueles que por razoes tecnicos ( sendo indirectos) ou por opçao
dos consumidores ( nos bens directos) sao utilizados conjuntamente na PRODUÇAO OU NO
CONSUMO. Cafe, açucar, carro, pneus, capital, trabalho.

Bens substituiveis- sao aqueles que fazem concorrencia entre si, podendo utilizar-se
em ALTERNATIVA.

Nalguns casos, a subsituiçao é perfeita, dando o bem substituto a mesma satisfaçao


no consumo ou identica eficiencia na produçao. Sao os BENS FUNGÍVEIS ( nota de banco
que substitui outra do mm valor).

Qdo o bem substituido gera SATISFAÇAO OU EFICIENCIA PRODUTIVA INFERIOR à do bem


substituido= BEM SUCEDANEO em relaçao ao bem principal.

FACTORES DE PRODUÇAO:
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noção e classificação

Factores de produção: conjunto de elementos necessários para produzir bens e


serviços.

Recursos + trabalho + capital = Produção


Estes 3 elementos são combinados de formas diversas- processo produtivo

Produção: actividade pela qual um agente económica cria riqueza sob a forma de
bens,com vista à satisfação das necessidades.
Processo produtivo: é a forma como se organiza a produção (conjunto de
procedimentos) dentro de uma unidade produtiva.

Os factores de produçao-trabalho e capital alem de serem COMPLEMENTARES hao de ser


substituiveis podendo o processo produtivo apostar em:

Trabalho intensivo ou
Capital intensivo

Todavia a analise da PROCURA CRUZADA (??) ( OU ELASTICIDADE CRUZADA)permite saber a


natureza substituivel ou complementar dos bens economicos.

Se bens complementares- havera diminuiçao da procura do bem complementar ( pneu) se


aumentar o preço do bem principal ( carro).
Se bens sucedaneos- ha aumento da procura de bem sucedaneo ( cerveja) sempre que
aumenta o preço do bem substituido ( vinho).

BENS DE PRODUÇAO CONJUNTA E BENS DE PRODUÇAO ASSOCIADA-

Os de produçao conjunta- tds aqueles que resultam necessariamente de 1 mm processo


produtivo, nao poedndo produzir-se um deles sem que de tal resulte a produçao de
outro. Podem resultar NAO DO MESMO PROCESSO PRODUTIVO. Ex: queijo e leite em pó.

Produçao associada- resultam do mesmo processo produtivo por razoes de


conveniencia tecnica ou economica.

PROCESSO PRODUTIVO:
Pode dizer respeito a bens materiais ou imateriais (serviços). A produçao abrange os
2. Enquanto que nos serviços têm de ser consumidos no momento da sua produçao, no
consumo dos bens materiais pode ser deferido no tempo em relaçao a produçao.

MODALIDADES DE PRODUÇAO:

I. Industria extractiva- qdo o H recolhe junto da natureza os bens que poderá


consumir directamente ou por materia prima;

II. Agro pecuaria- transformaçao de bens;

III. Industria transformadora- transformaçao mecanica ou quimica;

IV. Transportes- deslocaçao de bens no espaço.

V. Comercio:deslocaçao de bens no tempo

Conceito de Escassez
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O termo escassez representa um dos conceitos base de toda a ciência económica e


designa uma característica que por definição é intrínseca a todo e qualquer bem
económico: a insuficiência ou não existência em quantidades ilimitadas. Esta
insuficiência de bens deriva directamente da insuficiência de recursos para
produção ilimitada de bens de consumo e, consequentemente, a insuficiência de
bens para satisfação das necessidades humanas, tendencialmente ilimitadas. É
devido a esta escassez de bens económicos que surge o mercado e que se formam os
preços. Até há alguns anos, os lugares de estacionamento em muitas cidades
excedia largamente as necessidades pelo que era gratuito; a partir do momento em
que passou a existir escassez, começou a formar-se um preço, transformando os
lugares de estacionamento em bem económico.

Convém salientar que pelo facto de um bem ser escasso, não significa
necessariamente que ele seja raro. Apenas significa que ele não está disponível
em quantidades ilimitadas e de acesso completamente livre, o que origina que
para se obter esse mesmo bem, é necessário um outro bem económico para o
produzir ou para dar em troca.

Escassez e Eficiência

Uma consequência direta da escassez é a necessidade de eficiência na utilização


dos recursos. Se os recursos não fossem escassos, existindo em quantidade
ilimitada e suficiente para satisfazer todas as necessidades humanas, não
existiria a preocupação com o rendimento ou com os custos de produção. Contudo,
a escassez de recursos por oposição às necessidades humanas virtualmente
ilimitadas, obriga a que sejam efectuadas escolhas quanto à forma de utilização
desses mesmo recursos para produzir bens e quanto à forma como são distribuídos
entre os diferentes indivíduos, isto é, obriga a que se procure a eficiência
máxima para que, com a mínima quantidade de recursos, se produza a máxima
quantidade de bens.

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