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PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

Professor PDE - 2016

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

O gênero jornalístico notícia de rádio na sala de aula: uma integração da


linguagem oral com outras linguagens
Autora Gislaine Aparecida Moda

Disciplina/Área Língua Portuguesa

Escola de implementação do Projeto Colégio Estadual do Campo Dr. Antônio Pereira Lima

Município da escola Santa Mariana

Núcleo Regional de Educação Cornélio Procópio

Professor Orientador Dra. Letícia Jovelina Storto

Instituição de Ensino Superior UENP – Campus de Cornélio Procópio

Relação Interdisciplinar

Resumo A presente Produção Didático-Pedagógica pretende


proporcionar meios para que o educando desenvolva
habilidades na produção de textos orais por meio de
atividades vinculadas à notícia da mídia jornalística
radiofônica. A escolha do gênero textual notícia jornalística
deu-se em função da proximidade do público-alvo a ser
atendido (9º ano do Ensino Fundamental) com a Rádio
Comunitária Nossa Senhora Medianeira, que está localizada
em Santa Mariana, município ao qual pertence o Colégio
Estadual do Campo Dr. Antônio Pereira Lima, onde
acontecerá a implementação da proposta. De modo geral, os
estudantes não demonstram hábito de leitura e apresentam
dificuldades em expressar-se oralmente. Portanto, a
produção oral torna-se, hoje, um dos maiores desafios da
disciplina de Língua Portuguesa e de outras disciplinas. As
dificuldades de expressão oral, leitura e interpretação
demonstram a necessidade de desenvolvimento de projetos
de incentivo, com diferentes gêneros textuais, que estimulem
as práticas de comunicação e o senso crítico nos alunos.
Assim, espera-se que, ao término deste trabalho, os alunos
passem de uma oralidade espontânea a uma oralidade
planejada intencionalmente e que esteja adequada ao seu
contexto de interação.
Palavras-chave Oralidade. Gênero jornalístico. Notícia.
APRESENTAÇÃO

Um grande desafio encontrado nas escolas está na dificuldade de expressão


oral dos alunos. Esse problema merece atenção assim que diagnosticado, pois
causa dificuldades não só no ensino de Língua Portuguesa, como também em
outras disciplinas e gera preocupação nos professores em desenvolver os
conteúdos propostos, deixa os pais insatisfeitos e os alunos desinteressados.
A ausência de hábito regular de leitura associa dificuldades de interpretar,
criticar e produzir conhecimento. A origem do problema pode estar tanto na
carência de atividades que explorem temas de interesse dos alunos, quanto na
timidez, na falta de vocabulário ou no medo de interagir oralmente, de “errar” e ser
alvo de críticas dos colegas.
Isso exige uma postura da escola em desenvolver ações para motivar
desenvolvimento da expressão oral dos alunos do mesmo modo que é trabalhada a
escrita, suprindo a carência de trabalhos efetivos de oralidade, com materiais de
interesse do aluno que tornem as aulas mais interessantes e chamativas.
Desse modo, a proposta para o desenvolvimento desta Unidade Didática é
trabalhar com o gênero textual de jornalismo radiofônico, porque apresenta
característica de uma linguagem simples, direta e, geralmente, retrata notícias
regionais ou locais. Os textos são produzidos e lidos pelo jornalista locutor, de
modo a aproximar o ouvinte e atender aos anseios da comunidade.
As notícias vinculadas a uma rádio comunitária instalada no município de
Santa Mariana-PR despertam a atenção dos munícipes e particularmente de
muitos alunos. Esse pode ser um meio motivador para a prática da oralidade, uma
vez que se trata de um gênero textual falado.
Assim, entende-se que esse gênero textual pode ser a ferramenta
motivadora para o aluno desenvolver habilidades na produção de textos orais e
adquirir hábitos leitura, a partir da notícia vinculada à mídia jornalística. Pode ser
também o incentivo na produção oral planejada intencionalmente.
A escolha do gênero textual notícia jornalística radiofônica, para o
desenvolvimento das atividades propostas nessa Unidade Didática se deu em
função da proximidade do público-alvo a ser atendido com a Rádio Comunitária
Nossa Senhora Medianeira, localizada em Santa Mariana, município ao qual
pertence o Colégio Estadual do Campo Dr. Antônio Pereira Lima, em que
acontecerá a implementação do projeto. Além disso, o trabalho com diferentes
meios de comunicação jornalística abre um leque de possibilidades para
compreensão discente acerca de diferentes gêneros textuais.
Por conseguinte, usando esse meio de comunicação, a proposta é
desenvolver atividades de leitura, compreensão textual e produção de textos por
meio de notícias vinculadas ao jornalismo de rádio, de acordo com a proposta de
ensino das DCE (PARANÁ, 2008), as quais apontam para a linguagem como uma
necessidade de interação entre os homens; portanto, deve ser ensinada de forma
contextualizada.

TRABALHANDO O GÊNERO NOTÍCIAS DE RÁDIO NA ESCOLA

O rádio é um dos meios de comunicação fácil, praticamente acessível a toda


população e se apresenta como uma ótima ferramenta para desenvolver um
trabalho jornalístico, visto que possui o poder de entreter, envolver e informar. Na
escola, essa mídia se apresenta como uma ferramenta tecnológica pronta para ser
explorada na construção de uma educação que possibilita a troca de informações.
É o meio de comunicação frequente nas regiões carentes de outras
tecnologias de comunicação. Além disso, a clareza verbal dessa mídia contribui
para que pessoas de qualquer nível de educação tenham acesso às mesmas
informações produzidas por outras mídias (MARTINS, 2011).
Os textos verbais veiculados no meio radiofônico são produzidos seguindo
uma proposta de uso de frases curtas, com ordem direta, tendo em vista que sua
recepção envolve, prioritariamente, o sentido da audição: a comunicação entre
produtor e receptor dos textos é via oral e os receptores têm apenas uma chance
de ouvi-los e entendê-los. Entretanto, mesmo que a comunicação seja via oral, os
textos podem ser previamente escritos, seja na íntegra ou em síntese (SILVA,
2009).
Porém, apesar de a mídia radiofônica apresentar-se como ferramenta de
entretenimento e facilitadora da comunicação, sozinha não produz nada. É preciso
formatá-la como um veículo de reprodução e de troca mútua de informação, uma
vez que

A escola defronta-se com o desafio de trazer para seu contexto as


informações presentes nas tecnologias e as próprias ferramentas
tecnológicas, articulando-as com os conhecimentos escolares e
propiciando a interlocução entre os indivíduos (PORTO, 2006, p.44).

Isso mostra que subjacente a uma ferramenta pedagógica de qualidade é


necessário um bom articulador que fundamente as informações trazidas pela
tecnologia, combinando-as com o conhecimento dos alunos, de modo a aproveitar
o máximo para enriquecer, aperfeiçoar e ampliar esses conhecimentos.

Para isso, o caminho mais direto é o engajamento na atividade de


linguagem significativa de natureza midiática (por exemplo, a produção de
gêneros, quadros e programas radiofônicos) para refletir sobre e entender
os meandros desse discurso a partir dos seus bastidores (BALTAR, 2008,
p.566).

Para o autor, a implantação de uma rádio na escola também pode exercer a


função de harmonizar o discurso midiático convencional, construindo pontes para a
compreensão do ambiente discursivo, estabelecendo uma relação interdiscursiva
escola-mídia e contribuindo para que,

Numa situação como essa, a leitura crítica da mídia, como agência


formadora de discursos contemporâneos, e a compreensão das nuanças
desses discursos são imprescindíveis para professores formadores e
estudantes de qualquer nível de formação (BALTAR, 2008, p.566).

Bonini (2003) destaca que, em relação ao ensino de linguagem, a mídia


jornalística ganhou destaque e relevância, ampliando o debate sobre gêneros
discursivos, e se revelou como um dos instrumentos mais apropriados para o
desenvolvimento da metodologia de projetos didáticos de linguagem na escola.
O autor destaca que, em termos do ensino de linguagem, o trabalho com a
notícia de jornal ganhou novos contornos e amplitude de relevância com a
renovação do currículo e das metodologias e pela ampliação do debate sobre
gêneros discursivos.
Moran (2007) aponta para a necessidade do repensar urgente da escola, de
uma mudança da postura sobre os extremos da comunicação midiática, ou seja,
nem ignorá-la totalmente nem imitá-la em sua totalidade. A escola

Pode utilizá-los como motivação do conteúdo de ensino, como ponto de


partida mais dinâmico e interessante diante de um novo assunto a ser
estudado. Podem os Meios apresentar o próprio conteúdo de ensino
(cursos organizados em vídeo, por exemplo), bem como ser, eles próprios,
objeto de análise, de conhecimento (estudo crítico da televisão, do
cinema, do rádio, dos jornais e das revistas). A escola pode combinar as
produções escritas convencionais com as novas produções audiovisuais,
principalmente em vídeo, que capacitam o aluno a se expressar de forma
mais viva e completa. A escola pode preocupar-se não só com os Meios,
mas também com a comunicação como um processo mais amplo e que
envolve a própria comunicação tanto dentro da sala de aula como nas
relações entre direção, professores, alunos e funcionários, procurando
desenvolver processos de comunicação menos autoritários e mais
participativos. (MORAN, 2016, s/p).

Entende-se que é importante um elo entre a escola e essas mídias,


principalmente, quando se trata do gênero notícia jornalística, o qual pode ser
utilizado como ferramenta motivadora na introdução, no fechamento de um
conteúdo curricular ou mesmo como o próprio conteúdo.
Para Dolz e Schnewly (2004), a notícia é um texto de divulgação de um
acontecimento político, social, cultural ou natural. Os textos pertencentes a esse
gênero enquadram-se na ordem do relatar e podem ser agregados a diversas
situações sócio comunicativas do cotidiano. Por se tratar de um gênero jornalístico
que relata fatos reais atualizados, de forma compacta e verdadeira, pode-se
relacioná-lo a temas de interesse aos olhos dos alunos, dando oportunidade para
eles reconhecerem e explorarem as dimensões da notícia num plano global e
associá-la ao conteúdo que o professor deseja transmitir.
Os textos verbais veiculados no meio radiofônico são produzidos seguindo
uma proposta de clareza, usando frases com ordem direta, objetivas, de
naturalidade e que só oferecem uma chance de serem ouvidos (se não forem
gravados, claro). Entretanto, mesmo que a comunicação seja via oral, os textos
podem ser previamente escritos, em sua íntegra ou em síntese (SILVA, 2009), a
fim de facilitar a sua transmissão.
Para dar ênfase à importância dos gêneros orais na escola, Bueno e Costa-
Hübes (2015) destacam experiências positivas fundamentadas na perspectiva do
oral como objeto e ferramenta para compreensão e produção de textos, mais
especificamente com relação à necessidade de um trabalho referente à expressão
oral na escola.
Em sua pesquisa, Hümmelgen (2008) relata a pouca atenção dada pelo livro
didático ao trabalho de oralidade e de gêneros orais, o que afeta diretamente a
formação do estudante como um todo. Essa constatação, compartilhada com
outros autores, como Milanez (1993), alerta para a necessidade de um trabalho
com a linguagem oral e com a oralização, a fim de preparar o aluno para a
comunicação verbal, a troca de ideias, a defesa opiniões, entre outros. Ou seja,
trabalhar a oralidade em sala de aula é estimular um ensino da língua que incentive
o estudante a tomar a palavra publicamente.
A autora defende a ideia de trabalhar a oralidade desvinculada da escrita
para desenvolver as habilidades, pois entende que as atividades de linguagem oral
só surtirão efeitos diante de uma nova postura da escola, no sentido de
reformulação de base no ensino de língua portuguesa. Esse é o modo de valorizar
a fala e a expressão oral, uma vez que “até hoje, o aluno tem sido avaliado só pelo
que escreve e não pelo que fala, fato que tem implícito o imperialismo da escrita”
(MILANEZ, 1993, p. 205).
Do ponto de vista dessa valorização de oralidade, o autoritarismo do
professor deve ser cedido para uma postura que visa à construção de reflexões e
de conhecimentos; e

Deveria levar à mudança de postura no aluno também, porque ao se criar


condições para que ele aprenda a fazer uso dessa modalidade nas
diversas situações comunicativas, o aluno poderia expor suas ideias,
discutir, pesquisar, refletir, concluir, criticar, enfim, produzir seu próprio
conhecimento a respeito da linguagem que deve ser mobilizada nas
diferentes esferas de utilização da língua (GOULART, 2005, p. 67).

Segundo a autora, conceito do “saber falar” também sofreria modificações,


uma vez que passaria a pressupor a habilidade de comunicação dos estudantes. Os
sistemas avaliativos também passariam por mudança, porque envolveriam vários
níveis de análise e agregariam valor ao aspecto comunicativo-interacional nas
produções orais escolares, pois, ao ingressar na escola, o discente traz consigo uma
bagagem comunicativa adquirida no meio social que, com o tempo, é alimentada de
acordo com os estímulos que recebe (GOULART, 2005).
Apesar da ênfase dada pelos documentos oficiais de educação à produção
oral do aluno, da necessidade de interação e da demanda de um trabalho efetivo,
de modo geral, há uma constatação da pouca a atenção dispensada à oralidade no
trabalho escolar, embora todos os caminhos indiquem para a importância desse
instrumento para a comunicação humana.
Assim como nas demais modalidades de ensino, para trabalhar com a
oralidade de forma objetiva é importante que as atividades sejam contextualizadas
aos interesses do aluno, sem fragmentação.
Portanto, na proposta de um trabalho com oralidade, inicialmente é
importante preservar a linguagem informal produzida pelo aluno e a partir de uma
sequência de atividades lúdicas

Levar os alunos de uma oralidade espontânea a uma expressão oral


gestada, ou seja, pensada e planejada intencionalmente. Essa mudança
do rumo que adquire a oralidade pressupõe uma certa ficcionalização, ou
seja, uma elaboração abstrata de situações envolvendo quatro
parâmetros: “enunciador, destinatário, finalidade ou objetivo, lugar social”
(SCHNEUWLY; DOLZ, 2004, p. 144).

Propõem-se, assim, um trabalho do ensino da linguagem oral materna na


escola, por meio de uma nova relação que leve os alunos a desenvolver suas
capacidades linguísticas de oralidade, tendo como ponto de partida a linguagem
escrita culta, sem objetivos didáticos estabelecidos. Nesse caso, o trabalho assume
a dimensão de uma oralidade espontânea a uma expressão oral pensada e
planejada intencionalmente pelos sujeitos em interlocução.
Caderno de Atividades
Introdução
A presente Unidade Didática tem como objetivo desenvolver um
trabalho de valorização da linguagem oral com os alunos 9º ano do
Ensino Fundamental, do Colégio Estadual do Campo Dr. Antônio Pereira
Lima, do município de Santa Mariana, Paraná.
A proposta é mostrar para o público-alvo que, tão importante
quanto a escrita, a oralidade merece ser explorada em sala de aula, uma
vez que é a modalidade básica de uso da língua, mas mesmo assim é
pouco trabalhada em livros didáticos, como bem lembra Hümmelgen
(2008).
Essa constatação motivou o desenvolvimento de um projeto na
disciplina de Língua Portuguesa, vinculado ao gênero notícia jornalística
radiofônica, mediante uma visita às instalações da Rádio Nossa Senhora
Medianeira, localizada na Praça Getúlio Vargas, de Santa Mariana,
Paraná.
A proposta pedagógica será desenvolvida com atividades de
oralidade vinculadas ao gênero textual notícia jornalística radiofônica, de
acordo com as necessidades, interesses e expectativas dos alunos. Isso
exige uma flexibilidade de atividades; assim, poderão ocorrer algumas
mudanças. Pretende-se desenvolver o trabalho em várias oficinas, de
acordo com tempo necessário para cada objetivo proposto.
1ª. Oficina

Para dar início à proposta, é interessante ouvir o que o aluno já


sabe, pois de acordo com o que se propõe nesta unidade
didática, ao iniciar qualquer conteúdo, é importante identificar o
que o estudante conhece do assunto, pois esse pode ser o
caminho para a construção de um novo conhecimento.

Assim, nesta oficina, deve-se verificar o conhecimento prévio


discente. Para tanto, deve-se fazer uma sondagem nos assuntos
que têm sido noticiados em sua cidade ou região. Selecionar
manchetes de jornais locais e prepará-las para serem
distribuídas entre os alunos. Elas podem ser recortadas de
jornais ou digitadas (exemplo no anexo A).

Em sala de aula, entregar as manchetes a eles e pedir-lhes para produzirem


uma notícia de jornal para ser veiculada na rádio da cidade. As notícias devem ser
gravadas com o celular e enviadas via aplicativos de voz, como o WhatsApp. Pedir
aos alunos para prepararem um roteiro para a gravação. Avisá-los de que as
gravações serão ouvidas e de que, no fim, elas serão avaliadas.

Terminada a atividade, discutir com os alunos as dificuldades encontradas


em sua realização, o que acharam do exercício, se gostaram de falar, como se
sentiram ao gravar a notícia e enviar ao docente etc. Para a consulta posterior, as
respostas poderão ser anotadas ou gravadas (lembrar-se de ter autorização para
isso).
Como toda tarefa, pedir aos alunos para ouvirem a rádio local e relatarem
que textos são apresentados, que programas há, que notícias são dadas, observar
o espaço dado ao jornalismo etc.

A primeira oficina tem como objetivos:

 Oferecer oportunidades para os alunos exercerem a prática de uma


atividade do gênero notícia.
 Motivar a criatividade dos alunos para produzir e editar notícias para a
programação da rádio.
 Estimular as habilidades para locução das notícias.
2ª. Oficina

Apresentação e Discussão da Proposta

A segunda oficina será iniciada com a apresentação da proposta de trabalho


para os alunos e o convite para a participação no projeto. Essa será uma
oportunidade de ouvir os argumentos e as opiniões dos participantes sobre a
proposta.
Os alunos serão convidados a, no encontro seguinte, fazerem uma visita às
dependências da Rádio Comunitária Nossa Senhora Medianeira, a fim de
conhecerem a sua estrutura física e tecnológica.
Esta oficina tem como objetivos:

 Apresentar o projeto para os alunos, estimulando-os a uma discussão e a


questionamentos sobre sua aplicabilidade.
 Conhecer os aspectos de funcionamento da rádio Comunitária Nossa
Senhora Medianeira.
 Socializar a experiência vivenciada na visita.
 Estimular os alunos à prática da oralidade, por meio de entrevistas
informais com o pessoal que estava presente na rádio.
 Fomentar a oralidade propiciando estímulos argumentativos sobre a visita à
rádio.

Após a visita à rádio, será feita uma sondagem para saber se o que eles
viram atendeu às suas expectativas, do que gostaram e do que não gostaram,
entre outros. Nesse momento, o professor oportunizará o exercício da oralidade,
por meio da aplicação de um formulário com questões que serão respondidas
oralmente e cujas respostas serão anotadas pelo professor no quadro de giz.
Formulário Sim Não Às vezes
1) Você já conhecia uma Rádio?

2) A rádio comunitária N. S. Medianeira atendeu suas expectativas


quanto à estrutura de trabalho?
3) Você ouve essa rádio?

4) Com que frequência você ouve essa rádio?

5) Você conhece a programação?

Das opções abaixo, o que você costuma ouvir?

a) Músicas
b) Programação social
c) Notícias esportivas
d) Notícias locais
e) Notícias do Brasil e do mundo
f) Programação religiosa
g) Horário político
h) Entrevistas
i) Notas de utilidade pública
j) Transmissão de eventos
k) Outros. Quais?___________________________________________

Caberá ao professor anotar na tabela (desenhada no quadro) o resultado da


coleta, tabular e verificar o percentual de aceitação da grade de programação da
rádio, fomentar discussões sobre as preferências e sugerir que os estudantes
apliquem um mesmo roteiro de perguntas (Apêndice 1), entrevistando pelo menos
cinco pessoas (família, amigos, professores). Esse será o material tema de
discussão para ao encontro posterior.
Para dar maior visibilidade, os dados coletados pelos alunos na pesquisa de
campo e os dados anteriormente coletados em sala serão tabulados e
transformados em gráfico no programa Excel e serão apresentados na próxima
aula.
Na apresentação, reunir os alunos em grupos e distribuir os gráficos com os
resultados para que eles próprios possam comparar, analisar e comentar as
informações. O professor deve estimular comentários com perguntas como:
Vocês concordam com o resultado?
O que as mulheres gostam de ouvir?
Quais as preferências dos homens?
Os jovens ouvem está emissora?
Qual o programa mais ouvido?
Em que hora esse programa é transmitido?

O grupo – alunos e professor – deve comparar os resultados, verificando


aquilo que é semelhante e o que é distinto. Os dados devem ser registrados em
uma tabela desenhada no quadro de giz.
Em equipe os alunos:

 Levantarão os aspectos positivos e negativos observados.


 Elegerão um porta-voz para expor os resultados.
 Escolherão um secretário para anotar as respostas que mais e
menos coincidem.
3ª. Oficina

Fonte: Disponível em: <http://postozero.com/eventos/pecas/abrindo-o-bau-a-mente-e-o-coracao/2013-08-24>. Acesso em:


dez. 2016.

Um pouco da história das mídias de comunicação

Esta oficina tem como tema central o estudo de textos e vídeos em sala de
aula.
Os textos expostos a seguir são para leitura dos alunos e são relativos à
evolução dos meios de comunicação, mais especificamente do rádio. São
abordagens sobre origem do rádio, partindo de um enfoque fictício para o real. A
intenção é mostrar que esse meio de comunicação tão presente ainda pode ser
muito desconhecido por eles, pois se observa que na população mais jovem os
interesses são muito mais para a mídia cibernética do que para a mídia radiofônica.
As atividades serão desenvolvidas com os objetivos de:

 Despertar o interesse dos alunos por meio de relato de história sobre a origem do
rádio.
 Destacar a importância do rádio como meio de comunicação de massa.
 Conhecer alguns aspectos históricos do rádio no Brasil e no mundo.
 Motivar a oralidade dos alunos, incentivando-os a expor ideias e críticas
fundamentadas.
Para ilustrar, pretende-se mostrar vídeos sobre os meios de comunicação e
sobre a história do rádio.

“O rádio existiu muito antes de ser inventado”

Segundo Schafer (2007), o rádio existiu muito antes de ter sido inventado. Ele
existia sempre que havia vozes invisíveis, no vento, no trovão, no sonho. Ao ouvir a
história em retrospecto, verifica-se que o rádio era um sistema de comunicação original
através do qual os deuses falavam com a humanidade. Era o recurso utilizado pelas
vozes que, livres do mundo dos fenômenos, comunicavam seus pensamentos e dese-
jos aos atemorizados mortais.

A voz divina, infinitamente poderosa, precisamente por causa de sua


invisibilidade, é encontrada com frequência nas religiões antigas e no folclore. Mesmo
depois de sua dessacralização, o rádio continuou a ser um veículo imponente.

Lendas contam como os antigos reis da Mesopotâmia e da China podiam


transmitir mensagens lacradas em caixas aos governadores de províncias distantes,
que ao abri-las ouviam os comandos do rei. Ter uma audiência com o rei implicava em
não ousar olhar seu rosto.

Desse modo, a primeira coisa a ser lembrada ao se falar de rádio é que ele é
um veículo temível, porque não se pode ver quem ou o que produz o som: um
excitamento invisível para os nervos. É por isso que o autor o chama de “esquizofônico”
(som dividido) e McLuhan o chama de veículo “quente”.

Fonte: Disponível em: <www.ciberlegenda.uff.br/index.php/revista/article/download/245/137>. Acesso em:


nov. 2016.
Quando o terrorista alemão Andreas Baader foi preso na Alemanha, a
notícia relatada por um jornal do Rio de Janeiro incluía a descrição de sua cela:

“Um ambiente quadrado, totalmente pintado de branco brilhante e


arredondado em seus cantos para eliminar arestas. Luz fria,
permanentemente ligada reforçando a temperatura constante e o rumor
contínuo de uma estação de rádio sintonizada na mesma frequência,
emitindo música sem falas nem intervalos”.

Uma transmissão radiofônica desestruturante como a apresentada na


descrição da cela pode nos remeter as às melhores páginas da ficção, não tivesse
sido realidade, como este outro fato mais recente...

“Um dos líderes do movimento Hamas capturado pelo exército


israelense, foi submetido sem saberá uma cirurgia onde um chip foi
implantado em seu corpo. Pouco depois, sua fuga foi permitida, para que
rastreado por meio de ondas de rádio, denunciasse o esconderijo de
outros membros do movimento.”

A narrativa destaca o tempo, o espaço conjugado num mapa político-


geográfico onde radiofonia é bússola. Dados num espaço objetivo ou dados num
território construído pela imaginação como em outras histórias narradas, ouvidas
ou lidas.
São inúmeras e variadas as referências que se pode listar relacionando a
comunicação radiofônica ao exercício de sua aplicação. Tão aparente no nosso
dia a dia, extrapola desde sempre, o tradicional aparato dos sistemas de
comunicação se apresentando como campo instrumental da ciência, arte e
tecnologia.
Numa evolução histórica tão surpreendente quanto desconhecida, a
radiofonia contemporânea agrega modelos imutáveis, desvenda alguns mantidos
em vanguarda silenciosa e inaugura outros na esteira das novas configurações
multimídias (ZAREMBA, 2016).

Fonte: Disponível em: <www.ciberlegenda.uff.br/index.php/revista/article/download/245/137>. Acesso


em: nov. 2016.
Nesta oficina, pretende-se iniciar um trabalho para promover maior
familiaridade dos alunos com o jornal falado. Este é um bom momento para
discutir a respeito da linguagem formal e informal e incentivar o enriquecimento de
vocábulos, já visando à edição das notícias, tendo como modelo os textos
selecionados, os quais apontam para possibilidades interdisciplinares, visto que
mostram conhecimentos aplicados em várias disciplinas, com fatos históricos e
políticos, reais e fictícios, em uma variedade de gêneros que poderão ser
explorados por outras disciplinas.

Ainda sobre a invenção do rádio... uma história bem real

Assim, como em muitas outras invenções, a história do rádio é alvo de


polêmicas, já que não há uma unanimidade em relação ao verdadeiro criador do
invento. Alguns pesquisadores defendem que o sistema de transmissão de som
através de ondas foi descoberto pelo italiano Marconi, no século XIX. Outros apontam
apara o sérvio Nicola Tesla como o verdadeiro desenvolvedor do sistema de
transmissão sonora por ondas.
Até mesmo no Brasil existe alguém para concorrer ao posto de inventor do
rádio: o padre gaúcho Roberto Landell de Moura, o qual construiu diversos aparelhos
na área de telecomunicações e os expôs em São Paulo. O talento do brasileiro lhe
rendeu muitos méritos por seu pioneirismo científico e universal na área das
telecomunicações, inclusive. De qualquer forma, acredita-se que a primeira
transmissão da história do rádio tenha ocorrido em 1906, nos Estados Unidos, quando
Lee de Forest testou uma válvula tríodo como componente de amplificação eletrônica.
Forest, em 1907, transmitiu programas de música para toda a cidade de Nova York.
Embora tenha tido caráter experimental, esta é considerada a primeira transmissão
com audiência da história. Mais tarde, com o surgimento do sistema de ondas curtas,
foi possível realizar transmissões internacionais a partir de 1921.
No Brasil, a primeira transmissão ocorreu no ano de 1922, durante as
comemorações do Dia da Independência e o discurso do presidente Epitácio Pessoa
inaugurando a radiotelefonia brasileira. No mesmo ano foi criada a Rádio Sociedade do
Rio de Janeiro, considerada a primeira rádio do país.

Fonte: Disponível em: <http://webeduc.mec.gov.br/midiaseducacao/material/radio/radio_intermediario/radiobrasil.htm>.


Acesso em: nov. 2016.
Além dos textos, serão apresentados vídeos e mais uma animação
disponível nas referências de pesquisa.
Durante todo o tempo desta oficina, os alunos receberão estímulos para
fazerem comentários acerca do que viram, dos gêneros textuais apresentados etc.
Para incentivá-los, serão propostas atividades lúdicas, principalmente
relacionadas ao vocabulário, de modo que os alunos se divirtam e aprendam. As
atividades constarão de:
a) Caça palavras
Nessa atividade, as palavras caçadas deverão ser sinônimas das
destacadas nos textos.
b) Palavras cruzadas
A partir de uma palavra-chave escrita na vertical, os alunos deverão
cruzar outras originárias de respostas a perguntas elaboradas por eles
mesmos.
c) Jogo dos sete erros
Espécie de caça com palavras graficamente erradas e escrevê-las
corretamente.

As atividades serão produzidas pelos estudantes em equipes usando


palavras do texto, desconhecidas por eles e outras relacionadas ao tema. Depois
de prontas, os grupos trocarão as atividades para serem resolvidas e comentadas
em sala.

Vídeos Comentários
1º. Evolução - Desenvolvimento Satiriza de forma humorada a evolução dos meios
tecnológico dos meios de de comunicação.
comunicação
2º. TV Mart Kis Mostra por meio de desenhos os meios de
Meios de comunicação comunicação.
3º. Dos pitorescos ao tecnológico Conceitua e dá informações sobre os meios de
comunicação de massa.
4º. História do rádio-comunicações Mostra a evolução dos aparelhos de rádio e
evolução da estrutura de uma rádio.
4ª. Oficina

Conhecendo o gênero notícia

A proposta desta oficina é aproximar o aluno do gênero notícia e propiciar


meios para o conhecimento de sua estrutura. Para isso, é preciso entender que o
gênero textual jornalístico notícia é a comunicação ou informação de um fato,
publicada com a intenção de informar a respeito de uma determinada situação ou
ocorrência.
Assim, nesta oficina, o professor deverá levar jornais impressos, com
variadas notícias, propondo aos alunos o contato, o manuseio, a leitura e a análise
crítica do material. Em equipes, os estudantes selecionarão e farão recortes de
notícias e imagens que irão utilizar na confecção de um mural, que será montado
no pátio da escola. Em seguir, sugerir que elaborem um checklist para a verificação
do que é recorrente nas notícias. Segue, abaixo, o modelo do mural e um roteiro de
perguntas para auxiliar na análise das notícias:

Imagem 1: Elementos composicionais de uma notícia

Fonte: Disponível em: <http://slideshare.net/sextoD/estrutura-da-noticia>. Acesso em: dez. 2016.


Quadro 1: Questões para análise de uma notícia

Quem produziu?

Contexto de Produção Onde?

Quando?

Suporte?

Papel social do autor?

Função social Por que foi produzida?

Para quem?

Atende a que necessidade?

Circulou em que veículo?

Conteúdo Qual o assunto?


Temático

Estrutura composicional Características de cada texto?

Tipologia
Predominante Narrativo, descritivo, argumentativo,
expositivo ou injuntivo?

Narrar, relatar, argumentar, expor ou


Ordem de agrupamento prescrever ações?

Fonte: Adaptado de Buzatto (2016).


Os objetivos dessa oficina são:

 Possibilitar oportunidades de contato dos alunos


com o gênero notícia.
 Manipular o gênero, utilizando notícias
impressas.
 Identificar a estrutura da notícia de jornal.
 Criar um mural com as notícias selecionadas.
 Construir checklist para verificar o que é recorrente
em notícias.
5ª. Oficina

Nesta oficina, o professor deverá levar um programa de rádio gravado, para


que os alunos ouçam e analisem as notícias apresentadas. Após a audição do
programa, serão distribuídas cópias com a transcrição do áudio, para que se faça a
comparação entre a oralidade e a escrita. Em seguida, os alunos, em equipes e
com a ajuda do professor, produzirão uma tabela, como a que segue no exemplo
abaixo, em que apresentarão as características da notícia impressa em
comparação às da notícia radiofônica:

Quadro 2: Notícia impressa e notícia radiofônica


NOTÍCIA IMPRESSA NOTÍCIA RADIOFÔNICA
 Com imagem  Sem imagem
 Língua escrita  Língua falada
 Informações circunstanciais são  Informações circunstanciais dadas pela
apresentadas (cabeçalho) interação (são conhecidas)
 Etc.  Etc.
Fonte: A autora.

Os objetivos desta oficina são:

 Levar um programa de notícias gravado e transcrito para os alunos


observarem.
 Analisar as características da notícia radiofônica.
 Compará-las com as notícias impressas estudadas anteriormente.
 Construir uma tabela com as características da notícia impressa e
da notícia radiofônica.
6ª. Oficina

Uma rádio no ar

Esta oficina será dedicada exclusivamente à


criação de um boletim de notícias radiofônicas, com
duração de vinte minutos, para isso serão abordados: tipo
de notícia; equipe de trabalho na criação, edição e revisão
da notícia. As sugestões dos alunos serão discutidas
democraticamente para se chegar a um tema gerador.
Assim, esta oficina tem como objetivo:

 Produzir um boletim de notícias para a Rádio Comunitária Nossa


Senhora Medianeira.
Estruturando a notícia de
rádio

A partir desse momento, todo o trabalho será em torno da produção final do


boletim de notícias. Embora, as notícias sejam narradas, é relevante escrevê-las,
corrigi-las e estudá-las para dar coerência ao texto no momento de gravá-lo. Assim,
em equipes, os alunos estudarão e discutirão os textos adaptados da página
eletrônica Ijnet: Rede de Jornalistas Internacionais1, “Criar um boletim de notícias
de rádio é como servir uma boa refeição que nutre e prepara o público para o dia.
Não se trata de fazer você soar bem. Tem que ser focado, digerível, fácil de ouvir e
segurar a atenção do ouvinte” (IJNET, 2016, S/P).

Copilando seu boletim de notícias

Lembre-se de quem está ouvindo

 Pense no público-alvo. Você precisa saber quem está em sintonia com a


informação que você oferece e o que ele precisa saber. Foque em notícias e
informações que são relevantes para o público.

 Suas matérias não serão as principais nem as maiores histórias, mas serão
aquelas que têm o maior impacto sobre a vida de seu público-alvo.

 Suas matérias principais devem compor a dieta básica de informação que seus
ouvintes devem saber.

 Colocar em primeiro as notícias principais garante também que os ouvintes


ouçam as notícias mais relevantes, mesmo quando não podem ouvir o boletim.

1
Disponível em: <https://ijnet.org/pt-br/blog/10-dicas-para-produzir-boletins-de-r%C3%A1dio>. Acesso em:
dez. 2016.
Variedade é o tempero da vida
 Ofereça uma notícia com tendências multicoloridas e multifacetadas,
como na vida real.
 Seu público não fica preso na notícia por si só.
 O público tem interesses e preocupações com vários assuntos.
 Ofereça uma mistura de notícias, atualidades e outros elementos de
informação.

Apresentação e formato

Você gostaria de ouvir a si mesmo?

Uma voz que agrada é importante para garantir o retorno do público.


Tente gravar alguns de seus boletins e ouvi-los.

O áudio cria emoções. Uma voz atraente que chama a atenção do


público é importante. A última coisa que você quer é uma voz irritante que faça
as pessoas desligarem o rádio.



Evite uma voz que toque a mesma melodia em cada frase, subindo e
descendo de tom no fim da frase, independentemente do que é dito.

E nunca dê a impressão de que você acha que sabe mais do que o


público-alvo. Sempre há um ouvinte que sabe muito mais do que você.

.
Conte uma história curta

Produza as notícias como se estivesse contando a história a um amigo.


Isso significa: frases curtas, simples e diretas. Lembre-se de que, ao contrário
de um jornal impresso, o público de rádio não pode voltar e verificar o que você
disse há dez segundos, porque se trata de língua falada. Ele pode até gravar,
mas a maioria ouvirá a mensagem na hora e não será capaz de rebobinar o
boletim. Você precisa ser claro, focado e memorável. Compor informações
complexas em uma simples frase é uma habilidade.

Evite redundâncias. Seja DIRETO!


Resumindo os pontos principais

Se você está montando um boletim maior (por exemplo, 7 minutos ou


mais), pode querer concluir o boletim com uma breve recapitulação das
matérias principais. Isso pode ajudar o público a recordá-las e/ou outras
informações relevantes.

Você deve manter a sua credibilidade em todos os momentos; o seu


boletim é apenas tão bom quanto as notícias que você compilou.

Certifique-se de descrever situações e acontecimentos com honestidade


e sem sensacionalismo. Seu público saberá quando você exagerar e a sua
credibilidade e integridade serão danificadas se o fizer.

Se você não acreditar no que diz, seu público também não acreditará!

Baseando-se na Unidade Didática de Sonia Maria Leão, “O jornal virtual em


sala de aula – contribuições no ensino e aprendizagem da leitura e escrita2”,
publicada no Volume 1 da Produção Didático Pedagógica (2012), do Adaptado:ijnet
Programa de
Desenvolvimento Educacional (PDE) - Paraná, os alunos produzirão o texto das
notícias, usando a criatividade e a imaginação com as perguntas da lide, a seguir.
Não esquecer a chamada da notícia.

a) Quem?
b) Onde?
c) Quando?
d) Qual a causa?
e) Por quê?
f) Qual a consequência?

2
Disponível em:
<http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2012/2012_uel_port_pd
p_sonia_maria_leao.pdf>. Acesso em: dez. 2016.
Após seguir todos os passos, é hora de colocar as notícias no ar. Serão
disponibilizados “vinte minutos” da rádio local para os alunos colocarem no ar o
programa de notícias.

Bom trabalho!
A avaliação será contínua durante o decorrer da implementação do projeto.
Serão avaliados:

 A primeira produção textual (Oficina 1) e a última produção (Oficina 6).


 Participação e desempenho nos trabalhos individuais e coletivos.
 Envolvimento nas atividades propostas.
 Progressão do aluno.
 Interação com o grupo.
 Criatividade.
 Linguagem.
A avaliação visará à verificação do desempenho progressivo do aluno na
exposição oral de um fato ou notícia com clareza de ideias, fluência na produção
da notícia, vocabulário, emprego da norma culta da língua portuguesa.
REFERÊNCIAS

BALTAR, Marcos. Letramento radiofônico na escola. Linguagem em (Dis)curso –


LemD, v. 8, n. 3, p. 563-580, set./dez. 2008. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/ld/v8n3/08.pdf>. Acesso em: nov. 2016.

BALTAR, Marcos. Competência discursiva e gêneros textuais: uma experiência


com o jornal de sala de aula. Trabalho (Pós-Graduação em Letras) – Universidade
Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2003. Disponível em:
<http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/2516/000370923.pdf?sequence=1>.
Acesso em: dez. 2016.

BONINI, Adair. Os gêneros do jornal: o que aponta a literatura da área de


comunicação no Brasil? Revista Linguagem em (Dis)curso, v.4, n.1, p.205-231,
jul./dez. 2003.

BUENO, Luzia; COSTA-HÜBES, Terezinha da Conceição (Orgs.). Gêneros orais


no ensino. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2015.

BUZATTO, Mônica Emília. Notícias de jornal e aulas de Língua Portuguesa: por um


ensino mais efetivo. Produção didático-pedagógica, PDE/2013. Disponível em:
<http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_
pde/2013/2013_uenp_port_pdp_monica_emilia_buzatto.pdf>. Acesso em: dez.
2016.

GOULART, Cláudia. As práticas orais na escola: o seminário como objeto de


ensino. Dissertação (Mestrado em Linguística) - Universidade Estadual de
Campinas. Campinas, 2005.

HÜMMELGEN, Giselli Padilha. A oralidade e os gêneros orais em livros


didáticos de Língua Portuguesa. Dissertação (Mestrado em Educação) -
Universidade São Francisco. Itatiba, 2008.

IJNET - REDE DE JORNALISTAS INTERNACIONAIS. 10 dicas para produzir


boletins de rádio. Disponível em: <https://ijnet.org/pt-br/blog/10-dicas-para-
produzir-boletins-de-r%C3%A1dio>. Acesso em: out. /2016.

LEÃO, Sonia Maria. O jornal virtual em sala de aula: contribuições no ensino e


aprendizagem da leitura e escrita. Produção didático-pedagógica, PDE/2012.
Disponível em:
<http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_
pde/2012/2012_uel_port_pdp_sonia_maria_leao.pdf>. Acesso em: dez. 2016.

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cartas enviadas para a Rádio Senado Ondas Curtas. Trabalho de Conclusão de
Curso (Bacharelado em Comunicação Social) - Centro Universitário de Brasília –
Uniceub. Brasília, 2011.

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<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=13080>. Acesso
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MILANEZ, Wânia. Pedagogia do oral: condições e perspectiva para sua aplicação


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MORAN, José Manuel. Os meios de comunicação na escola. Disponível em:


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______. Desafios na comunicação pessoal: gerenciamento integrado da


comunicação pessoal, social e tecnológica. 3. ed. São Paulo: Paulinas, 2007.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Diretrizes Curriculares


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PEREZ, Luana Castro Alves. Linguagem jornalística. Disponível em:


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PORTO, Tania Maria Esperon. As tecnologias de comunicação e informação na


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SCHAFER, R. Murray. Radical radio. Disponível em:


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SCHNEUWLY, Bernard; DOLZ, Joaquim. Gêneros orais e escritos na escola.


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SILVA, Carla Messias Ribeiro da. O modelo didático do gênero comentário


jornalístico radiofônico: uma necessária etapa para a intervenção didática.
Dissertação (Mestrado em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem) –
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. São Paulo, 2009.

ZAREMBA, Lilian. Nas ondas do rádio... realidade estruturada como ficção.


Disponível em:
<www.ciberlegenda.uff.br/index.php/revista/article/download/245/137>. Acesso em:
dez. 2016.

Vídeos

https://www.youtube.com/watch?v=3otNmqvX0jk

https://www.youtube.com/watch?v=B1X9r3oHhxY

https://www.youtube.com/watch?v=jZUUbDN6gbc
https://www.youtube.com/watch?v=SuRx-kK-dVc

http://www.historiadetudo.com/historia-do-radio

https://www.youtube.com/watch?v=o9TsneVxCwo

http://www.historiadetudo.com/historia-do-radio

http://www.historiadetudo.com/historia-do-radio (UMA HISTÓRIA BEM REAL)

http://postozero.com/eventos/pecas/abrindo-o-bau-a-mente-e-o-coracao/2013-08-24
APÊNDICE 1

Amigos...

Os alunos do 9} Ano do Colégio Estadual Dr. Antonio Pereira Lima, do


município de Santa Marian-PR, convidam você a colaborar com nosso
trabalho, respondendo às questões aqui propostas.
Trata-se de um trabalho desenvolvido sob a responsabilidade da
professora da disciplina de Língua Portuguesa, Gislaine Aparecida Moda.

Formulário
1) Você conhece uma Rádio?
2) A Rádio Comunitária N. S. Medianeira atendeu suas
expectativas quanto à estrutura de trabalho?
3) Você ouve essa Rádio?
4) Com que freqüência você ouve essa Rádio?
5) Você conhece a programação?

Músicas
Programação social
Notícias esportivas
Notícias locais
Notícias do Brasil e do mundo
Programação religiosa
Horário político
Entrevistas
Notas de utilidade pública
Transmissão de jogos
Outros. Quais? ————————————

Obrigado a todos que colaboraram!!!

Fonte: Adaptado de: NOVA ESCOLA. Leitura do jornal na sala de aula. Disponível em:
<http://novaescola.org.br/conteudo/324/leitura-de-jornal-na-sala-de-aula>. Acesso em: nov. 2016.
ANEXO A

Governo propõe 49 anos de trabalho para aposentadoria integral

Gasolina já custa R$ 3,98 em postos de Londrina

Goleiros usarão luvas em homenagem a Danilo


Dólar recua de olho no noticiário político
Obesidade atinge quase 9% dos adolescentes

O país fica entre os piores em educação

Moro recebe outras denúncias contra Vargas

Contra a corrupção, milhares voltam às ruas

Brasil perde o poeta Ferreira Gullar

Dicas de ouro para um bom currículo

Segunda fase do vestibular das UEL começa com 7% de ausências

Previdência: Governo Temer ataca aposentadoria da classe


trabalhadora

Dallagnol diz ser impossível prever o fim da Lava Jato

Concerto Copel recepciona Papai Noel


Um retrato dos hábitos de consumo

Políticas sustentáveis ajudam a construir um novo mundo

Plenário do STF mantém Renan na presidência do Senado

Ano termina com aumento de população de rua

Sustentabilidade não é apenas ambiental, mas também social e


cultural

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