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ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE CASCAVEL

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO


COLÉGIO ESTADUAL SANTOS DUMONT- EFM

Cascavel
2016
2

Sumário

1 - APRESENTAÇÃO.................................................................................................4
PARTE I ....................................................................................................................6
MARCO SITUACIONAL............................................................................................6
2 - DADOS DE IDENTIFICAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR.............6
3 CARACTERIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO.......................................................7
3.1 Histórico ............................................................................................................7
3.2 Autorizações Para Funcionamento .................................................................8
3.3 Modalidades de Ensino Ofertadas....................................................................9
3.4 Perfil da Comunidade Escolar ........................................................................9
3.4.1 Perfil das Famílias........................................................................................11
3.4.2 Perfil Docente...............................................................................................20
3.4.3 Perfil dos Funcionários................................................................................21
3.5 Resultados Escolares ......................................................................................22
3.5.1 Ensino Fundamental....................................................................................22
3.5.2 Ensino Médio................................................................................................22
3.5.2.1 Intervenções para Diminuir o Índice de Abandono no Período Noturno
.................................................................................................................................24
4 - RECURSOS HUMANOS......................................................................................25
4.1 Professores Ano Base 2016.............................................................................25
4.2 Equipe Administrativa....................................................................................26
4.3 Equipe Pedagógica...........................................................................................28
4.4 Apoio de Gestão...............................................................................................29
4.1 Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF.....................................29
4.2 Conselho Escolar..............................................................................................29
4.1.3 Equipe Muldisciplinar..................................................................................31
5 - RECURSOS.........................................................................................................32
5.1 Recursos Financeiros .....................................................................................32
5.2 Recursos Físicos e Materiais ..........................................................................32
5.3 Ambientes Pedagógicos ..................................................................................33
6 - ORGANOGRAMA...............................................................................................35
7 - OBJETIVOS EDUCACIONAIS ...................................................................35
7.1 Objetivo Geral da Educação............................................................................35
7.2 Objetivos do Ensino Fundamental.................................................................35
7.3 Objetivo do Ensino Médio...............................................................................36
8 - PRÍNCIPIOS NORTEADORES............................................................................37
PARTE II ................................................................................................................37
MARCO CONCEITUAL............................................................................................37
9 PRESSUPOSTOS FILOSÓFICOS, PSICOLÓGICOS E PEDAGÓGICOS .................38
9.2 Concepção de Gestão Democrática................................................................45
PARTE III ...............................................................................................................46
MARCO OPERACIONAL.........................................................................................46
10 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO ESCOLAR.....................................................46
10.1 Articulações Colégio Família.........................................................................46
10.2 Linha de Ação Conjunta................................................................................48
10.3 Adequação Curricular.................................................................................49
10.4 Hora Atividade: ..........................................................................................50
3

10.5 Formação Continuada:.................................................................................52


11 AVALIAÇÕES DO ESTABELECIMENTO............................................................53
11.1 Concepções de Avaliação .........................................................................53
11.2 Sistema de Avaliação do Estabelecimento ...............................................54
11.3 Conselho de Classe ..................................................................................56
11.4 Avaliação Institucional..................................................................................57
11.5 Avaliação do Projeto Político Pedagógico....................................................58
12 - PLANO DE AÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO................................58
12.1 Diversidades Educacionais e Desafios Educacionais Contemporâneos:
Inclusão e Dignidade Humana..............................................................................61
12.2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ESTABELECIMENTO .........................63
12.3 Atividades Desenvolvidas Sob Orientação da Seed....................................63
12.3.1 Sala de Apoio..............................................................................................63
12.3.2 Sala De Recurso Multifuncional - Tipo I....................................................64
12.1.3 Atividade Complementar Curricular de Contraturno .............................65
12.1.4 Estágio Obrigatório e Não-Obrigatório......................................................66
12.2 Atividades Desenvolvidas com o Coletivo Escolar......................................68
12.2.1 Diversidades Educacionais, Desafios Educacionais Contemporâneos,
Inclusão e Dignidade Humana..............................................................................68
Importante: O Projeto de Leitura subsidiará o desenvolvimento de todos os
demais projetos, que discutem os desafios educacionais contemporâneos,
envolvendo a diversidade educacional, inclusão e dignidade humana.............70
12.2.2 Agenda 21 Escolar......................................................................................70
12.2.3 Projeto de Oratória.....................................................................................71
12.2.4 Projeto Cultura Afro – Brasileira...............................................................72
12.2.5 Projeto Educação Fiscal e Cidadania.........................................................75
12.2.6 Projeto de Leitura.......................................................................................76
12.2.7 Projeto Reavivamento da História do Paraná .........................................78
12.3 Programa Brigada Escolar Defesa Civil na Escola......................................79
12.3.1 Exercício Simulado do Plano de Abandono..............................................82
12.4 Evento com a Participação da Comunidade Escolar...................................83
12.4.1 Comemoração Dia Das Mães (Chá das Mães)..........................................83
13 - REFERÊNCIAS.................................................................................................84
APÊNDICES............................................................................................................86
APÊNDICE A..........................................................................................................86
MATRIZ CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL................................................87
APÊNDICE B...........................................................................................................87
MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO..........................................................87
APÊNDICE C...........................................................................................................88
PROJETO DE LEITURA PALCO..............................................................................88
(Perceber e Agir pela Leitura no Cotidiano)........................................................88
9.1 Quanto ao Desenvolvimento do Projeto........................................................94
9.2 Quanto ao Desenvolvimento do Momento de Leitura..................................95
APÊNDICE D...........................................................................................................97
INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL..............................................97
APÊNDICE E.........................................................................................................101
REGULAMENTO DO CONCURSO DE ORATÓRIA................................................101
APÊNDICE F.........................................................................................................103
PLANO DE AÇÃO..................................................................................................103
4

1 - APRESENTAÇÃO

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB9394/96), no artigo 12, inciso


I, prevê aos “estabelecimentos de ensino, a incumbência de elaborar e executar a sua proposta
pedagógica”. A escola não pode prescindir da reflexão sobre sua intencionalidade educativa.
O Projeto Político Pedagógico é um instrumento que identifica e norteia as ações dos
estabelecimentos de ensino ao expressar o trabalho realizado em conjunto por todos os
profissionais da escola, na intenção de atender as necessidades locais e específicas da
comunidade escolar. Portanto, ao elaborar esse instrumento norteador das ações políticas e
pedagógicas, o estabelecimento de ensino mobiliza-se na busca por autonomia. Considera e
respeita os valores da comunidade que a constitui.
O processo de construção e execução coletiva desse documento quando claramente
definido e compreendido pela comunidade escolar, permite a participação dos envolvidos por
meio de relações democráticas onde a escola passa a assumir e desenvolver sua função
educativa. Essa função para Duarte (2003) assim como para Saviani (1997) produz nos
indivíduos a humanidade, alcançando sua finalidade quando os indivíduos se apropriam dos
elementos culturais necessários a sua humanização. Portanto, cabe a escola a transmissão do
conhecimento científico para alcançar essa finalidade.
Ao ser elaborado por esta instituição de ensino o Projeto 1 Político2 Pedagógico3,
compreendido como “[...] inovação emancipatória ou edificante de natureza ético-social e
cognitivo-instrumental, visando à eficácia dos processos formativos sob a exigência da ética”
(VEIGA, 2003, p. 275), prevê a realização de atividades planejadas e compartilhadas
coletivamente com o intuito de assumir o compromisso com a aprendizagem escolar do aluno
preparando-o a enfrentar os desafios vindouros. Esse texto, “possibilita que as potencialidades
sejam equacionadas, deslegitimando as formas instituídas” (VEIGA, 2000, p. 192). Nesse
sentido, apresenta-se como objetivo na elaboração dos textos que compõem este Projeto
Político Pedagógico: elencar ações que visem enfrentar os desafios sociais do cotidiano da
escola de forma planejada, consciente e sistematizada, fundamentada numa metodologia
1

Projeto porque reúne propostas de ação concreta a executar durante determinado período de tempo.
2
Político por considerar a escola como um espaço de formação de cidadãos conscientes, responsáveis e críticos,
que atuarão individual e coletivamente na sociedade, modificando os rumos que ela vai seguir.
3
Pedagógico ao definir e organizar atividades e projetos necessários ao processo ensino- aprendizagem.
5

participativa embasada na teoria pedagógica histórico-crítica.


Diante dessa panorâmica, este projeto apresenta-se em três etapas: no marco
situacional - a realidade desta instituição, sua organização física, pedagógica e
administrativa, o histórico do estabelecimento escolar, bem como todas as dificuldades para
realizar o processo de ensino-aprendizagem. Processo este, idealizado para que ocorra a
socialização e apropriação dos conteúdos historicamente construídos. Nos marcos conceitual
e operacional - a intencionalidade da prática pedagógica para garantir a unidade e a
coerência nas posturas metodológicas, dos objetivos nas diferentes disciplinas. Ainda, nesses
marcos, almeja-se prever no interior desta instituição a promoção do debate de forma a
fomentar o desafio de se construir uma escola pública de qualidade, com o ensino voltado
para a compreensão das relações sociais, tendo em vista proporcionarem aos educandos a
compreensão de que são seres pertinentes a uma sociedade e que estão construindo uma
história.
A escola ao ser compreendida como local e espaço de convivência entre todos (pais,
professores, alunos, funcionários...) esta, deve proporcionar em seu interior o debate constante
do conhecimento que conduza a comunidade a encontrar respostas e soluções aos problemas
que os envolve, para construir juntos a escola e a educação que almejam. Pois, de acordo com
França e Bezerra (2009 não basta que a qualidade do ensino esteja na agenda dos
formuladores de políticas públicas, é preciso a implementação de ações que a viabilize.
Assim, o Projeto Político Pedagógico permite que os educadores que acreditam na
gestão democrática assumam o trabalho de conscientização e análise das atuais políticas,
fazendo da autonomia, participação e democracia, as pilastras para a melhoria da escola
pública. Nesse sentido, o referido documento, tem caráter dinâmico, e expressa a
dinamicidade especifica da escola, fato que exige realimentação permanente em seu conteúdo
teórico e existencial. Nessa perspectiva, este documento traz em seu bojo possibilidades de
mudanças de acordo com os interesses e as necessidades presentes na comunidade escolar no
momento histórico em que se situa cujo intuito encontra-se em construir uma sociedade justa,
igualitária e livre.
6

PARTE I

MARCO SITUACIONAL

2 - DADOS DE IDENTIFICAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DO


TEMPO ESCOLAR.

Colégio Estadual Santos Dumont – Ensino Fundamental e Médio


Rua Cumbica, 425
Bairro: Santos Dumont
Município: Cascavel
Estado: Paraná
Fone: 45-3228-1096 / FAX: 45-3228-2552
E-mail: cesantosdumont@nrecascavel.com
CEP: 85.804-800
Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná

2.1 Modalidades de Ensino Ofertadas:


• Ensino Fundamental
• Ensino Médio
• Sala de Recursos Multifuncional– Tipo I

2.2 Turnos de Funcionamento da Escola


• Matutino- 7:30 às 11:45
• Vespertino- 13:15 às 17:30
• Noturno- 19:00 às 23:00

2.3 Regimes de Funcionamento


• Sistema: anual para o Ensino Fundamental regular seriado e Ensino Médio regular
seriado
• Carga horária:
Ensino Fundamental: 3200 h
Ensino Médio: 2400 h
7

3 CARACTERIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

3.1 Histórico

O Bairro Santos Dumont onde situa-se este Colégio recebe esta nomenclatura, em
homenagem ao pai da aviação. Em 12 de novembro de 1977 o aeroporto de Cascavel, que fica
ao lado esquerdo da BR 277, saída para Foz do Iguaçu, foi inaugurado e, nessa mesma época
formava-se um bairro ao lado direito da BR 277 que recebeu, então, o nome de Bairro Santos
Dumont.
No início do século XX, mais precisamente entre os anos 1912 a 1918, Albert Santos
Dumont acompanhado de Frederico de Angel, fizeram uma visita a região de Foz do Iguaçu.
A passagem dos mesmos foi próxima desta localidade. Na época, o meio de transporte desta
região, era em lombo de burros. Nessa visita, Santos Dumont certificou-se que toda essa
região tinha sido doada pelo Governo Brasileiro a um militar Argentino. Porém, essas terras
por demarcação pertenciam ao Brasil. Santos Dumont empenhou-se e desenvolveu um
trabalho de resgate destas terras para o povo brasileiro, e mais uma vez saiu-se vitorioso em
sua luta.
No ano de 1992, verificou-se a necessidade da criação de uma Escola que ofertasse
Ensino de 5ª a 8ª séries. Com a iniciativa da comunidade e de alguns professores, foi então
criada uma Escola Estadual neste bairro que também recebeu o nome de Santos Dumont, em
homenagem por seus feitos históricos.
A parte administrativa deste estabelecimento de ensino foi ocupada inicialmente pelo
professor Aldo de Oliveira Carvalho. Como segunda Diretora a professora Elza Dolores
Batistela Nichetti, o terceiro Diretor o professor Antonio de Pádua Coelho. Em 2009, a
Professora Elza Dolores Batistela Nichetti, volta à direção. Em 2011, a Professora Elza
Dolores Batistela Nichetti é re-eleita para a função e permanece até o ano letivo de 2015,
onde assume, em 2016, como diretora Eleita Márcia Tessaro Esteves.
Em 2011, durante a gincana realizada no mês de agosto várias atividades foram
desenvolvidas, dentre elas um concurso para escolher a logotipo da escola. Vários
participantes concorreram e o ganhador foi o aluno Luan Felipe Silva Pereira do 2º ano do
Ensino Médio. A proposta do aluno em relação ao desenho foi refletir sobre as portas que se
abrem para o conhecimento através da leitura. Que podemos conhecer o mundo através dos
livros e que o melhor local para obtermos este conhecimento é a escola. No desenho, o livro
8

aberto significa o Colégio Santos Dumont de portas abertas para proporcionar este
conhecimento aos seus alunos.
Atualmente, o Colégio Estadual Santos Dumont atende 578 alunos distribuídos em três
turnos e em duas modalidades de ensino. O Ensino Fundamental com 366 alunos e o Ensino
Médio com 212 alunos. Além da participação regular, no período em que o aluno está
matriculado, (i) 60 deles vêm no contra turno para participar do Programa de atividades
complementares; (ii) 24 participam da Sala de Apoio a Aprendizagem de Matemática; (iii) 20
alunos frequentam a Sala de Apoio a Aprendizagem de Português; (iv) 23 estão inscritos em
turmas que atendem a Sala de Recursos Multifuncionais.
Este Estabelecimento de Ensino está jurisdicionado ao Núcleo Regional de Cascavel.
E encontra-se a uma distância de 12,4 quilômetros.

3.2 Autorizações Para Funcionamento

 AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO – FUNDAMENTAL REGULAR


Resolução: nº 4936/92 de 18/12/1992
DOE 06/01/1993

 RECONHECIMENTO DE CURSO
Resolução: nº 3449/2013 de 31/07/2013
DOE 22/08/2013

 AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO DO ENSINO MÉDIO REGULAR


Resolução: nº 5107/02 de 16/12/2002
DOE 05/02/2003

 RECONHECIMENTO DE CURSO
Resolução: nº 1617/2013 de 03/04/2013
DOE 23/04/2013
 APROVAÇÃO DO REGIMENTO ESCOLAR
Ato Administrativo nº 486 de 21/12/2012
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3.3 Modalidades de Ensino Ofertadas

Quadro 1 Ensino Fundamental


Modalidade Série Turno Número de turmas Número de alunos
Ens. Fundamental 6º Tarde 4 108
Ens. Fundamental 7º Tarde 4 103
Ens. Fundamental 8º Tarde 1 25
Ens. Fundamental 8º Manhã 2 54
Ens. Fundamental 9º Manhã 3 76
Total do Curso 14 366

Quadro 2 Ensino Médio


Modalidade Série Turno Número de turmas Número de alunos
Ens. Médio 1º Manhâ 1 39
Ens. Médio 1º Noite 1 23
Ens. Médio 2º Manhâ 2 53
Ens. Médio 2º Noite 1 34
Ens. Médio 3º Manhã 1 30
Ens. Médio 3º Noite 1 33
Total do Curso 212

3.4 Perfil da Comunidade Escolar

Esta Instituição de Ensino, no ano letivo de 2014, realizou um processo para obter
informações sobre as famílias via participação do aluno, preenchendo os formulários ou
levando-os a seus pais, com o intuito de compor o perfil socioeconômico, para atualizar seu
Projeto Político Pedagógico. No entanto, ao realizar a leitura dos dados, verificou-se falta de
seriedade no trato com o preenchimento do questionário de pesquisa. Este fato, permitiu que a
equipe anulasse esse processo. No segundo semestre de 2015, a equipe diretiva e pedagógica
conduziu novo levantamento. Desta vez, com a participação do responsável diretamente na
escola, no laboratório de informática, em um dos turnos. O horário de participação fica por
conta do próprio representante do aluno. A escola disponibilizou um funcionário para atender
10

esses pais durante todo o período letivo, manhã, tarde e noite, durante uma semana.
No entanto, obteve-se a participação de 70 famílias. Considera-se que algumas
famílias têm mais do que um filho na escola. Assim dos 510 alunos que concluíram o ano
letivo, houve a participação de 92 alunos, conforme o Gráfico 1.

Gráfico 1 Estudantes por família

4%

23%
1 aluno
2 alunos
3 alunos

73%

Fonte: Formulário google on line, auto preenchido pelas famílias, 2015

Desta maneira o perfil aqui composto, conta com a participação de um percentual de


18% dos alunos.
Para conhecer os educandos e o meio ao qual estão inseridos, fez-se uso, então, de
formulário auto preenchido pelos familiares no sistema “on line google”. A baixa participação
revela (i) a incerteza do acompanhamento para preencher o formulário no computador, fato
que os que compareceram vieram acompanhados dos filhos; (ii) dificuldade de comunicação
escola x família, via aluno; (iii) há baixa participação das famílias nas atividades
desenvolvidas pela escola.
A escola ao definir o perfil de sua comunidade escolar, possibilita a construção e o
desenvolvimento de um Projeto Político Pedagógico com maior clareza e exequibilidade.
Pois, ao dispor de alguns dados, é possível traçar objetivos coerentes com o fazer pedagógico,
bem como, estabelecer critérios que direcionem as atividades propostas, ao mesmo tempo em
que promove a compreensão e o respeito entre seus participantes.
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Os dados a que se referem aos professores e equipe administrativa, pedagógica e


demais funcionários, utilizou-se da ficha cadastral, documentos dos prontuários individuais do
próprio estabelecimento de ensino, demanda e livro ponto.
As informações levantadas por meios desses instrumentos possibilitou traçar um perfil
da comunidade escolar, mesmo que de forma modesta.

3.4.1 Perfil das Famílias

Este colégio atende alunos que residem em sua maioria (92%) no bairro Santos
Dumont em que está inserida a escola e no bairro Esmeralda, conforme expresso no Gráfico 2.
Este gráfico ainda mostra que não chega a 3% os alunos provenientes da Zona Rural.

Gráfico 2 Bairro de origem

3%

Esmeralda
Santo Onofre
40%
Santa Cruz
53%
Santos Dumont
Zona Rural

3%
1%

Fonte: Formulário google on line, auto preenchido pelas famílias, 2015

Os bairros de origem dos alunos que frequentam o Colégio Santos Dumont, (Gráfico
2), são contíguos como se fosse uma única comunidade. Os serviços públicos existentes
atendem a mais de um bairro como é o caso deste Colégio. A escola ao não fazer parte de um
núcleo de comunidade, ela, enquanto instituição social, passa a não estar inserida na vida
social das famílias. Essa característica, se apresenta como um aspecto negativo frente a
participação e compromisso dos pais com o espaço frequentado pelos filhos. A escola, neste
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caso, não é perceptível enquanto espaço social da comunidade.


Sendo que a maioria dos alunos reside próximo a escola, fazem este percurso a pé,
apenas alguns são trazidos de carros pelos pais, ou se utilizam de transporte escolar.
A bicicleta também é utilizada como meio de transporte principalmente por meninos. Isso
evidencia que externamente esta é uma comunidade que se revela com certa tranquilidade.
O Gráfico 3 sinaliza para a existência de famílias com número médio e baixo, de
integrantes, ou seja, mais de 83% das famílias são compostas por até 5 pessoas. Apenas 4%
são compostas por mais de 7 integrantes.

Gráfico 3 Pessoas por residência

4% 6%
13% 2 pessoas
17%
3 pessoas

11% 4 pessoas
5 pessoas
6 pessoas
7 pessoas
49%

Fonte: Formulário google on line, auto preenchido pelas famílias, 2015

Ao observar o Gráfico 3, corrobora-se que pelo número de integrantes, a composição


dessas famílias apresentam especificidades de famílias que compõem o espaço urbano.
Os Gráficos 4 e 5 também revelam que a maioria dos pais (pai e mãe) concluiu o
Ensino Fundamental. Entre as mulheres 71,4% e 56,4 % entre os homens. Fato que
consequentemente irá refletir na qualidade de vida dessas famílias, garantindo-lhes o acesso
ao trabalho, moradia e a valorização da educação na vida dos filhos.

Gráfico 4 Escolaridade – Pai


13

Fonte: Formulário google on line, auto preenchido pelas famílias, 2015

Gráfico 5 Escolaridade mãe

Analfabeto
3%
0%
1% 3%
Ensino Fundamental Incompleto
26% Ensino Fundamental completo

37% Enino Médio Incompleto


Ensino Médio completo
Graduação incompleta
17% Graduação completa
13% Pós-Graduação completa

Fonte: Formulário google on line, auto preenchido pelas famílias, 2015

Quanto a escolaridade, analisando-se os dados apresentados pelos Gráficos 4 e 5


conclui-se que a escolaridade das mulheres é superior a dos homens.
Embora, possa considerar-se como ponto positivo a maioria dos pais haverem
concluído o Ensino Fundamental (Gráficos 4 e 5), comparando-se aos índices de
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desenvolvimento humano (IDH), de regiões mais prósperas do país ou mesmo a determinados


municípios do Paraná como é o caso de Maringá, Curitiba, Pato Branco, e a própria Cascavel
em sua totalidade. Evidencia-se uma baixa escolaridade. Isso irá refletir na renda por família
(Gráfico 8) e o número de pessoas de cada família que necessitam estar ativas no mercado de
trabalho (Gráfico 9).
O Gráfico 6 sinaliza que o núcleo de família predominante é constituída por pai, mãe e
irmãos.

Gráfico 6 Composição do núcleo familiar

70

60

50

40

30

20

10

0
pai mãe padrasto madrasta avós irmãos tios outros

Fonte: Formulário google on line, auto preenchido pelas famílias, 2015

O Gráfico 6 evidencia-se que a presença de padrastos é superior ao de madrastas,


porém, a presença de mães é figurada por 91% contra, 62% dos pais, um saldo de 29% maior.
A presença de famílias com a presença de tios e avós, também é representativa.
O Gráfico 7, por sua vez, demonstra que a maioria das famílias vivem com até três
salários mínimos.

Gráfico 7 Renda familiar


15

40

35

30

25

20

15

10

0
De três a
Abaixo de De um a três De cinco a Acima de
Umsalário cinco
um sálário salários dez salários dez salários
mínimo salários
mínimo mínimos mínimos mínimos
lmínimos
Colunas1 1 7 38 22 1 0

Fonte: Formulário google on line, auto preenchido pelas famílias, 2015

É inexistente a presença de famílias (Gráfico 7) com mais de dez salários mínimos.


Bem como, é inexistente a presença de pobreza extrema.
O Gráfico 8 demonstra que 65% das famílias há mais de duas pessoas trabalhando.
Esse fator pode estar associado à baixa renda familiar, utilizado como recurso para
complementação de renda.
Na sequência da análise, evidencia-se um círculo vicioso: pais com baixa escolaridade,
(Gráficos 4 e 5 ) recebendo baixos salários (Gráfico 7), várias pessoas da família tendo de
trabalhar (Gráfico 8), e consequentemente os alunos deste estabelecimento de ensino
permanecendo a maior parte do tempo sozinhos, tendo sua educação terceirizada aos meios de
comunicação e às instituições. Como resultado têm-se em sala de aula, uma série de conflitos,
tomando a maior parte do tempo dos professores e equipe pedagógica em apaziguar e colocar
em prática o respeito ao outro, a levá-los a compreender o seu papel no grupo e na escola.
Não existindo para eles diferença entre vontade e direito, algo que não caberia à escola
ensinar, mas a própria família..

Gráfico 8 Pessoas economicamente ativas por família


16

4%
13%
1 pessoa
44% 2 pessoas
3 pessoas
Mais de 3 pessoas
39%

Fonte: Formulário google on line, auto preenchido pelas famílias, 2015

Assim, os Gráficos 7 e 8 justificam a necessidade de projetos no contra turno e a


conteúdos complementares de educação.
O Gráfico 9, demonstra que as famílias cujos alunos são atendidos por este
Estabelecimento de Ensino têm acesso a água tratada, luz elétrica e esgoto.

Gráfico 9 Saneamento Básico

Fonte: Formulário google on line, auto preenchido pelas famílias, 2015

O espaço o qual a escola está inserida, é composto por bairros, com acesso ao
saneamento básico, do Estado do Paraná, contam, com atendimento das unidades de saúde
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responsabilidade do município de Cascavel. Frente a esses atendimentos têm-se no interior da


escola, crianças e adolescentes que se apresentam aspecto saudável, com poucas faltas por
problemas de saúde vinculados à pobreza.
As políticas públicas sociais (Gráfico 10) Bolsa Família e o Programa Leite das
Crianças, encontram-se presentes na vida dessas famílias, porém, com índice modestos.

Gráfico 10 Políticas públicas sociais

Fonte: Formulário google on line, auto preenchido pelas famílias, 2015

A grande parte da famílias investigadas não utilizam-se de programas do governo


(Gráfico 10).

Gráfico 11 Cultura e lazer


18

60

50

40

30

20

10

0
Música Leitura Cinema Televisão Esportes Passeios Bailes Festas Outros

Fonte: Formulário google on line, auto preenchido pelas famílias, 2015

A televisão (Gráfico 11) ocupa lugar de destaque no quesito cultura e lazer, conduzem
a duas preocupações a dominação e o sedentarismo.
Ao analisar o Gráfico 12, comparando as informações com o Gráfico 8, há clara
evidencia do acesso ao Programa “Minha Casa minha Vida,” política pública do Governo
Federal.

Gráfico 12 Moradia
60

50

40

30

20

10

0
Própria Alugada Cedida

Fonte: Formulário google on line, auto preenchido pelas famílias, 2015


19

Conforme o Gráfico 12 dos 92 alunos pertencentes às 70 famílias pesquisadas, moram


em casa própria.
O Gráfico 13 demonstra certo descuido por parte dos pais quanto ao acompanhamento
da vida escolar dos filhos. No cotidiano, quando os pais são chamados eles, de certa forma
comparecem à escola, com poucas exceções, o contato é difícil.

Gráfico 13 – Acompanhamento da vida escolar

50

40

30

20

10

0
Sim Não Às vezes

Fonte: Formulário google on line, auto preenchido pelas famílias, 2015

O Gráfico 13 evidencia a necessidade da escola em realizar um trabalho com os pais


que não acompanham a vida escolar dos filhos de forma mais efetiva.
Analisa-se, então, que o acesso a políticas públicas (minha casa minha vida,
saneamento básico, Bolsa Família, Leite das Crianças) associado ao trabalho desenvolvido na
escola com o apoio do Estado com o atendimento nas salas de recurso, sala de apoio
pedagógico, programas no contra turno, possibilitam melhor qualidade de vida aos alunos
desta comunidade escolar, porém tem-se consciência de que não é suficiente. Por um olhar de
contexto associado ao cotidiano da escola, teme-se que o círculo social vicioso, acompanhará
a vida desses alunos e das próximas gerações.

3.4.2 Perfil Docente

Os docentes que atuam ministrando aulas neste Estabelecimento de Ensino, em sua


totalidade apresentam curso superior completo, com licenciatura. Muitos com várias pós-
graduação em nível lato sensu. Uma minoria com pós-graduação stricto sensu.
20

O vínculo empregatício, Quadro Próprio do Magistério (QPM), incluindo SCO2 (aulas


extraordinárias) se computados por profissionais, os dados mostram 50% QPM e 50% PSS.
No entanto, ao levar-se em consideração o total de carga horária ministradas semanalmente,
evidencia-se 65% são aulas efetivas.
Outro dado relevante é o grande número de docentes. Porém, evidencia-se que, há um
número significativo (46%) com uma carga horária bastante baixa (menos de oito aulas). A
escola também apresenta uma grande mobilidade de professores de um ano para outro e
durante o próprio ano letivo.
A escola ao desenvolver os momentos de formação continuada, reuniões pedagógicas
e conselho de classe, não pode contar com a participação efetiva desses profissionais, que
também têm compromisso com outras instituições.
A mobilidade constante, o pequeno número de aulas, associado a instabilidade do
profissional PSS, quanto a continuidade do trabalho, interfere diretamente no trabalho
pedagógico da escola. Embora os resultados da aprovação sejam considerados satisfatórios
(Tabela 1) há um grande desgaste por parte da equipe pedagógico-administrativa, quando a
execução de intervenções pedagógicas tanto junto ao aluno, quanto às suas famílias e
principalmente junto aos professores, para tentar uma unidade nas tomadas de decisão quanto
ao fazer pedagógico. Isso implica um Projeto Político Pedagógico executado com restrições.

3.4.3 Perfil dos Funcionários

O Quadro dos Funcionários da Educação Básica é formado pelos cargos: Agente


Educacional I e Agente Educacional II.
A carga horária para os cargos de Agente Educacional I e Agente Educacional II é de
40 (quarenta) horas.
O requisito de escolaridade para ingresso para o Agente Educacional I é o : Ensino
Fundamental Completo. Suas atividades concentram-se nas áreas de manutenção de infra-
estrutura escolar e preservação do meio ambiente; alimentação escolar; interação com o
educando; apoio à administração escolar e apoio operacional.
O requisito para ocupar o cargo de Agente Educacional II é o Ensino Médio
Completo. Suas atividades concentram-se na administração escolar e operação de multimeios
escolares.
O perfil dos funcionários atende às características previstas em Lei pela Secretaria da
21

Administração e da Previdência do Estado do Paraná.

3.5 Resultados Escolares

3.5.1 Ensino Fundamental

TABELA 1 Resultado final - 2015


ANO TURNO APROV REPROV ABAND TRANSF TRANSF
RECEBIDA EXPEDIDA
6º T 91 3 1 11 19
7º T 69 5 0 9 11
8º T 23 4 0 2 8
8º T 48 3 0 7 4
9º M 53 6 1 10 8
T 284 21 2 38 50
Fonte: Censo Escolar 2015 – Relatório Final de validação de informações

Gráfico 14 Resultado final - 2015

Fonte: Censo Escolar 2015 – Relatório Final de validação de informações

3.5.2 Ensino Médio


22

Tabela 2 Resultado final 2015


ANO TURNO APROV REPROV ABAND TRANSF TRANSF
RECEBIDA EXPEDIDA
1 M 55 3 0 5 8
1 N 16 1 4 2 3
2 M 39 1 2 0 2
2 N 20 2 12 6 1
3 M 31 0 3 2 1
3 N 35 2 9 3 5
T 196 9 30 18 20
Fonte: Censo Escolar 2015 – Relatório Final de validação de informações

Gráfico 15 Resultado final 2015

Fonte: Censo Escolar 2015 – Relatório Final de validação de informações

Gráfico 16 – Resultado final - 2015


23

Fonte: Censo Escolar 2015 – Relatório Final de validação de informações

3.5.2.1 Intervenções para Diminuir o Índice de Abandono no Período


Noturno

- Conhecimento e acompanhamento de todos os segmentos da escola assim que o aluno


começar a faltar.
- Programar reuniões mensais com o Conselho Escolar, apresentando gráficos periódicos com
os índices de abandono, possibilitando aos membros sugerir encaminhamentos;
- Acompanhar os projetos desenvolvidos na escola, propondo atividades diferenciadas para
incentivar e motivar os alunos;
- Fortalecimento do Grêmio Estudantil, proporcionando que os membros troquem
experiências com os Grêmios de outros estabelecimentos;
- Buscar maior envolvimento da família no processo educacional de seu filho, incentivando a
APMF organizar e implantar a escola de Pais, para conscientização sobre a importância da
educação como via da emancipação humana;
- Desenvolver o Projeto Político Pedagógico, através da participação efetiva de toda a
comunidade escolar, estabelecendo através das metas propostas, outras que se fizerem
necessárias para atingir com êxito os objetivos específicos da escola: de ensino de qualidade e
24

minimização dos índices de evasão;


- Proporcionar aos alunos que precisam se ausentar durante um período, por motivo de
trabalho, doença, ou outros problemas, atividades on-line, as quais possibilitam ao aluno o
conhecimento do conteúdo não desmotivando-o, permitindo que acompanhe a turma;
- Assegurar o retorno dos órgãos competentes os casos encaminhados por eles e também por
nós; muitos alunos que chegam à escola por encaminhamentos judiciais, falta o
acompanhamento dos responsáveis;
- Discutir equipe pedagógica e professores, na hora atividade, estratégias específicas de
trabalho para os alunos que precisam de adaptação e flexibilização de conteúdos, buscando
metodologias diferenciadas para o atendimento dos mesmos.

4 - RECURSOS HUMANOS
4.1 Professores Ano Base 2016

Quadro 3 De Professores Situação Funcional


Professores Licenciatura Vínculo Disciplina CH

ACILON DOS SANTOS LIC. PLENA SC02 FILOSOFIA 6


ADELAR JOSE VALDAMERI LIC. PLENA QPM HISTÓRIA 14
ADRIANA CRISTINA LIC. PLENA PSS ED. FÍSICA 14
CALDONAZZIO ROCHA
ADRIANA NERES DE LIMA LIC. PLENA PSS QUÍMICA 6
MODEL
ALESSANDRO ALBERTO LIC. PLENA PSS FÍSICA 2
FERREIRA ZAVAREZZI
ALINE VONS MIRANDA LIC. PLENA PSS SOCIOLOGIA 2
ANGELA SANTOS KLAUCZEK LIC. PLENA QPM BIOL. E CIÊN 29
(A)
CAMILA GAVA DOS SANTOS LIC. PLENA PSS SOCIOLOGIA 6
CHRISTIANE ZAGO PRESTES LIC. PLENA PSS MATEMÁTICA 13
CRISTIANE DE CARVALHO LIC. PLENA PSS PORTUGUÊS 25
DADUZI MARIS CELANT LIC. PLENA QPM 15308/2006 15
DANIEL DOS SANTOS LIC. PLENA QPM ED. FÍSICA 14
DANIEL SCHREINER LIC. PLENA PSS FÍSICA 6
DOUGLAS EMANUEL NEVES LIC. PLENA QPM ED. FÍSICA 14
ELIANE VIEIRA DO PRADO LIC. PLENA SC02 SALA REC. 13
ELIZABETH VIEIRA DE JESUS LIC. PLENA QPM GEOGRAFIA 28
(A) SC02
ELZA DOLORES BATISTELA LIC. PLENA QPM PORTUGUÊS 14
ESMERALDINA PEREIRA DE LIC. PLENA PSS CIÊNCIAS 18
JESUS NETA
ESTELA MARI TOMAZELLI LIC. PLENA QPM PORTUGUÊS 6
SILVEIRA MENEZES LIC. PLENA
FLAVIA CECILIA PEREIRA LIC. PLENA QPM GEOGRAFIA 3
FRANCIELLE GOMES CORREIA LIC. PLENA PSS ESP. LAZER 4
GRACILENE GISELE ORTH LIC. PLENA QPM QUÍMICA 2
SCHREINER LIC. PLENA
ILOIR SIQUEIRA LIC. PLENA QPM PORTUGUÊS 15
25

INEZ DANELUZ DE SOUZA LIC. PLENA QPM HISTÓRIA 17


JOSANE WEBER LIC. PLENA PSS PORTUGUÊS 15
JOSINA TERESA MARTINS DOS LIC. PLENA QPM HISTÓRIA 8
ANJOS SC02 GEOGRAFIA 13
JUCARA TEREZINHA LOPES LIC. PLENA QPM ED. FÍSICA 14
(A)
JULIANO PROVIN DIEHL LIC. PLENA PSS SOCIOLOGIA 6
KELLY CRISTINA LOPES LIC. PLENA PSS CIENCIAS 13
PINHEIRO
KELYCA DE SOUZA LIC. PLENA QPM INGLES 10
RODRIGUES JAVORSKI
KRISTOPHER VENZKE LIC. PLENA PSS BIOLOGIA 2
NOGUEIRA
LEILA ADRIANA VIRTUOSO DE LIC. PLENA QPM INGLES 14
SOUZA
LILIANE APARECIDA LIC. PLENA SC02 ENS RELIGIOSO 5
MARQUARDT SALES
LUCIANA SILVESTRE DA SILVA LIC. PLENA SC02 FILOSOFIA E ENS 12
RELIGIOSO
MARCIA CRISTINA RODRIGUES LIC. PLENA QPM HISTÓRIA 15
DA SILVA
MARCIA DAIANE DA SILVA LIC. PLENA SC02 CIENCIAS 6
MARIA DE LIMA LIC. PLENA PSS PORTUGUÊS 2
MARLENE FATIMA DOS LIC. PLENA QPM HISTÓRIA 6
SANTOS ZANETTE
MARLI FERNANDEZ PRAUSE LIC. PLENA PSS BIOLOGIA 6
MARTA PEREIRA DE PAULA LIC. PLENA PSS CIENCIAS 3
MAUREEM DOLORES DALPAI LIC. PLENA PSS SALA DE APOIO 25
KIRSCHNER PORTUGUES
NEIDE DE FATIMA ALVES DE LIC. PLENA PSS MATEMÁTICA 5
OLIVEIRA
NELCI ZERETZKI REINEHR LIC. PLENA PSS FÍSICA 6
NEREIDE LOPES LIC. PLENA SC02 153008/2006 12
NERI CORDEIRO DE AVILA LIC. PLENA PSS ARTE 9
RENAN CESCO DE JESUS LIC. PLENA QPM QUÍMICA 6
ROBERTO FAUSTINO RENEVILL LIC. PLENA QPM MATEMÁTICA 28
SC02
ROMILDO FERREIRA LIC. PLENA PSS ARTE 2
WANDERMUREM
ROSELI FREDERICO CHEFFER LIC. PLENA PSS CIENCIAS 3
ROSEMARY ATAIDE RICCO LIC. PLENA QPM INGLES 18
PARAIZO
SANDRA MACIEL DA LIC. PLENA PSS PORTUGUÊS 15
CONCEICAO (A)
SEBASTIAO GONCALVES LIC. PLENA QPM BIOLOGIA 6
SILVANA APARECIDA DE LIC. PLENA PSS CULTURA E ARTE 10
OLIVEIRA
SILVANA APARECIDA PRADO PSS PORTUGUÊS 4
SONIA APARECIDA PRADO QPM SALA DE 28
RECURSO
SONIA DE FATIMA CORDEIRO PSS ARTE 26
DE AVILA GONCAL
SUELI CRISTIANE RIBEIRO PSS CIENCIAS 6
SANTOS
SUZANA AMORIM DA SILVA PSS MATEMÁTICA 5
VALDIRENE PIRES DE CAMPOS PSS MATEMÁTICA 15

4.2 Equipe Administrativa


26

A direção escolar é composta pelo (a) diretor (a) e diretor(a) auxiliar, escolhidos
democraticamente entre os componentes da comunidade escolar, conforme legislação em
vigor.
A função de diretor, como responsável pela efetivação da gestão democrática, é a de
assegurar o alcance dos objetivos educacionais definidos no Projeto Político – Pedagógico e
Regimento Escolar do estabelecimento de ensino.
A função de técnicos administrativos é exercida por profissionais que atuam nas áreas
da secretaria, biblioteca e laboratório de informática do estabelecimento de ensino, ocupantes
do Cargo Agente Educacional II..
A função de assistente de execução é exercida por profissional que atua no laboratório
de Química, Física e Biologia do estabelecimento de ensino. Por hora não há ocupantes nessa
função.
O técnico administrativo, ocupante do cargo de Agente Educacional II. que atua na
secretaria como secretário(a) escolar é indicado pela direção do estabelecimento de ensino e
designado por Ato Oficial, conforme normas da SEED.
O auxiliar operacional tem a seu encargo os serviços de limpeza, conservação,
manutenção, preservação, segurança e da alimentação escolar, no âmbito escolar, ocupados
pelos cargos de Agente Educacional II, sendo coordenado e supervisionado pela direção do
estabelecimento de ensino.

Quadro 4 Equipe Administrativa


Profissional Formação Função
Márcia Tessaro Esteves Licenciatura em Educação Direção
Física –
Especialização em
Educação Especial:
atendimento às
necessidades especiais.
Ricardo Antonio Scharann Licenciatura em Pedagogia Direção Auxiliar
Educação Especial com
Agente Educacional II
ênfase na Deficiência
Intetelectual

Andréia Duarte de Oliveira Ensino Médio Agente Educacional II


Adriana Godoy Ensino Médio Agente Educacional I
Antonia Aparecida Ribeiro Ensino Médio Agente Educacional I
Clarice Ribeiro Shram Ensino Superior Agente Educacional II
Incompleto
Cristiane Elia Adria Tecnologia em Agente Educacional II
27

Gastronomia
Tecnologia em Processos
Gerenciais
Gisele Aparecida dos Santos Ensino Médio Incompleto Agente Educacional I
Jocele Prado Ciências Contábeis Agente Educacional II
Lenir Lopes Gomes de Sá Ensino Médio Agente Educacional I
Luciane da Silva Flor Ensino Médio Agente Educacional I
Maria Agostini Ensino Fundamental Agente Educacional I
Marislei Lazarini Steimback Licenciada em Educação Agente Educacional II
Física
Prazede Alfer Ensino Fundamental Agente Educacional I
Incompleto
Rosana Aparecida Ribeiro da Silva Ensino Superior Agente Educacional I
Incompleto
Rosane Carneiro de Souza Ensino Fundamental Agente Educacional I
Incompleto
Simone Liberali Focagna Ensino Médio Agente Educacional I
Zelia da Silva Francisco Ensino Médio Agente Educacional I
Zelia Mendes Ferreira Ensino Fundamental Agente Educacional I
Incompleto

4.3 Equipe Pedagógica

A equipe pedagógica é responsável pela coordenação, implantação e implementação


no estabelecimento de ensino das Diretrizes Curriculares definidas no Projeto Político –
Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a política educacional e
orientações oriundas da Secretaria de Estado da Educação.

Quadro 5 Equipe Pedagógica


Pedagoga Formação Especialização Carga
Horária
Elisa Fernandes Fonteque Pedagogia Educação Especial 40

Marcia Rosemari Ames Pedagogia Educação Especial 20

Rosangela de Fátima S. Takase Pedagogia Alfabetização 40


28

4.4 Apoio de Gestão

4.1 Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários do Colégio Estadual Santos Dumont,


pessoa jurídica de direito privado, é um órgão colegiado sem fins lucrativos, com a
representatividade dos Pais, Mestres e Funcionários do estabelecimento. Não tem caráter
político-partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados seus
Dirigentes e Conselheiros, sendo constituída por prazo indeterminado, com eleições de dois
em dois anos. Todas as atribuições dessa associação estão registradas em Estatuto próprio.
Diretoria
Presidente: Carlos Roberto Leite
Vice- Presidente: Adirlei Batista
1º Tesoureiro: Tatiane Braga
2º Tesoureiro: João Volmar Rosa Machado
1ª Secretária: Márcia Rosimari Ames
2ª Secretária: Márcia Braga
1º Diretor Sócio Esportivo Daniel dos Santos
2º Diretor Sócio- Cultural: Margarete Frasson
Conselho Deliberativo
Representante dos pais Silvara C. Romero Pizzi
Representante dos pais: Cristiane E. Adria
Representante dos pais: Edilson Silva Guimarães
Representante dos mestres: Angela Santos Klauczek
Representante dos mestres: Elizabeth Vieira de Jesus
Representante dos funcionários – Agente II Marislei Lanzarini Steinbach
Representante dos Funcionários – Agente I: Maria Agostini
Representante da Comunidade: Madalena Célia Pires
.

4.2 Conselho Escolar

O Conselho Escolar é o órgão colegiado composto por representantes da comunidade


escolar e local, que têm como atribuição deliberar sobre questões político– pedagógicas,
administrativas e financeiras, no âmbito da escola. Cabe ao Conselho Escolar, também,
analisar as ações a empreender e os meios a utilizar para o cumprimento das finalidades da
escola. Ele representa a comunidade escolar e local, atuando em conjunto e definindo
29

caminhos para tomada de decisões que são de sua responsabilidade. Representa, assim, um
lugar de participação e decisão, um espaço de discussão, negociação e encaminhamentos das
demandas educacionais, ao possibilitar a participação social promove a gestão democrática.
O Conselho Escolar é o sustentáculo do projeto político pedagógico, representa os
anseios da comunidade escolar e local, as prioridades e os objetivos da escola bem como os
problemas que precisam ser superados, por meio da criação de práticas pedagógicas coletivas,
onde terá a função de coordenar e acompanhar.
O Conselho Escolar é composto pelos diversos segmentos da Instituição: direção
estudantes, , pai e professor por modalidade e nível de ensino, equipe pedagógica, Agente
Educacional I e II, e representante dos movimentos sociais, com um membro efetivo e um
suplente para cada segmento. Os objetivos e finalidades encontram-se expressos no estatuto
do Conselho Escolar.

Presidente do Conselho: Diretora: Márcia Tessaro Esteves

Conselheiros representantes da equipe pedagógica:


Rosangela de F. Schram Takase
Luceide Gorete Thibes dos Reis

Conselheiros representantes dos funcionários – Agente II:


Andréia de Oliveira Duarte
Ricardo Antonio Schram

Conselheiros representantes dos funcionários: Agente I:


Leni Lopes Gomes de Sá
Zélia da Silva Francisco

Conselheiros representantes dos professores do Ensino Fundamental:


Inês Daneluz de Souza
Leila Adriana Virtuoso

Conselheiros representantes dos professores do Ensino Médio:


Liliane Aparecida Marques
Marilene Tonin Scherer

Conselheiros representantes dos pais do Ensino Fundamental:


Cícero Aparecido dos Santos
Ariano Rodrigues de Oliveira
Conselheiros representantes dos pais do Ensino Médio:
Cristina Aparecida Erba
Ilda Ferreira S. Morais
30

Conselheiros representantes dos alunos do Ensino Fundamental


Juliana Braga
Everton Mateus dos Santos

Conselheiros representantes dos alunos do Ensino Médio:


Leonardo de Aquino
Evandro dos Santos Silva

Conselheiros representantes dos movimentos sociais:


Ana Zilpa Oliveira de Souza
Madalena Célia Pires

4.1.3 Equipe Muldisciplinar

A Equipe Multidisciplinar é uma instância de organização do trabalho escolar,


instituída pela Instrução 010/10 da SUED/SEED, de acordo com o disposto no art. 8º da
Deliberação nº 04/06 –CEE/PR, com a função de orientar e auxiliar o desenvolvimento das
ações relativas à Educação das Relações Étnico-Raciais, que tem por objetivo a divulgação e
produção de conhecimentos, assim como de atitudes, posturas e valores que preparem os
cidadãos para uma vida de fraternidade e partilha entre todos, sem as barreiras estabelecidas
por séculos de preconceitos, estereótipos e discriminações que fecundaram o terreno para a
dominação de um grupo racial sobre outro, de um povo sobre outro. Esta equipe tem a
função de estudar, divulgar e proporcionar meios para que a lei 10.639 e 11.645, sejam
efetivadas no ambiente escolar.
Membros da Equipe Multidisciplinar:
Pedagoga: Márcia Rosimari Ames
Agente Educacional: Andrea Duarte de Oliveira
Jocele Prado,
Lenir Lopes de Sá
Marislei L. Steibach

Professoras/es da Área de Humanas: Elizabeth Vieira de Jesus


Márcia Cristina Rodrigues S. Muxfeldt
31

Professoras/es da Área de Ciências da Natureza: Josina Tereza Martins dos Anjos


Estela Mari Tomazelli D. Menezes

Professoras/es da Área de Linguagens: Iloir Siqueira


Kélyça S. R. Jovorski

Professoras/es da Área de Matemática: Iria Muller


Roberto Faustino Renevil

5 - RECURSOS

5.1 Recursos Financeiros

O Estabelecimento de ensino atualmente conta com o apoio do FUNDO ROTATIVO,


através de 10 parcelas mensais, no ano letivo de 2015 recebeu uma média de R$ 1.950,00 (um
mil novecentos e cinquenta reais) mensais para aquisição de materiais de consumo e também
04 parcelas no mesmo valor para prestação de serviços. Há ainda, um programa anual oriundo
do Governo Federal, chamado Dinheiro Direto na Escola (PDDE), cuja verba é repassada
anualmente é estabelecida de acordo com o número de alunos, expresso no Censo Escolar, do
ano anterior, e ainda com apoio da APMF, através de arrecadação por meio das promoções
realizadas, sendo estes recursos destinados à manutenção física e didático-pedagógica da
escola.

5.2 Recursos Físicos e Materiais

O espaço físico do Colégio Estadual Santos Dumont tem 1733,22m 2 de área


construída, tendo 8 salas de aula permanentes, uma sala multiuso que está sendo usada para
sala de aula, uma quadra esportiva coberta, um refeitório, uma sala de professores, uma
secretaria, uma biblioteca, uma sala equipe pedagógica, uma Sala de Recurso, uma
sala de Sala de Apoio a Aprendizagem, um almoxarifado, um laboratório de informática, um
laboratório de Química e uma casa para caseiro.
32

5.3 Ambientes Pedagógicos

Biblioteca Escolar

A biblioteca escolar promove um serviço de apoio ao aprendizado, sua ferramenta é a


informação, possibilitando ao aluno construir um novo universo depois de ter contato com
livros, revistas, atlas entre outros materiais.
O acesso ao acervo pela comunidade escolar é supervisionado por um técnico-
administrativo que exerce a atividade de bibliotecário. Este profissional auxilia os estudantes,
professores, funcionários e comunidade escolar, na busca pelo material desejado bem como
na pesquisa e leitura de interesse.
As atividades de leitura na biblioteca escolar são bem aceitas e o contato com os livros
acontece semanalmente. As pesquisas em contra turno são agendadas antecipadamente, como
forma de melhor organização do trabalho. Segundo o Manifesto/ Ilfa/ Unesco/ Biblioteca
Escolar (2002 p.4) a missão da biblioteca escolar é “promover serviços que apoiem o ensino
e aprendizado da comunidade escolar, oferecendo- lhes a possibilidade de se tornarem
usuários críticos da informação em todos formatos e meios”.
A biblioteca localiza- se no bloco administrativo. As estantes de livros, estão dispostas
próximas as paredes laterais e ao fundo da sala, tendo ainda mais duas prateleiras isoladas,
com livros referente a Biblioteca do Professor. Cada estante está organizada por gêneros
literários: (infanto-juvenil, juvenil, literatura brasileira, estrangeira, contos, crônicas, poesias,
etc). No centro da sala, encontram-se nove mesas com quatro cadeiras cada, para os alunos se
acomodarem durante as aulas de leitura. O espaço físico está bem planejado e organizado. O
local é arejado e bem iluminado.

Nossa biblioteca conta com mais de 5.000 exemplares, uma gibiteca com 120 gibis,
200 DVDs pedagógicos e mais de 400 revistas e jornais. Ainda quanto à estrutura da
biblioteca, observamos que a instituição está inserida no Projeto Biblioteca do Professor,
pertinente ao Governo do Estado do Paraná e que teve o processo de implantação iniciado no
ano de 2003, com a escolha dos títulos sendo realizada pelos próprios professores, visando
fornecer materiais de estudo e pesquisa para professores, contemplando as áreas do
conhecimento, bem como aspectos curriculares específicos relacionados, por exemplo, à
Educação Especial, Educação de Jovens e Adultos,
33

Laboratório de informática

O laboratório de informática tem por finalidade auxiliar no desenvolvimento de


conteúdos e de atividades escolares, onde o aluno com essa ferramenta pesquisa e
experimenta diferentes situações que auxiliam no seu aprendizado, dá ao aluno uma visão
enriquecida do conteúdo, somando o que é aprendido na sala de aula e o que é aprendido no
laboratório de informática.
O laboratório de informática é orientado por um técnico- administrativo que tira
dúvidas quanto ao uso de programas, como também garante a conservação dos equipamentos.
O professor em cada aula faz seu planejamento e agendamento prévio do local.
Durante a aula o professor orienta e acompanha os alunos quanto aos cuidados a serem
tomados dentro do laboratório de informática e sites nos quais os alunos devem realizar as
pesquisas.
Quanto às instalações, o laboratório é bem amplo e conta com o total de quatro CPUs
com 16 monitores provenientes do Paraná digital e 9 CPUs com 17 monitores provenientes
do Proinfo. O ambiente é um local arejado, com boa iluminação, as mesas somam um total de
16, e 36 cadeiras. Estão dispostas lado a lado facilitando assim que o professor visualize
todos os alunos durante a aula.

Laboratório de Química, Física e Biologia.

É utilizado principalmente pelas disciplinas de Ciências, Química, Física e Biologia. É


um ambiente escolar onde os alunos juntamente com os professores realizam seus
experimentos relacionados aos conteúdos estudados em sala, com maior ênfase no saber
científico. São utilizados as vidrarias e ou materiais necessários as aulas, com o cuidado e
manejo necessário a não causar acidentes ou até mesmo o experimento não ser proveitoso.
O professor antes de levar seu aluno para aula prática, vai ao laboratório, verifica se há
o material/ vidraria disponível e deixa tudo no lugar, durante a aula o professor acompanha,
desenvolve e orienta os alunos.
O laboratório dispõe de 4 mesas de concreto, 5 pias, 40 banquetas, 2 armários, 1
extintor de incêndio, 1 chuveiro, 1 capela, 1 quadro de giz, 20 mapas para área de Ciências/
Biologia, tabelas periódicas, um total de 155 vidrarias e equipamentos, 1 modelo de célula
34

eucarionte em acrílico e um torso humano, sendo um laboratório bem equipado limpo, amplo
e arejado que atende as necessidades da escola.

6 - ORGANOGRAMA

APMF
APMF
NRE
NRE SEED
SEED
DIREÇÃO
DIREÇÃO CONSELH
CONSELH
EE
OO
DIREÇÃO
DIREÇÃO ESCOLAR
ESCOLAR
AUXILIAR
AUXILIAR
AGENTE ALUNOS
ALUNOS
AGENTE
GRÊMIO
GRÊMIO
EDUCACION ESTUDANTI
EDUCACION ESTUDANTI
ALAL LL
I I PROFESSO
PROFESSO
RR PROFESSOR
PROFESSOR
PEDAGOG AGENTE ES
PEDAGOG AGENTE ES
OO EDUCACION
EDUCACION
ALAL
II II

7 - OBJETIVOS EDUCACIONAIS

7.1 Objetivo Geral da Educação

Propiciar ao indivíduo condições para seu pleno desenvolvimento, para o exercício da


cidadania, de forma que ele possa interpretar, interferir e transformar sua realidade,
demonstrando a detenção de conhecimento, autonomia, visão prospectiva, política e social.

7.2 Objetivos do Ensino Fundamental

O Ensino Fundamental tem como proposta a formação do homem- crítico, que é


consciente de sua realidade social, que é conhecedor de seus direitos, bem como
comprometido com seus deveres. Este nível de ensino terá por objetivo a formação básica do
35

cidadão mediante:
 o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno
domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
 a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes
e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
 o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de
conhecimento e habilidades e a formação de atitudes e valores;
 o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de
tolerância recíproca em que se assenta visão social.

7.3 Objetivo do Ensino Médio

Objetiva- se uma formação consistente na qual o aluno possa se apropriar dos


conhecimentos historicamente construídos, desenvolvendo um olhar crítico e reflexivo sobre
essa apropriação e que por outro lado possibilite uma compreensão das situações que marcam
o atual período histórico e afetam as relações sociais e de trabalho. Este nível de ensino terá
como finalidades:
 a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino
fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
 a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar
aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas
condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;
 o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação
ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
 a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos
produtivos, relacionando a teoria com a prática no ensino de cada disciplina.

Em trabalho coletivo o corpo docente, discente e demais membros da comunidade


escolar terão como objetivos:
 Compreender a vida escolar como participação no espaço público, utilizando os
conhecimentos adquiridos na construção de uma sociedade justa e democrática.
 Assumir posições segundo seu próprio juízo de valor, considerando os diferentes
36

pontos de vista e aspectos de cada situação.


 Construir uma imagem positiva de si, de respeito próprio e reconhecimento de sua
capacidade de escolher e de realizar seu projeto de vida.
 Adotar atitudes de respeito pelas diferenças entre as pessoas, repudiando as injustiças
e discriminações.
 Exigir respeito para si e para o outro, denunciando qualquer atitude de discriminação
que sofra, ou qualquer violação dos direitos da criança, adolescente ou cidadão.
 Conhecer e utilizar formas de intervenção sobre os fatores desfavoráveis à saúde
presentes na realidade em que vive, agindo com responsabilidade em relação à sua
saúde e à saúde coletiva, entre outros.

8 - PRÍNCIPIOS NORTEADORES

Para nortear as práticas pedagógicas deste estabelecimento foram adotados os


princípios previstos no artigo 3º da LDB 9394/96 que estabelece:
• Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
• Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e
o saber;
• Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
• Respeito à liberdade e apreço a tolerância;
• Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
• Valorização do profissional da educação escolar;
• Gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas
de ensino;
• Garantia de padrão de qualidade
• Valorização da experiência extraescolar;
• Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as praticas sociais.

PARTE II
MARCO CONCEITUAL
37

9 PRESSUPOSTOS FILOSÓFICOS, PSICOLÓGICOS E


PEDAGÓGICOS

A escola pública do estado do Paraná vem passando por momentos nunca vistos em
sua história. O período que estamos vivendo é de extrema importância e em nenhum momento
foram atendidos tantos alunos oriundos das classes populares como agora. Alunos que trazem
realidades sociais diferentes, sujeitos singulares inseridos neste tempo histórico da educação
paranaense.
Neste contexto, a escola é então, um local, de socialização, de sistematização do
conhecimento científico historicamente acumulado pela humanidade e seu papel principal é o
de instrumentalizar esses alunos provenientes das classes populares para a conquista da
hegemonia social.
A sociedade capitalista produz uma divisão social dos conhecimentos e cabe à escola
garantir a todos, indistintamente, o acesso ao saber historicamente construído.
Cabe também a escola, segundo Saviani “viabilizar as condições de sua transmissão e
assimilação. Isso implica dosá-lo e sequencia-lo, de modo que a criança passe gradativamente
do seu não domínio ao seu domínio” (Saviani, 2003, p.18).
Neste entendimento é imprescindível a elaboração de um PPP que contemple a ação
educativa escolar com base em uma concepção de conhecimento, em uma teoria da
aprendizagem que supere as práticas pedagógicas tradicionalmente centradas na reprodução
das relações sociais de classe pela imposição da ideologia dominante.
A construção do PPP requer reflexão por parte dos indivíduos envolvidos em toda
ação educativa: professores, funcionários, equipe pedagógica direção, pais, alunos e toda a
comunidade escolar.
Estas reflexões proporcionam a busca do aperfeiçoamento dos atos pedagógicos no
interior das escolas, bem como a preocupação com a construção de uma identidade e uma
coerência com as práticas educativas, apontando assim para uma nova forma de pensar, de
agir e de construir um trabalho coletivo, contribuindo para o processo de (re) organização da
instituição.
Busca-se, dessa forma, contribuir para a formação da autonomia intelectual e moral
dos sujeitos, tornando- os capazes de mudar sua história como ser social inserido na
sociedade.
Desde 2004, a Secretaria Estadual de Educação (SEED), vem estruturando, com a
38

colaboração dos professores da rede, uma organização curricular que se contraponha aos
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s). A corrente educacional oferecida naquela época
(meados da década de 90) não valorizava a formação continuada do professor,
proporcionando- lhe, na maior parte do tempo, apenas cursos de motivação. No mesmo
período houve também um esvaziamento dos conteúdos escolares dando-se ênfase a temas
transversais e a transmissão e apropriação do conhecimento científico, que são os alvos
principais da escola, tornaram-se secundários.
As DCE’s do Estado do Paraná aponta um novo caminho. Um caminho onde todos
tenham acesso ao saber sistematizado e para isso se fundamentou na Pedagogia Histórico
Crítica, de cunho progressista, que teve início por volta dos anos 70 e veio se contrapor à
pedagogia oficial da época, evidenciando seu caráter reprodutor.
Saviani, no livro Pedagogia Histórico Crítica – primeiras aproximações, comenta que
esta pedagogia:

[...] é o empenho em compreender a questão educacional com base no


desenvolvimento histórico objetivo. Portanto, a concepção
pressuposta nesta visão da Pedagogia Histórico Crítica é o
materialismo histórico, ou seja, a compreensão da história a partir do
desenvolvimento material, da determinação das condições materiais
da existência humana. No Brasil, esta corrente pedagógica firma-se,
fundamentalmente, a partir de 1979 (Saviani, 2008, p.23).
E continua:

Pedagogia Histórico Crítica envolve a necessidade de se compreender


a educação no seu desenvolvimento histórico- objetivo, por
consequência, a possibilidade de se articular uma proposta
pedagógica cujo ponto de referência, cujo compromisso, seja a
transformação da sociedade e não sua manutenção, a sua perpetuação.
Esse é o sentido básico da expressão Pedagogia Histórica Crítica
(Saviani, 2008, p.23).

Esta concepção aponta para a possibilidade de transformação social dos indivíduos.


Visa salientar a ação pedagógica, o trabalho e o método científico, bem como o
desenvolvimento do ato de ensinar e aprender no movimento dialético a partir da realidade
concreta dos sujeitos envolvidos neste processo.
Desta maneira, esta proposta pedagógica, se fundamenta nesta concepção de
pedagogia, proporcionando assim, a todos os envolvidos no processo ensino-aprendizagem,
uma visão de mundo mais crítica e que possa apontar alternativas para a resolução dos
problemas que envolvem o processo educacional.
39

Nesta perspectiva, o homem que pretende-se formar é um ser concreto, datado e


situado historicamente e não um ser abstrato e anti-histórico. É um ser que vive em constante
desenvolvimento, engajado em um processo de devir histórico que se faz e se produz pelo
trabalho que é a ação transformadora deste sobre a natureza.
Para a formação deste homem, deve-se pensar em uma escola que compreenda uma
educação pautada na concepção materialista histórica, onde busca-se a partir da realidade
concreta do aluno (empírico) a capacidade de compreender, interpretar e transformar esta sua
realidade. Pretende-se também, um crescimento individual para sua realização pessoal, onde
ele se perceba um ser capaz, consciente de sua responsabilidade social e agente transformador
da história. Pensamos que deste modo, o aluno passará a sentir prazer pelo saber elaborado e
pela construção do saber crítico, pois estará participando de todo processo de transformação
de sua realidade social.
Considerando o momento em que vivemos, onde as diferenças de classes são gritantes,
se faz necessária uma educação pública que insira cada membro da sociedade, principalmente
os da classe trabalhadora.
Na proposta das DCE’s, fica clara esta intenção de proporcionar aos alunos da classe
proletária, de qualquer etnia, o “acesso ao conhecimento produzido pela humanidade que, na
escola, é veiculado pelos conteúdos das disciplinas escolares.”
Os alunos, a partir de suas vivências, estarão envolvidos em todo processo de ensino-
aprendizagem, buscando, a partir do conteúdo sistematizado, tornar-se um sujeito crítico, que
busca sua realização e transformação enquanto pessoa inserida no contexto social da
sociedade capitalista.
Para tanto é de fundamental importância o acesso em massa da classe trabalhadora à
escola para a socialização do conhecimento:

[...] pois essa função da instituição escolar é especialmente importante


para os estudantes das classes menos favorecidas, que têm nela uma
oportunidade, algumas vezes a única, de acesso ao mundo letrado do
conhecimento científico, da reflexão filosófica e do contato com a
arte (DCE’s).

Busca-se uma escola em que os educadores estejam realmente engajados no processo


ensino-aprendizagem de seus alunos. Uma escola democrática, onde alunos e professores
tenham uma relação transformadora. Uma escola onde a realidade possa ser mudada em busca
de uma sociedade mais justa e solidária, onde haja garantia de acesso e permanência, de
40

igualdade de oportunidade e de crescimento acadêmico.


Para Libâneo:
[...] a contribuição da escola para a democratização está no cumprimento da
função que lhe é própria: a transmissão/assimilação ativa do saber
elaborado. Assume- se assim, a importância da escolarização para todos e
do desenvolvimento do ser humano total, cujo ponto de partida está em
colocar à disposição das camadas populares os conteúdos culturais mais
representativos do que de melhor se acumulou, historicamente, do saber
universal, requisito necessário para tomarem partido no projeto histórico-
social de sua emancipação humana (Libâneo, 1987, p. 75).

Para a concreta efetivação desta proposta de educação, o papel do professor é de


caráter fundamental. Ele deixa de ser um simples facilitador de conteúdos para tornar-se um
mediador, sujeito ativo e participativo do processo ensino-aprendizagem. Estudioso de sua
disciplina e engajado no ato de ensinar, o saber sistematizado deve servir de referência na
construção e organização das atividades escolares elaboradas. Com estas características, o
professor deve contextualizar o conhecimento científico, mas sempre atento para não:
[...] reduzir a abordagem pedagógica aos limites da vivência do aluno
comprometendo o desenvolvimento de sua capacidade crítica de
compreensão da abrangência dos fatos e fenômenos. Daí a
argumentação de que o contexto seja apenas o ponto de partida da
abordagem pedagógica, cujos passos seguintes permitam o
desenvolvimento do pensamento abstrato e da sistematização do
conhecimento (DCE’s).

Para Gasparin:
Ao assumir o papel de mediador pedagógico, o professor torna-se
provocador, contraditor, facilitador, orientador. Torna-se também
unificador do conhecimento cotidiano e científico de seus alunos,
assumindo sua responsabilidade social na construção/reconstrução do
conhecimento científico das novas gerações, em função da
transformação da realidade (Gasparin, 2003, p. 113).

Para garantir ao aluno o acesso a esse conhecimento de forma sistematizada e


coerente, é necessária a elaboração por parte do professor, do Plano de Trabalho Docente,
onde estarão contidos os objetivos, critérios e instrumentos de avaliação de forma elaborada e
intencional.
A Psicologia Cultural, proposta adotada nas DCE's do Estado do Paraná e
fundamentada nos pressupostos do Materialismo Histórico Dialético, compreende o homem a
partir daquilo que ele realiza, que ele produz na sua interação com o meio em que vive,
apropriando-se da humanidade produzida historicamente, ou seja, do conhecimento histórico
acumulado.
41

Para esta proposta, o desenvolvimento do ser humano se efetiva do social para o


individual e a aprendizagem, segundo Vigotski “é o motor do desenvolvimento,
impulsionando-o”.
Outro fator de relevância para o entendimento desta proposta psicológica, é a relação
entre trabalho e seres humanos. Para Engels, Vigotski e Luria (1996, p. 88) o trabalho “é a
primeira condição fundamental de toda a vida humana, e o é em tal grau que, em certo
sentido, devemos dizer: o trabalho criou o próprio homem”.
O homem é o único ser onde sua existência não é concedida pela natureza, mas sim o
contrário, ele modifica, transforma, domina a natureza de acordo com suas necessidades, se
diferenciando dos animais que dela dependem para sua subsistência.
Vigotski, em seus escritos, propõe dois níveis de desenvolvimento que são: Zona de
Desenvolvimento Próximo, que pode ser entendida como o nível onde há necessidade de
mediação do professor, ou qualquer outra pessoa com maior conhecimento que a criança e a
Zona de Desenvolvimento Atual, onde a criança consegue resolver seus problemas sozinha,
de forma autônoma, sem mediação de outra pessoa.
Vigotski afirma que a origem das formas superiores de comportamento se dá na
relação do homem com seu meio social e educacional e condena o aprendizado que se dá
única e exclusivamente na zona de desenvolvimento atual, pois é neste nível que se encontra o
dia a dia da criança, o empírico, ou seja, as atividades que ela consegue realizar sozinha, sem
ajuda de outras pessoas e afirma que o bom ensino é aquele que se dá na zona de
desenvolvimento próximo, onde a mediação se faz necessária para a transmissão e
assimilação do conhecimento científico.
Para Duarte:

Cabe ao ensino escolar, portanto, a importante tarefa de transmitir à criança


os conteúdos historicamente produzidos e socialmente necessários,
selecionando o que desses conteúdos encontra-se, a cada momento do
processo pedagógico, na zona de desenvolvimento próximo. Se o conteúdo
escolar estiver além dela, o ensino fracassará porque a criança é ainda
incapaz de apropriar-se daquele conhecimento e das faculdades cognitivas a
ele correspondentes. Se, no outro extremo, o conteúdo escolar se limitar a
requerer da criança aquilo que já se torna-se inútil, desnecessário, pois a
criança pode realizar sozinha a apropriação daquele conteúdo e tal
apropriação não produzirá nenhuma nova capacidade intelectual nessa
criança, não produzirá nada qualitativamente novo, mas apenas um aumento
quantitativo das informações por ela dominadas (p. 98).
42

Esta proposta psicológica vem de encontro ao sugerido pelo Materialismo Histórico


Dialético que propõe ao professor que promova o desenvolvimento da criança através dos
conhecimentos oriundos de seu cotidiano e, por meio deles, possa interferir e articular fazendo
a mediação e a transmissão do conhecimento científico, filosófico e estético acumulados pela
humanidade no decorrer de sua história.
Nesta proposta devemos pensar uma educação de caráter democrático, coletivo,
político e formador, oportunizando aos indivíduos uma visão de mundo crítica, onde possam
ser agentes de sua própria realidade, podendo nela intervir e modifica-la.

9.1 Concepção de Infância e de Adolescência

Desde 2005 quando foi promulgada a lei 11114/05 que tornou o ensino de 9 anos
obrigatório, incluindo assim, crianças de 6 anos no Ensino Fundamental, as escolas e os
profissionais que nela trabalham vêem se organizando e se preparando para cumprir esta
determinação legal, de maneira que garantam um trabalho de qualidade em relação a
aprendizagem das crianças, assegurando a aquisição dos conhecimentos historicamente
produzidos pela humanidade, mas sem deixar de levar em consideração as especificidades da
infância nos seus aspectos físico, psicológico, cognitivo, social e intelectual. Para tanto, a
compreensão da concepção de infância, em suas diversas matizes, se faz necessária e urgente
para o cumprimento do trabalho do profissional da educação.
Devemos levar em conta que não temos apenas uma concepção de infância ou de
adolescência, mas as discussões acerca do tema é de indispensável importância para
orientação dos professores, discussões estas que muito provavelmente já estavam sendo feitas,
mas que, no momento histórico pelo qual estamos passando será de extrema necessidade para
orientação do trabalho pedagógico nas escolas.
Historicamente, o conceito de infância passou por diversas transformações tanto na
literatura pedagógica quanto nos debates de cunho político, mas foi a partir da década de 80
que o assunto tornou-se relevante.
Há séculos atrás a criança não era vista como um ser em particular e por muito tempo
foram tratadas como adultos em miniatura tendo, a partir dos 7 anos que trabalhar para ajudar
nas despesas da família. Para entender essas questões é necessário um levantamento histórico
sobre o sentimento de infância e definir o seu surgimento e sua evolução:
43

[...]o sentimento de infância não significa o mesmo que afeição pelas


crianças, corresponde à consciência da particularidade infantil, essa
particularidade que distingue essencialmente a criança do adulto, e
portanto merece um olhar mais específico (Áries, 1978).

Analisando por essa perspectiva vemos que o sentimento de infância é algo que
caracteriza a criança, a sua essência enquanto ser, o seu modo de agir e pensar, o que é
bastante diferente da maneira de agir e pensar do adulto.
Até meados do século XVII as crianças não tinham a devida atenção. As condições
sanitárias na época eram péssimas e a mortalidade infantil era enorme, por isso as famílias
não se apegavam muito, pois sabiam que a criança poderia morrer ainda na primeira infância.
O índice de natalidade também era altíssimo o que ocasionava “a troca” de uma criança por
outra.
Entretanto, ainda no século XVII, as crianças de famílias abastadas, nobres ou
burguesas passaram a ser tratadas de maneira diferente, com mais afetividade por parte das
famílias e grandes transformações sociais ocorreram, contribuindo para o início da construção
do sentimento de infância.

Essa afetividade era demonstrada, principalmente, por meio da


valorização que a educação passou a ter. A aprendizagem das crianças,
que antes se dava na convivência com os adultos em suas tarefas
cotidianas, passou a dar-se na escola. O trabalho com fins educativos foi
substituído pela escola, que passou a ser responsável pelo processo de
formação. As crianças foram então separadas dos adultos e mantidas em
escolas até estarem “prontas” para a vida em sociedade. (Áries, 1978)”

E assim, com o passar dos séculos, as crianças foram deixando de ser consideradas
seres sem importância, saem do anonimato e lentamente passam a ocupar um papel de
destaque nas sociedades.
Essa evolução traz consigo modificações profundas em relação à educação, que teve
que começar a atender as novas demandas que foram surgindo pela valorização da infância e a
aprendizagem passou a ser um pilar no atendimento à criança. Começam a surgir
preocupações sobre os métodos de aprendizagem e como facilitar esse processo para os
pequenos.
Nos dias atuais a criança é vista como um sujeito de direitos, com suas especificidades
físicas, cognitivas, psicológicas e sociais muito diferentes das do adulto e seus direitos estão
garantidos em lei através do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) e através de
44

Conselhos Municipais, Estaduais e Nacionais, respaldando assim a formulação, implantação e


monitoramento de políticas públicas que promovam e protejam os direitos das crianças e dos
adolescentes.
Nesta etapa histórica em que vivemos, com tantas transformações tecnológicas e
enquanto profissionais da educação, devemos pensar em como tornar, de fato, efetiva essa
conquista e esse salto na educação brasileira que foi a inserção das crianças de seis anos no
Ensino Fundamental e legitimá-las finalmente como figura social de grande, importante e
insubstituível papel na sociedade.

9.2 Concepção de Gestão Democrática

A escola ao ser compreendida como uma organização social, cultural e humana


demanda que cada sujeito envolvido tenha um papel definido no processo de participação
efetiva para o desenvolvimento das ações a serem realizadas. Neste sentido, faz-se necessário
promover a gestão democrática como prática mediadora do trabalho pedagógico.
Este Estabelecimento de Ensino cumpre o que o sistema de ensino assegura enquanto
Instituição Pública de Educação Básica em seus progressivos graus de autonomia pedagógica
e administrativa e de gestão financeira, observadas as normas gerais de direito financeiro
público. Assim, a Gestão Democrática segue o princípio do ensino público, na forma da
Constituição Federativa do Brasil em seu Artigo 206, da Lei 9394/96, e da legislação dos
sistemas de ensino de acordo com suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:
 Participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da
escola;
 Participação das comunidades escolares e local em conselhos escolares ou
equivalentes.
Portanto, a escola tem legitimidade para exercer a democratização da gestão enquanto
possibilidade de melhoria do processo educacional. Essa legitimidade ganha força e sentido
ao buscar (i) a garantia de padrão de qualidade; . (ii) a igualdade de condições para o acesso e
permanência do aluno na escola; (iii) o respeito ao pluralismo de ideias e de concepções
pedagógicas; (vi) garantir a gratuidade do ensino público. .Essa dinâmica ocorre em forma de
processo instituindo-se em aprendizado político necessário para a construção da gestão
democrática e, portanto, para a instituição de uma nova cultura na escola.
45

PARTE III
MARCO OPERACIONAL

10 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO ESCOLAR

10.1 Articulações Colégio Família

O Colégio Estadual Santos Dumont apresenta entre suas diretrizes fazer com que o
aluno permaneça na escola e tenha uma aprendizagem qualitativa.

Considerando que a escola e as famílias constituem-se por uma dinâmica própria, uma
conta com a outra no processo ensino-aprendizagem do aluno/filho. Se o entendimento entre
as duas instituições for compartilhado e de parceria, conseguirão compreender melhor àqueles
que são o fim do trabalho educativo que se desenvolve nesses dois núcleos sociais.

Para tanto, há de se manter uma relação dialógica entre a família e escola para que sejam
analisados, não apenas os fracassos dos alunos, bem como avanços, e possibilidades para
ações conjuntas, visando o sucesso na aprendizagem e seu desenvolvimento como ser humano
participante de uma sociedade que encontra-se em constantes mudanças.

Paulo Freire (2004) afirma que o diálogo é o encontro amoroso entre os homens, que
mediatizados pelo mundo, os transformam e os humanizam. Dessa maneira, ao manter uma
atitude dialógica tanto a escola, quanto a família passarão a ter uma visão coerente do
educando (aluno/filho) e assim manter uma dinâmica aberta e compromissada fortalecendo as
atitudes em relação ao estudante em ambos os lados.

A comunicação entre a escola e a família deve ser constante para que ambas possam estar
integradas no processo educativo. Só conseguimos isto se abrirmos espaços e atrairmos os
pais, fazendo com que se sintam responsáveis pela educação de seus filhos, e não apenas
ouvintes de reclamações que temos a fazer sobre a indisciplina ou fracasso de seus filhos.
46

Para efetivar esta proposta realizam-se reuniões pedagógicas frequentes, com objetivo
formativo e informativo, levando ao conhecimento dos pais a proposta do colégio, o
desempenho dos alunos, os critérios de avaliação, a formação que se busca dar aos alunos e
demais assuntos que não sejam apenas os ligados ao rendimento escolar (notas).

Acredita-se que os pais precisam demonstrar interesse atuante na escolarização dos


filhos, pois esse interesse associa-se positivamente ao progresso escolar de seus filhos. Porém
há de se atentar que a ausência dos pais não significa que o colégio possa se isentar de suas
responsabilidades de educar e levar estes alunos a trabalharem com a construção de seu
conhecimento..

Outro fator importante e que não deve ser menosprezado é o cuidado que a escola deve
ter quanto à participação dos pais: os pais com maiores níveis de escolaridade e melhores
condições sociais participam mais, aumentando a diferença no aproveitamento escolar dos
alunos de classe mais favorecida e as de mais baixos rendimentos, tem uma participação
menos presente, fato que agrava ainda mais as desigualdades que tanto se quer diminuir.

Acredita-se que se os pais ao demonstrarem que a escola é algo importante e


manifestarem esperança de ver os filhos saírem-se melhor que eles, consideram que tanto o
rendimento como da assiduidade de seus filhos é fator primordial para que o processo ensino-
aprendizagem se efetive. Para tanto este Colégio apresenta um rigoroso controle de
frequência. Ao perceber a ausência não justificada pela família dos alunos, entra-se em
imediato contato. Não obtendo êxito nesta tarefa, lança-se mão do Projeto Fica, que veio a ser
um aliado para se atingir a permanência do aluno na escola e evitar sua falta.

Quando pais e professores estão presentes nas discussões dos aspectos educacionais,
estabelecem-se situações de aprendizagem de mão dupla: ora o colégio estende sua função
pedagógica para fora, ora a comunidade influencia os destinos do colégio. As famílias
começam a perceber melhor o que seria um bom atendimento escolar, e o colégio aprende a
ouvir sugestões e aceitar influências.
47

10.2 Linha de Ação Conjunta

• Estar no colégio com 05 minutos de antecedência para organizar o material didático e


fazer os encaminhamentos iniciais para a aula;
• Cumprir o horário estabelecido para inicio e término das aulas; não liberando os
alunos antes do toque do sinal;
• Participar de reuniões, encontros, palestras, convocações, conselhos de classe e outros
eventos;
• Evitar faltas. Em caso de necessidade, justificar junto à direção com antecedência,
deixando atividades para trabalhar com os alunos;
• Planejar as aulas com antecedência. Isso evitará improvisações improdutivas,
indecisões, desperdícios de tempo e atitudes indisciplinadas.
• Agendar com antecedência o uso da biblioteca, retroprojetor, vídeo, rádio, DVD,
filmadoras entre outros;
• Se solicitar pesquisa aos alunos, informar-se sobre a existência das referencias
bibliográficas e avise a bibliotecária para que a mesma possa auxiliar aos alunos;
• Ler o manual de instrução do seu livro de chamada e completar corretamente todos os
campos sem rasuras. O livro de chamada rasurado deverá ser refeito;
• Registrar no livro de chamada a recuperação de estudos que deverá ser substitutiva,
prevalecendo o registro da maior nota. Realizar a recuperação de conteúdos não
aprendidos pelo aluno a fim de que os objetivos propostos sejam alcançados;
• Procurar solucionar os problemas de sala de aula, somente encaminhar aluno à
coordenação se não puder contornar a situação;
• Usar caderno da turma para os registros que considera importantes sobre cada aluno e
seu desempenho escolar;
• Não permitir que o aluno se ocupe de trabalhos diferentes da matéria a ser ministrada
em sala de aula;
• Não permitir o uso de celular ou qualquer aparelho sonoro durante a aula;
• Permitir a saída de alunos da escola em períodos de aula, mediante autorização do
pedagogo e ciência do pai ou responsável.
• Fica sob responsabilidade do professor (durante sua aula) a organização e conservação
de sua aula;
48

• Solicitar a equipe pedagógica quando se fizer necessário, o comparecimento dos pais


ou responsáveis pelo aluno;
• Acompanhar sua turma quando tiver hora cívica, palestra, apresentações, concursos;
• Incentivar a participação dos alunos no desenvolvimento dos projetos e atividades
planejadas pela escola;
• As decisões tomadas em conjunto com os professores não deverão ser mudadas,
podem ser revistas quando houver necessidade;
• A reprodução de material deverá ser solicitada no mínimo com dois dias de
antecedência;
• Planejar aulas diversificadas: com leituras, histórias, poesias, músicas, exercícios de
fixação diferenciados;
• Aproveitar bem o tempo e fazer com que os alunos também o façam. Usar os minutos
finais com uma reflexão, um desafio ou leitura de textos;
• Procurar planejar atividades paralelas para sanar dificuldades de aprendizagem;

10.3 Adequação Curricular

Segundo os princípios norteadores da nossa proposta política pedagógica, o


conhecimento deve ser ofertado a todos os alunos com a mesma intensidade e qualidade,
porém, sabemos que alguns alunos possuem maior dificuldade de assimilação em relação aos
outros, portanto, estas dificuldades precisam ser trabalhadas com estratégias diferenciadas,
enfatizando o desenvolvimento das potencialidades de cada um.
A equipe pedagógica e o conjunto de professores devem organizar atividades que
priorizem a inclusão dos alunos que apresentam defasagens e ou dificuldade de aprendizagem.
Lançar mão de um conjunto de práticas, materiais e procedimentos que permitam aos alunos
avançar no desenvolvimento cognitivo, respeitando seu próprio ritmo. O trabalho precisa ser
planejado baseado nas necessidades que os alunos apresentam, orientando sempre estes
alunos, para que destinem um tempo maior de dedicação aos estudos e também para realizar
as tarefas propostas.
Na elaboração do Plano de Trabalho Docente, os professores devem fazer adaptações
nos conteúdos e encaminhamentos metodológicos para atender as necessidades específicas
desses alunos e conseguir a cooperação dos demais para alcançar os objetivos propostos.
49

A avaliação também deve ser repensada, pois utilizá-la de forma centrada


fundamentalmente nos conteúdos conceituais e acadêmicos, que propõem um nível igual para
todos, é o mesmo que caminhar ao fracasso escolar desses alunos com maior dificuldade. É
preciso adotar uma avaliação particularizada, observando o desenvolvimento social e pessoal,
considerando principalmente o progresso de cada um. Isto é fundamental para facilitar a
participação do aluno no processo de aprendizagem e a aquisição do conteúdo trabalhado pelo
professor.
Além das adaptações na PPC e PTD, é fundamental o atendimento individualizado
auxiliando na leitura, escrita e resolução das atividades propostas, possibilitando assim,
diagnosticar as lacunas de aprendizagem e redimensionar os encaminhamentos
metodológicos.
Além das adequações realizadas no Ensino Regular, para atender alunos com
defasagem de aprendizagem, contamos com as Salas de Apoio em Matemática e Língua
Portuguesa e também Sala de Recurso Multifuncional Tipo I. A atividade de
Complementação Curricular, ofertada no estabelecimento, contribui no desenvolvimento
intelectual dos alunos que apresentam baixo rendimento escolar, auxiliando na atenção,
concentração, memorização e socialização.
Para melhorar a qualidade do ensino e assegurar a igualdade de oportunidade, é
preciso que cada professor reflita e planeje as atividades de sua disciplina de forma conjunta a
ação educacional mais adequada para a aprendizagem individual do aluno.

10.4 Hora Atividade:

Refletir sobre o trabalho docente não se constitui em uma tarefa fácil, implica em
entendê-lo na sua natureza como um trabalho pedagógico, no interior de sua complexidade e
tem como base organizacional, os princípios que fundamentam a relação entre teoria e prática.
A lei estadual nº 13807 de 30/09/2002, institui que 20% da carga contratual docente,
devem ser destinada a Hora- Atividade. A partir do ano letivo de 2015, o Governo do Estado
do Paraná assegura a implantação de 33% da hora-atividade, organizada e expedida pela
Instrução nº 008/2015 .Os professores com 20 horas semanais passam a ministrar 13 aulas
com alunos em sala de aula e 7 para realização de outras ações.
50

De acordo com essa instrução, a hora-atividade constitui-se no tempo reservado aos


professores em exercício de docência para estudos, avaliação, planejamento, participação em
formações continuadas, preferencialmente de forma coletiva, devendo ser cumprida na
instituição de ensino. A equipe pedagógica da escola é responsável pela organização dela e de
todas as ações que nela podem ser desenvolvidas, tendo em vista a realidade da instituição. Os
gestores devem sistematizar o quadro de distribuição da hora-atividade, além de acompanhar
e controlar o seu cumprimento. Devido a fragmentação da equipe de professores que
trabalham em diferentes Estabelecimentos de Ensino, esta instituição procura atender a
distribuição do quadro de organização proposto pela Secretaria de Estado da Educação ,
porém com ressalvas.
Nas salas de Recursos Multifuncional, as 7 horas-atividades deverão ser distribuídas
preferencialmente nas primeiras ou últimas aulas, de forma a permitir o trabalho colaborativo
com o professor do ensino comum das diferentes disciplinas e organização do cronograma.

Quadro 6 Cronograma Hora Atividade Noite


AULA SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA
1ª Leila Leila Rosimary Renan Daniel
Renan Juliano Acilon Roberto Sebastião
Nelci Juliano
Nelci
2ª Estela Daniel Acilon, Adelar Renan
Leila Juliano Roberto
Roberto Sebastião
3ª Estela Daniel Acilon Maureen Maureen
Neimi Maureen Adelar Renan
Sebastião Roberto

4ª Daniel Acilon Maureen


Juliano Adelar Roberto
Nelci Sebastiã
Quadro 7 Cronograma Hora Atividade Manhã
AULA SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA
1ª Emeraldina, Sonia Cristiane Roberto Cristiane
Sonia Roberto Marlene Márcia
Marli Rose Roberto
Inês
2ª Emeraldina, Daniel Cristiane Roberto Cristiane
Sonia Christiane Roberto Marlene Márcia
Leila Rose Christiane Leila
Marli Adriana
3ª Cristiane Daniel Christiane Roberto Esmeraldina
Sonia Christiane Adelar Rodrigo Leila
Marta Leila Marta Daniel
Marli Daniel Gracilene
Adriana
4ª Adelar Daniel Christiane Roberto Márcia
Josina Christiane Adriana Josina Leila
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Cristiane Marlene Inês Christiane


Sonia Luciana
5ª Cristiane Daniel Adriana Josina Esmeraldina
Sonia Marlene Camila
Aline Luciana Leila
Josina
Iria

Quadro 8 Cronograma Hora Atividade Tarde


AULA SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA
1ª Sonia Cristiane Esmeraldina Sonia Sônia
Kelyça Douglas Douglas Douglas Kelly
Márcia Hist. Josane Maureen Neri
Maureen Iloir Iria
Iloir Inês Josane
Kelly
2ª Josina Maureen Kelyça Josina Sônia
Marcia Hist. Douglas Inês Douglas Cristiane
Joelma Inês Marureen Iloir Neri Lígia
Maureen Josane Kelly Iria
Iloir Josane
Rose
3ª Sonia Inês Esmeraldina Sônia Cristiane
Roberto Josane Roberto Josina Márcia Hist.
Kelyça Lígia Kelyça Márcia Ciên
Márcia Hist. Maureen
Márcia Ciên
Iloir
4ª Sonia Esmeraldina Cristiane Josina Kelly
Neri Lígia Márcia Ciên Esmeraldina
Kelyça Douglas Douglas Joelma
Márcia Hist. Inês Iria Iloir
Lígia Josane Luciana
5ª Sonia Esmeraldina Márcia Hist Josina
Joelma Márcia Hist. Márcia Ciên
Kelyça Josane Rose
Márcia Hist. Iloir Lígia

10.5 Formação Continuada:

A formação continuada deverá proporcionar aos professores, funcionários, a


comunicação, a interação, a produção e a validação de conhecimentos inerentes à prática
pedagógica. Levar-se-á em conta as políticas educacionais, as práticas docentes em
consonância com o desenvolvimento sócio-econômico, político e cultural da comunidade
escolar, no contexto tecnológico da sociedade contemporânea no decorrer de cada ano letivo.
Objetiva-se criar espaços para atualização, trocas de experiências, aprofundar
discussões frente aos programas curriculares e as necessidades decorrentes do processo
pedagógico, leituras, reflexões e tomadas de decisões no espaço escolar.
52

A formação capacitação continuada dar-se-á na forma de:


• Grupo de estudos: por área do conhecimento e temas afins da educação;
• Momentos coletivos para reflexão da prática pedagógica e troca de experiências: em
reuniões pedagógicas, hora atividades;
• Semana Pedagógica;
• Incentivo a participação em cursos oferecidos a nível de extensão.
Todas essas atividades constituem-se em ações que buscam fortalecer a formação dos
profissionais da educação a fim de possibilitar uma atuação cada vez mais efetiva, consciente
e comprometida da escola na construção da sociedade.

11 AVALIAÇÕES DO ESTABELECIMENTO

11.1 Concepções de Avaliação

“A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda
e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com a finalidade de
acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar
seus resultados e atribuir- lhes valor.”
(Deliberação 007/99)

A avaliação deve ser compreendida como parte integrante e intrínseca no processo


educacional, a qual deve sustentar e orientar a intervenção pedagógica, por meio da
interpretação qualitativa do conhecimento construído pelo aluno. Contribuindo portanto, para
subsidiar o professor com elementos para a reflexão contínua sobre a sua prática, a criação de
novos instrumentos de trabalho e a retomada de aspectos que devem ser revistos, ajustados ou
reconhecidos como adequados para o processo de aprendizagem individual e ou coletiva.
Para o aluno, é um instrumento de tomada de consciência de suas conquistas,
dificuldades e possibilidades na reorganização do seu investimento no processo
aprendizagem. A avaliação deve buscar a comprovação da aprendizagem do aluno, sobretudo
o porquê dessa aprendizagem não ter se efetivada, de maneira alguma servir de julgamento do
aluno, deve interferir na realidade, transformando- a para melhor.
“A avaliação deverá ser assumida como um instrumento de
53

compreensão do estágio de aprendizagem que se encontra o


aluno, tendo em vista um tomar de decisões suficientes e
satisfatórias para que possa avançar no seu processo de
aprendizagem.” (Luckesi, 2008, p.81)

A avaliação, portanto, deve servir para intervenção no desenvolvimento do educando,


onde a aprendizagem seja vista como elemento para promover reorientações, devendo ser
formativa, com o objetivo de diagnosticar a situação de aprendizagem, possibilitando a
tomada de decisão e objetivando maior qualidade no desempenho do educando, buscando
meios para ultrapassar as dificuldades enfrentadas durante o processo de ensino-
aprendizagem.
Delinear algumas estratégias para avaliar não só as produções, mas sim para refletir
sobre os processos e percursos de aprendizagem, torna- se necessário para modificar o foco do
olhar: ao invés de observar apenas o produto da aprendizagem, precisamos analisar o
processo.
Em outra abordagem Luckesi cita “o ato de avaliar implica dois processos articulados
e indissociáveis: diagnosticar e decidir. Não é possível uma decisão sem um diagnóstico,
assim como não faz sentido um diagnóstico, sem uma consequente decisão. (Luckesi, 2005, p.
42).
A avaliação proporciona mudança o que requer adequação no sistema de ensino,
necessidade de comprometimento com interesse do aluno, reflexão sobre as melhores
estratégias pedagógicas possíveis para promover a aprendizagem.

11.2 Sistema de Avaliação do Estabelecimento

O sistema de avaliação proposto é formativo, contínuo e trimestral, com recuperação


de estudos, retomando o conteúdo não apreendido a cada instrumento avaliativo em forma de
recuperação concomitante, não se trata de nota. O conteúdo trabalhado na recuperação deve
constar do Livro Registro de Classe (a prova de recuperação de nota será abordada mais
adiante). Os conselhos de classe são trimestrais e acompanhamento constante dos educadores
sugerindo medidas para a melhoria do desempenho escolar dos educandos.
Justifica-se, portanto, a busca de alternativas que oportunizem o avanço e a eficiência
da avaliação, a qual tem caráter diagnóstico, superando a questão quantitativa (notas) e
resgatando o comprometimento do aluno com a aprendizagem. Desta maneira cabe ao
54

professor o compromisso em avaliar para a promoção, contribuindo assim, para a não


desmotivação do aluno, mantendo-o atento durante o período letivo, evitando evasões
ocasionadas por notas baixas e sem perspectivas de recuperação dos conteúdos.
Para que o significado expresso na nota seja a apropriação dos saberes essenciais
obtido pelo aluno, a nota trimestral deverá representar o máximo e o necessário para o
crescimento do mesmo, que será construída com base nos objetivos propostos a cada
conteúdo de ensino.
O objetivo da avaliação é garantir a permanência do educando com qualidade de
ensino, onde prima-se desenvolver e interpretar a capacidade de raciocínio, buscando o
conhecimento científico através da valorização do estudo, comprovando os saberes realmente
apropriados, de acordo com os objetivos e os conteúdos trabalhados, cabendo portanto ao
pedagogo, auxiliar o professor com subsídios para que este conheça melhor a sua ação
pedagógica dando mais significado a cada novo conteúdo.
Após a apuração dos resultados finais de aproveitamento e frequência, serão definidas
as situações de aprovação ou reprovação do aluno. Será considerado aprovado o aluno que
apresentar frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga
horária do período letivo e média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero), resultante
da média aritmética para composição da média final para aprovação ou reprovação, cujo
cálculo é aritmético, ou seja, soma-se a nota de cada trimestre e divide-se por 3, nas
respectivas disciplinas individualmente.
O cálculo da média do trimestre é feito pela soma de todas as notas dos instrumentos
avaliativos (provas, atividades em sala de aula, pesquisa, seminário¸ relatório, etc) cada
instrumento com valor 10,0 , ofertados no decorrer do trimestre mais a nota da Prova
Trimestral e divide pelo número total de instrumentos avaliativos aplicados.
Todos os alunos tem o direito a Prova de Recuperação de nota que se trata de mais um
instrumento avaliativo do trimestre que deve abordar os mesmos conteúdos da Prova
Trimestral oportunizando a recuperação dos conteúdos paralelo e concomitante e da nota, a
qual o professor oferece após analisar as defasagens de aprendizagem dos alunos,
prevalecendo a maior média entre a Média Trimestral e a Recuperação Trimestral.
O estabelecimento de ensino não oferta aos seus alunos matrícula com Progressão
Parcial. A matrícula com Progressão parcial é aquela por meio da qual o aluno, não obtendo
aprovação final em até três disciplinas em regime seriado, poderá cursá-las subsequentemente
e concomitantemente às series seguintes. As transferências recebidas de alunos com
55

dependência em até três disciplinas serão aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano
especial de estudo. (Art. 99 e Art.100 Regimento Escolar)
O sistema de avaliação está melhor detalhado no Regimento Interno do Colégio.

11.3 Conselho de Classe

O Conselho de Classe é o momento e espaço de avaliação conjunta das ações


pedagógico-educativas desenvolvidas nesta instituição. Esta ação se concretiza na verificação
de que os objetivos, processos, conteúdos e relações estejam coerentes com o referencial de
trabalho pedagógico do colégio. O conselho de classe tem como objetivo:
 Verificar até que ponto os objetivos propostos na concepção de ensino da disciplina
estão sendo atingidos;
 Identificar as causas que estão dificultando e/ou interferindo no crescimento efetivo e
intelectual dos alunos;
 Identificar aspectos/habilidades, atos e atitudes que podem contribuir para melhorar o
desenvolvimento do aluno como pessoa e como estudante.
O Conselho de Classe é realizado em várias etapas:
1ª Pré- Conselho - Professor e Pedagogo dialogam entre si, onde o professor
descreve como realizou o trabalho com a turma no período em discussão, apontando os
progressos obtidos e as dificuldades encontradas na realização das atividades propostas
durante o bimestre. O Pedagogo registra em ata própria, todas as dificuldades de cada aluno,
observando se o mesmo realizou as atividades propostas, quais os problemas encontrados, se
por questão de defasagem, de indisciplina ou por faltas.
Após coletados os dados, é realizada análise dos problemas que são apresentados pela
turma e as dificuldades particulares dos alunos.
2ª Pedagogo, direção e grupo de professores – apresentação do perfil da turma,
dificuldades encontradas e propostas dos professores e equipe para saná-las. São analisados
alguns alunos individualmente, que se faz necessário redimensionar a metodologia de trabalho
com os mesmos.
3ª Direção, pedagogo, professor e alunos – apresentação aos alunos dos dados obtidos
nos momentos anteriores, colhe sugestões e faz- se orientação para a realização do trabalho do
próximo bimestre.
56

4ª Direção pedagogo, professores e pais – orientação aos pais sobre a realização dos
trabalhos, a colaboração e acompanhamento dos mesmos para o próximo período.

11.4 Avaliação Institucional

Para propiciar a melhoria da qualidade da instituição educacional, constituiu- se a


avaliação no Colégio Estadual Santos Dumont, como um momento de reflexão acerca das
atividades desenvolvidas.
Implementar a avaliação institucional não deve significar apenas a utilização de um
meio, a serviço das políticas públicas educacionais para realizar a fiscalização e o controle do
planejamento. Se assim fosse, apenas identificaria dimensões e indicadores do nível de
desempenho das escolas, o que certamente resultaria apenas em uma forma de contenção e/ou
liberação do Estado sobre o sistema educacional.
A avaliação é necessária e é justificada como benéfica para o processo de
modernização de um país. Assim, as instituições devem adotar processos avaliativos, nos
quais também devem ser inseridas as especificidades do contexto local, bem como as
necessidades e anseios da comunidade escolar, utilizando atividades de discussão, análise,
valoração, tomadas de decisão e ação relativa às prioridades de caráter social.
São objetivos da avaliação institucional:
 Avaliar a instituição como um todo, analisando as estruturas, práticas, relações,
processos, recursos que constituem a escola, detectando os problemas e assim
reorganizar as ações pedagógicas no processo educativo, visando as melhorias
significativas na qualidade de ensino;
 Desenvolver na comunidade escolar a ideia da responsabilidade coletiva no
desenvolvimento da escola, operando como processo de construção coletiva, e não
como instrumento de checagem e cobrança individual;
 Valorizar a solidariedade e a cooperação e não a competitividade e o sucesso
individual.

METODOLOGIA
Serão formados grupos mistos de 10 a 12 pessoas (envolvendo professores, pais,
57

alunos, funcionários e pessoas da comunidade) para a organização e aplicação do questionário


como instrumento da coleta de dados, para a pesquisa e posterior discussão, análise e
encaminhamentos metodológicos necessários para nortear as atividades pedagógicas e
administrativas realizadas pelo estabelecimento de ensino.

CRONOGRAMA

A avaliação deverá acontecer no segundo semestre do ano letivo. (Instrumento de


pesquisa de avaliação institucional – ANEXO)

11.5 Avaliação do Projeto Político Pedagógico

O Projeto Político Pedagógico é o documento que norteia as ações pedagógicas deste


estabelecimento, pela importância do mesmo, todos os membros da comunidade escolar e
instâncias colegiadas devem participar da avaliação da execução das atividades propostas.
Sugere-se análise e reflexão constante sobre a prática, redirecionando as atividades para
cumprir os objetivos propostos.
São subsídios para reflexão:
 Observação;
 Depoimento dos Professores, alunos, pais e demais segmentos envolvidos no
processo.
A avaliação será realizada constantemente em reuniões, assembléias de pais,
professores e alunos e nos grupos de estudo, será destinado um espaço para repensar a prática
pedagógica, baseando-se nas metas propostas no Projeto Político Pedagógico. As análises
realizadas e as tomadas de decisões, redimensionamento de metas, prazos e novos
encaminhamentos a serem seguidos, serão realizadas anotações registradas em ata. Se houver
necessidade de alterações no Projeto Político Pedagógico, a comunidade escolar será
comunicada e convidada a discutir.

12 - PLANO DE AÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO


58

A escola será considerada competente à medida que se tornar democrática. A gestão


de uma escola democrática requer: o compartilhamento de decisões e informações, a
preocupação com a qualidade da educação e com a relação custo-benefício, a transparência,
fatores que são operacionalizados por instâncias colegiadas.
Para isso, terá de romper com a seletividade e atingir o equilíbrio entre os valores, as
habilidades e os conhecimentos dos cidadãos. Dessa forma, deverá colocar-se a serviço de sua
construção e reconstrução, ou seja, repensar suas ações na perspectiva dos sujeitos da escola e
da sua prática pedagógica. Numa gestão democrática, é preciso lidar com conflitos e opiniões
diferentes.
Conflito faz parte da vida. Mas precisamos sempre dialogar com os que pensam
diferente de nós e, juntos, chegarmos a um consenso.
Uma escola boa é aquela que os alunos aprendem coisas essenciais para a sua vida.
Porém, quem pode definir bem, e dar vida às orientações gerais sobre qualidade na escola, de
acordo com os contextos socioculturais locais, é a própria comunidade escolar. Por meio de
uma ação planejada e refletida do professor no dia a dia da sala de aula, a escola realiza seu
maior objetivo: fazer com que os alunos aprendam e adquiram o desejo de aprender cada vez
mais e com autonomia.
Para atingir esse objetivo, é preciso focar a prática pedagógica no desenvolvimento
dos alunos, o que significa observá-los de perto, conhecê-los, compreender suas diferenças,
demonstrar interesse por eles, conhecer suas dificuldades e incentivar suas potencialidades.
Crianças, adolescentes, jovens e adultos vivem num mundo cheio de informação, o que
reforça a necessidade do plano de trabalho docente (PTD) com base em um conhecimento
sobre o que eles já sabem e o que precisam saber.
Um dos principais desafios atuais deste Colégio é fazer com que crianças e
adolescentes nela permaneçam e consigam concluir os níveis de ensino em idade adequada, e
que jovens e adultos também tenham os seus direitos educativos atendidos.
A equipe de profissionais que atuam em uma escola devem possuir uma formação que
possa permitir que se viva, na profissão, uma experiência prazerosa, valorizada por permitir
tanto desvendar novas formas de ser, pensar e sentir como a construção de projetos coletivos
éticos para o mundo em que se vive.
Quanto ao ambiente educativo, Portela evidencia:

Tudo na escola deve ser feito para educar. Tudo. […] a l limpeza educa, a
organização educa, as paredes educam, os quadros educam, as plantas educam. Por
59

isso a estrutura física para mim é importante para a visualização da seriedade do


processo e da concepção que se tem da escola (Eduardo D’Amorim, citado por
PORTELA, 2001. p. 175).

O segundo desafio quanto ao ambiente educativo é o de criar um clima de trabalho


propício à satisfação das expectativas da comunidade escolar e caracterizado como
participativo grupal, em que as relações são permeadas de amizade, solidariedade, respeito à
diversidade, combate à discriminação, clareza quanto a direitos e deveres, além de bom
humor, alegria e motivação.

Quanto a avaliação, esta, entendida como um recurso que se utiliza no âmbito Escolar,
deve ser concebida como um instrumento que, realmente possa contribuir para a construção
do conhecimento.

Assim, a reflexão sobre as diferentes dimensões com seus indicadores de qualidade da


educação, permitem a comunidade escolar sinalizar e revelar aspectos da realidade em que
se encontra a escola. Ao identificar os pontos fracos e fortes a escola cria condições de
intervir para melhorar sua qualidade de acordo com seus próprios critérios e prioridades.

Dessa maneira, os diferentes segmentos da escola analisaram as várias dimensões em


seus indicadores de qualidade da educação: (i) Gestão Democrática – informação
democratizada, conselhos escolares atuantes, participação efetiva de estudantes, pais, mães,
ou responsáveis legais, e comunidade em geral, parcerias locais e relacionamento da escola
com os serviços públicos, tratamento aos conflitos que ocorrem no dia a dia da escola,
participação da escola no repasse de recursos públicos; (ii) Prática Pedagógica – proposta
pedagógica curricular (PPC definida e conhecida por todos, planejamento, contextualização,
variedade das estratégias e dos recursos de ensino aprendizagem, incentivo à autonomia e ao
trabalho coletivo, prática pedagógica inclusiva; (iii) Formação dos profissionais da Escola
(professores e Agentes educacionais I e II) - formação inicial em uma área e atuação em
outra, relação teoria e prática na formação inicial exigida para o cargo, semana pedagógica
como momento de reflexão, hora atividade concentrada, formação do professor PDE e sua
contribuição para a escola, formação stricto senso e seu reflexo para a escola, equipe
multidisciplinar na escola, formação em ação e a prática profissional na escola; (iv) Ambiente
Educativo - ambiente cooperativo e solidário, satisfação com a escola, comprometimento e
participação, respeito nas relações escolares, combate à discriminação, disciplina, respeito aos
direitos da criança e do adolescente, dignidade humana; (v) Avaliação – acompanhamento do
60

processo de aprendizagem dos alunos, mecanismos de avaliação dos alunos, participação dos
alunos na avaliação de sua aprendizagem, avaliação do trabalho dos profissionais da escola,
acesso, compreensão e uso dos indicadores oficiais de avaliação da escola e das redes de
ensino;(vi) Acesso permanência e sucesso na escola - falta dos alunos, abandono atenção
aos alunos com alguma defasagem de aprendizagem, atenção às necessidades educativas da
comunidade.
Nessa análise, os integrantes separaram as práticas já consolidadas, as que merecem
cuidado e atenção e as que exigem intervenção imediata. Após essa ação estabeleceram os
problemas e desafios, ações, recursos, cronograma, envolvidos, metas, resultados esperados e
os responsáveis. Posteriormente cada grupo apresentou em plenária onde foram inseridas
alterações consideradas adequadas e consistentes. As complementaridades foram delineadas e
definidas em consenso pelo grande grupo. O Plano de Ação construído pelo coletivo da
escola, encontra-se anexo (Apêndice F).

12.1 Diversidades Educacionais e Desafios Educacionais Contemporâneos:


Inclusão e Dignidade Humana

O atendimento à diversidade social, econômica e cultural existente garante a escola ser


reconhecida como instituição voltada, indistintamente, para a inclusão de todos os indivíduos.
O grande desafio dos educadores é constituir uma proposta de ensino que reconheça e
valorize práticas culturais de tais sujeitos sem perder de vista o conhecimento historicamente
produzido (PARANÁ, 2005). Assim, o sistema educacional inclusivo reconhece e atende às
diferenças individuais, respeita as necessidades de qualquer dos alunos (EDLER
CARVALHO, 2004).
A partir dessa concepção fica evidente que há muitos alunos que apresentam
problemas ou dificuldades de aprendizagem, por razões inerentes a sua constituição física,
limitações sensoriais ou déficits intelectuais. Entretanto, há um sem número de alunos que não
atingem às expectativas de aprendizagem e avaliação da escola em decorrência das condições
econômicas e culturais desfavoráveis que vivenciam, ou, ainda, pelo despreparo dos
profissionais da educação no trato das questões pedagógicas.
Neste sentido, este Estabelecimento de Ensino busca nos momentos de formação,
reuniões pedagógicas, conselhos de classe, reunião de pais e em contato com o próprio aluno,
61

trazer à tona os limites e as possibilidades dos alunos, registrando-as para torná-las


conhecidas e a partir daí construir o fazer pedagógico, utilizando-se de (i) flexibilização de
conteúdo; (ii) encaminhamento para avaliação psicopedagógica; (iii) encaminhamento para
rede de proteção da criança e do adolescente; (iv) Solicitação de professor especializado para
atendimento a alunos com necessidades especiais.
Adotar a dignidade da pessoa humana como valor básico do Estado democrático de
direito é reconhecer o ser humano como o centro e o fim do direito. O princípio da dignidade
da pessoa humana tem íntima relação com o direito natural. Se considerarmos que o direito
natural é aquele que nasce com o homem, a dignidade humana faz parte dele, haja vista que o
homem detém capacidades próprias e poder de raciocínio, o que diferencia dos demais seres.
Para AWAD (2006), criou-se o Estado, o qual existe para que os interesses do homem
possam ser atendidos. O Estado foi criado para o benefício do homem, não para o seu
martírio. A proteção à dignidade, inserida como fundamento do próprio Estado
democrático, é pressuposto da participação social do indivíduo no próprio destino desse
Estado e, pois, condição de cidadania. A escola enquanto instituição do Estado, sendo um de
seus papéis a preparação para o convívio social, cabe também a ela discutir e fazer acontecer a
prática embasada no direito à dignidade humana.
Assim, considerando a Deliberação Nº 02/2015-CEE/PR, que dispõe sobre Normas
Estaduais para a Educação em Direitos Humanos no Sistema Estadual de Educação em
Direitos Humanos no Sistema Estadual de Ensino do Paraná, em seu Art. 8º e 10º , este
Estabelecimento de Ensino no decorrer do Ano Letivo de 2016 e 2017, incluirá a temática nos
momentos de Formação Continuada, por meio de vídeos, textos e estudos de caso da própria
comunidade escolar, solicitando aos professores que estendam as reflexões para os alunos e
adotem em suas ações o respeito a dignidade humana, especialmente ao que encontram-se em
condições sociais vulneráveis. Isso, enquanto aguarda-se o cumprimento do Art. 18º da
presente Deliberação pela SEED.
As temáticas (i) Cultura Afro-brasileira e Africana; (ii) Educação Indígena; (iii)
Educação Ambiental; (iv) Educação Fiscal; (v) Cidadania e Direitos Humanos; (vi)
Enfrentamento a Violência na Escola; (vii) Educação para as Relações Étnico raciais; (viii)
Prevenção ao Uso Indevido de Drogas; (ix) Educação Escolar Indígena: (x) Gênero e
Diversidade Sexual (xi) Estatuto do Idoso, são temas que envolvem tanto a Inclusão
educacional, quanto os direitos humanos. Neste sentido, esta edição do Projeto Político
Pedagógico de 2016, prevê que o “Projeto de Leitura Palco” no decorrer do ano letivo sejam
62

realizadas leituras, reflexões, pesquisas e produções acerca das diferentes temáticas citadas
anteriormente, ou seja, o trabalho ocorre de forma transversal O ponto alto do “pensar sobre”
ocorre com a preparação e realização do Projeto de Oratória e da Semana da Consciência
Negra.
A Lei 13.006/2014 de 26/06/2014, cujo texto da lei diz que “a exibição de filmes de
produção nacional constituirá componente curricular complementar integrado à proposta
pedagógica da escola, sendo a sua exibição obrigatória por, no mínimo, duas horas mensais”.
Essas produções poderão ser selecionadas para desenvolver o trabalho pedagógico com as
temáticas citadas anteriormente, utilizando-as como reflexões sobre a diversidade social em
que a escola está inserida. Porém, os argumentos do autor da Lei fogem a esta expectativa. Na
verdade ele não se refere a filme, mas a cinema. À Lei os professores já tiveram acesso. O que
se propõe é debater alguns artigos científicos nos momentos de formação no próximo ano
letivo.

12.2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO


ESTABELECIMENTO

As complementações curriculares são atividades que auxiliam no processo de


aprendizagem, contribuindo assim, para o atendimento individual aos alunos que necessitam
de ações educacionais diferenciadas.

12.3 Atividades Desenvolvidas Sob Orientação da Seed

12.3.1 Sala de Apoio

A SEED – Secretaria de Estado da Educação do Paraná, através da Resolução


208/2004, implantou em 2004 o programa de Sala de Apoio à Aprendizagem, com o objetivo
de atender alunos da 5ª série com defasagens de conteúdos referentes aos anos iniciais do
Ensino Fundamental. O programa prevê o atendimento aos alunos, em contra turno, nas
disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática.
No ano de 2011, através da instrução 007/2011, estendeu-se o atendimento de Sala de
63

Apoio também para os alunos da 8ª série/9ºano com o mesmo objetivo de sanar defasagens
dos anos anteriores. Conforme instrução normativa Nº 10/2014 o atendimento prioriza os
alunos de sextos anos e quando houver necessidade e vagas disponibilizar para alunos dos
sétimos anos.
Segundo a LDB 9394/96, cabe ao sistema de ensino criar condições possíveis para que
o direito à aprendizagem seja garantido ao aluno, justificando a necessidade da Sala de Apoio
a aprendizagem.
A proposta pedagógica de Sala de Apoio para os alunos que frequentam sextos anos,
assegura um conjunto de recursos e serviços educacionais diferenciados e organizados para
apoiar e complementar os conteúdos em que os alunos apresentam defasagens nas disciplinas
de Matemática e Língua Portuguesa. Para garantir a apreensão dos conteúdos e o
desenvolvimento das potencialidades dos educandos que frequentam este programa, as
intervenções pedagógicas realizadas estão descritas no Plano de Trabalho Docente.
A Instrução 07/2011, define as funções e atribuições dos educadores bem como as
ações pedagógicas para o enfrentamento dos problemas relacionados a defasagem de
aprendizagem.

12.3.2 Sala De Recurso Multifuncional - Tipo I

O conhecimento é ofertado a todos os alunos com a mesma intensidade e qualidade,


porém, sabemos que alguns possuem uma dificuldade maior de assimilação em relação a
outros, dificuldades estas que precisam ser trabalhadas enfatizando determinadas
potencialidades, haja vista que muitas vezes o aluno não consegue superá- las durante sua
vida escolar, portanto se as habilidades forem trabalhadas, ele poderá atuar na sociedade
aplicando os conhecimentos desenvolvidos em sua jornada acadêmica.
Desde o ano de 2005 é ofertada a Sala de Recurso neste estabelecimento de acordo
com a instrução nº 013/08 do Departamento de Educação Especial e da Resolução CNE nº
02/01 e Deliberação nº 02/03 – CEE - PR.
No ano de 2008, houve uma reformulação na instrução de Sala de Recurso, prevendo o
atendimento somente a alunos com avaliação da equipe multidisciplinar do Núcleo de
Educação, conforme Instrução nº 013/08 – SUED/SEED.
64

No ano de 2011 a Instrução 016/2011 estabelece critérios para o atendimento


educacional especializado para atendimento de alunos na área de deficiência intelectual, física
neuromotora, transtornos globais de desenvolvimento e transtornos funcionais específicos.
O trabalho pedagógico especializado, na Sala de Recursos Multifuncional-Tipo I,
constitui-se em um conjunto de procedimentos específicos, de forma a desenvolver os
processos cognitivos, motor, sócio afetivo, emocional, necessários para a apropriação e
produção de conhecimentos. Ele vem complementar a escolarização dos alunos que
necessitam de atendimento educacional especializado. O professor deve elaborar o
planejamento pedagógico individual, anual com metodologia e estratégias diferenciadas,
organizando-o de forma a atender as intervenções pedagógicas sugeridas na avaliação.
O aluno frequenta a Sala de Recursos Multifuncional-Tipo I, em período contrário ao
turno que da sua matrícula no ensino regular. No Ensino Médio somente serão atendidos
alunos egressos do Ensino Fundamental que estão devidamente avaliados e encaminhados.
Também é organizado um cronograma de atendimento semanal, de acordo com as
especificidade e necessidades de aprendizagem de cada estudante, em grupo e/ou individual,
com 2 a 4 atendimentos semanais não ultrapassando duas horas/aulas diárias. Limite máximo
de 20 alunos por turma.

12.1.3 Atividade Complementar Curricular de Contraturno


As Atividades Complementares Curriculares de Contraturno são entendidas por
atividades educativas, integradas ao Currículo Escolar, com a ampliação de tempos, espaços e
oportunidades de aprendizagem que visam ampliar a formação do aluno.
São objetivos das atividades Complementares Curriculares em Contraturno :
• Promover a melhoria da qualidade do ensino por meio da ampliação de tempos,
espaços e oportunidades educativas realizadas na escola ou no território em que está
situada, em contraturno, a fim de atender às necessidades socioeducacionais dos
alunos.
• Ofertar atividades complementares ao currículo escolar em contraturno vinculadas ao
Projeto Político Pedagógico da escola, respondendo às demandas educacionais e aos
anseios da comunidade.
• Possibilitar maior integração entre alunos, escola e comunidade, democratizando o
acesso ao conhecimento e aos bens culturais.
65

As Atividades Complementares Curriculares em Contraturno serão organizadas a


partir de 9 macrocampos: Aprofundamento da Aprendizagem, Experimentação e Iniciação
Científica, Cultura e Arte, Esporte e Lazer, Tecnologias da Informação, da Comunicação e
uso de mídias, Meio Ambiente, Direitos Humanos, Promoção da Saúde, Mundo do Trabalho e
Geração de Rendas.
A Instrução 004/2011 normatiza a abertura e o funcionamento das turmas de
Atividades Complementares Curriculares em Contraturno.
Em 2012, o Colégio Estadual Santos Dumont passa a ofertar no macrocampo Esporte
e Lazer a Hora Treinamento na modalidade Futsal masculino para os alunos que frequentam o
Ensino Fundamental, com o objetivo de proporcionar aos alunos uma atividade física, tendo-o
por mais tempo na escola, mantendo o mesmo longe das ruas, buscando a integração social do
mesmo, acrescentando em 2016 as modalidades de xadrez e tênis de mesa , no turno matutino.
No ano de 2016 , após avaliação e enquete sobre o interesse dos alunos em permanecer
com o Projeto de Dança , o colégio passa a ofertar a Atividade Complementar Curricular, no
Macrocampo: Cultura e Arte - Artes Visuais, com a participação máxima de 30 alunos do
Ensino Fudamental , turma mista , desenvolvida no turno matutino . As Artes Visuais visam
utilizar as diferentes linguagens – verbal, gráfica, plástica e corporal como meio para
produzir, expressar e usufruir das produções culturais estimulando a imaginação, reflexão,
memória , observação, criatividade , percepção e espontaneidade ampliando o processo de
linguagem artísitca e literária do aluno, nas diversas formas de expressão. Todos os
encaminhamentos para a realização desta atividade estão relatados no Plano de Trabalho
Docente.

12.1.4 Estágio Obrigatório e Não-Obrigatório

A direção e coordenação do colégio Estadual Santos Dumont- Ensino Fundamental e


Médio, para atender as exigências da Lei 11.788/08, Deliberação 02/09 CEE e Instrução
006/09 SEED, desde o ano 2009, incorporou ao seu Projeto Político Pedagógico, o plano de
Estágio não obrigatório. Este estabelecimento não oferta Ensino Médio Profissionalizante,
mas proporciona a todos os alunos a possibilidade de participar de estágios, por conceber o
estágio como um ato educativo, mesmo sendo desenvolvido em outro ambiente, auxilia o
processo ensino aprendizagem no âmbito escolar.
66

A direção do estabelecimento designa um pedagogo para ser o professor orientador,


com a função de acompanhar os estagiários através da análise dos relatórios, com a
incumbência de avaliar as condições de funcionamento do estágio, recomendando ou não sua
continuidade.
“Os métodos de trabalho estão indissoluvelmente ligados a um determinado modo de
viver, de pensar e de sentir a vida.” (Gramsci)
Na era das novas tecnologias de comunicação e de informação, o trabalho constitui- se
numa forma indispensável para formação e transformação da sociedade, e consequentemente
dos sujeitos que a compõe. No exercício do trabalho, o sujeito provoca transformações no
meio em que vive, transformações com base em conhecimentos mais amplos, que exigem a
capacidade para resolução de problemas, de abstrações e de comunicação oral e escrita.
Oportunizar aos alunos a realização de estágio é uma forma de relacionar os conteúdos
estudados com a prática, e transformar experiências adquiridas em caminhos para a apreensão
de conteúdos científicos.
Segundo FROMM, “o trabalho é a expressão própria do homem, uma expressão de
suas faculdades físicas e mentais. Nesse processo de atividade genuína, desenvolve- se em si
mesmo, torna- se ele próprio”.
Uma das características do Ensino Médio constitui- se na “ preparação básica para o
trabalho”, definidas na LDB como princípio humano, cidadão. Diante dessa perspectiva o
estágio não obrigatório assumido como parte integrante deste Projeto Politico Pedagógico,
busca a articulação do processo produtivo à atividade educativa.
Ao ser inserido neste PPP, o estágio não obrigatório não se contrapõe a concepção da
escola pública emancipatória, antes vai além da formação humana pelo trabalho partindo da
prática cultural. Romper com a dicotomia do mercado, assumida na sociedade excludente,
implica segundo GARCIA (2009) um compromisso de construir uma articulação e integração
orgânica entre o trabalho como princípio educativo, a ciência e a tecnologia como síntese de
toda produção humana com seu meio e a cultura como síntese da formação geral específica,
por meio de diferentes formas de criação existentes na sociedade.
Assim, o estágio como atividade que visa a preparação para o trabalho produtivo,
conforme lei nº 11788/2008, vem ao encontro desse projeto societário. Ao não se contrapor à
concepção de escola pública, o estágio previsto neste PPP é um ato educativo escolar
desenvolvido no ambiente de trabalho, cujas atividades devem estar adequadas às exigências
pedagógicas relativas ao desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do educando, de modo a
67

prevalecer sobre o aspecto cognitivo, tendo como referência seu papel a partir das relações de
trabalho diante da contraditória sociedade atual. O desenvolvimento do estágio está previsto e
descrito no Plano de Estágio desta instituição.
Para organização, realização e acompanhamento de Estágio obrigatório e não
obrigatório este estabelecimento cumprirá com o que está disposto na deliberação nº 02/09.

12.2 Atividades Desenvolvidas com o Coletivo Escolar

12.2.1 Diversidades Educacionais, Desafios Educacionais


Contemporâneos, Inclusão e Dignidade Humana

• Enfrentamento a Violência na Escola

 Realização periódica de seminários a fim de ministrar lições básicas sobre direitos


constitucionais, legislação em geral, ética, cidadania, através das quais serão pais e
alunos conscientizados de seus direitos e deveres, ficando cada qual ciente de seu
papel na sociedade.
 Articular com os alunos, seus pais e a comunidade em geral, a forma como cada um
poderá agir para prevenir e combater a violência, a começar dentro de seus lares, na
medida em que os pais têm o DEVER de EDUCAR seus filhos (no mais amplo
sentido da palavra), e que dentre os DIREITOS fundamentais destes está o de
RECEBER LIMITES, deixando claro a quem poderão recorrer quando tiverem
conhecimento da prática ou ameaça de violência envolvendo crianças ou adolescentes,
seja como autores, seja como vítimas.
 Proporcionar atividades pedagógicas que desenvolvam a afetividade e a socialização;
 Propor intervenções pedagógicas adequadas à valorização da vida e da paz;
 Desenvolver no âmbito escolar a solidariedade, nas formas simples do diálogo,
visando a paz;
 Apresentar o regimento interno da instituição como forma dos pais tomarem ciência
das atitudes que são aceitas ou não dentro da escola, dos direitos e deveres de cada um
no processo educativo, preparando-os para o direcionamento das orientações a serem
68

dadas aos filhos.


 Discutir o tema amplamente para toda a escola, como forma de conscientização em
busca da paz;
 Despertar o censo de responsabilidade e amor pelo patrimônio público, como sendo
um bem de todos;
 Promover um ensino de qualidade despertando a consciência cidadã;
 Trabalhar a transversalidade , desenvolvendo o censo crítico e noções de
responsabilidade para com a vida e o bem público.
 Investigar os fatores psicológicos que levam a prever a violência juvenil.
 Refletir diferentes teorias que tratam da violência na escola como um dos fatores
que acarretam a não aprendizagem.

• Educação Ambiental
 Desenvolver atividades de acordo com o projeto da “Agenda 21 Escolar”, o projeto
encontra-se no corpo do texto.

• Cidadania e Direitos Humanos


 Trabalho com temas como: (i) Direitos negados pela violência nas famílias; (ii)
Direitos humanos no Brasil – avanços e retrocessos; (iii) Direitos do trabalhador; (iv)
Educação como direito humano; (v) O direito a vida - Prevenção ao Uso Indevido de
Drogas (vi) Direitos do idoso; (vii) Gênero e Diversidade Sexual. Essas temáticas
entre outras serão desenvolvidas por meio do Projeto de Oratória, o projeto encontra-
se no corpo do texto.

• Cultura Afro-brasileira e Africana, Educação Indígena, Educação para


as Relações Étnico raciais

 Essas temáticas serão desenvolvidas de acordo com o Projeto Cultura Afro-Brasileiro,


o projeto encontra-se no corpo do texto.

• Educação Fiscal
69

 Desenvolvimento do Projeto que se encontra no corpo do texto.

• Lei 13.006/2014
 Discutir esses textos para compreensão da referida Lei.
 1. AZEVEDO, V. da F. Cinema, educação e estado: a inserção da Lei
13.006/14 e a obrigatoriedade da exibição de filmes nas escolas. Laplage em
Revista (Sorocaba), vol.2, n.1, jan.- abr. 2016, p. 138-145
 2.www.cinead.org/files/4deac39ffe2b937b26f5d26439afc2d7livreto_educacao
10cineop_webpdf.pdf
 3. SILVA. A. I. de D. OBRIGATORIEDADE DO CINEMA NA ESCOLA:
UMA ANÁLISE SOBRE A LEI 13.006/14. Reunião Científica Nacional da
ANPED. Curitiba, 2016

Importante: O Projeto de Leitura subsidiará o desenvolvimento de todos os demais


projetos, que discutem os desafios educacionais contemporâneos, envolvendo a
diversidade educacional, inclusão e dignidade humana.

12.2.2 Agenda 21 Escolar

A questão ecológica ou ambiental deve se restringir a todos os ambientes. Com foco a


preservação, deve-se começar pela escola e na medida em que a consciência ambiental vai se
formando, estende-se para a comunidade envolvendo-a de forma a compreender a importância
do saneamento para a saúde e qualidade de vida, bem como a necessidade do ser humano,
buscar através de ações concretas, a construção de cultura voltada a preservação do ambiente.
Possibilitando assim o conhecimento para a tomada de decisões sobre as políticas de energia,
de transportes, de educação e de desenvolvimento.
Com o objetivo de ser protagonista e agente transformador do ambiente em que vive,
bem como, ter por ele a responsabilidade na preservação, visando não só o momento atual,
mas também o futuro.
70

Objetivos Específicos
- Respeitar e cuidar do ambiente em que vivemos;
- Buscar sempre meios para melhorar a qualidade da vida;
- Dar maior enfoque no plano de trabalho docente às questões ambientais atuais;
- Enfatizar a importância de ações concretas por parte dos órgãos governamentais e não
governamentais para o cuidado com o meio ambiente.

Plano de Trabalho e ações futuras


- Plantio e cuidado com as árvores;
- Palestras com universitários sobre o meio ambiente e a reciclagem;
- Produção de objetos decorativos através de materiais reutilizados;
- Mostras culturais (desfile com roupas confeccionadas de materiais reciclados);
- Visitas ao Parque ambiental

Avaliação

Será feita através da observação direta dos professores com relação aos alunos e dos
próprios colegas entre si, visando:
• O comprometimento com os princípios éticos do trabalho em grupo;
• Mudança de atitudes dentro e fora da escola;
• A promoção do companheirismo e o princípio de solidariedade.;
• A superação das diversidades.

12.2.3 Projeto de Oratória

Apresentação

Diante da necessidade de estimular o educando a expressar-se publicamente, e como


forma de contribuir com o seu aprimoramento intelectual e pessoal, objetivando a construção
e transmissão do discurso confiante, organizado, empático e com personalidade, percebe-se a
importância deste projeto.
71

Objetivo Geral

Estimular o aluno a participar do projeto de oratória, para que perceba que este
proporciona crescimento individual, aprimoramento intelectual e ajuda a desenvolver a
capacidade e gosto de expressar-se publicamente.

Objetivo Específico

Estimular o estudo e a reflexão sobre temas de preocupação mundial, analisando-os e


buscando informações que levem-no a opinar com criticidade, argumentação e persuasão.

Encaminhamento

É desenvolvido com os alunos do ensino fundamental e ensino médio através da


disciplina de Língua Portuguesa, com a colaboração das demais áreas do conhecimento. Os
alunos buscam através de pesquisas, embasamento e informações sobre determinado tema e
expressam suas idéias em textos, sob a orientação de seus professores.
Os critérios de seleção, participação e apresentação, encontram-se em anexo.

Avaliação

A avaliação ocorre a partir da desenvoltura, da expressividade, da oralidade e da


produção textual, bem como a sua capacidade de persuasão perante o interlocutor.

12.2.4 Projeto Cultura Afro – Brasileira

Objetivos

 Oportunizar, reconhecer e valorizar as contribuições da cultura afro nas relações


sociais em nosso país.
 Trabalhar com as diversidades culturais explorando as diferenças étnico- raciais que
estão postas, tanto na sala de aula como na sociedade.
72

 Possibilitar a reflexão crítica, o pensar do aluno a partir do seu lugar, de suas


experiências de vida, de suas lutas diárias com o propósito de transformar a hipocrisia
do preconceito na construção de uma sociedade mais justa.
 permitir que alunos, professores e comunidade tenham a oportunidade de reconhecer e
valorizar as contribuições desta cultura nas relações sociais em nosso país, por meio
de atividades artísticas e culturais.
 Reconhecer os processos históricos de resistência negra desencadeados pelos africanos
escravizados no Brasil e por seus descendentes na contemporaneidade, desde as
formas individuais até as coletivas.
 reconhecer e valorizar a identidade a história e a cultura dos Afro-brasileiros, garantia
de seus direitos de cidadãos, reconhecimento e igual valorização das raízes africanas
da nação brasileira, ao lado das indígenas, europeias e asiáticas.
 Organizar materiais e documentos que permitam conhecer a história, a cultura dos
diferentes grupos étnico-raciais brasileiros, com o objetivo de ampliação e
fortalecimento de teorias para aprendizagem significativa dos conteúdos da formação
do povo brasileiro.

Metodologia

Este projeto será desenvolvido pela Equipe Multidisciplinar contará com a


participação de todos os professores, sendo que, cada um trabalhará um conteúdo específico
de sua disciplina nas séries do Ensino Fundamental e também do Ensino Médio, por meio de
fundamentação teórica dos conteúdos afins e da prática destes conteúdos. O projeto será
desenvolvido em etapas, sendo:
 Elaboração, discussão do projeto;
 Coleta de materiais para pesquisa bibliográfica;
 Realização das atividades junto aos alunos;
 Apresentação das atividades junto à comunidade escolar.
Terá uma sala de aula ambientalizada para a exposição dos trabalhos realizados e
apresentação dos mesmos à comunidade escolar. A apresentação prática da pesquisa realizada
sobre o assunto será através de apresentação de cartazes, poesias(sarau), produção de texto,
maquetes, painéis e artes plásticas. Formar-se-ão grupos que representarão por meio de
músicas, teatros e danças os conhecimentos adquiridos através das pesquisas bibliográficas.
73

A apresentação prática da pesquisa realizada sobre o assunto será através de


demonstração ou exposição de cartazes, poesias, slogan, produção de texto.
Formar-se-á grupos que representarão através da música, teatro, dança os
conhecimentos adquiridos através da pesquisa bibliográfica.

Justificativa

Tendo em vista a necessidade da valorização e reconhecimento da contribuição da


cultura afro para nossa sociedade, julgamos necessária uma reflexão e estudo sobre o tema,
pois precisamos além de aprender a reconhecer o valor desta cultura, para podermos auxiliar
nosso aluno afrodescendente (negro), a ter uma postura orgulhosa de seu pertencimento
étnico- racial para que possa participar de uma nação democrática, manifestando assim, seus
pensamentos. Justifica- se também a elaboração deste projeto para o que dispõe da Lei nº
10.639/03.
§1º – O conteúdo programático a que se refere o caput deste artigo incluirá o estudo da
História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o
negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas
sociais, econômica e política, pertinentes à História do Brasil.
Pretende- se com a elaboração, discussão e aplicação deste projeto, que os envolvidos
compreendam que a sociedade é formada por grupos étnico- racial distinto, que possuem
culturas e histórias próprias, igualmente valiosas e que em conjunto constroem na nação
brasileira, sua história, desmistificando assim que a África seja um país pobre, de cultura
singular, onde prevalece a escravidão, doenças e fome. Busca- se ampliar o foco dos
currículos escolares para diversidade cultural, social, racial e econômico, não para estar
destacando ou privilegiando a cultura Afra e sim para abrir um espaço maior dedicado ao
estudo da História Africana, pois os mesmos formam primórdios do desenvolvimento
econômico do país.
Temáticas para 2016 – Equipe Multidisciplinar – Orientações: SEED
Reconhecimento e Valorização Étnico-Racial
Metodologia de ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e
Indígena.
Multiplicação de práticas pedagógicas e disseminação de conhecimentos para os
segmentos da comunidade escolar.
74

Reflexões sobre o dia 09 de agosto - Dia Internacional dos Povos Indígenas


Semana da Consciência Negra (Organização e realização do Seminário)
Educação das Relações Étnico-Raciais: Marco legal, político e pedagógico.
População Negra e Indígena no Paraná e no Brasil
- Estudo de dados oficiais.
A questão étnico-racial, identidade e as barragens de peneiramento.
A presença negra e indígena na educação básica: acesso, permanência e
sucesso
, análise dos indicadores educacionais
Identidade Cultural a. Construção da Identidade Cultural Negra e Indígena.
Conteúdo: Produção Final: Memorial Descritivo – Relato de Experiências.

12.2.5 Projeto Educação Fiscal e Cidadania

Justificativa

Educação é um processo de formação do ser humano, que objetiva prepará-lo para a


vida, dotando-o de conhecimentos, saberes e habilidades que o torne capaz de compreender o
mundo e intervir conscientemente para modificar a realidade em que vive, de modo a edificar
uma sociedade livre, justa e solidária.
Objetivos:
• Oportunizar aos alunos a compreensão da função socioeconômica dos tributos e a sua
conversão em benefícios para a sociedade;
• Solidificar a compreensão de que cidadania é uma via de mão dupla, que pressupõe o
cumprimento de nossas obrigações, indispensáveis a realização das políticas públicas
que atendem as necessidades da população assegurando assim, os nossos direitos à
educação e a saúde;
• Compreender a importância dos tributos para a organização da sociedade e os
mecanismos de acompanhamento dos recursos públicos;
• Possibilitar aos alunos a apropriação de conceitos científicos para compreenderem a
história dos tributos e os benefícios gerados pela sua arrecadação que retornam à
75

sociedade.

Encaminhamentos metodológicos

• A atividade inicial é estabelecer um diálogo com os alunos para diagnosticar o


conhecimento que eles possuem a respeito de tributos. O que são tributos? O que eles
significam? Quem os recolhe? Para que eles servem?
• O filme Mundo Mágico da Cidadania retrata sobre a história dos tributos e os
benefícios que retornam a sociedade gerada pela sua arrecadação, contribuindo para a
transformação da ideia que referenda os tributos como punição;
• Após discussão das ideias do texto elaborar textos que contemplem exemplos de
cidadania. Apresentar o trabalho aos colegas comentando e defendendo sua ideia;
• Realizar entrevistas com moradores da comunidade local para coletar informações
sobre a qualidade dos serviços públicos e a participação dos representantes da
comunidade no planejamento e avaliação dos serviços prestados a comunidade;
• A atividade proposta será desenvolvida com todas as turmas, sob a orientação das
pedagogas.

12.2.6 Projeto de Leitura

Apresentação

A promoção da leitura é responsabilidade de todo corpo docente da escola, não sendo


exclusividade do professor de língua portuguesa. Não se supera uma dificuldade com ações
isoladas.
A leitura é muito importante para inspirar sentimentos, condutas, imaginação. No
entanto é preciso ultrapassar o encantamento dos primeiros contatos e mergulhar cada vez
mais na imensidão da leitura com objetivo de melhorar a aprendizagem.
A leitura coloca- se como um meio de aproximação entre os indivíduos e a produção
cultural, possibilitando o acesso do conhecimento. A leitura apresenta-se também como
instrumento de conscientização, quando se percebe como a sociedade é dividida por
segmentos diferentes e composta de indivíduos singulares que se relacionam ativamente com
76

a produção cultural.
O trabalho com a leitura deve ser uma prática constante, no ambiente escolar, com
objetivo principal de formar leitores. Entende- se por leitor alguém que compreenda o que lê,
que aprenda a ler o que não está escrito identificando elementos implícitos, que relacione o
texto que lê e outras informações conhecidas, que entenda os vários sentidos que podem ser
atribuídos a um texto. Ler é um processo de atribuição de sentido ao texto.
A escola é um dos espaços com responsabilidade de proporcionar aos educandos um
convívio estimulante com a leitura, assim como possibilitar a ampliação da leitura da palavra,
a leitura do mundo.

Objetivos Gerais

 Promover a leitura, no seu sentido amplo e nas várias representações como apreensão
da realidade que se revela através de várias linguagens.
 Estimular a leitura lúdica despertando os sentidos e as emoções da criança.
 Contribuir para a formação de leitores conscientes, percebendo sua importância na
construção e resolução dos problemas que se apresentam na sociedade.

Objetivos Específicos

 Despertar o interesse por leituras diversificadas extrapolando seus conhecimentos,


enriquecendo e ampliando o universo do aluno;
 Reconhecer a importância da leitura em diferentes situações do cotidiano;
 Diferenciar diversos tipos de textos e linguagens;
 Conhecer diferentes estilos de textos;
 Desenvolver através da leitura crítica a consciência de cidadão;
 Através da leitura atualizar o aluno quanto aos problemas sociais, econômicos e
políticos do país, desenvolvendo a imaginação, a criatividade e o senso crítico.
 Encaminhamentos
 Palestra com a bibliotecária: A importância de ler;
 Expor cartazes com incentivo a leitura;
 Aulas semanais na biblioteca, conforme cronograma, horário agendado com a
bibliotecária. A leitura será acompanhada pela professora de Língua Portuguesa.
77

O professor que estiver na sala de aula será responsável para organizar a leitura com a
turma. Será montado um cronograma com os gêneros textuais e horários das leituras
semanais.
Será organizado eventos como Sarau da Poesia e o Contador de Histórias para que os
alunos apresentem aos pais e comunidade escolar, atividades desenvolvidas no decorrer das
aulas de leitura.

Avaliação

Relatórios escritos realizados mensalmente destacando os pontos que devem ser


melhorados. Avaliação continuada por meio da observação de cada professor dos progressos
do aluno em relação ao hábito da leitura e à capacidade de interpretação de textos diversos.

12.2.7 Projeto Reavivamento da História do Paraná

Apresentação

O presente projeto atuará como complementação de conteúdos nas disciplinas de


História e Geografia do Ensino Fundamental e Médio. Atende a Lei 13.281/01.
Por perceber que nossos educandos desconhecem a História do Paraná em seus
diferentes contextos, memórias e espaço geográfico, busca-se através deste, estimular a
reflexão de conhecimentos históricos do cotidiano paranaense, reavivando e resgatando suas
bases culturais. Objetivando, portanto, a formação consciente da identidade, do potencial e da
valorização do Estado.

Objetivo Geral

Avivar o conhecimento dos discentes para que os mesmos compreendam a realidade


atual do Estado do Paraná através de sua história.

Objetivo específico
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Identificar a formação social, política e econômica do povo paranaense, as diferentes


etnias e colonização.
Levar ao conhecimento dos alunos as diversas simbologias do Paraná, bandeira,
brasão.
Identificar os movimentos sociais que fizeram parte do contexto histórico do Paraná.
Promover a incorporação dos elementos formadores da cidadania paranaense partindo
do estudo das comunidades, municípios, regiões do Estado.

Encaminhamentos metodológicos

O projeto será desenvolvido nas disciplinas de História e Geografia com os alunos do


Ensino Fundamental e Médio com a colaboração das demais disciplinas. As atividades serão
desenvolvidas.
Através de pesquisas, entrevistas, debates, exposição de trabalhos em murais, pesquisa
na internet no portal www.diaadiaeducacao.pr.gov.br, TV Paulo Freire, hasteamento da
bandeira do Paraná nas atividades cívicas e festivas na escola.

12.3 Programa Brigada Escolar Defesa Civil na Escola

Justificativa Do Programa

As impensadas interferências no meio ambiente têm acarretado sérias consequências para


a população. Quase que diariamente se tem verificado notícias que dão conta de desastres ao
redor do mundo. O Brasil, que pouco é afetado por desastres como: terremotos, maremotos,
tufões e tornados, têm sofrido as consequências de mudanças climáticas e tem registrado em
seu território, ocorrências como enchentes de grandes proporções, que provocam
deslizamentos de encostas, inundações de cidades, que causam não só perdas materiais, mas
redundam em mortes e em famílias inteiras desabrigadas.
Infelizmente há uma tendência de que tais fenômenos sejam recorrentes. Os regimes de
chuvas estão apresentando uma variabilidade cada vez maior causando o transbordamento dos
79

rios, cada vez mais assoreados. Este fato, associado com a construção de moradias em locais
irregulares por parte da população de baixa renda, em áreas muito próximas dos rios e nas
encostas dos morros, amplia a dimensão dos problemas.
Também não restam dúvidas que tais eventos se potencializam quando não há uma
cultura prevencionista que mantenha cada habitante preparado para agir diante de uma
ocorrência desastrosa. Não se pode evitar a ação da natureza, mas, se podem minimizar seus
efeitos danosos, sejam humanos, materiais ou ambientais, quando se enfrentam as ocorrências
de uma forma mais organizada.
Considerando que a população adulta só adquire hábitos preventivos após terem
vivenciado uma situação de crise ou por força de uma legislação pertinente, o Programa opta
em trabalhar no ambiente escolar, onde se espera mitigar os impactos, promovendo mudanças
de comportamento, visto que crianças e adolescentes são mais receptíveis, menos resistentes a
uma transformação cultural e potencialmente capazes de influenciar pessoas, atuando como
multiplicadores das medidas preventivas. Ainda mais, a opção de se trabalhar com as escolas
da rede estadual de educação tem a ver com a necessidade de adequá-las internamente para
atender as disposições legais de prevenção de toda a espécie de riscos, sejam eles de cunho
natural ou de outra espécie como acidentes pessoais e incêndios, entre outros.

Objetivo Geral

Promover a conscientização e capacitação da Comunidade Escolar para ações


preventivas e de enfrentamento de eventos danosos, naturais ou antropogênicos, bem como o
enfrentamento de situações emergenciais no interior das escolas para garantir a segurança
dessa população e possibilitar, em um segundo momento, que tais temas cheguem a um
grande contingente da população civil de nossa comunidade e cidade, através da multiplicação
de informações .

Objetivos Específicos

a) Construir neste estabelecimento de Ensino uma cultura de prevenção a partir de


treinamentos realizados no interior da escola;
b) proporcionar aos alunos condições mínimas para enfrentamento de situações
80

emergenciais no interior da escola, assim como conhecimentos para se conduzirem


frente a desastres;
c) promover o levantamento das necessidades de adequação do ambiente escolar,
com vistas a atender às recomendações legais consubstanciadas nas vistorias do
Corpo de Bombeiros;
d) preparar todos os profissionais deste estabelecimento de ensino para a execução de
ações de Defesa Civil, a fim de promover ações concretas no ambiente escolar
com vistas a prevenção de riscos de desastres e preparação para o socorro,
destacando-se ações voltadas ao suporte básico de vida e combate a princípios de
incêndio;
e) articular os trabalhos entre os integrantes da Defesa Civil Municipal e Estadual, do
Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar (Patrulha Escolar Comunitária), instituição de ensino
e Núcleo Regional de Educação.
f) adequar a edificação escolar às normas mais recentes de prevenção contra incêndio e
pânico do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Paraná, acompanhando os
avanços legais e tecnológicos para preservação da vida dos ocupantes desses locais.

Estratégias

Os integrantes da Brigada Escolar devem iniciar a conscientização de alunos,


professores e demais servidores relativamente à percepção do risco, ou seja, de condições
inseguras, tanto em relação a aspectos voltados à edificação quanto àqueles voltados a
comportamentos e condutas.
A implementação do Plano de Abandono deverá ocorrer logo após a capacitação de
Diretores e Pedagogos, sendo responsabilidade destes profissionais. Assim, não se faz
necessária a capacitação de todos os integrantes selecionados para comporem a Brigada
Escolar, mas somente de um integrante que acompanhará a capacitação de Diretores e
Pedagogos para iniciar o desenvolvimento e implementação do Plano de Abandono sob as
orientações da Direção, tão logo retorne à sua escola após a capacitação. Contudo, os outros
quatro integrantes da Brigada Escolar serão selecionados pelo Diretor, imediatamente após o
seu retorno. Todos os cinco brigadistas da escola participarão da capacitação para Brigadas
Escolares em EAD e do módulo PRESENCIAL.
81

12.3.1 Exercício Simulado do Plano de Abandono

O Plano de Abandono faz parte do Programa Brigadas Escolares – Defesa Civil na


Escola, que visa construir na rede estadual de ensino, uma cultura de prevenção através da
formação de Brigadas Escolares, bem como, adequar as edificações escolares às normas de
prevenção contra incêndio e pânico em todas as escolas do Estado do Paraná.
O exercício de enfrentamento de situação de risco será realizado nos meses de Abril e
outubro e seguirá o Plano de Abandono seguindo os procedimentos fundamentados em
normas brasileiras e internacionais de segurança.
ABRIL – Execução da simulação do Plano de Abandono para toda Comunidade Escolar, nos
três períodos. Sendo de manhã início as 11:20 horas, a tarde início as 17:10 horas e a noite as
22:40 horas.
OUTUBRO - Execução da simulação do Plano de Abandono para toda Comunidade Escolar,
nos três períodos. Sendo de manhã início as 11:20 horas, a tarde início as 17:10 horas e a
noite início as 22:40 horas.
Plano de Abandono será executado em casos de: Incêndio; Explosão ou risco de
vazamento de gás; Desabamento; Abalo sísmico de grande intensidade; Acidentes de grande
vulto que ofereçam insegurança às pessoas ou outras situações que o diretor entender
necessárias.
O Ponto de Encontro para as simulações são Quadra Poliesportiva e no Bicicletário, a
Rota de Fuga - definida pela equipe da Brigada Escolar e divulgada para toda comunidade.
O responsável da escola (Diretor, Vice-diretor, Coordenador, entre outros), deve acionar o
alarme (sinal da escola intermitente) iniciando o processo de deslocamento da comunidade
escolar;
A partir deste momento todos devem seguir as orientações estabelecidas pelos responsáveis
por cada setor e blocos do colégio, evitando o pânico e descontrole;
Procedimentos nas salas de aula:
• O professor abre a porta e faz contato visual com o responsável pelo bloco;
• Ao receber ok de saída, libera os alunos para iniciarem o deslocamento em fila
indiana, começando pelos mais próximos a porta;
• O professor se certifica da saída de todos os alunos, fecha a porta e fica por último na
fila, evitando o pânico;
• Os alunos devem seguir em passos rápidos, sem correr, com as mãos cruzadas no peito
82

e andar pelo lado direito do corredor até chegar ao Ponto de Encontro;


• Ao chegar ao Ponto de Encontro o professor deve conferir se todos os alunos da turma
estão presentes e informar ao responsável pelo Ponto de Encontro as faltas se
houverem;
• Sugerem-se aos professores prática da chamada no início das aulas, para que em
situação de emergência, possa fazer a conferência dos alunos no Ponto de Encontro;
• Aos alunos a orientação é que deixem todo material na sala e não retornem até que
seja autorizado pelo responsável;
• No dia da simulação orienta-se aos alunos para que guardem os objetos de valor como
celulares no bolso, para evitar posteriores problemas de extravio, mesmo porque não
são objetos pedagógicos;
• Caso haja algum aluno com necessidades especiais, o aluno encarregado de auxiliar o
professor na retirada deste colega deverá acompanhá-lo durante todo o trajeto.

Importante Se por algum motivo alguém se encontrar isolado, deverá seguir as setas
indicadas na planta de emergência de onde se encontra e sair pe la porta mais próxima. Caso
não consiga, deverá fazer-se notar para que o socorro possa lhe encontrar.

12.4 Evento com a Participação da Comunidade Escolar

12.4.1 Comemoração Dia Das Mães (Chá das Mães)

A realização deste evento tem por finalidade estimular a participação das mães no
ambiente escolar, aproximando ainda mais a família e integrando a comunidade à escola.
O chá oferecido é uma atividade comemorativa, onde, por meio de apresentações, os
alunos demonstram às suas mães, todo o seu carinho e afeto.
Durante o evento, são realizadas brincadeiras com o objetivo de socialização entre
mães e escola, bem como sorteios de brindes arrecadados antecipadamente pela Associação
de Pais Mestres e Funcionários.
Esta atividade é uma prática do Colégio Estadual Santos Dumont, juntamente com a
APMF, desde o ano de 2009, onde, além das atividades apresentadas pelos alunos e
83

professores, é oferecido às mães um delicioso Chá da Tarde.

13 - REFERÊNCIAS

AWAD, Fahd. O princípio constitucional da dignidade da pessoa humana..JUST. DO DIREITO.


Passo Fundo, V. 20 N. 1 p. 111-120 2006

DUARTE, Newton- Vigotski e o Aprender a aprender, crítica às apropriações neoliberais


e pós-modernas da teoria vigostskiana. Autores Associados- Campinas- SP, 2006.

DUARTE, Newton. Sociedade do conhecimento ou sociedade das ilusões? Campinas, SP:


Autores Associados, 2003.

ENGELS, Friedrich. A dialética da natureza. 5a ed., Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991.

FRANÇA, Magna; BEZERRA, Maura Costa (orgs.). Política Educacional: gestão e qualidade do ensino.
Brasília: Liber livro, 2009. 346 p.

GASPARIN, João Luiz. Uma Didática Para a Pedagogia Histórico-crítica. Autores


Associados – São Paulo, 2003.

LIBÂNEO, José Carlos. A Democratização da Escola Pública: A Pedagogia Crítico Social


dos Conteúdos. Editora Loyola – São Paulo, 1987.

LOMBARDI, José Claudinei, SAVIANI, Dermeval (orgs) - Marxismo e Educação- Debates


Contemporâneos, Autores Associados - Campinas-SP, 2008.
PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Curitiba, 2009.

REGIMENTO ESCOLAR.

SAVIANI, Dermeval. Pedagogia Histórico - crítica: Primeiras Aproximações. Editora


Cortez – São Paulo, 2003.

SAVIANI, Dermeval.- Escola e Democracia: teorias da educação, curvatura da vara,


onze teses sobre a educação. Autores Associados- Campinas- SP, 2003.

SAVIANI, Dermeval. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. 6. ed. Campinas,


Autores associados, 1997.

SILVA, Graziela L. R., EIDT, Nadia Mara - Oposições teórico- metodológicas entre a
Psicologia Histórico- Cultural e o Construtivismo Piagetiano: implicações à educação
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__________________- Educação escolar, teoria do cotidiano e a escola de Vigotski-


Polêmicas do nosso tempo. Autores Associados- Campinas- SP,2007.
84

VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Inovações e projeto-pedagógico: uma relação regulatória ou


emancipatória? Caderno Cedes, v. 23, nº 61, Campinas, Dez, 2003.

VEIGA, Ilma Passos. Alencastro. Projeto político-pedagógico: continuidade ou transgressão


para acertar? In: CASTANHO, M.E.L.M.; CASTANHO, S. (Org.). O que há de novo na
educação superior: do projeto pedagógico à prática transformadora. Campinas: Papirus,
2000.

LEGISLAÇÃO
PARANÁ. Conselho Estadual de Educação, DELIBERAÇÃO Nº 02/2015, Normas Estaduais
para Educação em Direitos Humanos.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Orientação Nº 022/2015. Educação Integral em


Turno Complementar.

PARANÁ. Superintendência da Educação. Instrução Nº 001/2015. Organização da hora


atividade.

PARANÁ. Assembléia Legislativa do Estado. Semana da Paz, Lei Nº 14357 – 19/04/04,


Publicado no Diário Oficial no 6712/2004. Curitiba, PR.

BRASIL. Lei no 10639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei no 9394 de 20 de dezembro de


1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo
oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”.
Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF. Disponível
em:/www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/portal/institucional/dem/dem_legis_lei10639.pdf.

SANTOLINI, Ricardo Benevenuti. A lei 11.788/08 - A nova lei do estágio. Conteúdo


Jurídico, Brasília-DF. Disponível em: http://www.conteudojuridico.com.br
85

APÊNDICES

APÊNDICE A
86

MATRIZ CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL

Município: CASCAVEL
Estabelecimento: SANTOS DUMONT, C E – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Período Letivo: 2016
Curso: ENSINO FUNDAMENTAL DE 6º/9º ANO.
Turno: Manhã/Tarde

Matriz Curricular Código 864156 e 864157

NRE: 06 - CASCAVEL MUNICIPIO: 0480 - CASCAVEL


ESTABELECIMENTO: 03052 - SANTOS DUMONT, C E – E FUND MÉDIO
ENT MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4039 – ENSINO FUNDAMENTAL TURNO: MANHÃ/TARDE/
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 – SIMULTANEA MÓDULO: 40 SEMANAS
Nº DISCIPLINAS / ANO 6º 7º 8º 9º
1 LÍNGUA PORTUGUESA (BNC) 5 5 5 5
MATEMÁTICA (BNC) 5 5 5 5
2
3 GEOGRAFIA (BNC) 2 3 3 3
4 HISTÓRIA (BNC) 3 2 3 3
5
6 CIÊNCIAS (BNC) 3 3 3 3
7 EDUCAÇÃO FÍSICA (BNC) 2 2 2 2
8
9 L.E.M. INGLÊS (PD) 2 2 2 2
10
ARTE (BNC) 2 2 2 2

ENSINO RELIGIOSO (BNC) 1 1 0 0


TOTAL CARGA HORÁRIA SEMANAL 25 25 25 25

(*) Indicativo de Obrigatoriedade


87

APÊNDICE B

MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO

Município: CASCAVEL
Estabelecimento: SANTOS DUMONT, C E – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Período Letivo: 2012
Curso: ENSINO MÉDIO
Turno: Manhã/Noite

Matriz Curricular

Nº Nome da Disciplina Composição Carga | Grupo Disciplina O


(Código SAE) Curricular Horária (*)
Semanal das
Seriações

1 2 3
1 ARTE(704) BNC 2 0 0 S
2 BIOLOGIA (1001) BNC 2 2 2 S
3 EDUCAÇÃO FÍSICA(601) BNC 2 2 2 S
4 FILOSOFIA(2201) BNC 2 2 2
5 FÍSICA(901) BNC 2 2 2 S
6 GEOGRAFIA(401) BNC 2 2 2 S
7 HISTÓRIA(501) BNC 2 2 2 S
8 LÍNGUA BNC 2 4 4 S
PORTUGUESA(106)
9 MATEMÁTICA(201) BNC 3 3 3 S
10 QUÍMICA(801) BNC 2 2 2 S
11 SOCIOLOGIA(2301) BNC 2 2 2
12 L.E.M. INGLÊS(1107) PD 2 2 0 S
13 L.E.M. ESPANHOL(110 PD 0 0 2 S
Total C.H.Semanal 25 25 25

(*) Indicativo de Obrigatoriedade


88

APÊNDICE C

PROJETO DE LEITURA PALCO

(Perceber e Agir pela Leitura no Cotidiano)

11 TEMA: Leitura e cotidiano

22 APRESENTAÇÃO

Projetos de leitura, já se constituiu/constitui em práticas pedagógicas de diferentes


escolas públicas da educação básica. Ele ressurge como proposta neste ano letivo, no
momento da Formação Continuada do grupo de estudo dos agentes educacionais I e II
coordenado pela direção (professora Elza) deste Estabelecimento de Ensino, durante a leitura
e estudo do Estatuto da Criança e Adolescente (ECA). O Projeto de Leitura, “Perceber e Agir
pela Leitura no Cotidiano” – PALCO – (denominação provisória), se apresenta como uma
sugestão de trabalho a ser construída coletivamente. Por apresentar em sua natureza o fazer
pedagógico, ele começou a ser delineado, após contato com alguns professores4, e equipe5.
Porém, ele encontra-se em fase de construção. Dessa maneira, todos os envolvidos no
cotidiano interno e externo à escola poderão contribuir na construção do texto e na execução
da proposta.

22 INTRODUÇÃO

A leitura e sua motivação constitui uma das principais ferramentas do professor em


qualquer disciplina e nível de ensino. Diante disso, sua prática na escola, revela conceitos e
valores com possibilidade de conduzir o aluno a construir uma atitude positiva perante a vida.
Da mesma maneira, propicia aos participantes a oportunidade de assumirem uma postura
pertinente a agentes construtores da sua própria história cultural. À vista disso, ao ser utilizada
como instrumento de transformação das pessoas, a leitura permite a apreensão significativa do
mundo, pois, a realidade passa a ser melhor percebida, compreendida e modificada, ao mesmo
tempo que o sujeito também se modifica. Neste sentido, a leitura e a escrita, são ações que
demandam procedimentos organizados metodologicamente. Logo, são aprendizados que

4
Iria, Roseli, Suzana, Beth, José Gabriel, Josina, Ana Paula, Iloir, Pâmela, César, Elizângela, Denise, Gielle ,
Sonia.
5
Elisa, Márcia, Elza, Luceide.
89

conduzem a aquisição de competências específicas para que o sujeito possa se apropriar do


teor lido de maneira a (re)significá-lo no seu dia a dia.

JUSTIFICATIVA

A leitura, como processo de formação, deve envolver, todo o grupo social a que se
dirige. Tanto como aquisição do conhecimento instrumental, quanto, como processo de
fruição (criação e na busca da felicidade a que o indivíduo tem direito como ser humano).
Nesse sentido, a escola para garantir a todos, o acesso ao conhecimento necessário a formação
do sujeito, deve assegurar as condições para práticas reais de leitura, pois, o conhecimento
acumulado está registrado em diferentes instrumentos e de forma escrita. Nesse sentido,
ensinar, é ensinar a ler. Portanto, é essencial pensar sobre a importância da leitura como
ferramenta de transformação das pessoas, da escola e da sociedade.

OBJETIVOS

4.1 Geral
O projeto de leitura “PALCO” (Perceber e Agir pela Leitura no Cotidiano) do Colégio
Estadual Santos Dumont, pretende como objetivo geral: promover a aquisição do
conhecimento instrumental aplicáveis ao cotidiano, externo e interno à escola, de
profissionais e de alunos, por meio da leitura. A participação coletiva, com ideias,
argumentos e sugestões no planejamento e execução de uma atividade para amostra
cultural/pedagógica se apresenta como ponto culminante do processo de leitura
desenvolvido, e, demonstrará o repertório adquirido nas aulas de leitura durante o ano
letivo em curso.
4.2 Específicos:
Para a direção e a coordenação
 Organizar o espaço-tempo da escola para execução das atividades de leitura e
estabelecer metas que possam ser atingidas por todo o grupo.
Para os alunos
 Participar do desenvolvimento do processo de leitura, com o intuito de adquirir
comportamento leitor e escritor ao almejar mudanças em seu cotidiano.
Para os professores
 Selecionar o material e os conteúdos, bem como, conduzir o
processo de leitura com a turma definida na escala de organização da
escola.
 Planejar, definir e organizar coletivamente a execução de uma
90

atividade a partir do projeto de leitura para exposição desse trabalho


na mostra cultural-pedagógica.
 Incentivar o acesso a diferentes materiais de leitura e desenvolver
ações de estímulo ao comportamento leitor, lendo aos alunos todo o
início de aula, nas turmas de suas atividades docentes.
Para os funcionários
 Ler diariamente (dias pré-estabelecidos) e valorizar os espaços de leitura.
Para os pais
 Participar de momentos de leitura com os filhos.

REFERENCIAL TEÓRICO

Para desenvolver leitores e escritores torna-se indispensável investir em leitura e


escrita. Nessa tarefa, o desempenho do professor torna-se essencial. Pois, é ele que estimula o
aluno nesse trabalho, estabelece critérios para a produção e edificação do conhecimento,
institui rotinas de ler juntamente com os alunos e até de reler os textos quando preciso. No
entanto, algumas vezes, por não apreciar verdadeiramente nem conceber a leitura em toda sua
diversidade como algo essencial para a formação do cidadão, compromete a formação de
leitores ativos, dessa forma, ele deixa de ser um referencial e um orientador e contribui
efetivamente para reforçar e perpetuar a “crise da leitura”.
O conceito de leitura (SILVA , 2004) tem sido muito debatido, uma vez que se tornou
6

tema de interesse de pesquisadores em muitas áreas, como a Linguística, a Psicologia do


Desenvolvimento e a História. Diante disso, entende-se que ler é construir significações, ou
seja, a leitura é uma ação mediante a qual se compreende a linguagem escrita, sendo o leitor
um sujeito ativo que interage com o texto.
Atualmente, a escola e o professor, devido às transformações da sociedade, que se
apresenta de forma complexa e desafiadora, têm no processo de escrita e da leitura bem feitas,
possibilidades de grandes conquistas a serem realizadas no espaço escolar. Visto que esse
espaço, é o de conhecimento formal e sistematizado. A educação como um todo tem de
prestar atenção a esse aspecto. E a escola tem a obrigação de assegurar a todos o acesso ao
conhecimento e, nesse sentido, garantir condições para práticas reais de leitura.
Como afirma Neves,
6
SILVA. Vitória Rodrigues e. Estratégias de leitura e competência leitora: contribuições para a
prática de ensino em História. história, são paulo, 23 ( 1-2): 2004. Disponível em:
www.scielo.br/pdf/his/v23n1-2/a05v2312.pdf. Acesso em: 02/set./2015.
91

Ensinar é ensinar a ler para que o aluno se torne capaz dessa


apropriação, pois o conhecimento acumulado está escrito em livros,
revistas, jornais, relatórios, arquivos. Ensinar é ensinar a escrever
porque a reflexão sobre a produção de conhecimento se expressa por
escrito (NEVES , 2003 pag.16).
7

Nesse processo, aprender com a experiência, rever sua trajetória com a leitura e a
escrita, passa se constituir em métodos para a formação de leitores. A leitura e a escrita
(RANGEL8, 2012) são exercícios que permitem ao aluno adquirir competências específicas
para que possa se apropriar do conteúdo lido de forma a significá-lo e ressignificá-lo no seu
dia a dia. Nesse sentido, passa a ser um direito a concretização de práticas de leituras e escrita.
Portanto, esta, deve ser considerada parte da formação do aluno. Dessa maneira, a escola
considerada como um dos importantes locais de construção e apropriação de conhecimentos
ora reproduzidos, ora criados, tem o compromisso de implementar e desenvolver atividades
que coloquem o aluno diante de desafios impostos pela leitura e interpretação de um mundo
letrado no qual está inserido.
De acordo com Maria Pilar,
A vida contemporânea não induz à leitura. Com a internet, tv, redes
sociais e o celular, há outro tipo de comunicação. A escola tem passos a
dar para entender essas mudanças e criar ambientes, partindo do
princípio de que sem leitura, não há estudantes... (Maria Pilar, revista
Língua Portuguesa , 2010, p.10)
9

À vista disso, sem ler, o aluno não sabe pesquisar, resumir, resgatar a ideia principal
do texto, analisar, criticar, julgar, posicionar-se. Ainda, têm-se na contemporaneidade uma
sociedade que exige dos sujeitos, cada vez mais conhecimento para que possam, por meio das
interações feitas e dos diálogos estabelecidos, enfrentar os desafios lançados pelo mundo do
trabalho, pela vida em família e em sociedade. No entanto, a cada dia identificam-se no
interior da escola situações que comprometem essa vivência. Desse modo, a partir do mundo,
do cotidiano, a leitura e a escrita organizadas e planejadas, surgem como importantes
ferramentas de emancipação do aluno como cidadãos ao instrumentalizarem-se desse
conhecimento. Porquanto, os professores, constituem-se em principais articuladores e
promotores dessas práticas.

7
NEVES, Iara Conceição Bittencout (org) e outros. Ler e escrever: compromisso de todas as áreas. 5. Ed. Porto
Alegre: Ed. Universidade/UFRGS, 2003.
8
RANGEL, Mary; MACHADO, Jane do Carmo. O Papel da Leitura e da Escrita na Sala de Aula: Estratégias de
Ensino para Dinamização dos Processos de Leitura e Escrita. Anais do SIELP. Volume 2, Número 1.
Uberlândia: EDUFU, 2012.
9
REVISTA LINGUA PORTUGUESA. São Paulo, Editora Segmento, Nov./ 2010.
92

De acordo Heloisa Luck (1982 pag. 23):


10

A gestão pedagógica é responsável de promover a aprendizagem e a


formação dos alunos. Esta se refere ao foco principal do ensino que é
a atuação sistemática e intencional de promover a formação e a
aprendizagem dos alunos, como condições para que desenvolvam as
competências sociais e pessoais necessárias para sua inserção
proveitosa na sociedade e no mundo do trabalho, numa relação de
benefício recíproco. Também para que realizem como seres humanos
e tenham qualidade de vida.

Neste sentido, ao considerar que a aquisição da leitura e da escrita são atos que exigem
processos organizados metodologicamente, poder-se-ia dizer que também dependem de
estímulo e motivação e que o hábito de ler e de escrever pode ser adquirido em qualquer
época da vida do estudante. Portanto, “Ler é entrar em outros mundos possíveis. É indagar a
realidade para compreendê-la melhor, é se distanciar do texto e assumir uma postura crítica
frente ao que se diz e ao que se quer dizer, é tirar carta de cidadania no mundo da cultura
escrita [...]” (LERNER, 2008, p.73).
De acordo com Silva (2004), qualquer ato de leitura tem algum objetivo, desde a
leitura de uma despretensiosa tirinha de jornal até o mais volumoso dos livros. Muitas vezes, a
primeira dificuldade enfrentada por alguém incitado a ler é exatamente a falta de clareza do
que se pretende com aquela atividade.
Desse modo, sozinho diante do livro,
[...] o leitor escolhe a estratégia correspondente ao seu desejo ou à sua
necessidade: sobrevoar as páginas para ir diretamente à informação que
procura, ou deixar seu olhar vagar sobre uma escritura que o sensibiliza,
voltando atrás ou saltando trechos, para chegar ao final do texto ao seu
modo (Bajard . 1994, p. 110).
11

É importante esclarecer que não basta apenas ler, mas, é necessário analisar,
interpretar, conhecer, para que o texto faça sentido. Portanto, orientar a leitura dos alunos de
modo sistemático pode representar uma valiosa contribuição para melhorar o seu
desempenho. O primeiro passo é definir claramente um objetivo para a leitura que será
realizada, é importante que se saiba que atividade será feita depois do término dela. A leitura
(CAZDEN12, 1987 p. 169), é um conjunto de processos paralelos em interação que atendem
simultaneamente a níveis diferentes da estrutura do texto, é também um processo construtivo.
10
LUCK, Heloisa. Planejamento em orientação Petrópolis: VOZES, 1982. [104] p.: il. Bibliografia: p. 85-86.
11
BAJARD, Elie. Ler e Dizer compreensão e comunicação do texto escrito. São Paulo. Ed. Cortez, 1994 –
(Coleção questões da nossa época, v 28).
12
CAZDEN, C. B. A língua escrita em contextos escolares. In FERREIRO, E. e PALACIO, M. G. (org.). Os
processos de leitura e escrita – novas perspectivas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1987.
93

Por meio da leitura, o ser humano cresce e conhece o universo, descobre a maneira de
aprender a ler a vida, ler no sentido de interpretar, observar, refletir etc... Conseguir ler o seu
entorno, o seu cotidiano, habilidade que conduz ao crescimento na vida escolar e pessoal.
Assim sendo, ensinar a ler, formar o hábito e estimular o gosto pela leitura são,
indiscutivelmente, objetivos prioritários da escola. Por isso, ‘a crise da leitura é igualmente
uma crise da escola, e vice versa’”.

TEMPO
Um semestre

CONTEÚDOS
Temas Transversais
Temas que envolvam o cotidiano interno e externo à escola. Inclusive relacionados à
disciplina de atuação do professor.
Temas que abarquem a aquisição de valores e atitudes sociáveis.
Outras sugestões coletadas com os professores do Colégio (ANEXO I).
Importante: selecionar conteúdos que venham de encontro às necessidades
apresentadas pelos integrantes do grupo de leitura.

MATERIAL NECESSÁRIO
Os disponíveis na biblioteca da Instituição;
Selecionados da internet.
Providenciados pelos envolvidos.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

9.1 Quanto ao Desenvolvimento do Projeto

 Reunião - Com os professores, para esclarecimentos sobre o projeto e pedido


de sugestões.
 Ações de Motivação - Iniciar o dia da leitura na escola, através de algumas
ações de motivação sobre a importância da leitura.
 Cronograma - para o dia de leitura é pré-definido pela equipe pedagógica e
repassado aos alunos e professores, ocorrendo semanalmente.
94

 Concurso - Os alunos através do incentivo dos professores responsáveis pela


turma participarão de um concurso de produções com o tema: “A Importância do
Ato de Ler o Cotidiano, por meio do Texto”, da seguinte forma: 5ª e 6ª séries:
premiação para os três melhores slogans, 7ª e 8ª séries: premiação para as três
melhores poesias e Ensino médio: premiação para as três melhores charges.
 Palestras - serão realizados momentos de palestras para os alunos, com
profissionais capacitados, visando uma maior conscientização sobre a importância
da leitura.
 Divulgação na Escola - Serão também confeccionados pelos alunos,
ilustrações de frases para divulgar o projeto de leitura pelas dependências da
Escola.
 Criação de espaços de leitura – criar e personalizar novos espaços de leitura
no interior da escola.
 Formação de parcerias – Com a Escola Municipal e SEMEI da comunidade
para que tragam os alunos para participarem de pequenos eventos envolvendo a
leitura (Narração, teatro de fantoche de bonecos de palitos, dramatizações...).
 Feira do Livro (Sebo) – Coleta de livros, em bom estado de alunos professores
e comunidade. A cada livro doado a pessoa receberá um cupom para trocar por
outro livro.
 Livro coletivo – Os textos produzidos pelas turmas podem se transformar em
capítulos de um livro coletivo.
 Exposição – As 20 turmas de alunos sob a coordenação de dois professores
organizarão uma atividade para compor a coletânea a ser exposta na escola
(mostra pedagógica cultural).
 Avaliação - A equipe administrativa-pedagógica fará o acompanhamento,
avaliação e reorganização se necessário, destes trabalhos.

9.2 Quanto ao Desenvolvimento do Momento de Leitura

 Dinâmicas de Leitura - Cabe ao professor selecionar, dosar e


adequar as dinâmicas de leitura à sua série e disciplina de trabalho.
 Contribuição - Os alunos poderão ser incentivados a trazerem
material do seu interesse para leitura neste dia. Ao mesmo tempo,
95

os professores poderão oferecer aos alunos, gêneros de leitura


variados: poesia, piada, contos, literatura infanto-juvenil, histórias
em quadrinhos, artigos informativos, etc e/ou dirigir a aula de
leitura a um tema específico.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO – DESENVOLVIMENTO


1º Momento
 Divulgação e ajustes do projeto escrito, de forma que se torne exequível.
2º Momento
 Seleção e preparação do material a ser utilizado nos momentos de leitura.
3º Momento
 Realização dos momentos de leitura de acordo com cronograma
estabelecido.
4º Momento
 Planejamento da mostra cultural e pedagógica
5º Momento
 Exposição para toda comunidade (no final do tempo combinado)
dos trabalhos idealizados nos momentos de leitura, e desenvolvidos
conforme planejamento para mostra cultural e pedagógica (que
poderá ser na entrega de boletins, com o intuito de trazer mais pais
para a escola)

AVALIAÇÃO
A avaliação será simultânea. Ela ocorrerá durante todo o processo, e tem como
finalidade readequar os procedimentos específicos empregados aos momentos de leitura, nos
diferentes grupos e espaços.
A avaliação do projeto se dará em sua última etapa, ou seja, ao final da exposição da
coletânea de trabalhos e dela participará todos os envolvidos (alunos, pais, professores,
funcionários e demais participantes).
96

APÊNDICE D

INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

A partir de sua experiência profissional e pessoal na Escola, indique o grau de


satisfação ou insatisfação, que você sente em relação a cada uma das questões propostas a
seguir, utilizando os conceitos:

O = ÓTIMO
B = BOM
R = REGULAR
P = PÉSSIMO

INSTRUMENTO 01 – DIAGNÓSTICO COM DOCENTES


QUANTO AO ENSINO – Auto avaliação CONCEITO

01 Conhecimento do Projeto Político Pedagógico;


02 Clareza em relação às melhores alternativas metodológicas para o
desenvolvimento do processo ensino – aprendizagem nas suas aulas;
03 Formas de avaliação utilizadas nas disciplinas para averiguar os níveis de
aprendizagem dos alunos;
04 Critérios adotados para a definição dos conteúdos a serem tratados em cada
disciplina;
05 Alternativas oferecidas aos alunos para a complementação de sua formação
global;
06 Criatividade demonstrada no desempenho das atividades de ensino
(enquanto docente);
07 Inovação realizada a cada ano para o desenvolvimento das disciplinas em
que atua;
08 Relação entre aprovação e reprovações de alunos nas disciplinas em que
atua;
09 Nível de formação atingido pelos alunos do ensino médio;
10 Adequação do projeto político pedagógico da Escola ao perfil do aluno a ser
formado;
11 Tempo dedicado ao planejamento e avaliação constantes do andamento da
disciplina;
97

2 Põe em prática as mudanças votadas em reuniões pedagógicas.


QUANTO A COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO CONCEITO

01 Conhecimento do Estatuto dos Funcionários Públicos do Estado do Paraná;


02 Formas de comunicação / informação visual (murais, cartazes, etc.);
03 Fluxo de circulação e informação no interior da escola;
04 Comunicados e informes sobre eventos externos e internos à Escola;
05 Acesso a equipamentos de comunicação e informação;
06 Acesso a equipamentos de informática e internet;
07 Canais de expressão e reivindicação de melhorias.

QUANTO À EQUIPE CONCEITO

01 Compromisso pedagógico: preocupação com a avaliação e conselho de


classe;
02 Auxílio aos projetos dos professores;
03 Fundamentação teórica dos assuntos pedagógicos;
04 Acesso à equipe;
05 Eficácia na solução de problemas;
06 Cordialidade no atendimento;
07 Cumprimento de horário de trabalho.

QUANTO AOS ALUNOS CONCEITO

01 Aproveita bem as aulas;


02 Contribui para a disciplina em sala de aula;
03 Estuda em casa com regularidade;
04 Utiliza recursos da escola (reforço, biblioteca);
05 É assíduo;
06 Respeita aos professores;
07 Respeita aos colegas.

INSTRUMENTO 02 - ALUNO
98

INSTRUMENTO 03 – TODOS (menos direção)


QUANTO A DIREÇÃO CONCEITO

01 É acessível e trata os alunos com atenção;


02 Assiduidade;
03 Horários compatíveis com as necessidades da escola;
04 Atendimento eficaz com a comunidade;
05 Atende com respeito os funcionários;
06 Atitudes de gestão democrática;
07 Propicia a participação de todos nas decisões da escola;
08 Transparência e publicidade na administração;
09 Rapidez nas soluções dos problemas;
10 Dirige as ações administrativas para o fazer pedagógico.

QUANTO AOS RECURSOS DIDÁTICOS E FÍSICOS CONCEITO

01 O espaço físico é adequado para as atividades da Escola;


02 As salas de aula são adequadas, (considerar conforto, acústico, luminosidade
e ventilação);
03 A limpeza e a manutenção da Escola são adequadas;
04 A escola possui recursos que auxiliam o aprendizado (biblioteca,
laboratórios de ciências e informática);
05 O material didático é de boa qualidade;
06 As aulas de reforço são eficazes;
07 A cozinha apresenta- se sempre limpa e organizada;
08 A escola é um ambiente seguro;
09 Há pessoas destinadas à segurança da escola;
10 A patrulha escolar responde aos seus objetivos;
11 A escola tem um trabalho com a comunidade no sentido de segurança.

INSTRUMENTO 04 – TODOS (menos alunos)


QUANTO AO AMBIENTE PESSOAL CONCEITO

01 Relacionamento entre os funcionários;


02 Relacionamento entre os professores;
03 Relacionamento com os estudantes;
04 Relacionamento com a direção;
05 Relacionamento com a equipe pedagógica;
99

06 Ética nas discussões e relações internas à escola;


07 Satisfação com as atividades que desenvolve;
08 Trabalho em equipe, cooperação e solidariedade;
09 Oportunidade de condições de desenvolvimento pessoal na escola;
10 Condições do espaço físico onde desenvolve as atividades profissionais;
11 Salário em relação à função exercida;
12 Satisfação em relação ao Plano de Cargos e Salários.

QUANTO À APMF CONCEITO

01 Busca através de suas ações os objetivos propostos à APMF;


02 Cumpre com suas atribuições;
03 Apresenta com clareza o plano de ação;
04 Trabalho pautado na democracia, cidadania e ética.

INSTRUMENTO 05 – REPRESENTANTE DE TURMA


QUANTO AO GRÊMIO ESTUDANTIL CONCEITO

01 Tem plano de trabalho definido e democrático;


02 Trabalho com princípios da democracia e cidadania;
03 Representa com responsabilidade a classe estudantil;
04 Busca cumprir as promessas de campanha.

INSTRUMENTO 06 - PAIS
QUANTO A ESCOLA CONCEITO

01 É bem recebida na Escola;


02 Conhece e acompanha o planejamento da direção;
03 Participa ativamente das reuniões, dando sua opinião;
04 Acompanha o desenvolvimento escolar de seu filho
100

APÊNDICE E

REGULAMENTO DO CONCURSO DE ORATÓRIA

Art. 1º – Do Objetivo – O CONCURSO DE ORATÓRIA é uma atividade pedagógica de


responsabilidade e promoção do Colégio Estadual Santos Dumont, incluso nos Planos de
Trabalho de Língua Portuguesa, consiste numa atividade cultural junto aos estudantes do
Ensino Fundamental e Médio, no sentido de despertar e incentivar o desenvolvimento e a
capacidade de Oratória.
Art. 2º – Das fases do Concurso – O CONCURSO DE ORATÓRIA terá duas fases:
1. Fase Eliminatória – Objetivando selecionar os melhores candidatos para a fase final;
2. Fase Final – Exposição dos candidatos finalistas com entrega de premiação, mediante
a pontuação e a classificação do 1º, 2º e 3º colocados por categoria. Serão
consideradas três categorias para classificação nesta fase, sendo 6º e 7º anos uma
delas, 8º e 9º outra e Ensino Médio outra.
Art. 3º – Da Fase Eliminatória – Consiste na organização de um trabalho com os alunos em
sala de aula, sob a coordenação dos professores de Língua Portuguesa, que deverá ser
realizado um mês antes da data da fase final. Nesta etapa, será escolhido um aluno
representante por turma para a fase final.
Art. 4º – Da Fase Final – A Fase Final será realizada nas dependências , do Colégio,
conforme data estipulada no calendário escolar no início do ano letivo. Participarão desta fase
um aluno representante de cada turma, classificados na fase anterior.
Art. 5º – Do Tema – O tema será definido pelos professores em reunião pedagógica e
informado a todos os alunos.
Art. 6º – Da Apresentação – A ordem da apresentação dos candidatos, será feita por sorteio,
no local e hora da realização da fase final. Para maior organização, o(a) apresentador(a)
sorteará o 1º e 2º candidato e após a apresentação do 1º, procederá o sorteio do 3º e assim
sucessivamente.
Art. 7º – Da Confirmação – Na Fase Final (Classificatória), todos os candidatos deverão
confirmar sua participação até 30 minutos antes do horário previsto para o início, junto à
comissão julgadora, apresentando uma cópia do discurso que irá desenvolver, devidamente
identificada com o nome, série, turma e curso a que pertence.
Parágrafo Único – O candidato que não confirmar sua participação no horário estabelecido
101

será automaticamente desclassificado.


Art. 8º – Da Inscrição – As inscrições serão de responsabilidade de cada professor de Língua
Portuguesa que tiver representante da turma em que atua, com prazo máximo de até 5(cinco)
dias antes da realização do evento, mediante o preenchimento das fichas de inscrição, que
estarão sob a responsabilidade da Equipe Pedagógica.
Art. 9º – Da Comissão Julgadora – A Comissão Julgadora poderá ser formada por
representantes da área do Jornalismo e da Comunicação, da OAB, do NRE, da Secretaria
Municipal de Educação, dos Colegiados de Letras na área de Língua Portuguesa das
Universidades de Cascavel.
Art. 10º – Do Tempo Disponível – O tempo a ser utilizado pelos candidatos será: para o
Ensino Fundamental de 2 a 4 minutos e para o Ensino Médio de 3 a 6 minutos.
Parágrafo Único – Em caso de exceder ou não atingir o tempo estipulado, fica penalizado o
candidato em 1 décimo da nota por segundo infringido do quesito.
Art. 11º – Da Avaliação – A avaliação dos candidatos será registradas em ficha própria,
mediante a observação dos jurados à exposição dos candidatos, atribuindo-se nota de 0 a 10
para cada item avaliado. Para a classificação será considerada a soma dos pontos obtidos pelo
candidato. Os itens para observação e julgamento são:
 Uso correto da linguagem formal e concisão textual;
 Coerência com o tema;
 Persuasão, eloquência, envolvimento e interatividade com o público;
 Postura, controle emocional, expressão corporal;
 Tempo.
§ 1º – A mesa julgadora será composta por 5, 7 ou 9 elementos, devendo cada um
deles analisar e julgar apenas um dos quesitos da avaliação. O total dos pontos de cada
candidato será a soma dos pontos obtidos em cada um dos cinco itens.
§ 2º Em caso de empate, será favorecido o candidato que obtiver nota maior no quesito
persuasão, eloquência, envolvimento e interatividade com o público.
Art. 12º – Da Premiação – Será oferecido um certificado a todos os alunos participantes. Os
classificados em 1º, 2º e 3º lugares de cada categoria receberão medalhas.
Art. 13º – Dos Resultados – Não caberá apelação, nem pedidos de revisão dos resultados à
Comissão Julgadora.
Art. 14º – Dos Casos Omissos – Os casos omissos serão resolvidos pela Comissão
Organizadora do Concurso durante a realização do mesmo.
102

APÊNDICE F
PLANO DE AÇÃO
103

DIMENSÃO: Gestão Democrática


INDICADOR PROBLEMAS E AÇÕES RECURSOS CRONOGRAMA ENVOLVIDOS METAS RESULTADOS RESPONSÁVEL
DESAFIOS (O QUE FAZER) (COM O QUE (QUANDO (PARTICIPANTES ESPERADOS
FAZER) FAZER) DA AÇÃO)
Informação Rotatividade de Repasse das Profissionais Durante todo o Funcionários, Melhorar o acesso Dinamismo no Equipe Diretiva
democratizada pessoas durante o informações por especializados ano Direção às informações acesso e repasse
ano letivo. diversos meios: Equipe Pedagógica das informações
Grande fluxo diário mural, e-mail, Professores
de pessoas e face, wats up, etc. Pais
informações. Alunos
Conselhos Desconhecimento da Palestras sobre a Informações Durante todo o Representantes de Fortalecimento Participação Conselho Escolar
escolares atuantes importância desta importância dos teóricas sobre ano todos os dos conselhos efetiva da eleito
estância colegia conselhos gestão seguimentos comunidade
para a gestão escolares democrática representativos do
democrática que com textos conselho escolar:
leva ao desinteresse informativos e direção, pedagogos,
e comodismo de legislação agentes
seus membros vigente educacionais e I e II
, pais e alunos.
Participação Limitações impostas Pesquisar Estudo da Durante todo o Comunidade Fortalecer a Comunidade Comunidade
efetiva de pela vida social às possibilidades comunidade a luz ano Escolar em geral participação da Escolar mais Escolar
estudantes, pais, famílias alternativas de referencial Comunidade participativa
mães, ou contemporâneas que teórico Escolar
responsáveis as obrigam Proporcionar
legais e estabelecer atividades
comunidade em prioridades atrativas: festas,
geral torneios,
concursos
Parcerias locais e Desvio de Intensificar as Normatização Nos momentos Autoridades Aumentar o Melhoria dos Equipe diretiva
relacionamento finalidade, foco cobranças das vigente que houver responsáveis pelos número de serviços
da escola com os autoridades para (legislação) necessidade serviços públicos parcerias escolares e
serviços públicos Dificuldade em cumprirem suas resultados
estabelecer parcerias funções em educacionais
com outros serviços relação às
públicos necessidades da
escola

Tratamento aos Legislação omissa Pressão para Textos Durante todo o Comunidade escolar Minimização dos Resolução de Comunidade
conflitos que mudar e/ou fazer referencial ano e todo o sistema de conflitos e conflitos através Escolar
ocorrem no dia a cumprir a teórico educação maximização dos de diálogos e
dia da escola legislação específico resultados entendimento
104

existente positivos
Trabalhar na
prevenção de
conflitos
Conhecimento e
cobrança do
amparo legal

Participação da Escola sem A escola fazer-se Legislação Durante todo o Organismos Receber recursos Materiais e Governo
escola no repasse autonomia ouvir diante de ano governamentais suficientes para o equipamentos Comunidade
de recursos suas necessidades ouvir e atender a bom para o bom Escolar
públicos perante os Comunidade escolar funcionamento funcionamento
organismos escolar escolar
governamentais

Pressão para
mudar a
legislação
105

DIMENSÃO: Prática Pedagógica


INDICADOR PROBLEMAS E AÇÕES (O QUE RECURSOS CRONOGRAMA ENVOLVIDOS METAS RESULTADOS RESPONSÁVEL
DESAFIOS FAZER) (COM O QUE (QUANDO (PARTICIPANTES ESPERADOS
FAZER) FAZER) DA AÇÃO)
Proposta Fazer com que Deixar cópia Recurso Conforme Todos os Aumentar o Conhecimento dos Equipes
pedagógica todos tenham de cada PPC e próprio - cronograma funcionários da número de pontos em comum Pedagógica e
curricular (PPC) acesso e leiam deixar xérox projeto de escola pessoas com entre as disciplinas Administrativ
definida e disponível na leitura conhecimento a
conhecida por sala dos da PPC
todos professores
Planejamento Conseguir Postar os Computador O ano todo Todos os Aumentar o Troca de Todos os
reunir todos os Planejamento e internet funcionários da envolvimento informações coleta segmentos
professores/área s no domínio escola da de sugestões para escolares
s público Comunidade melhoria
Escolar
Contextualizaçã O Retomadas Feedback Conforme as Todos os Envolviment Melhorar o Equipe
o desconheciment das reflexões periódico necessidades envolvidos na o coletivo nas rendimento escolar Pedagógica e
o dos e tomada de detectadas problemática e práticas Professores
documentos decisões que dela fazem pedagógicas
planejamentos parte direta ou
indiretamente
Variedade das Investir em Disponibilizar Funcionário O ano todo Funcionário do Melhorar o Utilização de maior Equipe
estratégias e dos recursos uma listagem responsável administrativo acesso a esses variedade de Administrativ
recursos de didáticos com os para listar e recursos recursos a
ensino- recursos distribuir
aprendizagem didáticos
existentes na
escola

Incentivo à Respeito às Planejamento Análise dos De acordo Comunidade Conseguir o Participação e Equipe
autonomia e ao decisões coletivo propblemas com as escolar ajuste, o colaboração de Pedagógica e
trabalho coletivas e existentes necessidades ponto de todos os envolvidos Administrativ
coletivo especificidades planejamento da escola equilíbrio das no planejamento a
coletivo ações
106

Prática Ter condições, Ter um Montar um Conforme a Escola anterior, Flexibilizaçã Aprendizagem e Equipe
pedagógica conhecer o prontuário do prontuário necessidade de família, o de atendimento Pedagógica e
inclusiva problema aluno com com laudos e cada aluno Diálogo entre conteúdos adequado ao aluno Professores
necessidades pareceres professores, para cada SR
específicas especialistas formulário aluno
e Prof. SR

DIMENSÃO: Formação dos profissionais da Escola (professores e Agentes educacionais I e II)


INDICADOR PROBLEMAS E AÇÕES (O QUE RECURSOS (COM CRONOGRAMA ENVOLVIDOS METAS RESULTADOS RESPONSÁVEL
107

DESAFIOS FAZER) O QUE FAZER) (QUANDO (PARTICIPANTES ESPERADOS


FAZER) DA AÇÃO)
Formação inicial em A falta de domínio Ações devem ser Leitura de materiais O ano todo Estado Aumentar a Que o Estado Estado e escola
uma área e atuação em do conteúdo tomadas pelo adequados SEED capacitação do ofereça algum tipo
outra (disciplina prejudica o Estado e escola escola professor de formação para
ministrada/ atuação atendimento ao do Oportunizar ações que esses
profissional aluno e o que dêem subsídios profissionais
funcionamento da a esses possam atuar com
escola profissionais melhor qualidade na
escola
Relação teoria- prática A universidade não Aprender a Leitura de Sempre Toda a equipe que Aumentar as Integração e Comunidade
na formação inicial prepara trabalhar em equipe documentos compõe o sistema habilidades do interação da equipe Escolar e Estado
exigida para o cargo teoricamente o Formação voltada relacionados a área educativo profissional exigida escolar
profissional para para as Pesquisa de pelo cargo compromissada com
atuar na realidade necessidades do material didático as ações da escola
da escola. profissional que viabilize a
Promover prática
encontros na escola Estudar os
por setores e conteúdos
disciplinas
Reflexão sobre a
prática
Semana Pedagógica Muita teoria e Propor mudanças Através dos Durante os Toda a comunidade Tornar os encontros Melhorar o Toda a comunidade
como momento de pouca proposta de para esses encontros momentos de escolar mais produtivos e andamento das escolar
reflexão sobre os prática escolar realizados lançar formação menos cansativos atividades no
desafios da escola encontros uma proposta contexto escolar Estado e SEED
(professores e agentes
educacionais I e II) Aliar teoria e Promover a
prática interdisciplinarieda Estudo dos eixos
básicos de cada
de e posteriormente disciplina e como
encontros por área esses se relacionam
com as demais

Hora atividade Nem sempre os Diálogo dos Escolher um dia Sempre que Professores da Transmitir o Melhor Professores
concentrada professores da professores da para que os mesmos necessário e mesma disciplina conhecimento ao aprendizagem do
mesma disciplina mesma disciplina possam conversar e possível aluno da melhor aluno
conseguem fazer a trocar ideias maneira possível e
HÁ juntos. o mesmo conteúdo
em uma mesma
série quando os
Espaço físico professores não são
adequado para Hora os mesmos
Atividade

Formação do Socialização do Incentivar a Propiciar momentos De acordo com o Comunidade escolar Solucionar o Comprometimento Professor PDE
professor PDE e sua conhecimento e sua envolvimento de socialização do cronograma de problema proposto dos envolvidos na e a comunidade
contribuição para a aplicabilidade na da comunidade projeto execução do projeto pelo professor PDE solução do escolar
escola comunidade escolar escolar no projeto problema em estudo
do professor PDE
Formação Strícto Colocar em prática Elaborar projetos Vídeos Ano Letivo Toda comunidade Aprimorar o Melhorar a Professor em
Senso e seu reflexo o conhecimento de melhorias e Dinâmicas palestras escolar processo ensino- qualidade de ensino formação
para a escola adquirido colocá-los em estudos em grupo aprendizagem e aprendizagem
(professores, agentes prática
educacionais I e II)

Equipe Falta de tempo dos Articular as Estudo de textos Durante todo o ano Toda a equipe escolar Fazer com que haja Integração e Equipe
Multidisciplinar na professores para dar atividades parceria da uma participação socialização entre Multidisciplinar
Escola a devida atenção as propostas nos comunidade local , entre professores e diversos temas
ações da equipe diferentes filmes e fotografias alunos para atingir discutidos e
Socialização das momentos da ação as ações propostas trabalhados
discussões da pedagógica
108

equipe

Formação em Ação e Muita teoria que Propor um trabalho Palestras com Por tempo Toda a comunidade Diminuir os índices Solucionar o
a prática profissional foge da realidade da que tenha coerência profissionais indeterminado escolar de aprovação máximo possível as Equipe Diretiva
na escola (professores escola com a realidade da capacitados, como dificuldades
e agentes educacionais Baixo envolvimento escola psicólogos etc
I e II da família na escola. Melhorar o
atendimento
cotidiano

DIMENSÃO: Ambiente Educativo


INDICADOR PROBLEMAS E AÇÕES (O QUE RECURSOS CRONOGRAMA ENVOLVIDOS METAS RESULTADOS RESPONSÁVEL
DESAFIOS FAZER) (COM O QUE (QUANDO (PARTICIPANTES ESPERADOS
FAZER) FAZER) DA AÇÃO)
Ambiente Pouco envolvimento Promoção de Palestra de Três vezes ao ano Pais, mestres e Atingir o público Maior Equipe Diretiva
cooperativo e dos pais eventos que outros setores profissionais de alvo (pais) envolvimento da
solidário exijam a da comunidade áreas específicas Criar um ambiente comunidade
109

participação dos Mais dinâmica cooperativo e escolar


pais . Ex: tarde para oa pais e solidário com maior
cultural, danças alunos em envolvimento dos
e comidas horários pais no ambiente
típicas, etc. diferente com educativo
psicológos,
conselheiros e
pessoas da
Satisfação com a O desinteresse por Proporcionar Atividades Trimestralmente Pais, professores, Estimular a Garantir a
escola parte de alguns atividades no recreativas, coordenação, participação coletiva qualidade do Equipe diretiva e
alunos dificulta a contraturno para culturais e direção, conselho processo educativo
ação pedagógica em realização de educativas escolar Mudança de pedagógica
sala de aula atividades postura do aluno
diversificadas, enquanto pessoa e
envolvendo pais estudante
Desvalorização do e alunos. Ex:
processo educativo torneio entre os Melhorar o
pais e alunos. rendimento no
ambiente
educativo
Comprometimento e Baixo Promover maior Reuniões Quando Pais, professores, Melhorar o processo Valorização do Equipe Diretiva
participação comprometimento envolvimento Conversas necessário funcionários de processo educativo
de pais , alunos e dos pais com a individuais conselho escolar comprometimento e e avanço no
parcela dos escola APMF participação de pais rendimento escolar
profissionais da e alunos
escola Conselho Tutelar
Respeito nas Egoísmo Proporcionar Dinâmicas de Durante o ano Diferentes grupos Melhorar as relações Diminuir conflitos Equipe diretiva e
relações escolares momento de grupo letivo da escola na escola equipe
discussão, simulando
reflexão e situações de pedagógica
debate empatia

Combate à Desrespeito a Trabalhar a Textos, vídeos Durante o ano Alunos, pais, Compreender, Respeito a Equipe diretiva e
discriminação Diversidade questão da Utilizar letivo mestrese conhecer para diversidade pedagógica
diversidade em integrantes de instituições locais respeitar
todas as grupos diversos
disciplinas para palestrar
Trazer
palestrantes

Disciplina A indisciplina dos Tirar o aluno Convocar pais Sempre que Alunos, pais e Melhorar a Melhor disciplina Equipe diretiva e
alunos para o trabalho para termos de possível e mestres disciplina do aluno pedagógica
individual compromisso necessário
Convocar a
família

Respeito aos direitos Respeitar a criança e Trabalho com o Palestras, Quando Pais, alunos e Maior respeito – Favorecer o Equipe Diretiva
da criança e do o adolescente ECA, alunos e textos, ECA necessário mestres conhecer melhor os desenvolvimento e Conselho
adolescente pais direitos e deveres pessoal de pais e
alunos Tutelar

Dignidade humana Conscientizar o Ressaltar em Textos, vídeos, Quando Pais, professores e Valorização do Mudança de Professores
aluno que através do sala de aula exemplos no necessário comunidade estudo postura do aluno
110

estudo pode valores morais e dia a dia escolar enquanto pessoa e


melhorar sua éticos (relatos) estudante
qualidade de vida

DIMENSÃO: Avaliação
INDICADOR PROBLEMAS E AÇÕES (O QUE RECURSOS (COM CRONOGRAMA ENVOLVIDOS METAS RESULTADOS RESPONSÁVEL
DESAFIOS FAZER) O QUE FAZER) (QUANDO (PARTICIPANTES ESPERADOS
FAZER) DA AÇÃO)
Acompanhamento Atendimento Encaminhar Recurso humano e No decorrer do Professor, alunos e Avanços na Aprendizagem Comunidade
do processo de individualizado atividades que a material didático ano letivo equipe pedagógica aprendizagem e Escolar
aprendizagem dos aos alunos com turma possa flexibilizado diminuir o índice
alunos mais dificuldades realizar sem de reprovação
auxílio e colocar
alunos “bons”
111

como monitores
Mecanismos de Falta de limites e Trabalhar o Convocação dos Durante o ano Pais professores Diminuir a Melhorar a Comunidade
avaliação dos comprometimento regimento escolar responsáveis letivo todo alunos e equipe evasão aprendizagem escolar
alunos do aluno e da Criar hábito de pedagógica Assiduidade
família estudo em casa Palestras de Diminuir a
incentivo com aprovação por
Trabalho profissionais conselho
diferenciado com especializados
as famílias dos
alunos Palestras
problemáticos envolvendo a
família
Participação dos Excesso de Discutir com os Buscar sugestões Em todos os Professores Que o Que ouvindo os Equipe
alunos na avaliação valorização da alunos os com a turma de conselhos durante Alunos representante da problemas dos pedagógica,
de sua nota em critérios de encaminhamentos o ano Pais ou turma no próprios colegas professores e
aprendizagem detrimento da avalição para melhora no responsáveis Conselho de assumam um alunos
aprendizagem Parcipação do processo de Classe, consiga compromisso de
representante de aprendizagem transmitir com melhora
turma, no responsabilidade
Conselho de para a turma os
Classe Propiciar resultados
Equipe momentos de apresentados no
Pedagógica auto-avaliação Conselho
apresentar
resultado do
Conselho de
classe para a
turma
Avaliação do Interação do grupo Realizar debates Com trabalhos Nas reuniões Professores, equipe Conduzir o O bom Funcionários,
trabalho dos escolar nas reuniões pedagógicos pedagógicas ou pedagógica e trabalho andamento do professores,
profissionais da alinhamento da pedagógicas quando surge a direção conforme trabalho direção e equipe
escola postura necessidade e nas orientação do pedagógico e pedagógica
profissional formações PPP administrativo
pedagógicas
Acesso, Falta de Análise com os Utilizando os Durante o ano Professores, alunos Melhora nos Auto avaliação do Comunidade
compreensão e uso compromisso do alunos ,da Indicadores letivo com ênfase e equipe indicadores aluno e escolar
dos indicadores aluno em importância para Educacionais em datas mais pedagógica oficiais de professores em
oficiais de avaliação comparecer e a escola dos disponíveis no próximas as avaliação relação aos
da escola e das realizar as provas resultados Portal dia a dia avaliações resultados obtidos
redes de ensino obtidos nas educação. pela escola
112

avaliações
oficiais.

DIMENSÃO: Acesso permanência e sucesso na escola


INDICADOR PROBLEMAS E AÇÕES (O QUE RECURSOS (COM CRONOGRAMA ENVOLVIDOS METAS RESULTADOS RESPONSÁVEL
DESAFIOS FAZER) O QUE FAZER) (QUANDO (PARTICIPANTES ESPERADOS
FAZER) DA AÇÃO)
Falta dos alunos Estudar não é Contato com Telefone Todo o ano Professores, Valorizar a Que pais e Professores,
prioridade os pais Bilhete equipe, SEED, presença dos alunos tenham equipe, SEED,
Ministério alunos consciência Ministério
Encaminhar FICA Público, pais, que não pode Público, pais,
para o Programa de haver faltas na Programa de
113

Programa de Acesso a Evasão, direção escola para que Evasão,


Evasão e atividades e equipe haja direção e
Conselho culturais extra- pedagógica permanência e equipe
Tutelar classe (brinde) sucesso na pedagógica
escola
Premiar alunos
que não faltam

Abandono Evasão no Pesquisar as Orientações Antes do final Professores, Diminuir a Obter êxito nas Equipe
período causas do por equipe do 1º trimestre equipe, SEED, evasão escolar ações diretiva, equipe
noturno abandono e multidisciplina Ministério do ensino desenvolvidas pedagógica e
evasão escolar r: psicólogo, Público, pais, médio durante o ano família
assistente Programa de
social pessoas Evasão, direção
advindas da e equipe
escola pública pedagógica
e bem
sucedidas
Atenção aos Formação Receber Grupos de Durante todo o Professor, Professor Que os alunos Equipe
alunos com inicial e orientações do estudo ano professores da capacitado se apropriem pedagógica e
alguma continuada professor de Estudo de caso sala de recursos para trabalhar do conteúdo professores
defasagem de desfavorável sala de com os alunos
aprendizagem para trabalhar recursos para Flexibilização em suas
com alunos realização de curricular para diferenças
com trabalho atender as
defasagem de diferenciado espoecificidad
aprendizagem em sala de es individuais
aula com
alunos com
defasagem de
aprendizagem
114

Atenção às Desconhecime Buscar Estabelecendo Semestral Equipe diretiva Conhecer as Levar as ações Sociedade
necessidades nto das parcerias contato com as e parceiros em necessidades educativas
educativas da necessidadesda Universidades geral educativas para além dos
comunidade comunidade e órgãos comunidade muros da
local públicos escola

PLANO DE AÇÃO - BRIGADA ESCOLAR

PLANO DE AÇÃO PÚBLICO-ALVO RESPONSÁVEL DATA/LOCAL


Aplicação do Programa Alunos , Profissionais da escola: - Diretor, Vice-Diretor, Equipe - 1º semestre de 2013 no Colégio
nas escolas por meio do Plano professores pedagógica; Estadual Santos Dumont.
Docente equipe pedagógica
noções de análise de risco, prevenção agente educacional
contra incêndios, preparação contra prevenção I e II
115

desastres, noções de primeiros


socorros .
Primeira orientação e simulado do Alunos , Profissionais da escola: - Diretor, Vice-Diretor, Equipe - 26/06/2013
Plano de Abandono (evacuação). professores pedagógica, brigadistas nomeados. – Orientação aos professores sobre o
equipe pedagógica simulado do Plano de Abandono, nos
agente educacional três períodos;
prevenção I e II - 03/07/2013
– Simulado do Plano de Abandono
com alunos, professores e brigadistas,
nos três períodos.
Segunda orientação e simulado do Alunos , Profissionais da escola: - Diretor, Vice-Diretor, Equipe - 18/10/2013
Plano de Abandono (evacuação). professores pedagógica, brigadistas nomeados. – Orientação aos professores sobre o
equipe simulado do Plano de Abandono, nos
pedagógica três períodos;
agente educacional - 25/10/2013
prevenção I e II – Simulado do Plano de Abandono
com alunos, professores e brigadistas,
nos três períodos.
Ampliação do Comunidade Escolar, Coordenações Estadual e Regional; - 2º semestre de 2013
Programa/ComunidadeEscola. Defesa - equipe diretiva e pedagógica
Civil na Escola pais e comunidade em geral. professores;
origem agente educacional I e II; - alunos;
“Semana de Prevenção - Comunidade
na Escola”.
116

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