O documento descreve a história dos automóveis no Brasil desde o século 19, quando os primeiros carros foram importados. Detalha os marcos iniciais da indústria automobilística no país no século 20, com a chegada das primeiras montadoras. Também aborda a revolução dos anos 50 quando o governo incentivou a produção local de veículos, resultando nos primeiros carros 100% brasileiros em 1956.
O documento descreve a história dos automóveis no Brasil desde o século 19, quando os primeiros carros foram importados. Detalha os marcos iniciais da indústria automobilística no país no século 20, com a chegada das primeiras montadoras. Também aborda a revolução dos anos 50 quando o governo incentivou a produção local de veículos, resultando nos primeiros carros 100% brasileiros em 1956.
O documento descreve a história dos automóveis no Brasil desde o século 19, quando os primeiros carros foram importados. Detalha os marcos iniciais da indústria automobilística no país no século 20, com a chegada das primeiras montadoras. Também aborda a revolução dos anos 50 quando o governo incentivou a produção local de veículos, resultando nos primeiros carros 100% brasileiros em 1956.
O automóvel sempre esteve presente na vida do brasileiro.
Pelo menos desde que as primeiras montadoras chegaram ao país, no século 20. Antes disso, o primeiro carro motorizado chegou ao Brasil em 1891, no porto de Santos (SP). O modelo Peugeot Type 3 foi o primeiro carro a rodar no Brasil, importado pelo inventor do avião, Santos Dumont. Mais tarde, outro modelo chegou a São Paulo trazido pela família do fundador da Polícia Militar Paulista, Tobias de Aguiar, e no Rio de Janeiro, encomendado pelo jornalista José do Patrocínio. Não foram esses, porém, o primeiro carro emplacado no país. A placa número 1 foi do conde Francisco Matarazzo em 1903.
evolução tecnológica, econômica e social dos brasileiros.
Pensando nisso, destacamos pontos marcantes desta trajetória a seguir. Confira!
Primeiros carros no Brasil
Nas primeiras décadas do século 20, São Paulo recebeu as fábricas da Ford e da General Motors, ambas baseadas na capital paulista. A primeira a se estabelecer no país foi a Ford, em 1919, ano em que iniciou a montagem do seu Modelo T, o F “B g ”. Já 1925 f G M . N sta década surgiu também a primeira rodovia asfaltada, a Rio-Petrópolis. Entre 1920 e 1939, no estado de São Paulo, o número de carros saltou de 5 mil para 43 mil.
A revolução automotiva dos anos 50
No fim dos anos 40, o Brasil mantinha uma frota envelhecida de carros, utilitários e caminhões americanos e europeus dos anos 30. De 1941 até o fim da segunda guerra mundial, em 1945, o número de fábricas de autopeças cresceu muito, chegando a 50. Esse cenário daria origem a uma série de fornecedores que mais tarde viriam a suprir a fabricação local de automóveis.
No entanto, até a metade do século 20 o país só contava com
a montagem de carros por aqui. Não havia produção local de veículos. Isso começou a mudar no governo do presidente Getúlio Vargas. Duas iniciativas importantes foram as inaugurações da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e a Fábrica Nacional de Motores (FNM), ambas no estado do Rio de Janeiro.
No período de 1947 a 1952, o governo tomou medidas com o
objetivo de restringir as importações de veículos automotores e autopeças e investiu mais no setor automotivo do que importando petróleo ou trigo. Mesmo assim, diante do câmbio favorável, os europeus ganharam espaço no mercado nacional. Se antes as ruas eram cheias de carros americanos, em 1950, passou a ser comum andar em carros ingleses.
No governo de Juscelino Kubitschek, em 1956, foi criado Grupo
Executivo da Indústria Automobilística (GEIA), pelo decreto nº 39.412, sob o comando do almirante Lúcio Meira, com o objetivo de viabilizar as iniciativas de produção de automóveis nacionais. Na época, a frota brasileira era de 800 mil veículos e existia uma enorme demanda por automóveis e caminhões. As metas de nacionalização da indústria automobilística eram ambiciosas.
A fabricação local era um dos alicerces do governo JK. A
promessa do progresso de 50 anos em cinco tinha a indústria e o transporte como dois pilares de sustentação. O foco era alavancar a indústria nacional, com a criação de um parque industrial formado por fábricas, uma rede de fornecedores de autopeças e serviços periféricos de infraestrutura.
Assim, o primeiro carro 100% nacional surgiu em 1956 pela
Romi, indústria de tornos e equipamentos agrícolas. A Romi- Isetta ficou conhecida por ter um motor semelhante ao de uma motocicleta, rodas pequenas e uma porta frontal. No mesmo ano, a Fábrica Nacional de Motores e a Vemag lançaram carros nacionais, mas cópias licenciadas de modelos europeus e norte-americanos.