Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
RESUMO
A prática de medidas que controlam a entrada de agentes que provocam danos à saúde do consumidor
remete-se à segurança de alimentos. Ela é resultado do controle de toda a cadeia produtiva de
alimentos, desde a plantação até a mesa do consumidor. Este artigo tem como objetivo dissertar sobre
a importância da fiscalização da vigilância sanitária de alimentos no Brasil, para diminuição das
doenças transmitidas por alimentos obtendo assim alimentos seguros, discorrer sobre legislação, o
controle-sanitário e as boas práticas adotados para garantir um alimento seguro para o consumidor,
evitando inúmeras contaminações, doenças e até mesmo o óbito. Com base em um levantamento
bibliográfico, utilizando a legislação e a concepção de controle sanitário, dados das doenças de origem
alimentar, sugere-se medidas para a obtenção de alimentos seguros, desta maneira conclui-se que para
a obtenção de um alimento seguro, precisam-se adotar programas de boas práticas e de educação em
saúde, desta maneira garantindo a satisfação e a saúde do consumidor.
_________________________
INTRODUÇÃO
Arquiteta e Urbanista, formada pela UDC – Centro Universitário Dinâmica das Cataratas ,
rmd.arq@hotmail.com.
² Enfermeira; Acupunturista (IBRATE); Sanitarista (FIOCRUZ); Ativadora de Processos de Mudança
na Formação Superior dos Profissionais da área de Saúde (FIOCRUZ). Docente orientadora da
Universidade Católica Dom Bosco.
2
No Brasil a vigilância sanitária foi passando por várias evoluções, desde a época de
colônia, na qual a preocupação principal era o controle sanitário por causa da vinda da família
real para o Brasil. Desde a instalação da família Real até a década de 1920, a vigilância
sanitária era tida como parte integrante da saúde publica, sem distinção de que parte
específica se encaixava.
Nos anos de 30 e 40 com promulgação do estado novo, que trazia em sua constituição
que a saúde como um direito do trabalhador, foi um marco importante para a saúde e a
vigilância sanitária no Brasil. Nos anos 40 foi constituído o Serviço Nacional de Fiscalização
de Medicina, e nos anos 50 criou-se o de farmácia. Nas décadas de 70 e 80, foram
introduzidas diversas legislações especificas para controle de medicamentos devido ao grande
impulso que a indústria farmacêutica teve nos país. O maior marco da vigilância sanitária foi
à promulgação da Constituição Federal, no ano de 1988, que foi muito pressionada pelos
movimentos sociais do período pós-ditadura, de acordo com artigo 196:
A vigilância sanitária em nível estadual tem como dever proteger a saúde da população,
elaborar campanhas de abrangência estadual para prevenir e/ou eliminar riscos à saúde
decorrentes da alimentação. Algumas dessas práticas tem sido o enfoque no controle de Boas
práticas e análise dos perigos biológicos e físico-químicos dos alimentos. (Alimentos, 2014)
4
Diante do exposto este artigo tem como objetivo geral demonstrar a importância da
fiscalização da vigilância sanitária de alimentos, para a diminuição das doenças transmitidas
por alimentos. Comprovando a importância da fiscalização da vigilância sanitária de
alimentos, para a diminuição das doenças transmitidas por alimentos.
Sugerir medidas que devem ser tomadas para a obtenção de alimentos seguros.
PERCURSO METODOLOGICO
De acordo com Fachin a pesquisa bibliográfica é o tipo de pesquisa que se destaca
entre as demais, por ser a primeira etapa de um estudante. Tem como objetivo o aprendizado
do estudante.
Muito parecida com a pesquisa bibliográfica, a distinção entre elas é que enquanto a
pesquisa bibliográfica se vale de diversos autores sobre tal tema, a pesquisa documental
utiliza materiais que ainda não receberam tratamento, como documentos de órgãos públicos e
instituições privadas, cartas pessoais, memorandos, boletins, entre outros. (GIL, 2002)
Uma das mais importantes fontes de coleta de dados, principalmente se o tema a ser
abordado é histórico, produzidas por pessoas que vivenciaram o caso que são as fontes
primárias. O documento da pesquisa documental não precisa ser necessariamente impressos,
podem ser iconográficos ou de forma de objetos diversos. (LIMA, 2004)
5
DISCUSSÃO
1 PRODUÇÃO DE ALIMENTOS
2 SEGURANÇA ALIMENTAR
Fonte:http://maisequilibrio.com.br/nutricao/doencas-de-origem-alimentar-ou-toxinfeccao-alimentar-2-1-1-
335.html
8
De acordo com Carmo (2008), do ano de 1999 a 2007, ocorreram 5699 surtos de
DTA em todo o Brasil, envolvendo mais de 114 mil pessoas doentes com 61 óbitos.
trabalharem, para não transmitirem a doença, aos consumidores. Devem ainda usar cabelos
presos e protegidos por toucas, não sendo permitido o uso de barda. As unhas devem ser
curtas e estarem sem esmalte, e durante a preparação de alimentos, os manipuladores devem
permanecerem sem adorno pessoal e maquiagem.(RDC216 – 2004)
As matérias primas, ingredientes e embalagens, preparação de alimentos,
armazenamento, transporte e exposição ao consumo do alimento pronto também seguem uma
serie de regras dentre elas: recebimento e preparação em ambientes separados, quantidade de
funcionários e tamanho do ambiente devem ser compatíveis a fim de minimizar o risco de
contaminação cruzada, os alimentos prontos devem ser armazenados, transportados e
expostos de acordo com suas especificações seja ele refrigerado, aquecido ou em temperatura
ambiente. (RDC216 – 2004)
A RDC 216, ainda conta com normas para a higienização de instalações,
equipamentos, móveis e utensílios, controle integrado de vetores e pragas urbanas,
abastecimento de agua, manejo de resíduos. (RDC216 – 2004)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ADAMS, M.; MOTARJEMI, Y. Segurança básica dos alimentos para profissionais de saúde.
São Paulo: Roca, 2002.
ALIMENTOS [INTERNET] Acessado em 01/09/2014 . Disponível em:
http://www.cvs.saude.sp.gov.br/apresentacao.asp?te_codigo=1
GIL, A. C. (2002). Como elaborar projetos de pesquisa (4 ed.). São Paulo: Atlas.
Paulo: Saraiva.
...