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Salvador
2007
NORMA LÚCIA OLIVEIRA DA SILVA
Salvador
2007
FICHA CATALOGRÁFICA
(Elaborada pelo Sistema de Bibliotecas da Universidade Salvador - UNIFACS)
A realização deste estudo não seria possível sem a carinhosa e sincera colaboração
de um grande número de pessoas, com as quais gostaria de dividir os méritos dos
resultados apresentados neste trabalho.
Começo agradecendo a minha mãe Olindina e aos meus irmãos – Maria Núbia, Ana
Cristina, José Carlos, Carlos Alberto, Roberto e Cristiano –, exemplos de
honestidade e perseverança e pelo apoio e compreensão em todos os momentos
desta longa trajetória.
A Areza Batista Barros, minha colega de mestrado, pelo apoio e força nesses dois
longos anos. A perseverança, a amizade, a união e a dedicação nos fizeram fortes
para que pudéssemos transpor todos os obstáculos que apareceram.
Por fim, agradeço a Deus que me deu a vida e que tem iluminado o meu caminho e
me dado força e persistência suficientes para superar obstáculos em todos os dias
da minha vida.
A paz somente pode ser assegurada quando as
pessoas estiverem livres do medo da fome.
Conseqüentemente, as diversas iniciativas para
uma cultura de paz devem vincular a paz com o
desenvolvimento endógeno, eqüitativo e
sustentável. Se o desenvolvimento não é
endógeno, corre-se o risco de contrariar e
perturbar o contexto cultural e econômico
tradicional da vida das pessoas. Se não é
eqüitativo, pode perpetuar injustiças que
conduzam a conflitos violentos. Se não é
sustentável, pode prejudicar e, inclusive, destruir o
meio ambiente e as estruturas sociais existentes.
This paper contains a study concerning the local development of Caetité city, in
Bahia, as a main subject for discussion. The objectives were achieved through case
study research of the area in focus, which involved, not only its diagnosis but also the
diagnosis of the economical region of “Serra Geral” where the area is located,
besides that, a workshop was carried out with the region leaders and urban
businessmen. The set of statements used considered the local development and the
importance of productive and innovatory local systems as an alternative to aim the
local development. The local development has been studied especially because of
the changes in the productive process since the 80’s and 90’s, the latter with stronger
impact. Thus, key factors, concerning production, such as money, workers,
knowledge, research and development, information and institutions are determined
inner the regions and not exogenous as it were known. Consequently, the regions
with this factors or capable to develop them innerly are more propend to reach a fast
and balanced development. Another important key factor to be highlighted is the
attempts made by societies to foster social progress by leading and guiding their own
evolution, relating them to productive factors available in their areas and endogenous
potential. It was identified that protagonism, entrepreneurship, the fulfillment of
human needs and the rational use of natural resources are crucial elements for the
local development to be a reality. The research in the area also pointed out
individualism, high rate of informal businesses and concentration of trade within the
area. These elements are seen as barriers for the local development of Caetité city.
Yet, the research shows that the area has natural resources that can lead it to a local
development, nevertheless, the lack of a genuine protagonism, business
collaboration, creative businessmen, strengthened institutions and public policies to
establish internal structures will not consolidate the local development to create
social and economical conditions to generate and attract new productive activities
which could contribute to increase the level of employment, to form new business
chains, to reduce social inequality and to foster growth and economical and social
welfare to Caetité city.
Figura 53 Estado da Bahia – Caetité – gráfico da faixa etária dos sócios – 252
2006
Figura 54 Estado da Bahia – Caetité – gráfico do gênero dos sócios – 2006 253
1 INTRODUÇÃO 28
2 FUNDAMENTOS TEÓRICOS 34
2.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS 34
2.2 REGIÃO 35
2.3 DESENVOLVIMENTO LOCAL 37
2.3.1 Características do desenvolvimento local 40
2.3.1.1 Territorialidade 41
2.3.1.2 Enfoque multidimensional 42
2.3.1.3 Satisfação das necessidades humanas 43
2.3.1.4 Utilização de recursos naturais 44
2.3.1.5 Protagonismo local 45
2.3.1.6 Sistema de instituições e Poder Público (Descentralização) 47
2.3.1.7 Inovação tecnológica 49
2.3.1.8 Empreendedorismo 50
2.4 SISTEMAS PRODUTIVOS E INOVATIVOS LOCAIS 52
1 INTRODUÇÃO
Por tudo isto se justifica a pesquisa aqui proposta que reúne, de um lado, o
esforço da produção acadêmica na construção de conhecimento sobre um espaço
pouco estudado nos termos e na forma da metodologia proposta (oficina,
31
1
O Metaplan caracteriza-se pelas técnicas de moderação e de visualização móvel (fichas coloridas)
no trabalho com pequenos grupos. Foi desenvolvido a partir dos anos 70, por uma empresa de
consultoria alemã orientada para a capacitação de executivos de empresas – Metaplan GMBH. Esses
instrumentos foram desenvolvidos em uma época em que a sociedade passou a exigir maior espaço
para a participação nas tomadas de decisão e orientação dos processos segundo os desejos e
necessidades de todos os diferentes grupos envolvidos. Para assegurar essa maior demanda por
participação, foram desenvolvidos métodos e instrumentos que efetivamente pudessem viabilizar
esse propósito.
32
2 FUNDAMENTOS TEÓRICOS
Sobre este tema, Barquero (2000) salienta que as respostas aos desafios da
globalização são limitadas e que podem ser sintetizadas em duas estratégias
básicas: uma estratégia de desenvolvimento exógeno e de atração de inversões
externas, na qual as cidades e regiões possam competir entre si, e uma estratégia
35
2.2 REGIÃO
que o espaço podia conceber-se como aquele definido por um plano, por um campo
de forças ou por um agregado homogêneo. No entanto, uma vez que o enfoque
perrouxiano era puramente funcional, Palacios (1983) esclarece que é importante
que estas associações não se referem a critérios de divisão territorial, pois Perroux
se preocupou mais com a associação com a economia regional do que em extrair
dela uma política econômica para reformular conceitos de espaço e da região.
As regiões de Boudeville (1973 apud PALACIOS, 1983) são uma visão mais
ampliada da tese da causação acumulativa, com a introdução da variável espaço na
análise e com a abertura do círculo de causalidade em uma etapa final de difusão do
crescimento em direção às zonas menos favorecidas inicialmente (MYRDAL, 1960).
Nesse sentido, para Perroux (1967 apud PALACIOS, 1983), o espaço econômico é
somente um espaço matemático e abstrato e, para Boudeville (1973 apud
PALACIOS, 1983), o espaço econômico é uma realidade concreta, material e
humana, que agrega elementos geográficos contínuos e elementos espaciais com
fronteiras em comum.
entre espaço e região. Ou seja, o conceito de espaço foi formulado como sendo
equivalente ao conceito de região quando, na verdade, o espaço não existe por si só
e é dimensão e condição primária da existência da região (PALACIOS, 1983).
A Região da Serra Geral, que será analisada mais adiante, de acordo com os
estudos de Boudeville (1973, apud PALACIOS, 1983), é uma região plana ou
programa, uma vez que foi definida pelo Governo do Estado da Bahia em função de
critérios e objetivos específicos de política econômica para alcançar o máximo de
eficiência na implementação de programas e estratégias.
1998). O desenvolvimento local obedece a uma visão territorial (e não funcional) dos
processos de crescimento e mudança estrutural, que parte de uma hipótese de que
o território não é apenas um mero suporte físico dos objetos, atividades e processos
econômicos, mas também que é um agente de transformação territorial (AGNEW;
DUCAN, 1989; GIDDENS, 1991; ALBAGLI, 1999 apud CASSIOLATO; LASTRES,
2000).
2.3.1.1 Territorialidade
Becattini (1979 apud ZAVARO, 2005) afirma que o território não é tão
somente um marco da economia, mas, também, um recurso econômico. Para ele, a
qualidade do território é o que permite a uma tecnologia cruzar-se com uma
determinada cultura; às empresas se encontrarem em um ambiente específico; ao
mercado, traduzir a competência em cooperação; e à economia, mobilizar a
sociedade e as intenções de cada um de seus membros. Conseqüentemente, o
pensamento econômico que se prova da dimensão territorial, perde o encadeamento
que possibilita estas conexões (LARREA, 2003 apud ZAVARO, 2005).
41
d) os procedimentos;
De acordo com Boisier (2003 apud ARIAS, 2006, p. 41, tradução nossa), o
desenvolvimento local:
2
[…] se concentra y sustenta en la satisfacción de las necesidades humanas fundamentales, en la
generación de niveles crecientes de autodependencia y en la articulación orgánica de los seres
humanos con la naturaleza y la tecnología, de los procesos globales con los comportamientos locales,
de lo personal con lo social, de la planificación con la autonomía y de la Sociedad Civil con el Estado.
45
Dessa forma, terão maior capacidade para competir aqueles territórios que
possuem um sistema de instituições que lhes permitam produzir os bens públicos e
gerar as relações de cooperação entre os atores, os quais impulsionarão a
aprendizagem e a inovação.
2.3.1.8 Empreendedorismo
h) apoio dos governos locais, por meio de incentivos fiscais, marketing dos
produtos e criação de instituições de apoio;
3.1 CARACTERIZAÇÃO
Tabela 1 – Estado da Bahia – Região da Serra Geral – municípios, áreas, altitudes, coordenadas
geográficas e distância a Salvador – 2003
(continua)
Distância da
Municípios Área (km²) Altitude (m) Latitude Longitude
Capital (Km)
Aracatu 1.541,5 720 14º25'0'' 41º27'0'' 618
Brumado 2.174,5 454 14º12'0'' 41º40'0'' 654
Caculé 688,3 600 14º30'0'' 42º13'0'' 762
Caetité 2.306,4 830 14º04'0'' 42º29'0'' 757
Candiba 399,4 560 14º24'0'' 42º52'0'' 826
Condeúba 1.241,5 640 14º54'0'' 41º58'0'' 660
Contendas do Sincorá 865,3 291 13º46'0'' 41º02'0'' 452
Cordeiros 556,4 709 15º02'0'' 41º56'0'' 674
Dom Basílio 655,4 440 13º46'0'' 41º46'0'' 709
Guajeru 645,8 630 14º32'0'' 41º56'0'' 657
Guanambi 1.264,5 528 14º13'0'' 42º46'0'' 796
61
Tabela 1 – Estado da Bahia – Região da Serra Geral – municípios, áreas, altitudes, coordenadas
geográficas e distância a Salvador – 2003
(conclusão)
Distância da
Municípios Área (km²) Altitude (m) Latitude Longitude
Capital (Km)
Ibiassucê 383,5 600 14º16'0'' 42º17'0'' 733
Igaporã 775,0 850 13º46'0'' 42º43'0'' 802
Ituaçu 1.220,6 521 13º49'0'' 41º18'0'' 524
Jacaraci 1.246,4 850 14º51'0'' 42º26'0'' 719
Lagoa Real 1.003,2 519 14º02'0'' 42º08'0'' 731
Licínio de Almeida 788,3 860 14º41'0'' 42º30'0'' 744
Livramento N. Senhora 2.275,5 480 13º39'0'' 41º50'0'' 722
Maetinga 369,7 600 14º40'0'' 41º30'0'' 609
Malhada de Pedras 481,1 420 14º23'0'' 41º52'0'' 638
Mortugaba 672,9 850 15º01'0'' 42º22'0'' 743
Palmas de Monte Alto 2.787,6 600 14º16'0'' 43º03'0'' 839
Pindaí 718,1 600 14º29'0'' 42º41'0'' 830
Piripá 653,4 610 14º56'0'' 41º44'0'' 630
Presidente Jânio Quadros 1.332,2 680 14º41'0'' 41º41'0'' 639
Rio do Antônio 990,6 550 14º24'0'' 42º07'0'' 717
Sebastião Laranjeiras 2.011,4 536 14º34'0'' 42º57'0'' 908
Tanhaçu 1.346,7 440 14º01'0'' 41º14'0'' 499
Urandi 899,4 638 14º46'0'' 42º39'0'' 755
Tabela 2 – Estado da Bahia – Região da Serra Geral – tipologia climática, segundo Thornthwaite –
1998
(continua)
Município Tipo Climático
Aracatu Semi-Árido
Brumado Semi-Árido
Caculé Semi-Árido e Subúmido a Seco
Caetité Subúmido a Seco e Semi-Árido
Candiba Subúmido a Seco e Úmido a Subúmido
Condeúba Subúmido a Seco e Semi-Árido
Contendas do Sincorá Semi-Árido
Cordeiros Subúmido a Seco
Dom Basílio Semi-Árido
Guajeru Semi-Árido e Subúmido a Seco
Guanambi Semi-Árido e Subúmido a Seco
Ibiassucê Subúmido a Seco e Semi-Árido
Igaporã Subúmido a Seco e Semi-Árido
Ituaçu Semi-Árido e Subúmido a Seco
Jacaraci Subúmido a Seco e Úmido a Subúmido
Lagoa Real Semi-Árido e Subúmido a Seco
Licinio de Almeida Subúmido a Seco e Úmido a Subúmido
Livramento de Nossa Senhora Semi-Árido e Subúmido a Seco
Maetinga Subúmido a Seco e Semi-Árido
Malhada de Pedras Semi-Árido
Mortugaba Subúmido a Seco
Palmas de Monte Alto Semi-Árido e Subúmido a Seco
62
Tabela 2 – Estado da Bahia – Região da Serra Geral – tipologia climática, segundo Thornthwaite –
1998
(conclusão)
Município Tipo Climático
Pindai Subúmido a Seco
Piripá Subúmido a Seco e Semi-Árido
Presidente Jânio Quadros Semi-Árido e Subúmido a Seco
Rio do Antônio Semi-Árido e Subúmido a Seco
Sebastião Laranjeiras Semi-Árido e Subúmido a Seco
Tanhaçu Semi-Árido
Urandi Subúmido a Seco e Úmido a Subúmido
Tabela 3 – Estado da Bahia – Região da Serra Geral – ano de instalação, município de origem e
idade dos municípios – 2003
Idade
Municípios Ano de instalação Município de Origem
(anos)
Aracatu 1962 Brumado 44
Brumado 1877 Caetité 129
Caculé 1919 Caetité 87
Caetité 1810 Rio de Contas 196
Candiba 1962 Guanambi 44
Condeúba 1860 Caetité 146
Contendas do Sincorá 1961 Ituaçu 45
Cordeiros 1961 Condeúba 45
Dom Basílio 1962 Livramento N. Senhora 44
Guajeru 1986 Condeúba 20
Guanambi 1919 Palmas de Monte Alto 87
Ibiassucê 1962 Caculé 44
Igaporã 1960 Caetité 46
Ituaçu 1867 Mucugê 139
Jacaraci 1880 Caetité 126
Lagoa Real 1990 Caetité 16
Licínio de Almeida 1962 Jacaraci/Urandi 44
Livramento de N.Senhora 1921 Rio de Contas 85
Maetinga 1986 Pres. Jânio Quadros 20
Malhada de Pedras 1962 Brumado 44
Mortugaba 1961 Jacaraci 45
Palmas de Monte Alto 1840 Macaúbas 166
Pindaí 1962 Urandi 44
Piripá 1962 Cordeiros 44
Presidente Jânio Quadros 1961 Condeúba 45
Rio do Antonio 1962 Caculé 44
Sebastião Laranjeiras 1962 Palmas de Monte Alto 44
Tanhaçu 1961 Ituaçu 45
Urandi 1889 Caetité 117
sobre áreas rurais, e pela criação de novos municípios3 entre os períodos censitários
(SEI, 2003b).
3
Guajeru, Lagoa Real e Maetinga.
66
Tabela 4 – Grau de urbanização do Brasil, Bahia e Regiões Econômicas da Bahia – 1980 a 2000
Grau de Urbanização
Território
1980 1991 2000
Brasil 67,59 75,59 81,25
Bahia 49,29 59,12 67,12
RMS 96,02 96,99 98,42
Extremo Sul 27,23 61,54 73,27
Litoral Sul 49,35 56,61 68,01
Litoral Norte 55,98 64,68 67,12
Sudoeste 48,90 60,19 65,29
Paraguaçu 44,11 54,96 65,19
Baixo Médio São Francisco 37,21 54,49 59,78
Irecê 37,36 46,90 58,57
Recôncavo Sul 45,51 51,93 57,97
Oeste 30,56 43,34 53,82
Piemonte da Diamantina 30,82 39,92 51,23
Serra Geral 27,27 37,14 43,4
Médio São Francisco 28,86 36,18 42,96
Nordeste 26,40 33,60 41,48
Chapada Diamantina 19,84 27,30 36,13
Tabela 5 – Estado da Bahia – Região da Serra Geral – população, taxa de crescimento, taxa de mortalidade infantil e esperança de vida ao nascer – Censo
2000
População – 2000 Taxa Média de Taxa de
População Esperança de vida
Municípios População Crescimento Mortalidade
Urbana (%) Rural (%) urbana ao nascer (anos)
(1991-2000) (%) infantil (p/mil)
Estado da Bahia 13.070.250 67 33 8.772.348 1,08 45,6 67,67
Serra Geral 565.037 36 64 201.270 0,75 40,4 66,47
Aracatu 15.491 21 79 3.253 0,02 52,0 64,70
Brumado 61.670 66 34 40.702 0,85 52,0 67,10
Caculé 20.339 57 43 11.593 1,50 31,1 68,50
Caetité 45.090 52 48 23.447 1,24 31,1 68,50
Candiba 12.124 51 49 6.183 -0,44 31,1 69,01
Condeúba 18.047 35 65 6.316 0,09 52,0 65,80
Contendas do Sincorá 4.264 55 45 2.345 -1,23 60,4 61,20
Cordeiros 8.193 26 74 2.130 -2,91 52,0 65,20
Dom Basílio 10.427 15 85 1.564 0,78 26,4 65,20
Guajeru 12.836 13 87 1.669 4,68 52,0 68,70
Guanambi 71.728 75 25 53.796 1,01 31,1 66,90
Ibiassucê 12.828 31 69 3.977 0,85 31,1 68,10
Igaporã 14.557 49 51 7.133 0,39 31,1 67,20
Ituaçu 17.268 26 74 4.490 0,79 52,0 64,70
Jacaraci 13.520 27 73 3.650 -0,34 31,1 68,50
Lagoa Real 12.765 16 84 2.042 1,71 31,1 66,40
Licínio de Almeida 12.349 48 52 5.928 -1,47 31,1 68,50
Livramento de Nossa Senhora 38.025 44 56 16.731 1,15 26,4 65,20
Maetinga 13.686 14 86 1.916 3,13 52,0 65,50
Malhada de Pedras 8.426 28 72 2.359 1,65 52,0 65,20
Mortugaba 12.598 40 60 5.039 -0,27 31,1 68,50
Palmas de Monte Alto 20.099 33 67 6.633 -0,21 31,1 66,40
Pindaí 15.494 23 77 3.564 -0,75 31,1 68,20
Piripá 16.128 33 67 5.322 5,03 52,0 67,20
Presidente Jânio Quadros 17.045 17 83 2.898 2,13 52,0 65,20
Rio do Antônio 14.637 35 65 5.123 1,06 52,0 61,90
Sebastião Laranjeiras 9.283 39 61 3.620 0,24 31,1 66,90
Tanhaçu 20.044 35 65 7.015 1,02 52,0 64,70
Urandi 16.076 29 71 4.662 0,07 31,1 68,40
Fonte: Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (2006) e Ministério da Saúde (2006a).
68
Tabela 6 – Estado da Bahia – Região da Serra Geral – densidade demográfica – 1995 a 2006
Tabela 7 – Estado da Bahia – Região da Serra Geral – censo e estimativas da população – 1995 a 2005
Fonte: SEI (1996, 1997, 1998, 1999, 2000a, 2001, 2002a, 2003a, 2004, 2005, 2006) e Ministério da Saúde (2006a).
70
3.4 INFRA-ESTRUTURA
4
A Magnesita é uma empresa privada, de capital nacional, dedicada à mineração, produção e
comercialização de extensa linha de materiais refratários e prestação de serviços correlatos nas
áreas de sua especialidade, diretamente ou por intermédio de empresas sob seu controle. Possui
jazidas minerais em diversas regiões do País, mas é em Brumado onde ocorrem grandes reservas de
magnesita e talco, que ela desempenha sua principal atividade de mineradora.
72
Tabela 8 – Estado da Bahia – Região da Serra Geral – consumo de energia elétrica por classe (mwh) – 2002
Serviços e
Municípios Residencial Industrial Comércio Rural Próprio Total
Poderes Públicos
Estado da Bahia 2.764.829 2.248.997 1.715.953 1.420.843 723.686 15.737 8.890.044
Serra Geral 71.354 90.290 21.622 36.912 23.980 308 244.467
Aracatu 764 20 171 733 93 - 1.781
Brumado 12.449 68.579 4.957 5.987 1.297 134 93.404
Caculé 3.434 1.680 967 1.345 429 - 7.855
Caetité 6.084 5.526 2.306 3.385 1.022 3 18.326
Candiba 1.135 412 263 751 484 0 3.046
Condeúba 1.760 290 368 791 392 - 3.603
Contendas do Sincorá 565 29 137 308 2.306 - 3.345
Cordeiros 788 12 85 366 314 - 1.564
Dom Basílio 1.158 15 217 688 3.203 - 5.281
Guajeru 500 33 94 434 41 - 1.101
Guanambi 16.243 4.363 5.845 7.990 1.916 60 36.416
Ibiassucê 1.316 1.880 224 769 145 0 4.334
Igaporã 1.285 590 303 880 560 1 3.620
Ituaçu 1.892 316 355 821 725 - 4.109
Jacaraci 1.130 38 270 458 464 - 2.359
Lagoa Real 565 75 142 638 772 - 2.193
Licínio de Almeida 1.523 208 285 773 435 28 3.252
Livramento Nossa Senhora 5.797 334 1.613 1.601 3.261 19 12.624
Maetinga 458 17 109 568 93 4 1.249
Malhada de Pedras 609 295 93 689 45 - 1.731
Mortugaba 1.216 125 303 479 382 - 2.505
Palmas de Monte Alto 1.253 67 296 900 428 - 2.944
Palmeiras 1.182 129 308 743 437 6 2.804
Pindaí 939 23 241 663 1.005 - 2.872
Piripá 1.105 10 179 413 180 - 1.888
Presidente Jânio Quadros 759 16 179 333 164 31 1.482
Rio do Antônio 1.303 95 320 992 195 14 2.919
Sebastião Laranjeiras 933 53 166 726 630 - 2.508
Tanhaçu 1.953 230 492 1.069 2.146 8 5.898
Urandi 1.255 4.830 334 621 416 - 7.456
Fonte: Sei (2004).
73
Tabela 9 – Estado da Bahia – Região da Serra Geral – consumo de energia elétrica por classe (mwh) – 2002
Serviços e Poderes
Municípios Residencial Industrial Comércio Rural Próprio Total
Públicos
Estado da Bahia 2.711.477 17.344 235.100 51.986 132.571 398 3.148.876
Serra Geral 86.322 957 9.478 4.120 16.712 17 117.606
Aracatu 1.008 5 134 72 217 - 1.436
Brumado 13.907 124 1.800 451 973 5 17.260
Caculé 4.221 63 502 166 308 - 5.260
Caetité 7.208 81 735 217 1.329 1 9.571
Candiba 1.770 18 156 55 581 1 2.581
Condeúba 2.508 20 199 97 543 - 3.367
Contendas do Sincorá 862 5 81 35 67 - 1.050
Cordeiros 1.060 4 79 58 465 - 1.666
Dom Basílio 1.605 7 156 121 474 - 2.363
Guajeru 831 7 56 33 73 - 1.000
Guanambi 15.286 224 1.768 312 1.955 2 19.547
Ibiassucê 1.953 43 212 93 154 - 2.455
Igaporã 2.217 22 154 138 828 1 3.360
Ituaçu 2.285 28 246 108 665 - 3.332
Jacaraci 1.603 15 131 83 667 - 2.499
Lagoa Real 1.039 7 109 103 1.062 - 2.320
Licínio de Almeida 2.057 42 184 100 675 1 3.059
Livramento de Nossa Senhora 7.269 60 892 318 628 2 9.169
Maetinga 665 3 84 56 252 1 1.061
Malhada de Pedras 931 10 78 76 179 - 1.274
Mortugaba 1.560 26 186 667 2 - 2.441
Palmas de Monte Alto 1.985 16 221 131 533 - 2.886
Pindaí 1.654 14 184 103 1.092 - 3.047
Piripá 1.515 7 126 54 241 - 1.943
Presidente Jânio Quadros 1.147 8 127 48 529 1 1.860
Rio do Antônio 2.016 25 208 121 341 1 2.712
Sebastião Laranjeiras 1.452 20 134 78 279 - 1.963
Tanhaçu 2.927 31 330 138 965 1 4.392
Urandi 1.781 22 206 88 635 - 2.732
Tabela 10 – Estado da Bahia – Região da Serra Geral – economias de água faturada – 2002
Números de Números de
Municípios Economias
Municípios Economias
Estado da Bahia 2.206.173 Ituaçu 1.549
Serra Geral 67.697 Jacaraci 677
Aracatu 1.052 Licínio de Almeida 948
Brumado 12.330 Livramento de N.Senhora 3.869
Caculé 3.925 Maetinga 725
Caetité 7.217 Malhada de Pedras 745
Candiba 2.290 Mortugaba 1.572
Condeúba 1.915 Palmas de Monte Alto 1.951
Contendas do Sincorá 644 Pindaí 912
Cordeiros 546 Piripá 0
Guajeru 725 Presidente Jânio Quadros 1.181
Guanambi 16.870 Rio do Antônio 2.220
Ibiassucê 1.816 Tanhaçu 2.018
Tabela 11 – Estado da Bahia – Região da Serra Geral – capacidade das principais barragens,
represas e açudes – 2004
(continua)
Barragens,
Bacia Capacidade
Represas, e Rio Barrado Municípios Abrangidos
Hidrográfica (1.000m3)
Açudes
Estreito São Francisco Rio Verde Pequeno Urandi, Espinosa 75.864
Ceraíma São Francisco Rio Carnaíba de Dentro Guanambi 58.000
Mandiroba II São Francisco Rio Mandiroba Sebastião Laranjeiras 1.900
Riacho do Paulo Contas Rio de Contas Livramento de N. Senhora 53.800
Truvisco Contas Rio do Salto Caculé, Licínio de Almeida 40.000
Várzea de Dentro Contas Rio Taquari/Vereda Livramento de N. Senhora 10.000
Rio do Antônio Contas Rio do Antônio Brumado 9.500
Jurema Contas Rio Taquari/Vereda Livramento de N. Senhora 9.000
Champrão Contas Rio Condeúba Condeúba 5.982
Jacaré Contas Rio de Contas Ibiassucê 5.500
Patos Contas Rio Taquari/Vereda Livramento de N. Senhora 2.500
Tábua II Contas Rio Jiquitaí Ibiassucê 2.006
Saco de Barro Contas Rio Taquari/Vereda Livramento de N. Senhora 2.000
Comocoxico Contas Riacho Paiol Caculé 1.500
Pau d'água Contas Rio Taquari/Vereda Livramento de N. Senhora 1.500
Umbuzeiro Contas Córrego do Pereira Presidente Jânio Quadros 1.387
Mocambo Contas Rio do Antônio Caculé 850
Barreiro Contas Riacho do Barreiro Caculé 830
76
Tabela 11 – Estado da Bahia – Região da Serra Geral – capacidade das principais barragens,
represas e açudes – 2004
(conclusão)
Barragens,
Bacia Rio Barrado Capacidade
Represas, e Municípios Abrangidos
Hidrográfica (1.000m3)
Açudes
Riacho Engenho
Jardim Contas Presidente Jânio Quadros 800
Velho
Maetinga Contas Santo Antônio Maetinga 700
Panela Contas Riacho Panela Presidente Jânio Quadros 650
Mergulhão Contas Riacho Mergulhão Presidente Jânio Quadros 630
Guajeru Contas Riacho Riachão Condeúba 420
Lagoa do Barro Contas Lagoa do Barro Caetité 350
Barreiro Contas Riacho Vereda Silva Piripá 340
No que diz respeito à frota da região, no ano de 2004 havia 51.513 veículos
cadastrados, segundo dados da SEI (2006b), estando em Guanambi a maior
concentração, com 28,96% do total, ou 14.919 veículos. Os municípios com mais de
1.000 veículos cadastrados, além de Guanambi, são: Brumado, Livramento de
Nossa Senhora, Caetité, Caculé, Dom Basílio e Urandi que, juntamente com
Guanambi, respondiam por 79,25% de todos os veículos da região (Tabela 12).
77
Tabela 12 – Estado da Bahia – Região da Serra Geral – veículos cadastrados por tipo – 2004
5 6
Municípios Total Automóvel Camioneta Caminhão Ônibus Moto Outros
Serra Geral 51.513 16.779 8.030 3.947 511 20.290 1.956
Aracatu 463 124 72 49 9 196 13
Brumado 11.769 4.393 1.356 1.037 136 4.292 555
Caculé 2.177 639 366 216 13 843 100
Caetité 4.657 1.984 937 367 32 1.157 180
Candiba 730 278 138 37 9 241 27
Condeúba 898 340 146 97 29 255 31
Contendas do Sincorá 103 32 16 3 0 46 6
Cordeiros 335 92 54 19 11 150 9
Dom Basílio 1.138 178 80 141 8 722 9
Guajeru 89 23 14 5 4 38 5
Guanambi 14.919 4.834 2.438 1.019 100 5.884 644
Ibiassucê 648 178 90 51 2 311 16
Igaporã 717 226 201 74 9 174 33
Ituaçu 700 164 125 104 5 253 49
Jacaraci 384 119 69 23 12 148 13
Lagoa Real 289 74 77 19 8 106 5
Licínio de Almeida 870 279 106 82 12 368 23
Livramento de N. Senhora 4.943 1.150 703 220 32 2.737 101
Maetinga 158 42 22 14 6 72 2
Malhada de Pedras 460 101 54 39 10 238 18
Mortugaba 595 213 86 35 3 246 12
Palmas de Monte Alto 784 232 190 31 9 318 4
Pindaí 457 130 75 17 11 212 12
Piripá 406 133 52 39 10 158 14
Presidente Jânio Quadros 226 51 60 17 2 86 10
Rio do Antônio 341 108 90 31 1 101 10
Sebastião Laranjeiras 244 65 43 5 8 118 5
Tanhaçu 790 244 176 89 12 237 32
Urandi 1.223 353 194 67 8 583 18
5
Caminhão + caminhão trator
6
Com menos de 1% de representatividade os tipos: reboque, trator de rodas, micro ônibus e
motoneta foram incluídos em "outros".
78
Tabela 13 – Estado da Bahia – Região da Serra Geral – terminais telefônicos em serviço – 2002
TERMINAIS TERMINAIS EM
MUNICÍPIOS MUNICÍPIOS
EM SERVIÇOS SERVIÇOS
Serra Geral 36.486 Jacaraci 673
Aracatu 389 Lagoa Real 292
Brumado 5.020 Licínio de Almeida 788
Caculé 1.987 Livramento de Nossa Senhora 2.589
Caetité 3.484 Maetinga 325
Candiba 684 Malhada de Pedras 261
Condeúba 798 Mortugaba 535
Contendas do Sincorá 389 Palmas de Monte Alto 713
Cordeiros 357 Pindaí 357
Dom Basílio 277 Piripá 481
Guajeru 294 Presidente Jânio Quadros 321
Guanambi 10.670 Rio do Antônio 629
Ibiassucê 500 Sebastião Laranjeiras 572
Igaporã 663 Tanhaçu 1.076
Ituaçu 684 Urandi 678
No que se refere ao IDH-M, apesar das limitações que apresenta para captar
diferenças efetivas de qualidade de vida, este ainda é o índice mais amplamente
utilizado entre os índices sociais criados para medir o desenvolvimento humano que
considera três aspectos básicos para sua análise.
IDH de países. Esse indicador mostra a quantidade de anos que uma pessoa
nascida naquela localidade, em um ano de referência, deve viver.
Tabela 14 – Estado da Bahia – Região da Serra Geral – IDH-M dos municípios – 1970 a 2000
Fonte: Ipea (2006) e Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD, 2003).
apresenta os números da região da Serra Geral que, também, para esse indicador,
está abaixo da média baiana.
(continua)
IDE IDS
MUNICÍPIO RANKING
VALOR RANKING BAHIA VALOR
BAHIA
Aracatu 4.988,31 253 4.922,24 401
Brumado 5.016,99 25 5.056,78 55
Caculé 4.992,97 93 5.020,68 107
Caetité 4.998,52 48 5.039,81 79
Candiba 4.987,73 315 4.988,98 194
Condeúba 4.989,96 159 4.968,01 284
Contendas do Sincorá 4.987,51 339 4.997,52 167
Cordeiros 4.987,82 303 4.956,99 323
Dom Basílio 4.988,34 249 4.972,66 264
Guajeru 4.986,84 395 4.914,49 408
Guanambi 5.009,91 28 5.104,10 30
Ibiassucê 4.988,56 229 4.974,95 253
Igaporã 4.988,34 250 4.952,02 343
Ituaçu 4.989,57 174 4.956,71 326
Jacaraci 4.988,73 217 4.966,76 289
Lagoa Real 4.987,39 348 4.902,27 412
Licínio de Almeida 4.988,37 247 5.002,41 156
Livramento de Nossa Senhora 4.997,88 49 5.026,24 96
Maetinga 4.986,86 391 4.911,73 410
Malhada de Pedras 4.987,72 317 4.980,05 232
Mortugaba 4.987,82 304 4.977,75 240
Palmas de Monte Alto 4.989,76 168 4.960,53 310
Pindaí 4.987,89 299 4.945,83 361
84
ÍNDICE VALOR
IDE 4.965,38
IDS 4.941,87
INF 4.964,05
Índice de Produto Municipal (IPM) 4.961,28
Índice de Qualificação de Mão-de-Obra (IQM) 4.970,83
Índice de Renda Média dos Chefes de Família (IRMCF) 4.958,05
Índice do Nível de Educação (INE) 4.937,41
Índice do Nível de Saúde (INS) 4.959,94
Índice dos Serviços Básicos (ISB) 4.912,24
Os dados a seguir apresentam a região da Serra Geral como uma das que
possuem um maior número de analfabetos com mais de quinze anos de idade.
Considerando-se a média da Bahia (23,15%) e do Brasil (13,63%) referentes ao ano
de 2000, somente o município de Guanambi possui taxa aproximada a do Estado,
com 23,06% de analfabetos com mais quinze anos de idade, conforme o Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES, 2006).
85
Uma análise importante a ser feita em relação aos dados apresentados é que,
apesar da zona rural possuir 817 estabelecimentos a mais que a zona urbana,
86
responde por apenas 69% das matrículas iniciais. E, com um esforço maior para a
diminuição do analfabetismo infantil da zona rural, possui 722 (252%) mais docentes
que na zona urbana. De qualquer forma, mesmo que a alfabetização seja alta, a
escolaridade da população da região da Serra Geral ainda é pequena.
Tabela 17– Estado da Bahia – Região da Serra Geral – educação infantil – 2004
ESTABELECIMENTOS DE ENSINO
ZONA
TIPOLOGIA QUANTIDADE MATRÍCULAS INICIAIS DOCENTES
Estadual 1 125 6
URBANA Municipal 117 10.439 476
Particular 40 2.042 154
Estadual - - -
RURAL Municipal 934 7.169 1.198
Particular 2 123 10
TOTAL 1.094 19.898 1.844
Tabela 19 – Estado da Bahia – Região da Serra Geral – educação no ensino médio – 2004
Tabela 20 – Estado da Bahia – Região da Serra Geral – educação de jovens e adultos – 2004
Para o ensino superior, a região da Serra Geral conta com três campi da
Universidade Estadual da Bahia (UNEB) em Guanambi, Brumado e Caetité e com
duas faculdades particulares (Guanambi e Brumado) que, juntas, oferecem 2.165
vagas, conforme as Tabelas 21 e 22 (SEI, 2005; UNEB, 2006; INSTITUTO
NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA,
2006). Para uma população estimada em 2005 de 589.893 habitantes, esse número
representa 272 pessoas para cada vaga oferecida pelas respectivas instituições de
ensino.
Tabela 21 – Estado da Bahia – região da Serra Geral – vagas oferecidas por localização e cursos das faculdades que pertencem à estrutura das
Universidades Públicas – 2006
7
Bacharelado.
8
Bacharelado.
9
Licenciatura plena, turno integral.
10
Licenciatura plena
11
Licenciatura plena
12
Licenciatura plena
13
Bacharelado
14
Licenciatura plena
15
Licenciatura plena
16
Licenciatura plena
17
Licenciatura plena
18
Licenciatura plena
19
Licenciatura plena
91
Tabela 22 – Estado da Bahia – Região da Serra Geral – instituições particulares de ensino superior – 2006
Vagas
autorizadas Total de
Municípios IES Cursos
vagas
Diurno Noturno
20
Guanambi Faculdade de Guanambi Administração Financeira 45 45 90
21
Guanambi Faculdade de Guanambi Gestão de Negócios 45 45 90
22
Guanambi Faculdade de Guanambi Gestão de Sistemas de Informação 45 45 90
23
Guanambi Faculdade de Guanambi Ciências Contábeis 90 90 180
24
Guanambi Faculdade de Guanambi Direito 100 100 200
25
Guanambi Faculdade de Guanambi Enfermagem 200 - 200
26
Guanambi Faculdade de Guanambi Normal Superior - Magistério da Educação Infantil 50 50 100
Normal Superior – Magistério Anos Iniciais Ensino
Guanambi Faculdade de Guanambi 27 50 50 100
Fundamental
28
Guanambi Faculdade de Guanambi Turismo Licenciado 45 45 90
29
Brumado Faculdade de Tecnologia de Brumado (FAB) Superior de Tecnologia de Marketing em Vendas 50 100 150
Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos
Brumado FAB 30 50 100 150
Humanos
Superior de Tecnologia em Gestão de Sistemas de
Brumado FAB 31 50 100 150
Informação
Total 820 770 1.590
Fonte: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa Educacionais Anísio Teixeira (INEP, 2006).
20
Bacharelado.
21
Bacharelado.
22
Bacharelado.
23
Bacharelado
24
Bacharelado.
25
Bacharelado.
26
Licenciatura plena.
27
Licenciatura plena.
28
Bacharelado.
29
Tecnólogo.
30
Tecnólogo.
31
Tecnólogo.
92
Tabela 23 – Estado da Bahia – Região da Serra Geral – estabelecimentos que ministram a educação infantil – 2004
Número de Estabelecimentos
Estado da Bahia, Região
Urbana Rural
Econômica e Municípios Total
Federal Estadual Municipal Particular Federal Estadual Municipal Particular
Estado da Bahia 13.572 - 64 2.387 1.879 - 3 9.197 42
Serra Geral 1.094 - 1 117 40 - - 934 2
Aracatu 43 - - 5 - - - 38 -
Brumado 32 - - 14 8 - - 9 1
Caculé 34 - - 10 1 - - 23 -
Caetité 134 - - 9 4 - - 121 -
Candiba 20 - - 4 - - - 16 -
Condeúba 58 - - 2 1 - - 55 -
Contendas do Sincorá 12 - - 1 - - - 11 -
Cordeiros 23 - - 2 - - - 21 -
Dom Basílio 50 - - 1 1 - - 48 -
Guajeru 3 - - 1 1 - - 1 -
Guanambi 113 - 1 22 14 - - 76 -
Ibiassucê 26 - - - - - - 26 -
Igaporã 18 - - 1 1 - - 16 -
Ituaçu 4 - - 2 - - - 2 -
Jacaraci 34 - - 5 - - - 29 -
Lagoa Real 4 - - 1 - - - 3 -
Licínio de Almeida 42 - - 4 - - - 38 -
Livramento de Nossa Senhora 15 - - 5 2 - - 8 -
Maetinga 1 - - 1 - - - - -
Malhada de Pedras 26 - - 1 - - - 25 -
Mortugaba 35 - - 3 1 - - 31 -
Palmas de Monte Alto 66 - - 5 2 - - 59 -
Pindaí 58 - - 5 1 - - 51 1
Piripá 2 - - - - - - 2 -
Presidente Jânio Quadros 52 - - 1 - - - 51 -
Rio do Antônio 39 - - 2 - - - 37 -
Sebastião Laranjeiras 28 - - 2 - - - 26 -
Tanhaçu 76 - - 5 3 - - 68 -
Urandi 46 - - 3 - - - 43 -
Tabela 24 – Estado da Bahia – Região da Serra Geral – matrícula inicial na educação infantil – 2004
Matrícula Inicial
Estado da Bahia, Região Urbana Rural
Econômica e Municípios Total
Federal Estadual Municipal Particular Federal Estadual Municipal Particular
Estado da Bahia 478.278 - 8.283 210.199 120.652 - 219 136.495 2.430
Serra Geral 19.898 - 125 10.439 2.042 - - 7.169 123
Aracatu 483 - - 223 - - - 260 -
Brumado 2.127 - - 1.241 536 - - 277 73
Caculé 744 - - 622 11 - - 111 -
Caetité 1.959 - - 933 192 - - 834 -
Candiba 438 - - 336 - - - 102 -
Condeúba 800 - - 360 37 - - 403 -
Contendas do Sincorá 182 - - 126 - - - 56 -
Cordeiros 417 - - 318 - - - 99 -
Dom Basílio 517 - - 111 34 - - 372 -
Guajeru 146 - - 116 18 - - 12 -
Guanambi 3.492 - 125 2.176 832 - - 359 -
Ibiassucê 241 - - - - - - 241 -
Igaporã 771 - - 453 64 - - 254 -
Ituaçu 208 - - 171 - - - 37 -
Jacaraci 551 - - 339 - - - 212 -
Lagoa Real 129 - - 60 - - - 69 -
Licínio de Almeida 540 - - 276 - - - 264 -
Livramento de Nossa Senhora 918 - - 442 91 - - 385 -
Maetinga 117 - - 117 - - - - -
Malhada de Pedras 155 - - 67 - - - 88 -
Mortugaba 422 - - 238 50 - - 134 -
Palmas de Monte Alto 456 - - 203 47 - - 206 -
Pindaí 620 - - 258 52 - - 260 50
Piripá 373 - - - - - - 373 -
Presidente Jânio Quadros 431 - - 172 - - - 259 -
Rio do Antônio 404 - - 154 - - - 250 -
Sebastião Laranjeiras 435 - - 147 - - - 288 -
Tanhaçu 1.018 - - 395 78 - - 545 -
Urandi 804 - - 385 - - - 419 -
Tabela 25 – Estado da Bahia – Região da Serra Geral – docentes em exercício na educação infantil e classes de alfabetização – 2003
Tabela 26 – Estado da Bahia – Região da Serra Geral – estabelecimentos que ministram ensino fundamental – 2004
Número de Estabelecimentos
Estado da Bahia, Região
Econômica e Municípios Urbana Rural
Total
Federal Estadual Municipal Particular Federal Estadual Municipal Particular
Estado da Bahia 22.381 1 1.420 3.401 1.592 - 106 15.810 51
Serra Geral 1.718 0 70 138 40 0 2 1.466 2
Aracatu 68 - 1 6 - - - 61 -
Brumado 79 - 8 12 8 - 1 50 -
Caculé 47 - 3 8 1 - - 34 1
Caetité 154 - 5 8 6 - - 135 -
Candiba 22 - 3 3 - - - 16 -
Condeúba 60 - 1 2 1 - - 56 -
Contendas do Sincorá 16 - 2 3 - - - 11 -
Cordeiros 30 - 1 2 - - - 27 -
Dom Basílio 56 - - 1 1 - - 54 -
Guajeru 10 - 1 2 1 - - 6 -
Guanambi 124 - 11 22 13 - - 78 -
Ibiassucê 33 - 2 1 - - - 30 -
Igaporã 31 - 2 6 1 - - 22 -
Ituaçu 81 - 1 5 - - - 75 -
Jacaraci 36 - 2 6 - - - 28 -
Lagoa Real 51 - 1 4 - - - 46 -
Licínio de Almeida 50 - 3 3 - - 1 43 -
Livramento de Nossa Senhora 140 - 5 4 2 - - 129 -
Maetinga 34 - 1 1 - - - 32 -
Malhada de Pedras 35 - - 3 - - - 32 -
Mortugaba 46 - 1 7 1 - - 36 1
Palmas de Monte Alto 88 - 2 6 2 - - 78 -
Pindaí 72 - 2 6 1 - - 63 -
Piripá 54 - 1 2 - - - 51 -
Presidente Jânio Quadros 75 - 1 2 - - - 72 -
Rio do Antônio 50 - 2 4 - - - 44 -
Sebastião Laranjeiras 31 - 2 2 - - - 27 -
Tanhaçu 85 - 2 6 2 - - 75 -
Urandi 60 - 4 1 - - - 55 -
Tabela 27 – Estado da Bahia – Região da Serra Geral – matrícula inicial no ensino fundamental – 2004
Matrícula inicial
Estado da Bahia, Região Matrícula Urbana Rural
Econômica e Municípios inicial
Federal Estadual Municipal Particular Federal Estadual Municipal Particular
Estado da Bahia 3.079.584 477 606.875 1.218.520 192.158 - 19.042 1.038.967 3.545
Serra Geral 129.835 - 18.994 49.532 3.620 - 243 57.274 172
Aracatu 4.169 - 298 853 - - - 3.018 -
Brumado 13.795 - 1.838 5.840 940 - 123 5.054 -
Caculé 4.571 - 989 2.280 105 - - 1.120 77
Caetité 10.101 - 1.967 2.021 481 - - 5.632 -
Candiba 2.577 - 837 1.503 - - - 237 -
Condeúba 4.244 - 403 1.723 26 - - 2.092 -
Contendas do Sincorá 1.053 - 355 454 - - - 244 -
Cordeiros 2.057 - 132 1.075 - - - 850 -
Dom Basílio 2.143 - - 331 31 - - 1.781 -
Guajeru 1.977 - 428 685 54 - - 810 -
Guanambi 15.956 - 4.335 8.545 1.461 - - 1.615 -
Ibiassucê 2.048 - 461 960 - - - 627 -
Igaporã 3.671 - 591 762 124 - - 2.194 -
Ituaçu 4.562 - 81 1.684 - - - 2.797 -
Jacaraci 2.532 - 361 1.447 - - - 724 -
Lagoa Real 3.430 - 90 1.385 - - - 1.955 -
Licínio de Almeida 2.878 - 618 907 - - 120 1.233 -
Livramento de Nossa Senhora 8.597 - 1.661 1.422 207 - - 5.307 -
Maetinga 2.978 - 48 1.678 - - - 1.252 -
Malhada de Pedras 2.082 - - 1.142 - - - 940 -
Mortugaba 2.816 - 396 1.190 11 - - 1.124 95
Palmas de Monte Alto 5.500 - 310 2.193 80 - - 2.917 -
Pindaí 3.891 - 403 2.182 34 - - 1.272 -
Piripá 3.824 - 75 1.172 - - - 2.577 -
Presidente Jânio Quadros 2.999 - 187 1.446 - - - 1.366 -
Rio do Antônio 3.146 - 428 1.401 - - - 1.317 -
Sebastião Laranjeiras 3.093 - 503 706 - - - 1.884 -
Tanhaçu 5.472 - 324 2.373 66 - - 2.709 -
Urandi 3.673 - 875 172 - - - 2.626 -
Tabela 28 – Estado da Bahia – Região da Serra Geral – docentes em exercício no ensino fundamental – 2004
Número de Docentes
Estado da Bahia, Região Urbana Rural
Total
Econômica e Municípios
Federal Estadual Municipal Particular Federal Estadual Municipal Particular
Estado da Bahia 131.561 56 24.831 45.699 14.039 - 956 45.715 265
Serra Geral 6.287 - 790 2.095 298 - 8 3.084 12
Aracatu 196 - 12 48 - - - 136 -
Brumado 588 - 88 230 62 - 6 202 -
Caculé 220 - 46 93 19 - - 56 6
Caetité 539 - 95 72 46 - - 326 -
Candiba 119 - 26 71 - - - 22 -
Condeúba 197 - 19 82 4 - - 92 -
Contendas do Sincorá 49 - 12 21 - - - 16 -
Cordeiros 101 - 4 52 - - - 45 -
Dom Basílio 150 - - 17 4 - - 129 -
Guajeru 111 - 27 31 1 - - 52 -
Guanambi 669 - 152 313 113 - - 91 -
Ibiassucê 79 - 12 33 - - - 34 -
Igaporã 209 - 27 43 11 - - 128 -
Ituaçu 237 - 12 79 - - - 146 -
Jacaraci 164 - 14 86 - - - 64 -
Lagoa Real 177 - 10 65 - - - 102 -
Licínio de Almeida 173 - 31 44 - - 2 96 -
Livramento de Nossa Senhora 400 - 67 53 16 - - 264 -
Maetinga 86 - 1 37 - - - 48 -
Malhada de Pedras 103 - - 62 - - - 41 -
Mortugaba 150 - 19 62 2 - - 61 6
Palmas de Monte Alto 266 - 11 82 7 - - 166 -
Pindaí 211 - 17 97 3 - - 94 -
Piripá 150 - 4 35 - - - 111 -
Presidente Jânio Quadros 132 - 5 48 - - - 79 -
Rio do Antônio 170 - 24 62 - - - 84 -
Sebastião Laranjeiras 197 - 18 65 - - - 114 -
Tanhaçu 269 - 7 105 10 - - 147 -
Urandi 175 - 30 7 - - - 138 -
Fonte: SEI (2005).
98
Tabela 29 – Estado da Bahia – Região da Serra Geral – estabelecimentos que ministram ensino médio – 2004
Número de Docentes
Estado da Bahia, Região Urbana Rural
Total
Econômica e Municípios
Federal Estadual Municipal Particular Federal Estadual Municipal Particular
Estado da Bahia 1.490 9 786 152 358 4 52 121 8
Serra Geral 73 - 36 15 9 1 2 10 -
Aracatu 2 - 1 1 - - - - -
Brumado 6 - 3 - 3 - - - -
Caculé 1 - 1 - - - - - -
Caetité 4 - 2 - 1 - 1 - -
Candiba 2 - 1 1 - - - - -
Condeúba 2 - 1 - - - - 1 -
Contendas do Sincorá 1 - - 1 - - - - -
Cordeiros 1 - 1 - - - - - -
Dom Basílio 2 - 1 1 - - - - -
Guajeru 1 - 1 - - - - - -
Guanambi 11 - 4 2 4 1 - - -
Ibiassucê 1 - 1 - - - - - -
Igaporã 1 - 1 - - - - - -
Ituaçu 3 - 1 - - - - 2 -
Jacaraci 2 - 1 1 - - - - -
Lagoa Real 2 - 1 1 - - - - -
Licínio de Almeida 3 - 1 - - - 1 1 -
Livramento de Nossa Senhora 9 - 2 - 1 - - 6 -
Maetinga 2 - 1 1 - - - - -
Malhada de Pedras 1 - 1 - - - - - -
Mortugaba 1 - 1 - - - - - -
Palmas de Monte Alto 2 - 1 1 - - - - -
Pindaí 3 - 1 2 - - - - -
Piripá 1 - 1 - - - - - -
Presidente Jânio Quadros 2 - 1 1 - - - - -
Rio do Antônio 2 - 2 - - - - - -
Sebastião Laranjeiras 2 - 1 1 - - - - -
Tanhaçu 2 - 1 1 - - - - -
Urandi 1 - 1 - - - - - -
Tabela 30 – Estado da Bahia – Região da Serra Geral – matrícula inicial no ensino médio – 2004
Matrícula inicial
Estado da Bahia, Região Urbana Rural
Total
Econômica e Municípios
Federal Estadual Municipal Particular Federal Estadual Municipal Particular
Estado da Bahia 744.301 3.040 617.922 35.404 53.047 848 13.900 19.221 919
Serra Geral 31.377 - 25.321 3.252 742 219 269 1.574 -
Aracatu 716 - 678 38 - - - - -
Brumado 4.571 - 4.297 - 274 - - - -
Caculé 985 - 985 - - - - - -
Caetité 2.103 - 1.808 - 192 - 103 - -
Candiba 634 - 566 68 - - - - -
Condeúba 1.049 - 948 - - - - 101 -
Contendas do Sincorá 227 - - 227 - - - - -
Cordeiros 580 - 580 - - - - - -
Dom Basílio 577 - 406 171 - - - - -
Guajeru 396 - 396 - - - - - -
Guanambi 5.379 - 4.387 558 215 219 - - -
Ibiassucê 502 - 502 - - - - - -
Igaporã 786 - 786 - - - - - -
Ituaçu 1.113 - 732 - - - - 381 -
Jacaraci 663 - 106 557 - - - - -
Lagoa Real 606 - 102 504 - - - - -
Licínio de Almeida 709 - 396 - - - 166 147 -
Livramento de Nossa Senhora 2.215 - 1.209 - 61 - - 945 -
Maetinga 351 - 109 242 - - - - -
Malhada de Pedras 435 - 435 - - - - - -
Mortugaba 725 - 725 - - - - - -
Palmas de Monte Alto 868 - 806 62 - - - - -
Pindaí 1.034 - 779 255 - - - - -
Piripá 755 - 755 - - - - - -
Presidente Jânio Quadros 656 - 553 103 - - - - -
Rio do Antônio 469 - 469 - - - - - -
Sebastião Laranjeiras 576 - 380 196 - - - - -
Tanhaçu 1.111 - 840 271 - - - - -
Urandi 586 - 586 - - - - - -
Fonte: SEI (2005).
100
Tabela 31 – Estado da Bahia – Região da Serra Geral – docentes em exercício no ensino médio regular e médio profissionalizante – 2003
Número de Docentes
Estado da Bahia, Região
Total Urbana Rural
Econômica e Municípios
Federal Estadual Municipal Particular Federal Estadual Municipal Particular
Estado da Bahia 30.105 309 21.114 1.877 5.155 46 528 969 107
Serra Geral 1.146 - 762 175 96 10 14 89 -
Aracatu 24 - 17 7 - - - - -
Brumado 158 - 124 - 34 - - - -
Caculé 49 - 49 - - - - - -
Caetité 74 - 48 - 26 - - - -
Candiba 24 - 15 9 - - - - -
Condeúba 38 - 30 - - - - 8 -
Contendas do Sincorá 8 - - 8 - - - - -
Cordeiros 16 - 9 7 - - - - -
Dom Basílio 18 - 9 9 - - - - -
Guajeru 23 - 23 - - - - - -
Guanambi 225 - 170 20 25 10 - - -
Ibiassucê 13 - 13 - - - - - -
Igaporã 15 - 15 - - - - - -
Ituaçu 8 - 8 - - - - - -
Jacaraci 24 - - 24 - - - - -
Lagoa Real 18 - 10 8 - - - - -
Licínio de Almeida 64 - 26 - - - 14 24 -
Livramento de Nossa Senhora 92 - 24 - 11 - - 57 -
Maetinga 12 - - 12 - - - - -
Malhada de Pedras 11 - - 11 - - - - -
Mortugaba 36 - 36 - - - - - -
Palmas de Monte Alto 28 - 18 10 - - - - -
Pindaí 16 - 16 - - - - - -
Piripá 18 - 18 - - - - - -
Presidente Jânio Quadros 29 - 17 12 - - - - -
Rio do Antônio 38 - 30 8 - - - - -
Sebastião Laranjeiras 28 - 10 18 - - - - -
Tanhaçu 30 - 18 12 - - - - -
Urandi 9 - 9 - - - - - -
Tabela 32 – Estado da Bahia – Região da Serra Geral – estabelecimentos que ministram a educação de jovens e adultos – 2004
Número de Estabelecimentos
Estado da Bahia, Região Econômica Urbana Rural
Total
e Municípios
Federal Estadual Municipal Particular Federal Estadual Municipal Particular
Estado da Bahia 4.228 - 988 1.070 22 - 41 2.104 3
Serra Geral 257 - 42 38 1 - - 176 -
Aracatu 10 - - - - - - 10 -
Brumado 5 - 4 1 - - - - -
Caculé 5 - 2 3 - - - - -
Caetité 35 - 4 5 - - - 26 -
Candiba 1 - 1 - - - - - -
Condeúba 2 - 1 1 - - - - -
Contendas do Sincorá - - - - - - - - -
Cordeiros 6 - 1 - - - - 5 -
Dom Basílio 41 - - 1 - - - 40 -
Guajeru 2 - 1 1 - - - - -
Guanambi 12 - 7 4 1 - - - -
Ibiassucê 1 - 1 - - - - - -
Igaporã 19 - 2 5 - - - 12 -
Ituaçu 22 - - 1 - - - 21 -
Jacaraci 4 - 1 3 - - - - -
Lagoa Real 1 - 1 - - - - - -
Licínio de Almeida 11 - 1 2 - - - 8 -
Livramento de Nossa Senhora 2 - 2 - - - - - -
Maetinga - - - - - - - - -
Malhada de Pedras 2 - - 2 - - - - -
Mortugaba 11 - 2 2 - - - 7 -
Palmas de Monte Alto 4 - 2 2 - - - - -
Pindaí 1 - 1 - - - - - -
Piripá 1 - 1 - - - - - -
Presidente Jânio Quadros - - - - - - - - -
Rio do Antônio 4 - 2 1 - - - 1 -
Sebastião Laranjeiras 1 - 1 - - - - - -
Tanhaçu 48 - 2 4 - - - 42 -
Urandi 6 - 2 - - - - 4 -
Tabela 33 – Estado da Bahia – Região da Serra Geral – matrícula inicial na educação de jovens e adultos – 2004
Matrícula inicial
Estado da Bahia, Região Urbana Rural
Total
Econômica e Municípios
Federal Estadual Municipal Particular Federal Estadual Municipal Particular
Tabela 34 – Estado da Bahia – Região da Serra Geral – docentes em exercício na educação de jovens e adultos – 2004
Número de Docentes
Estado da Bahia, Região Total Urbana Rural
Econômica e Municípios
Federal Estadual Municipal Particular Federal Estadual Municipal Particular
Estado da Bahia 19.130 - 10.538 4.749 169 - 253 3.415 6
Serra Geral 755 - 315 211 5 - - 224 -
Aracatu 10 - - - - - - 10 -
Brumado 31 - 24 7 - - - - -
Caculé 38 - 22 16 - - - - -
Caetité 109 - 53 20 - - - 36 -
Candiba 2 - 2 - - - - - -
Condeúba 15 - 11 4 - - - - -
Contendas do Sincorá - - - - - - - - -
Cordeiros 7 - 2 - - - - 5 -
Dom Basílio 48 - - 6 - - - 42 -
Guajeru 9 - 7 2 - - - - -
Guanambi 90 - 42 43 5 - - - -
Ibiassucê 1 - 1 - - - - - -
Igaporã 65 - 25 18 - - - 22 -
Ituaçu 36 - - 14 - - - 22 -
Jacaraci 11 - 3 8 - - - - -
Lagoa Real 5 - 5 - - - - - -
Licínio de Almeida 28 - 17 3 - - - 8 -
Livramento de Nossa Senhora 14 - 14 - - - - - -
Maetinga - - - - - - - - -
Malhada de Pedras 20 - - 20 - - - - -
Mortugaba 34 - 14 11 - - - 9 -
Palmas de Monte Alto 17 - 6 11 - - - - -
Pindaí 7 - 7 - - - - - -
Piripá 5 - 5 - - - - - -
Presidente Jânio Quadros - - - - - - - - -
Rio do Antônio 37 - 34 2 - - - 1 -
Sebastião Laranjeiras 2 - 2 - - - - - -
Tanhaçu 94 - 3 26 - - - 65 -
Urandi 20 - 16 - - - - 4 -
a média do Brasil, em 2000, era de 27,23 mortes para cada 1.000 crianças nascidas
vivas, a média da região da Serra Geral no mesmo período estava acima desse
número, indicando baixa qualidade de vida em todos os municípios (MINISTÉRIO
DA SAÚDE, 2006b).
Assim, a região da Serra Geral tem uma média de 93,22% de municípios com
água encanada, 23,05% com esgotamento sanitário e 80,39% com coleta de lixo
(Tabela 35). Desses dados, é importante destacar que as prefeituras devem dar
prioridade ao esgotamento sanitário, uma vez que somente Caculé, Brumado,
Sebastião Laranjeiras, Maetinga e Guanambi, possuem mais de 50% dos domicílios
com esgotamento sanitário (BNDES, 2006).
Tabela 35 – Estado da Bahia – Região da Serra Geral – situação de domicílios com água encanada,
esgoto sanitário e coleta de lixo – 2000
2 .0 0 0 .0 0 0
1 .8 0 0 .0 0 0
1 .6 0 0 .0 0 0
Despesa total (R$)
1 .4 0 0 .0 0 0
1 .2 0 0 .0 0 0
1 .0 0 0 .0 0 0
8 0 0 .0 0 0
6 0 0 .0 0 0
4 0 0 .0 0 0
2 0 0 .0 0 0
0
2000 2001 2002 2003
Pe r ío d o
Figura 3 – Estado da Bahia – Região da Serra Geral – gráfico das despesas totais com saúde (em
R$) – 2000 a 2003
Tabela 36 – Estado da Bahia – Região da Serra Geral – despesas totais médias com saúde (Em R$)
– 2000 a 2003
(continua)
Município 2000 2001 2002 2003
Serra Geral (média) 931.547 1.123.269 1.501.932 1.833.449
Aracatu 1.001.618 858.038 913.027 1.062.215
Brumado 4.353.010 3.362.169 3.916.732 4.328.284
Caculé 892.087 1.049.706 1.442.880 1.508.373
Caetité 1.424.581 1.745.585 2.367.650 5.063.934
Candiba 614.290 557.453 640.460 738.864
Condeúba 654.143 968.794 2.008.824 2.205.320
Contendas do Sincorá 358.080 369.227 428.798 483.749
Cordeiros 239.154 443.228 672.794 1.181.114
Dom Basílio 667.200 798.602 1.362.221 1.483.526
Guajeru 413.625 490.890 747.707 1.176.692
Guanambi 936.051 2.945.617 3.528.242 3.726.005
Ibiassucê 1.339.879 1.474.324 1.736.166 2.025.735
Igaporã 980.044 1.026.680 1.477.034 1.821.574
Ituaçu 1.004.351 1.452.988 2.386.950 2.299.604
Jacaraci 921.575 1.299.194 1.368.716 1.696.273
Lagoa Real 446.897 880.641 1.108.893 1.429.941
Licínio de Almeida 767.783 842.632 1.192.278 1.119.715
Livramento N. Senhora 1.139.378 1.445.091 2.893.268 4.125.011
109
Tabela 36 – Estado da Bahia – Região da Serra Geral – despesas totais médias com
saúde (Em R$) – 2000 a 2003
(conclusão)
Município 2000 2001 2002 2003
Maetinga 775.137 1.195.014 845.620 1.228.306
Malhada de Pedras 690.300 466.522 868.147 935.525
Mortugaba 716.805 793.041 1.139.892 1.049.135
Palmas de Monte Alto 1.196.094 1.295.621 1.641.793 1.612.893
Pindaí 731.416 746.724 1.126.143 1.374.399
Piripá 542.755 793.000 863.641 1.483.503
Presidente Jânio Quadros 972.303 1.631.646 1.727.440 2.095.214
Rio do Antônio 830.367 703.844 975.183 1.512.129
Sebastião Laranjeiras 472.438 636.613 841.929 837.638
Tanhaçu 930.471 1.070.730 1.906.013 1.904.737
Urandi 1.003.046 1.231.185 1.427.596 1.660.622
32
Tabela 37 – Estado da Bahia – Região da Serra Geral – eleitorado, votantes, votos válidos, brancos, nulos e abstenções – 2005
Estado da Bahia, Região da Total de Votos Abstenções /
Eleitorado Abstenções
Serra Geral e Municípios votos Válidos Brancos Nulos Eleitorado
Estado da Bahia 8.952.123 6.451.916 6.219.625 91.424 140.867 2.500.207 0,28
Serra Geral 394.386 279.863 269.669 4.015 6.179 114.523 0,29
Aracatu 10.324 6.817 6.542 105 170 3.507 0,34
Brumado 43.037 31.941 30.964 413 564 11.096 0,26
Caculé 15.121 10.679 10.292 130 257 4.442 0,29
Caetité 33.389 23.691 22.724 314 653 9.698 0,29
Candiba 9.716 7.257 6.984 124 149 2.459 0,25
Condeúba 14.588 9.197 8.840 145 212 5.391 0,37
Contendas do Sincorá 3.004 2.341 2.268 24 49 663 0,22
Cordeiros 5.103 4.005 3.880 52 73 1.098 0,22
Dom Basílio 7.317 6.182 5.968 86 128 1.135 0,16
Guajeru 6.466 4.286 4.144 57 85 2.180 0,34
Guanambi 48.828 36.698 35.371 543 784 12.130 0,25
Ibiassucê 7.489 5.325 5.141 84 100 2.164 0,29
Igaporã 11.056 7.674 7.357 132 185 3.382 0,31
Ituaçu 13.381 10.185 9.794 133 258 3.196 0,24
Jacaraci 8.804 6.699 6.453 104 142 2.105 0,24
Lagoa Real 7.957 5.719 5.520 59 140 2.238 0,28
Licínio de Almeida 9.142 6.420 6.213 100 107 2.722 0,3
Livramento de Nossa Senhora 28.454 20.486 19.845 293 348 7.968 0,28
Maetinga 5.848 3.487 3.342 52 93 2.361 0,4
Malhada de Pedras 6.416 4.518 4.360 61 97 1.898 0,3
Mortugaba 9.796 5.915 5.712 85 118 3.881 0,4
Palmas de Monte Alto 15.073 10.638 10.205 164 269 4.435 0,29
Pindaí 11.545 7.883 7.531 159 193 3.662 0,32
Piripá 8.078 4.931 4.748 59 124 3.147 0,39
Presidente Jânio Quadros 10.050 6.084 5.882 70 132 3.966 0,39
Rio do Antônio 10.298 7.073 6.742 93 238 3.225 0,31
Sebastião Laranjeiras 6.688 4.452 4.294 72 86 2.236 0,33
Tanhaçu 15.436 11.240 10.840 144 256 4.196 0,27
Urandi 11.982 8.040 7.713 158 169 3.942 0,33
Fonte: SEI (2005).
32
Eleição referente ao referendum sobre armas de fogo.
113
Tabela 38 – Estado da Bahia – Região da Serra Geral – número de empregos – 1996 a 2004
Estado da Bahia, Região da Ano
Serra Geral e Municípios 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
Estado da Bahia 949.677 1.011.578 960.800 1.023.301 1.335.538 1.425.054 1.573.597 1.650.654 1.715.595
Serra Geral 18.214 19.727 25.281 23.282 26.903 30.465 35.454 37.782 39.233
Aracatu 187 345 341 363 354 473 640 639 724
Brumado 5.113 5.458 4.627 4.751 6.427 6.916 7.605 8.207 8.385
Caculé 912 951 956 1.186 1.362 1.618 1.714 1.826 1.829
Caetité 1.737 2.013 2.018 2.137 2.559 2.593 3.258 3.639 3.545
Candiba 434 439 436 472 470 468 572 600 589
Condeúba 386 686 812 662 463 700 682 698 863
Contendas do Sincorá 143 103 96 159 58 147 230 334 233
Cordeiros 132 100 52 250 281 270 402 393 374
Dom Basílio 270 221 287 321 346 454 510 515 482
Guajeru 102 100 90 240 247 247 245 236 235
Guanambi 3.456 4.018 4.658 5.179 6.337 6.889 7.179 7.968 8.556
Ibiassucê 307 86 412 492 571 596 603 692 617
Igaporã 346 337 354 481 334 425 716 733 630
Ituaçu 404 297 370 467 497 530 876 938 1.036
Jacaraci 172 155 164 357 364 526 554 502 568
Lagoa Real 16 67 29 42 49 66 328 95 362
Licínio de Almeida 455 413 598 630 635 653 970 864 823
Livramento de Nossa Senhora 1.043 1.401 1.594 1.677 1.964 2.191 3.185 3.170 3.152
Maetinga 39 86 36 47 146 240 260 266 265
Malhada de Pedras 141 107 107 144 164 196 201 408 423
Mortugaba 166 195 285 316 334 435 479 506 539
Palmas de Monte Alto 403 388 492 549 561 640 655 679 970
Pindaí 138 152 216 290 124 466 495 477 485
Piripá 135 89 4.604 167 215 322 439 475 652
Presidente Jânio Quadros 77 85 81 99 111 105 144 240 239
Rio do Antônio 412 321 307 355 370 381 476 548 417
Sebastião Laranjeiras 201 179 200 338 362 456 347 392 373
Tanhaçu 444 447 585 637 699 914 987 1.029 1.073
Urandi 443 488 474 474 499 548 702 713 794
Tabela 39 – Estado da Bahia – Região da Serra Geral – admissões e desligamentos – 2000 a 2005
Admissões
Região da Serra Geral
Municípios 1º Emprego Reemprego Transferências
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2000 2001 2002 2003 2004 2005
Serra Geral 1.271 1.391 1.688 1.950 1.851 1.869 2.502 2.236 2.831 3.057 3.029 3.620 380 162 - - - -
Aracatu 3 5 9 8 23 13 5 8 18 13 31 18 2 2 - - - -
Brumado 354 358 348 472 497 520 1.067 983 1.010 1.353 1.236 1.335 218 39 - - - -
Caculé 32 47 54 67 72 71 70 10 74 81 76 106 4 1 - - - -
Caetité 235 158 222 166 201 209 276 296 262 187 340 383 26 18 - - - -
Candiba 2 17 9 16 20 26 - 22 7 4 14 18 1 - - - - -
Condeúba 9 5 2 8 11 29 6 5 4 3 5 44 7 1 - - - -
Contendas do Sincorá - 1 2 3 1 1 1 1 2 10 1 2 1 1 - - - -
Cordeiros - 1 6 - 1 1 - - 6 2 - 2 1 - - - - -
Dom Basílio 5 3 4 10 13 6 8 4 6 9 8 16 2 - - - - -
Guajeru 2 - - 2 - 6 2 - 1 - 16 - 1 - - - - -
Guanambi 430 488 602 527 641 634 839 600 720 622 680 891 36 71 - - - -
Ibiassucê 7 14 18 14 12 6 18 23 25 9 12 12 3 2 - - - -
Igaporã 22 15 9 11 9 13 17 5 8 8 16 22 1 - - - - -
Ituaçu 7 19 5 59 4 16 13 9 10 65 44 82 2 1 - - - -
Jacaraci 2 3 1 3 2 2 1 1 2 3 9 4 1 - - - - -
Lagoa Real - 2 - 4 9 4 2 3 - 4 7 7 1 2 - - - -
Licínio de Almeida 23 14 13 22 8 20 16 18 20 58 16 39 1 1 - - - -
Livramento de Nossa
- - - -
Senhora 79 156 255 400 146 156 89 162 481 496 362 478 10 3
Maetinga 1 3 1 1 17 7 - 1 1 4 14 37 1 - - - - -
Malhada de Pedras 3 18 13 12 12 12 6 10 46 25 20 19 1 1 - - - -
Mortugaba 3 3 7 7 15 9 3 1 8 9 12 9 4 1 - - - -
Palmas de Monte Alto 3 7 7 55 38 19 3 2 4 5 14 7 1 - - - - -
Pindaí 5 2 3 13 8 9 3 2 2 15 11 7 35 11 - - - -
Piripá 1 1 3 2 1 1 - - 2 2 2 - 2 2 - - - -
Presidente Jânio Quadros - 2 25 1 - 6 1 2 39 4 3 8 1 - - - - -
Rio do Antônio 1 1 3 4 - 6 3 2 3 1 2 7 4 1 - - - -
Sebastião Laranjeiras 4 6 18 16 11 6 5 5 4 6 12 16 2 - - - - -
Tanhaçu 26 17 17 19 31 33 14 22 31 32 34 19 7 3 - - - -
Urandi 12 25 32 28 48 28 34 39 35 27 32 32 4 1 - - - -
Fonte: MTE (2006).
119
Diante desse fato, das análises dos dados da Tabela 43, os municípios com
maior representatividade quanto ao número de empresas são Guanambi, Brumado,
Caetité e Livramento de Nossa Senhora que, juntos, representam 58,11% de todas
as empresas da Serra Geral. Com menos de 100 empresas cada, aparecem os
municípios de Dom Basílio, Piripá, Cordeiros, Lagoa Real, Guajeru, Malhada de
Pedras, Maetinga e Contendas do Sincorá. Esses, entretanto, são ainda números
muito baixos que comprometem o desenvolvimento regional e a qualidade de vida
da população que precisa de emprego e renda.
122
Tabela 43 – Estado da Bahia – Região da Serra Geral – número de unidades locais – 1996 a 2004
Estado da Bahia, Região da Ano
Serra Geral e Municípios 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
Estado da Bahia 130.338 153.932 164.096 188.325 201.676 233.392 248.800 262.462 271.428
Serra Geral 5.443 6.393 6.854 8.063 8.620 9.938 10.621 11.219 11.700
Aracatu 60 62 76 110 121 142 146 143 139
Brumado 1.010 1.134 1.225 1.363 1.465 1.638 1.719 1.715 1.746
Caculé 383 427 342 474 500 635 688 735 758
Caetité 515 603 661 739 704 877 985 1.049 1.109
Candiba 125 132 153 183 194 208 211 218 218
Condeúba 113 137 148 164 174 203 228 232 242
Contendas do Sincorá 37 44 34 36 48 47 42 49 36
Cordeiros 52 54 48 54 53 71 93 78 96
Dom Basílio 39 44 56 69 88 101 91 101 99
Guajeru 30 41 29 42 46 55 63 79 89
Guanambi 1.237 1.520 1.667 1.953 2.217 2.512 2.590 2.808 2.925
Ibiassucê 34 62 79 136 144 144 148 160 188
Igaporã 119 125 125 153 164 193 217 234 244
Ituaçu 90 146 133 137 121 115 148 189 210
Jacaraci 76 79 91 104 104 133 137 138 145
Lagoa Real 15 20 39 69 43 71 90 91 95
Licínio de Almeida 158 160 179 246 220 264 276 290 300
Livramento de Nossa Senhora 490 586 636 694 739 853 907 963 1.019
Maetinga 32 68 38 41 53 58 64 60 67
Malhada de Pedras 39 46 52 70 73 73 79 80 79
Mortugaba 113 128 136 153 162 191 200 196 207
Palmas de Monte Alto 101 120 159 160 189 230 230 278 292
Pindaí 65 79 103 134 149 174 182 182 187
Piripá 41 51 55 66 70 81 95 100 99
Presidente Jânio Quadros 31 41 39 56 55 78 89 102 119
Rio do Antônio 87 98 97 140 150 166 188 188 195
Sebastião Laranjeiras 58 63 88 109 120 131 137 144 148
Tanhaçu 153 187 196 220 257 276 331 363 387
Urandi 140 136 170 188 197 218 247 254 262
Tabela 44 – Estado da Bahia – Região da Serra Geral – criação de empresas – 2002 a 2005
A análise do Produto Interno Bruto (PIB) é importante para se ter uma noção
de como se encontra a economia na região da Serra Geral. O processo de
desenvolvimento ocorre a partir do momento em que as regiões são capazes de
reter e reinvestir na própria região uma parcela significativa do excedente gerado
pelo crescimento econômico. Outrossim, uma região em processo de
desenvolvimento será capaz de endogeneizar algumas variáveis que eram
exógenas ao processo de crescimento da mesma.
No que diz respeito ao PIB per capita, a sua distribuição espacial pelos
municípios da Serra Geral denota uma certa concentração dos maiores valores em
torno de Brumado, de Guanambi, de Caetité e de Livramento de Nossa Senhora.
Assim, de acordo com as informações da Tabela 45, o maior PIB per capita
da região da Serra Geral em 2004, era o do município de Brumado, com um valor de
R$ 5.665,00, superior 59,07% ao segundo maior, Livramento de Nossa Senhora,
com R$ 3.346,00. O alto valor do PIB per capita em Brumado, deve-se ao
funcionamento de grande mineradora de talco e magnesita. O município com o
menor PIB per capita é o de Maetinga, com apenas R$1.418,00. O PIB per capita
médio da Serra Geral é de R$ 2.380,00 (Tabela 45).
No entanto, percebe-se que a média está bem abaixo da baiana, com um PIB
per capita de R$ 6.340,00 no mesmo período, ou seja, 266,38% maior do que a
média da Serra Geral, mas que não representa um valor real, uma vez que apenas
alguns poucos municípios baianos possuem o PIB per capita como sendo um dos
maiores do país e, conseqüentemente, esse valor influencia no crescimento da
média estadual. Esse dado é importante porque reflete no IDH-M e, como foi visto
125
anteriormente, apesar dos aumentos nesse índice nos últimos anos, só não
melhorou mais devido à concentração da renda, que ainda continua alta no Brasil,
na Bahia e, conseqüentemente, nos municípios da Serra Geral.
126
Tabela 45– Estado da Bahia – Região da Serra Geral – PIB e PIB per capita – 1999 a 2004
A região da Serra Geral, em 2004, contava com uma rede bancária pública e
privada de 32 estabelecimentos (Tabela 46), sendo que as maiores concentrações
estão nos municípios de Guanambi, Brumado, Caetité e Livramento de Nossa
Senhora que, juntos concentram 39,39% de instituições financeiras da região. Os
municípios de Dom Basílio, Guajeru, Igaporã, Lagoa Real, Maetinga, Presidente
Jânio Quadros e Sebastião Laranjeiras, não possuem estabelecimentos bancários
(SEI, 2006b).
Serra Geral e
Quantidade Serra Geral e Municípios Quantidade
Municípios
Serra Geral 32 Jacaraci 1
Aracatu - Lagoa Real -
Brumado 3 Licínio de Almeida 1
Caculé 1 Livramento Nossa Senhora 3
Caetité 3 Maetinga -
Candiba 1 Malhada de Pedras 1
Condeúba 2 Mortugaba 1
Contendas do Sincorá 1 Palmas de Monte Alto 1
Cordeiros 1 Pindaí 1
Dom Basílio - Piripá 1
Guajeru - Presidente Jânio Quadros 1
Guanambi 4 Rio do Antônio 1
Ibiassucê 1 Sebastião Laranjeiras -
Igaporã - Tanhaçu 1
Ituaçu 1 Urandi 1
160.000.00 0
140.000.00 0
120.000.00 0
Valores (em R$)
100.000.00 0
80.000.0 00
60.000.0 00
40.000.0 00
20.000.0 00
-
2000 2001 2002 2003 2004 2005
Período
Figura 4 – Estado da Bahia – Região da Serra Geral – gráfico do FPM (em R$) – 2000 a 2005
Tabela 47 – Estado da Bahia – Região da Serra Geral – arrecadação das receitas estaduais (em R$) – 1999 a 2005
Tabela 48 – Estado da Bahia – Região da Serra Geral – FPM (em R$) – 2000 a 2005
3.5.6 Agropecuária
Tabela 49 – Estado da Bahia - Região da Serra Geral - área plantada e colhida (em hectare),
quantidade produzida (em toneladas) e valor da produção (em R$ 1.000) das lavouras temporárias e
permanentes – 2004
favorável, fez com que esse rebanho alcançasse um nível de 10,80% de todo o
efetivo da região (SEI, 2006b).
3.100.000
3.080.000
3.060.000
Quantidade (animais)
3.040.000
3.020.000
3.000.000
2.980.000
2.960.000
2.940.000
2.920.000
2000 2001 2002 2003 2004
Pe ríodo
Figura 5 – Estado da Bahia - Região da Serra Gera – gráfico do efetivo de rebanhos - 2000 a 2004
Tabela 50 – Estado da Bahia - Região da Serra Geral – efetivo do rebanho – 2000 a 2004
Ano
Região da Serra Geral e Municípios
2000 2001 2002 2003 2004
Serra Geral 3.003.701 3.090.360 3.046.783 2.988.878 3.025.727
Aracatu 86.769 92.954 97.969 101.132 105.229
Brumado 151.647 156.098 160.221 164.818 171.149
Caculé 141.186 149.569 152.425 150.798 154.903
Caetité 232.621 243.862 247.622 237.784 242.722
Candiba 48.145 56.143 56.610 58.315 57.093
Condeúba 88.988 88.790 82.700 86.195 87.182
Contendas do Sincorá 48.918 52.135 52.860 53.557 53.861
Cordeiros 54.412 55.300 48.430 45.834 43.028
Dom Basílio 35.856 32.450 33.736 31.502 30.680
Guajeru 81.038 82.750 73.240 71.893 71.525
Guanambi 81.965 92.783 92.855 98.839 100.241
Ibiassucê 135.002 136.758 135.447 128.210 127.141
Igaporã 133.279 134.462 135.289 133.027 131.432
Ituaçu 87.166 89.367 91.573 94.161 96.473
Jacaraci 132.215 133.778 131.787 127.751 133.130
Lagoa Real 138.481 140.868 141.307 138.710 140.278
Licínio de Almeida 123.498 124.952 126.268 122.784 123.076
Livramento de Nossa Senhora 125.802 122.801 130.300 124.790 126.370
Maetinga 79.021 78.580 68.110 57.915 55.966
Malhada de Pedras 56.613 58.019 59.569 61.307 63.147
Mortugaba 124.670 126.094 128.410 125.216 125.433
Palmas de Monte Alto 78.255 88.677 87.520 87.520 102.210
Pindaí 57.845 61.393 59.150 60.604 60.656
Piripá 137.009 137.510 109.750 95.747 91.840
Presidente Jânio Quadros 105.689 105.965 90.430 82.853 78.585
Rio do Antônio 124.685 126.384 127.122 121.177 114.708
Sebastião Laranjeiras 53.075 56.056 54.810 58.587 62.445
Tanhaçu 118.159 121.408 125.084 129.655 135.226
Urandi 141.692 144.454 146.189 138.197 139.998
Quanto aos produtos de origem animal, os dados são relativos ao leite, mel
de abelha e ovos de galinha. De acordo com os dados da Tabela 51, Guanambi e
Palmas de Monte Alto, por serem os maiores produtores de bovinos, são os maiores
produtores de leite. Entretanto, percebe-se que o valor do litro nestes dois
municípios está bem abaixo da média da região, ou seja, enquanto que a média é de
136
Diante desse fato, mesmo que Guanambi apareça como o maior valor da
produção da região, um fato importante que deve ser considerado, no entanto, é que
apesar do município de Brumado produzir 123,79% menos do que Guanambi,
possui o segundo maior valor de produção, diferindo de Guanambi em apenas
11,88% nos valores. Esse fato decorre no valor do litro do leite que, em Brumado é
superior 100% ao de Guanambi, ou seja, o valor em Brumado é de R$ 0,70.
Tabela 51 – Estado da Bahia – Região da Serra Geral – produtos de origem animal – 2000 a 2004
Leite (Mil litros) Ovos de Galinha (Mil dúzias) Mel de abelha (Quilograma)
Município
Quantidade Valor (R$) Quantidade Valor (R$) Quantidade Valor (R$)
Serra Geral 54.634 26.554.915 4.435 6.512.611 19.800 136.715
Aracatu 1.590 1.271.856 59 88.052 - -
Brumado 3.379 2.365.524 101 151.839 - -
Caculé 1.786 982.375 393 589.475 3.740 24.310
Caetité 3.964 2.180.207 519 778.611 3.560 23.140
Candiba 3.924 1.373.400 70 91.000 - -
Condeúba 840 394.800 99 123.613 - -
Contendas do 424 169.728 100 139.404 - -
Sincorá
Cordeiros 314 147.580 63 72.903 - -
Dom Basílio 584 583.999 36 53.916 - -
Guajeru 660 310.200 72 82.375 - -
Guanambi 7.562 2.646.525 68 91.800 - -
Ibiassucê 1.406 773.040 244 365.357 530 3.445
Igaporã 3.828 1.914.112 250 375.261 640 4.160
Ituaçu 737 737.066 70 105.318 - -
Jacaraci 1.605 802.350 238 356.483 2.460 15.990
Lagoa Real 2.156 1.077.944 232 348.276 1.800 11.700
Licínio de 1.040 519.977 249 373.994 1.450 9.425
Almeida
Livramento de 1.173 938.158 160 319.052 2.500 25.000
Nossa Senhora
Maetinga 278 130.660 61 69.702 - -
Malhada de 657 459.984 39 58.707 - -
Pedras
Mortugaba 1.843 921.604 268 401.676 1.060 6.890
Palmas de 4.340 1.519.000 54 64.500 - -
Monte Alto
Pindaí 3.015 904.500 57 74.295 - -
Piripá 379 178.130 120 149.785 - -
Presidente 470 220.900 92 114.768 - -
Jânio Quadros
Rio do Antônio 1.566 782.842 252 377.325 590 3.835
Sebastião 2.808 842.400 45 58.500 - -
Laranjeiras
Tanhaçu 633 569.619 80 120.036 - -
Urandi 1.673 836.435 344 516.588 1.470 8.820
1.1.1.16.
1.1.1.17. 3.5.6.4 Concessão de financiamentos
Esses dados mostram que a região econômica da Serra Geral é muito pouco
beneficiada pelas instituições financeiras, dificultando ainda mais a vida dos
pequenos produtores e agricultores.
139
Tabela 52 – Estado da Bahia – Região da Serra Geral – financiamentos por tipo de atividade (em R$) – 2003
Agrícola Pecuária
Serra Geral e Municípios Contrato (Und) Valor (R$) Contrato (Und) Valor (R$)
Custeio Investimento Custeio Investimento Custeio Investimento Custeio Investimento
Serra Geral 10.859 204 16.608.151 1.217.893 1.911 5.157 6.195.823 5.376.190
Aracatu 7 5 7.986 1.669 137 701 571.236 658.890
Brumado 338 26 496.208 12.846 293 541 1.482.283 365.635
Caculé 356 1 322.188 1.000 - 30 - 57.705
Caetité 1.217 6 1.858.044 11.681 9 146 153.188 147.125
Candiba 788 - 791.594 - 4 137 80.485 201.971
Condeúba 186 11 333.196 23.127 196 56 357.005 39.252
Contendas do Sincorá 2 - 4.072 - - - - -
Cordeiros 46 3 71.693 3.767 48 40 82.940 37.352
Dom Basílio 17 2 101.707 101 96 92.532
Guajeru 121 9 227.824 11.972 152 305 264.540 239.890
Guanambi 1.335 57 1.531.455 448.393 9 452 186.154 473.787
Ibiassucê 255 7 245.302 3.263 1 316 11.783 209.806
Igaporã 102 0 134.129 - 5 27 43.458 28.985
Ituaçu 385 0 1.017.639 - 85 1 209.161 500
Jacaraci 73 0 105.535 - 473 83 1.040.198 1.013.472
Lagoa Real 604 2 827.162 2.000 2 24 28.678 11.200
Licínio de Almeida 425 0 496.664 - 18 0 95.557 -
Livramento de Nossa Senhora 1.243 4 3.462.897 19.348 62 925 153.320 498.910
Maetinga 23 0 36.601 - 5 182 9.001 113.290
Malhada de Pedras 23 24 29.401 15.800 34 196 67.871 110.120
Mortugaba 7 0 8.913 - 134 26 248.363 68.537
Palmas de Monte Alto 838 4 995.401 140.910 14 287 324.989 407.562
Pindaí 789 0 764.705 - 1 291 28.420 28.420
Piripá 28 14 57.703 16.093 48 62 85.637 57.330
Presidente Jânio Quadros 182 4 285.227 5.400 151 157 267.712 125.373
Rio do Antônio 647 6 836.581 8.041 8 20 32.446 14.200
Sebastião Laranjeiras 171 2 572.734 264.916 4 19 95.853 48.561
Tanhaçu 350 17 541.985 227.568 16 23 267.168 93.085
Urandi 301 0 443.605 - 2 14 8.376 232.701
Fonte: SEI (2006b).
140
Como a Serra Geral é considerada uma das regiões mais pobres do Estado
da Bahia e uma das menos urbanizadas, os dados demonstram, em síntese, que
não existe um marco de condições gerais que determinem um cenário viável para
impulsionar um desenvolvimento regional harmônico.
4.1 HISTÓRICO
Balbino de Carvalho Filho, em 1958, informa que “Caetité foi, originariamente, uma
aldeia dos índios Caetés” (OS PRIMEIROS..., 2002).
33
Termo empregado pelos índios tupinambás para designar grupos indígenas adversários, de fala
não-tupi.
143
4.2 TOPÔNIMO
O fato de o topônimo Caetité ser de origem tupi explica-se porque esta foi a
língua adotada pelos padres para se comunicar com os silvícolas (OS
PRIMEIROS..., 2002).
146
Fonte: a autora.
A historiografia local justifica, então, em suas obras a real origem: Caetité vem
do tupi, forma sincopada de CAA (mata), ITA (pedra) e ETÉ (grande) (PREFEITURA
MUNICIPAL DE CAETITÉ, 2006).
147
Em 12 de outubro de 1867, a vila foi elevada a cidade, pela Lei n. 995. Desde
então, a cidade contava com a participação no cenário cultural e político baiano,
como referência nas grandes decisões. Do território original advieram 47 cidades,
algumas destacando-se pelo progresso como Vitória da Conquista, Itapetinga e
Brumado. Dentre essas, são as seguintes cidades (VILLA...,2002):
(Caetité, 1889); Tremedal (Condeúba, 1953); Urandi (de Caetité, 1889) e Vitória da
Conquista (de Caetité, em 1840).
No mapa da Bahia em 1827 (Figura 12), Caetité formava limites a Leste com
Barra do Rio de Contas, Ilhéus e Belmonte; a Oeste com Urubu; ao Sul com o
Estado de Minas Gerais; a Norte com Minas do Rio de Contas. Esses limites não
são mais os mesmos e Caetité, nos dias atuais, perdeu espaço territorial com a
emancipação de 44 Municípios (VILLA..., 2002).
150
34
Figura 12 – Estado da Bahia – Caetité – mapa dos limites em 1827
Teodoro Sampaio passou por Caetité em 1880 e, embora muito mais voltado
para os aspectos físicos e de produção, consignou sobre Caetité: “Como empório
comercial que é destes sertões apartados, Caetité constituiu-se o centro irradiante
de uma viação ordinária e bastante ativa”. De fato, a feira era o grande evento
comercial, onde a produção agro-pastoril era vendida e a grande fonte de negócios
(OS PRIMEIROS... 2006).
34
Mapa hospedado no site pela Prefeitura Municipal de Caetité.
151
4.4.1 Regionalização
36
Mapa hospedado no site pela Prefeitura Municipal de Caetité. Sem escala no original.
155
4.5.1 Clima
Por estar inserido 100% no Polígono das Secas, possui alto risco de seca.
Fonte: a autora.
4.5.2 Solo
4.5.3 Vegetação
No que diz respeito à vegetação, esta é composta por caatinga arbustiva (fora
algumas áreas próximas às nascentes) pertencente à região das estiagens, o que
dificulta a produção rural pela falta de água. A seca estimula o fenômeno do êxodo
rural, criando vários problemas para o município, principalmente para a sede do
mesmo, que não tem a infra-estrutura para receber toda essa população
(PREFEITURA MUNICIPAL DE CAETITÉ, 2006).
4.5.4 Relevo
4.5.5 Geologia
4.5.6 Hidrogeologia
4.6 DEMOGRAFIA
Tabela 54 – Estado da Bahia – Caetité – faixa etária da população residente – 1970 a 2005
Ano
Faixa etária
1970 1980 1991 2000 2001 2002 2003 2004 2005
0a4 6.220 6.355 5.269 4.374 4.446 4.470 4.516 4.558 4.660
5a9 5.941 6.072 5.250 5.148 4.943 3.591 5.019 5.070 5.182
10 a 14 5.313 6.179 5.030 5.569 5.494 4.970 5.576 5.632 5.757
15 a 19 4.334 5.216 4.313 5.162 5.191 5.521 5.271 5.322 5.440
20 a 29 6.230 6.710 6.637 7.508 7.632 7.673 7.750 7.826 8.000
30 a 39 4.053 4.640 4.502 5.803 5.899 5.930 5.990 6.049 6.183
40 a 49 3.103 3.724 3.322 4.473 4.418 4.442 4.486 4.530 4.631
50 a 59 2.353 2.744 2.436 3.056 3.106 3.123 3.154 3.185 3.256
60 a 69 1.494 2.135 1.860 2.318 2.357 2.369 2.393 2.416 2.470
70 e mais 1.130 1.500 1.742 2.316 2.351 2.364 2.387 2.412 2.462
Total 40.171 45.275 40.361 45.727 45.837 44.453 46.542 47.000 48.041
Tabela 55 – Estado da Bahia – Caetité –- população residente por sexo – 1996 a 2005
Figura 17 – Estado da Bahia – Caetité – gráfico da população residente por faixa etária e sexo – 2006
Tabela 56 – Estado da Bahia – Caetité – população estimada e censos demográficos – 1995 a 2005
TERRITÓRIO 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
Estado da Bahia 12.620.518 12.691.804 12.709.744 12.851.268 12.993.011 13.070.250 13.198.640 13.323.212 13.435.612 13.704.574 13.815.334
Total Serra Geral 555.165 557.608 565.483 572.120 578.766 565.037 569.810 573.483 577.399 585.341 589.893
Caetité 41.732 43.518 44.155 44.692 45.230 45.727 45.838 46.081 46.541 47.507 48.041
49.000
48.000
47.000
População estimada
46.000
45.000
44.000
43.000
42.000
41.000
40.000
39.000
38.000
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
Período
4.7 INFRA-ESTRUTURA
4.7.1.2 Frota
Tabela 57 – Estado da Bahia – Caetité – quantidade de veículos, por tipo – 1995 a 2004
Ano
Tipo de Veículo
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
Automóvel 853 918 1.072 1.249 1.434 1.473 1.514 1.615 1.796 1.984
Caminhão 179 194 204 224 262 273 313 334 351 367
Camioneta 395 430 477 515 611 658 729 812 884 937
Moto 152 174 237 298 419 484 559 751 964 1.157
Ônibus 2 2 3 8 14 23 44 29 34 32
Outros 8 12 22 28 37 55 68 123 155 180
Total 1.589 1.730 2.015 2.322 2.777 2.966 3.227 3.664 4.184 4.657
Figura 19 – Estado da Bahia – quadro da distância entre Caetité e os principais centros nacionais e
pólos regionais
Caetité possui uma agência dos Correios que funciona em prédio próprio e é
instalada pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (EBCT). Além da
agência, possui seis correios comunitários e quatro caixas de coletas distribuídas
pelo município (SEI, 2003a).
Identificação Quantidade
Número de economias residenciais (agosto de 2006) 7.638
Per capita adotado para o SLA (l/ha/dia) 120
Taxa de ocupação (hab/economia) 4,13
3
Demanda/dia (m /dia) 5.543
3
Demanda/hora (m /h) 189
De acordo com os dados das Tabela 58, Caetité possui 7.638 economias de
água faturada, representando aproximadamente 11% da Região Econômica de
Serra Geral. O município dispõe, também, de 11 poços profundos com capacidade
produtora atual de 104,06 m3/h, além de 103 poços perfurados com profundidade
normal (PREFEITURA MUNICIPAL DE CAETITÉ, 2006).
Localização Capacidade
3
Moita dos Porcos 40 m
3
Santarém 60 m
3
ETA – Caetité 250 m
3
ETA – Caetité 300 m
3
Igrejinha 300 m
3
Alto do Observatório 100 m
3
Alto do Observatório 250 m
3
São Vicente 300 m
3
Alto do Cristo 50 m
3
Alto do Cristo 200 m
3
Total 1.850 m
37
Poderes Públicos, serviços (iluminação pública e serviço público água/esgotamento) e consumo
próprio.
38
Irrigação e outros.
170
Tabela 61 – Estado da Bahia – Caetité – Listagem histórica anual –– consumo de energia elétrica por
classe (Mwh) – 1995 a 2005
Consumo Próprio e
Ano Residencial Comercial-outros Industrial Rural Total
Poderes Públicos
1995 2.084.550 4.232.449 1.136.730 1.399.260 545.688 9.398.677
1996 2.481.422 4.625.353 1.283.354 1.635.006 710.858 10.735.993
1997 2.245.999 5.034.500 1.626.541 1.752.759 754.638 11.414.437
1998 2.673.628 5.567.212 2.039.437 2.125.826 924.108 13.330.211
1999 2.555.897 6.409.415 2.252.831 3.085.705 716.091 15.019.939
2000 3.260.931 6.964.452 2.621.582 4.296.370 792.688 17.936.023
2001 2.900.698 5.856.354 2.174.687 3.818.302 913.940 15.663.981
2002 3.387.792 6.084.003 2.306.137 5.526.114 1.022.116 18.326.162
2003 3.563.864 6.954.763 2.353.620 5.797.828 1.077.706 19.747.781
2004 3.447.101 7.624.771 2.474.427 6.719.625 1.111.819 21.377.743
2005 3.579.844 8.284.759 2.602.099 5.450.216 1.231.606 21.148.524
4.7.2.1 Educação
Caetité sempre foi uma importante referência por toda Bahia. Conhecida por
sua educação e foco civilizador, Caetité foi berço de grandes nomes da cultura e
política nacionais, e contou com um importante líder: Anísio Spínola Teixeira,
pedagogo conhecido por todo o Brasil e pelo mundo.
Outros destaques merecem ser citados, tais como como: Plínio de Lima
(poeta, colega e amigo de Castro Alves), Aristides Spínola (advogado, governador
de Goiás 1879-1880), Cezar Zama (parlamentar, historiador), Camillo de Jesus Lima
(poeta), Nestor Duarte Guimarães (jurista, escritor), Paulo Ganem Souto
(Governador da Bahia 1994-98; 2002-06), Prisco Viana (Ministro de Estado 1987-
1989), Joaquim Manoel Rodrigues Lima (primeiro Governador eleito da Bahia),
Joaquim Spínola (fundador da Revista dos Tribunais) e Waldick Soriano (músico
símbolo do estilo brega).
Tabela 62 – Estado da Bahia – Caetité – educação infantil e classes de alfabetização – 2003 e 2004
ESTABELECIMENTOS DE ENSINO
ZONA QUANTIDADE MATRÍCULAS
TIPOLOGIA DOCENTES 2003
(2004) INICIAIS (2004)
Estadual 0 0 1
URBANA Municipal 9 933 42
Particular 4 192 18
Estadual 0 0 0
RURAL Municipal 121 834 14
Particular 0 0 0
Total 134 1.959 75
ESTABELECIMENTOS DE ENSINO
ZONA MATRÍCULAS
TIPOLOGIA QUANTIDADE DOCENTES
INICIAIS
Estadual 5 1.967 95
URBANA Municipal 8 2.021 72
Particular 6 481 46
Estadual 0 0 0
RURAL Municipal 135 5.632 326
Particular 0 0 0
Total 154 10.101 539
ESTABELECIMENTOS DE ENSINO
ZONA MATRÍCULAS
TIPOLOGIA QUANTIDADE DOCENTES
INICIAIS
Estadual 2 1.808 48
URBANA Municipal 0 0 0
Particular 1 192 26
Estadual 1 103 0
RURAL Municipal 0 0 0
Particular 0 0 0
Total 4 2.103 74
ESTABELECIMENTOS DE ENSINO
ZONA MATRÍCULAS
TIPOLOGIA QUANTIDADE. DOCENTES
INICIAIS
Estadual 4 1.449 53
URBANA Municipal 5 535 20
Particular 0 0 0
Estadual 0 0 0
RURAL Municipal 26 849 36
Particular 0 0 0
Total 35 2.833 109
Observa-se que, de acordo com a Tabela 66, a análise mostra que 47,09%
dos estabelecimentos são destinados ao ensino fundamental, 40,98% são para o
ensino pré-escolar, 10,70% para ensino de jovens e adultos e, apenas 1,22% para o
ensino médio.
Quanto à localização, 86,54% das escolas estão na zona rural, ou seja, 283
escolas. Dessas, 282 são da rede municipal enquanto somente uma é da rede
estadual, com somente 103 matrículas iniciais. Dos 44 estabelecimentos de ensino
da zona urbana (13,46% do total), 25% são estaduais, 50% são da rede municipal e,
os outros 25% são estabelecimentos particulares de ensino.
4.7.2.2 Cultura
Fonte: a autora.
179
4.7.2.3 Saúde
e) quatro eletrocardiógrafos;
h) um grupo de geradores.
Em 2002 esse número era de 57 profissionais, com apenas dez médicos (SEI,
2003a). Ou seja, cada médico atende a 4.804 pessoas. É importante que o Poder
Público fique alerta a esses dados, uma vez que trata-se de um município mineiro
182
Tomar conhecimento das despesas públicas com saúde, ou seja, dos gastos
efetuados pelo município com saúde, em determinado período, é importante não
somente como indicador de proteção e promoção da saúde humana, mas também
como forma de verificar a importância dada pelas políticas públicas a uma área
considerada prioritária para o desenvolvimento local.
R$ 6.000.000
R$ 5.000.000
R$ 4.000.000
R$ 3.000.000
R$ 2.000.000
R$ 1.000.000
R$ 0
2000 2001 2002 2003
Período
Figura 21 – Estado da Bahia – Caetité – gráfico do orçamento público em saúde (em R$ 1,00) – 2000
a 2003
O Poder Legislativo é exercido pela Câmara Municipal que, até 2004, possuía
13 vereadores. Este número, com a redução imposta por decisão judicial em todo o
país, foi reduzido para nove, levando-se em consideração, também, a emancipação
do distrito de Lagoa Real, desde 1989, que impingiu uma redução do número de
habitantes da cidade e, conseqüentemente, também dos legisladores municipais.
c) Secretaria de Educação;
e) Secretaria de Saúde;
f) Secretaria de Agricultura;
a) Plano Diretor;
4.7.2.8 Habitação
Caetité é comarca de segunda entrância, contando com duas varas: uma vara
cível e uma vara crime. Possui representante do Ministério Público e conta com mais
de vinte advogados. A subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) é
sediada no município de Guanambi (PREFEITURA MUNICIPAL DE CAETITÉ,
2006).
No que diz respeito à distribuição do crime, Caetité possui uma delegacia civil
com um efetivo de 14 pessoas e um veículo à disposição do município. De
segurança militar, possui um efetivo de 12 pessoas e, também, apenas um veículo à
disposição do município (SILVÃO, 2004).
189
Bairros Quantidade %
Centro 121 40,07
Zona Rural 67 22,19
Pedro Cruz 34 11,26
Demais bairros 80 26,49
Total 302 100,00
Tabela 57 – Estado da Bahia – Caetité – eleitorado, votantes, abstenções, votos válidos, brancos e
nulos – 1996 a 2005
Votos Abstenções/
Municípios Eleitorado Abstenções
Válidos Brancos Nulos Eleitorado (%)
Fonte: SEI (1997, 1998, 1999, 2001, 2003a, 2004, 2005) e Tribunal Regional Eleitoral da Bahia
(TRE-BA, 2006).
190
35.000
34.000
33.000
Número de eleitores
32.000
31.000
30.000
29.000
28.000
27.000
1996 1998 2000 2002 2004 2005
(Referendo)
Período
Figura 22 – Estado da Bahia – Caetité – gráfico da evolução do número de eleitores – 1996 a 2005
Fonte: SEI (1997, 1998, 1999, 2001, 2003a, 2004, 2005) e Tribunal Regional Eleitoral da Bahia
(TRE-BA, 2006).
39
A ADS foi criada em dezembro de 1999 e tem como princípios fundamentais a economia solidária e
o desenvolvimento sustentável.
191
4.7.2.12 Esporte
LOCALIZAÇÃO
TIPOLOGIA CAPACIDADE (PESOAS) MANTENEDOR
Urbano Rural
Ginásio 1 - 1.200 Prefeitura
Quadra 4 - 1.100 Prefeitura
Quadra 3 - 720 Governo do Estado
Quadra - 2 600 Prefeitura
Quadra 5 - 880 Particular
Campo 2 - 1.200 Prefeitura
Campo - 1 180 Prefeitura
Campo 3 - 500 Particular
Campo 1 - 200 Governo do Estado
Estádio 1 - 5.000 Prefeitura
4.7.2.14 Turismo
Em relação ao turismo, apesar desta não ser uma atividade de interesse para
o Estado da Bahia, Caetité possui algumas belezas naturais (Figuras 23 e 24),
potencial para esportes radicais e grande potencial para turismo cultural, por ter sido
o berço do educador Anísio Teixeira.
Figura 23 – Estado da Bahia – Caetité – belezas naturais – foto de uma pequena cachoeira
40
Entidade com sede no município de Caetité.
196
Quanto ao IDS, Caetité está na 79ª posição, com índice de R$ 5.039,81. Para
esse índice, 162 municípios baianos encontram-se acima da média (Índice 5.000,00)
(SEI, 2000).
Tabela 70 – Estado da Bahia – Caetité – IDE e IDS, segundo seus componentes – 2000
0,8
0,7
0,6 0,673
0,5
0,462
IDH-M
0,4
0,407
0,3
0,299
0,2
0,1
0
1970 1980 1991 2000
P e río d o
pela longevidade, com 15,05% e pela renda, com 14,43%, ou seja, a concentração
da renda ainda é grande no município.
Ano
IDH / Variáveis
1991 2000
IDH – Índice de Desenvolvimento Humano 0,558 0,673
Longevidade 0,631 0,726
Educação 0,559 0,738
Renda 0,485 0,555
Tabela 72 – Estado da Bahia – Caetité – pessoas ocupadas por setor – 1996 a 2004
a) Uneb;
j) estradas pavimentadas;
m) Rádio Educadora;
Nesse sentido, visando analisar o conjunto das atividades dos setores econômicos
de Caetité, foram examinadas estatísticas originárias de três fontes distintas: os
censos econômicos do IBGE, os dados da SEI e o censo empresarial, realizado no
âmbito desta pesquisa, mas que será visto, na sua íntegra, mais adiante.
201
Terciário
Anos Agricultura Secundário Total
Comércio Serviços
1996 8 61 349 97 515
1997 10 61 381 151 603
1998 11 67 393 190 661
1999 9 75 426 229 739
2000 6 72 391 235 704
2001 12 92 491 282 877
2002 11 89 541 344 985
2003 12 93 579 365 1.049
4.9.1.1 Mineração
c) contaminação da água;
i) desemprego;
j) falta de moradia;
Estão localizadas em Caetité (zona rural) e Lagoa Real as INB41 (Figura 27),
cujas minas foram descobertas em 1967 e exploradas a partir de 1999. Suas
reservas de urânio são avaliadas em 100.700 toneladas, sendo que a quantidade de
urânio existente nessa área é suficiente para abastecer dez reatores do tipo Angra 2
durante 100 anos. As INB de Caetité têm capacidade para produzir anualmente até
400 toneladas, de acordo com o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT, 2004).
41
Sociedade por ações, de economia mista, constituída na forma da Lei n. 5.740, de 1º de dezembro
de 1971, Lei n. 6.189, de 16 de dezembro de 1974 e Decreto-Lei n. 2.464, de 31 de agosto de 1988,
tendo como acionista majoritária a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), autarquia federal
criada pela Lei n. 4.118, de 27 de agosto de 1962. As INB são vinculadas ao MCT e responsáveis
pela mineração, processamento e comercialização desse minério.
208
42
Entrevista realizada no dia 14 de janeiro de 2006 nas INB com o Sr. Benedito Antônio dos Santos.
209
Figura 27 – Estado da Bahia – Caetité – foto da vista aérea das INB – 2003
Figura 28 – Estado da Bahia – Caetité – slide do horto florestal dentro das INB
4.9.1.2 Agropecuária
açúcar passou por momentos de grandes aumentos na produção, mas sofreu uma
queda em 2001 e 2002, aumentou significativamente em 2003, e voltou a cair a
partir de 2004, conforme Figura 31.
No que diz respeito à área plantada por hectare (Tabela 77), novamente, a
mandioca é o item com maior destaque, com 29,33%. Mas vale observar que a
cana-de-açúcar apesar de ser um item importante na pauta da lavoura temporária do
município, com quantidade e valor de produção significativos, possui uma área
plantada muita pequena (9,22%), inferior às áreas da mandioca, do feijão e do milho
(Figura 34).
De acordo com a Tabela 78, a área plantada é igual à área colhida, para
todos os itens.
214
Figura 29 – Estado da Bahia – Caetité – foto dos cortadores de mandioca (prática rudimentar)
3 5 .0 0 0
3 0 .0 0 0
Quantidade produzida (em ton)
2 5 .0 0 0
2 0 .0 0 0
1 5 .0 0 0
1 0 .0 0 0
5 .0 0 0
9 5 96 97 98 99 00 01 02 03 04
19 19 19 19 19 20 20 20 20 20
P e r ío d o
50.000
45.000
Quantidade produzida (em ton)
40.000
35.000
30.000
25.000
20.000
15.000
10.000
5.000
0
95
96
97
98
99
00
01
02
03
04
19
19
19
19
19
20
20
20
20
20
P e ríodo
Alg o d ã o
M ilh o
h e rb á c e o O u tr o s
0 ,8 9 % 0 ,7 3 % 1 ,4 1 %
F e ijã o
9 ,2 8 %
C a n a -d e -
M a n d io c a
açúcar
6 3 ,5 9 %
2 4 ,1 0 %
Figura 33 – Estado da Bahia – Caetité – gráfico do valor médio da produção (Mil Reais) da lavoura
temporária, por item – 1995 a 2000
C a n a -d e - O u tr o s
açú car 1 1 ,3 1 %
9 ,2 2 %
M a n d io c a
3 9 ,3 3 %
M ilh o (e m
g rão ) F e ijã o (e m
1 2 ,2 3 % g rão )
2 7 ,9 1 %
Figura 34 – Estado da Bahia – Caetité – gráfico da área média plantada da lavoura temporária (em
ha) – 1995 a 2005
Fonte: Sidra (2006).
217
43
Tabela 75 – Estado da Bahia – Caetité – quantidade produzida da lavoura temporária (t) – 1995 a 2005
Período
Lavoura temporária
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
Total 19.563 32.336 32.620 36.510 43.667 37.689 49.662 53.592 72.519 53.482 4.358
Mandioca (Tonelada) 5.400 6.120 6.550 9.730 11.400 10.400 40.000 45.600 46.400 45.600 -
Cana-de-açúcar (Tonelada) 13.250 25.200 24.600 26.000 30.530 25.800 9.000 7.250 24.300 6.350 -
Feijão (em grão) (Tonelada) 164 175 316 209 947 720 489 390 915 545 2.590
Milho (em grão) (Tonelada) 190 224 378 185 306 420 72 247 300 342 1.080
Sorgo granífero (em grão) (Tonelada) 40 22 27 10 15 66 - - 360 495 520
Tomate (Tonelada) 240 240 200 111 230 150 - - - - -
Algodão herbáceo (em caroço) (Tonelada) 127 194 336 105 105 - - - 23 45 120
Cebola (Tonelada) 42 48 48 27 21 33 52 52 108 25 -
Mamona (baga) (Tonelada) 4 12 12 21 7 36 32 48 48 72 48
Melancia (Tonelada) 36 24 45 56 56 - - - - - -
Arroz (em casca) (Tonelada) 10 15 47 29 29 45 - - - - -
Abacaxi (Mil frutos) 40 40 40 12 12 12 12 - - - -
Alho (Tonelada) 16 16 16 12 7 5 5 5 65 8 -
Fumo (em folha) (Tonelada) 4 6 5 3 2 2 - - - - -
Fonte: Sidra (2006).
Tabela 76 – Estado da Bahia – Caetité – valor da produção da lavoura temporária (em mil Reais) – 1995 a 2005
Período
Lavoura temporária
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
Total 1.702 3.573 3.992 5.352 6.767 5.780 7.673 15.495 21.545 16.244 4.208
Mandioca 648 1.224 1.441 2.627 3.078 2.704 6.400 13.224 13.688 13.680 -
Cana-de-açúcar 795 2.016 1.968 2.340 2.748 2.322 855 1.668 6.075 1.461 -
Feijão (em grão) 52 70 174 160 663 540 367 507 1.510 872 3.652
Milho (em grão) 29 38 66 39 64 92 16 61 72 79 270
Algodão herbáceo (em caroço) 46 85 175 60 58 - - - 14 59 180
44
Outros 132 140 168 126 156 122 35 35 186 93 106
Fonte: Sidra (2006).
43
Excetuando-se a produção de abacaxi, que é contada por “mil frutos”.
44
Inclui lavouras de: tomate, sorgo granífero, cebola, melancia, mamona, abacaxi, arroz (em casca) e fumo (em folha).
218
Tabela 77 – Estado da Bahia – Caetité – área plantada da lavoura temporária (ha) – 1995 a 2005
Período
Lavoura temporária
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
Total 3.465 3.590 4.693 4.458 4.288 4.118 5.492 5.034 11.299 5.415 5.630
Mandioca 540 720 900 1.300 950 800 4.000 3.800 5.800 3.800 -
Feijão (em grão) 825 760 735 930 1.580 2.000 1.015 643 3.050 655 3.850
Milho (em grão) 790 700 700 700 600 600 180 275 1.000 285 1.200
Cana-de-açúcar 500 600 600 650 700 600 250 250 900 250 -
45
Outros 810 810 1758 878 458 118 47 66 549 425 580
Tabela 78 – Estado da Bahia – Caetité – área colhida da lavoura temporária (ha) – 1995 a 2005
Período
Lavoura temporária
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
Total 3.465 3.590 4.693 4.458 4.288 4.118 5.492 5.034 11.299 5.415 5.630
Mandioca 540 720 900 1.300 950 800 4.000 3.800 5.800 3.800 -
Feijão (em grão) 825 760 735 930 1.580 2.000 1.015 643 3.050 655 3.850
Milho (em grão) 790 700 700 700 600 600 180 275 1.000 285 1.200
Cana-de-açúcar 500 600 600 650 700 600 250 250 900 250 -
46
Outros 810 810 1758 878 458 118 47 66 549 425 580
45
Inclui: algodão herbáceo (em caroço), sorgo granífero (em grão), mamona (baga), arros (em casca), melancia, fumo(em folha), tomate, cebola, alho,
abacaxi).
46
Inclui: sorgo granífero (em grão), mamona (baga), arroz (em casca), melancia, fumo (em folha), tomate, cebola, alho, abacaxi.
219
Por meio dos dados da Tabela 79, a quantidade produzida total da lavoura
permanente teve uma redução de 352% no período analisado de 1995 a 2004.
1.600
1.400
1.200
Quantidade produzida (em ton)
1.000
800
600
400
200
0
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
Período
400
350
Quantidade produzida (em ton)
300
250
200
150
100
50
0
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
P eríodo
C afé Abacate
No que diz respeito à área plantada por hectare, novamente, o café é o item
com maior destaque em todo o período analisado, com altos e baixos ao longo do
período (Tabela 81). De acordo com a Tabela 82, a área plantada é igual à área
colhida, para todos os itens.
Apesar de não constar nos dados oficiais do IBGE e da SEI, a oficina com
lideranças locais identificou o pequi47 como um alimento importante que é produzido
no município e que contribui para a geração de emprego na zona rural.
47
Árvore da família das cariocaráceas (Caryocar brasiliense), muito grossa e própria dos cerrados.
Tem folhas trifolioladas e tomentosas, flores enormes com muitos estames compridos, frutos
drupáceos, oleaginosos e aromáticos, estimados como condimento para arroz e para fabricar licor, e
madeira amarela, que também poderia ser utilizada.
221
450
400
350
Valor da produção (em Mil
300
250
200
Reais)
150
100
50
0
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
P e r ío d o
C a fé M a ra c u já
Figura 37 – Estado da Bahia – Caetité – gráfico do valor da produção das lavouras do café e
do maracujá (em Mil Reais) – 1995 a 2004
Tabela 79 – Estado da Bahia – Caetité – quantidade produzida da lavoura permanente (t) – 1995 a 2004
Período
Lavoura Temporária
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
Total 2.694 2.694 2.720 2.674 2.120 2.058 709 640 1.041 541
Laranja (Tonelada) 1.400 1.400 1.385 1.350 920 720 120 88 160 88
Maracujá (Tonelada) 480 480 480 780 480 500 180 150 425 132
Manga (Tonelada) 640 640 640 300 408 500 84 96 150 96
Café (beneficiado) (Tonelada) 174 174 215 244 312 338 325 306 306 225
48
Outros 329 337 375 216 247 123 395 340 314 318
Tabela 80 – Estado da Bahia – Caetité – valor da produção da lavoura permanente (em mil Reais) – 1995 a 2004
Período
Lavoura permanente
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
Total 310 339 493 481 543 615 518 463 479 497
Café (beneficiado) 136 143 275 239 306 406 406 369 364 276
Banana 58 50 49 69 92 91 60 43 40 46
Laranja 42 70 76 92 62 36 7 4 8 16
Coco-da-baía 14 23 27 28 37 38 32 36 36 38
Maracujá 19 14 17 30 18 24 9 7 23 73
Manga 29 24 26 14 19 20 4 4 8 48
Abacate 12 15 23 9 9 - - - - -
48
Inclui: banana, abacate e côco-da-baía.
223
Tabela 81 – Estado da Bahia – Caetité – área plantada da lavoura permanente (ha) – 1995 a 2004
Período
Lavoura permanente
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
Total 474 459 491 539 561 580 539 510 552 451
Café (beneficiado) 350 335 370 420 445 483 452 425 425 366
Banana 40 40 35 45 50 40 25 20 20 20
Laranja 35 35 35 30 20 15 15 11 20 11
Coco-da-baía 15 15 15 20 20 22 20 30 30 30
Manga 20 20 20 10 12 10 12 12 20 12
Maracujá 6 6 6 10 10 10 15 12 37 12
Abacate 8 8 10 4 4 - - - - -
Tabela 82 – Estado da Bahia – Caetité – área colhida da lavoura permanente (ha) – 1995 a 2004
Período
Lavoura permanente
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
Total 474 459 491 539 561 580 539 510 552 451
Café (beneficiado) 350 335 370 420 445 483 452 425 425 366
Banana 40 40 35 45 50 40 25 20 20 20
Laranja 35 35 35 30 20 15 15 11 20 11
Coco-da-baía 15 15 15 20 20 22 20 30 30 30
Manga 20 20 20 10 12 10 12 12 20 12
Maracujá 6 6 6 10 10 10 15 12 37 12
Abacate 8 8 10 4 4 - - - - -
Tabela 83 – Estado da Bahia – Caetité – valor da produção, área plantada e área colhida da lavoura
temporária – 1995 a 2005
Valor da Produção
Ano Área Plantada (Hectare) Área Colhida (Hectare)
(Mil Reais)
1995 1.702 3.465 3.465
1996 3.573 3.590 3.590
1997 3.992 4.693 4.693
1998 5.352 4.458 4.458
1999 6.767 4.288 4.288
2000 5.780 4.118 4.118
2001 7.673 5.492 5.492
2002 15.495 5.034 5.034
2003 21.545 11.299 11.299
2004 16.244 5.415 5.415
2005 4.208 5.630 5.630
Tabela 84 – Estado da Bahia – Caetité – valor da produção, área plantada e área colhida da lavoura
permanente – 1995 a 2004
Ano Valor da Produção (Mil Reais) Área Plantada (Hectare) Área Colhida (Hectare)
25.000
20.000
Valor da produção
(em mil Reais)
15.000
10.000
5.000
0
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
Período
Temporária Permanente
Figura 38 – Estado da Bahia – Caetité – gráfico do valor da produção das lavouras temporária e
permanente (em mil Reais) – 1995 a 2004
14.000
12.000
10.000
Área (ha)
8.000
6.000
4.000
2.000
0
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
Período
Permanente Temporária
Figura 39 – Estado da Bahia – Caetité – gráfico da área plantada e colhida das lavouras temporária e
permanente (ha) – 1995 a 2004
350.000
300.000
Quantidade (em cabeças)
250.000
200.000
150.000
100.000
50.000
0
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
Período
Figura 40 – Estado da Bahia – Caetité – gráfico da evolução do efetivo de rebanhos – 1995 a 2004
Galos, Frangas,
Frangos e Pintos
36,84%
Figura 41 – Estado da Bahia – Caetité – gráfico da composição do efetivo de rebanhos – 1995 a 2004
Quanto aos produtos de origem animal (Tabela 86), o item com maior
produção é o de leite que apesar de ter sofrido uma queda de 60,67% de 1995 para
1996, foi se mantendo estável ao longo dos outros anos analisados. No entanto,
ainda é baixo o grau de adoção de novas tecnologias, como adequado
arraçoamento do rebanho, inseminação artificial, entre outros. Apesar de existirem
propriedades rurais melhor estruturadas tecnologicamente, a maioria ainda trabalha
com métodos rudimentares.
Ano
Tipo de rebanho
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
Total 296.631 275.370 226.941 231.533 224.093 232.621 243.862 247.622 237.784 242.722
Galinhas 101.903 108.000 86.300 90.615 84.168 87.534 92.534 93.140 88.483 90.253
Galos, frangos e pintos 96.940 101.000 80.500 83.720 85.126 88.531 92.072 94.160 91.100 92.922
Bovino 62.686 43.881 36.861 32.619 29.258 30.115 31.921 33.198 31.538 32.584
Suíno 23.695 10.406 10.700 11.362 12.141 12.565 13.027 12.700 12.516 12.766
Caprino 3.875 4.185 4.500 4.950 5.100 5.278 5.441 5.640 5.550 5.600
Ovino 3.320 3.585 3.680 3.827 4.010 4.170 4.336 4.330 4.260 4.271
Eqüino 3.115 3.190 3.250 3.285 3.190 3.279 3.344 3.330 3.240 3.244
Muar 942 965 1.030 1.050 1.000 1.032 1.064 1.004 979 971
Asinino 155 158 120 105 100 117 123 120 118 111
Tabela 86 – Estado da Bahia – Caetité – produtos de origem animal por tipo de produto – 1995 a 2004
ANO
TIPO DE PRODUTO
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
Leite (Mil litros) 7.900 3.107 2.314 4.227 3.998 4.058 4.220 4.051 3.849 3.964
Mel de Abelha (Quilograma) 1.360 1.400 1.548 1.625 1.500 1.594 1.641 1.650 1.520 3.560
Ovos de Galinha (Mil dúzias) 591 604 500 507 497 505 525 536 509 519
Total 9.851 5.111 4.362 6.359 5.995 6.157 6.386 6.237 5.878 8.043
f) agricultura diversificada;
49
Dados obtidos por telefone com o Presidente da CDL de Caetité.
234
4.10.1 PIB
É importante lembrar que o PIB municipal não pode ser visto como um
indicador da qualidade de vida local. Por um lado, porque nem toda a renda gerada
no município é nele apropriada e nem toda a renda apropriada na localidade foi nela
produzida.
Tabela 87 – Estado da Bahia – Caetité – PIB a preços correntes (em mil Reais) – 1999 a 2004
Ano
Território
1999 2000 2001 2002 2003 2004
Bahia 42.040.109 48.197.174 52.249.320 62.102.753 73.166.488 86.882.057
Serra Geral 816.877 966.988 1.016.092 1.211.731 1.356.406 1.615.599
Caetité 60.764 68.892 71.239 93.274 103.265 138.118
160.000
140.000
120.000
Valor do PIB (em R$ 1.000)
100.000
80.000
60.000
40.000
20.000
0
1999 2000 2001 2002 2003 2004
Período
Figura 42 – Estado da Bahia – Caetité – gráfico da evolução do PIB (em mil Reais) – 1999 a 2003
Tabela 88 – Estado da Bahia – Caetité – PIB per capita – 1999 a 2003 (em R$)
Ano
Caetité
1999 2000 2001 2002 2003 2004
Bahia 3.235 3.667 3.936 4.631 5.402 6.340
Serra Geral 1.411 1.504 1.556 1.844 2.028 2.380
Caetité 1.343 1.518 1.552 2.009 2.200 2.907
3.500
3.000
PIB per capita (em Real)
2.500
2.000
1.500
1.000
500
-
1999 2000 2001 2002 2003 2004
Período
Figura 43 – Estado da Bahia – Caetité – gráfico do PIB per capita (em R$ 1,00) – 1999 a 2004
Tabela 89 – Estado da Bahia – Caetité – valor adicionado e PIB a preços correntes (em milhões de
Reais) – 1999 a 2004
90
Valor adicionado (em milhões de
80
70
60
Reais)
50
40
30
20
10
0
1999 2000 2001 2002 2003 2004
Período
Agropecuária Indústria Serviços
Figura 44 – Estado da Bahia – Caetité – gráfico do valor adicionado (em milhões de Reais) – 1999 a
2003
Tabela 90 – Estado da Bahia – Caetité – arrecadação (em R$ 1,00) das receitas estaduais – ICMS,
Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), Imposto Sobre a Transmissão Causa
Mortis e por Doação de Quaisquer Bens e Direitos (ITD) e outras taxas – 1999 a 2005
10.000.000
9.000.000
8.000.000
7.000.000
6.000.000
Valor (em R$)
5.000.000
4.000.000
3.000.000
2.000.000
1.000.000
0
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
Período
Figura 45 – Estado da Bahia – Caetité – gráfico da arrecadação (em R$ 1,00) das receitas estaduais
– ICMS, IPVA, ITD e outras taxas – 1999 a 2005
9.000.000
8.000.000
7.000.000
6.000.000
Valor (em Real)
5.000.000
4.000.000
3.000.000
2.000.000
1.000.000
-
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
Período
Figura 46 – Estado da Bahia – Caetité – gráfico da evolução no FPM (em R$ 1,00) – 1996 a 2005
Tabela 92 – Estado da Bahia – Caetité – faturamento bruto anual (em Real) – 2006
GRANDE NÃO
0,75% RESPONDIDO
4,91%
PEQUENA
3,31%
MICRO
91,04%
Figura 47 – Estado da Bahia – Caetité – gráfico do porte das empresas quanto ao faturamento bruto
anual (em Real) – 2006
PEQUENA
2,88%
MICRO
97,12%
Figura 49 – Estado da Bahia – Caetité – gráfico do porte das empresas quanto ao número de
empregados – 2006
5.1.2 Localização
Tabela 93 – Estado da Bahia – Caetité – localização dos empreendimentos por bairro – 2006
SOCIEDADE EMPRESA
COOPERATIVA / PÚBLICA
ANÔNIMA OUTROS
ASSOCIAÇÃO 0,11%
0,21% 0,43%
0,75%
FIRMA
INDIVIDUAL
87,83%
Figura 50 – Estado da Bahia – Caetité – gráfico da natureza jurídica das empresas – 2006
NÃO SIM
RESPONDIDO 5,23%
0,11%
NÃO
94,66%
Figura 51 – Estado da Bahia – Caetité – gráfico da quantidade de empresas com filiais – 2006
NÃO
RESPONDID
CEDIDA O
5% 1%
PRÓPRIA
ALUGADA 53%
41%
NÃO 15 A 18 ANOS
RESPONDIDO 19 A 25 ANOS
MAIS DE 51 0,85%
5,02% 10,14%
ANOS
20,38%
26 A 40 ANOS
41 A 50 ANOS 39,81%
23,80%
Figura 53 – Estado da Bahia – Caetité – gráfico da faixa etária dos sócios – 2006
5.2.2. Escolaridade
Juntamente com a definição das faixas etárias foi necessário definir o grau de
instrução do sócio ou proprietário. Esses dados merecem uma atenção especial,
pois apresentam percentuais elevados entre os que possuem apenas o ensino
médio completo, totalizando 37,67% dos empresários, ou seja, menos da metade
das empresas pesquisadas possuem entre 11 e 15 anos de estudos. Entre oito e
dez anos de estudos completos existem 10,78% dos empresários com o ensino
fundamental completo. Os outros 29,88% dos empresários possuem ensino médio e
fundamental incompletos. Apenas 12,06% dos pesquisados conseguiram chegar à
universidade e, 6,19% são analfabetos. Outros 3,42% dos entrevistados não
quiseram responder a essa questão (Tabela 94).
5.2.3. Gênero
Nã o re spondido
0,96%
Fe m inino
34,69% Ma sculino
64,35%
M ULH ERES
H O M ENS
4 6 ,2 4 %
5 3 ,7 6 %
Figura 55 – Estado da Bahia – Caetité – gráfico dos empregados (homens e mulheres) remunerados
– 2006
MULHERES
HOMENS
45,29%
54,71%
Figura 56 – Estado da Bahia – Caetité – gráfico dos empregados (homens e mulheres) não
remunerados – 2006
NÃO
RESPONDIDO
0,53%
REGISTRADOS
21,24%
NÃO
REGISTRADOS
78,23%
Figura 57 – Estado da Bahia – Caetité – gráfico dos empregados com carteira assinada – 2006
Tabela 95 – Estado da Bahia – Caetité – setor de atividades das empresas pesquisadas – 2006
SETOR DE ATIVIDADE QUANTIDADE
Artesanato 5
Comércio Atacadista 15
Comércio varejista 624
Indústria 45
Outros 1
Serviços 247
TOTAL 937
OUTROS
0,11% INDÚSTRIA
ARTESANATO 4,80%
0,53%
SERVIÇOS
COMÉRCIO 26,36%
VAREJISTA
66,60%
COMÉRCIO
ATACADISTA
1,60%
Figura 58 – Estado da Bahia – Caetité – setor de atividades das empresas pesquisadas – 2006
SETOR QT % SETOR QT %
Venda de alimentos 160 17,08 Floricultura 6 0,64
Venda de bebidas 133 14,19 Óculos, armações, lentes e relógios 6 0,64
Vestuário 83 8,86 Serviços de Comunicação 5 0,53
Refeição 56 5,98 Marmoraria 5 0,53
Estética 56 5,98 Serviços de Lavagem 4 0,43
Serviços Automotivos 49 5,23 Jogos Eletrônicos 4 0,43
Frigorífico 31 3,31 Serviços Fotográficos 4 0,43
Armarinho 22 2,35 Serviços Bancários 4 0,43
Serralheria 18 1,92 Artesanato 4 0,43
Móveis 18 1,92 Loja de Departamentos 4 0,43
Peças e equipamentos 18 1,92 Telefonia 4 0,43
Reformas e Construções 17 1,81 Madeireira 3 0,32
Fabricação de produtos agrícolas 15 1,60 Sorveteria 3 0,32
Assessoria 15 1,60 Serviços Gráficos 3 0,32
Serviços Médicos e Hospitalares 14 1,49 Venda de terreno 3 0,32
Calçados 13 1,39 Reciclagem 3 0,32
Informática 13 1,39 Produtos de Limpeza 3 0,32
Hotelaria 12 1,28 Vidros 3 0,32
Transporte 12 1,28 Urnas funerárias 3 0,32
Medicamentos e Perfumaria 12 1,28 Video Locadora 3 0,32
Serviços de Educação 11 1,17 Reforma de Máquinas 2 0,21
Conserto de Eletrodomésticos 8 0,85 Papelaria 2 0,21
Perfumaria 7 0,75 Venda e concertos de bicicletas 2 0,21
Gás de Cozinha 7 0,75 Locadora de Veículos 2 0,21
Pet Shop 7 0,75 Venda de Bicicletas 2 0,21
Relógios e presentes 7 0,75 Academia 2 0,21
Serviços de Estofaria 6 0,64 Toldos 1 0,11
Combustíveis 6 0,64 Atvidades Carnavalescas 1 0,11
Pneus 6 0,64 Venda de CDs e DVs 1 0,11
Serviços em Geral 6 0,64 Concerto de Jóias 1 0,11
Eletrodomésticos e Eletrônicos 6 0,64
exigência legal, as informações contábeis são vitais para tomar decisões, elaborar o
planejamento estratégico, controlar o patrimônio e apurar os resultados.
Assim, de acordo com a Figura 59, 43,86% afirmaram não fazer e nem
possuir contabilidade, 14,73% possui contabilidade própria, 37,03% fazem a
contabilidade através de escritórios de contabilidade localizados em Caetité ou em
Guanambi e 4,38% não respondeu a essa pergunta.
NÃO
RESPONDEU PRÓPRIA
4,38% 14,73%
TERCEIROS
37,03%
NÃO POSSUI
43,86%
Figura 59 – Estado da Bahia – Caetité – gráfico da forma contábil utilizada pelas empresas –
2006
5.4.5 Internet
5.4.6 Faturamento
Apesar deste ser um item em que os empresários não gostam ou que não se
sentem à vontade em responder, foi especulado o faturamento bruto mensal das
empresas pesquisadas, e, de acordo com as respostas, foi apontado que 77,48%
faturam até R$ 5.000,00 por mês, ou seja, R$ 60.000,00 por ano (Tabela 98 e Figura
60).
O UTRO S
22,52%
ATÉ 5.000
77,48%
5.4.7 Associativismo
NÃO
S IM
R ES P O N D EU
13,66%
0,43%
NÃO
85,91%
5.4.8 Legalidade
Das 937 empresas entrevistadas, 55% são legalizadas e 45% são empresas
informais. Para aqueles que estão na informalidade, 52,64% (416 empresas)
afirmaram que pretendem legalizar a empresa, de acordo com a Figura 62.
Entretanto, 33,89% declararam não ter legalizado por falta de capital, 8,17%
por falta de ponto, 2,64% por falta de conhecimento, 41 entrevistados (9,86%)
declararam ser por outros motivos e, 45,43% não responderam a essa pergunta.
INFORMAL FORMAL
45% 55%
Figura 62 – Estado da Bahia – Caetité – gráfico da situação legal das empresas – 2006
NÃO
R ES P O N -
D EU S IM
0,64% 27,43%
NÃO
71,93%
Figura 63 – Estado da Bahia – Caetité – gráfico do número de empresas que possuem conta em
banco – 2006
No que diz respeito ao crédito, este é um dos gargalos para as MPE, uma vez
que muitos empresários têm dificuldades de chegar a uma instituição financeira ou
porque não sabem quais caminhos devem percorrer para conseguir um empréstimo.
Neste caso, apenas 10,99% dos entrevistados declararam ter feito algum
financiamento bancário (Figura 64).
266
NÃO
SIM
RESPONDEU
10,99%
1,39%
NÃO
87,62%
Tabela 100 – Estado da Bahia – Caetité – centros fornecedores de matérias-prima das empresas
pesquisadas – 2006
LOCALIDADE QT % LOCALIDADE QT %
Caetité 373 39,81 Igaporã 2 0,21
Minas Gerais 106 11,31 Bom Jesus da Lapa 2 0,21
São Paulo 104 11,10 Distrito de Palmeiras 1 0,11
Guanambi 90 9,61 Lagoa Real 1 0,11
Vitória da Conquista 77 8,22 - Monte Alto 1 0,11
Salvador 58 6,19 Camaçari 1 0,11
Outros Estados 28 2,99 Goiás 1 0,11
Brumado 18 1,92 Pará 1 0,11
Feira de Santana 18 1,92 Pernambuco 1 0,11
Jequié 12 1,28 Riacho de Santana 1 0,11
Tanque Novo 12 1,28 Ituaçu 1 0,11
Barreiras 5 0,53 Irecê 1 0,11
Ilhéus 4 0,43 Paraná 1 0,11
Rio de Janeiro 3 0,32 Rio Grande do Norte 1 0,11
Bahia 3 0,32 Rio Grande do Sul 1 0,11
Espírito Santo 3 0,32 Santa Catarina 1 0,11
Não informado 3 0,32 Juazeiro 1 0,11
• vendas – 54,54%;
• finanças e capital de giro – 37,89%;
• fiscalização – 13,02%;
• inadimplência – 10,35%;
• treinamento e mão-de-obra qualificada – 10,25%;
• localização – 9,39%;
• compras e comercialização – 7,36%;
268
• organização – 4,27%;
• produção – 4,26%;
• contabilidade e controles – 1,39%;
• meio ambiente – 0,96%;
• tecnologia – 0,11%.
NÃO
RESPONDEU
0,21%
NÃO SIM
51,76% 48,03%
Figura 65 – Estado da Bahia – Caetité – gráfico da quantidade de empresas que conhecem o Sebrae
– 2006
NÃO
RESPONDEU SIM
0,43% 11,31%
NÃO
88,26%
Figura 66 – Estado da Bahia – Caetité – gráfico da quantidade de empresas que já utilizaram serviços
do Sebrae – 2006
6 CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
Por isso, é preciso entender que as pessoas devem ser os principais atores
de todas as ações na promoção do desenvolvimento local, principalmente pela
complexidade existente em nosso País, onde cada município constitui um universo
em si mesmo. É por isso que, pelo motivo de as sociedades serem múltiplas, todas
enfrentam o grande desafio de se desenvolver de forma planejada, sustentada e
participativa.
REFERÊNCIAS
BARROS, Areza Batista Gomes; SILVA, Norma Lúcia Oliveira da; SPÍNOLA, Noélio
Dantaslé. Desenvolvimento local e desenvolvimento endógeno: questões
conceituais. Revista de Desenvolvimento Econômico, Salvador, ano 8, n. 14, p.
90-98, jul. 2006.
BOISIER, Sergio. Desarrollo (local): ¿de qué estamos hablando? In: MADOERY,
Oscar; BARQUERO, Antonio Vázquez (Eds.). Transformaciones globales,
instituciones y políticas de desarrollo local. Rosário: Homo Sapiens, 2001.
<http://www.cati.sp.gov.br/novacati/pemh/doc_pub/Metodologia%20de%20Planejam
ento%20do%20DLMS.pdf>. Acesso em: 06 abr. 2006.
BUITELAAR, Rudolf M. (Comp.). Aglomeraciones mineras y desarrollo local en
América Latina. Bogotá: ALFAOMEGA Grupo Editor, nov. 2001.
______. Perfil dos municípios brasileiros. Brasília, DF, 2005. Disponível em:
<http://www.ibge.gov.br/munic2004/>. Acesso em: 27 set. 2006.
<http://www.sei.ba.gov.br/bahia_sintese/censo_2000/tabelas/censo2000_tab_15.xls
>. Acesso em: 15 out. 2006.
<http://www.tdx.cesca.es/TESIS_URV/AVAILABLE/TDX-0307106-
165257//TESIS0portadayprologo.pdf>. Acesso em: 28 ago. 2006.
295
TV MISERICORDIA CENTRO
TV NOVO HORIZONTE CENTRO
RUA PALESTINA CENTRO
TV PALESTINA 1 CENTRO
TV PALESTINA 2 CENTRO
RUA PARAMIRIM CENTRO
PCA POMPEU F. DA CUNHA CENTRO
RUA PONTE CENTRO
RUA PROESSOR ANISIO TEIXEIRA CENTRO
RUA PROF. ANTONIO MEIRELES CENTRO
RUA PROFESSOR ALFREDO T. DA SILVA CENTRO
AV PROFESSOR ANISIO TEIXEIRA CENTRO
TV PROFESSOR ANISIO TEIXEIRA CENTRO
RUA PROFESSOR ANTONIO MEIRELES CENTRO
PROFESSOR CAMILO PRISCO DA
TV SILVA CENTRO
RUA PROFESSOR SANTANA CENTRO
TV PROFESSOR SANTANA CENTRO
RUA PROFESSORA HELENA SANTOS CENTRO
RUA QUINTINO BOCAIUVA CENTRO
RUA R. CLOVES M. DA CUNHA CENTRO
RUA REVERENDO JAIME WRIGHT CENTRO
PCA RODRIGUES LIMA CENTRO
RUA ROSARIO CENTRO
RUA ROSÁRIO CENTRO
RUA RUI BARBOSA CENTRO
TV RUI BARBOSA CENTRO
TV RUI BARBOSA CENTRO
R SANTA ISABEL CENTRO
AV SANTANA CENTRO
RUA SÃO JOAO CENTRO
TV SÃO JOAO CENTRO
RUA VEREADOR AUTO GOMES CENTRO
RUA VEREADOR CLOVES BASTOS CENTRO
RUA VEREADOR CLOVIS BASTO CENTRO
RUA VEREADORA ZELIA TELES SANTOS CENTRO
AV WOQUITON F. TEIXEIRA CENTRO
TV A. JOSE J. OLIVEIRA CHACARA
RUA ARMINDO SOARES CHACARA
RUA BELA VISTA CHACARA
BR BR-262 CHACARA
TV C. JOSE OLIVEIRA CHACARA
TV CHÁCARA – E CHACARA
RUA DA CHÁCARA CHACARA
RUA PREFEITO DACIO OLIVEIRA CHACARA
RUA SÃO PAULO CHACARA
RUA ESCOLA AGRICOLA - 1 ESCOLA AGRICOLA
RUA A LOT RANCHO ALEGRE
302
ANEXO B – PESQUISADORES
Nº NOME BAIRRO
1 Abílio Brito Pereira Ovídio Teixeira
2 Abilio Rodrigues Xavier Centro
3 Abrantes e Cia Ltda Centro
4 Academia Draleon Esportes Ltda Centro
5 Adailton Paulo Silva Ovídio Teixeira
6 Adalgiso Ledo Gomes Centro
7 Adão Marcos Ovídio Teixeira
8 Adeilton Alves Centro
9 Adélia Couto dos Santos Centro
10 Ademar Aparecido de Souza Centro
11 Ademar Cruz Centro
12 Ademir Pintos de Carvalho Baraúna
13 Ademir S. Cotrim Centro
14 Adenilton Oliveira da Silva Centro
15 Adesia Cândida dos S. Dantas Santa Rita
16 Admilson Alves Gomes Centro
17 Adriana Oliveira Ovídio Teixeira
18 Adriano de Oliveira Gama São José
19 Adriano Oliveira Neto Centro
20 Advaldo Brito Centro
21 Advando Rodrigues Alves Centro
22 Aécio M. Silva Ovídio Teixeira
23 Agnalda Marques David Centro
24 Agnaldo Jesus Silva Centro
25 Agnaldo Rodrigues Alves Centro
26 Agnaldo Rosa da Silva Ovídio Teixeira
27 Aguinaldo Silva Centro
28 Ailton Santos Dias Azevedo Centro
29 Ala Viana Silveira Baraúna
30 Alan Kardek Centro
31 Alan Kardek Alves Ferreira Centro
32 Alba Silva Pereira Centro
33 Alberto Luiz Teixeira Chácara
34 Albertus Santos Centro
35 Albiano Lindeberg Oliveira Godrim Ovídio Teixeira
36 Alcevides Santos Pinheiro Ovídio Teixeira
37 Alda Lucélia Neves Morais Centro
38 Alecar de Azevedo Centro
39 Aleci Rodrigues Ferreira Centro
40 Alexandra N. de Souza Centro
41 Alexandre de Souza e Silva Centro
42 Alexandro Bonfim Alves Centro
43 Almir Rodrigues Soares Centro
308