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MONÓLOGO POÉTICO DE OUTONO

O outono frio sem amor, pode parecer com mergulhar na escuridão fria...

Um passo para adeus dos nossos verões, eu ouço as folhas secas sendo pisoteadas...

Com chocolate quente na caneca, com o coração cheio de saudades de você... E você
com saudades de outro alguém, que por sua vez tem saudades de outro alguém
ainda...Mas não é de você! O inverno também pode ser minha mente, uma torre de
sucesso embalada por este monólogo.. Para quem? -Para eclodir no universo das
letras e se tornar mais um texto poético e sem dor... Ontem foi o verão, folhas caem
aqui . Este ruído misterioso soa como uma partida..Amo seus olhos verdes de beleza
delicada, mas hoje eu estava doce como chocolate, e você preferiu contemplar a
paisagem fria e parada na foto tirada de um trem que já passou há muito tempo...
Você está sempre fugindo do verdadeiro amor.... Quanto tem nas mãos deixa escapar,
quando perde lamenta em saudades... Melhor que eu aprecie poéticos textos,
artesanais e meus como raio amarelo e macio de outono! Autora Cleide Regina
Scarmelotto

Cleide Regina Scarmelotto (Poeta e escritora)

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Fiquei até bem sorridente ... em ler esse texto de Cecília Meireles é realista e
poético ... e muito siginificativo, mesmo ! ainda tou relendo rsrs

Acho que as nossas mensagens são reciprocas ... rsrs

Entre poesias que admiro ... gosto de outros autores mas encontrei nos sonetos de
Bernardo Trancoso uma inspiração interessante. Pretendo te enviar uma poesia
escrita por mim mesmo ...

Canto, porém canto

Canto sacia. Vou dizer o quanto.

Por que o espanto? Canto sem porquê.

Canto só por poesia, por encanto,

Quando, no entanto, o pranto ida se vê.


Canto por alegria. Por nem tanto,

Eu canto o desencanto e ninguém crê

Que esperanto do amor é mesmo o canto,

Enquanto o canto não me traz você.

Um santo, um dia, ouviu do passarinho

Cura para os quebrantos da paixão

E se encantou, portanto, fez canção.

Dela, levanto o manto, hoje, sozinho,

Prá que o meu canto caiba num cantinho

Deste recanto seu, seu coração.

As mulheres sabem perfeitamente que o amor, mesmo o mais elevado, o mais,


poético — como nós dizemos — depende mais dos dotes físicos do que dos méritos.
Perturba mais uma cabeça bem penteada, um vestido de bom corte, modelando bem
as formas do que uma frase reveladora de excelsas qualidades morais.

(Sonata a Kreutzer)

Para Sempre Amigos

Amizade não se pede.

Amizade não se troca.

Amizade é eterna, ela flui, ela acontece.

E só saberá o significado da amizade quem realmente souber ser amigo.

E ser amigo é bem mais do que dá um simples oi, olá, como vai.

Ser amigo é não ter pressa, é olhar nos olhos.

Ser amigo é se preocupar sem querer.

Ser amigo é dá atenção sem que o peçam.


Ser amigo é está longe e se fazer perto.

Porque a amizade ela não pede para existir, ela apenas surge.

E quando surgir ela sempre se mostrará verdadeira porque do contrário ela não
existirá.

Não existe amizade falsa, ela nunca terá dois lados.

A amizade é clara, é um todo, ela existe ou não existe.

Sinto lhe arrancar as asas

Gostaria de compartilhar

A dor de tua queda,

É morte o que vem depois de vida

E fim o que vem depois de começo.

E a itinerária aliança que nos une

É o que corrompe meu coração,

Tragado me sinto no momento

Que em ti penetro,

A hemorragia se torna densa.

Confuso fico ao tentar expressar

Só posso dizer que te amo

Mas contigo não da para ficar

É obsessivo,

É obsceno,

É mórbido,

É imoral...

Aprendi com os meus próprios erros que sofrer não torna mais poético, chorar não
deixa mais aliviado e implorar não traz ninguém de volta. Aprendi também que por
mais que você queria muito alguém, ninguém vale tanto a pena a ponto de você deixar
de se querer. Eu que gritei para tantas pessoas ficarem, hoje só quero mesmo é que
elas sumam de uma vez por todas. E em silêncio, que é pra ninguém ter porque se
lamentar.

A Texto Poético está recebendo submissões de artigos para os seus próximos números. Os
trabalhos, com ao menos um/a doutor/a entre os autores, podem ser submetidos à seção
Vária (de temática livre dentro dos estudos sobre o texto poético) ou se inserir em algum dos
dossiês abaixo:

Dossiê: Um tributo ao poeta Pedro Casaldáliga (prazo de submissão prorrogado para


28/02/2022):

Dentre os temas e formas caros a Casaldáliga, aceitos para este número, está a poesia
engajada, tratando de questões como a colonização da América, desigualdade e exclusão
social, precária distribuição de terras e bens, a exploração humana e da natureza, que envolve
populações indígena, negra, feminina, de retirantes e refugiados; consciência e emancipação,
mudanças sociais, práxis religiosa, tradição e ruptura com a poesia religiosa cristã; metapoesia;
discussões sobre criação literária, debates sobre literatura hermética e literatura social,
poéticas do lugar e do espaço; modalidades líricas fixas, sonetos, haicais, e livres; estudos
interartísticos.

Dossiê: Crítica de poesia hoje (submissões até 30/05/2022)

O dossiê acolhe artigos e ensaios que abordem a crítica de poesia em suas diversas
manifestações e perspectivas. Convida pesquisadores a problematizarem a crítica seja sob
enfoque teórico-crítico, seja sob prática-crítica de poetas, poesias e poemas. Interessa refletir
sobre teorias e estratégias críticas nos estudos de poesia na contemporaneidade, assim como
contribuir com os estudos da poesia e de sua crítica.

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mudanças sociais, práxis religiosa, tradição e ruptura com a poesia religiosa cristã; metapoesia;
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