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SECPUR 2014
PREFEITURA DA CIDADE DE ARMAÇÃO DOS BÚZIOS
SECRETARIA DE PLANEJAMENTO URBANO
ÍNDICE
APRESENTAÇÃO 03
1. COMO POSSO SABER QUANTO E COMO CONSTRUIR? 04
2. POSSO CUIDAR EU MESMO DAS LICENÇAS NECESSÁRIAS JUNTO A PREFEITURA? 04
3. O QUE É PRECISO PARA OBTER A APROVAÇÃO DE PROJETOS, LICENÇAS, ETC...? 04
4. QUE DESENHOS SÃO NECESSÁRIOS PARA APRESENTAR MEU PROJETO? 05
5. COMO RESOLVER O ESGOTAMENTO SANITÁRIO? 07
6. O QUE É E COMO FAZER PARA SOLICITAR UMA CONSULTA PRÉVIA? 08
7. QUANDO É OBRIGATÓRIA A APRESENTAÇÃO DO PROJETO DO CANTEIRO DE OBRAS? 08
8. PARA MODIFICAÇÃO DE UM PROJETO 08
9. PARA INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS 09
10. PARA INSTALAÇÕES TEMPORÁRIAS 09
11. PARA INSTALAÇÃO DE UM COMERCIO, SERVIÇO OU INDÚSTRIA 09
12. PARA MODIFICAR A ATIVIDADE 09
13. PARA AUTORIZAÇÃO DE PEQUENOS REPAROS E REFORMAS 10
14. COMO SERÁ O ANDAMENTO DO MEU PROCESSO DENTRO DA SEC. PLANEJAMENTO? 10
15. QUANTO VÃO CUSTAR AS LICENÇAS? 10
16. QUANDO EU POSSO COMEÇAR A CONSTRUIR? 10
17. EU POSSO AJUDAR A FISCALIZAÇÃO DA PREFEITURA? 11
18. EM QUE CASOS SERÁ APLICADA A MEDIDA COMPENSATÓRIA DE ESGOTO? 11
19. EM QUE CASOS SERÁ APLICADA A MEDIDA COMPENSATÓRIA POR SUPRESSÃO DE VEGETAÇÃO? 11
SITES SUGERIDOS 14
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APRESENTAÇÃO
Esta cartilha foi elaborada para orientar os profissionais na apresentação de projetos de edificação
solicitações de autorizações, alvarás e certidões feitas a esta Secretaria. As normas aqui propostas são o
elaboração e aprovação dos projetos. Essas medidas se tornam necessárias para construção de uma
Por outro lado, este manual é o veículo de comunicação com a população local, para orientá-la e
Para alcançarmos uma cidade ideal, organizada urbanisticamente, conforme proposta no Plano Diretor,
é preciso um trabalho conjunto entre Poder Público e a população. Portanto, não construa antes de obter a
sua licença.
A construção de obras ilegais e o parcelamento irregular do solo só trazem prejuízo a nossa cidade,
Ou precisa...
seu projeto de acordo com as orientações contidas neste manual, na Lei de Uso e Ocupação do Solo e nos
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O requerente deverá identificar a zona a qual pertence o seu lote, de acordo com o mapa de
zoneamento constante no Anexo IV do Plano Diretor (PD - Lei Complementar nº 13 de 22 de maio de 2006)
e na Lei de Uso e Ocupação do Solo (LUOS - Lei Complementar nº 27 de 22 de agosto de 2010).
O requerente verá que cada zona de Búzios tem regras diferenciadas para uso e ocupação do solo,
conforme índices de intensidade e ocupação constantes no Anexo II da Lei de Uso e Ocupação do Solo.
Caso haja dúvidas quanto à localização do seu lote, o requerente deverá abrir um processo
solicitando uma Certidão de Enquadramento Urbanístico e uma Certidão Enquadramento Ambiental,
juntando toda a documentação necessária de acordo com a Tabela 1.
Se também tiver dúvida quanto ao tipo de licença a solicitar, marque uma consulta com os técnicos
da Secretaria de Planejamento Urbano.
Pode acontecer também, que seu requerimento, em função da localização do seu imóvel e de suas
características ambientais, dependa da anuência prévia de órgãos de outras esferas de governo. É o caso
dos lotes sob tutela do Estado situados na área de tombamento pelo INEPAC, PECSOL (Parque Estadual
da Costa do Sol), APA do Pau Brasil e as áreas sob jurisdição do INEA, IBAMA, SPU, Capitania dos Portos,
Bombeiros, Concessionárias de Serviços Públicos (como Prolagos, Ampla, etc.). Neste caso, o requerente
deverá encaminhar seu processo, sob orientação da SECPUR, para os órgãos responsáveis.
Sim, o requerente poderá requerer as licenças, mas em muitos casos o requerente precisará dos
serviços de um profissional especializado - autor do projeto e responsável técnico pela obra, ou seja, um
arquiteto ou um engenheiro civil.
Este profissional deverá estar inscrito no ISS municipal e apresentar o comprovante atualizado de
quitação. Caso não esteja, ele deverá se inscrever abrindo um processo na Secretaria de Fazenda.
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Após juntar toda documentação e os desenhos necessários, o requerente deverá dirigir-se ao Setor
de Protocolo, localizado no edifício sede da Prefeitura para abertura do processo, pagando taxa de
expediente.
Seu processo será protocolado e, a partir deste momento, tendo em mãos o número do protocolo, o
requerente poderá acompanhar seu andamento pessoalmente, na Secretaria de Planejamento Urbano,
Secretaria de Meio Ambiente, Secretaria de Fazenda ou Procuradoria conforme o andamento do processo
ou através do site oficial da Prefeitura no link: www.búzios.rj.gov.br.
As plantas do imóvel deverão ser executadas por profissional habilitado junto ao CREA (quando
engenheiro civil) ou ao CAU (quando arquiteto), e apresentadas em papel padronizado, segundo as normas
ABNT, com dobra para A-4 e carimbo padrão de acordo com o modelo do Anexo I, de forma a evitar
exigências decorrentes de erros da representação gráfica do projeto.
Conforme o seu tipo de solicitação, veja na Tabela 2 os desenhos que o requerente precisará
apresentar. Seguem abaixo as informações e padrões de desenhos exigidos para cada tipo de planta que
deverão adotar a mesma escala para Plantas Baixas e de Cobertura, Cortes e Fachadas.
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(G) Cortes
Escala de 1:50, 1:75 ou 1:100.
A escolha dos cortes deve proporcionar o maior esclarecimento possível do projeto, sendo exigido, no
mínimo, um longitudinal e outro transversal para cada uma das edificações, no caso de projeto com vários
blocos. Nos cortes, devem ser indicados:
* perfil original do terreno, incluindo calçadas e meio-fio, com as cotas dos diferentes níveis,
altura dos muros e indicação de corte e aterro.
* nos casos de muro de contenção é obrigatória a passagem de um dos cortes por ele.
* altura do pilar mais alto a partir de seu afloramento no perfil original do terreno
* nos casos de terreno em declive, cotar a cumeeira do pavimento superior em relação a cota média do meio fio.
* cotas de piso a piso, o dimensionamento das escadas, as alturas dos frechais e a altura total da cumeeira
das construções e do castelo d´água.
* nomeação dos cômodos principais.
* no caso de edificação com mais de um bloco, deverá ser apresentado corte esquemático com perfil natural
e cota de soleira para cada um destes.
(H) Fachadas
Escala de 1:50, 1:75 ou 1:100
Representação gráfica de todas as fachadas das edificações
Para terrenos com localização mencionada no Art. 75 inciso III, alínea c do Plano Diretor, apresentar vista
do muro frontal cotada.
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Nos logradouros servidos por rede coletora, os efluentes do esgoto sanitário deverão ser
obrigatoriamente ligados à mesma. Caso o logradouro não seja servido por rede de esgoto, deverá ser
previsto um tubo de espera (“by-pass”) para futura ligação na rede.
É terminantemente proibida a ligação dos efluentes de esgoto à rede pública de águas pluviais.
O não cumprimento destes requisitos sujeitará o infrator à reabertura do sistema, multa e revisão
processual.
No caso de hotéis, pousadas, comércios e residências multifamiliares, deverá ser apresentado
projeto específico e completo do esgotamento sanitário.
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Reforma é toda modificação interna no imóvel que não altere a área de construção existente, seja no
pavimento inferior quanto no superior, bem como nas áreas de interferência do terreno. Deverá ser requisitada
uma Autorização de Reforma através de um processo com os documentos constantes nas Tabelas 1 e 2.
Caso haja alteração na estrutura, será obrigatória a apresentação de um Responsável Técnico.
Seu processo será encaminhado ao Setor de Fiscalização para vistoria do local e informação fiscal
sobre seu lote ou construção. Depois, será encaminhado ao Setor de Licenciamento para a análise
urbanística e arquitetônica da proposta construtiva. Após a análise edilícia e o cumprimento de eventuais
exigências, o processo será encaminhado para a Secretaria de Meio Ambiente, com o nada a opor da
SECPUR, para análise dos parâmetros ambientais, da construção e suas medidas mitigadoras e
compensatórias. Após esta análise ambiental, o processo será encaminhado à Secretaria de Fazenda onde
será feito o cálculo das taxas de aprovação de projeto e licença de construção.
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Após analise do processo feita pelas Secretarias de Planejamento Urbano (SECPUR) e Meio Ambiente
este será encaminhado para cálculo da NLT (NOTIFICAÇÃO DE LANÇAMENTO DE TRIBUTOS)/Taxas à
Secretaria de Fazenda. Após efetuado o pagamento, deverá ser apresentado o comprovante na Secretaria de
Fazenda , que deverá ser anexado ao processo. O Processo seguirá para a Secretaria de Meio Ambiente para
emissão da Certidão de Licença Ambiental (quando houver) e posteriormente a Secretaria de Planejamento
Urbano (SECPUR) para emissão de Alvará, Certidão ou Autorização.
O custo destas taxas está definido no Código Tributário do Município (Lei Complementar Nº2 2/2009).
Após conclusão da obra é preciso que O requerente solicite, em seu processo original, o Habite-se
apresentando requerimento e os documentos necessários de acordo com a Tabela 1.
O processo será encaminhado à fiscalização para informar se a obra foi concluída de acordo com
projeto aprovado. Estando de acordo, o processo irá ao Setor de Licenciamento para verificação do
cumprimento de todas as exigências constantes no processo e assim encaminhar à Secretaria de Fazenda
para cálculo das Taxas . Após efetuado o pagamento, deverá ser apresentado o comprovante à Secretaria
de Fazenda para posterior encaminhamento a Secretaria de Planejamento Urbano, onde será emitida sua
certidão de Habite-se.
O custo desta Taxa está definido no Código Tributário do Município (Lei Complementar Nº 22/2009).
Após a emissão da Certidão de Habite-se, o processo será enviado a Secretaria de Fazenda para
lançamento do imóvel e emissão da Certidão de Lançamento.
Construir irregularmente e sem Alvará de Licença ou Autorização coloca seu imóvel na ilegalidade.
A Secretaria de Planejamento Urbano (SECPUR), através da Fiscalização poderá notificar e autuar,
conforme a natureza da infração, especificadas na Tabela 3. Permanecendo a ilegalidade, a obra será
embargada e estará sujeita às ações penais conforme legislação cabível.
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Sim. Se O requerente identificar uma construção irregular, utilize o nosso Disque-Denúncia (22)
2623-2171 / 2623-6594 ou faça a sua denúncia pessoalmente no balcão da Secretaria de Planejamento
Urbano (SECPUR). Seu anonimato será garantido.
Na concessão de Alvará de Licença de Obras e/ou Habite-se para as edificações de uso multifamiliar e
estabelecimentos hoteleiros de qualquer natureza, de acordo com a Lei Municipal nº 548/2006.
19. EM QUE CASOS DEVERÁ SER APLICADA A MEDIDA COMPENSATÓRIA POR SUPRESSÃO DE
VEGETAÇÃO?
Quando houver o corte de espécies nativas e somente após autorização da Secretaria de Meio Ambiente,
que determinará uma compensação em valor e espécie, segundo as Leis Municipais nº 428/2004 e nº
490/2005 que alteraram a Lei Municipal nº 263/2001.
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ANEXO I
MODELO DE CARIMBO PADRÃO ( VERIFICAR ORTOGRAFIA NO ARQUIVO PDF)
Legenda:
1. Construção, Reforma, Demolição, Remembramento e Desmembramento.
2. Residencial, Comercial, Serviço, Industrial, Institucional ou Misto
3. Uso e Atividade – Ver Anexo I da Lei de Uso e Ocupação do Solo
4. Somente em casos de Reforma – Informar COM ou SEM acréscimo de área
5. Somente em casos de Reforma – Informar COM ou SEM mudança de uso
6. Endereço – Informar endereço completo
7. Zoneamento de acordo com a Lei de Uso e Ocupação do Solo
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ANEXO II
MODELO DE PLACA PADRÃO DE OBRA
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LEGISLAÇÃO MUNICIPAL
* Lei 054/1997 – Lei Orgânica Municipal
* Lei Complementar 013/2006 – Lei do Plano Diretor
* Lei Complementar 027/2010 – Lei do Uso e Ocupação do Solo
* Lei Complementar 022/2009 - Código Tributário Municipal
* Lei 548/2006 - Lei da Medida Compensatória do Esgoto
* Lei 167/1999 - Código de Vigilância Sanitária
* Lei 013/1997 – Código de Limpeza Urbana
* Lei 006/2003 - Código de Posturas
* Lei 086/1998 - Cria a APA da Praia da Azeda e Azedinha
* Lei 010/2003 – Define atividades permitidas na APA da Azeda e Azedinha e modifica a Lei 086/1998
* Lei 041/1997 – Ordenamento Náutico
* Lei 077/1998 – Altera a Lei 041/1997
* Lei 233/2000 – Emissão de Som
* Decreto 103/2004 – Cria o Parque Municipal da Lagoa de Geribá
* Decreto 067/2004 – Cria o Parque Municipal da Lagoinha
* Lei 263/2001 – Lei da Medida Compensatória do Plantio de Árvores
* Lei 428/2004 – Altera a Lei 263/2001
* Lei 490/2005 – Altera a Lei 428/2004
* Lei 042/1997 – Preservação da Vegetação Nativa nos Serviços de Limpeza e Terraplanagem
* Lei 036/1997 – Proibição da supressão de Pau-Brasil
* Lei 418/2003 – Parâmetros para instalação, a título precário, de torres, postes e mastros e de
Estações de radiocomunicação, dos serviços de telecomunicação
LEGISLAÇÃO ESTADUAL
* Processo E-18/001.337/2003, / Decreto 5.808/1982, inciso II do art.5o / Edital publicado no D.O. - RJ
de 17.10.2003 - Tombamento Provisório de dois sítios naturais localizados no litoral do Município de
Armação dos Búzios identificados como Área 1 e Área 2, de importância cultural, natural e científica
* Decreto Estadual 31.346/2002 – Cria a APA do Pau Brasil
* Decreto Estadual 32.517/ 2002 – Plano de Manejo da APA do Pau-Brasil
* Decreto Estadual 42.929 de 18 de abril de 2011 – Parque Estadual da Costa do Sol - PECSOL
LEGISLAÇÃO FEDERAL
* Lei Federal 6766/1979 – Parcelamento do Solo Urbano
* Lei Federal 9.605/1998 – Lei de Crimes Ambientais
* Lei Federal 6938/1985 – Política Nacional de Meio Ambiente
* Lei nº. 10.257/2001 – Estatuto da Cidade
* ABNT NBR 7229/1993 – Normas de Construção e Instalação de Fossas Sépticas e Disposição de Efluentes Finais
* Decreto Federal 5300/2004 – Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro
* Resoluções Conama (261, 302, 303, 369)
SITES
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT www.abnt.org.br
Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CREA. www.crea-rj.org.br
Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro – CAU/RJ www.caurj.org.br
Instituto Estadual do Ambiente – INEA www.inea.rj.gov.br
Secretaria do Patrimônio da União – SPU www.spu.planejamento.gov.br
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