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BRUNO YOSHIO TANAKA

CINTIA YURI MATSUGUMA


GUILHERME FRENHI AGUIAR
RAPHAEL BALDUSCO DA SILVA
RICARDO JOSÉ DA SILVA
RODRIGO NISHI
THIAGO MOREIRA DE OLIVEIRA

TÍTULO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE


CURSO

SÃO PAULO
2012
2

NOME DOS ALUNOS

TITULO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE


CURSO

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado como exigência parcial
para a obtenção do título de Graduação
do Curso de Engenharia Civil da
Universidade Anhembi Morumbi

Orientador: Nome do Orientador


3

SÃO PAULO
2012

NOME DOS ALUNOS

TÍTULO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE


CURSO

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado como exigência parcial
para a obtenção do título de Graduação
do Curso de Engenharia Civil da
Universidade Anhembi Morumbi

Trabalho____________ em: ____ de_______________de 2012.

______________________________________________
Nome do Orientador

______________________________________________
Nome do professor da banca
Comentários:_________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
4

Esta página é opcional e reservada para dedicatória.


5

AGRADECIMENTOS

Texto também opcional. Só utilize se for feito agradecimento institucional.


6

RESUMO

Este texto deve ser redigido na forma de um parágrafo único, espaço simples, e
conter a descrição completa do trabalho. Não deve ultrapassar esta página. Devem
ser acrescentadas duas palavras chave, no mínimo, na linha abaixo.

SUGESTÃO: MÁXIMO DE 200 PALAVRAS

Palavras Chave: INSERIR NO MÍNIMO TRÊS PALAVRAS


7

ABSTRACT

This part of text must contain a short but complete description of the monograph in a
single paragraph, single line spacing. It cannot overcome this page. At least two
key-worlds must be supplied in the line below.

Key Worlds:
8

LISTA DE FIGURAS

Figura 6.1 – Antigas vias de acesso a cidade de São Paulo......................................20


Figura 6.2 – Procedimentos de terraplenagem no século XIX...................................20
9

LISTA DE TABELAS

Tabela 6.1 – Resultado da avaliação da disciplina XYZ.............................................21


Tabela 6.2 – População da região do ABC paulista...................................................21
10

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABGE Associação Brasileira de Geologia de Engenharia e Ambiental

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e


CNPq
Tecnológico

Departamento de Estradas de Rodagens do Estado d São


DER-SP
Paulo

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

SABESP Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo


11

LISTA DE SÍMBOLOS

V Velocidade média na direção do escoamento


Fx Carregamento na direção x
12

sumário

1 Introdução............................................................................................................14

2 OBJETIVOS.........................................................................................................15

3 MÉTODO DE TRABALHO..................................................................................16

4 JUSTIFICATIVA..................................................................................................17

5 CONCEITOS GERAIS.........................................................................................18

5.1 CONCEITO DE INUNDAÇÃO.............................................................................18

5.2 MEDIDAS DE CONTROLE.................................................................................18

6 ESTUDO DE CASO: SÃO BERNARDO DO CAMPO........................................19

6.1 CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO......................................................................19

6.1.1 LOCALIZAÇÃO E ACESSOS......................................................................19

6.1.2 TOPOLOGIA E HIDROGRAFIA..................................................................20

6.1.3 POPULAÇÃO...............................................................................................23

6.1.4 OCUPAÇÃO URBANA E HABITAÇÃO......................................................24

6.1.5 SERVIÇOS E CONDIÇÕES DE VIDA.........................................................30

6.1.6 ATIVIDADES ECONOMICAS......................................................................30

6.1.7 PLANO DIRETOR MUNICIPAL...................................................................30

6.2 HISTÓRICO DAS INUNDAÇÕES.......................................................................31

6.3 MEDIDAS IMPLANTADAS E RESULTADOS OBTIDOS..................................31

6.4 AÇÕES FUTURAS..............................................................................................35

7 CONCLUSÕES....................................................................................................36
13

8 REFERÊNCIAS...................................................................................................37

APÊNDICE A................................................................................................................1

Anexo A.........................................................................................................................3
14

1 INTRODUÇÃO

No início do século XX, a população urbana representava aproximadamente


apenas 15% da população mundial, prevendo-se para o final do século um
aumento para 50%. Nos países em desenvolvimento, como o Brasil, esse
processo acontece mais rápido.

No decorrer das últimas décadas, o Brasil tem apresentado um aumento


expressivo da população urbana, gerando assim as conhecidas regiões
metropolitanas. Após a década de 60, teve-se início um processo de
urbanização mais acelerado, gerando uma população urbana com
infraestrutura precária devido a redução dos investimentos, principalmente na
década de 80.

Atualmente um dos problemas mais crônicos no Brasil consiste nas


enchentes urbanas, sendo que estas são resultantes de um planejamento de
drenagem inadequado, tendo importantes impactos para a sociedade. A
deficiência desse gerenciamento ocorre devido a falta de mecanismos que
controlem o aumento das cheias por causa da urbanização,

O melhor conceito que se pode ter de drenagem é aquela que consegue


drenar o escoamento sem resultar nenhum impacto no local, nem a jusante.
Porém, alguns engenheiros têm uma ideia errada de que o mais apropriado
seria uma drenagem que permitisse um rápido escoamento da água da chuva
para a área de estudo.

A maneira errada de se planejar estes projetos de engenharia tem como


grande consequência custos muito altos para toda a sociedade, além de um
extremo desconforto para a população como um todo.
15

2 OBJETIVOS

Escrever qual é o foco principal ou o objetivo central do trabalho, explicitando qual é


a sua contribuição.

Objetivos Gerais

Descrever os objetivos gerais da pesquisa.

Objetivos Específicos

Descrever todos os objetivos específicos da pesquisa, relacionando-os ao estudo de


caso.

SUGESTÃO: ESCREVER OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS: 3


PARÁGRAFOS
16

3 MÉTODO DE TRABALHO

Este é um texto que deve ser descritivo e não na forma de itens ou bullets. Deve
descrever o processo de criação do trabalho e quanto mais detalhado melhor para
compreensão da banca examinadora.

Na metodologia devem ser descritos de forma precisa COMO o trabalho será


desenvolvido. Consultando a metodologia do trabalho outra pessoa deverá ser
capaz de repetir o que foi proposto no TCC.

SUGESTÃO: 1 PÁGINA
17

4 JUSTIFICATIVA

Delimitar a área de abrangência do trabalho, mostrando os tópicos abordados.


Sugere-se explicitar também os assuntos que não serão tratado no trabalho.

SUGESTÃO: ESCREVER NO MÍNIMO DE 1/2 PÁGINA E MÁXIMO DE 1 PÁGINA


18

5 CONCEITOS GERAIS

Intervenções estruturais são caracterizadas por construção de obras hidráulicas de


grande porte a fim de escoar, desviar, confinar ou reter rapidamente e com menores
cotas, o volume das enchentes.

Estruturas podem ser classificadas como medidas extensivas ou intensivas. As


medidas intensivas são ações diretamente na calha dos rios e podem agir no
aumento da capacidade de vazão dos rios, através do retardamento do escoamento,
como por exemplo, a construção de reservatórios de retenção ou até mesmo o
desvio do escoamento para outros rios ou mar. As medidas extensivas agem na
bacia de drenagem, como a avaliação da cobertura do solo na modificação de
relação entre chuva e deflúvio.

5.1 CONCEITO DE INUNDAÇÃO

Trata-se do termo empregado para explicar o transbordamento do leito de um rio


causado pela elevação do nível do mesmo além da vazão considerada normal. As
aguas extravasam para a área denominada de planície de inundação, comumente
ocupadas pelas populações mais pobres em áreas urbanas. Vale lembra que o
termo enchente se diferencia de inundação, pois o mesmo é relacionado à cheia do
rio e no meio técnico não representa a inundação em si.

A inundação é um passo a mais no processo de cheia podendo ou não ocorrer. As


cheias são eventos extremos e sazonais e seu impacto se concentra principalmente
na magnitude do evento que pode acarretar no extravasamento da várzea do rio.

MEDIDAS DE CONTROLE

XXXXXXXXXX
19

6 ESTUDO DE CASO: SÃO BERNARDO DO CAMPO

6.1 CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO

6.1.1 LOCALIZAÇÃO E ACESSOS

O município de São Bernardo do Campo localiza-se no Estado de São Paulo, sendo


sua posição geográfica 23° 41’ 38” de latitude sul e 46° 33’ 54” de longitude oeste do
Meridiano de Greenwich.

Figura 1 - Localização de São Bernardo do Campo na Região Metropolitana de São Paulo

VERIFICAR A POSSIBILIDADE DE DESTACAR O LIMITE DO MUNICIPIO DE SÃO


BERNARDO
20

O município faz parte da microrregião de São Paulo, fazendo limite com os


municípios de Diadema e São Caetano do Sul a norte, Santo André a leste,
Cubatão, São Vicente e Praia Grande a sul.

Segundo o último censo do IBGE (Censo 2010 – IBGE) o município possui uma área
territorial que abrange 409 km², tendo como principais vias de acesso a Rodovia
Anchieta (SP-150), Rodovia dos Imigrantes (SP-160), Rodoanel (SP-21) e a Rodovia
Índio Tibiriçá (SP-31).

INSERIR IMAGEM COM ACESSOS

A sua área de abrangência é composta por aproximadamente 28% de área urbana,


52% de área rural e 20% de área da Represa Billings, de forma geral, 54% da sua
área, ou seja, cerca de 220 km², está inserida em área de proteção aos mananciais.

6.1.2 POPULAÇÃO

Com base no último censo realizado pelo IBGE (Censo 2010 – IBGE), a cidade
possui 765.463REVISAR NÚMERO DA POPULAÇÃO NO SITE PARA BATER COM
A TABELA A SEGUIR habitantes, com um crescimento ........... (falar sobre o
crescimento populacional, se teve algum evento específico – implantação de
indústrias, etc – que gerou o “bum” populacional)

A seguir é apresentada a evolução da população do município, com base o IBGE:


21

Figura 2 - Crescimento Populacional do Município

CRESCIMENTO POPULACIONAL - MUNICÍPIO DE SÃO


BERNARDO DO CAMPO
780.000

760.000
HABITANTES

740.000

720.000

700.000

680.000

660.000
2000 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
ANO

POPULAÇÃO

Fonte: Censo IBGE (2010)

Com base nas informações fornecidas pelo Censo IBGE de 2010, é possível projetar
as taxas de crescimento geométrico anual da população de São Bernardo do
Campo, conforme apresentado abaixo:

Tabela 1 - Crescimento Populacional e Taxa de Crescimento Geométrico do Município de São


Bernardo do Campo

TAXA DE CRESC.
ANO POPULAÇÃO
GEOMÉTRICO
2000 701.756 -
2002 715.764 2,00
2003 722.153 0,89
2004 728.366 0,86
2005 734.596 0,86
2006 740.845 0,85
2007 747.011 0,83
2008 753.108 0,82
2009 759.065 0,79
2010 764.922 0,77
2011 771.543 0,87

6.1.3 OCUPAÇÃO URBANA E HABITAÇÃO


22

Ainda com base no IBGE, o município de São Bernardo do Campo apresenta um


grau de urbanização de ordem 98%, e uma densidade demográfica de 1.873,4
habitantes/km².

A ocupação urbana num primeiro momento se concentrou na parte mais ao norte,


aos arredores do ribeirão dos meninos localizado na Bacia do Tamanduateí onde
estão localizadas a Avenida Caminho do Mar e o Centro. Com o processo de
urbanização as áreas mais ao sul começaram a ser ocupadas chegando a Bacia do
Rio Pinheiros e atingindo a Represa Billings onde já se caracteriza uma área de
manancial.

Indo mais ao sul após a área da represa encontra-se o Riacho Grande que é um
distrito com certa característica urbana desde antes da década de 70. Passando
este ponto até o limite sul do município encontra-se o Parque estadual da Serra do
Mar com uma área de aproximadamente 110 km².

Ao analisar a forma com que a expansão vem ocorrendo nota-se que a mesma esta
fortemente ligada com o desenvolvimento da Região Metropolitana de São Paulo,
que tende a levar a população cada vez mais para os extremos se distanciando
cada vez mais do centro aonde ocorrem a ocupação de morros, vales e várzeas
adensando ainda mais as áreas já ocupadas.

Esta forma de crescimento acabou gerando uma forte segregação da área urbana e
grandes contrastes sociais.

DESCREVER SOBRE O TIPO DE OCUPAÇÃO DA REGIÃO, ONDE SE


CONCENTRAM AS ÁREAS INDUSTRIAIS, RESIDENCIAIS E COMERCIAIS.
23

Em vias gerais, o município apresenta suas zonas, rural e urbana, divididas pela
represa Billings, onde na região sul da cidade, coberta pela Serra do Mar, encontra-
se a zona rural, e na região norte do município, a zona urbana.

O município tem se desenvolvido basicamente ao longo da rodovia Anchieta que é o


principal acesso ao centro da cidade e conecta SBC com a capital do estado e
outras cidades do Grande ABC. Os bairros mais nobres se encontram localizados a
24

beira da rodovia na parte mais ao norte já na divisa com a Capital que possui muitas
rotas de acesso. Outra ligação importante é feita pela rodovia dos Imigrantes que
concentra grande parte das indústrias pela sua facilidade em escoar a produção do
município. Vale lembrar que SBC já foi considerado um grande polo industrial pela
presença de grandes montadoras e empresas de siderurgia.

O comércio na cidade esta localizado basicamente ao longo de duas avenidas


principais paralelas entre si: Avenida Faria Lima e Rua Marechal Deodoro localizada
no centro da cidade e ao longo da Avenida Caminho do Mar.

A população de renda mais baixa no geral tem suas casas em bairros localizados ao
redor da represa Billings, dentre os quais se podem citar o bairro dos Alvarengas,
Batistini, Montanhão e Butujuru, ainda dentro da zona urbana da região. Grande
parte dessas residências eram sítios e fazendas que foram desmembradas e
negociadas como lotes de forma irregular, vale lembrar que a grande maioria dos
lotes não tem sequer escritura, apenas contratos de compra e venda. Por ser uma
região de alta densidade demográfica e com todos os requisitos básicos
provenientes da urbanização (saneamento, energia, escolas e postos de saúde) é
praticamente inviável qualquer tipo medida corretiva a fim de se migrar toda esta
população para outras áreas.

Em regiões mais criticas estão o bairro do Montanhão, Alto da Serra e Capivari que
se encontram na parte mais elevada em áreas de risco por serem terrenos muito
íngremes.

Abaixo a tabela com a população em área de mananciais


25

FORMATAR TABELA NO PADRÃO DO RELATÓRIO


26

DESCREVER SOBRE EXISTENCIA E CONCETRAÇÃO DE NÚCLEOS DE BAIXA


RENDA, ETC.
27

6.1.4 SERVIÇOS E CONDIÇÕES DE VIDA

Com base no SNIS XX, o município tem 98% dos imóveis com ligações na rede de
abastecimento de água, 87% dos imóveis atendidos pela rede coletora de esgoto, e
um nível de atendimento de coleta de lixo de aproximadamente 100%.

A qualidadee de vida do município é apresentada através dos seguintes indicadores


sociais:

TABELA: Índice de atendimento (percentual da população atendida) pela rede


de agua SABESP, população com intermitência no abastecimento e índice de perdas
de agua, São Bernardo do Campo, 2004 e 2009

TABELA: Numero de ligações de agua segundo classe de consumidores, São


Bernardo do Campo, 2000 a 2009 (dezembro.)
28

TABELA: Consumo de agua tratada (m³) segundo classe de consumidores, São


Bernardo do Campo, 2000 a 2009
29

TABELA: Extensão da rede de agua (em metros), São Bernardo do Campo, 2007 a
2009

TABELA: Numero de Ligações de esgoto segundo classe de consumidores, São


Bernardo do Campo, 2000 a 2009
30

TABELA: Índice de atendimento (percentual da população atendida) pela rede de


esgoto e índice de tratamento de esgoto SABESP, São Bernardo do Campo, 2004 e
2009

TABELA: Extensão da rede de esgoto (em metros), São Bernardo do Campo, 2000 a
2009
31

TABELA: Varrição de ruas, quilometragem atendida por mês, São Bernardo do


Campo, 2000 a 2009

TABELA: Coleta seletiva de lixo, por tipo de material (em toneladas), São Bernardo
do Campo, 2000 a 2009
32

INSERIR TABELA COM OS INDICADORES SOCIAIS

DESCREVER MELHOR ESSE CAPÍTULO

6.1.5 ATIVIDADES ECONOMICAS

De acordo com o levantamento feito pelo SEADE no ano de 2010, o setor de


serviços é o responsável pela maior parcela de empregos formais gerados na
região, o qual representa cerca de 45% dos empregos formais existentes na região,
conforme apresentado abaixo:

Tabela 2 - Distribuição de empregos formais por setor

ANO 2010 EMPREGOS FORMAIS


SETOR QTD. %
Indústria 102.143 36
Serviço 127.855 45
Comércio 42.247 15
Construção Civil 10.326 4
TOTAL 282.571 100

Fonte: SEADE 2010


33

A pesquisa realizada pelo SEADE no ano de 2009 aponta que a participação do


município no PIB do estado de São Paulo alcança 2,6%.

São Bernardo do Campo é conhecido pela forte indústria automobilística instalada


na região, onde desde a década de 1950 sua economia é baseada nesse setor, pelo
fato de ser sede das primeiras montadoras de veículos do Brasil, como Volkswagen,
Ford, Scania, Toyota, além das indústrias de autopeças, de tintas, entre outras.

6.1.6 TOPOLOGIA E HIDROGRAFIA

O município de São Bernardo do Campo apresenta relevo XXXXXXXX.

Esta situada no chamado planalto paulista que se encontra na porção sul da bacia
sedimentar que tem aproximadamente 5000 km² e altitudes de 715 a 900 metros,
basicamente com um relevo suave e com espigões moderados que tendem a drenar
para o rio Tamanduateí que e um afluente do Rio Tiete. O ponto mais alto a
aproximadamente 900 metros se encontra no bairro Montanhão e o ponto mais
baixo a 60 metros no pé da Serra do Mar.

SE POSSÍVEL INSERIR IMAGEM COM VARIAÇÃO DAS COTAS DO MUNICÍPIO.

A serra do Mar é o relevo que faz a transição entre o Planalto Atlântico e a Planície
Costeira da Baixada Santista.

Tem três tipos de vegetação características: Mata fechada com alta densidade de
vegetação e original da Serra do Mar, vegetação rasteira nos arredores da represa
Billings e ausência de mata no restante do município.

A área em estudo encontra-se na Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos


n° 6 – Alto Tietê (UGRHI-06), a qual abrande a maior parte da RMSP, segundo
delimitação estabelecida pela Lei Estadual n° 9.034 de 27 de Dezembro de 1994.

INSERIR IMAGEM APRESENTANDO AS UNIDADES DE GERENCIAMENTO DE


RECURSOS HÍDRICOS NO ESTADO DE SÃO PAULO.
34

A parte norte do Município encontra-se inserida na Sub-Bacia do Tamanduateí


formada por rios que desembocam no rio Tamanduateí. Esta é uma área
densamente ocupada com alto nível de impermeabilização. Por esta área passam o
Ribeirão dos Meninos e o Ribeirão dos Couros, sendo o primeiro responsável pelos
maiores eventos de inundações do município.

A porção mais ao sul esta inserida na Sub-Bacia do Pinheiros que é constituída pelo
represamento do Rio Grande e seus afluentes aonde todos integram as represas do
Sistema Billings.

Para completar conta também com a Bacia da Baixada Santista, que se forma pelos
rios que nascem nas cabeceiras da Serra do Mar em direção ao oceano.
35
36

A presença da Represa Billings se faz importante para a região tanto em termos


energéticos como para abastecimento por ser o maior reservatório de água da
região metropolitana de São Paulo. Sua área de drenagem abrange de forma
integral o município de Rio Grande da Serra, e parcialmente os municípios de
Diadema, Ribeirão Pires, Santo André, São Bernardo do Campo e São Paulo.

Figura 3 - Represa Billings

O município de São Bernardo do Campo possui um Plano Municipal de Drenagem


Urbana (dezembro/2010), o qual apresenta proposições para canalizações dos
Ribeirões dos Meninos e Couros.

6.1.7 PLANO DIRETOR MUNICIPAL

De acordo com dados da Lei N° 5.593, de 05 de Outubro de 2006, que dispõe sobre
o Plano Diretor de São Bernardo do Campo, apresenta o macrozoneamento que
define orientações para o uso e ocupação do solo, dentre outras coisas.

O macrozoneamento do município de São Bernardo do Campo encontra-se dividido


em:

I. Macrozona de Vocação Urbana (MVU) – a qual é caracterizada pela área de


maior oferta de infraestrutura e equipamentos urbanos, situada dentro da
Bacia do Rio Tamanduateí. Essa Zona é subdividida em Zona de
37

Desenvolvimento Urbano (ZDU), Zona de Recuperação Urbana (ZRU) e Zona


Empresarial Estratégica (ZEE);

II. Macrozona Urbana de Recuperação Ambiental (MURA) – a qual é


caracterizada pela ocupação urbana irregular na área de proteção aos
mananciais, localizada na Área de Proteção e Recuperação dos Mananciais
da Bacia Hidrográfica da Represa Billings (APRM Billings). Essa Zona é
subdivida em Zona Empresarial Estratégica (ZEE), Zona de Recuperação
Urbana e Ambiental (ZRUA) e Zona de Recuperação Ambiental (ZRA);

III. Macrozona de Ocupação Dirigida (MOD) – a qual é caracterizada pela


importância estratégica ambiental e socioeconômica para o município,
localizada dentro da APRM Billings. Essa Zona é subdividida em Zona
Ambiental de Ocupação Dirigida (ZAOD) e em Zona Socioeconômica
Sustentável (ZOSES);

IV. Macrozona de Restrição à Ocupação (MRO) – a qual é caracterizada por


restrições ao uso e ocupação do solo para a proteção e conservação dos
mananciais da APRM Billings. Essa Zona é subdividida em Zona de Restrição
à Ocupação – 1 (ZRO-1), Zona de Restrição à Ocupação – 2 (ZRO-2) e em
Parte da Zona de Recuperação Ambiental (ZRA);

Delimitação da área (especialmente no caso dos grupos que trabalharem com uma
das zonas de São Paulo), características gerais da ocupação urbana na região, os
principais cursos d’água existentes, etc (figuras e fotos podem ajudar a ilustrar este
item)

6.2 HISTÓRICO DAS INUNDAÇÕES

Identificar os pontos críticos onde ocorrem inundações com maior frequência,


comentar sobre os principais problemas decorrentes das inundações nestes pontos

TABELA: Numero de ocorrencias registradas pela Defesa Civil segundo a natureza,


Sao Bernardo do Campo, 2008 e 2009
38

6.3 MEDIDAS IMPLANTADAS E RESULTADOS OBTIDOS

TABELA: Macrodrenagem, volume de armazenamento dos piscinões, São Bernardo


do Campo
39
40

TABELA: Elevatórias, características, volume de detenção e vazão, São Bernardo do


Campo.

O ribeirão dos Meninos é compreendido como a maior porção de contribuição das


inundações do município e hoje conta com seis piscinões executados para aumentar
o tempo de escoamento das águas.

Em 2010 foi elaborado, após a constatação de deficiências nas estruturas de


drenagem do ribeirão dos Meninos e ribeirão dos Couros, um pré-dimensionamento
hidráulico das seções, de modo que estas tiveram seus cálculos atualizados para
períodos de retorno de 100 anos, em atendimento às premissas do DAEE
(Departamento de Águas e Energia Elétrica), permitindo assim propor seções típicas
para implantação.

As características principais para dimensionamento são: declividade média,


geometria da seção e revestimento.
41

Medidas não estruturais adotadas (até 1998)

Apenas 12% da bacia estudada até setembro de 1998 esta preservada, significando
que restam 3,5m² de áreas verdes na região.

Estudos desenvolvidos pelo PDMAT permitiram notar que nos últimos anos, até
1998, 30% da área originalmente coberta por vegetação foi invadida pela mancha
urbana.

Portanto destacam-se as medidas não estruturais tomadas na tentativa de coibir e


evitar esta evolução.

Programa de Educação Ambiental

Ao programa de educação ambiental foi proposto, inicialmente, contatos com a


Coordenadoria de Educação Ambiental de São Paulo, no intuito de estabelecerem
diretrizes a serem observadas para os programas educacionais que envolvam o
problema ambiental.

Participação Pública na gestão dos recursos hídricos da bacia

O DAEE já atua na bacia desde a década de 80 e iniciou a comunicação com


algumas representações da comunidade mais afetada pelas inundações.

Desde então ficou claro para a comunidade que a simples ampliação do canal
apenas faria a transferência das vazões para o rio Tamanduateí, o qual não
suportaria tal aumento. O DAEE passou a discutir em reuniões com os
representantes, formas alternativas de controle das cheias.

Surgiu o conceito de reversão de bacia, que abrange parte dos ribeirões dos
Meninos e dos Couros.

Pretendia-se reverter e aliviar os afluentes do Tamanduateí direcionando a vazão


para a represa Billings. Entretanto a proposta foi inviabilizada.

Mais recentemente foi criado o Comitê da Bacia Alto Tietê. Este fórum foi ampliado
ainda com a criação do Sub Comitê Tamanduateí/Billings, que responde atualmente
42

pela instância técnica e política de apreciação dos problemas de inundação e


questões voltadas para o uso da água.

Programa de prevenção hidrometereológica

Sistema de Alerta a Inundações de São Paulo – SAISP

A área da bacia do ribeirão dos Meninos esta contida na cobertura do radar de São
Paulo.

O enquadramento das vazões previstas em observação, atenção e alerta é dado


considerando-se dois métodos. A capacidade do canal na seção de previsão ou
através de equações empíricas.

Plano de contingência para episódios críticos de inundações

A grande cheia de 1991 teve como resultado a criação de um grupo composto pelo
Governo do Estado e Município de São Paulo, com o intuito de estabelecer um plano
de ações reativas, emergenciais e de curto prazo.

O Plano de Contingência gerou os seguintes Planos Emergenciais

Programa alternativo de transporte, circulação e acessos;

Programa de salvamento e de assistência à população atingida por


inundações ou escorregamentos;

Programa de desinterdição e limpeza de áreas afetadas;

Programa de controle sanitário e epidemiológico nas áreas


afetadas;

Programa de comunicação preventiva e de orientação.


43

Intensificação de medidas de controle na bacia – Impermeabilização de


grandes áreas

É clara a necessidade de medidas que possibilitem controlar a urbanização


observada na bacia.

É comum observar muitas ações de impacto significativo na impermeabilização do


solo se realizam sem o devido cuidado e conhecimento dos empreendedores e os
efeitos deste processo sequer são estudados.

Se faz necessário então, antes que qualquer projeto ou obra interfira na


permeabilidade da bacia, que o empreendedor consulte obrigatoriamente as
instancias de Planejamento Urbano, DAEE e Secretaria de Estado do Meio
Ambiente.

Disposição de resíduos sólidos

É estimado que cada habitante da RMSP produza por dia 1kg de resíduos sólidos
por dia, que resulta em 16.000 toneladas/dia que necessitam de processamento
adequado.

Sabe-se também que uma grande quantidade de resíduos sólidos vindos da periferia
acaba por atingir a área de drenagem, fluindo até os rios da bacia.

Os efeitos deletérios são a contaminação das águas pluviais por esgoto doméstico e
industriais. A bacia do Tamanduateí serve de veículo de transporte para toneladas
de objetos lançados pelos habitantes. Considerando-se ainda os efeitos da poluição
difusa na bacia, pode-se facilmente concluir que não basta ter áreas de drenagem
ou dispor te aterros sanitários, é necessário conscientizar a população e estimular a
redução drástica do mal uso dos cursos d’água.

Coleta e tratamento de efluentes domésticos e industriais

A bacia dispõe de rede coletora de esgotos domésticos e esta foi ampliada na 1ª


Fase do Projeto Tietê, iniciado em 1992 e concluído em 1998. A segunda etapa teve
como previsão de início meados do ano 2.000.

Os efluentes coletados serão tratados na ETE do ABC.


44

Controle do reuso da água.

Na região da bacia do ribeirão dos Meninos, assim como no rio Tamanduateí, existe
grande concentração de industrias que captam águas superficiais e subterrâneas,
tratando-se então de uma bacia em que a vazão é o produto de águas residuárias.

Desta forma, é importante que o reuso seja devidamente controlado a fim de evitar
que as bacias citadas venham a se tornar rios urbanos intermitentes, por conta da
exploração hídrica e da degradação da qualidade.

6.4 AÇÕES FUTURAS

Apresentar o conjunto de medidas que as prefeituras e o governo do Estado estão


planejando para os próximos anos a fim de reduzir os problemas referentes à
inundações.
45

7 CONCLUSÕES
46

8 REFERÊNCIAS

MASATO K., MAGALY M., DAVIS A. M., ISABELA P. V., EMERSON V.


MARCELINO, EDSON F. GONÇALVES, LETICIA LUIZA PENTEADO BRAZETTI,
ROBERTO FABRIS GOERL, GUSTAVO S. F. MOLLERI, FREDERICO DE
MORAES R. PREVENÇÃO DE DESASTRES NATURAIS CONCEITOS BÁSICO.
Ed. Organic Trading , 2006.

Sugestão: empregar o site, a ser fornecido pelo professor de Projetos Experimentais


II, para elaborar a referência, bem como, para citação interna no texto do TCC.

(Ao aluno que preferir formatar a referência, sugere-se consultar a norma no site:
http://www2.anhembi.br/html/metodologia/home.htm)

BARCELOS, M. F. P. Ensaio tecnológico, bioquímico e sensorial de soja. 1998.


160 f. Tese (Doutorado em Nutrição) – Faculdade de Engenharia de Alimentos,
Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 1988.

GOMES, L. G. Novela e sociedade no Brasil. Niterói: EduFF, 1998. 137 p.


(Coleção Antropologia e Ciência Política, 15).

SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Estudo de Impacto


Ambiental EIA – RIMA: manual de orientação. São Paulo: SMA, 1989. 48 p.

PICARELLI, M. Sistrut Software e Tecnologia SADP: Sistema de Armazenamento


de Dados e Projetos. Disponível em: <http://www.sistrut.com.br/sadp/>. Acesso em:
04 maio 2006.

DEPARTAMENTO NACIONAL DE TRÂNSITO - DENATRAN. Evolução da frota de


veículos, segundo as Grandes Regiões, Unidades da Federação e Municípios
das Capitais - 1990 a 2003. Disponível em: <http://www.denatran.gov.br/frota.htm>.
Acesso em: 15 jan. 2006.
APÊNDICE A
2

Incluir no apêndice os elementos que fazem parte do trabalho, porém não é


conveniente inserir no meio do texto do TCC para não atrapalhar o leitor. Exemplos
que requer a inserção de Apêndice: explicações de estatística utilizada no
desenvolvimento do TCC; ou a descrição do método mais adequado para uso de um
software.
3

ANEXO A
4

O Anexo deve ser inserido quando houver a necessidade em apresentar os dados


utilizados, por exemplo: medidas, valores etc.
Separar os Anexos de acordo com o tipo de dado, por exemplo: Anexo A – Valores
de temperatura do ano de 1990 da cidade de São Paulo; Anexo B – Precipitações
(em mm) de 1º de dezembro de 1956 até 31 de janeiro de 2001.

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