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As novas direitas brasileiras e a experiência colonial em “Brasil: a Última Cruzada”

Murilo Cleto1

Com 4 anos de existência, a produtora Brasil Paralelo já acumula mais de 1,2


milhão de inscritos em seu canal do YouTube, além de quase 70 milhões de
visualizações nos cerca de 350 vídeos que versam sobre as mais variadas temáticas
políticas e sociais – na direção do que Filipe Valerim, sócio e apresentador dos filmes,
chamou de uma “reforma cultural”. Trata-se, sem dúvidas, de uma das iniciativas mais
bem-sucedidas de história pública já registradas no país, considerando que boa parte dos
conteúdos discutidos pelas peças tem o passado como objeto. Com 5 milhões de
visualizações em apenas 2 semanas, o documentário “1964: O Brasil entre Armas e
Livros”, por exemplo, tratou do golpe militar e da ditadura.
A reforma pretendida pela Brasil Paralelo tem a ver com um pressuposto que, de
certa forma, norteia todas as produções da empresa. Resultado de uma elaboração que o
intelectual brasileiro radicado nos Estados Unidos Olavo de Carvalho desenvolveu
sobretudo em “A nova era e a revolução cultural”, de 1994, ele estabelece que a
esquerda, derrotada nas armas e norteada pelas ideias do filósofo marxista Antonio
Gramsci, partiu para a conquista do mundo através da cultura, se imiscuindo em
universidades, jornais e as artes em geral. É a isso que se referem as direitas quando
falam em “marxismo cultural”.
Presença obrigatória em diversas obras da produtora, Olavo de Carvalho chega a
culpar os militares por esse processo em território nacional – é durante a ditadura,
afinal, que teria se constituído a hegemonia da esquerda (BUELLER, 2019). Essa noção
é tão central para esse segmento específico das novas direitas brasileiras que ocupa o
quarto final de todo o documentário da Brasil Paralelo sobre a ditadura. E, mais do que
isso, norteia um conjunto de esforços na última década que tem como finalidade
expurgar a influência esquerdista dos espaços de produção e difusão do saber
acadêmico, como, nos campos legislativo e de políticas educacionais, o Escola Sem
Partido e, no mercado editorial, guias politicamente incorretos e assemelhados.

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Doutorando em História pela Universidade Federal do Paraná – bolsista Capes.
murilopcleto@gmail.com
“Brasil: a Última Cruzada” é, portanto, parte constitutiva desses esforços.
Dividida em seis episódios, a série documental – concluída em 2018 – mostra bem a
que vieram as novas direitas no Brasil contemporâneo. “Novas” porque, como
demonstra uma leitura atenta da tese de Doutorado da cientista política Camila Rocha
(2018), “’Menos Marx, Mais Mises’: a gênese da nova direita brasileira”, não seria
muito preciso identificar nas lideranças políticas e intelectuais das direitas mais
tradicionais o protagonismo dessa guinada que resultou no impeachment de Dilma
Rousseff e na eleição de Jair Bolsonaro, em 2018.
Segundo Rocha (2018), embora a origem do pacto ultraliberal-conservador em
ascensão nos últimos anos remonte à década de 1940, é no auge do lulismo que ele
ganha os principais contornos do que se vê hoje. 2006, além de ano eleitoral – o
primeiro depois da vitória do PT em 2002 –, também sente os efeitos da primeira grande
crise do governo, o Mensalão. Neste período, também verifica-se um boom significativo
nas plataformas digitais que passaram a funcionar como verdadeiros fóruns.
Esse também é o período em que Olavo passa a ministrar cursos à distância e a
consolidar seu sistema de crenças. Com a escalada da crise política, especialmente após
a reeleição de Dilma Rousseff, os contra-públicos2 digitais ganharam espaço nas ruas,
nos meios de comunicação e no mercado editorial. O slogan “Olavo tem razão” passou
a aparecer nos protestos de rua pelo impeachment. Com a eleição de Bolsonaro, a venda
dos livros do ideólogo multiplicou-se exponencialmente (MONNERAT; SARTORI,
2019). Não seria forçoso admitir, portanto, que há uma afinidade bastante significativa
entre a Brasil Paralelo e o bolsonarismo.
Entre as personalidades que figuram nos vídeos da produtora, diversas são as
que apoiam ou mesmo integram o governo. Os exemplos são vários: Rafael Nogueira,
presidente da Biblioteca Nacional; Abraham Weintraub, ex-ministro da Educação; e o
próprio Olavo de Carvalho, que embora não exerça cargo algum no executivo federal

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Para Nancy Fraser, os contra-públicos seriam grupos subalternos, formados pela massa de excluídos
pelos limites da esfera pública habermasiana: operários, mulheres, negros, etc. Essa noção é ao menos
ampliada por Camila Rocha através do crítico literário Michael Werner e dos estudiosos da Comunicação
John Downey e Natalie Fenton para sustentar a ideia de que, especialmente com a popularização da
internet, podem compor esses contra-públicos quaisquer grupos que, fora dos espaços consagrados de
produção e difusão de informação, constituíssem um tipo de identidade própria com a finalidade de
estreitar laços e expandir sua atuação. Nesse sentido, são contra-públicos tanto os zapatistas no México de
1994 quanto os negacionistas do Holocausto na Alemanha, por exemplo.
brasileiro, tem servido Bolsonaro com diversos ex-alunos, como Vélez Rodrigues – que
também comandou o MEC – e o assessor para assuntos internacionais da presidência
Filipe Martins, autor de longas cadeias de tuítes em defesa de um ambicioso projeto
direitista de poder (COSTA, 2019).
Foi durante o governo Bolsonaro, inclusive, que “Brasil: a Última Cruzada”
ultrapassou os limites do YouTube e foi parar na TV Escola, emissora vinculada ao
MEC, que o presidente acusou de promover “ideologia de gênero” e “deseducar” com
uma programação “totalmente de esquerda” (MAZUI, 2019). Em 2019, quando era
cogitado para assumir a embaixada brasileira nos EUA, Eduardo Bolsonaro disse que se
preparava para sabatina no Senado estudando com os vídeos da Brasil Paralelo
(ROMANO, 2019).

“Brasil: a Última Cruzada” mantém uma relação nostálgica com o passado. E, na


série, isso se dá tanto pelo que ela mostra quanto pelo que ela oculta. Não se encontram,
por exemplo, muitas referências nos episódios a personagens subalternizados, como
indígenas e negros escravizados. Antes, o contrário: seriam os portugueses e os
integrantes da família real os verdadeiros olvidados por uma história algo
excessivamente ideológica. Logo na abertura do filme, a narração em off diz que "nossa
pátria não pode ser compreendida apartada daquela que a concebeu e gestou". A
finalidade, claro, é engrossar o pressuposto de que essa história, dita verdadeira, teria
sido negada aos brasileiros no interior desse alegado projeto de doutrinação escolar.
No primeiro episódio, denominado “A Cruz e a Espada”, o filme diz que “não
podemos deixar que roubem os degraus da nossa civilização”. A declaração é
sintomática, posto que revela a noção de história da qual a produtora parte. Como bem
nota o professor Fernando Nicolazzi (2020), essa é uma prática discursiva que em muito
se assemelha ao fazer historiográfico do século XIX, com um apego significativo ao
factual, o uso recorrente de elogios aos “grandes varões” do passado e, além de tudo, a
crença de que é neutra. Também não há grandes diferenças entre esse texto e os manuais
didáticos da história dita tradicional no Brasil.
Num dado momento, a narração diz, por exemplo, que “a história é uma grande
galeria de quadros de personagens ilustres”. Olavo também recorre a um princípio
essencialista, típico também das narrativas desse modelo oitocentista, dizendo que “a
história é a própria identidade nacional”. “A Cruz e a Espada” descreve, portanto, o que
seria o início de uma grande ofensiva civilizacional do Ocidente, primeiro no sentido de
expulsar os muçulmanos do continente europeu e, segundo, de expandir a fé cristã em
direção ao resto do mundo. Nesse sentido, tanto a descoberta quanto a colonização do
Brasil seriam parte desse processo. Para Olavo de Carvalho, “a civilização ocidental é o
ponto mais alto que a humanidade chegou até agora” e arremata: “o Brasil é fruto
disso”.
Essa visão teleológica da história do Brasil reverbera, no filme, numa série de
juízos de valor etnocêntricos sobre as culturas indígenas. Para Thomas Giulliano
Ferreira Santos, que cita padres jesuítas ao som de uma trilha típica de filmes de terror,
haveria uma série de evidências historicamente negligenciadas sobre a brutalidade dos
nativos. “Uma sociedade que tem esse costume”, diz Olavo de Carvalho no segundo
episódio da série, “não é um primor de moralidade”. De acordo com ele, “o parâmetro
ocidental é racionalmente defensável. Você tem dois milênios de tradição, de
argumento, exame, análise etc e etc. E a cultura indígena não tem sequer alfabeto”. O
episódio também destaca as divisões internas dos índios e a violência dos botocudos.
Para o jornalista Leandro Narloch, isso tem uma explicação:

A América ficou isolada. E acontece muito com sociedades humanas:


quando ela fica isolada, ela emburrece. Ela fica pobre culturalmente.
Então quando a gente teve essa reconexão dos americanos com os
europeus, isso foi dos episódios mais extraordinários da história do
mundo.

A colonização adquire – ou readquire –, portanto, aspecto de um esforço


civilizatório. Na interpretação de Olavo de Carvalho, que emula a perspectiva jesuíta,
“’a música desses índios aqui tem 4 notas, meu Deus. Vamos ensinar aqui uma escala
de 12 notas’. Então eles pegam comunidades aqui indígenas no Brasil e levam do
paleolítico ao barroco em 20 anos”.
Nesse esforço retórico, a religião católica assume papel central. Do elogio aos
templários medievais ao lamento pela expulsão dos jesuítas, a série procura emular essa
aspiração até no clipe de abertura dos episódios: uma sequência de imagens de objetos
relacionados ao cristianismo com uma trilha que ao menos remete a algo próximo de
uma música sacra, ainda que sejam percebidos elementos modernos da cultura pop
normalmente incorporados mais livremente pelo neopentecostalismo.
Em oposição a qualquer valoração positiva da presença holandesa em
Pernambuco, Ferreira Santos reaparece para dizer que “na verdade, quem civilizou o
Brasil, que antes tinha características bárbaras, pré-históricas, foram os portugueses”. O
verbo “roubar”, completamente ausente das elaborações que versam sobre a relação da
Coroa com a colônia, é empregado para descrever a ação da Holanda no Brasil sem
quaisquer ponderações. Segundo Carvalho e a narração que o acompanha, a expulsão
dos holandeses teria sido a primeira grande experiência de construção de uma
identidade nacional brasileira.
São incontáveis, mesmo, os exemplos de elogios, na série, à presença portuguesa
no Brasil. Não sem sua razão de ser, por isso mesmo o que a série transmite é uma
continuidade algo natural entre os períodos colonial, joanino e também imperial. Mas
um desses elogios chama a atenção. Rejeitando o rótulo de ufanista, Thomas Giulliano
Ferreira Santos crava: “a nossa história monárquica é uma história rica [...]. Rica porque
nós conseguimos fabricar, em profusão, grandes homens”. A trilha emociona.
Mesmo para esses entusiastas da monarquia lusitana no Brasil, no entanto, a
escravidão é um fardo pesado demais para carregar. O historiador Fernando Nicolazzi
(2019), no entanto, chama atenção para o truque retórico que acompanha a exposição.
Em entrevista ao canal Historiar-se, o professor da Universidade Federal do Rio Grande
do Sul diz que, na série, a escravidão aparece como uma “chaga”, um problema moral
ou uma espécie de acidente de percurso, e não como um sustentáculo fundamental da
própria estrutura colonial.
Como não poderia deixar de ser, a série também reforça, no segundo episódio, a
ideia, repetida à exaustão pelas novas direitas brasileiras, de que os próprios escravos
mantinham escravos. O professor Paulo Cruz diz que “não era difícil encontrar negros
que se tornavam senhores e que tinham seus escravos também” e conta, com ares de
novidade, que no continente africano já havia essa modalidade de comércio.
A “escravidão muçulmana” na África é logo em seguida citada como o que seria
o pior tipo de escravidão no mundo. Com segurança, Olavo de Carvalho diz que esse é
um assunto “relativamente recente na historiografia”. Vários exemplos de atrocidades se
sucedem, então, para demonstrar a máxima. Sobre os horrores da escravidão em solo
brasileiro, nada.
Não apenas em “Brasil: a Última Cruzada”, uma questão que parece
fundamental à produtora é a relação algo ambígua que estabelece com o saber e, em
última instância, a autoridade do saber acadêmico. Isso porque, ao mesmo tempo em
que passa grande parte dos vídeos desmoralizando as universidades em virtude da sua
suposta participação ativa no tal projeto de dominação “marxista cultural”, também
recorre não apenas à estética e ao gestual dos acadêmicos profissionais no debate
público, mas também aos próprios títulos que a academia confere para adquirir sua
legitimidade. Exemplo importante disso é Luiz Philippe de Orléans Bragança, que
costuma ser introduzido ao grande público como príncipe herdeiro do trono imperial, e
aparece nessa e em outras produções com o título de cientista político. No documentário
sobre a covid-19, a Brasil Paralelo vai além e o nomeia “mestre em Ciência Política pela
Stanford University”.

Se a modalidade de revisão histórica que propõe a Brasil Paralelo não é


flagrantemente negacionista, ela, por outro lado, carrega marcas do que Pierre Vidal-
Naquet (1988) classificou como “inexistencialismo”, ainda que mais sutis. O
inexistencialismo da experiência colonial em “Brasil: a Última Cruzada” não está na
defesa de que não houve escravidão – coisa que a série não faz –, mas na ausência do
reconhecimento da prática como intrínseca à estrutura de manutenção da colônia e,
depois, do império. Os especialistas ouvidos chegam a sugerir que a prática só não foi
extinta porque o sistema não deixou e, ainda, que a família imperial procurou estimular
a abolição através do exemplo.
Nesse sentido, as tensões sociais da experiência colonial são diluídas no interior
de uma estrutura narrativa que encara a exploração do território brasileiro como
simplesmente um episódio no processo de evolução da humanidade – da grande marcha
que se supõe haver pelos olhos dos antigos historiadores que imaginavam o passado
como um grande depositório de exemplos a seguir no presente. Tudo isso ao mesmo
tempo em que, mais conscientemente, talvez, a produtora procura assumir o
protagonismo de um debate típico do historicismo oitocentista sobre quem, afinal, pode
fazer história com isenção e reivindicando para si esse papel graças à ausência de
financiamento estatal – todos os vídeos são acompanhados de longos apelos por
doações e assinaturas, além de reclamações por perseguição e boicotes.

O conteúdo da série parece integrar um movimento de insurreição à tradição


historiográfica brasileira3 que, especialmente nas últimas décadas, consolidou uma
tendência de crítica aos chamados “explicadores do Brasil”, que “encobrem, sob
fórmulas regionalistas e/ou universalistas, o problema real que é o das relações de
dominação no Brasil” (MOTA, p. 153).
Sob forte influência desse movimento de ruptura, que fez das divisões internas
do país – seja, primeiro, de classe e, depois, de gênero, sexualidade e raça, etc – o ponto
de partida para pensar a sua realidade social, a cultura também caminhou no sentido de
uma anticordialidade que também chegou às políticas públicas de reparação a grupos
historicamente marginalizados.
Foi durante o primeiro ano de governo Fernando Henrique Cardoso, intelectual
oriundo dessa tradição, que se criou o Grupo de Trabalho Interministerial para
Valorização da Mulher Negra e o Programa Nacional dos Direitos Humanos – para o
que o então presidente entendia como “discriminação positiva” na iniciativa privada,
além de outras ações afirmativas. Em 2002, último ano do segundo mandato, Fernando
Henrique criou o Programa Nacional de Ações Afirmativas. Lula, alguns anos depois,
criou a Secretaria da Igualdade Racial, implementou o Estatuto da Igualdade Racial e
instituiu cotas nas universidades federais (BOSCO, 2017).
A produção historiográfica que deu destaque às práticas autoritárias de violação
dos Direitos Humanos durante regimes ditatoriais também ajudou a fundamentar
políticas de reparo a vítimas e familiares. Fortemente orientada pela leitura olavista da
história do Brasil, o que faz a Brasil Paralelo é subverter as posições mais ou menos
consolidadas por essa tradição universitária anticordial para fazer crer, por exemplo, que
o legado judaico-cristão é subestimado pela educação histórica formal brasileira; que,
mesmo tendo sido golpe, 1964 foi necessário; que Zumbi mais contribui para o racismo
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Um bom painel dessa tradição historiográfica é apresentado em FICO, Carlos; POLITO, Ronald. A
história no Brasil (1980-1989): elementos para uma avaliação historiográfica. Ouro Preto: UFOP, 1992.
do que para o seu fim. O capítulo 2 da série, “A Vila Rica”, chega a caracterizar o
tratamento destinado por portugueses a índios e negros escravizados como
“diplomacia”.
Em outras palavras, essas produções parecem visar é o distensionamento o
passado brasileiro para manter debaixo do tapete suas memórias traumáticas e, com
isso, nesse forçoso pacto conciliatório, neutralizar as reivindicações políticas estruturais
do presente. Se com sucesso – afinal o passado é sempre objeto de disputas –, o tempo
dirá.

REFERÊNCIAS

BOSCO, Francisco. BOSCO, Francisco. Da cultura à política. In: _____. A vítima tem
sempre razão?: Lutas identitárias e o novo espaço público brasileiro. São Paulo:
Todavia, 2017. p. 31-54.

BUELLER, Christian. Olavo de Carvalho critica militares por permitirem que


“comunismo tomasse conta do país”. Correio do Povo, 09 abr. 2019. Disponível em:
<https://www.correiodopovo.com.br/not%C3%ADcias/pol%C3%ADtica/olavo-de-
carvalho-critica-militares-por-permitirem-que-comunismo-tomasse-conta-do-
pa%C3%ADs-1.331827>. Acesso em: 04 set. 2020.

COSTA, Ana Clara. Quem é Filipe Martins, os olhos e ouvidos de Olavo de Carvalho
no Planalto. Época, 28 jun. 2019. Disponível em <https://epoca.globo.com/quem-filipe-
martins-os-olhos-ouvidos-de-olavo-de-carvalho-no-planalto-23556449>. Acesso em 04
ago. 2020.

FICO, Carlos; POLITO, Ronald. A história no Brasil (1980-1989): elementos para uma
avaliação historiográfica. Ouro Preto: UFOP, 1992.

MAZUI, Guilherme. Bolsonaro chama Paulo Freire de “energúmeno” e diz que TV


Escola “deseduca”. G1, 16 dez. 2019. Disponível em:
<https://g1.globo.com/politica/noticia/2019/12/16/bolsonaro-chama-paulo-freire-de-
energumeno-e-diz-que-tv-escola-deseduca.ghtml>. Acesso em: 06 ago. 2020.

MONNERAT, Alessandra; SARTORI, Caio. 2019. Vendas de livros de Olavo de


Carvalho triplicam desde eleição. Estadão, 19 jan. 2019. Disponível em:
<https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,vendas-de-livros-de-olavo-de-carvalho-
triplicam-desde-eleicao,70002686383>. Acesso em: 06 ago. 2020.

MOTA, Carlos Guilherme. Ideologia da cultura brasileira (1933-1974). São Paulo:


Editora 34, 2008.
VIDAL-NAQUET, Pierre. Os assassinos da memória: “Um Eichmann de papel” e
outros ensaios sobre o revisionismo. Campinas: Papirus, 1988.

NICOLAZZI, Fernando. O século XIX redivivo: usos do passado e disputas no presente


nas histórias da Brasil Paralelo. YouTube – Histor UFRRJ, 12 jun. 2020. Disponível em:
<https://youtu.be/Ny-V3pR5DhQ>. Acesso em: 04 ago. 2020.

_____. A Brasil Paralelo produz história? YouTube – Historiar-se, 23 mar. 2019.


Disponível em: https://youtu.be/R71LxS5FhD8. Acesso em: 06 ago. 2020.

ROCHA, Camila. “Menos Marx, mais Mises”: uma gênese da nova direita brasileira
(2006-2018). 232 f. Tese (Doutorado em Ciência Política) – Universidade de São Paulo,
São Paulo, 2018.

ROMANO, Giovanna. Eduardo Bolsonaro estuda história em canal acusado de ‘fake


news’. Veja, 27 ago. 2019. Disponível em: <https://veja.abril.com.br/politica/eduardo-
bolsonaro-estuda-historia-em-canal-acusado-de-fake-news/>. Acesso em: 15 set. 2020.

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