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MANUAL DE AUXÍLIO AO REQUERENTE

SECPUR 2014
PREFEITURA DA CIDADE DE ARMAÇÃO DOS BÚZIOS
SECRETARIA DE PLANEJAMENTO URBANO

ÍNDICE

APRESENTAÇÃO 03
1. COMO POSSO SABER QUANTO E COMO CONSTRUIR? 04
2. POSSO CUIDAR EU MESMO DAS LICENÇAS NECESSÁRIAS JUNTO A PREFEITURA? 04
3. O QUE É PRECISO PARA OBTER A APROVAÇÃO DE PROJETOS, LICENÇAS, ETC...? 04
4. QUE DESENHOS SÃO NECESSÁRIOS PARA APRESENTAR MEU PROJETO? 05
5. COMO RESOLVER O ESGOTAMENTO SANITÁRIO? 07
6. O QUE É E COMO FAZER PARA SOLICITAR UMA CONSULTA PRÉVIA? 08
7. QUANDO É OBRIGATÓRIA A APRESENTAÇÃO DO PROJETO DO CANTEIRO DE OBRAS? 08
8. PARA MODIFICAÇÃO DE UM PROJETO 08
9. PARA INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS 09
10. PARA INSTALAÇÕES TEMPORÁRIAS 09
11. PARA INSTALAÇÃO DE UM COMERCIO, SERVIÇO OU INDÚSTRIA 09
12. PARA MODIFICAR A ATIVIDADE 09
13. PARA AUTORIZAÇÃO DE PEQUENOS REPAROS E REFORMAS 10
14. COMO SERÁ O ANDAMENTO DO MEU PROCESSO DENTRO DA SEC. PLANEJAMENTO? 10
15. QUANTO VÃO CUSTAR AS LICENÇAS? 10
16. QUANDO EU POSSO COMEÇAR A CONSTRUIR? 10
17. EU POSSO AJUDAR A FISCALIZAÇÃO DA PREFEITURA? 11
18. EM QUE CASOS SERÁ APLICADA A MEDIDA COMPENSATÓRIA DE ESGOTO? 11
19. EM QUE CASOS SERÁ APLICADA A MEDIDA COMPENSATÓRIA POR SUPRESSÃO DE VEGETAÇÃO? 11

ANEXO I – MODELO DE CARIMBO PADRÃO 12

ANEXO II – MODELO DE PLACA PADRÃO DE OBRA 13

LEGISLAÇÃO PARA CONSULTA 14

SITES SUGERIDOS 14

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APRESENTAÇÃO

Esta cartilha foi elaborada para orientar os profissionais na apresentação de projetos de edificação

residencial, estabelecimentos comerciais, de serviços, pousadas, condomínios, loteamentos, reformas e nas

solicitações de autorizações, alvarás e certidões feitas a esta Secretaria. As normas aqui propostas são o

resultado do trabalho da Secretaria de Planejamento Urbano (SECPUR), visando simplificar e agilizar a

elaboração e aprovação dos projetos. Essas medidas se tornam necessárias para construção de uma

cidade organizada com efetivo controle urbano.

Por outro lado, este manual é o veículo de comunicação com a população local, para orientá-la e

conscientizá-la quanto aos seus direitos e deveres junto ao Município.

Para alcançarmos uma cidade ideal, organizada urbanisticamente, conforme proposta no Plano Diretor,

é preciso um trabalho conjunto entre Poder Público e a população. Portanto, não construa antes de obter a

sua licença.

A construção de obras ilegais e o parcelamento irregular do solo só trazem prejuízo a nossa cidade,

além de desrespeitar as leis municipais e acarretar multas.

Se o requerente está pensando em...

 comprar um lote ou área

 construir, reformar ou demolir

 instalar um comércio ou serviço

 lotear, desmembrar ou remembrar um terreno

Ou precisa...

 legalizar seu imóvel

 murar seu lote

 alterar o uso ou atividade do imóvel

O requerente deverá solicitar uma licença ou autorização na Secretaria de Planejamento, e elaborar

seu projeto de acordo com as orientações contidas neste manual, na Lei de Uso e Ocupação do Solo e nos

demais instrumentos legais em vigor no Município de Armação dos Búzios.

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1. COMO EU POSSO SABER QUANTO E COMO CONSTRUIR?

O requerente deverá identificar a zona a qual pertence o seu lote, de acordo com o mapa de
zoneamento constante no Anexo IV do Plano Diretor (PD - Lei Complementar nº 13 de 22 de maio de 2006)
e na Lei de Uso e Ocupação do Solo (LUOS - Lei Complementar nº 27 de 22 de agosto de 2010).

O requerente verá que cada zona de Búzios tem regras diferenciadas para uso e ocupação do solo,
conforme índices de intensidade e ocupação constantes no Anexo II da Lei de Uso e Ocupação do Solo.

Caso haja dúvidas quanto à localização do seu lote, o requerente deverá abrir um processo
solicitando uma Certidão de Enquadramento Urbanístico e uma Certidão Enquadramento Ambiental,
juntando toda a documentação necessária de acordo com a Tabela 1.

Se também tiver dúvida quanto ao tipo de licença a solicitar, marque uma consulta com os técnicos
da Secretaria de Planejamento Urbano.

Pode acontecer também, que seu requerimento, em função da localização do seu imóvel e de suas
características ambientais, dependa da anuência prévia de órgãos de outras esferas de governo. É o caso
dos lotes sob tutela do Estado situados na área de tombamento pelo INEPAC, PECSOL (Parque Estadual
da Costa do Sol), APA do Pau Brasil e as áreas sob jurisdição do INEA, IBAMA, SPU, Capitania dos Portos,
Bombeiros, Concessionárias de Serviços Públicos (como Prolagos, Ampla, etc.). Neste caso, o requerente
deverá encaminhar seu processo, sob orientação da SECPUR, para os órgãos responsáveis.

2. POSSO CUIDAR EU MESMO DAS LICENÇAS NECESSÁRIAS JUNTO À PREFEITURA?

Sim, o requerente poderá requerer as licenças, mas em muitos casos o requerente precisará dos
serviços de um profissional especializado - autor do projeto e responsável técnico pela obra, ou seja, um
arquiteto ou um engenheiro civil.
Este profissional deverá estar inscrito no ISS municipal e apresentar o comprovante atualizado de
quitação. Caso não esteja, ele deverá se inscrever abrindo um processo na Secretaria de Fazenda.

3. O QUE PRECISO PARA OBTER A APROVAÇÃO DE PROJETO, LICENÇA DE CONSTRUÇÃO E


CERTIDÕES?

O requerente deverá apresentar os documentos e desenhos, quando necessário, correspondentes


ao seu tipo de requerimento, conforme listagem nas Tabelas 1 e 2.

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Após juntar toda documentação e os desenhos necessários, o requerente deverá dirigir-se ao Setor
de Protocolo, localizado no edifício sede da Prefeitura para abertura do processo, pagando taxa de
expediente.

Seu processo será protocolado e, a partir deste momento, tendo em mãos o número do protocolo, o
requerente poderá acompanhar seu andamento pessoalmente, na Secretaria de Planejamento Urbano,
Secretaria de Meio Ambiente, Secretaria de Fazenda ou Procuradoria conforme o andamento do processo
ou através do site oficial da Prefeitura no link: www.búzios.rj.gov.br.

4. QUE DESENHOS SÃO NECESSÁRIOS PARA APRESENTAR MEU PROJETO?

As plantas do imóvel deverão ser executadas por profissional habilitado junto ao CREA (quando
engenheiro civil) ou ao CAU (quando arquiteto), e apresentadas em papel padronizado, segundo as normas
ABNT, com dobra para A-4 e carimbo padrão de acordo com o modelo do Anexo I, de forma a evitar
exigências decorrentes de erros da representação gráfica do projeto.
Conforme o seu tipo de solicitação, veja na Tabela 2 os desenhos que o requerente precisará
apresentar. Seguem abaixo as informações e padrões de desenhos exigidos para cada tipo de planta que
deverão adotar a mesma escala para Plantas Baixas e de Cobertura, Cortes e Fachadas.

(A) Planta de desmembramento e remembramento


Escalas de 1:200 até 1:500
Esta planta deverá ser apresentada em prancha independente e deverá conter:
* marcação dos lotes antes e após desmembramento ou remembramento, com medidas e confrontantes de
acordo com escritura.
* apresentação de quadro de áreas, com área dos lotes antes e após desmembramento ou remembramento.

(B) Planta topográfica ou planimétrica


A planta topográfica, assinada por profissional habilitado junto ao CREA, será exigida para terrenos em
declive ou aclive,para lotes que configurem poligonais complexas ou quando for exigido pela Secretaria de
Planejamento Urbano.
Deverá conter no mínimo:
* indicação da vegetação existente e locação das árvores, pé e topo das mesmas.
* curvas de nível de metro em metro
* limites do terreno, as cotas de referência e acidentes geográficos.

(C) Planta de Localização do Terreno


Escalas de 1:200 até 1:1000
Desta planta, constará:
* a localização do terreno em relação aos principais acessos viários
* a indicação da numeração dos lotes vizinhos e do lote a ser construído

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(D) Planta de Situação


Escalas de 1:100 até 1:500
Esta planta deverá conter:
* curvas de nível, acidentes do terreno e as árvores existentes.
* desenho da projeção das edificações, com cotas e afastamentos em relação às divisas do lote e a área de
sobreposição cotada.
* localização do castelo d’água, pérgulas cobertas e descobertas, piscinas, pátios, acessos de carro,
estacionamentos, escadas externas, decks, solário, cisternas, rampas (com % de inclinação) e demais
planos pavimentados.
* afastamentos das divisas e entre as construções, no térreo e demais pavimentos
* medidas do terreno, indicação dos lotes ou glebas confrontantes e logradouros, de acordo com escritura.
* no caso de edificação com mais de um bloco, cota de soleira para cada um destes blocos.
* esquema hidro-sanitário, com indicação dos reservatórios inferiores e superiores de água, do sistema de
esgoto a ser utilizado.
* quadro de dimensionamento das partes integrantes do sistema de esgoto, de acordo com a NBR
7229/1982, itens 4.1.10, 4.1.11, 4.1.17, 4.1.18, 4.1.20.
* indicação do norte magnético
* indicação da área correspondente à taxa de preservação.

(E) Plantas baixas (nomeadas pelos níveis de cota)


Escala de 1:50, 1:75 ou 1:100
Devem estar aí representados:
* todas as construções do terreno, inclusive castelo d’água
* curvas e cotas de nível
* cotas internas e externas da alvenaria das construções
* cota dos vãos de portas e janelas ou quadro de esquadrias
* área útil e destinação dos cômodos
* área útil dos planos pavimentados (tais como pátios, piscinas, decks, pérgulas, estacionamento, etc)
* representação esquemática das sobreposições dos pavimentos
* projeção com cotas de beirais, projeção dos pavimentos superiores e do castelo d’água.

(F) Planta de Cobertura


Escala de 1:50, 1:75 ou 1:100
Devem estar aí representados:
* telhados com indicação do sentido de escoamento das águas, o tipo de cobertura e/ou telha, sua
inclinação, beiral e projeção inferior da alvenaria de perímetro.
* Quando houver cobertura parcial em laje, indicar área correspondente e cotas.

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(G) Cortes
Escala de 1:50, 1:75 ou 1:100.
A escolha dos cortes deve proporcionar o maior esclarecimento possível do projeto, sendo exigido, no
mínimo, um longitudinal e outro transversal para cada uma das edificações, no caso de projeto com vários
blocos. Nos cortes, devem ser indicados:
* perfil original do terreno, incluindo calçadas e meio-fio, com as cotas dos diferentes níveis,
altura dos muros e indicação de corte e aterro.
* nos casos de muro de contenção é obrigatória a passagem de um dos cortes por ele.
* altura do pilar mais alto a partir de seu afloramento no perfil original do terreno
* nos casos de terreno em declive, cotar a cumeeira do pavimento superior em relação a cota média do meio fio.
* cotas de piso a piso, o dimensionamento das escadas, as alturas dos frechais e a altura total da cumeeira
das construções e do castelo d´água.
* nomeação dos cômodos principais.
* no caso de edificação com mais de um bloco, deverá ser apresentado corte esquemático com perfil natural
e cota de soleira para cada um destes.

(H) Fachadas
Escala de 1:50, 1:75 ou 1:100
Representação gráfica de todas as fachadas das edificações
Para terrenos com localização mencionada no Art. 75 inciso III, alínea c do Plano Diretor, apresentar vista
do muro frontal cotada.

(I) Quadro de Áreas


O Quadro de Áreas deve ser incluído na Planta de Situação, com o formato indicado no modelo de carimbo
padrão (Anexo I), contendo:
Área do terreno, área de todos os pavimentos, área total construída, área de projeção da edificação, área
total das sobreposições, taxa de ocupação, taxa de sobreposição, taxa de interferência, indicando áreas de
deck, piscina, terraço e pérgolas descobertas, quando houver e taxa de preservação.
Nas construções multifamiliares, informar a área construída máxima permitida pela Lei do Zoneamento,
destinada a áreas comuns e a cada fração ideal.
No caso de projetos de modificação com acréscimo de área, informar a área construída existente –
legalizada e/ou a legalizar – e a área a construir.
No caso de projetos com vários blocos, o Quadro de Áreas deverá ser detalhado por bloco.

5. COMO RESOLVER O ESGOTAMENTO SANITÁRIO?

O requerente deverá utilizar o sistema de fossas, filtros e sumidouros ou valas de infiltração de


esgotamento, de acordo com os parâmetros definidos pela Norma ABNT nº 7.229/93,

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Nos logradouros servidos por rede coletora, os efluentes do esgoto sanitário deverão ser
obrigatoriamente ligados à mesma. Caso o logradouro não seja servido por rede de esgoto, deverá ser
previsto um tubo de espera (“by-pass”) para futura ligação na rede.

É terminantemente proibida a ligação dos efluentes de esgoto à rede pública de águas pluviais.

O não cumprimento destes requisitos sujeitará o infrator à reabertura do sistema, multa e revisão
processual.
No caso de hotéis, pousadas, comércios e residências multifamiliares, deverá ser apresentado
projeto específico e completo do esgotamento sanitário.

6. O QUE É, E COMO FAZER PARA SOLICITAR UMA CONSULTA PRÉVIA?

A Consulta Prévia é o conjunto de informações urbanísticas e ambientais solicitadas pelo


proprietário do imóvel ou profissional de engenharia e/ou arquitetura sobre determinada área ou tipo de
construção. Para solicitar uma Consulta Prévia deverão ser apresentados os documentos, conforme
listagem na Tabela 1.
Dependendo da localização do seu imóvel e do tipo de uso/atividade pretendidos, a consulta
prévia poderá ser obrigatória. É o caso de imóveis com os seguintes usos, atividades e condições:
• Uso Comercial Tipo “B” e “C”
• Serviço Tipo “B” e “C”
• Industrial Tipo “B”
• Parcelamento de terra e/ou terreno de Posse

7. QUANDO É OBRIGATÓRIA A APRESENTAÇÃO DO PROJETO DO CANTEIRO DE OBRAS?

O projeto do canteiro de obras, incluindo localização do barracão, banheiro para os operários,


sistema provisório de esgoto, indicação de área de carga e descarga, acessos, área para produção de
concreto, é obrigatório, se seu lote estiver em: ZCVS 5, ZCVS 7,5 ou ZOC 15.

8. PARA MODIFICAÇÂO DE PROJETO COM OU SEM ACRÉSCIMO DE ÁREA:

As plantas de modificações de projeto aprovado deverão seguir o padrão ABNT de apresentação,


através da seguinte codificação:
• a construir – desenho em vermelho
• a demolir – desenho em amarelo
• a conservar – desenho em preto

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9. PARA INSTALAÇÕES TEMPORÁRIAS

Para a solicitação da autorização para instalações temporárias, como estandes de vendas,


arquibancadas, parques de diversão, feiras de exposição ou atividades congêneres, deverá ser aberto um
processo, acompanhado de projeto que permita sua clara compreensão.
O órgão municipal competente exigirá a nomeação de profissional técnico, que se responsabilizará
pela instalação, de acordo com a natureza da atividade a ser autorizada. Após análise e mediante o
pagamento da respectiva taxa, será expedida a autorização a título precário que, no entanto, poderá ser
cancelada a qualquer momento, conforme conveniência da PMAB, ou quando for constatado seu
desvirtuamento.
É também obrigatória a anuência de órgãos como o Corpo de Bombeiros, Polícia e outros, quando for o caso.

10. PARA MODIFICAR A ATIVIDADE

Se a atividade não estiver incluída entre as relacionadas no uso especificado no Habite-se, O


requerente deverá abrir processo de mudança de uso, o que será analisado pela Secretaria de
Planejamento Urbano (SECPUR). Deverá ser apresentado documento e projeto de acordo com
especificações conforme tabela.

11. PARA AUTORIZAÇÃO DE REFORMAS

Reforma é toda modificação interna no imóvel que não altere a área de construção existente, seja no
pavimento inferior quanto no superior, bem como nas áreas de interferência do terreno. Deverá ser requisitada
uma Autorização de Reforma através de um processo com os documentos constantes nas Tabelas 1 e 2.
Caso haja alteração na estrutura, será obrigatória a apresentação de um Responsável Técnico.

12. COMO SERÁ O ANDAMENTO DO MEU PROCESSO DENTRO DA SECRETARIA DE


PLANEJAMENTO URBANO?

Seu processo será encaminhado ao Setor de Fiscalização para vistoria do local e informação fiscal
sobre seu lote ou construção. Depois, será encaminhado ao Setor de Licenciamento para a análise
urbanística e arquitetônica da proposta construtiva. Após a análise edilícia e o cumprimento de eventuais
exigências, o processo será encaminhado para a Secretaria de Meio Ambiente, com o nada a opor da
SECPUR, para análise dos parâmetros ambientais, da construção e suas medidas mitigadoras e
compensatórias. Após esta análise ambiental, o processo será encaminhado à Secretaria de Fazenda onde
será feito o cálculo das taxas de aprovação de projeto e licença de construção.

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13. E OS PAGAMENTOS DAS CERTIDÕES, ALVARÁS E AUTORIZAÇÕES?

Após analise do processo feita pelas Secretarias de Planejamento Urbano (SECPUR) e Meio Ambiente
este será encaminhado para cálculo da NLT (NOTIFICAÇÃO DE LANÇAMENTO DE TRIBUTOS)/Taxas à
Secretaria de Fazenda. Após efetuado o pagamento, deverá ser apresentado o comprovante na Secretaria de
Fazenda , que deverá ser anexado ao processo. O Processo seguirá para a Secretaria de Meio Ambiente para
emissão da Certidão de Licença Ambiental (quando houver) e posteriormente a Secretaria de Planejamento
Urbano (SECPUR) para emissão de Alvará, Certidão ou Autorização.
O custo destas taxas está definido no Código Tributário do Município (Lei Complementar Nº2 2/2009).

14. QUANDO EU POSSO COMEÇAR A CONSTRUIR?

A partir do momento em que O requerente retirar seu Alvará de Licença de Construção ou


Autorização e instalar em local visível a placa de obras (Ver padrão conforme Anexo II) , a construção
poderá ser iniciada. Sendo que o Alvará de Licença deverá ser renovado anualmente, caso a obra não seja
concluída no período de 12 meses. Os direitos decorrentes da licença cessarão caso não sejam atendidos
os prazos de obra conforme o disposto no Art. 118 do Plano Diretor.

15. O QUE FAZER PARA OBTER HABITE-SE?

Após conclusão da obra é preciso que O requerente solicite, em seu processo original, o Habite-se
apresentando requerimento e os documentos necessários de acordo com a Tabela 1.
O processo será encaminhado à fiscalização para informar se a obra foi concluída de acordo com
projeto aprovado. Estando de acordo, o processo irá ao Setor de Licenciamento para verificação do
cumprimento de todas as exigências constantes no processo e assim encaminhar à Secretaria de Fazenda
para cálculo das Taxas . Após efetuado o pagamento, deverá ser apresentado o comprovante à Secretaria
de Fazenda para posterior encaminhamento a Secretaria de Planejamento Urbano, onde será emitida sua
certidão de Habite-se.
O custo desta Taxa está definido no Código Tributário do Município (Lei Complementar Nº 22/2009).
Após a emissão da Certidão de Habite-se, o processo será enviado a Secretaria de Fazenda para
lançamento do imóvel e emissão da Certidão de Lançamento.

16. O QUE PODE ACONTECER SE CONSTRUIR SEM AUTORIZAÇÃO OU ALVARÁ DE LICENÇA?

Construir irregularmente e sem Alvará de Licença ou Autorização coloca seu imóvel na ilegalidade.
A Secretaria de Planejamento Urbano (SECPUR), através da Fiscalização poderá notificar e autuar,
conforme a natureza da infração, especificadas na Tabela 3. Permanecendo a ilegalidade, a obra será
embargada e estará sujeita às ações penais conforme legislação cabível.

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17. EU POSSO AJUDAR A FISCALIZAÇÃO DA PREFEITURA?

Sim. Se O requerente identificar uma construção irregular, utilize o nosso Disque-Denúncia (22)
2623-2171 / 2623-6594 ou faça a sua denúncia pessoalmente no balcão da Secretaria de Planejamento
Urbano (SECPUR). Seu anonimato será garantido.

18. EM QUE CASOS DEVERÁ SER APLICADA A MEDIDA COMPENSATÓRIA DE ESGOTO?

Na concessão de Alvará de Licença de Obras e/ou Habite-se para as edificações de uso multifamiliar e
estabelecimentos hoteleiros de qualquer natureza, de acordo com a Lei Municipal nº 548/2006.

19. EM QUE CASOS DEVERÁ SER APLICADA A MEDIDA COMPENSATÓRIA POR SUPRESSÃO DE
VEGETAÇÃO?

Quando houver o corte de espécies nativas e somente após autorização da Secretaria de Meio Ambiente,
que determinará uma compensação em valor e espécie, segundo as Leis Municipais nº 428/2004 e nº
490/2005 que alteraram a Lei Municipal nº 263/2001.

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ANEXO I
MODELO DE CARIMBO PADRÃO ( VERIFICAR ORTOGRAFIA NO ARQUIVO PDF)

Legenda:
1. Construção, Reforma, Demolição, Remembramento e Desmembramento.
2. Residencial, Comercial, Serviço, Industrial, Institucional ou Misto
3. Uso e Atividade – Ver Anexo I da Lei de Uso e Ocupação do Solo
4. Somente em casos de Reforma – Informar COM ou SEM acréscimo de área
5. Somente em casos de Reforma – Informar COM ou SEM mudança de uso
6. Endereço – Informar endereço completo
7. Zoneamento de acordo com a Lei de Uso e Ocupação do Solo

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ANEXO II
MODELO DE PLACA PADRÃO DE OBRA

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LEGISLAÇÃO PARA CONSULTA

LEGISLAÇÃO MUNICIPAL
* Lei 054/1997 – Lei Orgânica Municipal
* Lei Complementar 013/2006 – Lei do Plano Diretor
* Lei Complementar 027/2010 – Lei do Uso e Ocupação do Solo
* Lei Complementar 022/2009 - Código Tributário Municipal
* Lei 548/2006 - Lei da Medida Compensatória do Esgoto
* Lei 167/1999 - Código de Vigilância Sanitária
* Lei 013/1997 – Código de Limpeza Urbana
* Lei 006/2003 - Código de Posturas
* Lei 086/1998 - Cria a APA da Praia da Azeda e Azedinha
* Lei 010/2003 – Define atividades permitidas na APA da Azeda e Azedinha e modifica a Lei 086/1998
* Lei 041/1997 – Ordenamento Náutico
* Lei 077/1998 – Altera a Lei 041/1997
* Lei 233/2000 – Emissão de Som
* Decreto 103/2004 – Cria o Parque Municipal da Lagoa de Geribá
* Decreto 067/2004 – Cria o Parque Municipal da Lagoinha
* Lei 263/2001 – Lei da Medida Compensatória do Plantio de Árvores
* Lei 428/2004 – Altera a Lei 263/2001
* Lei 490/2005 – Altera a Lei 428/2004
* Lei 042/1997 – Preservação da Vegetação Nativa nos Serviços de Limpeza e Terraplanagem
* Lei 036/1997 – Proibição da supressão de Pau-Brasil
* Lei 418/2003 – Parâmetros para instalação, a título precário, de torres, postes e mastros e de
Estações de radiocomunicação, dos serviços de telecomunicação

LEGISLAÇÃO ESTADUAL
* Processo E-18/001.337/2003, / Decreto 5.808/1982, inciso II do art.5o / Edital publicado no D.O. - RJ
de 17.10.2003 - Tombamento Provisório de dois sítios naturais localizados no litoral do Município de
Armação dos Búzios identificados como Área 1 e Área 2, de importância cultural, natural e científica
* Decreto Estadual 31.346/2002 – Cria a APA do Pau Brasil
* Decreto Estadual 32.517/ 2002 – Plano de Manejo da APA do Pau-Brasil
* Decreto Estadual 42.929 de 18 de abril de 2011 – Parque Estadual da Costa do Sol - PECSOL

LEGISLAÇÃO FEDERAL
* Lei Federal 6766/1979 – Parcelamento do Solo Urbano
* Lei Federal 9.605/1998 – Lei de Crimes Ambientais
* Lei Federal 6938/1985 – Política Nacional de Meio Ambiente
* Lei nº. 10.257/2001 – Estatuto da Cidade
* ABNT NBR 7229/1993 – Normas de Construção e Instalação de Fossas Sépticas e Disposição de Efluentes Finais
* Decreto Federal 5300/2004 – Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro
* Resoluções Conama (261, 302, 303, 369)

SITES
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT www.abnt.org.br
Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CREA. www.crea-rj.org.br
Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro – CAU/RJ www.caurj.org.br
Instituto Estadual do Ambiente – INEA www.inea.rj.gov.br
Secretaria do Patrimônio da União – SPU www.spu.planejamento.gov.br

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