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Existem dois tipos de opção. Uma opção de compra (call) dá ao titular o direito de
comprar o ativo subjacente até determinada data por um preço específico. Uma opção de
venda (put) dá ao titular o direito de vender o ativo subjacente até determinada data por um
preço específico. A data no contrato é chamada de data de expiração ou maturidade; o preço
no contrato é conhecido como preço de exercício ou strike price.
As opções podem ser americanas ou europeias, uma distinção que não tem nada a ver
com local geográfico. As opções americanas podem ser exercidas em qualquer momento até a
data de expiração, enquanto as opções europeias podem somente ser exercidas na data de
seu vencimento. A maioria das opções negociadas em bolsas são americanas. Contudo, as
opções europeias são mais fáceis de analisar do que as americanas; algumas propriedades de
uma opção americana frequentemente são deduzidas a partir daquelas de sua contraparte
europeia.
POSIÇÕES EM OPÇÕES
Todo contrato de opção tem dois lados. Um lado é o do investidor que assumiu a posição
comprada (ou seja, adquiriu a opção). O outro lado é o do investidor que assumiu a posição
short ou vendida (ou seja, vendeu ou lançou a opção). O lançador de uma opção recebe caixa à
vista, mas tem um passivo potencial no futuro. O lucro ou perda do lançador é o contrário
daquele do comprador da opção.
Existem quatro tipos de posições em opções:
1. Uma posição comprada em uma opção de compra.
2. Uma posição comprada em uma opção de venda.
3. Uma posição vendida em uma opção de compra.
4. Uma posição vendida em uma opção de venda.
Neste capítulo, analisamos os fatores que afetam os preços de opções sobre ações. Utilizamos
diferentes argumentos de arbitragem para explorar as relações entre preços de opções
europeias, preços de opções americanas e o preço da ação subjacente. A mais importante
dessas relações é a paridade put−call, que é uma relação entre o preço de uma opção de
compra europeia, o preço de uma opção de venda europeia e o preço da ação subjacente.
Este capítulo analisa se as opções americanas devem ou não ser exercidas antecipadamente.
Ele mostra que nunca é ideal exercer uma opção de compra americana sobre uma ação que
não paga dividendos antes de sua expiração, mas que, sob certas circunstâncias, o exercício
antecipado de uma opção de venda americana sobre tal ação é ideal. Quando há dividendos,
pode ser ideal exercer opções de compra ou de venda antecipadamente.
FATORES QUE AFETAM OS PREÇOS DE OPÇÕES
Seis fatores afetam o preço de uma opção sobre ações:
1. O preço atual da ação, S0
2. O preço de exercício, K
3. O tempo até a expiração, T
4. A volatilidade do preço da ação,
5. A taxa de juros livre de risco, r
6. Os dividendos pagos esperados.
VOLATILIDADE
A volatilidade, , de uma ação é uma medida de nossa incerteza sobre os retornos oferecidos
por ela.
Da equação (15.7), a volatilidade de um preço de ação pode ser definida como o desvio padrão
do retorno oferecido pela ação em 1 ano quando o retorno é expressado utilizando
capitalização contínua.
Quando t é pequeno, a equação (15.1) mostra que 2t é aproximadamente igual à variância
da mudança percentual no preço da ação no tempo t. Isso significa que √ ∆ t é
aproximadamente igual ao desvio padrão da mudança percentual no preço da ação no tempo
t.
Suponha que = 0,3, ou 30%, ao ano, e que o preço
Árvores binomiais
Derivativos são definidos como um contrato ou garantia derivando seu valor baseado
na sua relação com outro ativo, comumente deferido como subjacente ou “underlying”(STULZ,
2004). O principal objetivo desse instrumento financeiro é realizar a tranferência de risco entre
agentes econômicos que atuam no setor produtivo da economia, possibilitando agregar valor à
empresas que começaram a utilizar esses intrumentos contribuindo para o crecimento
econômico. No Geral, derivativos ajudam empresas a gerenciar riscos relacionados a taxa de
juros, variação cambial e preço de commodities porém, empresas estão utilizando derivativos
com finalidade de evasão fiscal. (DONOHOE, 2015) descreve os impactos econômicos causado
pelos derivativos por evasão fiscal corporativa.