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ípaiwí^sV!
A p ên d ices........................................................................ 236
N o ta s ................................................................................ 245
Existe Alguém
Querendo "Pegar"
Nossos Filhos
A lgum tem po atrás, nu m sábado à noite, u m amigo meu,
que é pastor, telefonou-m e apavorado por causa de sua filha
de quatorze anos.
“Neil, Kelly fugiu de casa de novo.”
Esse p asto r e su a esposa eram pa,is tem en tes a D eus.
Seus dem ais filhos eram crentes exem plares. A o dirigir-m e
à casa deles naquela m esm a noite, tentava en ten d er p o r
que Kelly se m ostrava tão rebelde. Pedi ao Senhor que m e
revelasse com o poderia ajudar esses m eus am igos e a filha
difícil.
Lá chegando, choram os, conversam os e oram os. A se
guir, pedi para ver o quarto da m enina. Esperava ver pôsteres
horríveis pelas paredes e a bagunça que m uitas vezes carac
teriza os quartos desses adolescentes rebeldes. Mas não. Os
pais não lhe perm itiam que deixasse o quarto em desalinho.
Eles lim itavam bastante sua expressão pessoal e isso a irri
tava m ais ainda. O quarto da m enina espelhava sua vida -
prestes a desm oronar - e se enquadrava nos lim ites m íni
m os exigidos pelos pais. Kelly tam bém testava os lim ites
disciplinares im postos por eles, e de vez em quando lhes
desobedecia. Com o desta feita, por exemplo. Disse-lhes:
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Existe Alguém Querendo “Pegar” Nossos Filhos
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Existe Alguém Querendo “Pegar” Nossos Filhos
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A Sedução dos Nossos Filhos
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Primeira Parte
O Mundo Sedutor
Capítulo Um
Algo Maligno
se Aproxima
Estam os nos anos 30. N um a pequena cidade de Illinois
m oram dois garotos cham ados W iü e Jim. C erta ocasião, no
mê§ de outubfQ, para alegria e em polgação de todos, o Par
que de D lv e riô il D ark's Pandem onium (Pandem ônio das
trevas) chega 4 cidade, e os dois ficam anim ados. Will e jim
encantam -se 60m 01 brinquedos e as atrações do parque,
cativados pele m isterioso e elegante Sr. Trevas.
Fascinados por ele, os dois resolvem pen etrar no parque
depois de encerradas as atividades do dia. H orrorizados,
descobrem que o parque de diversões não era o que aparen
tava. Algum as das pessoas que vão ali durante o dia, iludi
das por seu brilho e magia, são secretam ente capturadas,
hipnotizadas e transform adas em atrações.
Os dois m eninos são descobertos e espíritos m alignos
passam a persegui-los. Começam a te r sonhos aterrorizantes
com tarântulas e com o sinistro Sr. Trevas. Finalm ente, este
os captura e os leva para o parque, onde pretende dar cabo
deles. Foi som ente devido ao improvável heroísm o do pai
de Will, um bibliotecário covarde, e um a tem pestade de raios
e trovões, que o plano do Sr. Trevas falha. O parque D ark’s
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A Sedução dos Nossos Filhos
"Caro Neil,
“Meus pais são as pessoas mais perversas que conheço!
Lembro-me de que quando eu tinha três anos, minha mãe
trancou a porta de nossa casa para impedir a entrada de meu
pai. Mas ele, do lado de fora, gritava para que eu a destran
casse. O fato de que me recordo a seguir foi que meu pai
pediu para ficar pelo menos com minha irmã mais nova. Até
hoje sinto a dor daquele momento, em que percebi que meu
pai não me queria. Creio que foi então que passei a ouvir
vozes que me diziam: ‘Você é tão insignificante, que nem
mesmo seu pai a quer.'
“Minha mãe era tão amargurada e má, que eu sentia medo
dela. Só comia algo depois que ela tivesse comido, porque
receava que me envenenasse. Além disso, um tio meu mo
lestou-me sexualmente durante três anos. A imagem que
formei de Deus estava relacionada à de meus pais. Via-o
sentado lá em cima, pronto a me esmagar ao menor erro.
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Algo Maligno se Aproxima
Pecador ou Santo?
N ossos filhos sofrem crises de identidade porque não
estam os lhes transm itindo o evangelho pleno. A igreja basi
cam ente apresenta Cristo como o Salvador, aquele que m or
reu por nossos pecados. Ensina que tem os de crer nele para
que possam os ir para o céu quando m orrerm os. Essa verda
de é maravilhosa, m as é apenas parte da m ensagem do evan
gelho.
A verdadeira m ensagem apresentada pelo evangelho é que
estávam os m ortos em nossos delitos e pecados, m as agora
recebem os a vida eterna em Cristo (Ef 2.1; Jo 3.36). Jesus
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Vozes na Escuridão
O conceito de vozes interiores é propagado abertam ente
pela m ídia secular. O personagem principal do filme Campo
dos Sonhos acha-se em sua plantação de milho, no m eio da
noite, e ouve um a voz interior. Ela é clara, direta e assusta
dora! A princípio, ele se sente um tanto assustado, m as fica
curioso e acaba testando o conselho que ela lhe deu. A gindo
conform e a orientação da voz, vive um a grande aventura cujo
ponto culm inante é o encontro com o espírito de seu pai.
Em seguida, ele lhe perdoa e salva da ruína a fazenda da
família. Será esse filme apenas um a fantasia leve e divertida,
ou será que Satanás está por detrás dele, propagando sutil-
m ente a idéia de que devemos dar ouvidos a guias espirituais
para a solução de nossos problemas?
De acordo com Willis H arm on, um estudioso da m ente
hum ana, m uitas pessoas escutam vozes, m as poucas o ad
m item . E quando o fazem, abrem -se apenas com os amigos
mais chegados.
"Sim plesm ente não se fala sobre isso”, afirm a H arm on,
que é presidente do Instituto de Ciências M entais de Sausa-
lito, Califórnia. "Já conversei com profissionais liberais, ci
entistas, professores e pessoas de auto nível de escolarida
de, e descobri que ouvir vozes não só é bastante com um,
m as tam bém é algo de que as pessoas gostam, e até dese
jam .”2
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Capítulo Dois
Brincando
com fogo
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Brincando com Fogo
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Brincando com Fogo
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levitação de mesa? 8% 8%
adivinhação do futuro? 8% 10%
astrologia? 11% 20%
Dungeons and Dragons? 18% 16%
cristais e pirâm ides? 5% 3%
tabuleiro de ouija? 15% 26%
psicografia? 1% 2%
cartas de tarô , 3% 6%
quirom ancia? 7% 12%
guias espirituais? 1% 2%
pactos de sangue? 3% 6%
Perguntas Sim
1. A lgum a vez você sen tiu u m a presença em seu
q u arto (viu ou ouviu) que o am edrontou? 40%
2. Tem pensam entos negativos sobre Deus? 43%
3. Tem dificuldade de orar e ler a Bíblia? 31%
4. Já ouviu “vozes” em sua m ente, como se seu sub
consciente estivesse conversando com você? Ou
teve pensam entos malignos? 58%
5. Pensa em suicídio com freqüência? 14%
6. Já lhe ocorreram pensamentos sobre matar alguém,
com o, por exem plo, “Pegue aquela faca e acabe
com ele”? 16%
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Brincando com Fogo
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A Sedução dos Nossos Filhos
Os Portais da Escuridão
Depois analisam os mais as respostas obtidas na pesqui
sa, para verificar se as crianças que haviam experim entado o
ocultism o se achavam mais vulneráveis à influência dem o
níaca do que aquelas que nunca tinham tido participação
algum a nisso. Com param os os 864 alunos que não haviam
participado de nenhum a das atividades ligadas ao ocultism o
com aqueles que tiveram p arte n u m a ou m ais das doze
listadas n a pesquisa. A figura 2a m ostra resultados surpre
endentes.
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Nenhuma participação 864 40% 43% 31% 58% 14% 16% 67% 86%
Projeção astral.............. 44 68% 72% 50% 79% 36% 29% 86% 78%
Levitação de m e s a ......149 61% 63% 48% 82% 30% 28% 73% 74%
Adivinhação do futuro 180 63% 69% 43% 83% 29% 35% 82% 77%
A strologia..................... 321 57% 63% 39% 80% 28% 31% 79% 75%
Dungeons and Dragons.. 286 56% 66% 40% 77% 22% 43% 79% 87%
Cristais e pirâm ides.....72 72% 73% 51% 77% 36% 37% 77% 80%
O u ija ..............................416 58% 62% 37% 76% 27% 35% 76% 75%
Psicografia..................... 35 71% 54% 51% 85% 37% 37% 85% 37%
Cartas de tarô............... 99 66% 70% 43% 84% 44% 46% 78% 69%
Q uirom ancia............... 192 60% 67% 45% 81% 35% 43% 77% 74%
Guias esp iritu ais.......... 37 72% 72% 45% 89% 48% 51% 81% 68%
Pactos de san gu e........ 100 68% 67% 53% 82% 36% 49% 81% 74%
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Capítulo Três
Crescendo em
Uma Nova E ra
Q uando eu (Steve) participava de u m a conferência no
Arizona, decidi fazer um pequeno passeio a Sedona, um a
cidade considerada o centro do m ovim ento Nova Era, para
colher inform ações diretam ente da fonte para este capítulo.
Ao atravessar as ruas da cidade, notei sím bolos da Nova Era
e livrarias esotéricas por to d a parte. C ontudo vi tam bém
várias igrejas evangélicas. Perguntei-m e com o será que os
pastores agiam diante do desafio de m inistrar o evangelho
em m eio aos adeptos do m ovim ento.
D epois de várias tentativas de contactar algum pastor,
finalm ente encontrei um em seu gabinete. N as proxim ida
des da igreja havia duas livrarias da Nova Era. D epois de m e
apresentar a ele, perguntei-lhe:
- Com o é a vida de u m pastor em u m lugar com o esse?
Ele pareceu confuso:
- N ão sei do que está falando, respondeu. N ão h á p ro
blem a algum. Afinal de contas, nem todos são adeptos do
m ovim ento.
Decidi elaborar m inha pergunta de o u tra m aneira.
- Sendo Sedona um centro do m ovim ento Nova Era, quais
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Crescendo em Uma Nova Era
Aceitação Pública
É surpreendente como os conceitos da N ova Era têm sido
introduzidos e propagados pela mídia. A atriz e escritora
ih irley MacLaine transform ou o m ovim ento nu m m odism o
Itravés dos três livros que escreveu (todos cam peões de ven
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Crescendo em Uma Nova Era
Apelo Celeste
N a superfície, o m ovim ento Nova Era parece algo p o si
tivo, e que supostam en te preenche o vazio deixado pelo
cristianism o organizado. Seus adeptos trabalham ard u a
m en te para pôr um fim na pobreza, nas doenças e na d is
crim inação social; para ajudar os desabrigados, os necessi
tados; elim inar desigualdades, proteger o m eio am biente e
im pedir a tirania política e econôm ica. A firm am ter re s
p o sta para todas as indagações da vida e se gabam de se
rem capazes de ajudar qualquer pessoa a desenvolver todo
o seu potencial.
Talvez alguém esteja pensando:
“M as é bom que estejam preocupados com esses as
sun to s. Por q ue deveríam os co n d en ar objetivos tão n o
bres?"
O problem a não são os objetivos da Nova Era, e sim a
fonte que ela usa para alcançá-los. De acordo com o psicólo
go hum anista M axine Negri, o ser hum ano pode atingir to
dos os seus objetivos hum anos, “não através de Jesus Cris
to, nem de M aomé, nem de qualquer outro m ensageiro divi
no, m as através do ilum inism o espiritual adquirido pelo es
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Perigo à Frente
Até a m ídia secular reconhece o perigo latente no movi
m ento Nova Era para a nossa cultura e nossos filhos. A re
vista Time diz:
“A popularidade da Nova Era é o barôm etro da desinte
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Capítulo Quatro
Sedução na
Sala de Aula
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A Sedução na Sala de Aula
A N o v a E r a Vai à E s c o la
Q ue tipo de idéias nossos filhos estão absorvendo nas
escolas hoje? Q ue valores, que supostam ente os ajudarão a
enfrentar a vida, estão assim ilando nas salas de aula? Uma
professora que participava de um sem inário Nova Era adm i
tiu que seu objetivo no ensino era “ajudar as crianças a se
conscientizarem de sua divindade, pois isso é essencial para
nossa própria evolução”.2 Som ente quando aprenderm os a
reconhecer as m uitas facetas de atuação da Nova Era em
nossas escolas, é que poderem os com preender plenam ente
O im pacto desse m ovim ento no sistem a educacional.
Com o m uitas outras instituições, inclusive o Exército
Americano, a educação pública utiliza-se das teorias do “m o
vim ento do potencial hum ano” surgido nos anos 60. Ela está
em busca de m étodos pedagógicos m ais eficazes que, como
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Um Novo Vocabulário
As escolas estão m udando gradualm ente o enfoque do
ensino, tirando-o da área cognitiva (fatos, informaçã*) e
passando-o para a afetiva (sentim entos e atitudes). Isse
redirecionam ento tem sido cham ado de “educação terajêu-
tica”. Criou-se até um a nova term inologia para promovt-la.
A lguns desses novos term os são: consciência universal, n o -
dificação de com portam ento, racionalização moral, pensa
m ento crítico elevado e educação holística. Além disso, ;les
estão integrando aos currículos escolares as técnicas assDci-
adas com esses term os.
E ntretanto esse novo vocabulário sim plesm ente esconde
os velhos princípios da Nova Era como ioga, meditação e
globalismo, para que os pais não se alarm em . Sendo aparen
tem ente inofensiva, a term inologia educacional da Nova Era
torna suas idéias mais aceitáveis. Dick Sutphen, um ativista
da Nova Era, declara:
“U m a das m aiores vantagens que tem os, é que, rem o
vendo a term inologia do ocultism o, do metafísico e da Nova
Era, tem os conceitos e técnicas que o público em geral pode
aceitar. Assim, para dem onstrar nosso poder, basta m udar-
lhes os nom es. Com isso, passam os a ser aceitos por m ilha
res de pessoas que, de o utra forma, não nos acolheriam .”4
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A Sedução dos Nossos Filhos
A Verdade Holística
Algumas situações alarm antes têm lugar na sala de aula
em nom e da educação holística. O livrete da Cruz Vermelha
sobre a AIDS contém descrições vividas de práticas hom os
sexuais e está sendo usado nas aulas de ciência de algumas
escolas. A lguns professores introduzem unidades sobre a
história do lesbianism o em seu currículo, para ajudar os es
tudantes a se tornarem m ais com preensivos para com “com
portam entos alternativos”. Algumas escolas estão levando
às salas de aula astrólogos, quirom antes, m édiuns e até
m esm o m onges tibetanos para instruírem os estudantes,
tu d o em nom e da formação do pensam ento crítico e da acei
tação das diversas tradições que existem no m undo.
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tas vezes adm item experim entação, tornam -se u m dos prin
cipais m eios para se testar a "educação transpessoal” de fcase
ocultista. Afinal de contas, através desses alunos, podem-se
corrigir quaisquer “im perfeições” dos program as, antes de
introduzi-los no sistem a educacional geral.13
Flights o f Fantasy (Vôos de fantasia) é um program a usado
com superdotados. E um a form a de fantasia orientada em
que elas im aginam que estão encontrando criaturas estranhas
n o espaço e se unem a elas antes de retornarem à Terra.
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Devemos agir antes que seja tarde dem ais e essa geração
inteira se perca. N ão perm itam os que a inércia da sociedade
nos im obilize sutilm ente. M uita coisa está em jogo. Não
podem os perm itir que os tem as do desespero, do ocultis
mo, da m utilação e da bruxaria acabem arraigados na m ente
vulnerável de nossos filhos, sim plesm ente porque não agi
mos. Disse Jesus: “M elhor fora que se lhe pendurasse ao
pescoço um a pedra de m oinho, e fosse atirado no mar, do
que fazer tropeçar a um destes pequeninos.” (Lc 17.2.)
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Capítulo Cinco
As ferramentas
do Diabo
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A Moda Pret-k-Morrer
N os últim os quarenta anos, os jovens revolucionaram o
m undo da m oda com roupas e penteados pouco convencio
nais, que vão das jaquetas de couro e fraques dos anos 50 ao
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As Ferramentas do Diabo
estilo esquisito do punk dos anos 80. Contudo, nos anos 90,
está ocorrendo um a m udança sutil. E fato que em m uitos
casos a adoção desse estilo de roupas, m aquiagem e pentea
do é um sinal externo de um a luta interior: eles desejam ser
aceitos e assum ir um a identidade própria. Todavia alguns
desses estilos hoje parecem incentivar o jovem a buscar no
m undo das trevas o suprim ento dessas necessidades.
N um shopping center da Califórnia, existe um a loja famosa
especializada em artigos para a geração jovem. Mais de 95%
de seus produtos estam pam sím bolos satânicos ou relacio
nados com o ocultism o. (No capítulo 6, dam os um a lista
ilustrada desses símbolos.) Eles são bordados, pintados ou
gravados em cintos, cachecóis, bijuterias, cam isetas, grava
tas, calças, chapéus e meias. A loja está sem pre cheia de
adolescentes e pré-adolescentes em busca dos últim os lan
çam entos em produtos “do m al”. E o objetivo é sem pre au
m entar a popularidade ju n to à turm a da escola. Até m esm o
algum as das principais lojas de departam ento vendem esse
tipo de artigo.
Existem dois perigos no uso de roupas enfeitadas com
sím bolos de ocultism o. Em prim eiro lugar, eles represen
tam valores e um estilo de vida contrários aos de Deus. E
em segundo, na tentativa desesperada de m udar sua reali
dade e superar os problem as diários, as crianças “brincam ”
com esses sím bolos para ver se eles de fato possuem algum
poder. E com o aconteceu com Sean Sellers, quem “brinca”
com tais coisas, m uitas vezes acaba encontrando algo que
não esperava.
A lguns jovens gostam de vestir-se de preto. Tingem o
cabelo no tom de preto mais escuro possível. U sam um tipo
de m aquiagem que faz a pele parecer pálida, passam batom
de cores escuras e pintam as unhas de preto. A queles que
parecem obcecados com a cor preta podem estar revelando
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As Ferramentas do Diabo
Jogos de Mesa
Dungeons and Dragons. Definitivamente, é o m ais popular
dentre os jogos de interpretação de personagens. O objetivo
do jogo é conduzir as personagens através de u m labirinto
de túneis ou calabouços repletos de em boscadas, m onstros
e magia, em busca de um tesouro. Podem participar três ou
m ais jogadores e o m ais im portante deles é o Dungeon Master
(Senhor do calabouço).
As personagens são boas ou más. Entretanto, quanto mais
violenta e m á ela for, m aior será seu poder e sua expectativa
de vida. Cada jogador vai adquirindo mais poder de acordo
com o núm ero de inimigos e de m onstros que elimina. Para
sobreviver, o jogador pode lançar m ão de um núm ero varia
do de artifícios: arm as mágicas, encantam entos, poções, lan
ças, m achados, am uletos e espadas. O jogo pode d urar inde
finidam ente, à m edida que as personagens vão sendo elim i
nadas ou então vão ganhando m ais poder, chegando à con
dição de “sem ideus”.
Qual é a força da sedução de Dungeons and Dragons? Isaac
Bonewits, um feiticeiro, considera o jogo u m a ferram enta
tão eficaz para instru ir as pessoas na prática do paganism o,
que escreveu um m anual especial ensinando aos jogadores
com o eles podem passar do jogo para o verdadeiro m undo
da bruxaria. Para Sean Sellers, o jovem condenado à m orte,
o jogo incentivou a presença das trevas em sua vida e o le
vou a cultuar a Satanás e buscar o ocultism o. N ossa pesqui
sa revelou que 44% das crianças que participaram do jogo
tê m desejos com pulsivos de matar!
Um m enino do Colorado ficou tão envolvido por seu perso
nagem no jogo, que se suicidou deixando o seguinte bilhete:
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“Ao ler esta carta saberão que estou morto. Dei início a
minha jornada solitária para o centro da terra. Caminho pela
estrada tortuosa que leva ao abismo. E hora de encontrar
meu excelso criador! Meu destino será o pé do trono, onde
me ajoelharei e cumprimentarei meu pai... Ele abrirá suas
asas e me receberá em sua casa que é meu verdadeiro lar.”4
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Catástrofes Químicas
O abuso de narcóticos e bebidas alcoólicas está atingin
do proporções epidêm icas em nossa sociedade, principal
m e n te e n tre os jovens. A idade m édia em que eles se ini
ciam nas drogas é treze anos; nas bebidas alcoólicas, doze.8
As estatísticas m o stram que, ao co m p letarem o ensino
m édio:
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Dançando no Escuro
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1. Cuidado para não cair no erro do “Faça o que digo mas não
que faço”. Para poderm os ajudar nosso filho a avaliar a m ú si
ca que ele ouve é m elhor avaliarmos as nossas (Mt 7.4,5). A
letra de algum as músicas populares e sertanejas são tão su
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Capítulo Seis
Sintomas e Sinais
de Sedução
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Os Sintomas e Sinais da Sedução
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Os Sintomas e Sinais da Sedução
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Segunda Parte
Os Pais Eficientes
Capítulo Sete
Você Sabe
Mesmo Quem é?
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Você Sabe Mesmo Quem é?
“Neil,
“Na sexta-feira à tarde, após as aulas, fui dar um passeio
com o Matthew e perguntei-lhe se se sentia derrotado. Res
pondeu que sim. Disse também que estava com medo, mas
não sabia do quê. Abracei-o e oramos por algum tempo. Fa
lei com ele sobre sua identidade em Cristo e sobre seu rela
cionamento com o Pai celeste. Disse-lhe que, em Cristo, ele
tinha autoridade para resistir ao inimigo. Alguma vez você
já se perguntou se um menino de dez anos estaria interessa
do neste tipo de informação? Bem, Matthew nem piscava...
“Dei com ele os ‘Passos Para Obter Libertação em Cris
to’, da maneira como aprendera na aula. Disse-lhe que ele
poderia resistir a Satanás em casa, em seu quarto. Daquele
momento em diante, Matthew transformou-se. Sua perspec
tiva mudou. A depressão sumiu. Todas as vezes em que pre
cisava resistir ao medo em nome de Jesus, ele resistia e o
medo foi desaparecendo. Creio que Matthew sabe o que sig
nifica ser filho de Deus. Compreende que sua identidade
não depende de seu desempenho pessoal. Ele se sente livre
e é maravilhoso vê-lo aprofundando seu relacionamento com
o Senhor.”
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Tudo em Família
A ssim que interiorizam os nossa identidade em Cristo,
precisam os aplicá-la na prática, em nossos relacionam en
tos. N ossa família é nosso laboratório básico de desenvolvi
m ento pessoal. É exatam ente dessa m aneira que as Escritu
ras colocam a questão. Primeiro tem os de estabelecer nossa
identidade em Cristo e depois procurar vivê-la em nosso lar.
O bservem os a ordem progressiva apresentada em Colossen-
ses 3.10-25.
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A Sedução dos Nossos Filhos
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Figura 7b: O desenvolvimento da identidade física e espiritual
Identidade
Idade
A Sedução dos Nossos Filhos
“Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povco
de propriedade exclusiva de Deus, afim de proclamardes as virtudess
128
Você Sabe Mesmo Quem é?
daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; vós,
sim, que, antes, não éreis povo, mas, agora, sois povo de Deus, que
não tínheis alcançado misericórdia, mas, agora, alcançastes miseri
córdia." (1 Pe 2.9,10.)
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Capítulo Oito
Vários Estilos de
Criação de Filhos
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Diversos Estilos de Criação de Filhos
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A Sedução dos Nossos Filhos
Q ue T ip o de P a i é Você?
N ão tenho dúvida de que o pai do filme Sociedade dos Poe
tas Mortos am ava o filho e desejava o m èlhor para ele. E se
disséssem os aos pais de Jill que não amavam a filha, eles
rejeitariam tal acusação. A m aioria dos pais crentes faria
som ente o que é certo, se soubesse o que é mais correto.
Mas com o age um bom pai? Com o deve agir um pai para
m inim izar as oportunidades de sedução satânica em sua fa
mília? Devemos ten tar controlar nossos filhos? Amá-los é o
m esm o que controlá-los? C ontrolá-los é o m esm o que
discipliná-los?
A nos atrás, alguém realizou um a pesquisa para determ i
n ar a correlação entre o tipo de criação que as crianças rece
bem e os resultados obtidos em cada u m .1 O estudo solici
to u respostas de centenas de alunos do ensino m édio em
todo o país. As perguntas tinham como objetivo revelar que
tipo de atitude paterna dava os seguintes resultados:
132
Diversos Estilos de Criação de Filhos
133
A Sedução dos Nossos Filhos
M uito A poio
Pais Pais
Perm issivos Responsáveis
Pouco M u ito
Controle Controle
Pais Pais
Negligentes A utoritários
Pouco A poio
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Diversos Estilos de Criação de Filhos
M u ito A poio
Pais Pais
Perm issivos Responsáveis
AEE 2 AEE 1
RA 2 RA 1
ARP 2 ARP 1
RCS 2 RCS 3
Pouco M u ito
C ontrole Controle
AEE 4 AEE 3
RA 3 RA 4
ARP 3 ARP 4
RCS 1 RCS 1
Pais Pais
Negligentes A utoritários
Pouco A poio
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A Sedução dos Nossos Filhos
Sou am ada?
Sim Sim
o..
O O
o
3
<Z>
M im ad a a
o
cr1 i-í
n>
o
<u
O
►n
P sico p ata
o
N ão N ão
Sou am ada?
136
Diversos Estilos de Criação de Filhos
A Necessidade de Controlar
Em m uitos casos, a necessidade de controlar os filhos se
baseia nu m a falsa percepção de que nosso senso de identi
dade e de valor depende do com portam ento de nossos fi
lhos. Pais, exam inem essa questão cuidadosam ente. Se seu
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A Sedução dos Nossos Filhos
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Diversos Estilos de Criação de Filhos
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A Sedução dos Nossos Filhos
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Diversos Estilos de Criação de Filhos
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A Sedução dos Nossos Filhos
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Diversos Estilos de Criação de Filhos
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A Sedução dos Nossos Filhos
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Diversos Estilos de Criação dê Filhos
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A Sedução dos Nossos Filhos
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Diversos Estilos de Criação de Filhos
147
A Sedução dos Nossos Filhos
“Se tivesse sido m ais firme com ela, isso não teria acon
tecido”, acusa u m deles.
“Estam os passando por isso porque você não deu o exem
plo, fazendo um culto dom éstico diariam ente”, responde o
outro.
Ou, caso tenham feito o culto dom éstico diariam ente:
“Isso está acontecendo porque você'sim plesm ente lê a
Bíblia para eles, m as não se com unica!”
“Se passasse mais tem po em casa, teria m ais chances de
conversar com eles!”
Talvez exista um pouco de verdade em cada um a das acu
sações citadas acima. Contudo não adianta ficar repisando o
que já passou. Culpar um ao outro só irá piorar o problema.
Os dois precisam se unir para superar a crise. Ficar acusando
e rebaixando o cônjuge é um a prática inspirada pelo diabo.
4. Aceitar o fato que talvez não nos seja possível controlar nosso
filho quando ele não está mais em nossa companhia. Q uando um
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Diversos Estilos de Criação de Filhos
149
A Sedução dos Nossos Filhos
onze anos sem que tivesse notícias do filho. Até que u n dia
ele lhe telefonou dizendo que tin h a u m presente do Dií das
Mães para ela. Havia reconsagrado a vida ao Senhor!
D eus está no com ando de tudo. Q uando oramos, estamos
lhe dando autorização para fazer na vida de nossos filhos
aquilo que som ente ele é capaz. E quando oram os, ele pode
m udar nossa atitude como pais, para que possam os :riar
nossos filhos nos padrões divinos.
150
Capítulo Doue
Nosso pilho Tem
Liberdade de
Abrir-se Conosco
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A Sedução dos Nossos Filhos
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Nosso Filho Tem Liberdade de Abrir-se Conosco?
“Rem e com mais força! Por que é que você foi andar de
barco? Q ue tolice! Eu avisei que seria perigoso! Será que
não viu as placas sinalizando perigo?”
O tranqüilizador m antém -se um pouco m ais próxim o da
situação e diz:
“Você é um bom m enino. Eu e sua m ãe o am am os. As
estatísticas provam que duas entre três pessoas que despen
cam cachoeira abaixo sobrevivem. Boa sorte!”
O compreensivo en tra na água e fala:
“Cuidado, a correnteza está m uito forte nesse ponto. A
coisa está feia. Espera aí que vou buscar socorro!”
O pai autêntico é aquele que en tra no barco com o filho e
põe-se a rem ar com determ inação em direção à margem .
Com preensivo
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A Sedução dos Nossos Filhos
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Nosso Filho Tem Liberdade de Abrir-se Conosco?
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A Sedução dos Nossos Filhos
156
Nosso Filho Tem Liberdade de Abrir-se Conosco?
“Eu te amo”
Existem quatro conceitos que exercitam os em nossa co
municação com os filhos: autoridade, subm issão, aprovação
e aceitação. G eralm ente nós os aplicam os da seguinte m a
neira:
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A Sedução dos Nossos Filhos
158
Nosso Filho Tem Liberdade de Abrir-se Conosco?
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A Sedução dos Nossos Filhos
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Nosso Filho Tem Liberdade de Abrir-se Conosco?
"Confio em Você. ”
A m aioria dos pais não se dá conta da falta de confiança
de seus filhos, porque tam bém não confiam neles.
“Com o posso confiar em m eu filho?" perguntam . “Ele
não cum pre o que diz!”
A verdade é que não tem os o u tra escolha. Temos que con
fiar neles. N ão podem os segui-los pelo resto da vida. Se qui
serm os ajudá-los a crescer, desenvolver-se e andar em liber
dade, precisam os com unicar-lhes nossa confiança neles.
Q uando eu estava com quatorze anos, m inha família se
m udou de M innesota, onde eu havia nascido, para o Arizona.
C ontudo eu não conseguia m e adaptar à nossa nova casa.
A ssim que com pletei quinze anos, m eus pais perm itiram
que eu viajasse de ônibus para M innesota, nas férias de ve
rão, onde trabalharia num a fazenda. N o ano seguinte, fiz a
m esm a viagem, m as dessa vez de carro e sozinho (um velho
S tudebaker). (Pergunto-m e quantos pais hoje deixariam um
filho de dezesseis anos fazer o m esm o.) A família com quem
m e hospedara perguntou-m e se gostaria de continuar m o
rando com eles para com pletar os estudos em M innesota.
Para m inha felicidade, m eus pais concordaram.
Pouco tem po depois, vi um a carta que m inha m ãe rem e
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A Sedução dos Nossos Filhos
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Nosso Filho Tem Liberdade de Abrir-se Conosco?
163
A Sedução dos Nossos Filhos
“Eu o Respeito. ”
D em onstram os confiança em nossos filhos respeitando -
os. Eles são pequenos adultos, criados à im agem de Deus.
Devemos ter para com eles o m esm o respeito que dem ons
traríam os a um adulto.
U m am igo m eu que participou de u m a série de conferên
cias sobre a criação de filhos, decidiu perguntar ao filho como
poderia dem onstrar-lhe respeito. O filho escreveu num a fo
lha de papel alguns pedidos bem sim ples que constituem
um conselho excelente para qualquer pai.
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Nosso Filho Tem Liberdade de Abrir-se Conosco?
Dá grande valor
ao relacionam ento
M anipula
Retrai-se Procura vencer
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A Sedução dos Nossos Filhos
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Nosso Filho Tem Liberdade de Abrií-se Conosco?
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A Sedução dos Nossos Filhos
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Capítulo Dez
Preparando Nosso
Filho Para Uma
Vida de Liberdade
Temos apenas um a chance de criar nossos filhos, e q u e
rem os realizar um bom trabalho. Sabem os que disciplinar
faz parte da criação, m as que m étodos devem os em pregar
para isso? O m esm o que nossos pais? A quele de que nosso
p asto r gosta? O u m esm o aquele outro que estudam os no
curso para formação de pais? O u ainda o elaborado p o r um
escritor evangélico que apreciamos?
A questão da disciplina dos filhos é m uito complexa. Para
ilustrar isso vam os fazer u m pequeno teste. Faça um x m ar
cando aquelas que julga certas e as que considera erradas.
C e rto E rra d o
_____ ______ 1. A m elhor m aneira de agir com a “pirra
ça” de um a criança é ignorá-la.
_____ ______ 2. Ao estabelecerem regras, se a opinião
da criança for m elhor que a dos pais, os
pais devem ceder.
_____ ______ 3. O ensino bíblico pára disciplinar a crian
ça é usar a vara; por esse m étodo todas
m elhoram .
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A Sedução dos Nossos Filhos
170
Preparando Nosso Filho Para Uma Vida de Liberdade
O que é Disciplina?
Agora queremos apresentar alguns princípios básicos da
disciplina, que poderão ajudar os pais a desenvolver e im
plementar sua própria forma de agir. Antes de analisarmos
métodos específicos, porém, será bom entender exatamente
o que é disciplina.
171
A Sedução dos Nossos Filhos
produz fruto pacífico aos que têm sido por ela exercitado,
fruto de justiça.” (12.11.)
Ao corrigir nossos filhos não estam os visando ao que f;-
zem; m as discipulando-os para que não errem novamentt.
A disciplina tem com o objetivo levá-los a m udar as decisõ(s
futuras. A disciplina é prova de nosso amor, não um a pe-
m issão para nos “desforrar”.
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Preparando Nosso Filho Para Uma Vida de Liberdade
Regras Básicas
Antes de disciplinar, precisamos ensinar. Seria incorreto dis
ciplinar nossos filhos por ter feito algo que eles não sabiam ser
errado. Por isso, precisam os estabelecer norm as definidas e
com unicá-las a eles. C ontudo para que elas sejam eficazes,
precisam ser razoáveis, definíveis e aplicáveis. C onsidere
m os cada um a dessas características separadam ente.
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A Sedução dos Nossos Filhos
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Preparando Nosso Filho Para Uma Vida de Liberdade
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A Sedução dos Nossos Pilhos
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Preparando Nosso Filho Para Uma Vida de Liberdade
E spiritu al
Social Físico
M ental
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A Sedução dos Nossos Filhos
“Q uerida, Jesus quer que você seja como ele e que cresça
espiritual, física, social e m entalm ente. No m om ento, você
se sente um pouco enjaulada, como neste desenho. Tenho
certeza de que quer a liberdade de ser como Deus deseja que
seja, e eu e sua mãe querem os o mesmo para sua vida.
"Olhe para estas quatro áreas de desenvolvimento. Espi
ritualm ente, D eus deseja que tenha um relacionam ento di
nâm ico com ele e que vá se tornando mais sem elhante a ele.
Para isso, precisa estudar a Palavra de Deus, precisa apren
der a orar e a cam inhar pela fé no poder do Espírito Santo.
Deve cultivar seu relacionam ento com Deus como faz com
qualquer outro relacionam ento. Todas as noites, eu e sua
m ãe oram os por você e a beijam os antes de dormir. Nós a
levamos à escola dominical, m andam os para acam pam entos
evangélicos e a incentivam os para que leia a Bíblia. Chegará
um dia, porém , que não faremos mais nada disso. Você en
trará para a faculdade ou irá procurar um em prego e terá
que fazer tudo isso sozinha.
“N o plano físico, nós cuidam os para que ten h a roupas
lim pas e em bom estado, para que tome banho, escove os
dentes e com a alim entos nutritivos. Compramos o de que
precisa e a incentivam os a praticar esportes e cuidar de sua
saúde. Esperamos que aprenda esses princípios e se saia ainda
m elhor quando não estiver m ais m orando conosco.
“No plano social, nós a levamos a diversos lugares e in
centivam os a presença de suas amigas em nossa casa. Tenta
m os ensiná-la a se relacionar bem com todo m undo e a solu
cionar seus problem as. As vezes tem os que interferir quan
do você e seu irm ão se desentendem . Chegará o dia, porém,
em que não faremos m ais isso. Então, nosso desejo é que
você aprenda a se relacionar bem com os outros, e que ar
ranje amigos que a ajudem em sua vida com Deus.
“No aspecto m ental, você está se saindo bem na escola.
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Preparando Nosso Filho Para Uma Vida de Liberdade
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\ '■
A Sedução dos Nossos Filhos
1. Comunicação
Q ualquer m étodo disciplinar deve começar com um a con
versa. C om uniquem os claram ente nossas expectativas aos
filhos e as conseqüências da desobediência. Peçamos a eles
que repitam o que acabamos de dizer para verificarmos se
eles entenderam corretam ente. A seguir, vam os perm itir que
façam perguntas ou com entários.
Algyns pais^ainda não..entçi^rayrn que: um ajronfjtm ta-
ção verbal depois da desobediência é u m a arm a disciplinar
poderosa. M uitas crianças preferem apanhar a ouvir um “ser
m ão”. Até o silêncio dos pais "fala” mais que mil palavras.
180
Preparando Nosso Filho Para Uma Vida de Liberdade
181
A Sedução dos Nossós Filhos
2. Conseqüências Naturais
Algumas crianças aprendem bem a lição quando são fr-
çadas a sofrer as conseqüências naturais de sua desobedih-
cia. Se nòsso filho, p o r exemplo, se atrasa ao aprontarse
para a escola e perde o ônibus, talvez seja m elhor deixar qie
ele vá a pé, em vez de levá-lo de carro. Se ele se dem ora pra
concluir um trabalho de escola, m esm o quando o incentia-
m os a fazê-lo, será m elhor deixar que ele tire n o ta baixa <m
vez de assum irm os o controle e term inar a pesquisa em u-
gar dele. Em m uitas crianças, o desprazer de sofrer as c<n-
seqüências naturais é suficiente para prom over um a mudaiça
de com portam ento. As crianças que têm vontade própria
forte são as que m ais se beneficiam com esse m étodo d id -
plinar. M uitas vezes só aprendem da m aneira m ais difíci.
Sejamos sábios na aplicação dele. Algumas conseqüências
naturais podem ser dem asiadam ente pesadas. Seria insen
sato, por exem plo, fazer a criança ir a pé para a escola s; o
cam inho for perigoso ou se o tem po estiver ruim . Ne;se
caso, vam os escolher outro m étodo para disciplina.
3. Conseqüências Lógicas
Elaborem os um a conseqüência negativa que esteja vin
culada de m aneira lógica à desobediência de nosso filhe. A
conseqüência lógica é m uito eficaz porque ensina as crian
ças a serem responsáveis. Se nosso filho derram a o leite por
não estar prestando atenção, por exemplo, a conseqüência
lógica seria fazê-lo lim par a bagunça. Se estava brincando no
quintal e dem orou-se para ir ao banheiro quando precisava
ir, talvez seja recom endável fazerm os com que ele lave, se
que, dobre e guarde as roupas que sujou.
A pelar para as conseqüências lógicas ajuda a evitar as
“quedas de braço” entre pais e filhos. Além disso, reduz a
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Preparando Nosso Filho Para Uma Vida de Liberdade
4 . Reforçar o Ensino
Reforçar o ensino é recom pensar os filhos sem pre que
n o tarm os que estão fazendo algo certo. N ão raro nossos
filhos só recebem nossa atenção quando fazem algo erra
do. Então, quando os recom pensam os p o r um bom com
portam ento, aum entam os as chances de eles repetirem a
conduta. :■
O reforço m ais com um para um bom com portam ento é
o elogio: “M uito bem !”, ou “M uito obrigado p o r sua aju
da!”, ou ainda: “E stou tão feliz p o r te r lim pado a bagunça,
sem que eu tivesse que m andar!” Toda criança precisa d es
se tipo de afirmação, m as a que tem sede de atenção é quem
m ais precisa de elogios. U m com portam ento errado m u i
tas vezes é apenas um a form a desesperada de cham ar aten
ção. A recom pensa pode tam bém ser m aterial ou m o n etá
ria, m as o im p o rtan te é que dem os algum tipo de recom
pensa.
5 . Extinção
Em alguns casos, os pais podem elim inar um m al com
portam ento de um filho sim plesm ente ignorando-o. Se a
criança está fazendo pirraça, às vezes é m elhor deixá-la con
tinuar, até que perceba que não vai conseguir nada. A ssim o
pai estará com unicando à criança o seguinte:
183'
A Sedução dos Nossos Filhos
6. Correção Física
A correção física é bíblica, m as não é necessariamente o
m elhor m étodo disciplinar para todas as crianças. Apanhar
é um reforço negativo. A criança aprende que o m au com
portam ento traz conseqüências dolorosas e p o r isso decide
não repeti-lo, para evitar dor. É como usar u m a cerca elétri
ca para m anter o gado dentro dos lim ites do pasto. O animal
aprende que ten tar escapar é doloroso, em bora a dor não
cause nenhum dano perm anente.
Q uem aplica correção física nos filhos, na m edida do pos
sível, deve evitar usar as mãos. Usem os as mãos apenas como
instrum ento de amor. Ao bater será bom usar algo que p ro
voque dor, m as que não m achuque. Além disso, jam ais de
vem os corrigir um filho quando estiverm os irados. N osso
objetivo é aplicar dor física com amor, para que ele não repi
ta o com portam ento negativo.
184
Preparando Nosso Filho Para Uma Vida de Liberdade
“Um dia desses você gritará: ‘Por que vocês não crescem
e param de agir como crianças?’ E isso acontecerá. Ou talvez
você diga: 'Vão lá para fora e arranjem alguma coisa para
fazer, e não batam a porta! ’ E não baterão.
“Arrumará o quarto de seu filho com esmero. Jogará fora
os adesivos, esticará os lençóis não deixando nem uma
dobrinha, pendurará as roupas nos cabides, organizará as .
prateleiras e todos os brinquedos. Em seguida dirá: ‘Agora
quero que este quarto fique arrumadinho assim.’ E ele fica
rá.
“Preparará um jantar perfeito, com uma salada onde nin
guém ‘beliscou’, e um bolo sem marcas de dedo na cobertu
ra, e dirá: ‘Finalmente, consegui preparar uma refeição dig
na de um rei!’ Mas comerá sozinha.
“Dirá: ‘Quero poder conversar ao telefone sem interrup
ções contínuas. Sem ninguém pulando ao meu redor. Sem
caretas. Sem equipes de demolição. Silêncio. Está ouvindo?’
E isso acontecerá.
“Suas toalhas de mesa não mais terão manchas de molho
de tomate. Não terá que cobrir o sofá e a poltrona com pa
nos, para protegê-los de traseiros molhados ou pés sujos.
Não terá que colocar o portãozinho no quarto do neném.
Não encontrará caminhões nem bonecas debaixo do sofá.
Não terá mais o ‘chiqueirinho’ dificultando o arranjo da sala.
“Não passará mais noites em claro, ao lado de um filho
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A Sedução dos Nossos Filhos
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Terceira Parte
A Criança Segura
Capítulo Onze
Protegendo Nossos
Filhos das Trevas
Sean Sellers, o jovem condenado por haver assassinado
os pais, influenciado por seu envolvimento com o satanismo,
fez um a declaração m arcante sobre sua participação no ocul
tism o. A firm ou que se tivesse tido um relacionam ento ínti
m o com sua família, talvez não tivesse se interessado pelo
satanism o. Em bora Sellers não seja um a autoridade n a edu
cação de filhos, nem um estudioso de assuntos familiares,
ele ensina algo que devemos considerar para proteger nos
sos filhos das influências da Nova Era, do satanism o e do
ocultism o. U m dos principais m eios de evitar que nossos
filhos recebam esse dom ínio m aligno é proporcionar-lhes o
calor e a luz de um bom relacionam ento familiar baseado
em C risto. G ostaríam os de sugerir sete m aneiras específicas
de estabelecer esse tipo de relacionam ento.
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Protegendo Nossos Filhos das Trevas
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Protegendo Nossos Filhos das Trevas
Todo ser hum ano precisa saber que é aceito e amado, p rin
cipalm ente a criança. O am or que transm itim os a nosso fi
lho deve ser incondicional. C ontinuam ente tem os que lhes
passar a seguinte mensagem:
“Eu o am o independentem ente do que você fizer.”
A ssim é a natureza do am or ágape: é paciente, bondoso,
carinhoso, não arde em ciúmes, não se irrita facilmente, não
se ensoberbece, etc. (1 Co 13.4-8). Precisamos com unicar a
nossos filhos que nosso am or por eles é sem pre constante,
q uer eles ganhem nota 10 no boletim , ou sejam reprovados;
q uer eles m arquem gols ou errem nas finalizações. Eles p re
cisam entender que os am am os tan to quando os disciplina
m os p o r m aus com portam entos, com o quando os recom
pensam os pelos atos bons.
A m aioria dos filhos vê um a expressão clara do am or pa
ternal no tem po passado na com panhia deles. Um dos m e
lhores m eios de m anterm os u m am biente de am or e carinho
em casa é dedicar um período exclusivo a um filho, para
fazerm os algo construtivo. Podemos fazer cam inhadas ju n
tos, ir ao parque e brincar nos balanços, ou jogar basquete
com ele. O utra atividade valiosa é sim plesm ente passar al
gum tem po batendo papo. O im portante não é o que faze
m os nem quanto gastam os. O que vale m esm o é reservar
m os tem po para ele, para conversarm os, trabalharm os ou
nos divertirm os. O tem po que passam os ju ntos com unica
amor.
O perdão é outro elem ento im portante do am or incondi
cional. As crianças precisam receber correção p o r aquilo que
fazem de errado, m as tam bém precisam saber que lhes per
doam os as ofensas. Perdoar nem sem pre é fácil, m as é um
m andam ento das Escrituras (Cl 3.13) :que precisam os obe
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A Sedução dos Nossos Filhos
198
Protegendo Nossos Filhos das Trevas
m edida que eles observarem o valor que ela tem para nós.
Q uantas vezes oram os ju n to com eles durante o dia, sem
contar as refeições e a hora de dorm ir? A presentam os as
necessidades da família perante D eus em oração? Confia
m os os problem as ao Senhor logo que aparecem, ou oram os
apenas quando não nos resta o utra opção? O ram os sem pre
com cada um de nossos filhos? Intercedem os p o r eles? A
im portância que derm os à oração influenciará grandem ente
n a m aneira com o nossos filhos a verão.
Tempos atrás, fizemos um a longa viagem de carro. Q uan
do passávam os por um trecho erm o da estrada, o carro pa
rou de funcionar e tivem os de em purrá-lo para o acosta
m ento. D epois de esgotar todos os m eus conhecim entos de
mecânica, adm iti que precisávamos de ajuda. Achei que não
seria sensato deixar m inha esposa e filhos sozinhos para ir
procurar um telefone; p o r isso, decidimos perm anecer ju n
to s e esperar que alguém parasse para nos socorrer. C ontu
do os poucos carros que passaram p o r nós sim plesm ente
não pararam .
Depois de esperar quase um a hora, finalm ente voltei-m e
para Tony e Kati e pedi-lhes que orassem . Eles oraram:
“Papai do Céu, m ande alguém para ajudar nosso carro."
Fizeram u m a oração curta, sim ples e precisa. E em m e
nos de cinco m inutos, D eus respondeu a ela. Um policial,
que passava pela estrada, parou para nos auxiliar.
Tony e Kati nunca m ais se esqueceram daquela experiên
cia, e aprenderam que Deus ouve e atende às nossas ora
ções. N ão há nada com o um a oração respondida na família
para m otivar-nos a orar.
Uma das maneiras de m anter essa motivação é orar diaria
m ente em família. E sem pre que orarm os por algum pedido,
é bom tom ar n o ta dele, indicando a data. A ssim que D eus
responder a essa petição, vamos m arcar a nova data e louvá-
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A Sedução dos Nossos Filhos
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Capítulo Doze
201
A Sedução dos Nossos Filhos
fosse possível e deixar com D eus aquilo que som ente ele
poderia realizar.
Como vimos nos capítulos anteriores, Deus nos deu vários
recursos no sentido de proteger e garantir a liberdade de
nossos filhos ante a sedução satânica. E ntretanto não pode
m os fazer tudo sozinhos. A oração é o principal m eio que
dispom os para reconhecer que dependem os de D eus e que
ele terá de fazer aquilo que nos é impossível. N este capítulo
analisarem os várias m aneiras práticas de colocar nossos fi
lhos diante de Deus em oração.
O leitor notará que a m aioria das orações sugeridas nãc
se com põe de duas ou três frases simples. N ossa responsa
bilidade de orar pelos filhos não pode ser reduzida a uma
oraçãozinha rápida. A proteção e a liberdade deles são por
dem ais im portantes para serem tratadas dessa m aneira. Te
m os de orar específica e m inuciosam ente, como m ostram os
nos exem plos apresentados.
202
Como Orar por Nossos Filhos
dessas preciosas vidas hum anas que D eus nos perm ite colo
car no m undo.
203
Á Sedução dos Nossos Filhos
te, Satanás poderá te n tar exigir a posse dos m esm os. Como
ele é o deus deste m undo, qualquer coisa ou ser deixado
de lado, desprotegido e sem dono, potencialm ente acha-se
sujeito a ele. A lgum as pessoas praticam a consagração e /
ou batism o dos filhos apenas com o u m a form a de exibi-
los. Para elas, esse ato não possui n en h u m significado es
piritual. Satanás, porém , tem p retensões de grande impac
to espiritual em relação a nossos filhos. E os planos dele
certam ente são contrários aos que tem os para eles. A con
sagração pública de nossos filhos a D eus é u m a das formas
prim ordiais de protegê-los contra as destrutivas pretensões
de Satanás.
E im portante que façamos u m a oração sem elhante à que
apresentam os a seguir para consagrar os filhos ao Senhor:
204
Como Orar por Nossos Filhos
"E esta ê a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos
alguma cousa segundo a sua vontade, ele nos ouve. E, se sabemos
que ele nos ouve quanto ao que lhe pedimos, estamos certos de que
obtemos os pedidos que lhe temos feito. Se alguém vir a seu irmão
cometer pecado não para morte, pedirá, e Deus lhe dará vida, aos
que não pecam para morte. Há pecado para morte, e por esse não
digo que rogue." (1 Jo 5.14-16.)
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A Oração de Proteção
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Como Encontrar a
Libertação em Cristo
U m m enino de cinco anos cham ado D anny agrediu e
m achucou várias crianças na escola, e foi m andado para a
sala do diretor. Havia um a sem ana que o garoto se m ostrava
agressivo e inquieto na sala de aula. Sua professora disse:
"Não consigo entender essa m udança. Ele nunca se com
p ortou assim antes.”
N ão m uito tem po antes, a m ãe do garoto, que tam bém
lecionava nessa escola, ficara a par das realidades do m undo
espiritual. Ela foi à sala do diretor conversar com o filho, e
perguntou-lhe se ele amava a Jesus. Danny tapou os ouvidos
e gritou:
“O deio Jesus!”
A seguir agarrou o braço da m ãe e soltou um a gargalhada
sinistra.
A m ãe de D anny decidiu levá-lo para te r u m a entrevista
com Ellen, um a voluntária treinada, que trab alh a p ara o
m inistério Freedom in Christ (Liberdade em C risto). Eles se
sentaram e Ellen perguntou-lhe:
- Escuta vozes falando com você?
O garoto pareceu aliviado ao perceber que ali estava al
guém que o entenderia.
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Como Encontrar a Libertação em Cristo
A Verdade os Libertará
U m a criança pode experim entar libertação em Cristo, de
form a quieta e tranqüila, pelo processo que denom inam os
"encontro com a verdade”. Há ainda o u tra m aneira de lidar
m os com os problem as espirituais, que cham am os de “con
fronto de forças”. E o caso em que um terceiro (pastor, con
selheiro, pai ou amigo) enfrenta diretam ente o dem ônio.
Os defensores do “confronto de forças” baseiam -se na te o
ria de que “em se expulsando o dem ônio, acaba-se o proble
m a da pessoa”. C ontudo um confronto de forças pode ser
superficial e até m esm o prejudicial, pois existe a tendência
de culpar Satanás por todos os problem as e depender-se do
“exorcista” para resolvê-los, em vez de ajudarm os a criança
a assum ir responsabilidade por sua vida.
Jesus disse que a verdade nos liberta ( Jo 8.32). Em um
encontro com a verdade, ignoram os o dem ônio e levamos
aquele que tem o problem a a solucioná-lo diretam ente. Os
críticos deste m étodo ressaltam que não foi esse o exem plo
dem onstrado p or Cristo nos evangelhos, e nem é ele aplica
do pela m aioria dos m inistérios que se especializam na ex
pulsão de dem ônios. O argum ento é válido, já que som ente
nos evangelhos e no livro de Atos é que encontram os rela
to s históricos dessa natureza. E com o as epístolas não con
têm instruções sobre tais situações, alguns chegam até a
questionar se a igreja deveria envolver-se na libertação de
influências dem oníacas. H á quem afirme inclusive que os
ataques dem oníacos não provocam problem as espirituais,
apenas psicológicos.
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Renuncio a qualquer guia ou pai Anuncio que Deus é meu Pai ce
espiritual enviados a mim por leste e que o Espírito Santo é
satanistas. meu guia.
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Apêndices
Glossário de Termos Nova Era
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Apêndices
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NOTAS
Capítulo 1
1. C.S. Lewis. Christian Reflections (Meditações cristãs). William
B. Eerdman’s Publishing Company, 1967, p. 33.
2. Los Angeles Times. Junho, 1989, parte V, p. 1.
Capítulo 3
1. Walter Martin. The N ew A ge C ult (A seita da Nova Era).
Bethany House Publishers, 1989, p. 7.
2. James Patterson e Peter Kim. The D ay America Told the Truth
(O dia em que a América falou a verdade). Prentice Hall Press,
1991, p. 204.
3. Russell Chandler. Understanding the N ew A ge (Entendendo a
Nova Era). Word Publishing, 1988, pp. 20-21.
4. Nina Easton. “Shirley MacLaine’s Mysticism for the Masses”
(O misticismo de massas de Shirley MacLaine). Los Angeles Times
Magazine. 6 de setembro de 1987, p. 8.
5. Chandler. Understanding the N ew Age. P. 23.
6. Howard E. Goldfluss. “Courtroom Psychics” (Médiuns de
tribunal). Omni. Julho de 1987, p. 12.
7. Martin. The N ew A ge Cult. P. 21.
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Capítulo 4
1. “A Generation that Failed" (Uma geração que fracassou).
Presidential Youth Issues Forum, UCLA. Junho de 1988.
2. Johanna Michaelsen. Like Lambs to the Slaughter (Como cor
deiros para o matadouro). Harvest House Publishers, 1989, p. 43.
3. Daniel Druckman e John A. Swets, EnhancingHuman Performance
(Swets, melhorando o desempenho humano). National Academy
Press, Washington, DC., 1988, p. 3.
4. Martin. The N ew A ge Cult. P. 63.
5. Jack Canfield. “The Inner Classroom: Teaching with Guided
Imagery” (Por dentro da sala de aula: a didática da fantasia orien
tada). (1981).
6. Lori Ann Pardau and Timothy A. Bittle. “What is Johnny
Being Taught?’’ (O que estão ensinando ao Johnny?) C itizen M aga
zine. Focus on the Family, janeiro de 1990, p.4.
7. Barbara Clark. Growing up Gifted: Developing the Potential o f
Children a t Home and a t School (Crescendo bem dotado: desenvolven
do o potencial das crianças em casa e na escola). Merrill Publishing
Co. 1983, pp. 592,93.
8. Mel e Norma Gabler. W hat A re They Teaching Our Children? (O
que estão ensinando aos nossos filhos?) Victor Books, 1985, p. 22.
9. Paul Vitz. Censorship-.Evidence ofB ias in Our Children’s Textbooks
(Censura: evidência de preconceitos nos livros didáticos de nossos
filhos). Servant, 1986, p. 1.
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Notas
Capítulo 5
1. Citizen Magazine. Focus on the Family. Outubro de 1989, p. 6.
2. People. 1.° de dezembro de 1986, p. 157.
3. Geoffrey Smith. “Dungeons and Dollars” (Cavernas e dóla
res). Forbes Magazine. 15 de setembro de 1980, p. 139.
4. Greg Johnson. “Breaking out of Satanism” (O desenvolvi
mento do satanismo). Breakaway. Maio de 1990, p. 18.
5. Edmond Gruss. The Ouija Board (Tabuleiro de ouija). Moody
Press, 1986, pp. 7,8.
6. USA Today. 30 de novembro de 1988, p. 3A.
7. Bob Larson. Satanism. Thomas Nelson Publishers, 1989 p.
66.
8. Stephen Arterburn e Jim Burns. Drug-proof Your Kids (Torne
seus filhos à prova de drogas). Focus on the Family Publishing,
1989, p. 23.
9. “Alcohol Use and Abuse in America” (Uso e abuso do álcool
nos EUA). The Gallup Report, n.° 265, outubro de 1987, p. 3.
10. Los Angeles Times. 19 de outubro de 1988, p. 21.
11. Rising to the Challenge (Encarando os desafios). Video. Parents’
Music Resource Center.
12. James Dobson e Gary Bauer. Children at Risk (Crianças em
perigo). Word Publishing, 1990, p. 65.
13. Michaelsen. Like Lambs to the Slaughter. P. 267.
14. Tamarajones. “Experts Debate Influence of Violent Music on
Youths” (Os técnicos discutem sobre a influência da música violen
ta nos jovens). Los Angeles Times. 19 de outubro de 1988, p. 24.
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A Sedução dos Nossos Filhos
Capítulo 8
1. D.L. Thomas e A. J. Weigert. “Socialization and Adolescent
Conformity to Significant Others: A Cross-National Analysis” (A
socialização e a identificação do adolescente com os importantes -
uma análise de âmbito nacional). American Sociological Review. Vol.
36, outubro de 1971, adaptado das páginas 835 a 847.
Capítulo 9
1. Lawrence O. Richards. Youth Ministry. Zondervan,1972,
pp.139-45.
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Í4
Alerta aos pais: seus filhos
correm perigo!
Cuidado! Satanás está atacando as famílias e
tem usado artilharia pesada contra as crianças.
Desenhos, filmes, livros, músicas, video games e
até alguns currículos escolares estão carregados
de mensagens muito bem elaboradas pelo inimi
go para tomar conta da mente e do coração de
nossas crianças.
SEBO CENTRAL
Editora t t 7Betânia
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