Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Aula Fisiologia
Aula Fisiologia
FISIOLOGIA
Saliva com glicose aumentada, menor secreção de saliva = maior probabilidade de carie,
doença periodontal, infecção fúngica como candidíase. (paciente diabético)
Parte central tem células endócrinas: ilhotas com células alfa: produzem glucagon, Beta:
produzem insulina e Delta: produzem somatostatina.
Quando a insulina e o glucagon saem da região do pâncreas são direcionados para o território
hepático (fígado) ainda em grandes concentrações. Fisiologicamente o fígado exerce grande
parte do efeito de bloqueio do efeito da insulina (aproximadamente 50% de remoção da
insulina na primeira passagem). Portanto se há remoção desse órgão ou alteração de seu
funcionamento há alteração da fisiologia relacionada aos efeitos da insulina, podendo haver
excesso de insulina no organismo.
Insulina quando está em formato de Hexâmero: não consegue se ligar diretamente ao seu
receptor.
Via clássica: entrada de glicose na célula beta pancreática estimula alterações intracelulares
que promovem a secreção de insulina. Quanto maior a taxa glicêmica mais glicose entra na
célula e proporcionalmente mais insulina é secretada. Da mesma forma quanto menos glicose
está disponível, menor glicose entra na célula e menos insulina é liberada. Isso tudo em uma
situação fisiológica.
Via constitutiva: parte da insulina que é liberada é independente da glicose. Portanto insulina
está sendo liberada a todo momento. Essa via ocorre em poucas quantidades.
O primeiro pico da resposta bifásica está relacionado à insulina que já estava formada na
célula pancreática mas não havia sido secretada; no segundo momento, se a concentração de
glicose continua alta, a liberação de insulina vai aumentando gradativamente de acordo com
que ela vai sendo produzida e secretada.
Existem diversos fatores que regulam a secreção de insulina, mas isso ocorre de maneira mais
branda, o principal fator para fazer essa regulação é a Glicose
Quando a via é ativada o GLUT 4 é translocado para a membrana celular para realizar o
transporte da glicose para dentro da célula, como esse processo é feito em grande escala
(aproximadamente 70% das células do corpo) ocorre a redução da glicose livre na corrente
sanguínea.
DIABETES MELITUS
Caracterizada por uma hiperglicemia inapropriada (mesmo após horas em jejum. Glicemia de
jejum maior que 126 mg/dl em duas exames, paciente é diagnosticado diabético).
Tipo II: mais relacionada a hábitos alimentares e estilo de vida sedentário. Durante um período
as células beta pancreáticas produzem muita insulina, mas com o passar do tempo, devido ao
metabolismo exacerbado, as células perdem a capacidade de produzir a insulina
adequadamente
Dietéticas
Complicações degenerativas
Excesso de glicose
-Nefropatia: carga de glicose muito alta lesa os podócitos que podem permitir que molécular
que não deveriam entrar no território renal, acabam entrando, essas moléculas e até células
de alto peso molecular
Pacientes diabéticos que apresentam periodontite tem maior taxa de mortalidade. Isso
acontece porque o excesso de marcadores inflamatórios da periodontite acaba se tornando
sistêmico e há comprovação que a presença desses marcadores prejudica a ação da insulina,
com isso mais insulina é prescrita e com isso a resistência à insulina tende a aumentar.
Portanto, tratar a periodontite é fundamental para garantir a sobrevida desses pacientes
diabéticos.
CONTROLE DO DIABETES
Hemoglobina glicada: é uma forma de hemoglobina presente nos eritrócitos que teve reação
enzimática. Esse exame reflete a média da glicemia dos últimos 15 a 21 dias.
HIPOGLICEMIA
Níveis glicêmicos menores que 40 mg/dl