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Objectivos
O presente projecto visa estudar conteúdo sobre sistemas operativo livre Linux.
Objectivos específicos
Fundamentos históricos sobre SO livres;
Analisar o software Open source mais abordado
Analisar sobre distribuições de Linux
Serão avaliadas as vantagens e desvantagens da adoção deste tipo de
programa para as empresas.
Metodologia
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1 - FUNDAMENTOS DE SISTEMAS OPERATIVOS
Sem o Sistema Operacional não seria possível, ou pelo menos seria muito
complicado, realizar operações simples. Por esta razão o SO é fundamental e
indispensável para a utilização de um computador. Uma outra forma de
conceituar sistema operacional e como um gerenciador de recursos. E função
do SO identificar que dispositivos estão ociosos e ocupados, como por exemplo
dividir o tempo de uso da CPU entre os vários processos, alocar e gerenciar o
uso de memoria principal e secundaria.
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1.2.1 - Funções básicas
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1.2.2.2 - Sistemas monoprogramáveis/monotarefa
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1.3 - Historial do Software Livre
No entanto em 1969 a AT& T optou por retirar-se do projeto, por entender que
o desenvolvimento do Multics se daria em um prazo longa demais e a um custo
excessivo. Ken Thompson, Dennis Ritchie e outros colegas que haviam
participado do desenvolvimento do Multics, resolveram escrever urna versão
simplificada do Multics usando um computador PDP-7 da Digitai Equipament
Corporation que estava ocioso. Foi implementado um sistema de arquivos e um
interpretador de comandos digitados pelos usuários que ganhou o nome de
Shell. O sistema funcionou bem, suportando os trabalhos de desenvolvimento.
A partir daí o sistema ganhou nome de Uniplexed lnformation and Computeing
Service (Unics), urna sátira ao sistema operacional Multics e posteriormente
leve seu nome mudado para Unix (HAUBEN, 2003).
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estudos e fossem introduzidas melhorias nos programas. Por outro lado, esta
prática fez com surgissem diversos sistemas operacionais baseados em Unix.
Nos anos 80 o sistema Unix já era amplamente utilizado, pois sua portabilidade
de uma máquina para outra era simples. Além disse, muitas empresas e
instituições contribuíam para melhorar o sistema operacional. No entanto em
1984 o governo norte-americano dividiu a AT&T em várias companhias
independentes, permitindo a eia criar uma subsidiária que operasse no ramo de
informática, levando o Unix a ter código fonte fechado e que se passasse a
cobrar pelo mesmo.
Ainda no ano de 1984, Richard Stallmann que trabalhava na MIT, decidiu criar
um sistema operacional que qualquer pessoa poderia copiar, usar, modificar e
distribuir. Stallmann queira ler uma comunidade de desenvolvedores
trabalhando juntos novamente, o que tornava imprescindível que o sistema
possuísse código fonte aberto (loTTERMANN, 2001).
Foi criado um novo tipo de licença, na qual qualquer pessoa poderia copiar,
executar, alterar, modificar e distribuir o programa, desde que o mesmo
permaneça livre. Esta nova licença foi chamada de copyleft, uma paródia com
o termo copyright que mantém os direitos autorais. O copyleft permitiria o
sistema operacional GNU obter vantagem social sobre o Unix, mesmo se o
mesmo não apresentasse vantagens técnicas.
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desenvolvido pelo departamento de defesa dos Estados Unidos da América,
etc.
No mesmo ano de 1984 Stallmann saiu do seu trabalho, mas conseguiu acesso
à estrutura do laboratório de inteligência Artificial do MIT para o
desenvolvimento do sistema GNU. inicialmente desenvolveu o editor de textos
Emacs e em seguida o compilador GCC (Gnu C Compiler), pois para se criar
um programa é necessário um editor onde se possa escrever o código e um
compilador para transformar o código em um arquivo executável.
Entretanto, para que um programa seja Open Source, não significa que basta
deixar o seu código aberto. Segundo Lautert (2004), para se considerar
programa como software livre, os termos de distribuição deste devem estar de
acordo com os seguintes itens”:
Redistribuição livre – a licença não deve restringir a ninguém vender ou
doar o software, enquanto componente agregado de distribuição de
software que contenha programas provenientes de várias fontes. O
propósito desta condição, é o de dissuadir pessoas ou empresas de, a partir
de software livre, criarem programas que sejam registados ao abrigo de
licenças nos termos do copyright, típicas do software proprietário.
Acesso ao código fonte – o programa deve incluir o código fonte e deve
permitir a distribuição em forma de mesmo ou compilada. Se de alguma
forma o programa for distribuído sem o código fonte, deve haver uma forma
de explicar como obtê-lo sem nenhum custo associado. Esse tem que estar
numa forma que o programador possa modificá-lo e não é permitido que
seja ofuscado. Tendo acesso o código fonte do programa, torna-se mais
fácil obter o contributo de todos para que o programa possa evoluir mais
rápido.
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Trabalhos derivados – os termos de licenciamento devem permitir as
modificações necessárias e trabalhos derivados do programa original e,
devendo ainda permitir que sejam distribuídos nos mesmos moldes da
licença do programa base. Está condição tem praticamente o mesmo
objectivo que o anterior, ou seja, contribuir para que o programa tenha uma
rápida evolução.
Integridade do código fonte do autor – a licença pode restringir a
distribuição do código fonte numa forma alterada somente no caso de
permitir a distribuição patch com o código, com o objectivo de alterar o
código fonte na hora de compilar o programa alterado. Nesse particular, a
licença deve explicitamente permitir a distribuição do software compilado,
do código-fonte modificado e pode requerer também que o trabalho
derivado tenha um outro nome ou número de versão diferente do original. O
propósito desta condição é de dar a conhecer aos utilizadores que é
responsável pelo software que usam.
Não discriminação contra pessoas ou grupos – os termos de
licenciamento do software livre não permitem qualquer tipo de discriminação
contra nenhuma pessoa ou grupo de pessoas. O objectivo desta condição
prende-se com o facto de muitos países manterem restrições de exportação
em relação a determinados tipos de software. Assim, qualquer programa
que se qualifique como software livre, não se encontra restringidos por
essas leis, embora as várias licenças façam referências à obrigatoriedade
dos utilizadores cumprirem as leis dos respectivos países, a própria licença
em si não restringe o uso e distribuição do software livre.
Não discriminação contra campos de estudo/acção – os termos de
licenciamento do software livre não permitem que sejam discriminados
qualquer área de estudo ou acção contra o uso deste tipo de software,
estejam esses campos de estudo/acção ligados quer a negócios, quer à
educação ou pesquisas. Prevenir que este tipos de solução não seja
impedido de ser utilizado de forma comercial, é o principal propósito desta
condição.
Distribuição da licença – os direitos associados ao programa têm que ser
iguais para todos a quem o programa for distribuído, sem a necessidade de
uma outra licença adicional. No entanto, os termos de licenciamento do
software livre, obrigam à inclusão explícita da licença original. Impedir que
este tipo de software seja tornado em proprietário de forma inadvertida é o
objectivo principal de condição.
Restrições a outros softwares – não se deve restringir que o programa
seja distribuído com qualquer outro software. Que dizer que os termos de
licenciamento não podem obrigar que outros programas distribuídos da
mesma forma sejam também software livre.
A licença não deve ser exclusiva de um produto – o principal objectivo
desta condição, é restringir que qualquer distribuição de software se
aproprie indevidamente dos direitos de programas de classe de software
livre, como forma de impedir o seu uso. Dito outra de forma, os direitos
conferidos pela licença de um programa não podem ser extintos através da
dependência de uma distribuição específica de software.
Neutralidade sobre tecnologias – nenhuma provisão da licença deve
esperar alguma tecnologia individual ou estilo de interface. Estes são os
requisitos necessários para que um programa seja considerado software
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livre. Sendo assim, estes conceitos procuram garantir que o utilizador possa
executar, copiar, estudar, modificar o software, visando sempre à liberdade
de produção ou aperfeiçoamento e utilização. A liberdade de aperfeiçoar o
programa e liberar os seus aperfeiçoamentos, de modo que toda a
comunidade se beneficie, sem gastos adicionais faz com que o programa
tenha um crescimento mais acelerado, visto que todos estarão contribuindo
pela sua evolução
Já o software proprietário é regido por urna série de normas que visam limitar
o seu uso ao número de licenças adquiridas. São estabelecidas licenças pelas
quais é necessário pagar por cópia instalada, não sendo permitida a alteração
do código; ademais, é ilícita a livre distribuição do programa e normalmente
não se tem acesso ao código fonte destes programas.
Como a grande maioria dos softwares proprietários não possui o código aberto
não é possível personalizar o programa, verificar a qualidade do código,
realizar melhorias no programa e corrigir erros.
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O projeto GNU procura garantir a liberdade sobre o software, para isso existem
alguns tipos de licença criados pelo projecto.
Segundo Richard Stallman, o termo free software, pode causar confusão ao ser
interpretado como um software gratuito, para ele o termo free não está
relacionado ao preço, mas sim a liberdade de utilização do software. Ou seja, o
programa pode ser utilizado sem restrições, modificado, melhorado,
redistribuído gratuitamente ou cobrado.
Para alcançar os objetivos acima, existe a licença GNU GPL (General/ Public
Licence- Licença Pública Geral), que garante acesso ao código fonte do
programa, sendo assim possível personaliza-lo ou modifica-lo. O software pode
ser distribuído com ou sem custo, mas, ao contrário do software comercial, não
existem restrições para sua utilização, podendo o comprador utilizá-lo em um
número indeterminado de máquinas, redistribui-lo, modifica-lo ou até mesmo
cobrar pela cópia. Entretanto, caso algum pedaço de um software licenciado
pelo GNU seja utilizado, obrigatoriamente o novo programa deverá ser
licenciado conforme a licença GPL.
A GNU ainda possui urna licença especial para documentação, a GNU FDL
(Free Documentation License - Licença para documentação livre), que visa
assegurar que documentos, manuais, livros sejam livres, sendo permitido a
alteração, cópia e redistribuição de forma gratuita ou comercial.
1.4 – Linux
Isto quer dizer que você não precisa pagar nada para usar o Linux, e não é
crime fazer copias para instalar em outros computadores, nos inclusive
incentivamos você a fazer isto. Ser um sistema de código aberto pode explicar
a performance, estabilidade e velocidade em que novos recursos são
adicionados ao sistema.
Outro factor que torna o Linux uma solução viável, é a sua prova dada da sua
superioridade ao nível de sistemas em rede e Internet fazendo com que
actualmente seja um dos sistemas mais seguros e robusto, utilizado em larga
escala por grandes companhias de prestação de serviços nessa área.
1.6.1 – Vantagens
O Linux tem cada vez mais ganho credibilidade por ser um sistema muito
flexível, seguro e sobre tudo muito estável. É por isso que muitas empresas
tem vindo a apostar seriamente na sua adopção. A IBM por exemplo é uma das
empresas que mais investimento tem feito no uso de Linux, sendo com ajudas
financeiras, parcerias e desenvolvimento de programas. A INTEL é outro
exemplo de grandes empresas que também tem apostado fortemente no seu
uso. Para além disso, várias outras empresas sejam elas pequenas ou médias
estão cada vez mais adoptando o Linux como sistema padrão pelo simples
facto de ser seguro e por possuir mais estabilidade que os outros sistemas,
como é o caso do Windows.
1.6.1.1 – Flexibilidade
Partindo do princípio de que o Linux pertence a comunidade OSS e que o seu
código fonte é livre, conclui-se que podemos copiá-lo, modificá-lo de modo a
ajustar as reais necessidades pessoais ou organizacionais. Assim, à medida
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que uma pessoa ou uma organização tenha a necessidade de introduzir novas
funcionalidades no seu programa pode fazer sem problemas.
1.6.1.4 - Escalabilidade
Normalmente, as organizações começam com sistema moderado, mas
esperando sempre que este cresça à medida das suas necessidades e que
esse crescimento não tenha um custo muito elevado. Neste particular, o Linux
é extremamente viável uma vez que o seu código é aberto o que permite uma
grande facilidade para a optimização do trabalho tanto nas grandes como nas
pequenas plataformas. Assim, qualquer empresa que usa o Linux, pode
implementar um sistema em software livre e aumentá-la à medida das suas
necessidades.
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Para a maioria das organizações, o aspecto mais importante e relevante do
Linux, prende-se com a sua capacidade de coexistência com outros sistemas
no caso, os proprietários da Microsoft. É de notar, portanto, que o Linux
promove interoperabilidade em dois sentidos. Primeiramente porque o seu
código fonte é disponibilizado abertamente, o que facilita bastante outras
aplicações no processo de interação, analisar o código para saber como em
que formato os dados devem entrar ou sair. Outro aspecto a destacar é que o
Linux para além dessa capacidade de coexistir com sistemas proprietários,
reconhece ainda os seus protocolos de comunicação como por exemplo o
TCP/IP, Appletalk, IPX, etc.
1.6.1.6 - Segurança
Pelo facto do seu código se encontrar disponível, permite que as falhas e
vulnerabilidades sejam detectadas de forma rápida, tornando o software mais
seguro. Estudos demonstram que a maioria dos servidores violados por
ataques remotos, são baseados em software proprietário. Um estudo realizado
pela organização Attrition2, constatou que 73% dos servidores adulterados
tinham sistema operativo proprietário, 21% Linux e 6% com diferentes versões
de BSD. Ainda nesse particular, refira-se que a primeira empresa seguradora a
fornecer apólices de seguro contra ataques a servidores, a J.S Wurzler
Underwriting Manager, cobra entre 5 a 15% a mais nas apólices dos clientes
cujos servidores sejam baseados em sistemas proprietários. Portanto, os
prémios de seguro mais baratos que esta seguradora oferece são para os
servidores baseados em Linux.
1.6.2 – Desvantagens
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devem certificar-se previamente da proveniência do software. Todavia, para
que um projecto deste tipo seja bem sucedida, é necessário que desperte o
interesse de uma vasta comunidade de programadores. Portanto, o Linux tem
melhorado bastante nesse aspecto, dando provas que leva os seus utilizadores
a não duvidarem da sua proveniência.
1.6.2.2 - Risco de fragmentação
Um outro aspecto que constitui um factor de risco para a comunidade do
software livre e Linux tem a ver com possibilidade de incompatibilidade de
versões. Dado que o Linux também se trata software livre e o seu código fonte
é sempre disponibilizado, existe essa possibilidade de surgir fragmentação de
projectos, o que acabaria por resultar em versões incompatíveis. Segundo
Lautert (2004),” o núcleo do sistema operativo Linux ainda não fragmentou “.
Isso, talvez devido à aceitação da estrutura de liderança do projecto, à
permanência no projecto dos mesmos programadores e à forma de
licenciamento GPL que elimina as motivações económicas pela fragmentação.
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Figura 2 – Arquitectura Linux
2. DISTRIBUIÇÕES
Ubuntu é uma distribuição Linux, que vale a pena estuda-lo. O que é uma
distribuição? O que é uma distribuição Linux
Outro erro a ser evitado e optar por uma mini distribuição, “para ver como é
esse tal Linux“. De fato, existem mini distribuições de boa qualidade, que
podem ser instaladas na mesma partição que o Windows, e cujo download
pode ser bem menor do que uma distribuição completa. Mas em geral o que
você pode fazer com ela e limitado, e o suporte que você encontra na
comunidade usuária e mais restrito, porque são raros os usuários experientes
(portanto aptos a responder perguntas) que utilizam esse tipo de sistema.
Segue uma lista parcial de distribuições de Linux para facilitar sua escolha:
• Conectiva
• Kurumin
• Debian BR CDD
• Debian
• Fedora
• Gentoo
• Knoppix
• Mandriva
• Red Hat
• Slackware
• SUSE
• Ubuntu
• Yellow Dog Linux (para Mac)
2.2 – Ubuntu
O uso do Ubuntu está cada vez mais difundido entre usuários comuns e
corporativos. Usuários comuns são aqueles que utilizam o Ubuntu como
sistema operacional no dia-a-dia, em casa, enquanto que usuários corporativos
são aqueles que utilizam o Ubuntu e suas ferramentas para desenvolver o
trabalho da empresa. É importante dizer que o uso do Ubuntu, porém não só
dele, por empresas tem um papel muito importante quando se fala servidores.
A maioria dos servidores de empresas são baseados em sistemas Linux, pois
são mais seguros e robustos para essa aplicação. Usuários comuns têm para
seu uso, programas de escritório, de visualização de mídia (som, foto e vídeo),
jogos e tudo que um usuário comum necessite de um computador. Enquanto
que usuários corporativos necessitam das mesmas ferramentas que o usuário
comum utiliza (programas de escritório, programas de gerenciamento de
sistemas 2 e etc.) porém, que execute com segurança e confiabilidade. E este
é um dos pontos fortes dos sistemas Linux no geral e do Ubuntu em particular.
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Figura 3 - Estrutura de directórios padrão do sistema operacional Linux
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utilizados para o boot do sistema. Entre os gerenciadores de boot mais
conhecidos estão o Lilo e o Grub.
Directório dos dispositivos do sistema (/dev) No directório /dev estão
os dispositivos presentes no computador, representados através de
subdirectórios ou arquivos que apontam para os mesmos (como por
exemplo /dev/sda – representando o disco rígido, entre outros). Para
poder utilizar estes dispositivos de forma efetiva faz-se necessário
montar os mesmos, através de comandos específicos.
Directório de configurações do sistema (/etc) Neste directório (/etc)
são armazenados os arquivos de configuração do sistema. Estes
arquivos em sua grande maioria recebem a extensão “.conf”. De modo
geral os sistemas Linux e os programas que são instalados nele,
costumam criar os arquivos de configuração com o mesmo nome dos
serviços o que facilita a identificação dos mesmos.
Directório dos usuários (/home) O directório /home é destinado aos
usuários e seus perfis. Cada vez que um novo usuário é adicionado no
sistema operacional Linux uma pasta com seu nome de login é
adicionada como subdirectório no directório /home. Assim seus arquivos
pessoais são localizados nesta pasta.
Directório de pontos de montagem (/media) O directório /media, é o
ponto de montagem para os diversos dispositivos que temos presentes
em um computador, como discos rígidos, drives de CD e DVD, disco
removíveis (pen drives e HDs externos), entre outros. Uma vez
montados estes dispositivos, podemos acessar o seu conteúdo
normalmente, através do directório que contém os respectivos dados.
Directório de dispositivos opcionais (/mnt) O directório /mnt é uma
alternativa opcional ao directório /media. Caso preci-samos montar um
dispositivo que não tenha sido montado automaticamente em /media,
podemos utilizar uma combinação do comando “mount” e do directório
“/mnt” para montar determinado dispositivo e ter acesso a seu conteúdo.
Directório de recursos do sistema (/usr) Neste directório /usr ficam
armazenados grande parte dos aplicativos instalados no sistema, além
dos principais executáveis do sistema operacional, biblioteca dos
principais programas, entre eles os aplicativos gráficos.
Directório dos binários dos aplicativos (/usr/bin) O directório /usr/bin
é responsável por armazenar arquivos binários (executáveis) da maioria
dos aplicativos instalados no sistema operacional. Podemos verificar
onde um arquivo executável se encontra através do comando “which”,
via terminal de comandos do Linux.
Directório de biblioteca dos aplicativos (/usr/lib) Este directório
/usr/lib armazena as bibliotecas utilizadas pelos programas. Sua função
é semelhante ao directório C:\Windows\System32 do Windows Seven.
As extensões “.a” são ditas estáticas e pertencem a um programa
específico, enquanto as terminadas em “.so.versão” podem ser
utilizadas por diversos programas e são classificadas como
compartilhadas.
Directório temporário (/tmp) O directório /tmp armazena conteúdo
temporário de aplicativos, navegadores, instaladores, entre outros. Este
conteúdo fica disponível a todo o sistema e seus usuários e é apagado
cada vez que o computador é reiniciado ou desligado.
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Directório do sistema de arquivos e de log (/var) O directório de logs
do sistema /var armazena informações gerais sobre determinado
comportamento de um programa. Estas informações ficam armazenadas
de modo que podemos saber em detalhes as operações realizadas por
um programa, bem como, informações gerais sobre o mesmo. No caso
de administrar e analisar determinado serviço, estes arquivos são de
extrema importância.
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comandos. Obtemos esta informação ao analisarmos as seguintes linhas
abaixo:
[steve@ubuntu~] $
[root@ubuntu ~] #
$ su
Password: (informe a senha do usuário root)
Lembrando que os comandos acima devem ser digitados pelo usuário root.
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$ cd (muda de directório corrente)
$ ls (lista arquivos e directórios)
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Conclusão
Esses sistemas são aqueles que têm distribuição gratuita. O mais famoso
dentre esses sistemas é com certeza o Linux. Basta que o usuário instale esse
sistema livre na máquina e assim poderá usá-la sempre problemas. Muitos
acreditam que os computadores já vêm da loja com o Windows, mas na
verdade quando você compra a sua máquina pode escolher se compra ou não
o sistema operacional junto. Dessa forma você paga pelo sistema operacional
também na hora da compra. Com o sistema livre você não terá esse gasto,
mas preciso ter bem claro que ele não será exatamente como um sistema
pago. Além disso, é um pouco complicado conseguir compatibilidade entre os
programas de sistemas livres e Windows, por exemplo. Essa falta de
compatibilidade é proposital em grande parte dos casos para evitar que os
usuários migrem para os sistemas livres. Dentre vários sistemas livres, o
Ubuntu da Linux, tem sido um dos mais usados, através das vantagens em
geral que ele engloba.
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Bibliografia
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Lautert , F (2004) – Open Source: História, fundamentos, presente e futuro –
disponível em:http://www.jelb.org.br/~filipe/artigos/openSource.pdf -
<consultada em Abril de 2021>
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ANÉXOS
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