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CRJonline nº 259 - editado Yvone

A ser publicado em 17 de dezembro de 2021

TÍTULO: MPT presta homenagens ao ministro do TST Alberto


Bresciani que se aposenta na próxima semana

SUBTÍTULO: O coordenador da CRJ Eneas Bazzo Torres elogiou a trajetória


do ministro em sua carreira e vida pessoal
A última sessão da Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST),
presidida pelo ministro Alberto Bresciani, que se aposenta na próxima semana, foi
repleta de homenagens feitas pelos ministros que compõem a Turma, advogados
e pelo subprocurador-geral do Trabalho e coordenador da CRJ, Eneas Bazzo
Torres.

Mineiro de Juiz de Fora, Alberto Bresciani se despede da magistratura trabalhista


após 16 anos atuando como ministro. Na bagagem de quase 40 anos de serviço
público, o magistrado poeta leva as amizades que fez durante o percurso trilhado
com sabedoria, técnica e, sobretudo, humanidade. “Uma trajetória coerente,
talentosa, brilhante! Fica para mim a melhor das impressões de um magistrado
dono de apurada técnica, mas que nunca abandonou seu elevado senso de
humanidade. Um juiz que, apesar de assoberbado pelo estoque de processos –
como todos os demais no Foro Trabalhista – nunca mediu tempo para audiência
com os interessados”, destacou o coordenador da CRJ, Eneas Torres, durante a
sessão telepresencial da Terceira Turma, no dia 15.

“A vida é feita de ciclos. Portas que se abrem e que se fecham, tantas vezes sem
aviso. São elas que ditam os tempos da semeadura e da colheita. Os tempos de
novas semeaduras e de novas colheitas. E não há manual de instruções para se
acertar o percurso. É preciso intuir, é preciso decidir”, refletiu o ministro Alberto
Bresciani durante sessão em que compartilhou publicamente a decisão pela
aposentadoria.

Para Eneas Torres, a opção do ministro chega de forma prematura, mas


certamente não representa um momento de repouso. ”Continue a busca do
almejado destino. Aventure-se do outro lado do rio mas, por favor, fique atento aos
crocodilos. Que venham novas urgências e, a partir delas, novas e indispensáveis
construções poéticas. Melhor, se puder, sem os atropelos e o rumo dos bisões.
Mas se o descanso é uma promessa irreal – ao que parece a aposentadoria para
vossa excelência não é repouso – então, ministro, por favor, prossiga na sua obra
para o encanto de todos nós.”
Clique aqui para ver a homenagem prestada ao ministro Alberto Bresciani

https://www.youtube.com/watch?
v=TcxAg3Q3AjU&list=PLSAyE9HVlBfIK2mmG07eBc3Htkboz3v_t
Imagem: Print de sessão telepresencial publicada no Canal YouTube do TST
 
Esta matéria tem caráter informativo, sem cunho oficial. A reprodução é permitida
desde que citada a fonte. Assessoria de Comunicação da Coordenadoria de Recursos
Judiciais da Procuradoria Geral do Trabalho
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TÍTULO: Terceira Turma do TST sinaliza reconhecimento de


existência de relação de emprego entre aplicativo e motorista

SUBTÍTULO: A demanda do trabalhador fora julgada improcedente pela


Justiça do Trabalho no Rio de Janeiro
A Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) sinalizou um possível
julgamento favorável ao reconhecimento da existência de relação de emprego entre
um motorista e a empresa Uber do Brasil Tecnologia Ltda. A Turma analisou recurso
interposto pelo motorista contra decisão da Justiça do Trabalho no Rio de Janeiro que,
nas duas instâncias, entendeu não haver relação de emprego entre as partes por falta
de subordinação.
Em memoriais encaminhados pela Coordenadoria de Recursos Judiciais (CRJ), o
Ministério Público do Trabalho (MPT) pugnou pelo provimento do recurso de revista
com o reconhecimento do vínculo de emprego. “A legislação brasileira, sobretudo o
disposto no artigo 6º, parágrafo único, da CLT, apresenta-se com moldagem adequada
para o devido enquadramento da relação de emprego havida entre a UBER e os
motoristas”, consignaram nos memoriais a subprocuradora-geral do Trabalho Cristina
Soares de Oliveira e Almeida Nobre, o coordenador da Conafret (Coordenadoria
Nacional de Combate às Fraudes nas Relações de Trabalho) Tadeu Henrique Lopes da
Cunha e a vice-coordenadora Carolina de Prá Camporez Buarque.
Julgamento na Terceira Turma
O julgamento do processo estava suspenso há um ano em razão de pedido de vista
regimental formulado pelos ministros da Turma após o relator, ministro Maurício
Godinho Delgado, se posicionar pelo reconhecimento da relação de emprego.
Na última quarta-feira (15/12), o processo voltou à pauta. O ministro Godinho Delgado
confirmou voto no sentido de conhecer do recurso e determinar o envio dos autos ao
Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT1) de forma a dar continuidade na
análise da demanda. Para o magistrado, resta clara a existência de subordinação entre
o motorista e a empresa proprietária da plataforma digital por meio da qual o
profissional presta seus serviços.
Godinho Delgado destacou que o sistema tem total controle, por meio de diversas
fontes, da atividade do motorista, o que caracteriza de forma robusta a subordinação.
“É um sistema inovador, sofisticado de subordinação. Não vejo como afastar essa
relação jurídica da relação de emprego.”
O magistrado ressaltou que a situação merece destaque por envolver “o exercício do
trabalho de transportes de pessoas humanas, por um ser humano, em função de uma
empresa organizadora desse serviço”. Ponderou que o serviço é sofisticado
exatamente porque é gerido por uma empresa sofisticada, moderna e tecnológica.
“Não há como se retirar a incidência da ordem jurídica pelo simples fato de ser novo,
tecnológico, de ter um avanço digital realmente muito significativo.”
Voto do presidente da Turma
O presidente da Turma, ministro Alberto Bresciani, que se aposenta na próxima
semana, votou com o relator e destacou a necessidade de um maior esforço do
Judiciário diante do fenômeno que se apresenta em todo o mundo envolvendo as
plataformas digitais que modificam o panorama trabalhista.
O magistrado destacou que o Tribunal de Justiça da União Europeia, em 2017, decidiu
que a Uber é uma empresa de transporte. E que, paralelamente, países como
Inglaterra, Suíça, França, Itália e Estados Unidos (que sedia a empresa), têm
compreendido que os motoristas são empregados da Uber.
Novo pedido de vista regimental
O julgamento foi novamente suspenso em razão do pedido de prorrogação de vista
regimental formulado pelo ministro Alexandre Agra Belmonte.
Atuação da Conafret
O coordenador da CRJ, subprocurador-geral do Trabalho Eneas Bazzo Torres, destaca
que a atuação da Conafret na elaboração dos memorias, e ainda na participação de
audiências com os ministros da Turma, se revelou decisivo para o desfecho ora
noticiado.
O processo está sendo acompanhado, na CRJ pela a subprocuradora-geral do Trabalho
Cristina Soares de Oliveira e Almeida Nobre.
Assista à sessão de julgamento. Clique aqui.

Processo TST- RR - 100353-02.2017.5.01.0066 

Imagem: Print de sessão telepresencial publicada no Canal YouTube do TST


 
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TÍTULO: SBDI-2 admite cumulação de pedidos de corte


rescisório de decisões rescindendas distintas

SUBTÍTULO: Ministros mantiveram corte rescisório requerido pelo


Ministério Público do Trabalho no Mato Grosso do Sul
A Subseção 2 Especializada em Dissídios Individuais (SBDI-2) do Tribunal Superior do
Trabalho (TST) manteve a procedência do pedido de corte rescisório, requerido pelo
Ministério Público do Trabalho no Mato Grosso do Sul (MPT-MS), de sentenças
proferidas pelos juízos das 2ª e 4ª Varas do Trabalho de Campo Grande (MS) em duas
diferentes ações trabalhistas movidas contra a empresa Center Modas Calçados e
Confecções Ltda.
O MPT-MS ajuizou a rescisória buscando desconstituir as decisões homologatórias de
acordos que foram celebrados em reclamações trabalhistas movidas pelos autores em
conluio com a empresa. O Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região (TRT24)
concluiu que efetivamente houve colusão entre as partes para simular as lides
trabalhistas.
Após a SBDI2 manter a decisão Regional, a empresa opôs embargos afirmando haver
impossibilidade jurídica de cumulação de pedidos de corte rescisório em reclamações
trabalhistas distintas. Mas os argumentos não foram providos.
O relator do processo, ministro Douglas Alencar Rodrigues, destacou que “a conexão
admite o julgamento cumulado, na forma do art. 292, caput, § 1º, I, II e III, do CPC de
1973, pois os pedidos são compatíveis entre si, o meio processual eleito é adequado
para ambos, bem como é atribuída a competência para o julgamento ao mesmo Juízo”.
O magistrado ressaltou que o artigo 55, § 3º, do CPC, dispõe que devem ser reunidos
para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação de
decisões conflitantes caso decididos separadamente, situação na qual se
enquadrariam os autos.
O processo está sendo acompanhado, na Coordenadoria de Recursos Judiciais (CRJ) da
Procuradoria Geral do Trabalho (PGT), pela subprocuradora e vice-procuradora-geral
do Trabalho Maria Aparecida Gugel.
Leia o acórdão da SBDI-2. Clique aqui.

Processo TST-ED-RO-24258-32.2013.5.24.0000

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TÍTULO: MENSAGEM DE NATAL

SUBTÍTULO:
BOAS FESTAS
O tempo de descanso é chegado!
Após mais um longo ano de lutas, em que tivemos que conviver com as
mudanças do mundo, aceitar aquilo que não podemos mudar, e aprender
a nos reinventar a cada dia.... Mais um ano em que tivemos que ser fortes!
Agora é tempo de recuperar as forças, descansar e agradecer por termos
vencido todos os obstáculos que nos foram impostos.
Que o Natal possa aquecer os nossos corações! E o próximo ano chegue
repleto de paz, saúde, esperança e muita felicidade!!!
FELIZ NATAL E UM MARAVILHOSO 2022 !
Coordenadoria de Recursos Judiciais

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TÍTULO: CRJ funcionará em regime de plantão remoto no
período de 20/12 a 06/01

SUBTÍTULO: Contagem de prazos recursais no TST é retomada no dia


1º/02
A partir da próxima segunda-feira (20/12), as atividades da Coordenadoria de
Recursos Judiciais (CRJ) serão realizadas em regime de plantão remoto até o fim
do recesso, no dia 06/01. Somente nos dias 24 e 31/12 não haverá atendimento.

A Secretaria da CRJ atenderá ao público interno e externo pelo e-mail


pgt.crj@mpt.mp.br, no horário das 12h às 19h. A partir do dia 07/01 o atendimento
volta a ser presencial, no horário das 13h às 18h.

Os Gabinetes dos subprocuradores-gerais que compõem a CRJ poderão ser


contatados diretamente, ou via Secretaria.

Prazos recursais no TST

Conforme divulgado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), por meio do Ato
GDGSET.GP.322/2021, os prazos recursais ficam suspensos a partir de 20 de
dezembro, e a contagem será retomada em 1º de fevereiro de 2022, de acordo
com o artigo 192, parágrafos 1º e 2º, do Regimento Interno do TST.

A suspensão em janeiro decorre das férias coletivas dos magistrados, previstas no


artigo 66, parágrafo 1º, da Lei Orgânica da Magistratura Nacional (Lei
Complementar 35/1979).

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Leia a notícia completa e as principais peças


do processo. Os arquivos estão
disponíveis em www.mpt.mp.br , página
da CRJ, na aba O MPT. Ou acesse o link
em nossa Bio.

Imagem: www.freepik.com

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