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Musculoesquelético
Cezar Augusto Muniz Caldas
Rodrigo Barros Fonseca
Projeto de Extensão: ‘’Heróis também precisam de cuidados - Atendimento da
Clínica Médica no Corpo de Bombeiros Militar no Pará’’
Apoio:
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MANUAL DE EXAME MUSCULOESQUELÉTICO
APRESENTAÇÃO
O exame de observação que conta com a etapa da inspeção pode ser realizado desde a
entrada do paciente ao consultório até o momento da realização do exame físico. As principais
características que estão associadas às queixas musculoesqueléticas a serem avaliadas são
vistas ainda em posição estática, ou seja, de repouso. A busca por alterações com
características mais relevante estão relacionadas à:
O Exame Musculoesquelético
meio da palpação da região, geralmente realizada com a região dorsal da mão do
examinador, contudo, vale ressaltar que as terminações nervosas existem em
maior quantidade na região palmar, sendo esta útil para tentar melhor discriminar
alterações mais discretas. Se notada alguma diferença de temperatura, é
fundamental avaliar se ela está restrita à uma região ou se ela se estende, pois
caracterizam diferentes tipos de alterações. O calor articular é um achado objetivo e
depende da gravidade e agudeza da inflamação manifestada.
3 2
4 Falange distal
Falange média
5 1 Falange proximal
Metacarpo
Trapézio
Trapezóide
Escafóide
Capitato
Semilunar
Hamato
Piramidal
Psiforme
Ulna
Rádio
Sesamóide do Polegar
Articulação Interfalangiana do Polegar
O Exame Musculoesquelético
• Atrofias da região dorsal e palmar (ex. Atrofia de músculos interósseos e neuropatias,
respectivamente)
FLEXÃO EXTENSÃO
Solicitar ao paciente que execute a abertura e fechamento das mãos (extensão e flexão
dos dedos) e avaliar se as IFD, IFP e MCF se estendem normalmente e por completo
Sugere-se que a palpação das IFDs seja iniciada no sentido do 5º dedo para o 2º, de forma
a que no final seja trocada para a outra mão ainda não examinada, a fim de avaliar
comparativamente ambas, em uma sequência ordenada. Em seguida, deve-se examinar as
IFPs.
A B
Figura 4. (A) Palpação das IFPs. (B) Palpação das IFPs em flexão parcial auxilia na
abertura do espaço articular sob o polegar do examinador. (fonte:(A) https://docplayer.com.br/111450237-
Exame-fisico-das-maos-em-reumatologia.html. (B) Lawry, George V. Exame Musculoesquelético Sistemático)
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Figura 5. (A) Palpação das
O Exame Musculoesquelético
M C F. ( B ) F l e x ã o
a r t i c u l a ç ã o M C F. ( C )
Palpação da primeira
articulação CMC. (D)
Rotação suave do
primeiro metacarpal sobre
o trapézio do paciente -
A B Teste de Atrito da primeira
articulação CMC.
(fonte: (A) https://docplayer.com.br/
111450237-Exame-fisico-das-maos-
em-reumatologia.html. (B, C e D) Lawry,
George V. Exame Musculoesquelético
Sistemático)
C D
O exame das Metacarpofalangeanas (MCFs) segue a mesma sequência das IFDs e IFPs
(do 5º ao 2º dedo), porém com as mãos do paciente em leve flexão para melhor palpação das
articulações MCFs - Figura 5 (A). Em seguida, deve-se examinar cada polegar, como
mostrado nas figuras acima, a fim de realizar a palpação da primeira articulação
carpometacarpal (CMC) e avaliar se há presença de dor ou desconforto durante o exame.
A próxima etapa corresponde à palpação do punho. Pode-se iniciar pela palpação carpal e
seguir de acordo com as imagens abaixo.
A B C D
E F G
Figura 6. Sequência de palpação do punho. (fonte: McRae, Ronald. Exame Clínico Ortopédico)
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c) Avaliação do espectro de movimento e mobilidade
MANUAL DE EXAME MUSCULOESQUELÉTICO
3. Teste de Tinel:
Corresponde à presença de sintomas durante a percussão repetida sobre o nervo
mediano ao passar pelo túnel do carpo. Positivo quando há dor irradiada para o primeiro,
segundo e terceiro quirodáctilos. Sugere compressão do nervo mediano ao nível do
punho, sendo indicativo de Síndrome do túnel do carpo (STC).
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O Exame Musculoesquelético
Figura 9. (A) Teste de Tinel. (B) Anatomia Nervo Mediano. (fonte: (A) https://
ortopediaonline.med.br/teste-de-tinel-sindrome-do-tunel-do-carpo/. (B) https://questoesdefisiocomentadas.wordpress.com/tag/teste-
de-tinel/)
4. Teste de Phalen
Corresponde à presença de sintomas, no território do nervo mediano, durante os
primeiros 60 segundos na posição de flexão completa das mãos, uma contra a outra. É
mais um indicativo de STC.
Com o punho fechado e polegar flexionado sobre os quatro dedos, o paciente será
submetido a uma força de desvio ulnar no punho por meio de uma movimentação passiva.
O teste pode ser ''positivo'' em muitas pessoas, é importante realizá-lo de maneira
simétrica e levar em consideração a queixa clínica do paciente.
Úmero
Epicôndilo Medial
Processo Olecraniano
Epicôndilo Lateral
Tróclea
Capítulo
Processo Coronóide
Cabeça do Rádio
Tubérculo Radial
Ulna
Rádio
a) Inspeção do cotovelo
Objetivo: Inspecionar as características anatômicas dos cotovelos do examinado em
posição de aperto de mão.
• Edema
• Deformidade óbvia
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• Verificar a presença da pequena depressão normal presente entre o olécrano e
O Exame Musculoesquelético
epicôndilo lateral, visível, principalmente, durante a extensão completa.
b) Palpação do cotovelo
A B C
D E F
Figura 13. Sequência palpação do cotovelo. (fonte: McRae, Ronald. Exame Clínico Ortopédico)
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c) Avaliação do espectro de movimento e mobilidade
MANUAL DE EXAME MUSCULOESQUELÉTICO
Solicitar que o paciente realize extensão e flexão de cada cotovelo, de forma ativa.
1) Teste de Mill
Palpa-se o epicôndilo lateral do cotovelo, enquanto realiza o movimento de flexão do
punho, pronação do antebraço e completa a extensão do cotovelo.
2) Teste de Cozen
o
Extensão do punho sob resistência, com o cotovelo pronado, fletido a 90 e estabilizado.
O Exame Musculoesquelético
Figura 15. Teste de Epicondilite Medial. (fonte: Cooper, Grant. Manual de medicina musculoesquelética)
A B
Figura 16. Teste de Epicondilite Medial (A) Flexão do punho contra resistência, com o
o
cotovelo supinado, fletido a 90 e estabilizado (B) Extensão passiva do cotovelo,
supinação e extensão do punho.
Acrômio
Clavícula
Espinha da escápula
Processo coracóide
Borda medial da escápula
Cavidade glenóide
Cabeça umeral
Tubérculo do úmero
Borda lateral da escápula
Ângulo inferior da escápula
Diáfise umeral
• Edema
• Deformidade óbvia ou assimetria de repouso
• Erupções ou anormalidades cutâneas
• Atrofia dos músculos supraespinal ou infraespinal
O Exame Musculoesquelético
clavicular, músculo deltóide
• Lateral: região do músculo supraespinal, articulação glenoumeral
• Posterior: inspeção das escápulas e simetria
Geralmente iniciada pela palpação das faces anterior lateral da articulação glenoumeral. A
continuação do exame se dá pela palpação da diáfise superior do úmero e a cabeça através
da axila. Por conseguinte, a articulação acromioclavicular, geralmente palpável, e pode
também apresentar crepitações durante a abdução, é examinada a fim de verificar a presença
de sensibilidade dolorosa. Avaliar integridade das estruturas do manguito rotator e/ou da
bursa subdeltóidea e, por fim, realizar a palpação da região clavicular.
A B C
D E
Figura 18. (A) Palpação das faces anterior e lateral da articulação glenoumeral. (B)
Palpação da diáfise superior e cabeça do úmero pela axila. (C) Palpação da articulação
acromioclavicular. (D) Palpação das estruturas do manguito do ombro e/ou bursa
subdeltóidea acompanhada do movimento de abdução. (E) Palpação da clavícula. (fonte:
McRae, Ronald. Exame Clínico Ortopédico)
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c) Avaliação do espectro de movimento e mobilidade
MANUAL DE EXAME MUSCULOESQUELÉTICO
- Flexão passiva e ativa dos ombros (pode ser realizada durante o Teste de Neer)
- Abdução e adução passiva e ativa dos ombros
- Extensão ativa posterior
- Rotação interna
- Rotação externa
- Teste de Apley
superiores/feed/)
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2) Teste de Neer
Rotação interna do ombro e flexionado, de forma passiva, até 180º.
O Exame Musculoesquelético
Figura 21. Teste de Neer. (Fonte: https://ortopediaeombro.com.br/manguito-rotador/)
(Solicitar antes do Teste de Neer que o paciente realize flexão ativa do ombro)
3) Teste de Jobe
Ombros posicionados em 90º de abdução e 30º de adução horizontal, cotovelos
estendidos e polegares para baixo. O examinador realiza uma força contrária à resistência do
paciente.
4) Teste de Speed
Ombro flexionado a 90º, o cotovelo quase estendido por completo e aplica-se uma
resistência à flexão do ombro.
Figura 24. Teste de Yergason. (fonte: Cooper, Grant. Manual de medicina musculoesquelética)
6) Teste de O’Brian
Ombros flexionados até 90º com cotovelo em extensão total. Primeiramente o braço é
aduzido em 15º ao longo do corpo. É realizada uma rotação interna do ombro apontando o
polegar para baixo (para o chão), é aplicada uma força contra resistência. Em seguida realiza-
se o mesmo procedimento, mas em rotação externa e polegar apontado para cima.
7) Teste de Gerber
Solicita-se que o paciente posicione o dorso da sua mão na região lombar (nível L3) e que
o mesmo a afaste, para verificar integridade do tendão subescapular.
O Exame Musculoesquelético
oposto. Em seguida o paciente eleva seu cotovelo, de forma ativa até a altura de seu nariz. A
manobra também pode ser feita passivamente, com o auxílio do examinador.
Occiptal
Arco anterior do Atlas (C1)
Dente do Áxis (Processo odontóide)
Processo espinhoso (C2)
Processo articular superior
Processo articular inferior
Lâmina do arco vertebral
Processo espinhoso (C7)
Corpo vertebral (T1)
Avaliar:
• Flexão do pescoço
• Extensão do pescoço
• Rotação à direita e à esquerda
• Flexão lateral (inclinação lateral para cada ombro)
• Presença de sensibilidade dolorosa (intensidade e localização)
(Estas manobras, se executadas de forma ativa, porém de forma limitada, sugere-se que
seja atribuída uma força leve e passiva do examinador a fim de avaliar o desencadeamento de
sensibilidade dolorosa, tendo como sugestão para um local de origem da dor, a coluna
cervical)
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d) Manobras específicas do exame da coluna cervical
O Exame Musculoesquelético
1) Testagem especial (suspeita de irritação nervosa - realizar exame neurológico)
A dor cervical quando acompanhada de dor em algum dos membros superiores deverá ser
submetida a uma avaliação de reflexos, de força e sensibilidade da extremidade superior.
Serão examinados, bilateralmente, os reflexos biciptais (C5) - Teste de flexão do cotovelo -,
braquiorradiais (C6) - Teste de extensão do punho-, triciptais (C7) - Teste de extensão do
cotovelo -, e força dos interósseos (C8) - Teste de flexão dos dedos.
3) Manobra da distração
4) Teste de Hoffman
É realizada a flexão passiva do dedo médio e observa-se a ocorrência ou não de flexão
involuntária do dedo polegar e indicador, se houver o sinal é dado como positivo. Este teste é
utilizado para avaliar a presença de possíveis sinais relacionados ao neurônio motor superior, tal
qual a mielopatia cervical, porém não é tão específica quanto o sinal de Babinski.
5) Sinal de Babinski
Realizar a avaliação dos reflexos plantares extensores, através da utilização de um material
(cabo do martelo de reflexos ou com a ponta de uma caneta) para deslizar sobre toda a extensão
plantar do pé do paciente a fim de procurar por uma resposta plantar extensora e/ou elevação do
hálux e/ou extensão dos demais dedos do pé examinado. Isto pode ser sugestivo de lesão de
neurônio motor superior.
(Lembrar-se que a extensão do hálux em crianças de até 1 ano de idade éde caráter
fisiológico)
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5. Exame físico da coluna torácica e lombar
Revisão: Anatomia da coluna cervical
O Exame Musculoesquelético
Figura 33. Anatomia da coluna vertebral. (Fonte: https://www.anatomia-papel-e-caneta.com/coluna-vertebral/)
Figura 35. Tipos de desvios da coluna vertebral. (A) Normal (B) Lordose (C) Cifose (D)
Normal (E) Escoliose (Fonte: https://br.123rf.com/photo_86133130_types-of-deformation-of-the-spine-scoliosis%20-lordosis%20-
kyphosis.-correct-and-incorrect-posture.-vect.html)
A B C D E
Figura 36. Tipos de escoliose. (A) Normal (B) Escoliose lombar (C) Escoliose torácica
(D) Escoliose toraco-lombar (E) Escoliose combinada. (Fonte: https://pt.dreamstime.com/tipos-de-vetor-da-
escoliose-image136869948)
Realizar o deslizamento com as polpas digitais na pele, sobre a região torácica e lombar, a
fim de observar a resposta de sensibilidade ao toque. Em seguida, palpar os processos
espinhosos da porção superior da coluna torácica em direção à coluna lombar até o sacro.
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c) Avaliação do espectro de movimento e mobilidade
O Exame Musculoesquelético
Objetivo: Avaliar a capacidade de movimentação lombosacral. O paciente deve ser
instruído a executar os movimentos conforme for solicitado.
Avaliar:
• Flexão lombar
• Extensão lombar
• Flexão lateral (inclinação lateral para cada joelho)
• Rotação lombar à direita e à esquerda
• Presença de sensibilidade dolorosa (intensidade e localização)
(Estas manobras, se executadas de forma ativa, porém de forma limitada, sugere-se que
seja atribuída uma força leve e passiva do examinador a fim de avaliar o desencadeamento de
sensibilidade dolorosa)
Compromet. discal
Compr. extradural
Figura 37. Teste de Lasegué. (A) Teste de Lasegué (B) Arco da dor durante a manobra
(Fonte: (A) https://www.drgotfryd.com.br/lombociatalgia-principais-causas-e-sintomas/ (B) https://ortopediaonline.med.br/teste-de-
lasegue/)
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2) Teste de Adams
MANUAL DE EXAME MUSCULOESQUELÉTICO
Solicita-se ao paciente que ele realize uma flexão da coluna lombar, estando com as mãos
unidas, pés lado a lado e joelhos estendidos.
3) Teste de Schöber
Para se aferir o grau de restrição da flexão anterior da coluna): mede-se o desvio, em flexão,
de dois pontos – o ponto inferior ao nível da junção lombossacral e o ponto superior 10 cm acima
desse nível. Considera-se alterado se o desvio dessa linha for inferior a 5 cm.
Articulação sacroilíaca
Acetábulo
Cabeça do fêmur
Trocanter maior
Trocanter menor
Forame obturador
Sínfise púbica
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Nervos clúnios superiores
O Exame Musculoesquelético
Nervo glúteo superior
Nervo glúteo inferior
Nervo ciático
Nervo femoral cutâneo posterior
A B C
Solicitar ao paciente que apoie o seu peso sobre um dos pés a afim de observar se há desvio
do nível das cristas ilíacas ou se há um desvio da pelve no lado oposto ao pé em que ele (a) está
apoiado. Se estiver desnivelado, o Sinal de Trendelenburg é positivo. Você deverá repetir o
exame para o lado oposto.
b) Palpação do quadril
Com o paciente em decúbito dorsal, realizar a palpação com os dedos na região da cabeça
do fêmur, abaixo do ligamento inguinal e lateralmente à artéria femoral e observar se há
sensibilidade. Em seguida, realize uma leve rotação medial e lateral a fim de observar a presença
de crepitações da articulação coxofemoral. Por conseguinte, posicionar os dedos polegares
sobre às espinhas ilíacas anterosuperiores de cada lado e os demais em direção à mesa de
exames, sobre o trocânter maior e aplicar uma força firme na região lateral de cada trocânter. Por
fim, deslizar os dedos até região de inserção do glúteo médio e aplicar uma pressão firme. Deverá
ser observada em todas as etapas a presença de sensibilidade dolorosa à palpação.
O Exame Musculoesquelético
Objetivo: Avaliar a capacidade de movimentação do quadril. O paciente deve ser instruído
a executar os movimentos conforme for solicitado.
Avaliar:
• Flexão e extensão do quadril
• Adução e abdução do quadril
• Rotação externa e interna do quadril
(A) Flexão e extensão do quadril.
Figura 43. Movimentação nos planos do quadril. (Fonte: (A) https://www.slideshare.net/drandrecipriano/ exame-
fisico-do-quadril-ac-112930781, (B) e © https://www.medicina.ufmg.br/alo/wp-content/uploads/sites/23/2019/11/2019-AULA-exame-
QUADRIL-12-11-2019.pdf)
da coxa indica comprometimento de L2 e L3, a dor na face medial da coxa indica acometimento
da raiz L4.
3) Manobra de Ely
Com o paciente em decúbito ventral, flexiona-se o joelho passivamente. O teste é positivo
quando há a flexão do quadril com elevação da pelve do lado a ser examinado. (não encostar na
região glútea)
O Exame Musculoesquelético
para cima, faz-se a flexão do joelho, extensão e abdução do quadril. Considera-se o teste
positivo quando o examinador retira o apoio sob o membro e este não cai em direção à maca.
6) Teste do câmbio
Com o paciente em decúbito lateral é realizada a abdução do quadril. Se houver bloqueio
da abdução (impacto do trocânter contra o ílio), realiza-se a flexão do quadril e novamente a
abdução.
7) Teste de Craig
O paciente posicionado em decúbito ventral e o trocânter do fêmur é palpado. O ângulo é
medido quando o trocânter se apresentar mais lateral (sente o deslocamento do trocânter). O
ângulo é formado pela perna e a linha vertical. O teste é usado para avaliar a anteversão
femoral.
O Exame Musculoesquelético
Figura 51. Deformidades do joelho. (Fonte https://www.blogs.unicamp.br/femurdistal/2017/01/16/minha-filha-tem-
perna-torta-parte-1/)
Figura 52. Avaliação de tônus muscular. (Fonte: McRae, Ronald. Exame Clínico Ortopédico)
acometimento articular, como a osteoartrite. A presença de derrame articular pode ser percebida
pelo teste de pressão patelar, no qual, com o joelho em extensão, a mão esquerda do examinador
desloca o líquido do recesso suprapatelar e com os dedos da mão direta, pressiona a patela
contra o fêmur. Na presença de líquido, é notada a flutuação da patela (Sinal da Tecla positivo).
Figura 55. Teste de pressão patelar. (Fonte Manual de exame físico reumatológico)
Para derrames menores, o bulge test (teste de abaulamento) é útil. O líquido é deslocado
pela palma da mão direita da face medial ou lateral do joelho até o recesso suprapatelar. Com a
mão esquerda o líquido é deslocado do recesso suprapatelar para baixo. O líquido deslocado
abaulará a face livre do joelho.
Figura 56. Teste de abaulamento (bulge test). (Fonte Manual de exame físico reumatológico)
Objetivo: Avaliar a capacidade de movimentação dos joelhos. O paciente deve ser instruído
a executar os movimentos conforme for solicitado.
Avaliar:
• Flexão e extensão, rotação interna e externa dos joelhos
Figura 57. Avaliação do espectro de movimentos do joelho. (Fonte Dicionário de Testes e sinais do
membro inferior - Dr Samuel Riback)
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d) Manobras específicas do exame dos joelhos
1) Teste de McMurray
O Exame Musculoesquelético
Com o paciente em posição de decúbito dorsal, com quadril e joelho totalmente flexionados
e quadril a 90º. O examinador posiciona uma mão segurando o pé do paciente e com a outra
localiza a interlinha articular para, em seguida, rotacionar a tíbia do paciente externamente, de
modo a aplicar uma força em valgo e internamente, aplicando uma força em varo,
repetidamente ao longo do movimento de extensão. (Cuidado em joelhos bloqueado)
3) Teste de Lachman
Com o paciente em decúbito dorsal, o examinador flexiona o joelho do paciente a 20º - 30º.
O médico estabiliza o fêmur com uma mão, e, com a outra, desloca anteriormente a tíbia.
6) Teste de Wilson
Com o paciente em decúbito dorsal, e quadril e joelhos flexionados passivamente até 90º, o
examinador solicita que o paciente realize extensão ativa dos joelhos, enquanto ele realiza
rotação interna, se houver dor entre 20º e 30º de extensão durante o movimento de rotação
combinada, o teste é positivo.
Figura 63. Teste de Wilson. (Fonte Dicionário de Testes e sinais do membro inferior - Dr Samuel Riback)
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7) Teste do deslocamento da patela (GLIDE)
Com o paciente em decúbito dorsal, o examinador realiza o deslizamento lateral e medial
O Exame Musculoesquelético
da patela, em direção cranial e caudal.
Figura 65. Postura dos pés em rotação interna e externa. (Fonte: http://suelencastrofisioterapia.
blogspot.com/2017/04/as-criancas-que-pisam-com-os-pes-para_29.html)
Figura 66. Palpação dos tornozelos. (Fonte: Manuel do exame físico em Artrite Reumatóide, Brenol VC, Torigoe
DY, Romeiro LD, Mota LMH)
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Realizar palpação da articulação subtalar utilizando uma das mãos para fazer
movimento de dorsiflexão do pé e fixar a articulação do tornozelo. O examinador posiciona os
O Exame Musculoesquelético
dedos indicadores, polegar e médio da outra mão em cada lado da articulação subtalar.
Mobilizar a articulação em inversão e eversão do calcâneo em 5º a 10º
Figura 67. Palpação do tornozelo. (Fonte: Manuel do exame físico em Artrite Reumatóide, Brenol VC, Torigoe
DY, Romeiro LD, Mota LMH)
Realizar a palpação da articulação mediotársica fixando o pé com uma das mãos e, com a
outra, posicioná-la no mediopé com o polegar de um lado e os dedos indicador e médio do
outro lado. Mobilizar as articulações em inversão e eversão do mediopé. Ou ainda, pode ser
examinado utilizando os dedos polegares para palpar a superfície dorsal das articulações.
Figura 68. Palpação da articulação mediotársica. (Fonte: Manuel do exame físico em Artrite Reumatóide,
Brenol VC, Torigoe DY, Romeiro LD, Mota LMH)
Figura 69. Palpação da articulação MTF. (Fonte: Manuel do exame físico em Artrite Reumatóide, Brenol VC,
Torigoe DY, Romeiro LD, Mota LMH)
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Na palpação das MTF e IF de cada Hálux, sugere-se que coloque a primeira articulação MTF
em leve flexão para facilitar a palpação da linha articular.
MANUAL DE EXAME MUSCULOESQUELÉTICO
Figura 70. Palpação da MTF e IF do Hálux. (Fonte Exame Musculoesquelético, Lawry GV)
Objetivo: Avaliar a capacidade de movimentação dos tornozelos e pés. O paciente deve ser
instruído a executar os movimentos conforme for solicitado.
Avaliar:
• Dorsiflexão, flexão plantar
• Inversão e eversão
O Exame Musculoesquelético
O examinador deve estabilizar o tornozelo em 20º de flexão plantar com uma mão e, com a
outra, deslizar o calcâneo anteriormente. O deslize excessivo antero-posterior é considerado
positivo para lesão de LTFA (Ligamento talofibular anterior)
extensão, de modo que o joelho esteja apoiado na mesa de exames, porém com a perna
pendente. O examinador deve realizar uma leve compressão nos músculos da panturilha. No
membro nao lesionado o pé realiza uma flexão plantar, enquanto que no lesionado o pé não
realiza flexão plantar.
5) Teste de Jack
Com o paciente em posição em pé, realiza-se a extensão ativa da articulação MTF do Hálux e
observa-se a variação do retropé e a acentuação do arco longitudinal do pé.
O Exame Musculoesquelético
dos pés, observando se há varização progressiva normal do retropé à medida que aumenta
sua elevação em relação ao solo.
4. MCRAE, Ronald. Exame Clínico Ortopédico. 6. Ed. Rio de Janeiro : Elsevier, 2011. 325 p.
7. PESTANA, Enio M. D. Coleção Articular coluna e anatomia aplicada. São Paulo, 2013.
39 p.
OBS: Para melhor compreensão dos fluxogramas a seguir, será convencionado que:
+ Sim
- Não
Cezar Augusto Muniz Caldas
• Acometendo os 3 primeiros Dor na(s) mão(s) sem Rodrigo Barros Fonseca
+
Bursite Olecraniana • Aumento de volume em região
• Eritema local?
+
Infectada posterior do cotovelo
- • Limites bem demarcados
Bursite Olecraniana Dor no cotovelo sem
Posterior
história de trauma
+
+
Lateral Medial
+
Anterior
-
• Dormência e formigamento Dor na face -
constantes no quarto e quinto Sinal do “OK’
• Dor à palpação ao nível do epicôndilo anterior do
dedos e/ou anormal
lateral antebraço
• Teste de Cozen (FIG. 15) e/ou Teste de • Percussão do túnel ulnar
Thomsen e/ou Supinação contra- reproduzindo os sintomas (teste
resistência (FIG. 17) e/ou Teste de Mill posi vo) e/ou • Dor e dormência nos 3 primeiros
(FIG. 13) e/ou Extensão de dedo médio • Flexão máxima do cotovelo por dedos e face radial do quarto
menos de um minuto dedo e/ou
reproduzindo os sintomas e/ou • Percussão 4cm distal a fossa
• Sinal de Froment posi vo antecubital reproduzindo os
- sintomas
+
Síndrome do túnel Síndrome do
+
Epicondilite Lateral ulnar Síndrome do
+
pronador nervo
interósseo
• Dor à palpação ao nível do anterior
epicôndilo medial (FIG. 12 - B)
• Teste para epicondilite medial
Sem melhora com o
posi va (FIG. 15)
tratamento Dor noturna e/ou Fraqueza na
extensão do primeiro dedo e/ou
Fraqueza na extensão das Epicondilite Medial Dor difusa
- metacarpofalangeanas Limitação funcional em
todos os movimentos
+
+
Síndrome do túnel epicondilo lateral reproduzindo os
radial sintomas (teste posi vo)
Cezar Augusto Muniz Caldas
Rodrigo Barros Fonseca
Tendinopa a Dor a palpação ao nível do sulco
+ Dor no(s) + Restrição acentuada dos movimentos Capsulite
bicipital biciptal e/ou Teste de Speed ombro(s) e dor intensa adesiva
(FIG.23) posi vo e/ou Teste
. de Mais comum em pacientes com
Yergason (FIG.24)posi vo diabetes e acima dos 40 anos
Hipotrofia muscular em
Sensação de instabilidade
volta do ombro Artropa a glenoumeral
+
do ombro ou de que o
Redução da amplitude de
+
ombro está escapando
movimentos
Crepitação à mobilização
Associado a quadro de
Sinal do sulco posi vo e/ou
poliartrite?
Teste de apreensão posi vo e/ou
Teste da gaveta posi vo
Artrite Reumatóide
+ -
Instabilidade do ombro
Artrite + Associação com febre,
sép ca eritema e/ou calor local?
Dor a palpação ao
nível da ar culação -
Artropa a
+
esternoclavicular esternoclavicular + + Osteoartrite
com ou sem edema
local
Teste do Teste do
infraespinhoso ou subescapular ou
Dor a palpação ao Pa e posi vos Gerber (FIG. 26)posi vos
Artropa a nível da ar culação +
acromicoclavicular acromioclavicular
com ou sem edema + Tendinopa a do Tendinopa a do
local infraespinhoso subescapular
+
Teste de impacto de Neer posi vo (FIG. 21)
e/ouTeste de Hawkins (FIG. 20)posi vo Em caso de sobreposição dos
e/ou Teste de Yocum (FIG. 27) posi va + Síndrome do diagnós cos, chamamos de
e/ou Teste do supraespinhoso ou Jobe Impacto Síndrome do Manguito rotador
Cezar Augusto Muniz Caldas
Rodrigo Barros Fonseca (FIG. 22) posi vos
Cezar Augusto Muniz Caldas
Rodrigo Barros Fonseca
+
membro(s) superior(es) • Reflexo bicipital
cervical
+
Sinal de Hoffman posi vo (FIG. 32) em trajeto de um hipoa vo
Sinal de Babinski presente dermátomo • Redução de força do
Clono no tornozelo • Piora com teste de deltoide
- Reflexo patelar hipera vo Spurling (FIG. 30) • Sensibilidade de
Reflexo aquileo hipera vo • Melhora com a manobra reduzida ao nível do
Sinal de - Lhermi e de distração (FIG. 31) deltoide
posi vo
+
Pontos RAIZ C6
miofasciais > 35 anos Cervicalgia Mielopa a Radiculopa a • Reflexo es lo radial
postural cervical cervical raiz... hipoa vo
+
• Redução de força do
bíceps
Síndrome Espondilose • Sensibilidade de
miofascial cervical reduzida ao nível do
• Mais de 50 anos
polegar e indicador
+
• História prévia
de neoplasia Neoplasia
RAIZ C7
• Redução de peso
• Reflexo es lo radial
• Piora a noite
tricipital
• Irradiação para o(s) membro(s) • Redução de força do
+
superior(es) em trajeto de um ou mais tríceps
dermátomos Caráter
Espondiloartrite • Sensibilidade de
inflamatório
• Redução de amplitude do pulso radial reduzida ao nível do
• Hipotrofia de região hipotenar dedo médio
+
• Sem alteração com teste de Spurling ou Subluxação
Poliartrite
manobra de distração atlantoaxial RAIZ C8
• Teste de Adson posi vo • Redução de força da
• Teste de Roos posi vo musculatura
Febre Infecção
interóssea
+
+ +
• Sensibilidade de
Trauma Fratura reduzida ao nível do
Síndrome do
dedo anular e
desfiladeiro torácico
mínimo
• Início após esforço sico Dor na coluna lombar ou Testes de simulação RAIZ L4
maior ou esforços lombalgia + posi vos • Irradiação pela face medial
repe dos e/ou do joelho até a face medial
• Dor difusa na região do tornozelo e/ou
lombar e/ou Trauma Fratura
Simulação • Reflexo patelar hipoa vo
• Espasmo muscular e/ou e/ou
Febre Infecção
• Redução da amplitude de Caráter • Redução de força na
movimento mecânico inversão do pé e/ou
> 50 anos
História de neoplasia • Sensibilidade reduzida ao
Perda de peso Neoplasia nível na face medial do
Lombalgia mecânica tornozelo e pé
comum + inexplicável
Piora a noite
RAIZ L5
Pior à extensão da coluna • Irradiação pela face lateral
Estenose canal Claudicação dos membros Irradiação pica para
lombar + membros inferiores? da coxa, anterior da perna e
inferiores • Dor com irradiação para pé e/ou
os dois membros • Redução à extensão do hálux
+ + inferiores em trajeto de e/ou
um ou mais dermátomos • Sensibilidade reduzida na
• Com ou sem dor nas nádegas
Caráter com ou sem fraqueza região dorsal do pé e/ou
• Teste de FABER ou Patrick +
inflamatório e/ou dormência • Piora ao caminhar sobre os
posi vos e/ou + • Teste de Lasègue posi vo calcanhares
• Teste de compressão das
bilateralmente
sacroilíacas posi vo e/ou
Espondiloartrite • Anestesia em sela RAIZ S1
• Dor à palpação das sacroilíacas
• Disfunção urinária e/ou • Irradiação pela face
intes nal posterior da coxa, perna e
Irradiação para um dos pé e/ou
membros inferiores em • Reflexo aquileo hipoa vo
trajeto de um dermátomo Síndrome da
cauda equina e/ou
Sacroiliíte com ou sem fraqueza e/ou • Redução de força na eversão
dormência do pé e/ou
Radiculopa a • Sensibilidade reduzida ao
+ Lombar nível na face lateral do
Dor a palpação na nádega tornozelo e pé, e face
Síndrome do piriforme reproduzindo a irradiação plantar do pé e/ou
Teste de • Piora ao caminhar na ponta
Teste de FAIR posi vo - Lasègue dos pés
Cezar Augusto Muniz Caldas
Rodrigo Barros Fonseca
Cezar Augusto Muniz Caldas
Rodrigo Barros Fonseca
+
+
Virilha
+
Limitação funcional
para todos os
Tendinite/bursite do movimentos
iliopsoas • Irradia em direção ao joelho
Abdução forçada do • Pior ao deitar sobre o lado
quadril? acome do
+
Artrite
+
• Pior com caminhadas e
Piora à flexão do sép ca
corridas
quadril • Dor a palpação sobre o
Dor ao realizar adução Caráter
Teste do estalo grande trocânter
contra resistência e/ou mecânico
do quadril
Dor ao nível da virilha com • Piora com movimento de
posi vo
manobra de Patrick ou chute, pivô ou caminhar
FABER Bursite • Parestesias e/ou
trocantérica • Dormência e/ou
• Formigamento e/ou
• Queimação na face medial da
Distensão dos > 40 anos
coxa
adutores da coxa • Parestesias e/ou
• Dormência e/ou • Dor ao alongamento do
músculo pec neo
+
• Formigamento e/ou
+
- • Queimação
Na face lateral e anterior da
coxa Neuropa a do
Osteoartrite Ruptura labral do obturador
quadril
Meralgia
parestésica
Dor difusa Dor no(s) joelho(s) - 01 Trava ou Dor a palpação na
Limitação funcional Bloqueia interlinha ar cular e/ou
Edema e/ou rubor Teste de McMurray e/ou
e/ou calor teste de Apley posi vos
Teste de
Wilson
posi vo Lesão de
Artrite menisco
Artrite
Poliartrite reumatóide Osteocondrite
dissecante
Crepitação Osteoartrite
Lesão do Lesão do
Diarréia Crônica ligamento ligamento
colateral colateral medial
lateral
Aguda
Doença inflamatória
intes nal
Cezar Augusto Muniz Caldas
Rodrigo Barros Fonseca
Artrite rea va
Cezar Augusto Muniz Caldas
Rodrigo Barros Fonseca
Cisto de
Baker
Síndrome Dor na
patelofemoral Doença de
tuberosidade
Osgood
anterior
Schla er
da bia
H > 15o Aumento do Anterior
M > 20o ângulo Q
Dor no
pólo
Tendinite
Dor e edema inferior
Bursite patelar
acima da da
suprapatelar patela
patela
Dor e Dor e
edema edema
em abaixo
frente a da
patela patela
Bursite
pré- Bursite
patelar infrapatelar
Dor no tornozelo Cezar Augusto Muniz Caldas
Rodrigo Barros Fonseca
Síndrome do
Impacto
Edema e/ou História de
anterior do Dor a palpação Face
Calor e/ou Osteoartrite
+ +
tornozelo Dor a dorsiflexão anterior trauma
Rubor +-
+
História de torção Face Artrite
Poliartrite
do tornozelo e/ou lateral reumatóide
Teste da gaveta
Entorse anterior posi vo Monoartrite Febre e mal Artrite
e/ou aguda estar geral Sép ca
Frouxidão a
inversão do
tornozelo Monoartrite aguda e/ou presença
recorrente
Gota
+ de tofo
> 14 anos Face
Psoríase Artrite psoriá ca
de idade posterior
Face medial
Aguda Artrite rea va
+
10-14 anos de
idade Diarréia Doença
Teste de Parestesias na face medial do inflamatória
Crônica
Thompson tornozelo com ou sem
intes nal
posi vo Doença de irradiação para a face plantar
Sever e/ou Lombalgia de caráter
Espondilite
+
Dor noturna e/ou inflamatório e/ou
Teste de Tinel posi vo no Entesite anquilosante
Ruptura do Tendinopa a do túnel do tarso e/ou
tendão de Aquileo ou
Parestesia na face medial do
Aquiles Bursite
tornozelo com ou sem • Dor maléolo medial
retrocalcânea ou irradiação para a face plantar Tendinite do
Doença de e/ao longo do Flexor
Longo do Hálux com flexor longo do
Haglund hálux
+-
+- ou sem hálux
Síndrome do Impacto Síndrome do Túnel enga lhado
Dor a flexão plantar
+
posterior do tornozelo do Tarso
• Face medial
+
No hálux Dor no pé Doença de Köhler
+
• 3-10 anos de idade
Neuroma de
Morton
+
• Dor na região
plantar do Metatarsalgia
Cezar Augusto Muniz Caldas antepé
Rodrigo Barros Fonseca
Cezar Augusto Muniz Caldas
Rodrigo Barros Fonseca
Dor em uma
Gota
ar culação
Artrite tuberculosa ou
Dor difusa • Sexo masculino e/ou
Artrite fúngica ou
Limitação funcional • Hipertensão arterial e/ou
Sinovite vilonodular ou
Edema e/ou rubor • Obesidade e/ou
Neoplasia e/ou calor • Insuficiência renal crônica e/ou
• Uso de diuré co azídico e/ou
• Consumo regular de álcool e/ou
Monoartrite • Diabetes e/ou
+
Crônica (> 4 semanas)
• Presença de tofo e/ou
+
• Mais de uma crise de monoartrite
Aguda (< 2 semanas)
+
- Recorrente?
• Mais frequente em mulheres, > 60 anos
• Início súbito, com pico em 24h
• Presença de tenossinovite e/ou • História de prótese ar cular e/ou • O joelho é a ar culação mais afetada
• Presença de vesículas • História de cirurgia ar cular e/ou • Fatores precipitantes: traumas, pós-op.,
hemorrágicas e/ou • Infecção de pele e/ou doenças clínicas agudas
• História prévia de poliartrite ou • Uso de drogas endovenosas e/ou • Crise por 1-2 semanas
poliartralgia migratória e/ou • Diabetes e/ou
• Sexualmente a vo • Uso crônico de cor cóide e/ou
• Artrite reumatóide e/ou Deposição de cristal de
• HIV / AIDS pirofosfato de cálcio
Artrite Sép ca (Pseudogota)
gonocócica
Artrite Sép ca
não gonocócica
• Mais frequente entre 5 e
18 anos e/ou Dor em mais de
Lúpus
• Dor torácica, dispneia uma ar culação
Eritematoso
e/ou Sistêmico
• Sopro cardíaco e/ou Limitação funcional
Febre Reumá ca • Coreia e/ou Edema e/ou rubor
• Nódulos subcutâneos e/ou calor • Mais frequente no sexo feminino e/ou
e/ou eritema marginado • Rash malar e/ou alopécia e/ou fotossensibilidade e/ou
e/ou lesões discóides e/ou a as orais e/ou
• Infecção de garganta ? Artrite • Derrame pleural e/ou pericárdico e/ou
Amidalite de repe ção. Psoriásica • Convulsões e/ou psicose e/ou mielite transversa e/ou
mononeurite periférica;
• Edema de membros inferiores e/ou oligúria e/ou
Miopa a Lesões cutâneas
Inflamatória hipertensão arterial.
eritêmato-descama vas
Idiopá ca
e/ou distrofia ungueal
• Mais frequente no sexo feminino e/ou
e/ou história pessoal • Fenômeno de Raynaud e/ou
Mais frequente no sexo feminino e/ou
Fraqueza muscular proximal e/ou de psoríase • Espessamento cutâneo e/ou
Disfagia alta e/ou • Microstomia e/ou
Heliotropo e/ou • Úlceras e/ou cicatrizes digitais e/ou
Pápulas de Go ron • Oligoartrite (2-4 ar culações) • Telangiectasias e/ou
• Poliartrite (5 ou mais • Lesões po sal e pimenta e/ou
ar culações) • Disfagia baixa
Esclerose
• Mais frequente no sexo • Lombalgia inflamatória • Mais frequente no sexo feminino entre 20 e 60 anos Sistêmica
feminino e/ou • Com ou sem dor nas nádegas e/ou
• Xerostomia e/ou • Teste de FABER ou Patrick • Acome mento de ar culações das mãos
• Xero almia e/ou posi vos e/ou (interfalangeanas proximais, metacarpofalangeanas e
• Paro dite de repe ção • Teste de compressão das punhos), poupando interfalangeanas distais e/ou
sacroilíacas posi vo e/ou • Pode acometer ar culação temporomandibular,
cotovelos, ombros, joelhos e tornozelos e/ou Artrite
• Dor à palpação das sacroilíacas
Reumatoide
e/ou • Presença de dedos em botoeira, dedos em pescoço de
Síndrome de • Entesites cisne, polegar em “Z”, desvio ulnar dos dedos e/ou
Sjögren • Limitação funcional de punhos e/ou cotovelos e/ou
joelhos e/ou tornozelos e/ou
Cezar Augusto Muniz Caldas • Nódulos subcutâneos em face extensora de cotovelos
Rodrigo Barros Fonseca Espondiloartrite e/ou joelhos.
Síndrome de Trombose venosa e/ou arterial e/ou Síndrome
História de asma e/ou rinite Púrpura de
Churg Strauss/
alérgica
- e/ou polipose nasal e/ou Livedo re cular e/ou an fosfolípide Henoch-Schölein/
Granulomatose
Mononeurite múl pla e/ou História de óbito fetal e/ou Vasculite por IgA
eosino lica com polineuropa a abortos espontâneos e/ou parto
poliangiíte
prematuro e/ou eclâmpsia
Mais frequente no sexo masculinoentre 3e 15 anos
e/ou pré-eclâmpsia e/ou Púrpura palpável, principalmente em
Mais frequente no sexo e/ou membros inferiores Náuseas e/ou vômito
feminino e/ou e/ou dor abdominal
Vasculite Astenia e/ou fraqueza e
crioglobulinêmica ou indisposição e/ou Astenia e/ou febre e/ou indisposição e/ou
Púrpura palpável em Eritema nodoso e/ou
• Oligoartrite (2-4 ar culações) Diarreia com muco e/ou sangue e/ou
membros inferiores
• Poliartrite (5 ou mais A as orais
ar culações)
Doença
Astenia e/ou fraqueza e ou indisposição
Inflamatória
e/ou
Limitação funcional Intes nal
Púrpura palpável e/ou
Edema e/ou hipertensão arterial e/ou Edema e/ou rubor Mais frequente no sexo feminino com
Dor abdominal e/ou sangramento e/ou calor menos de 40 anos e/ou
diges vo e/ou Redução de pulso periférico e/ou
Dispneia e/ou hemop se Diferença de pressão entre arterial nos
membros e/ou Arterite de Takayasu
Dor em mais de Sopro em artéria e/ou
uma ar culação Claudicação de membros superiores e/ou
Poliangiíte
inferiores e/ou
microscópica
Mais frequente no sexo masculino e/ou Febre e/ou astenia e/ou fraqueza e /ou indisposição e/ou
Astenia e/ou fraqueza e ou indisposição e/ou Mononeuropa a múl pla e/ou
febre e/ou Proptose e/ou olho vermelho e/ou Granulomatose
Hipertensão arterial e/ou Rinite e/ou epistaxe e/ou sinusite e/ou perfuração de septo de Wegener/
Poliarterite Livedo re cular e/ou úlceras cutâneas e/ou e/ou nariz em sela e/ou úlceras nasais e/ou orais e/ou
nodosa Granulomatose
Mononeurite múl pla e/ou polineuropa ae/ou Rouquidão e/ou estridor e/ou com poliangiíte
Edema periférico e/ou mialgia e/ou Hemop se e/ou
Dor tes cular e/ou Edema de membros e/ou hipertensão arterial e/ou
Dor abdominal e/ou sangramento via retal Púrpura palpável Cezar Augusto Muniz Caldas
Rodrigo Barros Fonseca