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DE MÁSCARAS NO ENFRENTAMENTO À
COVID-19
I - INTRODUÇÃO
As máscaras são eficazes na captura de gotículas que é a principal fonte de transmissão do Coronavírus. Estudos confirmam
que elas são uma proteção cinco vezes maior do que nenhuma outra barreira. As pesquisas tem apontado que a sua utilização
impede a disseminação de gotículas expelidas do nariz ou boca do usuário no ambiente, garantindo uma barreira física que
vem auxiliando na mudança de comportamento da população e diminuição de casos.
II - RECOMENDAÇÕES
A ANVISA publicou Nota Técnica Nº 04/2020 que orienta os profissionais de saúde a utilizarem máscaras PFF2 (N95) ou
equivalentes.
O Ministério da Saúde recomenda que máscaras cirúrgicas e PFF2/N95 sejam priorizadas para os profissionais para garantir a
manutenção dos serviços de saúde. Com a escassez de máscaras confeccionadas pela indústria especializada, sugere-se para a
população em geral a produção e uso de máscaras de tecido.
A ANAMT informa que as máscaras de proteção respiratória apresentam Certificado de Aprovação (CA) e são produzidas no
Brasil de acordo com a Norma ABNT NBR 13.6988 como as máscaras do tipo peça semifacial filtrante - PFF.
III – TIPOS DE MÁSCARA
- CIRÚRGICAS: não impedem a transmissão viral e sim protegem contra respingos de fluidos;
- COM FILTRO: existem 3 níveis de filtro: PFF1 (possui uma eficiência de 80%); PFF2 /N95 (possui uma
eficiência de 94%) e PFF3 (possui uma eficiência de 99%).
IV – QUEM DEVE UTILIZAR? / TIPO DE MÁSCARA
Não pode ser limpa ou desinfectada para uso posterior e quando úmida, perde a sua capacidade de filtração;
Úmida; suja; rasgada; amassada ou com vincos deve ser imediatamente descartada;
Observa-se a diminuição da eficácia de barreira a partir de 4 horas de uso. Portanto, recomenda-se a utilização de pelo
menos 3 unidades para uma jornada de trabalho de 12/24 horas;
O descarte deve ser feito em saco de papel ou plástico fechado ou em uma lixeira com tampa.
V – MEDIDAS DE UTILIZAÇÃO E HIGIENIZAÇÃO
O Decreto nº 59.360 de 15 de Abril de 2020 recomenda o uso de máscaras de proteção facial pela população do município de
São Paulo, como meio complementar de proteção ao Coronavirus.
O Decreto Nº 47.375 de 18 de Abril de 2020 torna obrigatório o uso de máscara facial não profissional durante o
deslocamento de pessoas pelos bens públicos do município e para estabelecimentos com funcionamento autorizado.
VII – CONCLUSÃO
Sabe-se que são enormes os desafios a serem enfrentados pela população em geral. Garantir o acesso ao EPI (máscara)
recomendado a todos os trabalhadores e em quantidade e qualidade é responsabilidade do empregador, seja ele público ou
privado.
As medidas recomendadas pelo Ministèrio da Saúde, quando adotadas em conjunto, potencializam os efeitos de proteção
contra a COVID-19 e por isso são tão importantes de serem adotadas por toda a população.
“Eu protejo você e você me protege”
Ministério da Saúde do Brasil
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Diretoria Técnica
Inteligência e Seriedade em Saúde e Segurança