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SUMÁRIO

DEFINIÇÕES

SEÇÃO 01 – DO GRUPO DE CONSÓRCIO

SEÇÃO 02 – DA CONSTITUIÇÃO DO GRUPO DE CONSÓRCIO

SEÇÃO 03 – DOS CONSORCIADOS

SEÇÃO 04 – DOS CONSORCIADOS EXCLUÍDOS (NÃO CONTEMPLADOS)

SEÇÃO 05 – DO CONTRATO DE PARTICIPAÇÃO EM GRUPO DE CONSÓRCIO

SEÇÃO 06 – DO PRAZO DO GRUPO

SEÇÃO 07 – DA ADESÃO A GRUPO DE CONSÓRCIO EM ANDAMENTO

SEÇÃO 08 – DO BEM OBJETO E VALOR DO CRÉDITO

SEÇÃO 09 – DO SALDO DEVEDOR

SEÇÃO 10 – DAS CONTRIBUIÇÕES MENSAIS E DEMAIS OBRIGAÇÕES

FINANCEIRAS DO CONSORCIADO

SEÇÃO 11 – DA DIFERENÇA DE PARCELAS

SEÇÃO 12 – DA CONTEMPLAÇÃO

SEÇÃO 13 – DO CANCELAMENTO DA CONTEMPLAÇÃO

SEÇÃO 14 – DO SORTEIO

SEÇÃO 15 – LANCES

SEÇÃO 16 – DA INDICAÇÃO DO BEM A SER ADQUIRIDO

SEÇÃO 17 – DA UTILIZAÇÃO DO CRÉDITO PARA AQUISIÇÃO DO BEM

SEÇÃO 18 – DAS GARANTIAS

SEÇÃO 19 – DAS PENALIDADES EM CASO DE INADIMPLEMENTO

SEÇÃO 20 – DO FUNDO COMUM

SEÇÃO 21 – DO FUNDO DE RESERVA (QUANDO COBRADO)

SEÇÃO 22 – DO SEGURO DE VIDA EM GRUPO PRESTAMISTA

SEÇÃO 23 – DO FALECIMENTO DO CONSORCIADO

SEÇÃO 24 – DA TRANSFERÊNCIA

SEÇÃO 25 – DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

SEÇÃO 26 – DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

SEÇÃO 27 – DA SUBSTITUIÇÃO DO BEM

SEÇÃO 28 – DA DISSOLUÇÃO DO GRUPO DE CONSÓRCIO

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SEÇÃO 29 – DA APLICAÇÃO DOS RECURSOS DO GRUPO DE CONSÓRCIO

SEÇÃO 30 – DO ENCERRAMENTO DO GRUPO

SEÇÃO 31 – DA PROTEÇÃO DE DADOS

SEÇÃO 32 – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

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REGULAMENTO GERAL PARA CONSTITUIÇÃO E FUNCIONAMENTO DE GRUPOS DE

CONSÓRCIOS DE BENS MÓVEIS COM VALORES REFERENCIADOS NA TABELA EMITIDA
PELA FUNDAÇÃO INSTITUTO DE PESQUISAS ECONÔMICAS – FIPE (CORRIGIDOS
MENSALMENTE PELA MESMA TABELA); OU COM CORREÇÃO ANUAL PELO
PERCENTUAL ACUMULADO NOS ÚLTIMOS 12 MESES DO IPCA/IBGE (ÍNDICE NACIONAL
DE PREÇOS AO CONSUMIDOR AMPLO), OU AINDA PELO VALOR DE TABELA DO BEM-
Nº REGISTRO: 655.536

O presente Regulamento Geral para Constituição e Funcionamento de Grupos de

Consórcios de Bens Móveis com valores referenciados na tabela emitida pela Fundação
Instituto de Pesquisas Econômicas – FIPE (corrigidos mensalmente pela mesma tabela);
ou com Correção Anual pelo Percentual Acumulado nos Últimos 12 Meses pelo
IPCA/IBGE (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), ou ainda pelo Valor de
Tabela do Bem fornecido pelo fabricante, juntamente com a Proposta para Adesão a
Grupo de Consórcio de Bem Móvel Durável, tem a finalidade de disciplinar a relação jurídica
entre a RODOBENS ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIOS LTDA (doravante denominada
ADMINISTRADORA) inscrita no CNPJ/MF sob o nº 51.855.716/0001-01, o CONSORCIADO e
demais participantes do Grupo de Consórcio, devidamente qualificados na Proposta para
Adesão a Grupo de Consórcio de Bem Móvel Durável, estipulando os direitos e obrigações
aos quais as partes ficarão submetidas, de acordo com as disposições da Lei n.º 11.795, de
2008, Circular n.º 3.432, de 2009 do Banco Central do Brasil (bem como demais circulares de
referido órgão fiscalizador), com o Código de Defesa do Consumidor e demais disposições
legais vigentes, encontrando-se o mesmo devidamente registrado no Cartório de Títulos e
Documentos de São José do Rio Preto, SP.

DEFINIÇÕES

Administradora: pessoa jurídica de direito privado, prestadora de serviços, com função de

administradora dos negócios do Grupo e procuradora de seus interesses e direitos, nos termos
da legislação vigente e do presente Regulamento.

Alienação Fiduciária em Garantia ou Alienação Fiduciária: trata-se de direito real e a forma

de garantir o pagamento de uma dívida, pela qual o Consorciado se mantém na posse do
Bem adquirido com o a Carta de Crédito, mas transfere a sua propriedade ao credor, até a
liquidação e término de suas obrigações.

Assembleia Geral Extraordinária ou AGE: é a reunião dos participantes do Grupo de

Consórcio em caráter extraordinário e que não sejam afetos aos assuntos tratados em
AGO.

Assembleia Geral Ordinária ou AGO: é a reunião mensal dos participantes do Grupo de

Consórcio por meio da qual são realizadas as Contemplações das Cotas de Consórcio,
atendimento dos Consorciados e prestados os esclarecimentos gerais a respeito do
Grupo.

Banco Central do Brasil ou BACEN: Autarquia Federal, responsável pela autorização e

regulamentação da atividade de Consórcio e pela fiscalização das empresas
Administradoras de Consórcios.

Bem Objeto do Plano: valor de um Bem Móvel definido pelo Consorciado e indicado no
campo “Dados do Bem Móvel ou Conjunto de Bens” do Contrato de Adesão.

Carta de Crédito: é o documento hábil emitido pela Administradora em favor do

Consorciado Contemplado, que comprova a disponibilização do valor do Crédito nele
indicado, para utilização nos termos e condições previstos no presente Regulamento.

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Consorciado: é a pessoa natural ou jurídica que integra o Grupo, como titular da Cota e
assume a obrigação de contribuir mensalmente para o cumprimento integral de seus objetivos
e dos demais participantes do Grupo de Consórcio, observado o disposto neste regulamento.

Consorciado Ativo: é o Consorciado que tem obrigações com o Grupo de Consórcio,

inclusive aquele que antecipou o pagamento de todas as Parcelas, mas ainda não foi
Contemplado.

Consorciado Ativo Adimplente: é o Consorciado Ativo que efetua o pagamento integral da

Parcela Mensal, até a data fixada para vencimento da Parcela do respectivo Grupo de
Consórcio.

Consorciado Contemplado: é o Consorciado ao qual, por sorteio ou lance, for atribuído o

direito de utilizar o valor do Crédito.

Consorciado Contemplado Ativo: Consorciado Contemplado, por lance ou sorteio, com

suas obrigações em dia, sendo atribuído-lhe o direito de utilizar o valor do Crédito.

Consorciado Contemplado Excluído: Consorciado Excluído, ao qual, por sorteio, foi

atribuído o direito à devolução dos valores pagos, de acordo com as condições previstas neste
Regulamento.

Consorciado Excluído: é o Consorciado, não contemplado, que deixa de adimplir com

suas obrigações com o Grupo de Consórcios, bem como, deixa de pagar suas
contribuições mensais, consecutivas ou alternadas, ou montante equivalente em
percentual calculado sobre o valor do Bem Móvel, ou ainda, o Consorciado que tenha
declarado a sua desistência.

Consórcio: é a reunião de pessoas naturais e jurídicas em Grupo, com prazo de duração e

número de Cotas previamente determinados, promovida pela Administradora, com a
finalidade de propiciar a seus integrantes, de forma isonômica, a aquisição de bens por meio
de autofinanciamento.

Contemplação: é a atribuição ao Consorciado do direito de utilizar o valor do Crédito

para compra de Bem Móvel.

Contrato de Participação em Grupo de Consórcio: contrato firmado por adesão, constituído

pela Proposta para Adesão a Grupo de Consórcio de Bem Móvel Durável e por este
Regulamento, é o instrumento plurilateral de natureza associativa, cuja finalidade é a
constituição de fundo pecuniário para a aquisição de bens ou serviços, estando nele expressas
as condições da operação de Consórcio, bem como, criará vínculos obrigacionais entre os
Consorciados, e destes para com a Administradora, para proporcionar a todos iguais
condições de acesso ao mercado de consumo de bens.

Cota de Consórcio ou Cota: é fração correspondente a participação numericamente

identificada de cada Consorciado do Grupo de Consórcio.

Crédito: é o valor correspondente ao preço do Bem na data da AGO em que ocorrer a

Contemplação, com os acréscimos previstos neste Contrato, colocado à disposição do
Consorciado Contemplado para aquisição de Bem Móvel.

Crédito Parcial: é o valor calculado para restiuição ao Consorciado Excluído.

Fundo Comum: é a soma de importâncias recolhidas pelos participantes do Grupo de

Consórcio que se destina às Contemplações.

Fundo Reserva: é a soma de recursos que se destinam a subsidiar o Grupo de

Consórcio nas situações definidas no Contrato.

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Grupo de Consórcio ou Grupo: O Grupo de Consórcio é uma sociedade não personificada

constituída por Consorciados para os fins estabelecidos neste regulamento.

Parcela Mensal ou Parcela: é o valor devido pelo Consorciado composto pelo percentual
do Fundo Comum, Fundo de Reserva (quando cobrado), Taxa de Administração,
seguros, se for o caso, e demais encargos e despesas previstos contratualmente.

Proposta de Transferência em Consórcio (PTC): é o instrumento pelo qual o Consorciado

Cedente formaliza a transferência de suas obrigações e direitos ao Consorciado Cessionário
que, por sua vez, assumirá todas as obrigações pertinentes ao Grupo de Consórcio.

Proposta para Adesão a Grupo de Consórcio de Bem Móvel Durável ou Proposta: é o

instrumento pelo qual o Consorciado formaliza seu pedido de participação no Grupo, que se
converterá automaticamente no Contrato de Participação em Grupo de Consórcio, se
aprovada pela Administradora, na data de constituição do Grupo.

Saldo Devedor: é o total de valores devidos pelo Consorciado, que compreende as

Parcelas vincendas, as Parcelas vencidas pendentes de pagamento, com os seus
devidos encargos, as diferenças de Parcelas e quaisquer outras obrigações financeiras
não pagas, previstas neste Contrato.

Seguro Prestamista ou Seguro Prestamista em Grupo de Consórcio: seguro cuja

contratação é opcional, por meio de proposta apartada, tendo como segurado o
Consorciado e beneficiário a Administradora, visando salvaguardar, além dos interesses
do Consorciado, os interesses coletivos do Grupo, garantindo o pagamento de um capital
segurado, destinado à cobertura do Saldo Devedor do Consorciado na hipótese de
sinistro coberto nos termos da apólice.

Taxa de Administração: é a remuneração paga pelo Consorciado à Administradora

pelos serviços que esta presta na organização e gestão dos interesses do Grupo de
Consórcio.

As expressões e termos em letras maiúsculas ou com iniciais maiúsculas, não definidos

neste item, terão o significado indicado nas cláusulas específicas deste Regulamento e/ou
na Proposta.

Consórcio valem uniformemente e

SEÇÃO 01 – DO GRUPO DE
CONSÓRCIO.
1. O Grupo de Consórcio será
representado pela Administradora, em
caráter irrevogável e irretratável, ativa ou
passivamente, em juízo ou fora dele, na
defesa dos direitos e interesses
coletivamente considerados e para a
execução do contrato, conforme disposto
na Lei nº 11.795 de 08 de Outubro de 2008
e Circular n.º 3.432, de 2009 do Banco
Central do Brasil e suas alterações, que
regulamentam o sistema de Consórcio.
1.1. O interesse do Grupo de
Consórcio prevalece sobre o interesse
individual do Consorciado.
2. As regras gerais de organização,
funcionamento e administração do
obrigam todas as partes: o Grupo de
Consórcio, o Consorciado
individualmente e a Administradora.
3. É admitida a formação de Grupo de
Consórcio em que os Créditos e a Taxa
de Administração sejam de valores
diferentes, sempre sendo observado que o
Crédito de menor valor, vigente ou definido
na data da constituição do Grupo, não
pode ser inferior a 50% (cinquenta por
cento) do crédito de maior valor, conforme
norma legal.
3.1. Para os casos de Grupos
de
Consórcio resultantes da fusão de outros
Grupos da própria Administradora,
realizada em AGE, será admitida diferença
superior à estabelecida no item anterior.

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SEÇÃO 02 – DA CONSTITUIÇÃO
DO GRUPO DE CONSÓRCIO.
4. O Grupo se considera constituído com a
realização da primeira assembleia, que
será designada pela Administradora
quando houver admissões em número e
condições suficientes para assegurar a sua
viabilidade econômico-financeira, que
pressupõe a existência de recursos
suficientes para a Contemplação por
sorteio, considerando-se o Crédito de
maior valor do Grupo, visto a possibilidade
de ser formado por Créditos diferenciados.
5. Não constituído o Grupo no prazo de 90
(noventa) dias, contados da data da
assinatura da Proposta para Adesão a
Grupo de Consórcio de Bem Móvel
Durável, a Administradora devolverá ao
proponente, os valores pagos quando da
formalização de sua Proposta, acrescidos
dos rendimentos financeiros líquidos, se
houver, provenientes da aplicação
financeira.
6. Depois de constituído, o Grupo de
Consórcio terá identificação própria e
será autônomo em relação aos demais
Grupos de Consórcios formados pela
Administradora e possuirá patrimônio
próprio, que não se confunde com o de
outro Grupo, nem com o da própria
Administradora.
7. O Grupo de Consórcio terá o prazo
de duração estabelecido na Proposta
para Adesão a Grupo de Consórcio de
Bem Móvel Durável, contado da data de
realização da primeira AGO.
7.1. Para os Consorciados
que aderirem a Cotas de Grupos em
andamento, o prazo de duração
corresponderá ao prazo remanescente do
Grupo de Consórcio.
8. O número máximo de participantes de
cada Grupo de Consórcio, na data da
constituição, será aquele indicado na
Proposta para Adesão a Grupo de
Consórcio de Bem Móvel Durável.
8.1. O número de Cotas do
Grupo, fixado na data de sua constituição,
não pode ser alterado ao longo de sua
duração.
9. No caso da Proposta para Adesão a
Grupo de Consórcio de Bem Móvel
Durável ser firmada fora das dependências
da Administradora, o Consorciado
poderá desistir no prazo de 07 (sete) dias,
contados da assinatura, desde que o
mesmo não participe de nenhuma AGO ou
concorra à Contemplação visando
assegurar a saúde financeira do Grupo.
SEÇÃO 03 – DOS
CONSORCIADOS
10. O Consorciado como titular da Cota
numericamente identificada na Proposta
para Adesão a Grupo de Consórcio de
Bem Móvel Durável assume a obrigação
de contribuir para o alcance integral dos
objetivos coletivos, na forma estabelecida
neste Regulamento.
11. O Consorciado outorga poderes à
Administradora para representá-lo na
AGO, quando ausente, podendo assinar
lista de presença, votar e deliberar sobre as
matérias pertinentes e praticar todos os
atos necessários ao fiel cumprimento do
mandato.
11.1. A representação do
Consorciado ausente na AGE deverá se
dar por meio de procuração, a qual deverá
conter poderes específicos, constando
dentre eles, obrigatoriamente, informações
relativas ao dia, hora, local e assuntos a
serem deliberados. Tal documento é
necessário ainda que o representante do
Consorciado ausente seja a própria
Administradora.
12. O Consorciado obriga-se a pagar as
contribuições previstas no Contrato de
Participação em Grupo de Consórcio,
bem como os demais encargos e despesas
estabelecidas, nas datas de vencimento e
na periodicidade acordada, e a quitar
integralmente o débito até a data da última
AGO do Grupo de Consórcio.
13. É permitido ao Consorciado ter mais
de uma Cota em um mesmo Grupo desde
que limitado ao percentual máximo de 10%
(dez por cento) em relação ao número
máximo permitido de Cotas de
Consorciados Ativos do Grupo ou em
percentual que vier a ser definido por
norma posterior, indicado no Contrato de
Participação em Grupo de Consórcio,
observada ainda eventual limitação de
crédito a ser imposta pela Administradora,
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visando assegurar a saúde financeira do
Grupo de Consórcio.
14. A Administradora, seus
administradores e as pessoas com função
de gestão poderão participar de Grupo de
Consórcio sob sua administração, no
entanto, somente poderão concorrer à
Contemplação, por sorteio ou lance, após
a Contemplação de todos os demais
Consorciados.
14.1. O disposto no item acima aplica-se
às empresas coligadas, controladas ou
controladoras da Administradora, e
também aos seus administradores e as
pessoas com função de gestão.
SEÇÃO 04 – DOS
CONSORCIADOS EXCLUÍDOS
(NÃO CONTEMPLADOS)
15. Considera-se Consorciado Excluído o
participante que:
a) Manifeste, inequivocamente, por
qualquer forma passível de comprovação, a
intenção de não permanecer no Grupo;
b) Deixe de efetuar o pagamento
de 03 (três) ou mais prestações mensais
consecutivas ou alternadas ou ainda de
montante equivalente.
15.1. O inadimplemento de
três ou mais Parcelas, consecutivas ou
não, ou valor equivalente, é demonstração
inequívoca do desinteresse do
Consorciado de permanecer ativo no
Grupo de Consórcio, momento em que
será automaticamente excluído
(cancelado).
16. A exclusão do Consorciado, seja
pela falta de pagamento ou pela
desistência declarada, caracteriza por
parte deste, infração contratual pelo
descumprimento da obrigação de contribuir
para o atingimento integral dos objetivos do
Grupo, bem como quebra contratual para
com a Administradora, sujeitando o
Consorciado, as penalidades indicadas
no item 18.
17. Havendo interesse do Consorciado de
se reintegrar ao Grupo, na qualidade de
ativo, existindo disponibilidade de Cota de
Consórcio no mesmo Grupo e anuência
da Administradora, ficará o Consorciado
obrigado ao pagamento das Parcelas
negociadas, observando-se que:
i) As Parcelas vincendas serão
recolhidas normalmente, na forma prevista
no Contrato de Participação em Grupo
de Consórcio;
ii) As Parcelas vencidas,
pendentes de pagamento no ato da adesão
do novo Consorciado, referentes às
assembleias realizadas antes da admissão
do Consorciado, deverão ser liquidadas
quando da realização da seleção da Cota
para Contemplação, em qualquer de suas
modalidades (lance ou sorteio), sem o que
a Contemplação não se consumará, ou
ainda em outro momento, conforme
negociação formalizada com a
Administradora, não podendo em
nenhuma hipótese ultrapassar a data da
realização da última assembleia do Grupo.
17.1. Os valores devidos
indicados no inciso II deverão ser
atualizados para o montante
correspondente ao mês do respectivo
pagamento pelo Consorciado (conforme a
negociação havida), tudo com base no
Crédito vigente na assembleia do
pagamento, além ainda de aplicação de
outros consectários contratuais e/ou legais
existentes e devidos.
17.2. São devidas multas e
juros decorrente dos meses em que o
Consorciado permaneceu ativo e
inadimplente, observando a destinação
desses valores, conforme as normas
aplicáveis.
17.3. Durante o período em
que o Consorciado permanecer excluído
(cancelado), não correrão multas e juros.
18. O Consorciado Excluído não
contemplado terá direito à restituição da
importância paga ao fundo comum do
Grupo, quando da Contemplação da Cota
cujo valor será apurado aplicando-se o
percentual amortizado sobre o valor do
bem vigente na data da assembleia de
Contemplação, caso tenha o consorciado
optado pela correção da parcela de acordo
com a variação do preço de tabela do
fabricante; ou (ii) sobre o valor do bem
verificado na tabela FIPE vigente no
primeiro dia útil do mês da assembleia de
contemplação, caso tenha escolhido essa
forma de correção; (iii) ou sobre o valor do
crédito vigente no primeiro dia útil do mês
da assembleia de contemplação, caso
tenha o consorciado optado pela correção
de seu crédito com base no IPCA/IBGE,
acrescido dos rendimentos da aplicação
financeira obtida entre a data da
Contemplação referida e o dia anterior ao
efetivo pagamento, observado que:
i) Do valor apurado será deduzida
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importância equivalente a 10% (dez por
cento), a título de ressarcimento de
prejuízos e danos causados ao Grupo,
conforme disposto no artigo 53, parágrafo
2º, da lei nº 8.078 de 11.09.90 (Código de
Defesa do Consumidor);
ii) Do valor a ser devolvido será
deduzido, também, a título de penalidade
por quebra contratual para com a
Administradora, como ressarcimento de
perdas e danos prefixados, importância em
percentual idêntico àquele ajustado para a
Taxa de Administração total fixada na
Adesão a Grupo de Consórcio de Bem
Móvel Durável, na forma da lei
11.795/2008.
SEÇÃO 05 – DO CONTRATO DE
PARTICIPAÇÃO EM GRUPO DE
CONSÓRCIO
19. O Contrato de Participação em
Grupo de Consórcio aperfeiçoar-se-á na
data de constituição do Grupo.
19.1. O Contrato de
Participação em Grupo de Consórcio
implicará atribuição de uma Cota de
participação no Grupo, numericamente
identificada por número e dígito. De regra,
as Cotas receberão dígito zero. Em caso
de exclusão do Consorciado do Grupo a
Cota receberá o dígito “1” e, assim,
sucessivamente.
19.2. No Contrato de
Participação em Grupo de Consórcio
estará caracterizado o Crédito para efeito
de cálculo da primeira Parcela.
19.3. O Contrato de
Participação em Grupo de Consórcio de
Consorciado Contemplado é título
executivo extrajudicial.
SEÇÃO 06 – DO PRAZO DO
GRUPO
20. O prazo do Grupo será o definido na
Proposta para Adesão a Grupo de
Consórcio de Bem Móvel Durável, sendo
que, o prazo para pagamento das
contribuições mensais pelo Consorciado
poderá ser inferior ao prazo do Grupo
dentro das opções oferecidas pela
Administradora, somente servindo tal
redução para quitação antecipada das
prestações ou para os casos de adesão a
Grupo em andamento para o pagamento
das contribuições mensais até o término do
Grupo.
SEÇÃO 07 – DA ADESÃO A
GRUPO DE CONSÓRCIO EM
ANDAMENTO
21. O Consorciado que for admitido em
Grupo já em andamento, ou seja, que já
tenha ocorrido a realização de uma ou mais
assembleias, seja em substituição ao
Consorciado Excluído, ficará obrigado ao
pagamento das Parcelas contratadas,
observando-se que:
i) As prestações vincendas serão
recolhidas normalmente, na forma prevista
neste Regulamento e Contrato de
Participação em Grupo de Consórcio;
ii) As Parcelas vencidas, pendentes de
pagamento no ato da adesão do novo
Consorciado, referentes às assembleias
realizadas antes da admissão do
Consorciado, deverão ser liquidadas
quando da realização da seleção da Cota
para Contemplação, em qualquer de suas
modalidades (lance ou sorteio), sem o que
a Contemplação não se consumará, ou
ainda em outro momento, conforme
negociação formalizada com a
Administradora, não podendo em
nenhuma hipótese ultrapassar a data da
realização da última assembleia do Grupo.
21.1. Os valores devidos
indicados no inciso II deverão ser
atualizados para o montante
correspondente ao mês do respectivo
pagamento pelo Consorciado (conforme a
negociação havida), tudo com base no
Crédito dito vigente na assembleia do
pagamento, além ainda de aplicação de
outros consectários contratuais e/ou legais
existentes e devidos.
SEÇÃO 08 – DO BEM OBJETO E
VALOR DO CRÉDITO
22. O Grupo de Consórcio pode ter por
objeto os seguintes Bens Móveis ou
conjunto de Bens Móveis, de preços
diferenciados, de acordo com o previsto no
Item 3:
a) Veículo automotor, aeronave e
embarcação, máquinas e equipamentos;
b) Demais Bens Móveis ou
conjunto de Bens Móveis, novos, não
mencionados no inciso anterior.
22.1. O Grupo poderá ser
formado com Cotas referenciadas em
percentual do valor do bem e com
diferentes taxas de administração,
conforme plano de consórcio informado e
comercializado pela Administradora.
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23. Para efeito de determinação do Crédito
na data da Contemplação e fixação das
Contribuições Mensais devidas pelos
Consorciados, a base de cálculo poderá
ser representada em uma das formas
descritas abaixo, que deverá ser escolhoda
pelo Consorciado quando da formalização
da Proposta para Adesão a Grupo de
Consórcio de Bem Móvel Durável:
i) Atualização pelo Valor do Bem:
representada pelo preço do bem
discriminado na Proposta para Adesão a
Grupo de Consórcio de Bem Móvel
Durável, constante na Tabela de Preços
divulgada pelo fornecedor/fabricante do
bem, vigente na data da Assembleia do
mês, independente do bem que o
Consorciado vier a adquirir na
contemplação da cota;
ii) Atualização com utilização do
preço do bem conforme tabela FIPE: a
base de cálculo adotada será representada
pelo preço do bem discriminado na
Proposta para Adesão a Grupo de
Consórcio de Bem Móvel Durável, válido
e sempre na modalidade de veículos zero
quilômetro, constante na Tabela Emitida
pela Fundação Instituto de Pesquisas
Econômicas – FIPE, Corrigidos
Mensalmente pela mesma Tabela, vigente
no primeiro dia útil do mês da Assembleia
de contemplação, independente do bem
que o Consorciado vier a adquirir na
contemplação da cota, ficando ressalvado
que na hipótese do pagamento da
contribuição mensal pelo Consorciado não
representar o correto valor para o mês
respectivo, a diferença será cobrada
sempre no mês seguinte, conforme
descrição contida na Item 32, alínea “q” e
demais previsões deste regulamento;
iii) Atualização com utilização do
índice acumulado do IPCA/IBGE: a base
de cálculo será o valor do crédito
inicialmente indicado pelo Consorciado na
Proposta para Adesão a Grupo de
Consórcio de Bem Móvel Durável,
considerando sempre o bem referenciado
para a fixação do valor da primeira parcela.
Este valor inicial será reajustado a cada 12
(doze) meses, contados da data da
primeira assembleia de participação do
Consorciado no grupo de consórcio,
mediante a aplicação do índice acumulado
do IPCA no período, desconsiderando
eventual índice negativo no período.
23.1. O Consorciado declara
ter conhecimento e ciência de que a Tabela
FIPE expressa preços médios de veículos
no mercado nacional, servindo apenas
como um parâmetro para negociações ou
avaliações, sendo que os preços
efetivamente praticados variam em função
da região, conservação, cor, acessórios ou
qualquer outro fator que possa influenciar
as condições de oferta e procura por um
veículo específico. Assim, caso o valor do
Crédito consorcial, quando da aquisição do
bem, seja inferior ao do bem discriminado
na Proposta para Adesão a Grupo de
Consórcio de Bem Móvel Durável ou
daquele pretendido pelo Consorciado, a
diferença encontrada será arcada
exclusivamente pelo Consorciado.
23.2. Caso a Tabela Emitida
pela Fundação Instituto de Pesquisas
Econômicas – FIPE, seja extinta ou deixe
de ser publicada a Assembleia Geral
Extraordinária deliberará sobre a escolha
do indicador para substituí-la.
23.3. Da mesma forma, caso o
índice previsto no item “iii” acima
(IPCA/IBGE), eventualmente adotado, seja
extinto ou deixe de ser publicado, a
Assembleia Geral Extraordinária
deliberará sobre a escolha do indicador
para substituí-lo.
23.4. Uma vez escolhida a
forma de correção do Crédito e das
parcelas quando do seu ingresso no grupo
respectivo, o Consorciado não poderá
alterá-la até o final de seu plano consorcial.
23.5. Quando se tratar de bem
de fabricação estrangeira, a base de
cálculo do crédito será sempre fixada em
reais, equivalente ao valor em moeda
estrangeira, conforme tabela referida nesta
cláusula, observado que:
a) O valor das Contribuições
Mensais será estabelecido levando-se em
conta o preço do bem discriminado na
Proposta para Proposta para Adesão a
Grupo de Consórcio de Bem Móvel
Durável, na data da emissão do boleto de
cobrança, considerando-se a forma de
correção escolhida pelo Consorciado;
b) Caso o valor definitivo da
prestação mensal, na data da realização da
assembleia, venha a ser superior ou inferior
ao valor da prestação cobrada, nos termos
da alínea “a”, a diferença será ajustada de
acordo com o Item 37, deste regulamento.
24. O Consorciado não contemplado
poderá solicitar a mudança do bem
referenciado, sempre observado o modelo
zero quilômetro, objeto de sua participação
por outro, dentro do mesmo grupo e até o
limite de créditos para ele estabelecido
(maior e menor), independentemente da
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forma de correção por ele escolhida, desde
que:
i) O novo bem esteja em
disponibilidade no mercado;
ii) A diferença de valor não
ultrapasse 50% (cinquenta por cento) do
valor do bem referenciado, atualizado até a
data da última AGO;
iii) O valor do novo bem não seja
inferior ao valor atualizado das
contribuições pagas para o fundo comum
do grupo, na data da assembleia anterior
ao pedido de mudança;
iv) O Consorciado tenha
contribuído para o fundo comum do grupo
com, no mínimo 20% (vinte por cento) do
valor do bem original.
v) O Grupo tenha sido constituído
com bens de preços diferenciados e o novo
bem escolhido esteja inserido na relação
de Créditos do Grupo;
24.1. O percentual do valor do
bem, pago até a data da mudança do valor
do crádito, será recalculado em função do
valor do novo Crédito, vigente na data da
assembleia anterior, devendo o saldo
remanescente, se houver, ser amortizado
mensalmente, sendo obrigatório o estipuladas
pagamento pelo Consorciado, que desde
já concorda com os procedimentos a serem
realizados.
24.2. A Administradora, uma
vez observado todos seus procedimentos
internos poderá analisar o pedido de
mudança Crédito referenciado, aceitando-
o ou não.
24.3. Não restando Saldo
Devedor, o Consorciado somente terá
direito a disponibilização da Carta de
Crédito para aquisição do bem quando da
sua Contemplação por sorteio, estando
obrigado, até a Contemplação, ao
pagamento das diferenças de Parcelas
eventualmente existentes em virtude da
atualização do valor do Crédito, tratadas
neste regulamento. Se após a mudança no
valor do Crédito, o valor pago
anteriormente for superior ao Saldo
Devedor gerado, o valor remanescente
poderá ser utilizado para pagamento de
eventual diferença de Parcela existente e,
não sendo utilizado, ser-lhe-á devolvido
após a Contemplação.
25. O Crédito a que faz jus o Consorciado
Ativo Contemplado, mencionado no item
42, será de valor equivalente ao valor do
bem caracterizado na Proposta para
Adesão a Grupo de Consórcio de Bem
Móvel, vigente na data da Assembleia de
Contemplação (AGO), corrigido pelo
índice e forma eleitos quando seu ingresso
no grupo, que será colocado à sua
disposição até o terceiro dia útil após a
Contemplação, permanecendo depositado
em conta vinculada para fins de aplicação
financeira nos termos das normas
aplicáveis, até o último dia útil anterior a
utilização na forma deste regulamento,
revertendo os rendimentos líquidos,
aplicando-se as deduções legais e
despesas realizadas em favor do Grupo de
Consórcio e seus Consorciados,
provenientes de sua aplicação financeira
em favor do Consorciado Contemplado.
25.1. O crédito referido no
caput desta cláusula somente será liberado
ao Consorciado Contemplado após este
apresentar toda a documentação
necessária para apreciação de seu
cadastro (bem como de seu cônjuge,
devedor solidário, avalista, fiador, vendedor
do bem a ser adquirido e/ou eventuais
terceiros relacionados), formalização do
veículo a ser adquirido e eventual garantia
adicional e sendo este devidamente
aprovado, atendidas todas as condições
neste Regulamento e
mediante a assinatura do Contrato de
Alienação Fiduciária em Garantia em favor
da Administradora.
25.2. A restituição ao
Consorciado Excluído, calculada nos
termos do Item 18, será considerada
Crédito Parcial.
SEÇÃO 09 – DO SALDO
DEVEDOR
26. O Saldo Devedor compreende as
prestações não pagas e as diferenças de
prestações pagas a menor, bem como
quaisquer outras responsabilidades
financeiras não pagas, previstas na
Proposta para Adesão a Grupo de
Consórcio de Bem Móvel Durável e
decorrentes deste regulamento, incluindo-
se as descritas no Item 32.
26.1. O Consorciado poderá
abater o Saldo Devedor de suas
prestações, na ordem inversa a contar da
última, no todo ou em parte:
a) Por meio de lance vencedor;
b) Em caso de utilização de
diferença de Crédito, na forma definida
no Item 61;
c) Ao solicitar a conversão do
crédito em espécie, após 180 (cento e
oitenta) dias da Contemplação;
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d) Por meio de antecipação de
prestações vincendas, observado que, a
antecipação do pagamento de Parcelas
pelo Consorciado não contemplado, não
lhe dará o direito de exigir
Contemplação, em nenhuma hipótese,
ficando ele responsável pelas diferenças
de prestações e demais obrigações, na
forma estabelecida na Proposta para
Adesão a Grupo de Consórcio de Bem
Móvel Durável e neste Regulamento.
e) Na ocorrência de indenização de
seguro, se houver sido contratado Seguro
de Vida.
26.2. A quitação de Parcelas
e/ou a liquidação antecipada do Saldo
Devedor da Cota não ensejará qualquer
desconto de valores cobrados a título de
seguros, Fundo de Reserva e Taxa de
Administração.
27. O Consorciado não contemplado que
pagar antecipado e integralmente seu
Saldo Devedor perante o Grupo, na
ordem direta ou inversa, somente terá
direito a aquisição do bem, após sua
Contemplação por sorteio estando
obrigado, até a Contemplação, ao
pagamento das diferenças de Parcelas
eventualmente existentes em virtude da
atualização do valor do bem, tratadas neste
Regulamento.
27.1. O Consorciado Ativo
não contemplado que pretender liquidar o
Saldo Devedor de sua Cota poderá ofertar
lance no montante deste, para concorrer à
Contemplação.
28. A quitação das obrigações individuais
(Saldo Devedor) pelo Consorciado
Contemplado, somente será
considerada após a AGO que se seguir
ao respectivo pagamento, com a
consequente liberação das garantias
constituídas, respeitadas as disposições
deste Regulamento.
SEÇÃO 10 – DAS
CONTRIBUIÇÕES MENSAIS E
DEMAIS OBRIGAÇÕES
FINANCEIRAS DO
CONSORCIADO
29. O Consorciado se obriga a pagar,
mensalmente, prestação cujo valor será a
soma das importâncias referentes ao
Fundo Comum, Taxa de Administração e
demais taxas, verbas ou quaisquer outras
contribuições decorrentes desse
Regulamento, Legislação Vigente e/ou
quaisquer normativos cabíveis,
observando- se que o fundo comum e a
taxa de administração são calculados
através de percentual fixado no preâmbulo
da Proposta para Adesão a Grupo de
Consórcio de Bem Móvel Durável ou nas
condições especiais / termo de aditamento
do plano (se existentes), para a opção de
pagamento desta Cota, que incidirá sobre
o valor do Crédito vigente na respectiva
Assembleia Geral Ordinária em que
ocorreu o pagamento.
30. A remuneração da Administradora
pela formação, organização e
administração do Grupo de Consórcio
será constituída pelos recursos relativos à
Taxa de Administração, fixada em
percentual na Proposta para Adesão a
Grupo de Consórcio de Bem Móvel
Durável e informadas nos boletos de
pagamento e outros meios disponibilizados
pela Administradora, bem como pelo
recebimento de outros valores decorrentes
desse Regulamento.
30.1. A Administradora
poderá efetuar a cobrança antecipada da
Taxa de Administração, este percentual
será diluído nas primeiras Parcelas do
Consorciado e será destinada ao
pagamento de despesas imediatas
vinculadas a promoção e venda da Cota de
Consórcio e remuneração de parceiros e
outros. Este percentual será deduzido do
total da Taxa de Administração
contratada, destacada na Proposta para
Adesão a Grupo de Consórcio de Bem
Móvel Durável.
31. Estarão descritos na Proposta para
Adesão a Grupo de Consórcio de Bem
Móvel Durável o prazo de pagamento
escolhido pelo Consorciado, bem como os
percentuais mensais de Fundo Comum e
Taxa de Administração.
32. Além das taxas e contribuições
previstas nos itens anteriores, observadas
as normas legais, poderão ser cobrados do
Consorciado:
a) Prêmio de seguro de vida em
Grupo, quando de opção do Consorciado,
cujo percentual descrito na Proposta para
Adesão a Grupo de Consórcio de Bem
Móvel Durável, incidirá sobre o valor do
Crédito do Consorciado, acrescido da
taxa de administração total, vigentes na
assembleia respectiva;
b) Seguro de quebra de garantia;
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c) Fundo de reserva, quando de confecção e emissão de boletos, desde

cobrado; que esta forma de pagamento seja a opção
d) Juros de 1% (um por cento) ao do Consorciado, os custos decorrentes do
mês, calculados pro rata die, isto é, pagamento das obrigações financeiras
proporcionalmente por dia de atraso, e previstas neste Regulamento ou de
multa moratória de 2% (dois por cento) responsabilidade do Consorciado,
calculados sobre o valor atualizado das realizadas através do sistema bancário,
contribuições em atraso, que serão além das despesas com compensação,
destinados, em partes iguais, para o Grupo tudo através de débitos no Fundo Comum
e para a Administradora; do Grupo;
e) Diferença de prestação referente o) Taxa de permanência sobre os
à importância paga a menor nos termos montantes não procurados pelo
deste Regulamento e Proposta para Consorciado ou Consorciado Excluído;
Adesão a Grupo de Consórcio de Bem p) Despesas decorrentes de
Móvel Durável; vistoria e avaliação do bem (quando este
f) Despesas realizadas com o for usado);
registro (Detran, Cartório, órgão público ou q) Atualização do saldo do Fundo
privado em que for necessário) de seus Comum, na passagem de uma assembleia
contratos de garantia, inclusive nos casos para outra, em função de reajuste do bem
de cessão, alteração de UF ou nome, de acordo com a tabela do fabricante, se
substituição de garantia e inclusão de esta foi a opção escolhida pelo
gravame (alienação fiduciária); Consorciado, ou pela variação verificada
g) Taxa de inscrição em percentual na tabela divulgada mensalmente pela
a ser fixado em contrato, a título de FIPE, válida para veículos zero
antecipação da taxa de administração; quilômetros, ou ainda, pela variação anual
h) Taxa de transferência de Cota, do IPCA/IBGE, a depender da forma de
contemplada ou não; correção escolhida pelo Consorciado
i) Taxa de cadastramento de cota; quando de seu ingresso no grupo, quando
j) Despesas de cobranças judiciais não coberto pelo resultado da aplicação
e extrajudiciais, multas do veículo, financeira do saldo;
licenciamento e demais tributos / impostos r) Frete.
sobre ele incidentes, bem como aquelas s) Débitos de multas e IPVA, em se
decorrentes de localização, de remoção, da tratando do bem móvel dado como garantia
manutenção e guarda (enquanto do débito consorcial;
apreendidos); t) Despesas com protestos e
k) Verba honorária, nos termos do apontamentos junto aos órgãos de
artigo 389, 395 e 404 (todos do Código restrição ao Crédito e outras similares.
Civil), e ressarcimento dos custos de u) Taxa de substituição de
cobrança de sua obrigação nas esferas garantia.
extrajudicial e judicial; 32.1. É facultada ao
l) Despesas com transferência do Consorciado a reciprocidade de
bem para o Consorciado, constante de tratamento no tocante à verba prevista na
emolumentos cartorários, impostos, taxas, alínea “k”.
registro da garantia e todos encargos legais 32.2. As cobranças previstas
por ocasião da formalização da venda e neste Item poderão ser pagas mediante
compra, incluindo aquelas previstas na abatimento do Crédito existente decorrente
alínea “f” deste Regulamento; da Contemplação da Cota, nos casos em
m) Despesas relacionadas ao que a Legislação permitir, ou através de
envio, a pedido do Consorciado, de boleto bancário expedido ao Consorciado,
segunda via física de documentos, bem ficando a escolha a critério da
como todas e quaisquer outras despesas, Administradora.
experimentadas pela Administradora, 32.3. As despesas descritas
caso haja a necessidade de remessa de na alínea “d” não serão devolvidas quando
outros documentos, solicitados ou não pelo da ocorrência de desistência e/ou
Consorciado e/ou terceiros relacionados, exclusão do Consorciado do respectivo
desde que necessário e/ou de interesse do Grupo de Consórcio.
Consorciado;
n) Tarifa/custas bancárias, quando 33. O Consorciado pagará suas
o pagamento for efetuado por meio de contribuições até as datas pré-
instituição bancária incluindo-se os custos estabelecidas para os respectivos

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vencimentos, conforme Calendário
Semestral constante nos Demonstrativos
Mensais a ele enviados ou obtidos através
da Central de Relacionamento ou “Área do
Consorciado” (internet).
33.1. Caso recaia em dia não
útil nacional, o vencimento da prestação
passará automaticamente para o primeiro
dia útil subsequente.
34. O Consorciado que optar pelo débito
em conta corrente, autoriza que o débito
das Parcelas seja realizado em sua conta
discriminada na Proposta para Adesão a
Grupo de Consórcio de Bem Móvel
Durável.
34.1. O Consorciado que
optar pela cobrança das Parcelas Mensais
mediante débito automático em conta
corrente, deverá provisionar saldo
disponível suficiente para a quitação
integral da Parcela Mensal, na data de seu
vencimento, sendo que, após o vencimento
serão acrescidos ao valor da Parcela os
encargos previstos neste Regulamento.
Caso não haja saldo suficiente para a
quitação da Parcela Mensal na data de
seu vencimento ou por qualquer motivo
imputável ao Consorciado ou instituição
responsável pela arrecadação e repasse
dos valores do consórcio, o pagamento
será considerado em atraso,
impossibilitando o Consorciado de ser
elegível à Contemplação na AGO.
35. Na hipótese de perda, extravio ou
atraso no recebimento do aviso de
cobrança (boleto), o Consorciado deverá
verificar a data do vencimento no
Calendário e providenciar o pagamento
tempestivo do valor da mensalidade
devida, com a segunda via do boleto, que
poderá ser obtida através dos Canais de
Atendimento disponíveis, a fim de
assegurar o seu direito de concorrer à
contemplação do mês correspondente e
evitar a aplicação de multa, juros
moratórios e demais penalidades cabíveis.
36. O pagamento realizado após a data do
vencimento, ainda que em data anterior à
assembleia de Contemplação, será
considerado pagamento em atraso e
sujeitará o Consorciado a todas as
penalidades previstas nesta hipótese.
36.1. As contribuições não
pagas, vincendas ou pagas após a data da
assembleia do mês, terão seus valores
reajustados na mesma proporção das
alterações verificadas no valor do Crédito,
até a data da assembleia seguinte à
ocorrência do pagamento.
37. Nos casos de recolhimento de
contribuição com valor incorreto, a
diferença, a maior ou a menor, convertida
em percentual do valor do Crédito, será
cobrada ou compensada na mensalidade
seguinte ou seguintes.
38. Os pagamentos eventualmente
realizados através de depósitos bancários
em favor da Administradora, por se
tratarem de situação excepcional não
convencional, somente serão reconhecidos
se forem efetuados através de depósitos
identificados e após a devida e expressa
comunicação e comprovação pelo
Consorciado perante a Administradora.
39. Os pagamentos feitos por meio de
instituição financeira, seus correspondentes
bancários e autorizados, que
eventualmente não sejam repassados,
repassados parcialmente e/ou
intempestivamente para a Administradora,
ensejará ao Consorciado as
consequências da impontualidade do
pagamento, previstas neste Regulamento.
SEÇÃO 11 – DA DIFERENÇA DE
PARCELAS
40. São diferenças de Parcelas as
importâncias recolhidas a menor ou a maior
em relação ao preço do Bem Objeto do
Plano, vigente na data da realização da
respectiva Assembleia Geral Ordinária;
como também a importância verificada no
saldo do Fundo Comum do Grupo que
passar de uma assembleia para outra,
decorrentes de alteração do preço do bem
ocorridas no mesmo período, na forma do
Item abaixo.
41. Sempre que o preço do bem
referenciado no contrato for reajustado, o
saldo do Fundo Comum do Grupo será
alterado na mesma proporção e deverá ser
regularizado pelo Consorciado até a AGO
seguinte ao reajuste, observando o
seguinte:
i) Ocorrendo aumento do preço,
eventual deficiência do saldo do Fundo
Comum será coberta por recursos do
Fundo de Reserva ou, se inexistente ou
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insuficiente, pelo rateio entre os
participantes do Grupo.
ii) Ocorrendo redução do preço, o
excesso do saldo do Fundo Comum ficará
acumulado para a assembleia seguinte e
será compensado na Parcela subsequente,
mediante rateio.
SEÇÃO 12 – DA
CONTEMPLAÇÃO
42. A Contemplação é a atribuição ao
Consorciado Ativo do direito de utilizar o
Crédito referenciado na Proposta para
Adesão a Grupo de Consórcio de Bem
Móvel Durável, vigente na data de
Contemplação da Cota, bem como da
restituição das Parcelas pagas aos
Consorciados Excluídos, nos termos
deste Regulamento.
42.1. A Contemplação do
Consorciado Ativo ocorre por meio de
sorteio ou de lance, na forma prevista
Proposta para Adesão a Grupo de
Consórcio de Bem Móvel Durável ou nas
condições especiais/termo de aditamento
do plano (se existentes), podendo a
Contemplação por lance ocorrer somente
após a Contemplação por sorteio. Após a
realização de sorteio, ou não tendo
ocorrido por insuficiência de recursos,
serão admitidas ofertas de lance para
viabilizar a Contemplação do
Consorciado Ativo, nos termos que for
definido para o Grupo de Consórcio.
42.2. O Consorciado
Excluído concorre somente à como lance para a próxima AGO. Na
Contemplação por sorteio.
42.3. A Contemplação está
condicionada à existência de recursos
suficientes no Grupo para a aquisição do
bem ou conjunto de bens em que o Grupo
esteja referenciado e para a restituição aos
excluídos.
43. Não se admite expectativa ou
promessa de Contemplação,
considerando que a apuração aos sorteios
e lances obedece rigorosamente ao
disposto nos termos deste Regulamento e
Legislação vigente.
44. O Consorciado que não houver pago
integralmente sua contribuição mensal até
a data fixada para o seu vencimento,
mesmo que antes da assembleia, estiver
inadimplente com qualquer outra
contribuição, não terá sua Cota
considerada para Contemplação (por
sorteio e/ou lance), mesmo que
selecionada na respectiva AGO.
44.1. Somente será elegivel à
Contemplação o Consorciado Ativo e
adimplente, nos termos deste Item e os
excluídos, para efeito de restituição dos
valores pagos, na forma prevista nesse
Regulamento.
44.2. A simples comunicação
da Contemplação não obriga a
Administradora à efetivação do ato, uma
vez que a Cota só será considerada
contemplada após a certificação do
cumprimento das obrigações do
Consorciado.
45. A Assembleia Geral Ordinária será
realizada mensalmente após o vencimento
da Parcela, em dia, hora, e local
informados pela Administradora e destina-
se à apreciação de contas prestadas pela
Administradora e a realização de
contemplações, podendo ser estabelecida
em outra periodicidade para Grupo de
Consórcio específico.
45.1. A Administradora
representará os ausentes mediante outorga
expressa de poderes na Proposta para
Adesão a Grupo de Consórcio de Bem
Móvel Durável.
46. Na hipótese de sinistro com
Consorciado Não Contemplado, que
tenha contratado Seguro de Vida
Prestamista, a indenização paga pela Cia
Seguradora será automaticamente ofertada
hipótese da Cota não ter sido contemplada
por meio do lance ofertado, a indenização
será creditada como antecipação de
parcelas, quitando-se o Saldo Devedor da
Cota, o que não dará direito de exigir sua
Contemplação, devendo aguardar a
Contemplação por sorteio, de acordo com
as regras estipuladas neste Regulamento.
SEÇÃO 13 – DO
CANCELAMENTO DA
CONTEMPLAÇÃO
47. A Contemplação poderá ser cancelada
por decisão de Assembleia Geral
Ordinária, quando o Consorciado
Contemplado, não tendo utilizado o
Crédito à sua disposição, deixar de efetuar
o pagamento de 01 (uma) ou mais
prestações consecutivas ou alternadas.
47.1. O atraso no pagamento
de multas, juros, tributos, e/ou quaisquer
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outras verbas devidas pelo Consorciado,
independentemente do valor que
correspondam, poderá ensejar os
procedimentos descritos neste Item.
47.2. Ocorrendo o bolas numeradas, colocadas no interior de
cancelamento da Contemplação, se o
valor que retornar ao fundo comum,
disponibilizado na forma descrita neste
Regulamento, for inferior ao Crédito
vigente na data da assembleia em que
ocorrer o cancelamento, a diferença
correspondente será cobrada do
Consorciado na mensalidade seguinte.
47.3. Nos casos de
cancelamento da Contemplação por lance,
o mesmo será devolvido, acrescido dos
rendimentos da respectiva aplicação
financeira, mediante solicitação escrita à
Administradora. Caso não haja referida
solicitação escrita no prazo de 10 (dez)
dias contados do cancelamento da
Contemplação, o valor pago a título de
lance será considerado como antecipação
voluntária de Parcelas a contar da última.
48. Aprovado o cancelamento pela AGO,
o Consorciado retornará à condição de
Consorciado Ativo não Contemplado,
e o Crédito retornará ao Fundo Comum
do Grupo de Consórcio para ser
atribuído por Contemplação na mesma
oportunidade, preferencialmente por
sorteio.
49. A Contemplação poderá ser
cancelada com prévia anuência da
Administradora, mediante a solicitação
por escrito do Consorciado em dia com
as suas obrigações, desde que não
resulte em prejuízo ao Grupo de
Consórcio.
49.1. Considera-se prejuízo ao
Grupo de Consórcio, quando o valor do
Crédito contemplado acrescido dos
rendimentos financeiros for inferior ao valor
do Crédito vigente na AGO que se seguir à
referida solicitação recebida na
Administradora.
SEÇÃO 14 – DO SORTEIO
50. Nos sorteios serão elegíveis a
Contemplação os Consorciados não
Contemplados e que estiverem em dia
com suas obrigações, nos termos do Item
44, salvo aqueles que solicitarem por
escrito a exclusão de suas Cotas dos
respectivos sorteios, ato este permitido
enquanto houver outros Consorciados
no Grupo de Consórcio para
concorrerem às Contemplações.
51. O sorteio será realizado através de
um globo, em local e hora previamente
designados pela Administradora. A bola
apurada neste sorteio, designada “Pedra-
Chave”, indicará a Cota selecionada para a
Contemplação por sorteio e para a
restituição do excluído, observados os
seguintes critérios:
a) Para Cotas ativas: se o número
da Pedra-Chave indicar uma Cota já
contemplada ou não em dia com os
pagamentos devidos, verificar-se-á a Cota
não contemplada na sequência numérica a
partir do número imediatamente superior e
assim, sucessivamente, até encontrar uma
Cota contemplável. Quando atingir o último
número do Grupo, a sequência numérica
seguinte será a pedra 01.
b) Para Cotas inativas (excluídos):
será contemplada a Cota excluída cujo
número for igual ao da “Pedra-Chave”
sorteada. Em não havendo Cota excluída
correspondente ao número sorteado,
verificar-se-á a Cota na sequência
numérica a partir do número imediatamente
superior e assim, sucessivamente, até
encontrar uma Cota excluída passível de
Contemplação.
SEÇÃO 15 – LANCES
52. Os lances deverão ser oferecidos em
percentuais de preço do Crédito
referenciado na Proposta para Adesão a
Grupo de Consórcio de Bem Móvel
Durável, vigente e atualizado na data da
assembleia respectiva, que serão
convertidos em números de Parcelas pela
Administradora. O Consorciado deverá
ofertá-los em percentual suficiente para
compor a quantidade de Parcelas
necessárias à Contemplação da Cota por
lance livre ou fixo, ou em outra modalidade
contratualmente prevista.
52.1. O lance ofertado por
Consorciado que tenha optado por pagar
suas contribuições em prazo menor do que
o de duração do Grupo será
proporcionalmente convertido ao prazo
total, respeitando-se a equidade entre os
Consorciados.
52.2. Será considerado
vencedor (selecionado à Contemplação) o
maior lance (após a conversão do
percentual ofertado em quantidade de
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Parcelas) com base no prazo máximo do
plano, devendo o Consorciado ofertar
lance considerando tais faixas de
pagamentos menores, e desde que
somado ao saldo de caixa seja o valor
apurado suficiente para a disponibilização
de 1 (um) Crédito objeto do consórcio.
52.3. Ocorrendo empate, será
considerada selecionada para a Grupo de Consórcio de Bem Móvel
Contemplação aquela Cota cujo número
for imediatamente superior, na sequência
numérica da Pedra-Chave considerada na
Contemplação por sorteio.
52.4. Caso o valor do maior
lance oferecido, somado a disponibilidade
de caixa, não seja suficiente para a
disponibilização do Crédito a que
pertencer o ofertante, não haverá
distribuição por lance, passando o saldo de
caixa para a assembleia do mês seguinte.
53. A Contemplação do lance vencedor se
efetivará com o pagamento imediato das
contribuições ofertadas, que serão
consideradas antecipações de prestações
vincendas, na forma estabelecida no item
26, observando-se as disposições contidas
na Proposta para Adesão a Grupo de
Consórcio de Bem Móvel Durável e nas
condições especiais / termo de aditamento
do plano em específico, se existentes, que
poderão estabelecer (mas não se limitando
a):
a) O lance embutido, assim
considerada a oferta de recursos mediante
utilização de parte do valor do Crédito
contemplado;
b) O parcelamento do pagamento
do lance, com condições específicas para
tanto;
c) A diluição de parte do valor pago
a título de lance nas prestações vincendas,
com a consequente redução do valor de
cada Parcela.
d) A quitação de prestações
vincendas na ordem direta, a contar da
Contemplação.
53.1. Ocorrendo a oferta de
lance, em quaisquer das modalidades
estabelecidas neste Regulamento ou
Termo de Aditamento (se houver), sem a
confirmação dos seus pagamentos pelos
Consorciados selecionados na respectiva
assembleia, a Administradora comunicará
os Consorciados passíveis de serem
selecionados para Contemplação nessa
mesma assembleia, na sequência e
segundo os critérios definidos neste
Regulamento, sendo certo que tal procura
ficará limitada até a quarta posição de
oferta de lance, ou se encerrará uma
semana antes da data prevista para a
próxima assembleia, o que se verificar por
último, em qualquer de suas modalidades.
54. Os lances poderão ser classificados
nas seguintes modalidades, conforme
pactuado na Proposta para Adesão a
Durável e nas condições especiais / termo
de aditamento do plano em específico (se
existentes):
a) Lance fixo: deverá ser
equivalente ao número de antecipações
fixado para esta modalidade de lance no
Grupo;
b) Lance livre: qualquer número de
antecipações diferente do fixado na
modalidade lance fixo;
c) Lance limitado: será o número
máximo de antecipações para a oferta;
d) Lance mínimo: será o número
mínimo de antecipações para a oferta.
54.1. Se o Consorciado
pretender participar do lance fixo, deverá
efetuar o lance na quantidade estabelecida
para esta modalidade no seu Grupo; caso
ofereça um ou mais lances em quantidades
diferentes da estabelecida para o lance
fixo, na mesma assembleia, estará
participando da modalidade de lance livre,
independentemente da quantidade de
Parcelas ofertadas nestes outros lances,
prevalecendo nessa modalidade o
estabelecido no item 54.2., deste
regulamento.
54.2. Havendo mais
participantes na modalidade de lance fixo
do que o número de contemplações
admitido na assembleia, será adotado o
critério de desempate previsto no item 52.3.
SEÇÃO 16 – DA INDICAÇÃO DO
BEM A SER ADQUIRIDO
55. O bem deverá ser indicado através dos
meios oficiais, disponibilizados pela
Administradora.
56. A análise de crédito ocorrerá via
plataforma digital por meio do qual o
usuário possui acesso aos processos de
utilização de crédito e conteúdos
disponibilizados pela Administradora.
56.1. Ao acessar o site da
plataforma digital o usuário será
direcionado ao seu perfil contendo login e
senha, sendo que o seu login será o seu
próprio CPF (cadastrado na cota de
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consórcio) e a senha será a mesma
utilizada na área do consorciado, podendo
resgatá-la por meio de ligação gravada nos
canais de atendimento ao cliente,
disponibilizado pela administradora.
56.2. O usuário assume inteira
responsabilidade pela guarda, sigilo e boa
utilização do login e senha(s)
cadastrada(s), isentando a administradora
por qualquer responsabilidade.
SEÇÃO 17 – DA UTILIZAÇÃO DO
CRÉDITO PARA AQUISIÇÃO DO
BEM
57. O Consorciado contemplado
poderá adquirir com o respectivo Crédito, o
bem referenciado na Proposta para
Adesão a Grupo de Consórcio de Bem
Móvel Durável ou outro da mesma classe,
novo ou usado, dentro da política de
maturidade estabelecida pela
Administradora, desde que apresentadas
garantias compatíveis com o valor do
Crédito e Saldo Devedor de sua Cota e
observado que:
i) Novos, mediante expedição de
Nota Fiscal de venda emitida pelo
vendedor com data posterior
contemplação, com Cláusula de Alienação
Fiduciária a favor da Administradora;
ii) Usados, mediante
apresentação do veículo pretendido à
Administradora ou a empresa autorizada
por ela indicada, para prévia análise,
vistoria e avaliação; sendo autorizada a
aquisição, o pagamento do veículo dar-se-á
mediante a apresentação da Nota Fiscal de
venda emitida pelo fornecedor/vendedor
com data posterior a contemplação e
cláusula de Alienação Fiduciária a favor da
Administradora (em caso de vendedor
pessoa jurídica que tem em seu CNAE
“comércio de veículos”) e/ou CRV (recibo
de compra e venda) fornecido pelo
vendedor devidamente preenchido em
nome do Consorciado, assinado e
reconhecido firma por ambas as partes e
com a data da venda posterior a data da
contemplação. Poderá ainda
Administradora solicitar o DUT emitido em
nome do Consorciado e com Alienação
Fiduciária a favor da Administradora para
liberação do crédito ao
vendedor/fornecedor.
57.1. O contemplado poderá
ainda destinar o Crédito para quitação total
de financiamento de sua titularidade e da
mesma modalidade do bem objeto do
consórcio, o que estará sujeito à prévia
anuência da Administradora e se dará
mediante a apresentação pelo
Consorciado da documentação de
garantia necessária para análise e
aprovação cadastral, nos termos deste
Regulamento.
57.2. A liberação do Crédito
está sujeita a realização de análise
cadastral e de crédito do Consorciado,
bem como passará pela formalização onde
serão analisados todas os documentos que
comprovem que o bem que será dado
como garantia encontra-se livre de ônus.
57.3. A Administradora
poderá exigir documentos complementares
(tais como declarações / certidões de
órgãos de proteção ao crédito, negativas
de existência de ações cíveis e criminais,
matrículas ou comprovantes de registros
referentes a bens existentes em nome do
consorciado e cônjuge, declarações de
renda, dentre outros necessários) a seu
exclusivo critério.
57.4. A Administradora
reserva-se no direito de proceder à
avaliação bem a ser adquirido pelo
Consorciado e, caso julgue que este não
cubra as garantias necessárias, não
a disponibilizará o valor do Crédito, cabendo
ao Consorciado a indicação de outro Bem, o
qual estará sujeito à aplicação dos mesmos
a procedimentos e critérios, ou ainda, poderá
solicitar garantias complementares à
operação.
57.5. Para bens usados
(automóveis, utilitários, caminhões e
ônibus) a Administradora terá a
liberalidade de aceitar ou não o bem
indicado em garantia, dependendo de suas
condições após vistoria e/ou depreciação
de seu valor no mercado de usados,
devendo o valor do veículo pretendido se
mostrar suficiente como garantia do Saldo
Devedor da Cota consorcial,
considerando- se seu valor de mercado
frente ao prazo de duração do Grupo.
57.6. O uso do Crédito
consorcial (total ou parcial) não será
admitido na aquisição de semi-reboques,
a máquinas agrícolas (de quaisquer
espécies), bens que não tenham
possibilidade de registro nos órgãos de
trânsito e sistemas de inclusão de
gravame. Exceto quando apresentada uma
garantia adicional que suporte o Saldo
Devedor da Cota, mediante análise prévia
da Administradora, para pagamento do
bem sem Alienação Fiduciária.
57.7. Fica vedada a aquisição
de veículos leves com o Crédito consorcial
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quando o bem descrito na Proposta para
Adesão a Grupo de Consórcio de Bem
Móvel Durável for referenciado em bens
pesados e extrapesados (veículos
comerciais, caminhões, etc.), a não ser por
livre discricionariedade na Administradora
ao analisar o caso concreto.
57.8 Não serão admitidas
aquisições de motocicletas usadas, apenas
0KM.
58. A Administradora efetuará o
pagamento do bem escolhido pelo
Consorciado após a apresentação do
Certificado de Registro do(s) veículo(s)
dado(s) em garantia à Administradora,
com a alienação fiduciária gravada, além
da apresentação dos documentos
comprobatórios da propriedade, bem como
as certidões e documentos necessários à
comprovação de inexistência de ônus e de
restrições quanto ao vendedor
Consorciado. Poderá a Administradora
exigir a apresentação de certidões e
documentos relativos aos antecessores do
vendedor, bem como a apresentação das
certidões das empresas em que o
vendedor e antecessor sejam sócios ou
tenham figurado como tal, no período
inferior a dois anos de seu desligamento.
58.1. A anotação da alienação
fiduciária de veículo automotor ofertado em
garantia ao grupo de consórcio no
certificado de registro a que se refere o
Código de Trânsito Brasileiro, Lei n.º 9.503,
de 23 de setembro de 1997, produz efeitos
probatórios contra terceiros, dispensando
qualquer outro registro público.
58.2. A Administradora, assim
como o Grupo de Consórcio, não se
responsabilizam em nenhuma hipótese
pelas condições e/ou vícios do veículo
escolhido pelo Consorciado, inclusive se
sobre ele pesar ônus do anterior
proprietário, uma vez que a obrigação da
Administradora e do Grupo limita-se a
entrega do Crédito, sendo a escolha e a
aquisição dos bens de livre opção do
Consorciado.
59. O Consorciado não poderá adquirir
bem de empresa da qual seja sócio ou
acionista, como também não poderá o
Consorciado Pessoa Jurídica adquirir o
bem de propriedade de seus sócios ou
acionistas, bem como de seus
descendentes, ascendentes, cônjuge ou
parente até o 4º grau. Ainda, fica vedada a
aquisição de veículos em que o
consorciado foi proprietário anterior ou até
mesmo que seja de sua titularidade.
60. Caso o Consorciado, após a
respectiva Contemplação da Cota de
Consórcio de sua titularidade, haver pago
com recursos próprios algum valor para a
aquisição do bem ou conjunto de bens, é
facultado a ele receber, após a
comprovação do pagamento e
apresentação do recibo de quitação do
vendedor, o valor desembolsado em
espécie, limitado até o valor do respectivo
Crédito disponibilizado, desde que
observadas e cumpridas as disposições
contratuais, principalmente quanto às
garantias.
61. Se o valor do bem adquirido for
superior ao Crédito, o Consorciado ficará
responsável pelo pagamento da diferença;
se inferior ao Crédito, o Consorciado
e poderá:
a) Adquirir um outro bem sujeito à
Alienação Fiduciária;
b) Utilizar a diferença para pagar
prestações vincendas na forma
estabelecida neste Regulamento e
aditamento (se existente);
c) Efetuar o pagamento de
obrigações financeiras vinculadas ao bem,
observado o limite de 10% (dez por cento)
do valor do Crédito objeto da
Contemplação, relativamente às despesas
com transferência de propriedade, tributos,
registros cartoriais, instituições de registro,
acessórios e seguros; ou
d) Receber a diferença em espécie,
se o seu débito junto ao Grupo estiver
integralmente quitado, e desde que
decorrido o prazo de 180 (cento e oitenta)
dias após a Contemplação.
62. O Consorciado Contemplado que não
adquirir o respectivo bem até 180 (cento e
oitenta) dias após a Contemplação poderá
receber o seu Crédito em espécie,
mediante a quitação integral de suas
obrigações junto ao Grupo, inclusive
vincendas.
63. Para a aquisição do bem:
i) o Consorciado deverá estar em
dia com o pagamento das obrigações e
apresentar as garantias estabelecidas
neste Regulamento que deverão ser
compatíveis com o valor do crédito objeto
da contemplação e demais documentos
necessários à análise e aprovação
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cadastral;
ii) o Consorciado deverá solicitar
formalmente à Administradora a prévia anuência.
autorização de faturamento do bem,
informando na solicitação a descrição do
bem a ser adquirido, o respectivo preço e a
indicação da pessoa física ou jurídica
fornecedora;
iii) Após a apresentação e
aprovação da documentação mencionada
neste Item, a Administradora autorizará o
faturamento do bem e providenciará o
respectivo pagamento diretamente ao
fornecedor ou vendedor indicado,
observando-se o Item 25.1. .
63.1. A Administradora
poderá, havendo restrições ao crédito do
Consorciado nos órgãos de proteção ao
crédito, suposto risco de evicção do bem
indicado como garantia e/ou insubsistentes
as garantias necessárias ao pagamento do
Saldo Devedor que coloquem em risco a
concessão do crédito e possam resultar em
eventuais prejuízos ao Grupo, negar a
utilização do crédito até que sejam sanadas
as respectivas condições e/ou até a
amortização do Saldo Devedor pelo
Consorciado, de forma a tornar compatível
o SCORE de análise de risco com o
Crédito a ser liberado. A apresentação de
garantias complementares não implica na
obrigatoriedade da aprovação da liberação
do Crédito.
SEÇÃO 18 – DAS GARANTIAS
64. Em garantia do pagamento das
contribuições vincendas será
obrigatoriamente exigido Contrato de
Alienação Fiduciária em Garantia, não se
admitindo a liberação do bem enquanto o
Consorciado não quitar o seu saldo
devedor.
64.1. Ocorrendo furto ou
acidente que resulte na destruição ou
imprestabilidade do bem condicionalmente
entregue ao Consorciado, continuará ele
responsável pelo Saldo Devedor e por
todas as obrigações decorrentes, se
houver, juntamente com o devedor
solidário, avalista e/ou fiador, e por todas
as obrigações assumidas. Neste caso
obriga-se, ainda, a recompor a garantia
perecida, alienando bem de igual ou
superior valor, imediatamente à ocorrência
do sinistro.
64.2. Se o bem estiver
segurado, a indenização securitária deverá
quitar prioritariamente o Saldo Devedor da
Cota de Consórcio, ficando a seguradora
autorizada a fazê-lo, manifestando o
Consorciado, desde já, sua expressa e
64.3. Em caso de perda,
deterioração ou diminuição do valor do bem
dado em garantia, ainda que resultantes da
modificação da conjuntura econômica do
país ou de fatores econômicos externos, o
Consorciado compromete-se a reforçar ou
substituir a garantia por outra de valor
compatível com o Saldo Devedor, no
prazo máximo de 15 (quinze) dias após a
identificação do fato e notificação do
Consorciado pela Administradora, sob
pena de ser considerado descumprido o
contrato por parte do Consorciado,
sujeitando-se a partir de então as
penalidades previstas neste regulamento.
64.4. A Administradora não
responde por eventual diminuição do valor
da garantia em razão de desvalorização do
bem móvel, decorrente de alteração de
conjuntura econômica do país, ou em
consequência de quaisquer outros fatores.
65. O Consorciado Contemplado Ativo
que pretender quitar financiamento de sua
titularidade e constituir a mesma garantia
em favor do Grupo de Consórcios, deverá
apresentar documentação comprobatória
do financiamento de sua titularidade para o
fim de utilização do Crédito para a
quitação desta operação perante o agente
financeiro.
65.1. Para garantia da
operação mencionada, caso o bem móvel
objeto do financiamento não seja suficiente
para garantia do Saldo Devedor ou nos
casos em que não for possível nova
alienação, o Consorciado Contemplado
Ativo deverá indicar bens livre de ônus
para a constituição de garantia real em
nome do Consorciado, cuja avaliação seja
correspondente no mínimo ao Saldo
Devedor da respectiva Cota.
65.2. Ficará a critério da
Administradora aceitar ou não os bens
indicados pelo Consorciado Contemplado
Ativo e a respectiva liberação do Crédito
para quitação do financiamento de sua
titularidade.
66. Além da garantia fiduciária referida
acima poderá ser exigida uma garantia
complementar, consubstanciada por
devedor(es) solidário(s), aval e/ou fiança de
pessoas idôneas, em título de crédito a ser
emitido pelo valor do débito remanescente
à época da Contemplação e/ou outras
garantias que a Administradora entenda
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necessárias. Os referidos devedores
solidários, avalistas e/ou fiadores, ao
assinarem o Contrato de Alienação
Fiduciária (e/ou Nota Promissória),
assumirão todas as condições previstas
neste Regulamento, Proposta para
Adesão a Grupo de Consórcio de Bem
Móvel Durável ou qualquer outro
documento vinculado a esse contrato e a
Cota de Consórcio comprometendo-se,
nessas condições, ao pagamento de todo
débito remanescente na Cota de
Consórcio.
66.1. A Administradora poderá
aceitar, em substituição à garantia
complementar acima mencionada, a critério
único e exclusivamente dela, a alienação
fiduciária de outros bens móveis, seguros
contra sinistro e roubos ou fiança bancária.
67. O Consorciado Contemplado
que desejar a liberação das garantias
prestadas antes da Assembleia Geral
Ordinária, antecipando o pagamento do
Saldo Devedor, estará obrigado a efetuar
o pagamento de uma caução, equivalente a
5% (cinco por cento) sobre o Saldo
Devedor em aberto, visando garantir a
cobertura de eventual diferença apurada no
Saldo Devedor, decorrente da alteração
do preço do bem, até a data da próxima
Assembleia Geral Ordinária. A caução
será devolvida ao Consorciado caso não
ocorra a alteração de preço do bem ou,
ocorrendo, seja esta inferior ao valor
caucionado, caso em que será devolvida a
diferença apurada. Na hipótese do valor
caucionado ser insuficiente, obriga-se o
Consorciado a complementar o valor no
prazo de 5 (cinco) dias úteis, contado da
comunicação da Administradora.
68. O objeto da Alienação Fiduciária
dado em garantia poderá ser substituído
mediante prévia autorização da
Administradora, observado os termos
deste Regulamento, em especial, o
disposto no item 32.
69. Se a garantia for prestada em título
de Crédito, este se tornará
automaticamente inegociável, condição
esta que constará expressamente no
verso do título.
70. O Consorciado autoriza a instalação
de equipamento de localização no(s)
bem(ns) a ser(em) alienado(s) e descrito(s)
no Contrato de Alienação Fiduciária, bem
como os que venham ser constituídos
como garantia na(s) cota(s) de consórcio
subscrita, com o objetivo de promover a
redução dos riscos inerentes à proteção
da(s) respectiva(s) garantia(s).
70.1. O Consorciado declara
ciência de que o equipamento de
localização não garante, previne, atenua ou
mesmo poderá ser interpretado como
garantia de indenização contra a ocorrência
de furtos, roubos, acidentes e sinistros de
qualquer natureza, envolvendo o(s)
bem(ns) dados em garantia, cargas, outros
bens e interesses de terceiros.
70.2. O Consorciado autoriza,
em caso de inadimplência contratual, que a
Administradora solicite diretamente ao
responsável pelo equipamento de
localização, a sua ativação, bem ainda, que
lhe forneça as informações e acesse os
dados referentes à localização do(s)
bem(ns), com o fim de recuperação do(s)
bem(ns), nos termos da legislação em
vigor, ainda que o(s) equipamento(s)
localizador(es) seja(m) contratado(s)
diretamente com terceiros, sendo
desnecessária nova autorização ou
ratificação pelo Consorciado.
70.3. Os dados referentes à
localização do(s) bem(ns) não serão
utilizados para nenhum outro fim a não ser
os previstos neste Regulamento e demais
instrumentos relacionados à Cota de
Consórcios, não podendo ser interpretado
ou mesmo configurando prestação de
serviços de rastreamento e monitoramento
do(s) bem(ns), bem ainda, qualquer
responsabilidade da Administradora.
SEÇÃO 19 – DAS PENALIDADES
EM CASO DE INADIMPLEMENTO
71. O Consorciado contemplado e na
posse do bem que atrasar o pagamento de
prestação ou não pagar montante
equivalente, ou ainda, não cumprir
quaisquer das demais obrigações previstas
neste regulamento ou fazê-las
parcialmente, pecuniárias ou não além de
ficar sujeito aos encargos estabelecidos no
Item 32 terá antecipado o vencimento de
todas as suas contribuições.
71.1. A Administradora
adotará, de imediato, os procedimentos
legais necessários à execução das
garantias e retomada do bem, se o
Consorciado Contemplado e na posse do
bem, atrasar o pagamento de uma ou mais
prestações e/ou deixar de pagar montante
equivalente a estas e/ou deixar de pagar
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débitos que recaiam sobre o bem,
referentes a IPVA, taxas e multas e
quaisquer outros encargos, tributários ou
não, incidentes sobre o bem objeto de
garantia ou ainda qualquer outra obrigação
prevista neste Regulamento, em especial
no Item 32, observado que:
a) Ocorrendo a retomada da
garantia, independentemente da
consolidação da propriedade em
nome da Administradora, esta
deverá aliená-lo, conforme autoriza a
legislação específica;
b) Os recursos arrecadados
destinar-se-ão ao pagamento das
prestações em atraso, vincendas e de
quaisquer das obrigações previstas neste
Regulamento, Proposta para Adesão a
Grupo de Consórcio de Bem Móvel
Durável, e/ou outros documentos que
componham a presente contratação, além
de todas as despesas decorrentes,
incluindo honorários advocatícios;
c) o saldo positivo porventura
existente será devolvido ao Consorciado
cujo bem tenha sido retomado,
responsabilizando-se-lhe pelo saldo
negativo, se houver, juntamente com o
devedor solidário.
71.2. A critério exclusivo da
Administradora, esta poderá executar
contrato, garantia adicional ou tomar outra
medida antes ou concomitantemente à
retomada da garantia da cota de consórcio.
SEÇÃO 20 – DO FUNDO COMUM
72. O Fundo Comum será constituído pelos
seguintes recursos:
i) Provenientes das importâncias
destinadas à sua formação, em virtude das
contribuições pagas pelos Consorciados;
ii) Oriundos dos rendimentos de
aplicação financeira dos recursos do próprio
Fundo Comum;
iii) Provenientes de juros e multa de
acordo com a disposição contida no item 32,
alínea “d”; e
iv) Oriundos da aplicação de
cláusula penal incidente sobre o valor do
Crédito do Excluído, nos termos da
disposição contida no item 16, deste
Contrato.
SEÇÃO 21 – DO FUNDO DE
RESERVA (QUANDO COBRADO)
73. O Fundo de Reserva, quando aplicável,
será constituído pelos recursos oriundos:
i) Das importâncias destinadas à sua
formação, recolhidas juntamente com a
Parcela Mensal; e,
ii) Dos rendimentos de aplicação
financeira dos recursos do próprio Fundo
de Reserva.
74. Os recursos do fundo de reserva,
quando constituído,poderão ser utilizados
para:
a) Cobertura de eventual
insuficiência de recursos do Fundo
Comum
b) Pagamento de prêmio de seguro
para cobertura de inadimplência de
prestações de Consorciados
contemplados;
c) Pagamento de despesas
bancárias de responsabilidade exclusiva do
Grupo;
d) Pagamento de despesas e
custos de adoção de medidas judiciais ou
extrajudiciais com vistas ao recebimento de
crédito do Grupo;
e) Contemplação, por sorteio,
desde que não comprometida a utilização
do fundo de reserva para as finalidades
previstas nas alíneas “a” a “d”.
SEÇÃO 22 – DO SEGURO DE
VIDA EM GRUPO PRESTAMISTA
75. Na hipótese de o Consorciado optar
pela contratação do Seguro Prestamista,
a primeira beneficiária da apólice será a
Administradora, que utilizará o valor da
indenização para pagamento do Saldo
Devedor do Consorciado, no caso de
morte ou invalidez permanente total por
acidente do Consorciado.
76. O valor do prêmio será calculado
aplicando-se o percentual fixado na
Proposta para Adesão a Grupo de
Consórcio de Bem Móvel Durável sobre
o valor do Crédito vigente na respectiva
Assembleia Geral Ordinária, acrescido da
Taxa de Administração Total.
76.1. Os prêmios serão
recolhidos e repassados integralmente à(s)
seguradora(s) detentora(s) da(s) apólice(s),
não se configurando quaisquer hipóteses
de cumulação, vinculação ou associação
de produtos e/ou serviços, asseveradas no
Código de Defesa do Consumidor, mas,
sim, uma salvaguarda coletiva dos
integrantes do Grupo de Consórcio.
77. A importância segurada do consórcio é
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limitada ao valor correspondente à R$
2.300.000,00 (dois milhões e trezentos mil
reais)
77.1. O valor limite previsto no
caput se dará pela acumulação das Cotas
adquiridas pelo Consorciado perante a
Administradora, independentemente da
modalidade do consórcio e do Grupo
adquirido e respeitando os critérios e
requisitos de aceitação previstos na
apólice.
78. Caso a indenização a ser paga pela
seguradora regularmente constituída, seja
de valor inferior ao débito de
responsabilidade do Consorciado, este e
seus garantidores, inclusive o devedor
solidário, permanecerão responsáveis e
obrigados à liquidação do quanto resultar
impago por aquela indenização.
79. É de inteira responsabilidade dos
beneficiários e/ou herdeiros legais a
apresentação de toda a documentação
e/ou informação exigida pela seguradora,
para análise de abertura do processo de
sinistro. Na falta de documentações,
informações incompletas e/ou incorretas,
não poderá ser atribuída à Administradora
qualquer responsabilidade pela morosidade
na análise do processo.
80. Na ocorrência de sinistro de
Consorciado não contemplado,
indenização será ofertada como lance.
Caso o lance ofertado não seja o vencedor,
a indenização será creditada como
antecipação das prestações na ordem
inversa não implicando em Contemplação
e referida Cota continuará sujeita às regras
de contemplação por sorteio.
80.1. Após a Contemplação
da Cota, a Administradora deverá colocar
à disposição do(s) herdeiro(s) e/ou
sucessor (es) do Consorciado o respectivo
Crédito, na forma estabelecida no
alvará/ordem judicial, formal de partilha,
carta de adjudicação ou escritura pública
de inventário, observadas as disposições
deste Regulamento.
SEÇÃO 23 – DO FALECIMENTO
DO CONSORCIADO
81. Quando ocorrer o falecimento do
Consorciado, seu(s) herdeiro(s) e/ou
sucessor(es) deverá(ão) promover a
abertura de sucessão, apresentando à
Administradora o alvará judicial, o formal de
partilha, a carta de adjudicação ou a
escritura pública de inventário, indicando
o(s) beneficiário(s) dos direitos decorrentes
da Cota do Consorciado falecido. Os
documentos emitidos pelo Poder Judiciário
deverão estar em consonância com todos
os termos e condições e previstas neste
Regulamento.
81.1. Os herdeiros ou
sucessores ficarão sub-rogados nos
direitos e obrigações do Consorciado
falecido, sendo-lhes facultado optar pela
desistência, desde que não tenha sido
contemplada a Cota, ou pela permanência
no consórcio, hipótese em que continuarão
como integrantes do Grupo até a
liquidação do débito, nas condições
estabelecidas neste regulamento e na
Proposta para Adesão a Grupo de
Consórcio de Bem Móvel Durável.
81.2. Sendo mais de um os
herdeiros serão eles representados pelo
inventariante legalmente constituído,
mediante comunicação escrita à
Administradora, observando-se que,
quaisquer pagamentos de créditos / valores
somente serão efetuados mediante:
a) Apresentação do respectivo
alvará/ordem judicial, formal de partilha,
carta de adjudicação ou escritura pública
de inventário específica.
b) Mediante apresentação de
Inventário Extrajudicial devidamente
assinado pelo oficial público.
a
81.3. Em quaisquer das
modalidades previstas no item anterior,
haverá a necessidade de caracterização
do(s) beneficiário(s), expressa menção
quanto a Cota de Consórcio subscrita
pelo falecido, bem como o valor à
disposição para levantamento e ainda a
previsão da possibilidade de liberação pela
Administradora da correção monetária
eventualmente existente na data do
levantamento.
81.4. Em caso de Cota
cancelada, nos termos previstos neste
Regulamento, os Beneficiários (herdeiros)
somente terão direito ao recebimento de
quaisquer valores disponíveis quando da
Contemplação da Cota ou em até 60
(sessenta) dias contados do encerramento
das atividades do Grupo, conforme
disposição legal.
SEÇÃO 24 – DA
TRANSFERÊNCIA
82. O Consorciado poderá transferir o
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contrato a terceiros, mediante a subscrição estas partes sem qualquer interferência ou

de Proposta de Transferência em responsabilidade da Administradora a que
Consórcio (PTC), com anuência expressa título for.
da Administradora e mediante o 83.5. O Consorciado deverá
pagamento da taxa de cessão, na forma dar plena ciência ao Cessionário dos
da alínea “h“, o item 32. Se o cedente já termos do contrato de consórcio,
houver sido contemplado e tiver adquirido o principalmente quanto ao fato de que a
bem, a transferência se dará através da transferência somente será realizada após
substituição, pelo cessionário, de todas as a plena anuência e deliberação da
garantias e documentação apresentadas Administradora, sendo que quaisquer
pelo cedente, observando-se o disposto valores recebidos por este do Cessionário
neste Regulamento. antes da efetivação da referida
transferência e mesmo dos valores
83. Caso o Consorciado esteja integralizados na Cota são de sua
Contemplado, a Administradora exclusiva responsabilidade, especialmente
somente efetuará a cessão após a para o caso de não aprovação de
aprovação do cadastro do Cessionário e transferência, situação em que qualquer
da constituição das eventuais garantias discussão carreada à Administradora pelo
previstas neste Contrato, além do Cessionário será direcionada ao
pagamento da taxa de registro de cessão Consorciado, inclusive pela via do direito
das garantias prestadas, das despesas de de regresso.
consulta cadastral aos órgãos de proteção 83.6. Em qualquer das
ao Crédito e da taxa de cessão, na forma hipóteses acima previstas, o
das alíneas “f” e “h”, da cláusula 32. Consorciado cedente deverá estar em
83.1. Se o Consorciado dia com todas as suas obrigações
cedente já houver sido contemplado e tiver contratuais.
utilizado o seu Crédito, o cessionário
arcará com as custas dessa transmissão, SEÇÃO 25 – DA ASSEMBLEIA
tudo mediante a aprovação prévia e GERAL ORDINÁRIA
inequívoca da Administradora, bem como
será exigida a eventual substituição das 84. A AGO cuja periodicidade da
garantias, sem prejuízo das realização será a estabelecida na 1ª
complementares se houver, ou ainda Assembleia do Grupo, destina-se à
apresentá-las se necessária sua exigência Contemplação do Consorciado Ativo
por deliberação da Administradora. Adimplente e do Consorciado Excluído, à
83.2. Tratando-se de apreciar o cancelamento de
transferência de Cota já contemplada, Contemplação de Consorciado que se
porém com Crédito pendente de tornar inadimplente, na forma
pagamento, serão rigorosamente estabelecida neste Contrato, ao
observados os critérios dispostos no nesta atendimento e à prestação de
Seção. informações aos Consorciados,
83.3. Eventual transferência devendo a Administradora manter o
de direitos e deveres por parte do Consorciado informado sobre todas as
Consorciado sem a anuência inequívoca operações financeiras, bem como da
da Administradora tornará sem efeito com distribuição de Créditos relacionados
relação a esta, enquanto mandatária do com o respectivo Grupo de Consórcio.
Grupo, o negócio ou a contratação 84.1. A AGO é pública e será
realizado pelo Consorciado com terceiros, realizada em única convocação, em local
permanecendo íntegro o contrato de indicado no Contrato de Adesão, em dia e
consórcio, não podendo o Consorciado se hora estabelecidos pela Administradora.
escusar dessa relação contratual seja com As referidas informações serão
o Grupo ou com a Administradora, a que disponibilizadas no demonstrativo mensal e
título for. nos canais de atendimento.
83.4. O valor convencionado
entre o Consorciado e o Cessionário, 85. Na primeira Assembleia Geral
inclusive o valor relativo à interveniência ou Ordinária a Administradora:
intermediação de terceiros, ainda que i) Comprovará a existência de
referido valor seja menor, igual ou maior do recursos suficientes para assegurar a
que aquele já amortizado na Cota de viabilidade econômico-financeira do Grupo;
Consórcio negociada, será acordado entre ii) Promoverá a escolha de até 3

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(três) Consorciados que, na qualidade de
representantes do Grupo e com mandatos
gratuitos, auxiliarão na fiscalização dos
atos da Administradora e na condução
das operações de consórcio do respectivo
Grupo, podendo ter acesso aos
demonstrativos e documentos pertinentes
às operações do Grupo; O prazo do
mandato será idêntico ao prazo de duração
do Grupo de Consórcio, facultada a
substituição do(s) representante(s) por
decisão da maioria dos Consorciados
Ativos em assembleia. Na hipótese de
renúncia da função, Contemplação da
Cota ou exclusão do Grupo de Consórcio,
o Consorciado deixará a condição de
representante do Grupo de Consórcio e
será realizada nova eleição, na próxima
AGO.
iii) Fornecer todas as informações
aptas à apreciação da modalidade e forma
de aplicação dos recursos do Grupo de
Consórcio, bem como as relativas ao
depósito em conta bancária individualizada
ou não;
iv) Na ata constará o nome e
endereço dos responsáveis pela auditoria
externa, devendo ser adotada igual
providência quando houver alterações
dos mesmos.
86. Fica certo que na AGO ou AGE:
i) Cada Cota dará direito a um
voto podendo deliberar e votar os
Consorciados em dia com os
pagamentos de suas obrigações;
ii) Instalar-se-á com qualquer
número de Consorciados do Grupo de
Consórcio, por procurador ou
representante legal expressamente
constituídos para apreciar as matérias
constantes da pauta de convocação da
assembleia, sendo a deliberação tomada
por maioria dos votos, não se
computando o voto em branco;
iii) Para os efeitos indicados no
inciso II, desta cláusula, considerar-se- á
presente à AGE o Consorciado, que
observado e o disposto no inciso I, desta
cláusula, efetuar seu voto por carta,
mediante aviso de recebimento (AR),
desde que recebido pela
Administradora até o último dia útil que
anteceder o dia de realização da mesma;
iv) A Administradora lavrará a
ata das deliberações alcançadas nas
assembleias gerais.
SEÇÃO 26 – DA ASSEMBLEIA
GERAL EXTRAORDINÁRIA
87. Compete à Assembleia Geral
Extraordinária, dos Consorciados, dentre
outros assuntos, deliberar sobre:
a) Substituição ou transferência da
administração do Grupo para outra
empresa de consórcio, cuja decisão deverá
ser comunicada ao Banco Central do
Brasil;
b) Fusão de Grupos de consórcio
administrados pela Administradora;
c) Ampliação do prazo de duração
de Grupo, com suspensão ou não de
pagamento de prestações por igual
período, na ocorrência de fatos que onerem
excessivamente os Consorciados ou de
outros eventos que dificultem o
cumprimento de suas obrigações;
d) Substituição do Bem Móvel
referenciado no Contrato de Adesão, na
hipótese de descontinuidade de sua
produção;
e) Dissolução do Grupo: (i) na
ocorrência de irregularidades no
cumprimento das disposições legais
relativas à administração do Grupo de
Consórcio ou das cláusulas estabelecidas
no contrato; (ii) nos casos de exclusões em
número que comprometa a Contemplação
dos Consorciados no prazo estabelecido
no contrato; ou (iii) na hipótese da
descontinuidade de produção do bem
referenciado no contrato;
f) Quaisquer matérias de interesse
do Grupo de Consórcio, desde que não
conflitam com as disposições deste
Contrato de Adesão
87.1. A Administradora
convocará a AGE no prazo máximo de 5
(cinco) dias úteis após o conhecimento da
alteração na identificação do Bem Móvel
referenciado no Contrato de Adesão, para
a deliberação de que trata a alínea “d”
acima.
88. Somente os Consorciados Ativos não
contemplados participarão da tomada de
decisões em AGE convocada para
deliberar sobre:
a) Suspensão ou retirada de
produção do bem ou extinção do serviço
objeto do contrato;
b) Extinção do índice de
atualização do valor do Crédito e das
Parcelas, indicado no contrato;
c) Encerramento antecipado do
Grupo;
d) Assuntos de seus interesses
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exclusivos.
88.1. A Administradora
convocará a AGE, no prazo máximo de 5
(cinco) dias úteis, contados da data em que
tiver tomado conhecimento da alteração na
identificação do Bem Móvel ou conjunto de
Bens Móveis, para a deliberação de que
trata a alínea “d” acima.
89. A AGE será convocada por iniciativa da
Administradora ou por solicitação de, no
mínimo, 30% (trinta por cento) dos
Consorciados Ativos do Grupo, para
deliberar sobre quaisquer outros assuntos
que não os afetos à AGO.
89.1. Quando a convocação
da AGE for solicitada pelos Consorciados
Ativos, conforme o disposto no item 91
acima, a Administradora fará expedir sua
convocação no prazo de 5 (cinco) dias
úteis, contados da respectiva solicitação.
89.2. A convocação da AGE
será efetuada mediante o envio de carta
com aviso de recebimento (AR), telegrama
ou correspondência eletrônica a todos os
Consorciados Ativos, com prazo mínimo
de 8 (oito) dias úteis de antecedência de
sua realização. Para a contagem desse
prazo considerar-se-á excluído o dia da
expedição de convocação e incluída a data
de realização da AGE
89.3. Da convocação
constarão, obrigatoriamente, informações
relativas ao dia, à hora e ao local em que
será realizada a assembleia, bem como os
assuntos a serem deliberados.
89.4. Nas Assembleias
Gerais Extraordinárias, os procuradores
ou representantes legais dos
Consorciado, deverão ter poderes
específicos para deliberação e votação
sobre os assuntos da convocação, e a
Administradora somente poderá
representar o Consorciado se este lhe
outorgar poderes específicos para o
evento.
90. No caso de intervenção ou de
liquidação extrajudicial da
Administradora, o Grupo de
Consórcio, poderá convocar AGE para
deliberar sobre a:
a) Rescisão do contrato de
prestação de serviços celebrado com a
Administradora, podendo, ainda,
apresentar as condições para nomear e
contratar nova Administradora, desde
que esta satisfaça os requisitos legais e
regulamentares;
b) Proposta de composição entre
os Grupos de Consórcio,
remanejamento de Cotas, dilação ou
redução de prazo e de número de
participantes, revisão de valor de Parcela
e de outras condições, inclusive
indicação de outro Bem para referência
do Contrato e rateio de eventuais
prejuízos causados pela Administradora
sob intervenção ou liquidação.
90.1. A deliberação tomada
pelo Grupo de Consórcio, na forma da
cláusula 100, será submetida,
previamente, ao BACEN.
SEÇÃO 27 – DA SUBSTITUIÇÃO
DO BEM
91. O bem referenciado objeto do contrato
poderá ser substituído, em caso de
descontinuidade de sua produção, sendo
considerada como tal, qualquer alteração
na identificação do mesmo comunicada à
Administradora pelo fabricante ou pelo
fornecedor respectivo, para os casos de
cotas corrigidas pela Tabela do Fabricante,
bem como para os casos de cotas
corrigidas pela Tabela Emitida pela
Fundação Instituto de Pesquisas
Econômicas – FIPE.
91.1. Deliberada em AGE a
substituição do Bem Móvel ou conjunto de
Bens Móveis referenciado, para
atendimento do disposto na alíena “d” do
item 87, serão aplicados os seguintes
critérios na cobrança:
a) As prestações dos Consorciado
Contemplado Ativo, vincendas ou em
atraso, permanecerão no valor anterior,
sendo atualizadas somente quando houver
alteração no preço do novo bem ou
conjunto de bens, na mesma proporção;
b) As Parcelas vincendas do
Consorciado não contemplado, bem como
as vencidas e não pagas, serão calculadas
com base no preço do novo Bem Móvel ou
conjunto de Bens Móveis na data da
substituição; as vencidas e pagas serão
recalculadas com base no preço do novo
Bem Móvel ou conjunto de Bens Móveis, e
o valor resultante será aquele acrescido ou
deduzido, em percentual, conforme o preço
do novo Bem Móvel ou conjunto de Bens
Móveis seja superior ou inferior ao do Bem
Móvel ou conjunto de Bens Móveis,
substituído;
c) Tendo sido paga importância igual ou
superior ao novo preço vigente na data da
AGE, o Consorciado Ativo terá direito à
aquisição do Bem Móvel ou conjunto de
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Bens Móveis após sua Contemplação
exclusivamente por sorteio. A importância
recolhida a maior deverá ser devolvida,
independentemente de Contemplação, na
medida da disponibilidade do caixa do
Grupo de Consórcio;
d) As contribuições vincendas e as
não pagas pelo Consorciado contemplado,
calculadas com base no preço do Bem
Móvel ou conjunto de Bens Móveis, cuja
fabricação tiver sido descontinuada, serão
recolhidas nas datas de vencimento e
atualizadas por meio da aplicação do índice
de preço deliberado, igualmente, na
respectiva AGE;
e) As importâncias recolhidas na
forma dos incisos anteriores serão
restituídas mensalmente, por rateio
proporcional ao saldo credor de cada um,
em igualdade de condições aos
Consorciados Ativos e aos Consorciados
Excluídos, de acordo com a disponibilidade
de caixa, cujo rateio será proporcional ao
percentual amortizado do preço do Bem
Móvel ou conjunto de Bens Móveis, vigente
na data da AGE de dissolução do Grupo de
Consórcio.
SEÇÃO 28 – DA DISSOLUÇÃO
DO GRUPO DE CONSÓRCIO
92. Deliberada na AGE a dissolução do
Grupo de Consórcio:
a) O Consorciado que tiver
recebido o Crédito recolherá na data de
vencimento as contribuições vincendas,
relativas ao Fundo Comum, que serão
atualizadas de acordo com o preço do
bem, na forma do Crédito estabelecido
neste Regulamento;
b) As importâncias recolhidas na
forma do inciso anterior será restituída
mensalmente, de acordo com a ordem, deverá comunicar:
disponibilidade de caixa, por rateio
proporcional ao saldo credor de cada um,
primeiramente, aos Consorciados
Ativos que não receberam o Crédito e,
posteriormente, aos Excluídos.
SEÇÃO 29 – DA APLICAÇÃO
DOS RECURSOS DO GRUPO DE
CONSÓRCIO
93. Os recursos do Grupo de Consórcio
serão obrigatoriamente depositados em
conta vinculada, em banco múltiplo com
carteira comercial, banco comercial ou
caixa econômica e aplicados, desde a
sua disponibilidade.
93.1. As importâncias
recebidas dos Consorciados, enquanto
não utilizadas nas finalidades a que se
destinam, conforme disposição
contratual, serão aplicadas
financeiramente juntamente com os
recursos do Fundo Comum, revertendo-
se o respectivo produto a este próprio
fundo.
93.2. A Administradora
deverá efetuar o controle diário da
movimentação das contas componentes
das disponibilidades dos Grupos de
Consórcio, inclusive os depósitos
bancários, com vistas à conciliação dos
recebimentos globais para a identificação
analítica do saldo bancário por Grupo de
Consórcio, e dos Consorciados
contemplados cujos recursos ao Crédito
estejam aplicados financeiramente.
93.3. Os recursos do Grupo
de Consórcio somente poderão ser
aplicados em títulos públicos federais
registrados no Sistema Especial de
Liquidação e Custódia (Selic), inclusive por
meio de operações compromissadas; em
fundos de investimentos e fundos de
investimentos em cotas de fundos de
investimentos constituídos sob forma de
condomínio aberto, classificados como de
Renda Fixa, e que incluam na sua
denominação os sufixos “Curto Prazo”,
“Referenciado” ou “Simples”, através de
carteira administrada ou outra forma
definida em assembleia.
SEÇÃO 30 – DO
ENCERRAMENTO DO GRUPO
94. Dentro de 60 (sessenta) dias da data
da realização da última assembleia de
Contemplação do Grupo, a
Administradora, observada a seguinte
i) Aos Consorciados que não
tenham utilizado os Créditos respectivos,
que os mesmos estão à disposição para
recebimento em espécie, assim como os
saldos remanescentes no Fundo Comum e
no Fundo de Reserva, se for o caso,
proporcionalmente às respectivas Parcelas
pagas;
ii) Aos excluídos que não tenham
resgatado os respectivos Créditos parciais,
que os mesmos estão à disposição
também para recebimento em espécie;
iii) Aos demais Consorciados, que
estão a disposição os saldos
eventualmente remanescentes no fundo
comum do Grupo, proporcionalmente ao
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valor das respectivas prestações pagas; e
iv) Aos Consorciados
Contemplados Ativos que não tenham
utilizado o seu Crédito e possuam Saldo
Devedor remanescente na última AGO, a
critério da Administradora poderá este
Saldo Devedor ser levado a débito do
Crédito.
94.1. Para a comunicação de
que trata este item, a Administradora
deverá enviar carta registrada ou
telegrama aos Consorciados.
94.2. O encerramento contábil
do Grupo deverá ser efetivado no prazo
máximo de 120 (cento e vinte) dias
contados da data da realização da última
assembleia de Contemplação do Grupo.
95. O Crédito/Crédito Parcial, que não for
utilizado até o prazo de 60 (sessenta) dias
contados da data de realização da última
AGO do Grupo de Consórcio, será
disponibilizado pela Administradora ao
Consorciado Contemplado Ativo e
Consorciado Excluído, acrescido dos
respectivos rendimentos financeiros. A
Administradora pode, ainda, efetuar a
devolução dos valores mediante crédito na
conta bancária indicada pelo Consorciado
Contemplado Ativo ou Consorciado
Excluído no Contrato de Adesão.
96. O encerramento do Grupo deve ser
precedido da realização pela
Administradora de depósito dos valores
remanescentes ainda não devolvidos aos
Consorciados e participantes excluídos,
conforme autorizado pelos mesmos na
subscrição das Cotas, nas respectivas
contas de depósitos à vista ou de
poupança informadas na Proposta para
Adesão a Grupo de Consórcio de Bem
Móvel Durável, se o Consorciado possuir,
comunicando-se a realização do depósito,
mantida a documentação comprobatória
dos procedimentos adotados.
96.1. Aos recursos não
procurados por Consorciados e pretensão dos Consorciado Ativo ou
Consorciados Excluídos, após a Excluído, contra o Grupo ou a
comunicação de que trata item 94 e
observado o caput deste item, será
aplicada mensalmente a taxa de
permanência de 5% (cinco por cento), nos
termos da lei 11.795/2008.
97. Decorridos os prazos previstos,
transferem-se à Administradora:
i) Os recursos não procurados
pelo Consorciado ou Excluído, por
desistência declarada ou
inadimplemento contratual, observado o
disposto no item 96.1.;
ii) Os valores pendentes de
recebimento, objeto de cobrança judicial,
serão lançados no passivo da
Administradora que assumirá a
condição de devedora dos beneficiários,
cumprindo-lhe observar as disposições
que regulam a relação credor/devedor no
Código Civil, devendo referidos recursos
ser remunerados na forma estabelecida
para o Grupo de Consórcio em
andamento.
97.1. Será mantido controle
individualizado dos valores transferidos
contendo nome, número de inscrição no
CPF ou no CNPJ, valor, número do
Grupo de Consórcio e da Cota e o
endereço do beneficiário.
97.2. Os recursos não
procurados e transferidos para a
Administradora, devem ser
remunerados na forma prevista neste
Contrato com relação aos recursos de
Grupo de Consórcio em andamento.
97.3. Os valores pendentes
de recebimento uma vez recuperados
serão rateados proporcionalmente entre
os Consorciados do Grupo de
Consórcio, devendo a Administradora
comunicar, no prazo de 120 (cento) dias
do respectivo recebimento, que os
respectivos saldos estão à disposição
para devolução em espécie.
97.4. As disponibilidades
financeiras remanescentes 120 (cento e
vinte) dias após a recuperação
mencionada no item 97.3, desta cláusula,
serão considerados recursos não
procurados.
97.5. Esgotados todos os
meios de cobrança admitidos em
direito, a Administradora baixará os
valores não recebidos.
98. Prescreverá em 5 (cinco) anos a
Administradora, e destes contra aqueles,
a contar da data do encerramento contábil
do Grupo.
SEÇÃO 31 – DA PROTEÇÃO DE
DADOS
99. Em cumprimento à Lei 13.709/2018, os
dados pessoais do Consorciado serão
coletados em razão do negócio ora
estabelecido e poderão ser tratados com
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fundamento nos artigos 7º e 11 de referida
Lei, especialmente para:
a) Cumprir o contrato e atender
às exigências legais e regulatórias;
b) Examinar as garantias
concedidas à Administradora;
c) Criar o cadastro do
Consorciado, atualizá-lo e completá-lo
com informações;
d) Entrar em contato com o
Consorciado, por qualquer meio de
comunicação, como ligação, SMS,
aplicativo, correspondência física e e-
mail, através dos dados que o mesmo
forneceu ou que a Administradora obteve
automaticamente ou com apoio de
terceiro;
e) Disponibilizar anúncios
personalizados e enviar conteúdos de
marketing sobre as Empresas Rodobens
e coligadas;
f) Desenvolver estudos sobre os
interesses do Consoricado, com base em
seu comportamento, inclusive nos
websites das Empresas Rodobens e
coligadas;
g) Criar score de crédito do
Consorciado nas Empresas Rodobens;
h) Manter o histórico do
relacionamento comercial;
i) Propiciar segurança, inclusive
na validação da identidade do
Consorciado;
j) Melhorar o atendimento, as
funcionalidades e conteúdos relativos aos
websites;
k) Angariar novos negócios e
novos clientes.
100. A Administradora poderá coletar
dados sensíveis do Consorciado, como
dados biométricos (digital, íris ou facial),
para confirmar sua identidade e garantir
a segurança da contratação; e dados de
saúde, se contratado seguro
prestamista e/ou consórcio de serviços,
que serão utilizados para aquisição de
serviços relacionados à saúde, para
atender as exigências do regulador e
possibilitar a execução deste contrato.
Essas informações poderão ser
compartilhadas com terceiros, para
permitir a execução das respcetivas
finalidades para as quais os dados
serão coletados.
101. Os dados pessoais poderão ser
compartilhados e consequentemente
tratados, proporcionalmente às finalidades
pretendidas em razão deste negócio, nos
ambientes físico e digital, inclusive através
de serviços em nuvem, pública ou privada,
em servidores instalados no Brasil ou no
exterior, especialmente com as seguintes
empresas:
a) Empresas que integram o
quadro societário da Administradora;
b) Empresas Rodobens ativas e
futuramente constituídas;
c) Parceiros de negócio;
d) Concessionárias de veículo e
empresas do ramo imobiliário;
e) Fornecedores que executem
nossas atividades meio ou fim;
f) Empresas de tecnologia da
informação;
g) Empresas que realizarão o
enriquecimento das informações
constantes em seu cadastro;
h) Entes públicos;
i) Consultorias em geral;
j) Prestadores de serviços
necessários à execução de atividades
decorrentes de nosso vínculo;
k) Redes sociais, para contato e
envio de conteúdos diversos;
l) Companhia seguradora;
m) Portal de e-commerce e e-
commerce colaborativo (Marketplace);
n) Empresas de proteção e score
de crédito;
o) Empresa adquirente da
totalidade ou parte dos ativos ou ações das
Empresas Rodobens e coligadas e
adquirentes dos websites das mesmas,
decorrente de fusão, incorporação ou outra
operação societária envolvendo a
Administradora e demais Empresas
Rodobens e coligadas.
102. A transferência internacional dos
dados poderá ser necessária para: (i)
cumprimento de obrigação legal ou
regulatória; (ii) execução do negócio
estabelecido com o Consorciado; ou
(iii) em razão de serviço necessário às
rotinas das Empresas Rodobens e
coligadas.
103. O tratamento ocorrerá, pelo menos,
durante o tempo em que possa ser exigido
algum tipo de responsabilidade derivada
deste relacionamento comercial. Vencido
esse período, o Consorciado poderá
requerer a eliminação de seus dados dos
bancos de dados das Empresas Rodobens
e coligadas.
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104. O pedido de eliminação dos dados
não será acatado caso as Empresas
Rodobens e coligadas justifiquem a
manutenção do tratamento com
fundamento nas cláusulas 7ª e 11, II de
referida Lei.
105. É assegurado ao Consorciado os
direitos previstos no artigo 18 de citada Lei,
por exemplo, acesso aos dados,
retificação de informação, oposição a
determinados tipos de tratamento,
portabilidade dos dados para outra
empresa, explicação sobre os tratamentos
realizados e de revisão de decisões
automatizadas.
106. As Empresas Rodobens e coligadas
poderão enviar materiais publicitários para
os contatos particulares do Consorciado,
como telefone, e-mail, aplicativos de
mensagem e redes sociais. Caso não
queira receber o conteúdo, basta seguir os
passos informados na oportunidade ou
encaminhar sua solicitação para o e-mail
abaixo.
107. O Consorciado poderá encaminhar
suas dúvidas e solicitações relativas aos
seus dados pessoais para o e-mail
atendimento@rodobens.com.br.
SEÇÃO 32 – DAS DISPOSIÇÕES
FINAIS
108. A Administradora poderá efetuar as
devoluções pertinentes durante a vigência
do Grupo de Consórcio na conta-corrente
de titularidade do Consorciado, indicada
no Contrato de Adesão.
109. O Consorciado, no ato da subscrição
da Cota, declara estar em condição
econômico financeira compatível com o
compromisso ora assumido, declarando
ainda a renda auferida na data da
subscrição, conforme descrição contida na
Proposta para Adesão a Grupo de
Consórcio de Bem Móvel Durável
110. O Consorciado Ativo e o Excluído
obrigam-se a comunicar a Administradora,
Administradora, por escrito, qualquer
alteração em seu endereço, inclusive o
endereço eletrônico, bem como em sua
conta de depósito ou poupança, sob pena
de ser-lhe vedado arguir em sua defesa,
em qualquer circunstância,
desconhecimento de atos e fatos de seu
interesse, mormente, notificação, citação e
intimação, ou ainda, o não recebimento de
Créditos remanescentes. Declara ainda o
Consorciado, expressamente que:
i) O endereço eletrônico (e-mail)
inserido na Proposta para Adesão a
Grupo de Consórcio de Bem Móvel
Durável é de acesso e uso diário, inclusive
para negócios do Consorciado,
autorizando assim a Administradora a
promover o encaminhamento, através
desse endereço eletrônico, de
correspondência, notificação, boletos de
pagamentos e quaisquer comunicações
necessárias acerca do negócio contratado,
nada tendo a questionar sobre sua
validade, constituindo para tanto meio
eficaz e inequívoco de prova;
ii) Autoriza o envio de
comunicações através de qualquer outro
recurso telemático.
iii) Reconhece que qualquer
alteração de telefones e endereços, ainda
que eletrônico, serão formalmente
comunicados à Administradora, sob pena
de serem reputadas como recebidas pelo
Consorciado qualquer informação ou
tentativa de contato realizada, conforme
descrito no “caput” deste Item;
iv) Autoriza a Administradora e
empresas do mesmo grupo empresarial a
promover o envio de material informativo
ou promocional sobre produtos e/ou
serviços, podendo ser cancelado através
da Central de Relacionamento da
Administradora.
111. Em se tratando de aquisição via
telefônica ou eletrônica, este regulamento é
complementar à Proposta para Adesão a
Grupo de Consórcio de Bem Móvel
Durável feita pela Administradora e aceita
pelo Consorciado por telefone ou
eletronicamente, nos termos do artigo 428
do Código Civil e, portanto, o pagamento
da primeira Parcela do plano de consórcio
significará que o Consorciado concordou
com todas as disposições e dados, que
integram a contratação.
112. Os recursos dos Grupos de
Consórcio, coletados pela
devem ser
obrigatoriamente depositados em banco
múltiplo com carteira comercial, banco
comercial ou caixa econômica, consoante
determina o artigo 6.º da Circular 3.432, de
2009, do Banco Central do Brasil.
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113. O Consorciado expressamente
autoriza que durante todo o período do
plano de consórcio (e inclusive depois de
seu encerramento) a Administradora
reúna, guarde, use, processe, divulgue e
reporte às autoridades dos Estados Unidos
da América ou a qualquer outra entidade
reguladora ou autoridade tributária, bem
como forneça documentos, contratos,
aditamentos, dados financeiros, transações
bancárias, investimentos, aquisição de
produtos e rendimentos ou quaisquer
outras informações requisitadas. Obriga-se
ainda o Consorciado a comunicar a
Administradora quaisquer alterações
relativas às informações prestadas,
podendo ainda a Administradora solicitar
a qualquer momento a atualização de
dados, caso questionado ou requisitada
alguma informação de autoridade dos
Estados Unidos da America ou ainda caso
verifique a existência de informação que o
relacione com os Estados Unidos da
América, designadamente indícios de
nacionalidade ou residência nos Estados
Unidos da América, local de naturalidade
nos Estados Unidos da América, morada
postal, endereço de e-mail ou número de
telefone americanos.
113.1. As medidas previstas
no caput visam à execução do Acordo
(Decreto 8.003/2013) entabulado entre
Brasil e Estados Unidos da América,
destinado a reforçar o cumprimento de
combate a evasão fiscal no âmbito de
investimentos realizados no estrangeiro por
“Pessoas dos Estados Unidos da América,
com a aplicação das disposições da
legislação americana designada por
FATCA.
113.2. Considerando
possibilidade de modificações
interpretações diversas, a Administradora
se reserva no direito de solicitar
documentação adicional ou apresentar
proposta de modificação ou
complementação de documentos, com
vista a cumprir e fazer cumprir eventuais
alterações legais, regulamentares ou
mesmo interpretativas.
113.3. A não entrega, pelo
Consorciado, das informações
documentações solicitadas, nos prazos
designados, confere à Administradora o
direito de tomar as medidas legalmente
previstas pelas autoridades competentes, e
ainda de exercer a obrigação de retenção e
reporte nos termos definidos no FATCA ou
em qualquer legislação local, pelo que a
atitude não poderá ser interpretada como
quebra de sigilo fiscal/bancário.
114. Na forma do artigo 368 do Código Civil
em vigor, a Administradora está
autorizada a proceder à compensação,
mediante simples comunicação escrita,
entre qualquer débito/crédito decorrente de
sua Cota de Consórcio com qualquer
crédito/debito vencido em Grupos de
Consórcio administrados pela
Administradora.
115. Os casos omissos no presente
regulamento, quando de natureza
administrativa, serão resolvidos pela
Administradora; os demais serão
submetidos à apreciação da Assembleia
Geral Ordinária ou Extraordinária, esta
nas hipóteses previstas no artigo 35 e
seguintes, da Circular 3.432, de 2009, do
Banco Central do Brasil.
115.1. Aplica-se subsidiariamente a este
regulamento e ao contrato de participação
em consórcio os dispositivos da circular
referida e eventuais alterações que lhe
forem posteriores, bem como da Lei n.º
11.795, de 2008.
116. O Consorciado reconhece e autoriza
que os documentos relacionados a adesão
ao Grupo de Consórcio sejam assinados
na forma eletrônica ou digital de forma que
tenham validade jurídica, conforme §2º,
Artigo 10 da Medida Provisória nº 2.200-
2/01.
117. Para conhecer e dirimir qualquer
pendência relativa à aplicação deste
regulamento fica eleito o foro da Comarca
a de São José do Rio Preto-SP, com
e renúncia a qualquer outro por mais
privilegiado que o seja, tendo em vista que
prevalece o interesse da coletividade de
Consorciados do Grupo, em detrimento
do interesse individual de cada
Consorciado, nos termos do § 2.º, artigo
3.º, da Lei n.º 11.795,de 2008.
Central de Relacionamento: 0800 701
0212
e Ouvidoria: 0800 701 8606
ouvidoria@rodobens.com.br
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