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PEDAGOGIA

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO


PEDAGOGIA

MARIANE AMANDA BIRCKHEUER

JOGAR E BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Lajeado
2018
PEDAGOGIA

JOGAR E BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Projeto de Ensino apresentado à


Universidade Norte do Paraná -
UNOPAR, como requisito parcial para a
obtenção do título de Pedagogia.

Orientador: Prof. Natália Gomes da Silva

Lajeado
2018
PEDAGOGIA

BIRCKHEUER, MARIANE AMANDA. JOGAR E BRINCAR NA EDUCAÇÃO


INFANTIL. 2018. Número total de folhas 28 páginas. Projeto de Ensino
(Graduação em Pedagogia) – Centro de Ciências Exatas e Tecnologia.
Universidade Norte do Paraná, Lajeado, 2018.

RESUMO

O presente trabalho busca aprofundar a importância do brincar e do


jogar para o desenvolvimento infantil, sendo este tema relevante, pois tem sido
constantemente pesquisado, estudado e discutido, onde tem trazido muitas
contribuições no desenvolvimento e aprendizado infantil.

Ao jogar e brincar, a criança adquire novos conhecimentos, ideias, e


reflexões ultrapassando seus próprios limites, contribuindo assim para o
aumento de sua criatividade e capacidade de aprender cada dia mais de forma
natural, significativa e prazerosa.

As atividades lúdicas são de suma importância para ensino, sendo dever


do professor, em sala de aula, propiciar e estimular seus alunos com recursos
e ferramentas adequadas para cada fase de aprendizagem, para que as
crianças interpretem os jogos e as brincadeiras de forma satisfatória.

Assim os alunos estabelecem relações com o mundo em que vivem,


aprendendo a conviver em sociedade, a interagir e a se comunicar com
crianças e adultos, tornando-as mais ativas, inteligentes e criativas.

Palavras-chave: CRIANÇA, BRINCAR, JOGAR, LÚDICO E


DESENVOLVIMENTO.
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SUMÁRIO

1 Introdução....................................................................................................5
2 Revisão Bibliográfica ...................................................................................6
3 Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino...................................20
3.1 Tema e linha de pesquisa...........................................................................20
3.2 Justificativa.................................................................................................20
3.3 Problematização.........................................................................................21
3.4 Objetivos....................................................................................................21
3.5 Conteúdos.................................................................................................21
3.6 Processo de desenvolvimento...................................................................21
3.7 Tempo para a realização do projeto..........................................................23
3.8 Recursos humanos e materiais..................................................................23
3.9 Avaliação....................................................................................................23
4 Considerações Finais...................................................................................25
5 Referências..................................................................................................27
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INTRODUÇÃO

O presente trabalho teve por base demonstrar a importância que os


jogos e brincadeiras têm a acrescentar para o desenvolvimento da criança na
educação infantil. Em virtude deste assunto, foi desenvolvida uma analise
reflexiva com o seguinte tema abordado no TCC: Jogar e brincar na Educação
Infantil.
Para concepção da pesquisa teve-se por objetivos compreender a
importância dos jogos e brincadeiras na pré- escola como auxílio eficaz na
construção do conhecimento da criança, analisar como os jogos e brincadeiras
são usados como recursos pedagógicos no dia a dia das crianças, identificando
como ocorre a socialização através dos jogos e brincadeiras, verificando como
são usados no processo de aprendizagem.
Dado a importância do tema buscou-se saber qual a importância dos
jogos e brincadeiras, este trabalho apresenta a seguinte conclusão do
problema: Qual a importância de jogar e brincar a educação Infantil.
A pesquisa teve como objetivo geral o de contribuir para uma reflexão a
respeito da importância da presença do lúdico e das brincadeiras para o
desenvolvimento das atividades pedagógicas junto às crianças
Buscando ressaltar a importância dos jogos e brincadeiras para o
desenvolvimento infantil. Sendo estes muito vantajosos para o ensino, pois
brincando as crianças desenvolvem o autoconhecimento e do outro, seus
conhecimentos, exercitam sua imaginação concentração e atenção, aprendem
a seguir e respeitar regras.
O brincar possibilita a criança comportamentos próprio aprimorando
suas capacidades de se relacionar com o outro, formando conceitos e
construindo sua própria personalidade, por isso a necessidade de se realizar
um estudo mais aprofundado sobre o tema.
Através de atividades lúdicas a criança constrói seu próprio universo,
sua própria identidade, pois brincando a criança entra em um mundo imaginário
onde tudo pode acontecer, e assim gradativamente vai aumentando a sua
criatividade, seu raciocínio, contribuindo muito para a construção do saber da
criança.
Para a composição deste trabalho utilizou-se de pesquisa bibliográficas,
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tendo como suporte de leitura em artigos, livros, e revistas e escritos por


autores que se dedicam na exploração dessa temática, procurando assim
analisar, identificar e verificar a importância da utilização de jogos e
brincadeiras para o desenvolvimento da aprendizagem na educação infantil.
O brincar e o jogar têm grande influencia sobre as crianças, alguns jogos
e brincadeiras com regras outros mais livremente deixando as crianças criarem
e usarem a imaginação. A cada jogar e brincar há um olhar diferente de
avaliação, a avaliação deve ser feita em todos os momentos, para assim
vermos o crescimento que a criança está obtendo com os jogos e brincadeiras.
Utilizando neste projeto de ensino diversos autores relevantes; como:
Vygotsky, Kishimoto, Carvalho e Froebel entre demais.

Revisão Bibliográfica

Nas últimas décadas os jogos e as brincadeiras têm sido foco


de muitos estudos e pesquisas, uma vez que muitos estudiosos já
comprovaram a importância dos mesmos para o desenvolvimento infantil. O
brincar é algo muito importante para a criança. Brincar traz inúmeros benefícios
para o desenvolvimento cognitivo e afetivo, além de aprimorar suas habilidades
motoras.
Muitas pesquisas têm demonstrado o valor do lúdico para o
sucesso do processo de ensino e aprendizagem. Esse aspecto afetivo que há
no jogo ou na brincadeira deve ser aproveitado no momento da aprendizagem,
pois estes elementos, como já esboçados anteriormente desenvolvem
aspectos cognitivos da criança.
O ato de brincar e jogar faz com que a criança aprenda que na
vida é preciso estar preparado para conviver com situações que ocorrem no
cotidiano, sendo momentos de alegria, emoção, e até mesmo com as
frustrações. Ao mesmo tempo em que é preciso saber ganhar é preciso saber
perder.
Brincar é uma forma de incitar a inclusão social, é uma ação
que promove a interação entre indivíduos, mesmo que estejam presentes
elementos de competitividade. Os brinquedos criam uma zona de
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desenvolvimento proximal na criança contribuindo muito com o seu


crescimento.
Conforme VYGOTSKY, (1984, P.97):

A brincadeira cria para as crianças uma “zona de


desenvolvimento proximal” que não é outra coisa senão a distância entre o
nível atual de desenvolvimento, determinado pela capacidade de resolver
independentemente um problema, e o nível atual de desenvolvimento
potencial, determinado através da resolução de um problema sob a
orientação de um adulto ou com a colaboração de um companheiro mais
capaz.

Nesse caminho eles vão descobrindo como as coisas


funcionam que existem regras no grupo que precisam ser respeitadas.
Ampliaram-se com isso, as condições de entendimento de aspectos como
organização, conduta, respeito mútuo, negociações e comunicação.
As brincadeiras realizadas principalmente no período da
infância são fundamentais para a dinâmica de satisfação de curiosidades, para
a superação de medos e para a resolução de problemas. Brincar é uma
maneira de se comunicar com o mundo, muitas vezes incompreendido,
prioritariamente, por crianças nos seus primeiros anos de vida.
A ludicidade é tudo aquilo que envolve brincadeiras, fantasias,
imitações, é qualquer atividade que dá prazer em executá-la, a imaginação e a
criatividade estão muito presente, onde a criança expressa seus sentimentos, é
um ensaio para a socialização.
Quando a criança brinca ou joga, ela explora o mundo, pois a
criança usa elementos da fantasia e da realidade e começa a distinguir o real
do imaginário, através da ludicidade a criança vai construindo seu mundo
interior e exterior, e vão efetuando grandes conquistas e realizações.
De acordo com KISHIMOTO (2003, P.39)

A brincadeira de faz de conta também conhecida como simbólica, de


representações de papeis ou sociodramática, é a que deixa mais
evidente a presença da situação imaginária. Ela surge com o
aparecimento da representação e da linguagem, em torno de 2/3
anos, quando a criança começa a alterar o significado dos objetos,
dos eventos, a expressar seus sonhos e fantasias e assumir papéis
presente no contexto social.
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As aplicações de jogos imaginativos no momento de brincar


remetem a criança à construção, por analogia, de elementos emblemáticos,
que lhes a criação, e o aprofundamento do saber em simbiose, com a
ampliação do entendimento do que é o mundo, além da sua própria visão.
Numa situação imaginaria, onde meninas e meninos assumem
diversos papéis como a brincadeira de “faz de conta”, também conhecidas
como brincadeiras simbólicas, é um momento que acrescenta muito em seu
desenvolvimento, onde a criança canta, dança, cria novos fatos, imagina que
está em diferentes ambientes, permitindo à criança ampliar seus
conhecimentos e a construção do mundo real, manifestando sonhos e
fantasias.
Por meio do brincar de faz de conta a criança aprende a lidar
com as regras, criando o seu universo através da ficção, desenvolvendo
importantes habilidades para sua vida em sociedade, onde a criança vivencia o
seu papel e coordena suas próprias ações.
Conforme afirma Oliveira (2000, p. 19):
O brincar por ser uma atividade livre que não inibe a fantasia favorece o
fortalecimento da autonomia da criança e contribui para a não formação e
até quebra de estruturas defensivas. Ao brincar de que é mãe da boneca,
por exemplo, a menina não apenas imita se identifica com a figura materna,
mas realmente vive intensamente a situação do poder gerar filhos, e de ser
uma mãe boa forte e confiável.

Na brincadeira de faz de conta, a criança representa


personagens que vivencia no seu cotidiano, fazendo com que ela aprenda a
lidar com diferentes situações, e passa ter melhor compreensão do mundo que
esta inserida, auxiliando no desenvolvimento da linguagem e da comunicação,
se expressando e reconhecendo melhor a si próprio e ao outro.
Respeitar os limites e as regras é fundamental nos jogos e
brincadeiras, pois ensina a criança a trabalhar em grupo, ou seja, com o outro,
e principalmente a respeitar a diversidade, auxiliando na organização e
realizações de tarefas.
Os jogos e brincadeiras proporcionam a criança desenvolver seu
raciocínio de forma descontraída e prazerosa, contribuindo nos aspectos social,
físico, cultural, afetivo e cognitivo, aumentando a sua capacidade de
compreender, interagir melhor com outras pessoas e a solucionar problemas,
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oferecendo a elas diversos meios sendo de grande importância para o seu


aprendizado.
Segundo (FREIRE 1989, p. 53):

Quando brinca, a criança coloca em jogo os recursos que se adquiriu, bem


como vai à busca de outras aquisições de maior nível. Esse dado é
extremamente importante na realização do trabalho pedagógico, pois,
dependendo da interferência do professor a criança poderá avançar mais ou
menos. A questão reside em saber interferir adequadamente. O professor
não pode jamais ficar apenas assistindo a criança repetir todo o tempo a
mesma forma de jogo. Deve isso sim, propor variações a partir de forma
inicial e que sejam de maior nível que esta, isto é que contenham novidades
que as crianças tenham que assimilar, o que equivale a dizer problemas
que tenham que resolver, obstáculos a superar.

É de extrema importância que os educadores e pais vejam o


ato de brincar e jogar como um suporte essencial para o desenvolvimento
infantil. Para tornar as atividades lúdicas mais interessantes e prazerosas, o
educador precisa ver a escola como um espaço a ser explorado, planejando as
aulas em diferentes ambientes, procurando sempre trabalhar com diferentes
conceitos. Os fins de manter a criança sempre interessada, e com vontade de
aprender em diferentes formas e espaços.
O educador na educação infantil tem que levar em conta as
diversas possibilidades de ensino através da ludicidade, sabendo transmiti-las
de forma planejada, devendo sempre estar em busca do novo, se atualizando
nas novidades e trazer diferentes maneiras de brincar para dentro da sala de
aula.
Aumentando e contribuindo para o desenvolvimento,
favorecendo as capacidades dos alunos de compreender e se envolver com
nossos semelhantes, estimulando habilidades essenciais e gosto pela ação
lúdica.
De acordo com SANTOS (1997, p. 38):

Quando reflete sobre as possibilidades de intervenção e de ensino com a


utilização o lúdico, os educadores sempre relatam experiências em que
estão presentes sentimentos e posicionamentos que evidenciam a
relação entre educador e educando. Nessa perspectiva, se o educador
souber observar as perguntas que seus alunos fazem, a maneira como
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exploram objetos e brinquedos, ele ira perceber que existem inúmeras


possibilidades de intervenção durante as atividades pedagógicas
desenvolvidas na sala de aula. O lúdico como prático pedagógico requer
estudo conhecimento e pesquisa por parte do educador.

Além do educador apenas oferecer para a criança, que


participe de um jogo ou de alguma brincadeira, é preciso também incentivá-la,
demonstrando para ela a importância da sua participação na brincadeira.
Dessa maneira, as crianças juntamente com os seus colegas, amigos, criam
momentos mágicos de mais pura interação, onde todos são importantes para o
grupo. Criando um espaço de socialização, onde um se comunica com o outro,
e assim a criança forma sua identidade através de atividades lúdicas.
O ambiente escolar é um espaço de aprendizagens, que
contribui muito para o desenvolvimento integral da criança, onde ela aprende
brincando. Neste contexto, o brincar e o jogar proporcionam a criança o
respeito ao próximo, a estabelecer e obedecer às regras; é uma forma de
comunicação, estabelecendo relações com o mundo em que vive.
Afirma Brougère (2001, p.62):

Os brinquedos podem ser definidos das seguintes maneiras: seja em


relação à brincadeira, seja a uma representação social. No primeiro caso o
brinquedo é aquilo que é utilizado como suporte numa brincadeira; pode
ser um objeto manufaturado, um objeto fabricado por aquele que brinca
uma sucata, efêmera, que só tem valor para o tempo da brincadeira, um
objeto adaptado. Tudo nesse sentido se torna brinquedo e o sentido de
objeto lúdico, só lhe é dado por aquele que brinca enquanto a brincadeira
perdura.

O brinquedo é considerado um suporte da brincadeira.


Portanto, muitas vezes a criança cria um sentimento por determinado
brinquedo, onde o brinquedo vira seu amigo, vivendo em um mundo imaginário
onde o brinquedo na ficção ganha vida, a criança interage com o brinquedo de
forma que muitas vezes vire o seu conselheiro e ouvinte, isso faz com que a
criança desenvolva seu lado emocional e sentimental.
A hora de brincar e jogar possibilita a relação em sociedade.
Nela, as crianças têm a oportunidade de conviver com outras crianças, de
conhecer o outro, de fazer novas amizades, dentro de um processo de
mutualidade e respeito, às individualidades e suas diferenças. O brincar
proporciona a criança primeiro contato com os elementos da cidadania.
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Através do jogo a criança tem o conhecimento físico do


material pertencente ao tipo de jogo, do conhecimento social das regras
estipuladas pelo próprio grupo a serem seguidas, e contribuindo para a
ocupação de espaço, a reflexão sobre problemas sendo que o protagonista do
jogo é o próprio sujeito.
Conforme VYGOTSKY (1984 p. 64)

Toda atividade lúdica da criança possui regras. A situações imaginárias de


qualquer tipo de brinquedo já contém regras que demonstram
características de comportamento mesmo que de maneira explícita. Para
ele o jogo, é o nível mais alto o desenvolvimento na pré-escolar e é por
meio dele que a criança se move cedo, além de desenvolver o
comportamento habitual de sua idade.

A criança aprende muito brincando e jogando, aprende a


brincar com o outro, a dividir, a partilhar brinquedos. No jogo a criança aprende
a ganhar e a perder, pois sempre tem quem ganha e quem perde, auxiliando a
criança lidar com suas frustrações, com suas perdas, momentos de alegrias,
superação, momentos que são comuns no cotidiano de qualquer individuo, se
tornando um adulto mais flexível, que esteja mais preparado para enfrentar os
obstáculos que surgiram no decorrer de sua vida.
Conforme CARVALHO (1992, p. 14):

(...) desde muito cedo o jogo na vida da criança é de fundamental


importância, pois quando ela brinca, explora e manuseia tudo aquilo que
está em sua volta, através de esforços físicos se mentais e sem se sentir,
coagida pelo adulto, começa a ter sentimentos de liberdade, portanto, rela
valor e atenção as atividades vivenciadas naquele instante.

O jogo é uma excelente ferramenta de ensino, contribui muito


para o aumento da criatividade de forma prazerosa. Jogando as crianças se
envolvem e vivenciam regras a serem seguidas, tais como esperar a sua vez
de jogar, ocupação de espaço corretos, enfim regras gerais que os jogos e
brincadeiras oferecem para o desenvolvimento infantil.
Se tratando de jogo, para as crianças possuem mais de um
significado, enquanto para os adultos muitas vezes se trata de momentos de
recreação, para as crianças em geral além da diversão ocorre momentos de
aprendizagem, favorecendo a atenção, concentração, e a interação, entre os
participantes.
De acordo com CARVALHO (1992, p.28):
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(...) o ensino absorvido de maneira lúdica, passa a adquirir um aspecto


significativo e afetivo no curso do desenvolvimento da inteligência da
criança, já que ela modifica de ato puramente transmissor a ato
transformador em ludicidade denotando-se, portanto em jogo.

Assim o educador deve se utilizar dos jogos para a educação


dos alunos, pois além de ser uma ótima opção de ensino favorecendo para a
criança adquirir mais confiança nas suas atitudes, a fazer tarefas com mais
facilidade e agilidade, contribuindo para os resultados serem positivos nas
atividades escolares.
Os jogos e brincadeiras não devem ser vistos na educação
infantil como um passatempo, ou só como um momento de diversão, prazer e
lazer, mas sim de maneira séria de ensino, devido às contribuições que o
brincar proporciona para a aprendizagem na educação infantil.
Muitos pais não sabem o que favorece no desenvolvimento da
criança o brincar, por falta de conhecimento, ou muitas vezes por acharem que
brincar é menos importante que estudar. Toda criança deve de brincar, pois
toda criança que brinca é mais feliz, de modo que auxilia no bem estar, e no
humor. É a maneira que elas gastam suas energias, é uma ótima forma de
exercício físico, pois brincando a ela corre, pula, se joga, salta, entre outras
atividades.
Ser criança é sempre estar buscando novas descobertas e
desafios. Quando a criança joga ou brinca, ela compartilha de momentos
únicos, e muitas vezes inesquecíveis. Pois brincando a criança desfruta de
diferentes tipos de sentimentos contribuindo muito no desenvolvimento, para
uma vida sadia e repleta de momentos de felicidade.
Segundo DHOME (2003, p.124 e 125):

O desenvolvimento pessoal fundamenta-se em um processo de auto


descoberta, onde cada qual tende a tornar consciência do que sabe fazer
e do que tem dificuldade, como pode potencializar aquilo que faz bem e
convive, ou diminuir, com efeitos daquilo que tem menos habilidades. O
processo de comparação pode ser doloroso, porém é eficaz e, às vezes,
inevitável. Porém atividades lúdicas podem compor este processo de
comparação de forma agradável, divertida e um clima de camaradagem.
Quando a criança joga, ela percebe suas possibilidades e a dos
companheiros.

A educação é um meio eficaz no desenvolvimento a cidadania;


atividades lúdicas são direitos da criança. São fundamentais e de necessidade
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do sujeito em todas as idades, pois o torna mais participativo, espontâneo,


prestativo, contribuindo para uma sociedade mais justa, acolhedora, onde o
respeito ao próximo seja de fundamental importância no cotidiano do seres
humanos.
É perceptível que os jogos e brincadeiras são fontes da mais
pura interação lúdica e afetiva. Indiferente o tipo de jogo ou brincadeira, sendo
elas funcionais ou de regras, possibilitam a criança a formação de sua
identidade, capacidade criadora da criança, faz com que a criança respeite a
sua cultura, seguindo os combinados e a forma de brincar na sua sociedade,
auxiliando no desenvolvimento da memória, da afetividade da atenção e
concentração.
De acordo com KISHIMOTO (2003 p.57)

Uma criança em suas brincadeiras comporta-se como um poeta, enquanto


cria seu próprio mundo ou, dizendo melhor, enquanto transpõe elementos
formadores de seu mundo para uma nova ordem, mais agradável e
conveniente para ela.

Ao brincar com diferentes objetos ou brinquedos, a criança


adquire conhecimentos em diferentes percepções, como, a diferença do
concreto e do abstrato, noções de cores e formas, identificam o peso, o
tamanho, se é grande ou pequeno, largo ou estreito, fino ou grosso, leve ou
pesado, e trabalham com diferentes tipos de textura, proporcionando diversas
descobertas, que terão muitos significados e serão muito utilizadas no decorrer
da sua vida.
Entre um ano e meio e três anos de idade, a criança começa a
imitar ações cotidianas e passa a atribuir vida aos objetos. As primeiras
imitações que a criança faz do mundo adulto acontecem por meio da sua
observação e normalmente ocorre a imitação dos modelos que estão próximos
a ela, ou seja, os pais, os irmãos, os avôs e todas as outras pessoas que
façam parte de seu convívio. Ela vai, primeiramente, observar com atenção os
gestos e ações das pessoas e, depois, de uma forma mais simplificada vai
reproduzi-las.
Dos quatro aos sete anos, a busca pela aproximação ao real
vai caracterizar os jogos simbólicos. Nesta fase a criança satisfaz seu prazer
por meio da simbologia, do faz de conta, da representação, isto é, dá aos
objetos outra significação. Exemplo: uma folha se transforma em uma chave ou
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em um barco; a criança transforma qualquer objeto naquilo que quer.


Todavia não é pelo fato de propor uma atividade com jogos,
brincadeiras ou mesmo oferecer uma festa que nestes momentos haverá a
ludicidade presente nesses ambientes.
Tezani (2006) corrobora que o lúdico na infância é de extrema
importância, pois a criança precisa brincar, jogar, criar e inventar para
desenvolver seu equilíbrio com o mundo. É importante que o professor perceba
que incluir brinquedos, jogos e brincadeiras na prática pedagógica é essencial
e que acarreta enormes contribuições para o desenvolvimento do aprender e
pensar, pois através deles a criança consegue superar suas dificuldades de
aprendizagem, aperfeiçoando o seu relacionamento com o meio em que vive.
Nesta perspectiva, fica evidente que o papel do professor é de
grande relevância, pois será ele quem irá selecionar jogos e brincadeiras para
serem trabalhados com as crianças.
TIPOS DE BRINCADEIRAS E JOGOS QUE ESTIMULAM O
DESENVOLVIMENTO DA APRENDIZAGEM
CANTIGAS DE RODA: é muito usada na educação infantil,
contribuindo para a inclusão social da criança, exercitando o raciocínio,
estimula o gosto pelo canto, e percepções de sentidos. Nesta brincadeira, a
criança se utiliza das mãos dadas e formam um círculo, seguidos de canções e
muitas vezes coreografias, criando assim um laço de afeto entre os
participantes, contribuindo para que se tornem pessoas mais comunicativas
para o convívio social.
BRINCADEIRAS DE RODA: Possuem como objetivo socializar,
desinibir as crianças, devido ao fato e mexer com toda a imaginação, com sua
expressão corporal e também no seu senso de organização, pois é o momento
que se reúnem em grupo, interagindo uma com as outras.
JOGOS DE MEMÓRIA: É uma importante ferramenta de
aprendizado para a educação infantil, de modo que auxilia e estimula o
desenvolvimento do raciocínio lógico, e assim, consequentemente, melhora as
habilidades na memória da criança, tornando mais aguçada. O Jogo de
memória desperta também na criança a criatividade e a inteligência.
BRINQUEDOS DE ENCAIXE: Esses brinquedos estimulam a
coordenação motora, noções de sequências, de formas, tamanho, cores, etc.
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Através de brinquedos de encaixe a criança tem a oportunidade de criar,


inventar novas formas de encaixe e funções, ela aprende e ao mesmo tempo
descobre, estimulando a curiosidade, proporcionando o desenvolvimento da
linguagem, da atenção e concentração, e ao mesmo tempo momentos de
diversão.
QUEBRA CABEÇA: Diversos ao os objetos dessa ferramenta
de ensino, sendo uma boa opção de aprendizado, e entretenimento, pois
estimula a atenção e a capacidade de concentração, enriquecendo o cérebro
auxiliando no desenvolvimento de coordenação motora, visuais, habilidades
motoras refinada, habilidades sociais, e ao montar o quebra cabeça a criança
está desafiando sua inteligência.
MASSA DE MODELAR: Também é uma ótima ferramenta de
ensino no ambiente escolar, tendo em vista toda a sua importância no
desenvolvimento de
habilidades na criança. Tem como objetivos desenvolver o movimento dos
membros
superiores, e expandir na sua criatividade. Modelando objetos e formas, a
criança tem o poder de liderar sua imaginação, aumentando seu raciocínio
prático, ter noções de texturas e cores, utilizando da sua imaginação para criar
personagem
através da massa de modelar. A modelagem só tem a contribuir com o
desenvolvimento, além de ser uma atividade muito divertida.
Durante muito tempo o brincar foi considerado uma atividade
de lazer e recreação, não era vista com muita importância para o
desenvolvimento infantil, simplesmente era deixada de lado, mas hoje com o
conhecimento melhor do cérebro humano, e pesquisas feitas, já se sabe que
as atividades lúdicas possuem um papel muito importante para o
desenvolvimento infantil.
O brinquedo aparece como um pedaço de cultura colocado ao
alcance da criança. É seu parceiro na brincadeira. A manipulação do brinquedo
leva a criança à ação e a representação, agir e a imaginar. (KISHIMOTO 2003,
p. 68)
Brincar é a melhor forma de a criança aprender. As crianças
que brincam menos têm mais probabilidades de ficarem obesas, menos
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criativas, com dificuldades de aprendizagens e com menos autonomia.


Brincando a criança aprende a se comportar em diferentes lugares e situações,
encarando e superando diversos obstáculos e barreiras.
Compartilhar momentos lúdicos e felizes é fundamental, ajuda
a criança a se conhecer melhor dia a dia e a lidar com seus próprios
sentimentos e emoções, contribuindo com a sociabilidade, para uma vida feliz e
cheia de momentos harmoniosos. Sendo as brincadeiras e jogos favorecem o
desenvolvimento individual da criança, e a ajuda a assumir comportamentos
mais avançados. As atividades lúdicas devem continuar sendo aplicadas como
uma forte fonte de ensino na educação infantil
As experiências e as vivencias nas atividades lúdicas são
fundamentais para o aprendizado, pois a criança aprende o que vive e não o
que houve. Brincar em grupo ou brincadeiras ao ar livre é extremamente
enriquecedor, pois o que ela aprende brincando será útil para toda a vida
Com a presença de adultos nas brincadeiras reforça os laços
afetivos da criança, cabem aos adultos sendo ele pais, educadores, ou
parentes, incentivar, sugerir, mostrar a ela as possibilidades de exploração que
o brinquedo oferece, mais é de extrema importância que deixe a criança usar
sua imaginação, se realizar, tendo a total liberdade de descobrir o mundo, criar
e evoluir.
Conforme FROEBEL (2001, p. 58):

É a qualidade que estimula através da fantasia, do divertimento


ou da brincadeira, trata-se de um conceito bastante
utilizado na educação, principalmente a partir da criação da
ideia de “jardim de infância”, bem como o uso de jogos
e brincadeiras que deviam ser organizados e sutilmente
dirigidos pelo professor.

A criança que faz parte do universo das brincadeiras e jogos é


mais ativa, esta sempre pronta para desenvolver novas habilidades, se
tornando mais responsáveis, possui mais facilidade em trabalhar em grupo,
aprendem a cooperar, compartilhar, respeitar as diferenças tornando a criança
mais firme e segura de suas escolhas. Esses atributos são fundamentais para
a vida em sociedade.
A brincadeira é em si o desenvolvimento de uma linguagem
imaginativa, onde a criança vivencia situações no mundo da fantasia, cria
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momentos e lugares em seus pensamentos. Através da imaginação, um


simples cabo de vassoura pode virar um cavalo, um lápis de escrever pode
virar um avião, através objetos ela cria personagens. Pode se dizer que é um
pensamento altamente complexo, e que tem muito a acrescenta no decorrer da
vida dela, pois estimulando a criança a resolver problemas cognitivos, a pensar
e ao mesmo tempo fazer a ação.
Através de jogos e brincadeiras as crianças desenvolvem todos
os sentidos, ela toma conhecimentos e contato com o mundo externo através
dos cinco sentidos.
A criança passa a gostar mais de si mesmo estimulando o
autoconhecimento, fazendo-se se entender com mais facilidade, mostrando
melhor o que pensa, sente e sonha.
De acordo com NEGRINE, (1994, p.19):

Sustenta que as contribuições das atividades lúdicas no


desenvolvimento integral indicam que elas contribuem
poderosamente no desenvolvimento global da criança e que todas
as dimensões estão intrinsecamente vinculadas: inteligência, a
afetividade, a motricidade, e a sociabilidade são inseparáveis,
sendo a afetividade a que constituiu a energia necessária para a
progressão psíquica, moral, intelectual e motriz da criança.

Nos momentos de brincadeiras, ajudam a criança a conhecer


as razões do outro, apoiando, compreendendo, se colocando no lugar e
imaginando nas mesmas circunstâncias o próximo, sempre procurando fazer o
bem, fortalecendo os vínculos, contribuindo para laços fortes de amizades e
para o desenvolvimento da empatia.
É através das regras a serem seguidas que a criança aprende
ética, e passa a ter conhecimento do certo e do errado, mostrando a melhor
forma de agir em sociedade. Contribuindo para o seu desenvolvimento e
determinando o caráter do individuo. E isso leva a criança a se comprometer
com ela mesma, com os outros e com tudo que a cerca, pois quando ela
brinca, costuma- se envolver de corpo e alma na brincadeira, e passam a
acreditar mais em si mesma, tornando-se mais capazes e perseverantes.
O que tem mais valor não é o tempo que a criança passa
brincando sozinha ou em grupo, mas sim a intensidade e a qualidade da
brincadeira. Pois brincando a criança desenvolve seu ponto de vista, a
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coordenação motora, com aspectos positivos emocionais, começa a entender


seu próprio contexto, o mundo que a cerca, e melhorando sua saúde física e
mental. Contribuindo para o conhecimento sobre as dimensões da vida social.
Nas brincadeiras e nos jogos, a criança fica tão envolvida com
o que está fazendo, que coloca na ação seu sentimento e emoção. O jogo,
além de ser um elo integrador entre os aspectos motores, cognitivos, afetivos,
sociais, enriquece muito a criatividade da criança, nutrindo a alma. Ajuda
também no deixar de receber tudo pronto e começa a construir seu próprio
universo, mesmo muitas vezes um universo de sonhos, mas é fundamental
para essa etapa da vida.
Percebemos que o jogo é um fator importante para
conhecermos os povos e seus costumes, pois através da educação, os jogos
ultrapassam a linha do tempo e permeiam muitas gerações. E apesar de toda a
modernidade, os jogos e brincadeiras do passado ainda são importantes para o
universo infantil, além de resgatar nossa cultura, instiga a criatividade, ou seja,
a arte de criar.
O brincar também tem a função da dramatização de situações
e de conflitos, por meio da brincadeira a criança coloca para fora suas
emoções, frustrações transferindo tudo que está sentindo no momento da
brincadeira e tudo que está guardado em seu interior.
. Por este motivo que é preciso criar uma brinquedoteca por ser
um espaço de brinquedo, tornar-se aos olhos da criança como uma fábrica dos
sonhos, um local, no qual as crianças viajam e se transportam para um mundo
da fantasia, que mexem com a imaginação e os desejos mais íntimos.
Todas as escolas deveriam ter um brinquedoteca para auxiliar
na aprendizagem das crianças e ministrar cursos de capacitação para os
professores utilizarem este recurso em sala de aula. Segundo Cunha (1997),
pelo simples fato de existir, a “brinquedoteca é um testemunho de valorização
da atividade lúdica das crianças.”
A atividade lúdica proporciona uma maior interação entre os
alunos há sempre uma troca de experiência, com isso sala de aula mais
disciplinada, mais concentrada e estimulada para aprender cada vez mais.
Podem-se encontrar várias vantagens na atividade lúdica em sala de aula,
como: a mudança de comportamento das crianças; agressividade; interação
PEDAGOGIA

entre elas; melhor aprendizado e participação. Além disso, mexemos com a


imaginação da criança, pois há muitas crianças que só encontram a alegria na
sala de aula.
A brincadeira é uma forma de comunicação que deve ser
encarado pelo educador como uma forma de relacionamento da criança com o
mundo e com outro que esta a sua volta, como diz Adamuz e Zamberlan “É
também na atividade lúdica que pode conviver com os diferentes sentimentos
que fazem parte de sua realidade interior. Na brincadeira a criança aprende a
se conhecer melhor e aceitar a existência do outro; organizando, assim, suas
relações emocionais e estabelecendo relações sociais”. (ADAMUZ, Batista;
ZAMBERLAN. In: SANTOS, 2008, p.158)
. Geralmente é por meio das brincadeiras que descobrimos se
a criança está passando por algum tipo de problema. Com a atividade lúdica a
criança aprende com prazer e a aula se torna cada vez mais cativante e assim
a participação dos alunos é muito mais ativa.
PEDAGOGIA

3 Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino

3.1 Tema e linha de pesquisa


O presente trabalho falará sobre a importância do jogar e brincar na
educação infantil, sendo escolhido como tema a docência na educação infantil.

3.2 Justificativa
Quem trabalha com crianças está na constante busca de novas
aprendizagens para estimular e contribuir para o desenvolvimento dos seus
alunos. Nesta constante busca, me deparei com a dúvida de como as crianças
estavam sendo estimuladas em relação ao seu desenvolvimento físico.
Diversos autores comentam a respeito da importância dos estímulos para o
desenvolvimento infantil, mas, ao perceber que a prática diária era divergente,
pensou-se em um projeto de ensino que estimulasse ao máximo as
potencialidades das crianças da Educação Infantil
As brincadeiras e jogos exercem um papel muito além da
simples diversão, possibilitam aprendizagem de diversa habilidades e são
meios que contribuem e enriquecem o desenvolvimento intelectual da criança.
O brincar é uma atividade espontânea e difere do jogo, pois este possui regras
e limites, por isso a proposta de utilização destes recursos, deve estar  de
acordo  com a  faixa etária abordada na ocasião. O jogo é uma atividade física
ou mental organizada por um sistema de regras. Nos jogos há atitudes
prescritas, sujeitas a regras, geralmente penalidades para a desobediência das
mesmas, e a ação se procede de forma evolutiva, até alcançar um clímax que
naturalmente, consiste em uma vitória da habilidade, do tempo ou da força. É
uma atividade lúdica, pois se joga pelo simples prazer de realizar esse tipo de
atividade que é natural do ser humano.   Ao recorrer o uso dos jogos o
professor está criando na sala de aula uma atmosfera de motivação que
permite aos alunos, participar ativamente do processo ensino aprendizagem,
assimilando experiências, e informações, sobretudo, incorporando atitudes e
valores.
PEDAGOGIA

3.3 Problematização
Qual a importância de jogar e brincar para o desenvolvimento infantil?

3.4 Objetivos
 Compreender a importância dos jogos e brincadeiras como auxílio eficaz
na construção do conhecimento da criança.
 Identificar como ocorre a socialização através dos jogos e brincadeiras.
 Verificar se os jogos e brincadeiras são usados no processo de
aprendizagem

3.5 Conteúdos
Os conteúdos trabalhados serão os jogos e como eles auxiliam
no desenvolvimento das crianças na educação infantil.

3.6 Processo de desenvolvimento

1° ATIVIDADE: BOLA

 Objetivos: Aprimorar a coordenação motora utilizando a bola


 Formação: As crianças sentadas em circulo onde uma delas terá uma
bola nas mãos.
 Desenvolvimento: Será cantada a música “Passa a bola” e as crianças
terão que passando pelo círculo a bola para seu colega ao lado, quando
está terminar, a criança que estiver com a bola nas mãos deverá cantar
seu nome. Assim até todas cantarem o seu nome na música.

Música:

Passa, passa, passa a bola

Passa, passa, passa a bola

Passa a bola sem parar

Quem ficar com a bola


PEDAGOGIA

O seu nome vai cantar.

 Material: bola

2° ATIVIDADE: MASSINHA DE MODELAR

 Objetivos: Desenvolver a motricidade fina, através do manuseio de


massinhas de modelar.
 Formação: Brincadeira com a massinha
 Desenvolvimento: As crianças serão sentadas em pequenos grupos de
quatro em cada mesa. Cada grupo irá receber massinhas de modelar
coloridas e materiais como potes, palitos e enfeites, para assim poderem
explorar o imaginário e criar utilizando materiais diversos.
 Material: massinha de modelar, potes, palitos e enfeites.

3° ATIVIDADE:  QUEBRA-CABEÇA DE ANIMAIS

 Objetivos: Trabalhar a coordenação visual e manual.


 Formação: dispor quebra-cabeça
 Desenvolvimento: As crianças inicialmente receberão um quebra-
cabeça individual para montarem. Em seguida sentarão em grupos,
onde será disponibilizado para cada grupo quebra-cabeça com mais
peças de animais para montarem um ajudando o outro, socializando e
se ajudando.
 Material: peças de quebra-cabeça.

4° ATIVIDADE: MORTO E VIVO


 Objetivos: Explorar os movimentos do corpo.
 Formação: Todos os alunos em pé dispersos pela quadra.
 Desenvolvimento: O professor irá comandar a brincadeira. Quando ele
disser vivo, todos deverão ficar em pé, quando ele disser morto, todos
deverão se abaixar. As ordens dadas pelo professor serão ditas
rapidamente, portanto os alunos deverão ficar atentos, quando uma das
PEDAGOGIA

crianças não realizar o que o professora falar cairá fora da brincar, até
ficar somente uma criança que será o vencedor.
 Material: espaço físico, quadra ou campo.

5° ATIVIDADE: DANÇA DA CADEIRA

 Objetivos: Explorar seus movimentos ao deslocar-se no espaço físico.


 Formação: Disponha as cadeiras em círculo, sendo que o número de
assentos seja um menor do que o de participantes.
 Desenvolvimento: Coloque uma música para tocar. Enquanto a música
toca, todos os jogadores dançam em volta das cadeiras. Quando a
música parar, cada um deve tentar ocupar um lugar. A criança que não
conseguir lugar sai do jogo. O vencedor será aquele que conseguir
sentar na última cadeira.
 Material: cadeira e som.

3.7 Tempo para a realização do projeto


As atividades terão duração de um trimestre, onde serão
trabalhadas especificamente. Segue abaixo a duração de cada atividade.

1ª atividade: duração de uma aula


2ª atividade: duração de uma aula
3ª atividade: duração de uma aula
4ª atividade: duração de uma aula
5ª atividade: duração de uma aula

3.8 Recursos humanos e materiais


Os recursos são todos materiais, como descrito em cada
atividade.

3.9 Avaliação
A avaliação será realizada diariamente, com o objetivo não de
avaliar o aluno, mas sim de observar o quanto atrativas as atividades propostas
foram para as crianças, por quanto tempo se envolveram e se elas
PEDAGOGIA

contribuíram de alguma forma para o desenvolvimento motor dos alunos.


PEDAGOGIA

4 Considerações finais

Analisando todo o processo percorrido até a conclusão deste


trabalho percebeu-se que as brincadeiras e jogos são atividades de extrema
importância para o desenvolvimento e a aprendizagem das crianças na
educação infantil. A fim de proporcionar cada dia mais um ensino de qualidade,
um desenvolvimento mais amplo, onde a criança aprende muitos valores como:
a dividir, emprestar, compartilhar e a esperar sua vez na hora da brincadeira.
Os relatos e discussões propostos no trabalho ressaltaram que
através das brincadeiras lúdicas as crianças têm a capacidade e a liberdade de
se expressar, analisar, imaginar e criar o seu próprio mundo sem ter medo de
cometer erros.
Foi visto que através dos jogos e brincadeiras as crianças
estão aprendendo a se socializar, tomar decisões a se comunicar melhor,
criando muitos vínculos de amizades. Além disso, as aulas com atividades
lúdicas ficam mais interessantes, atraentes e divertidas aos olhos dos alunos.
Os jogos e brincadeiras não devem ser atividades usadas
somente para lazer, mais sim com uma ferramenta fundamental em sala de
aula, pois são imprescindíveis, importantíssima, e enriquecedora para o ensino,
contribuindo assim para a criança aumentar suas experiências e se preparar
para o futuro, com a capacidade de se tornar cada dia mais um ser humano
autentico e criativo.
Através de atividades lúdicas a criança exercita seu raciocínio,
melhoram sua linguagem, tem melhor percepção da realidade, criam noção de
tempo e espaço, ou seja, descobrem e aprendem de forma prazerosa,
descarregando suas energias. O brincar faz parte do cotidiano das crianças,
devem ser momentos de muita interação, alegria e descontração, pois elas
aprendem se divertindo e nem se dão por conta que estão aprendendo.
Diante dos relatos acima chegou-se à conclusão de que os
jogos e brincadeiras são atividades de fundamental importância para o
desenvolvimento infantil, visto que auxiliam nas relações sócio afetivas,
cognitivas, emocional, nas coordenações motoras, dentre outras. Assim sendo
verificou-se que as atividades lúdicas contribuem para que os alunos sejam
PEDAGOGIA

cada dia mais autênticos, ativos, e principalmente mais participativos,


contribuindo para uma vida mais dinâmica no convívio social.
PEDAGOGIA

REFERÊNCIAS

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MEC/SEF, 1998.

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OLIVEIRA – Formosinho Júlia. Pedagogia(s) da infância: dialogando com o


passado: construindo o futuro/ JÚLIA Oliveira Formosinho, TIZUCO
Morchida

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