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INTRODUÇÃO........................................................................................................................iii
OBJECTIVOS..........................................................................................................................iii
Objectivo Geral.........................................................................................................................iii
Objectivos Específicos..............................................................................................................iii
MÉTODO...................................................................................................................................4
FUNDAMENTÇÃO TEÓRICA................................................................................................4
CONCEITO DE SOCIOLOGIA................................................................................................4
Precursores da Sociologia..........................................................................................................4
VIVER EM SOCIEDADE.........................................................................................................5
GRUPOS SOCIAIS...................................................................................................................7
Mobilidade Social......................................................................................................................8
Desigualdade social....................................................................................................................8
RESULTADOS E DISCUSSÃO...............................................................................................9
CONCLUSÃO.........................................................................................................................10
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................................11
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INTRODUÇÃO
A sociologia é uma área do conhecimento filosófico que se ocupa na análise e estudo dos
diferentes comportamentos sociais no nosso meio. Portanto, a par disto podemos afirmar que
a sociologia procura compreender e idealizar a variabilidade comportamental dos constructos
sociais.
Os sociólogos falam das normas sociais como um aspecto particular das sociedades humanas
que são aprendidos e não herdados. Entretanto, esses elementos da sociedade são partilhados
pelos membros da sociedade e tornam possível a cooperação, comunicação, distinção e a
melhor estruturação social (Figueiredo & Lorga, 2008). Eles formam o contexto comum em
que os indivíduos de uma sociedade vivem as suas vidas. As normas de uma sociedade
engloba tanto os aspectos intangíveis, como as crenças, as ideias e os valores que constituem
o teor da cultura como os aspectos tangíveis os objectos, os símbolos ou a tecnologia que
representam esse conteúdo.
Portanto, diante desta contextualização o artigo elaborado se propõe em fazer uma análise
criteriosa sobre o estudo da “sociologia dos processos da apropriação das normas que regem
o funcionamento da sociedade”, procurando argumentar através das pesquisas literárias
efectuadas a apropriação das normas do funcionamento social humanas.
OBJECTIVOS
Objectivo Geral
Investigar sobre a análise Sociológica dos Processos da Apropriação das Normas que
Regem o Funcionamento Da Sociedade.
Objectivos Específicos:
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MÉTODO
Para a elaboração deste artigo foi efectuada uma revisão bibliográfica de artigos e evidências
científicas, utilizando a descrição de pesquisa “Análise Sociológica dos Processos da
Apropriação das Normas que Regem o Funcionamento Da Sociedade” através de plataformas
online Google Académico e Bing.
FUNDAMENTÇÃO TEÓRICA
CONCEITO DE SOCIOLOGIA
A Sociologia é uma ciência nova, como também em relação a outras ciências, precisa ser
compreendida em seu carácter essencialmente contraditório. Ela surgiu em meados do século
XIX, num momento histórico em que o capitalismo se consolidou como forma económica,
política e social de organização da sociedade. Então, a Sociologia como ciência surge no
interior do capitalismo, com o objectivo de explicação da vida em sociedades capitalistas
(Tozoni-reis, 1977).
A Sociologia preocupa-se em debater conceitos e teorias que, para explicar a vida social, as
relações sociais, teorizam e apontam acções de reprodução ou de transformação das relações
sociais capitalistas(Tozoni-reis, 1977).
Precursores da Sociologia
Para se afirmar como ciência, a sociologia surge a partir da contribuição de vários autores que
são situados quer seja na filosofia, política, economia, etc; visto que estes fenómenos ocorrem
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necessariamente dentro da sociedade. Assim, pensadores como August Comte, Nicolau
Maquiavel, Thomas Hobbes, John Locke, Jean Jacques Rosseau são alguns dos principais
intervenientes que mesmo estando ligeiramente fora da Sociologia deram um grande
contributo e suas abordagens fazem deles verdadeiros precursores por estudarem os
fenómenos sociais.
VIVER EM SOCIEDADE
Segundo, (Laplantine, 1994 apud Assis & Nepomuceno, 2008), afirma-se que a natureza
humana resulta do aprendizado cultural e por conseguinte é a responsável pela diversidade
humana. Em síntese, nós nascemos homem e o que nos torna humanos é a cultura. Portanto,
determinado seu padrão cultural, os indivíduos continuam em processo de mudança,
transformação, não apenas porque a sociedade e o homem são dinâmicos, mas também
porque existe o contacto entre as culturas, que trocam ou fundem seus modos de vida.
Segundo (Nogueira, 2005), as relações e as práticas sociais são marcadas por maneiras
específicas histórica e culturalmente construídas de agir e comportar-se, embora que existam
expectativas com relação ao modo dos indivíduos se conduzirem em determinadas situações e
contextos, nem sempre as normas que delimitam aquilo que é ou não adequado chegam a ser
explicitadas de forma clara. Desta feita, reitera-se que nosso modo de vida não é inato, ou
seja, nossas atitudes, gostos e valores resultam sempre de uma herança cultural, em constante
processo de mudança.
Portanto, assim sendo as pessoas querem compreender a sua vida social, suas dificuldades,
suas contradições, as tensões, normas e os problemas que se lhes impõem. Em consequência,
exigem uma ciência das medições que traduza as estruturas sociais em comportamentos
individuais ou micros sociais (Pais, 1986).
Da mesma forma, nas mais variadas sociedades étnicas do nosso meio entre os grupos
sociais, estão presentes em algumas práticas comuns quanto aos modos de participação e de
conduta, práticas que marcam o quotidiano e que definem a especificidade e o funcionamento
da sociedade. Portanto, em alguns grupos sociais, por exemplo, as regras acerca do que é
permitido fazer ou como fazer, não chegam a ser ditas, mas estão sempre presentes e marcam
as interacções, como uma teia que envolve a todos constantemente (Nogueira, 2005).
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Em contrapartida certas normas são estabelecidas conforme os hábitos e costumes sociais que
vem sendo estabelecidas desde os tempos antigos da tal referida comunidade, o que nos leva
por vezes a fazer distinção dos diferentes moldes sociais.
As vivências e normas sociais estabelecem orientações quanto ao modo como devem ser
constituídas e desenvolvidas as relações entre os indivíduos de uma dada sociedade, tornando
possível e contribuindo para a reprodução da ordem social(Vieira & Costa, 2016).
O conceito de normas sociais é de tal modo controverso que às vezes uma norma é definida
como sendo um valor, outras vezes como uma regra, ou mesmo como costume social,
convenção ou tradição (Costa-Lopes & Pereira, 2009). No entanto, a despeito da importância
das normas sociais para compreensão do comportamento, ainda existem questões em aberto
sobre como se dá essa relação.
Segundo, (Cialdini & Trost, 1998 apud Magali, et al, 2008) definem o constructo como sendo
“regras negociadas colectivamente de comportamento social, de costumes, tradições, padrões,
regras, valores e todos os demais critérios de conduta, os quais são estabelecidos pelo
contacto entre os indivíduos”.
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compreendidos pelos membros de um grupo e que guia/pune o comportamento sem a força
das leis (Magali, Veiga, & Torres, 2008).
Cada indivíduo, ao nascer, segundo (UNITINS, 2002), “encontra-se num sistema social
criado através de gerações já existentes e que é assimilado por meio de inter-relações
sociais”. O homem, desde seus primórdios, é considerado um ser de relações sociais, que
incorpora normas, valores vigentes na família, em seus pares, na sociedade. Assim, a
formação da personalidade do ser humano é decorrente, segundo (Savoia, 1989 apud
UNITINS, 2002), “de um processo de socialização, no qual intervêm factores inatos e
adquiridos”.
Segundo (Sherif & Sherif, 1956, apud Magali et al., 2008), dizem que as normas
sociais referem-se a “qualquer critério de experiência ou comportamento formado na
interacção do grupo, os quais regulam os comportamentos dos componentes do grupo
numa dada situação”. Assim, em consonância com as definições anteriores, neste
artigo, as normas sociais são entendidas como a “distribuição de aprovação de outros,
diante de uma variedade de comportamentos numa dada situação”.
GRUPOS SOCIAIS
Um grupo social consiste em duas ou mais pessoas que interagem regularmente e partilham
um sentido de unidade e uma identidade.
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seus membros actuam na base de estatutos específicos, por exemplo: Partido, sindicato,
associação desportiva, associação cultural e empresarial.
Mobilidade Social
A análise da mobilidade social requer uma concepção de espaço social no qual se distribuem
bens e valores e se definem as posições dos atores, e consequentemente suas relações.
Entretanto, o espaço social não é estático, e é através do estudo da mobilidade que se busca
capturar a intensidade e a direcção das mudanças, revelando dessa forma como ele é
organizado.
Desigualdade social
Definisse por desigualdade social como sendo uma condição de acesso desproporcional aos
recursos, materiais ou simbólicos, fruto das divisões sociais (Santos, 2003).
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A humanidade é extremamente diversa. Não só nas características pessoais, individuais, mas
fundamentalmente, diversa no modo através do qual cada indivíduo “vê”, “enxerga” o outro e
a si próprio. Através dessa percepção do outro e de si próprio construímos a ideia de divisão
social, que pode ser entendida referindo-se as diferenças substanciais, protegidas e
padronizadas que existem entre as pessoas, que existem através da sociedade e influenciam as
suas perspectivas presentes e futuras e influenciam suas chances de vida.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Segundo Tozoni-Reis (1997) define a Sociologia como ciência que se preocupa com a
explicação da vida social que tem origem na modernidade, isto é, uma ciência que surgiu para
explicar a vida social que se complexificou com a organização capitalista da sociedade.
Ainda na mesma concepção, (Basaglia 2013), além do estudo apenas da vida e normas
estabelecidas no meio social, a sociologia toca em todos os domínios humanos da vida em
sociedade, nomeadamente nas relações familiares, educacionais, empresariais, políticas,
religiosas, ambientais, esportivas, recreativas, entre outras. Desse modo, ela pode interessar,
de modo acentuado, a planeadores, educadores, profissionais da área médica, publicitários,
jornalistas, políticos, administradores, empresários; enfim, às pessoas em geral.
Portanto, deste modo conclui-se que a abordagem sociológica, mediante seus conceitos, suas
teorias e seus métodos, pode constituir-se um instrumento de compreensão das situações
quotidianas e das múltiplas relações sociais que delas decorrem, oque nos deixa bem claros
que a sociologia não procura apenas compreender ou estudar hábitos, normas e costumes
socialmente construídas como também a influencia das relações entre os indivíduos da
sociedade no molde do comportamento dos indivíduos.
Diante da perspectiva temática, Nogueira (2005), reitera que as relações e as práticas sociais
são marcadas por maneiras específicas histórica e culturalmente construídas de agir e
comportar-se, embora existam expectativas com relação ao modo dos indivíduos se
conduzirem em determinadas situações e contextos, nem sempre as normas que delimitam
aquilo que é ou não adequado chegam a ser explicitadas de forma clara. Ainda na mesma das
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normas sociais (Emmerich, Goldman & Shore, 1971) citado por Veiga (2011), afirmam que
as normas sociais são crenças compartilhadas de como as pessoas devem agir em relação a
outras. A este pressuposto analítico conclui-se que as normas sociais são instrumentos
amplamente cruciais da definição do carácter dos diferentes grupos sociais e pela formação
da paridade pela qual as distinguimos diferentes grupos de indivíduos no meio social.
No contexto social, as normas sociais variam de lugar para lugar de acordo com a cultura e
religião das pessoas. Assim sendo, há normas que facilitam a vida das pessoas e há normas
que dificultam a vida das pessoas. Por exemplo, as normas de “não roubar nem insultar” são
boas para uma convivência harmoniosa entre as pessoas, contudo, há normas que podem ter
um impacto negativo no desenvolvimento pessoal, tanto de homens como de mulheres. Por
exemplo, a norma social de “raparigas não poderem sair à noite” pode ser vista como uma
medida de protecção, pois estão mais expostas a assaltos seguidos de violação sexual. No
entanto, ela pode entrar em choque com o mundo do trabalho, quando o emprego exigir fazer
turnos ou trabalhar à noite, como em hotéis, restaurantes ou hospitais (Rebelo, 2018).
CONCLUSÃO
Chega-se a conclusão de que, a Sociologia como ciência que se preocupa com a explicação
da vida social que tem origem na modernidade, isto é, uma ciência que surgiu para explicar a
vida social que se complexificou com a organização capitalista da sociedade. As relações e as
práticas sociais são marcadas por maneiras específicas histórica e culturalmente construídas
de agir e comportar-se, embora existam expectativas com relação ao modo dos indivíduos se
conduzirem em determinadas situações e contextos, nem sempre as normas que delimitam
aquilo que é ou não adequado chegam a ser explicitadas de forma clara. Ainda na mesma das
normas sociais. As normas sociais são instrumentos amplamente cruciais da definição do
carácter dos diferentes grupos sociais e pela formação da paridade pela qual as distinguimos
diferentes grupos de indivíduos no meio social.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Magali, H., Veiga, S., & Torres, V. (2008). A influência Das Normas Sociais No
Comportamento Pró-ativo. 1–16.
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