Você está na página 1de 24

FACULDADE EVANGÉLICA DO PIAUÍ

FRANCISCO DAS CHAGAS DA LUZ


JAMILA RODRIGUES DE ASSIS

A INTERFERÊNCIA DA PANDEMIA DA COVID-19 NA EVAZÃO ESCOLAR DOS


ALUNOS DO PRIMEIRO ANO DO ENSINO MÉDIO DE UMA ESCOLA DE
SIMPLÍCIO MENDES-PI

SIMPLÍCIO MENDES
AGOSTO - 2021
FRANCISCO DAS CHAGAS DA LUZ
JAMILA RODRIGUES DE ASSIS

A INTERFERÊNCIA DA PANDEMIA DA COVID-19 NA EVAZÃO ESCOLAR DOS


ALUNOS DO PRIMEIRO ANO DO ENSINO MÉDIO DE UMA ESCOLA DE
SIMPLÍCIO MENDES-PI

Monografia apresentada à Coordenação do curso de


Pós-Graduação em Ciências da Natureza e
Matemática da Faculdade Evangélica de Piauí FAEPI,
como requisito parcial para a obtenção do título de
Especialista.

Orientador: Prof. Ms. Emanuell Filho de Deus

SIMPLÍCIO MENDES
AGOSTO – 2021
FRANCISCO DAS CHAGAS DA LUZ
JAMILA RODRIGUES DE ASSIS

A INTERFERÊNCIA DA PANDEMIA DA COVID-19 NA EVAZÃO ESCOLAR DOS


ALUNOS DO PRIMEIRO ANO DO ENSINO MÉDIO DE UMA ESCOLA DE
SIMPLÍCIO MENDES-PI

Aprovada em _____/__________/______

__________________________________
Prof. Ms. Emanuell Filho de Deus
Orientador
________________________________________
Prof. (ª) Esp./Ms./Dr(ª). Fulano de tal- FAEPI
Examinador(a)
________________________________________
Prof. (ª) Esp./Ms./Dr(ª). Fulano de Tal-FAEPI
Examinador(a)
RESUMO
ABSTRACT
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO......................................................................................................................8

2 REVISÃO DA LITERATURA...........................................................................................10

2.1 Fracasso Escolar..........................................................................................................................10

2.2 Evasão escolar: definição, causas e efeitos....................................................................11

2.2.1 A evasão escolar no Piauí: estudos e efeitos, da rede estadual de ensino........................13

2.3 Estratégias para combater a evasão escolar..............................................................13

2.4 A permanência na escola e a pandemia de covid-19......................................................16

3 METODOLOGIA................................................................................................................18

REFERÊNCIAS......................................................................................................................19
8

1 INTRODUÇÃO

A dimensão do trabalho do educador é, atualmente, definida pela desvalorização da


prática docente, precarização do trabalho do ensino, particularmente do ensino básico, não
reconhecimento do magistério, burocratização da profissão, desqualificação docente como
autoridade pelo saber e baixa remuneração, constituindo assim, um cenário complexo para o
desdobramento de variadas leituras acerca do trabalho do professor (PARAGASSU, 2019).
Aliada a todos esses entraves que tem dificultado o trabalho docente e contribuído
com a evasão escolar, o contexto atual da pandemia causado pelo COVID–19 requer ainda do
professor uma adequação ao modo de ensinar. Com as medidas de distanciamento social, o
uso da tecnologia torna-se imprescindível para o processo de ensino-aprendizagem. As
transformações tecnológicas que ocorrem na sociedade ao longo dos anos, interferem na
maneira de ensinar. Os docentes precisam se adequar a essas mudanças e inserir as
ferramentas digitais em suas aulas tornando-os mais atrativas e eficientes (COSTA, 2019).
Contudo, reforça-se que o isolamento social tem se tornado para os docentes uma
atividade exaustiva pois, com as aulas remotas o magistério tem se tornado mais complexo,
com aulas mais elaboradas e bem mais planejadas, somando-se ao trabalho docente mais
qualificado e exigente os educadores tiveram que acumular também as funções domésticas o
que tem se tornado um grande desafio a esses profissionais (VIO et al., 2020).
Diante desse contexto, observa-se que a evasão escolar é historicamente um dos
maiores e mais persistentes problemas da educação, principalmente da educação pública,
sendo muito discutida em seminários, debates e mesas redondas. Entretanto, ainda não foi
possível encontrar uma resposta que satisfaça a essa problemática e resolva tal celeuma
educacional, estando, porém, muito longe de ser solucionada.
O que se sabe é que a evasão escolar é um tema controverso bastante discutido no
contexto educacional onde surgem diferentes definições e justificativas para as causas e
consequências do problema em questão. Apesar das pesquisas realizadas acerca da temática
percebe-se que pouco resultado tem sido alcançado pela falta de compromisso social entre
governantes, família e educandos.
Desse modo, observa-se a escola brasileira, em especial nos municípios piauiense, é
marcada pelo fracasso e pela evasão escolar de um número considerável de seus alunos, que
são marginalizados pelo seu insucesso, por privações constantes e pela baixa autoestima
resultante da exclusão escolar e social e atualmente, pelo ensino remoto devido às medidas
9

restritivas de isolamento e vigilância sanitária, em decorrência dos decretos federais, estaduais


e municipais, que proíbem o ensino presencial, adotando a modalidade remota, por meio de
uma sala de aula virtual.
Educadores e pesquisadores engajados com o problema da escola pública expõem a
temática da evasão escolar diante das questões ligadas às políticas públicas educacionais, as
instituições de ensino e as práticas pedagógicas no cotidiano da sala de aula. Frente a esse
contexto, o presente trabalho tem como tema, a evasão escolar nas turmas da 1ª série do
ensino médio da rede estadual de ensino, cujo problema de pesquisa é saber: Quais os
impactos causados pela pandemia de covid-19 na evasão de alunos da 1ª série do ensino
médio da rede estadual de ensino?
Para responder esse questionamento o objetivo geral do estudo é compreender os
impactos causados pela pandemia de covid-19 na evasão de alunos da 1ª série do ensino
médio da rede estadual de ensino. E mais especificamente, identificar os índices de evasão das
turmas de 1ª série das escolas da rede estadual de ensino em Simplício Mendes entre os anos 2018 e
2020, além de conhecer as estratégias adotadas pelas instituições de ensino para diminuir os efeitos da
evasão escolar, assim como analisar o contexto da evasão escolar nos anos de 2018 a 2020 e entender
as circunstâncias que tornam os níveis de evasão diferentes uns dos outros dentro do lapso temporal.
O interesse pelo tema partiu da discussão dos temas sugeridos, pois engloba vários
temas entorno da mesma problemática, desde a dificuldade de aprendizagem, a evasão
escolar, a relação escola-família, a repetência escolar, até o atual cenário da pandemia, que
tem colocado aulas de forma remota, são causas que tentam explicar o fracasso escolar.
Dentro dessa abordagem, constata-se que é alto o índice de alunos que fracassam na tentativa
de aprender, por diversos motivos, falta de interesse às aulas, escolas sem infraestrutura
adequada, professores sem qualificação, famílias desestruturadas e falta de políticas públicas
escolares adequadas ao contexto do aluno, são alguns dos principais fatores de evasão,
repetência e fracasso escolar.
Desse modo, escolheu-se esse estudo sobre os impactos causados pela pandemia de
covid-19 na evasão de alunos da 1ª série do ensino médio da rede estadual de ensino, após
verificar que os professores do ensino médio começaram a relatar a ausência de vários alunos
e que esse fato se confirmou na disciplina que os acadêmicos ministram e, por esse motivo,
houve a necessidade de pesquisar sobre o tema. Espera-se com esse estudo contribuir para a
redução dos impactos causados pela pandemia de covid-19 na evasão de alunos da 1ª série do
ensino médio da rede estadual de ensino.
10

2. REVISÃO DA LITERATURA

2.1 Fracasso Escolar

O que vem a definir o fracasso escolar entre tantas discussões e definições feitas por
autores e pesquisadores educacionais? Às vezes o termo coloca-se em situações conflituosas
colocando o negativo aspecto do fracasso escolar sobre o aluno, em outra sobre a formação do
professor e sua atuação pedagógica, o ambiente educacional desfavorecido e as políticas
públicas educacionais sem o comprometimento de seus dirigentes, mas afinal de quem é a
responsabilidade da situação de fracasso escolar na escola pública. É o que se procura discutir
a seguir.
Debater o tema do fracasso escolar apesar do mesmo não ser uma novidade no
contexto educacional é pertinente, pois o mesmo traz grandes consequências aos sujeitos
envolvidos e ao sistema educacional (Poder Público), para os indivíduos o mesmo leva para o
desemprego ou a um emprego com baixa remuneração atingindo assim a estabilidade social
do sujeito; para o sistema educacional a consequência maior está no desperdício de recursos,
pois atinge negativamente a competitividade econômica (CAVALCANTE; NASCIMENTO;
OSTERMANN, 2018).
Para analisar esse fenômeno na perspectiva docente faz-se necessário inicialmente
realizar uma discussão sobre a definição do termo de forma que possibilite uma visão mais
abrangente do fenômeno. Nesta perspectiva, Marchesi; Pérez; Rosa (2014, p. 17) destacam
que o fracasso escolar se refere “àqueles alunos que, ao terminar sua fase escolar, não
alcançaram os conhecimentos e as habilidades tidas fundamentais para desempenhar-se de
forma efetiva na vida social e profissional ou continuar com seus estudos”.
Nessa circunstância, a definição de fracasso escolar vem, desde o princípio da
escolarização do aluno, de forma camuflada. O sistema educacional impõe que nos anos
iniciais o aluno não deve ficar retido e termina levando as dificuldades de aprendizagem para
os anos seguintes (NEGREIROS et al.,2017).
O sistema coloca o professor como alguém autônomo no desenvolvimento da prática
pedagógica e na forma de avaliar o aluno, mas não deixa escolha quando o aluno não atinge
as habilidades consideradas necessárias para seu desempenho, a não ser empurrar essa
dificuldade para os anos seguintes como se a aprendizagem do aluno dependesse apenas e
exclusivamente do professor (CRUZ; GONÇALVES, 2015).
11

Marchesi; Pérez; Rosa (2014) ainda destacam um fato que confirmam a


expressividade deste conceito que é a porcentagem de alunos que não obtiveram o título que
certificam ter finalizado satisfatoriamente a educação obrigatória. Porém os mesmo autores
reconhecem que esta proposição reduz a princípio o significado do fracasso escolar, mas por
outro lado, permite avançar no objetivo principal desta análise que é ir além da descrição do
fracasso escolar e tentar compreendê-lo, analisar suas causas e elaborar as estratégias
necessárias para reduzir esse fenômeno.
Assim, tem-se neste conceito a característica principal o baixo rendimento educacional
de determinados alunos e sua falta de titulação ao término da educação obrigatória. Porém
deve-se entender o que é baixo rendimento educacional e como é avaliado. Neste sentido,
define-se que o aluno ao final de sua formação tenha se apropriado dos [...] “conhecimentos
gerais da sociedade e das habilidades que são exigidas para se incorporar de forma autônoma
à sociedade e ao mundo do trabalho” (MARCHESE; PÉREZ; ROSA, 2004, p. 45).
Vale ressaltar que os conhecimentos evoluem de acordo com a evolução da sociedade,
que vai tornando-se cada vez mais exigente. Portanto, nesse contexto o fracasso escolar é
relativo e depende dos sujeitos envolvidos.
Para Rovira (2004) o conceito de “fracasso escolar” é excessivo e redundante, pois
coloca o aluno fracassado em sua “totalidade”, assim o autor se opõe e define:
[...] nem todos os fracassos são iguais, que ninguém fracassa de todo e em tudo, que às
vezes o fracasso esconde esforços muito valiosos, ou que um fracasso pode ser apenas um mal
menor, tanto no plano pessoal como no social. Por tudo isso, vale a pena criticar a
simplicidade, concludente e negatividade do conceito (ROVIRA, 2004, P.81).
Com base no exposto percebe-se que o fracasso escolar é um termo produzido
socialmente para determinar e rotular de incapacidade a falta de oportunidades dos sujeitos no
processo de aquisição dos conhecimentos e habilidades para seu desenvolvimento intelectual.

2.2 Evasão escolar: definição, causas e efeitos

A evasão escolar é historicamente um dos maiores e mais persistentes problemas da


educação, principalmente da educação pública, sendo muito discutida em seminários, debates
e mesas redondas. Entretanto, ainda não foi possível encontrar uma resposta que satisfaça a
essa problemática e resolva tal celeuma educacional, estando, porém, muito longe de ser
solucionada. Procura-se saber como os gestores escolares podem minimizar esses entraves
educacionais (PEREIRA; RIBEIRO, 2017).
12

Diante desse contexto, observa-se que a evasão escolar no Brasil se constitui como um
grande desafio uma vez que os dados coletados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa
Anísio Teixeira (INEP), demonstram que de 100 alunos matriculados no Ensino Fundamental,
no 1º ano, 5 não terminam o Ensino Fundamental, apenas 95 alunos concluem o 9º ano
(IBGE, 2010).
A educação é um conjunto de ações e influências exercidas voluntariamente por um
ser humano em outro, onde tais ações pretendem alcançar um determinado propósito no
indivíduo para que ele possa desempenhar algumas funções nos contextos sociais,
econômicos, culturais e políticos de uma sociedade (NEGREIRO et al., 2017).
Acredita-se que a evasão escolar seja o processo inverso dessas ações, uma vez que ao
deixar de estudar, de frequentar a escola, a instituição por excelência que desenvolve o
conhecimento, e, por conseguinte a educação, o indivíduo deixa de romper com os
paradigmas da elite dominante e se lança direto ao ciclo vicioso, de todas as mazelas que são
impostas à sociedade.
Desse modo, a evasão escolar é um problema histórico que atravessa gerações e
gerações, e ainda é uma realidade cruel nas escolas públicas e particulares em pleno século
XXI, o século da tecnologia, da cibernética, da robótica, enfim da nanotecnologia. O
problema anda tão sério que não se tem um culpado específico, mas um conjunto de culpados
que estão envolvidos direta ou indiretamente com a evasão escolar (CRUZ; GONÇALVES,
2015).
Em estudos anteriores, acreditava-se que o problema era específico da região Nordeste
do país, mas últimos dados INEP apontam que houve um crescimento em todas as regiões do
Brasil. O que tem preocupado as autoridades governamentais e os estudiosos da área da
educação, visto que não se sabe até quando este problema fará parte da realidade educacional
do Brasil (SILVA, 2011).
De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e a Lei de diretrizes e
Base da Educação (LDB 9394/96) o grande número de faltas injustificáveis e a evasão escolar
violam os direitos da criança e dos adolescentes. Diante desse cenário, compete à escola
procurar os recursos necessários para garantir a permanência dos educandos na escola. Os
referidos dispositivos ainda expressam que se as instituições de ensino não conseguirem
lograr êxito nesta empreitada, deve a mesma através de seu gestor informa ao Conselho
Tutelar do Município sobre o excesso de faltas sem justificativas e os casos de evasão escolar,
para que os conselheiros tomem as medidas cabíveis em cada caso.
13

2.2.1 A evasão escolar no Piauí: estudos e efeitos, da rede estadual de ensino

A educação na rede pública do Piauí tem progredido consideravelmente na última


década. O crescimento apresentado a partir de 2015 mostra o compromisso do Governo do
Estado por meio da Secretaria de Estado da Educação (SEDUC) em manter todos os índices
educacionais sempre acima das metas estipuladas, especialmente os números de evasão
escolar, reprovação e distorção idade/série que tem diminuído em até 30% com a adoção de
estratégias para a permanência dos alunos na escola (ANDRADE, 2019).
Diante desse contexto, a SEDUC começou a trabalhar um dos principais pontos que
levam à evasão escolar: o abandono, as dificuldades de aprendizagem, as faltas sem
justificação, de modo que a secretaria implantou medidas emergenciais para reduzir a evasão
e o fracasso escolar como a implantação do Plano Desenvolvimento Escolar (PDE), a criação
de um programa de distribuição de bolsas para reduzir a evasão escolar nas 44 cidades
piauienses com pior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), dentre outros, mas que não
têm sido suficientes para garantir a permanência da criança e a sua promoção na escola
(CARVALHO, 2018).
De modo que os técnicos em educação criaram um sistema de monitoramento dos
educandos mapeado pela frequência escolar, que envia mensagem aos pais informando que os
alunos não se encontram na escola, com esse aplicativo a evasão escolar deixa de ser um
problema restrito apenas a algumas unidades escolares, mas passa a ser uma responsabilidade
dos pais acompanhar o rendimento e a frequência escolar. Constituindo-se um avanço no
combate à evasão e o fracasso escolar.
Entretanto, há estudos que analisam o fracasso escolar, a partir de duas diferentes
abordagens: a primeira, que busca explicações por meio dos fatores externos à escola, e a
segunda, a partir de fatores internos. Dentre os fatores externos relacionados à questão do
fracasso escolar são apontados o trabalho, as desigualdades sociais, a criança e a família. E
dentre os fatores intraescolares são apontados a própria escola, a linguagem e o professor
(CARVALHO, 2018).

2.3 Estratégias para combater a evasão escolar

As estratégias para combater a evasão escolar devem estar embasadas em propostas


globais e sistêmicas, em reformas profundas que levem em conta as demandas sociais do
futuro e num esforço sustentado ao longo de vários anos. Porém, deve-se buscar a curto
14

prazo soluções que estimulem os alunos a despertar o prazer e o gosto pelos estudos
(SILVA et al., 2018).
Primeiramente, deve ser destacado o compromisso da sociedade, pois acreditam que a
educação não é uma tarefa que a escola possa realizar sem a cooperação de outras instituições
e sem o apoio permanente do conjunto da sociedade: A participação de instituições públicas,
associações e organizações não-governamentais na ação educacional deve ser um eixo
permanente na gestão da educação (BUENO, 2017).
No contexto social e familiar as intervenções devem ocorrer a partir da observação das
condições sociais dos alunos, se os mesmos correspondem a um fator de risco de evasão
escolar, necessitam de um impulso para resolver a desvantagem social em que vive.
Quanto ao nível cultural das famílias, podem-se elevar seu nível educacional através
de uma maior oferta de programas formativos (alfabetização, obtenção do título de educação
básica, acesso a formação profissional, melhora de suas habilidades cognitivas e sociais ou
maior compreensão de seu funcionamento na educação dos filhos. Esses objetivos podem ser
alcançados a partir de programas que diferentes instituições nacionais e comunidades
autônomas desenvolvem para aproximar a formação permanente para as pessoas adultas
(DIAS.; THEÓPHILO.; LOPES, 2017).
Nessa perspectiva, ao contrário do que se poderia pensar, as políticas econômicas e
sociais de luta contra determinadas formas de exclusão, e principalmente contra o desemprego
de longa duração, são de igual importância que as reformas ou apoio estritamente escolares.
Assim, o que acontece dentro das paredes do colégio não pode ficar reduzido a motivos de
âmbito escolar.
Aos professores, cabem desenvolver estratégias de incentivo aos alunos sendo
necessário fortalecer sua atividade e impulsionar iniciativas que melhorem sua formação, suas
condições de trabalho e seu desenvolvimento profissional, sobre essa questão Marchesi; Pérez
(2014, p.30) destacam que:

A preparação dos professores não pode se concentrar exclusivamente no domínio de


seu âmbito científico e no conhecimento técnicas didáticas básicas. É necessário que
compreenda os interesses de seus alunos, as distintas formas de organização e gestão
da sala de aula, as estratégias para que os alunos participem no processo de ensino
aprendizagem e na avaliação de seus rendimentos.

Os autores ressaltam que juntamente com essa preparação docente é necessário que
haja um ambiente e condições de trabalho adequadas com número reduzido de alunos por
15

aula, tempo disponível para o trabalho em equipe e acompanhamento dos alunos e professores
suficientes para tornar possível o desdobramento em algumas áreas curriculares e uma
atenção mais individualizada para determinados alunos.
Ainda sobre os professores Hegarty (2004) guarda a maior das expectativas a estes
profissionais ao afirmar que os professores são a chave para garantir uma boa educação. É
possível que as políticas progressistas, as boas instalações, os planos de estudos estimulantes e
outros elementos sejam importantes, mas, no final são os professores os intermediários entre
tudo isso e os alunos, e são eles que encarregam de decidir se há realmente uma aprendizagem
efetiva.
A atuação em torno desta questão é que se contratem professores e desenvolvam ações
para sua manutenção no sistema educacional, ao mesmo tempo deve-se promover o
desenvolvimento profissional do professor, pois caso “... se os professores constituem um
grupo social deprimido, o fracasso escolar é previsível. ” (HEGARTY, 2004, p.210).
O autor ressalta ainda que as medidas a serem adotadas, devem estar em função da
situação local, dentre estas destacam o reconhecimento, a valorização do profissional e a
remuneração adequada a sua função. Nesse sentido, os professores necessitam de um
desenvolvimento profissional adequado para realizar seu trabalho de forma efetiva. Portanto,
as medidas de reforma educacional e estratégias contra o fracasso escolar devem considerar e
incrementar a formação inicial dos professores e com o desenvolvimento profissional
contínuo.
Outra estratégia pertinente para evitar a evasão escolar é dá especial atenção ao ensino
fundamental, ou seja, reforçar o ensino fundamental. Para tanto Pereira; Ribeiro, (2017)
destacam que é preciso preocupar-se mais com a formação inicial e permanente dos
professores para que revisem e atualizem seus métodos de ensino; priorizando ao máximo as
quatro capacidades básicas: leitura, cálculo, estratégias de aprendizagem e expressão criativa;
dedicar maior atenção aos alunos propensos a adquirir essas capacidades mais lentamente,
organizando grupos de apoio com dois ou três alunos em período extraescolar; favorecer o
contato e a colaboração entre pais e professores; conseguir que os professores, pais e alunos
concordem mutuamente para que o aprender e o ensinar se desenvolva a partir de um projeto
atrativo dentro da escola.
A autonomia da escola, a cooperação e participação de todos os sujeitos envolvidos
nela é uma das estratégias para que a mesma avance na criatividade e no desenvolvimento de
projetos próprios, os quais devem ser negociados e discutidos com a administração
educacional. Nesta perspectiva reconhecem a necessidade dos professores, dos recursos
16

disponíveis, das estratégias de formação, estarem acessíveis a oferta educativa e a resposta


organizacional para a diversidade de alunos e os mecanismos de avaliação são questões que
deveriam estar reunidas no acordo entre a escola e a administração educacional (CRUZ;
GONÇALVES, 2015).
Diante de soluções impostas a todas as escolas, a estratégia mais adequada é confiar na
capacidade das administrações educacionais e das escolas para propor iniciativas inovadoras,
buscar soluções, assumir responsabilidades, trocar experiências e permitir que existam modos
diferentes, adaptadas a cada contexto de se enfrentar os problemas que a educação de todos os
alunos apresenta.

2.4 A permanência na escola e a pandemia de covid-19

A pandemia de Covid-19 causou efeitos negativos não apenas na saúde e na


economia, mas na educação também, uma vez que interrompeu as aulas presenciais. Desse
modo, o contexto educacional foi agravado evidenciando os sérios problemas da educação
brasileira, como o abandono escolar e os baixos índices de aprendizagem. A grande
preocupação dos gestores municipais e estaduais é a garantia da continuidade das aulas de
forma remota e a manutenção do vínculo das escolas com os alunos e suas famílias (CIEB,
2019).
Contudo, observa-se que mesmo após a retomada das aulas de forma presencial,
alguns entraves ainda serão verificados, uma vez que há uma defasagem significativa, haja
vista que será preciso compensar as horas letivas e os conteúdos curriculares não trabalhados
a fim de evitar um aprofundamento das desigualdades educacionais. De modo, que tem sido
comum as escolas adotarem uma educação híbrida, que integre momentos presenciais e
remotos, para chegar a resultados satisfatórios de aprendizagem.
A Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional preconiza que as atividades
escolares devem ser de 200 dias letivos com carga horária de 800 horas na educação básica,
entretanto, em tempos de pandemia ou outras situações de calamidade, a lei deve ser
flexibilizada pela emergência nacional. Assim, no artigo 32, parágrafo 4º há autorização para
a possibilidade de o Ensino Fundamental ser ofertado em regime domiciliar em casos pontuais
como estudantes doente e com incapacidade física (
Contudo, em 18 de agosto de 2020 foi sancionada a Lei que determina as normas
educacionais a serem seguidas durante a pandemia conforme o Decreto Legislativo n.º 6, de
17

20 de março de 2020, que flexibiliza as as escolas de educação básica e as universidades do


cumprimento da quantidade mínima de dias letivos em razão da pandemia de covid-19. Desse
modo, o Conselho Nacional de Educação (CNE) reforçou, que as secretarias de educação
municipal e estadual têm autonomia para definir a forma como vão reorganizar os calendários
e repor as atividades. O documento orienta ainda que toda a comunidade escolar deve
participar da elaboração do novo cronograma, incluindo professores, alunos e os pais.

3 METODOLOGIA

A pesquisa será do tipo descritiva, documental, quali-quantitativa e de campo, que


busca obter informações mediante uma realidade. De modo que a pesquisa descritiva, expõe a
realidade por meio do cruzamento direto dos dados existentes, com a finalidade de gerar
informações estratégicas para subsidiar a tomada de decisões por meio da técnica padronizada
de coleta de dados, questionários e observação sistemática (GIL, 2018).
A pesquisa de cunho quali-quantitativa, que procura entender os fenômenos
socioculturais complexos específicos, mediante a descrições, sem levar em consideração as
características estatísticas e matemáticas. Assim, a pesquisa procura interpretar as
informações quantitativas por meio de símbolos numéricos e os dados qualitativos mediante a
observação, a interação participativa e a interpretação dos sujeitos (SCHNEIDER; FUJII;
CORAZZA, 2017).
Quantos aos procedimentos técnicos a pesquisa se classifica como documental, pois é
realizada por meio do uso de documentos oficiais ou documentos pessoais como fonte de
informação com a intenção de responder aos problemas das comunidades, grupos ou
estabelecimentos (GIL, 2018).
De acordo com Marconi; Lakatos (2018) a pesquisa documental pode ser caracterizada
como uma pesquisa que utiliza as fontes mais diversificadas e diferentes, sem tratamento
analítico, tais como: tabelas estatísticas, jornais, revistas, relatórios, documentos oficiais,
cartas, filmes, fotografias, pinturas, tapeçarias, relatórios de empresas, vídeos de programas de
televisão. Assim, utiliza as fontes primárias, que ainda não foram tratadas cientificamente.
Desse modo, serão levantados os documentos oficiais que abordam a evasão escolar
nos três anos de 2018, 2019 e 2020 verificando os índices de evasão nesse período, além do
perfil dos alunos, as causas e fatores determinantes para que os alunos abandonem o ensino.
18

O método que orientou a pesquisa foi a análise de conteúdo de Bardin (2016), que
consiste em analisar os documentos que serão submetidos à análise, a escolha deles, a
formulação das hipóteses e objetivos, a elaboração dos indicadores que orientarão a
interpretação e a preparação formal do material, a partir de etapas previamente determinadas,
que se inicia pela pré-análise, que faz uma exploração minuciosa do material coletado, em
seguida há o tratamento os resultados obtidos e a interpretação e análise desses resultados.

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Neste tópico, são apresentados os dados de matrículas da educação básica,


especificamente da etapa do ensino médio. Apresenta‐ se primeiramente uma visão geral das
matrículas do estado do Piauí com dados de 2018 a 2020, agregados por etapas de ensino
médio tanto da modalidade regular, quanto na educação de jovens e adultos, educação
profissional.
No ano de 2018, foram registradas 589 escolas no ensino médio no estado do Piauí. Já
no ano de 2019, 659 escolas. Nos últimos cinco anos houve um aumento de 2,6% no número
de escolas que oferecem essa etapa de ensino, conforme demonstrado na Figura 1. Na rede
pública, o aumento foi de 3,7%, saindo de 514, em 2015, para 533 escolas, em 2019. Já na
rede privada, a queda foi de 1,6%.

Figura 1: Evolução do número de escolas de ensino médio por rede (pública ou privada)
‐PIAUÍ ‐ 2015 ‐ 2019.
19

Fonte: INEP (2020).

Os resultados obtidos no banco de dados do Ministério da Educação vinculado ao


banco de dados da Secretaria Estadual de Educação por meio da busca dos dados sobre os
impactos causados pela pandemia de covid-19 na evasão de alunos da 1ª série do ensino
médio, nos anos de 2018 a 2020, foram registrados nesse período aproximadamente 23 alunos
que não terminaram o ano letivo. Para uma melhor compreensão, foram distribuídos conforme
a Tabela 1.
Tabela 1: Evasão de alunos da 1ª série do ensino médio, nos anos de 2018 a 2020 dos
alunos de Simplício Mendes.
Ano/ série 2018 2019 2020
1º ano manhã 9 12 15
1º ano tarde 6 8 18
1º ano noite 11 13 21
Fonte: INEP (2020)
A Tabela 1 evidencia que a evasão escolar, entre os alunos de 15 anos estudantes no
primeiro ano do ensino médio o percentual de jovens quase dobra em relação à faixa etária
anterior, passando de 8,1%, aos 14 anos, para 14,1%, aos 15 anos. Os maiores percentuais,
porém, se deram a partir dos 16 anos, chegando a 18,0% aos 19 anos ou mais.
20

Dentre os fatores que justificam a evasão escolar entre os alunos do ensino médio dos
turnos manhã e tarde no Piauí foram identificados a necessidade de trabalhar (39,1%) e a falta
de interesse (29,2%). Entre as mulheres, a gestação (23,8%) e afazeres domésticos (11,5%).
Os alunos de 15 a 17 anos, 32,4% de 18 a 24 anos e 4,5% (6,1 milhões) para 25 anos ou mais.
O atraso ou abandono escolar atingia 12,5% dos adolescentes de 11 a 14 anos e
28,6% das pessoas de 15 a 17 anos. Entre os jovens de 18 a 24 anos, quase 75% estavam
atrasados ou abandonaram os estudos, sendo que 11,0% estavam atrasados e 63,5% não
frequentavam escola e não tinham concluído o ensino obrigatório. Por outro lado, a taxa de
frequência líquida das pessoas de 15 a 17 anos cresceu 2,1 em relação a 2018, com mais de
70% dessa faixa etária na etapa escolar adequada.
Entre as pessoas de 15 a 17 anos de idade, ou seja, em idade escolar obrigatória,
78,8% se dedicavam exclusivamente ao estudo. No entanto, considerando as 46,9 milhões de
pessoas de 15 a 29 anos de idade, 22,1% não trabalhavam, não estudavam, nem se
qualificavam, sendo que entre as mulheres esse percentual foi de 27,5% e entre pessoas pretas
e pardas, 25,3%.

Figura 2: Taxa de Distorção Idade‐Série Por Etapas Dos Ensinos Fundamental E Médio
Segundo O Sexo ‐ PIAUÍ ‐ 2020

Fonte: INEP (2020).


21

Observa-se que em classes comuns há maior quantitativo no sexto ano do ensino


fundamental e na primeira série do ensino médio. A proporção de alunos do sexo masculino
com defasagem de idade em relação à etapa que cursam é maior do que do sexo feminino em
todas as etapas de ensino. A taxa de distorção idade‐série é 42,3% para o sexo masculino e
25,1% para o sexo feminino.
A SEDUC para diminuir a evasão escolar entre os estudantes do ensino médio adota
estratégias para diminuir os efeitos da evasão escolar, começaram a disponibilizar recursos
tecnológicos nas escolas de ensino médio, por exemplo, lousa digital, projetor multimídia,
computadores, tablets e internet, como pode ser observado na Figura 2

Figura 3: Recursos Tecnológicos Disponíveis nas Escolas de Ensino Médio ‐ Piauí ‐ 2020
22

Fonte: INEP (2020).

Observa-se que a SEDUC-PI tem investido em tecnologia como estratégia para


diminuir a evasão escolar e a distorção série/idade que compromete a qualidade do ensino,
uma vez que estudos recentes evidenciam que as mídias digitais emergentes propiciam uma
maior flexibilidade espaço-temporal e mobilidade nos programas educacionais.
No âmbito do ensino remoto, uma pluralidade de cenários e estratégias inovadores
flexibilizam pedagogicamente uma proposta educacional, que venha de encontro aos anseios
dos alunos, visando conteúdo inovador para uma geração de alunos cada vez mais imersos na
tecnologia e nas redes sociais com acesso ao conhecimento e a informação (VIEIRA; SILVA,
2020).

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A pandemia por COVID-19 levou os educadores, a mudar as suas práticas


educativas. O contexto social, que se materializou a transição para o ensino remoto tem
contribuído para que professores e alunos experimentem contextos comunicativos
emergentes. Da sala de aula presencial, os estudantes passaram a ter aulas em ambiente
virtual, em um curto espaço de tempo, sem um preparo prévio, e muitos por não disporem de
um smartphone, ou tablete, deixaram de ter acesso às aulas, outros alunos até dispunha do
celular, mas não tinham acesso à internet de qualidade. A adaptação a esta nova realidade não
foi um processo fácil nem o mais adequado, ao ensino médio, entretanto, foi a opção
encontrada diante o cenário de pandemia, que convergiam para uma tomada de decisão
emergencial. A urgência na continuidade do ano letivo, aliada a necessidade de manter a
intervenção pedagógica orientada por conteúdos e instrumentos de memorização e controle
ainda prevalecem nas aulas remotas, contribuindo, assim para que um número considerável de
alunos, percam o interesse pelos estudos e aumentem o índice de evasão escolar no Piauí.

REFERÊNCIAS

ANDRADE, M. Piauí consegue reduzir evasão escolar. Revista Eletrônica SEDUC, v. 1, n 2,


2019. Disponível em: https://www.seduc.pi.gov.br/noticia//7376/. Acesso em 12 jul. 2021.

BARDIN, L. Análise de Conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2016, p. 229.


23

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei n.9.3494, de 20 de


dezembro de 1996.

_________. Parâmetros Curriculares Nacionais: Introdução aos Parâmetros


Curriculares Nacionais. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC\SEE, 1997.

_____________Secretaria de Educação Fundamental. Secretaria de Educação Média e


Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC, 1998, 2002.

CAVALCANTI, C. J. de H.; NASCIMENTO, M. M.; OSTERMANN, F. A falácia da


culpabilização do professor pelo fracasso escolar. Revista Thema, [S. l.], v. 15, n. 3, p. 1064-
1088, 2018.

CRUZ, E.; GONÇALVES, M. R. Evasão na educação de jovens e adultos. Revista Científica


Interdisciplinar, v.2, n.3, p. 16-21, 2015.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2018.

HADDAD, Sérgio (Coord.). Novos caminhos em educação de jovens e adultos; um estudo


de ações do poder público em cidades de regiões metropolitanas brasileiras. São Paulo: Ação
Educativa & Fapesp, 2007.

HEGARTY, Seamus. Como enfrentar o fracasso das escolas. In: MARCHESI, Álvaro;
GIL, Carlos Hernández (org.); ROSA, Ernani (trad). Fracasso Escolar: uma perspectiva
multicultura. Porto Alegre: Artemed, 2004.

INEP, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Resumo


Técnico: Censo da Educação Básica Estadual 2019, Brasília: Instituto Nacional de Estudos
e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2020.

LAHIRE, Bernad. As origens da desigualdade escolar. In: MARCHESI, Álvaro; GIL,


Carlos Hernández (org.); ROSA, Ernani (trad). Fracasso Escolar: uma perspectiva
multicultura. Porto Alegre: Artemed, 2014.

MARCONI, A.; LAKATOS, E. M. Metodologia do Trabalho Científico. 4 ed. São Paulo:


Atlas, 2018.

MARCHESI, Álvaro e PÉREZ, Eva María. A compreensão do fracasso escolar. In:


MARCHESI, Álvaro; GIL, Carlos Hernández (org.); ROSA, Ernani (trad). Fracasso Escolar:
uma perspectiva multicultura. Porto Alegre: Artemed, 2014.

NEGREIROS, F. et al. Análise psicossocial do fracasso escolar na Educação de Jovens e


Adultos. Psicologia em Pesquisa, v. 1, n.1, p. 1-11, jan/jun, 2017..

PEREIRA, A. de C.; RIBEIRO, C. S. de J. A culpabilidade pelo fracasso escolar e a interface


com os “problemas de aprendizagem” em discurso. Educação & Formação, [S. l.], v.
2, n. 2, p. 95–110, 2017. Disponível em:
https://revistas.uece.br/index.php/redufor/article/view/138. Acesso em: 12 jun. 2021.
24

SILVA, Manoel Regis da. Causas e Consequências da Evasão Escolar na Escola Normal
Estadual Professor Pedro Augusto de Almeida – Bananeias / PB. Trabalho de Conclusão
de Curso. Curso de Especialização em Gestão Pública Municipal. Universidade Federal da
Paraíba- UFB, 2011.

SOUSA, C. R. et al. Fatores preditores da evasão escolar entre adolescentes com experiência
de gravidez. Cad. saúde colet. 26 (2) • Jun 2018

Você também pode gostar